Prévia do material em texto
Aula 15 Compostos aromáticos 1 Funções e Reações Orgânicas NHT4025-15 - Professor Célio F. F. Angolini celio.fernando@ufabc.edu.br Compostos aromaticos 2 • Foi o primeiro a produzir benzeno (1834) e determinar fórmula molecular do benzeno utilizando a seguinte reação: - Benzeno tem número de carbonos igual ao número de hidrogênios! - Tal fórmula molecular não tinha sido observada até então. - Vários químicos propuseram fórmulas estruturais para representar o benzeno. - Kekulé descobriu... Eilhardt Mitscherlich (1794- 1863) Nomenclatura 3 Benzenos monossubstituídos clorobenzeno bromobenzeno nitrobenzeno • Benzeno é sufixo e o substituinte é o prefixo Nomes comuns de alguns benzenos monossubstituídos: tolueno fenol anilina Ácido benzóico acetofenona anisol Benzenos dissubstituídos Benzenos trissubstituídos ou mais 1,2,3-triclorobenzeno Ácido 3,5-dinitrobenzóico • Substituintes aparecem em ordem alfabética Ácido o-nitrobenzóico (ácido 2-nitrobenzóico) Ácido p-nitrobenzóico (ácido 4-nitrobenzóico) Reatividade do benzeno 4 • Nos anos subsequentes à proposta da estrutura do benzeno por Kekulé, apareceram problemas quanto a sua reatividade, que não eram nada similares às das ligações C=C em alcenos: • Como explicar a reatividade do benzeno? Não é formado por ligações C=C? A descoberta da estrutura do benzeno 5 5 • Segundo a estrutura de Kekulé, deveríamos esperar 2 estruturas diferentes para o 1,2-dibromobenzeno: • Kekulé propôs que não era possível observar as 2 estruturas do benzeno, porque elas estavam em equilíbrio rápido: Proposta estava equivocada A Teoria de Ressonância pode explicar porque temos apenas 1 composto Teoria de Ressonância Linus Pauling, 1928 Estabilidade do benzeno 6 • Hidrogenação do cicloexeno libera calor de Hº = -120 kJ mol-1 • Para o 1,3-cicloexadieno esperaríamos então Hº = -240 kJ mol-1 • Para o benzeno esperaríamos aproximadamente Hº = -360 kJ mol-1 A diferença é de 152 kJ mol-1!!! Hº = -208 kJ mol-1 Por que existe diferença de 8 kj mol-1? Teorias modernas para explicar a estabilidade do benzeno 7 • Após o advento da Mecânica Quântica (anos 1920), a estabilidade do benzeno passou a ser explicada por 2 teorias: Teoria de Ressonância e pela Teoria do Orbital Molecular. Teoria de Ressonância • Não estão em equilíbrio, são contribuintes de ressonância: ≡ Híbrido de ressonância 2 - Comprimentos e ângulos de ligação são todos iguais. Experimentalmente: 1 - Benzeno tem geometria plana 3 - Valor do comprimento de ligação intermediário entre C-C (1,54) e C=C (1,34). Estrutura experimental do benzeno Teorias modernas para explicar a estabilidade do benzeno 8 Teoria do Orbital Molecular • Em uma geometria plana como no benzeno todos os átomos de carbono devem ter hibridização sp2. • 6 orbitais p se superpõem para gerar 6 orbitais moleculares. A regra de Hückel 9 Erich Hückel (1896-1980) • Em 1931 o físico alemão Erich Hückel, utilizando mecânica Quântica, desenvolveu uma metodologia para identificar compostos aromáticos monocíclicos: 1 – O composto deve ser cíclico e o anel deve ser plano. 2 – Anéis monocícliclos devem conter 4n + 2 elétrons , onde n = 0, 1, 2, 3, ... (isto é, anéis contendo 2, 6, 10, 14, etc) Alguns exemplos: Cátion propeno (2e- ) Benzeno (6e- ) Naftaleno (10e- ) 3 – Deve ter ligações duplas conjugadas sem interrupções. O círculo de Frost 10 Arthur Atwater Frost (1909-2002) • Frost desenvolveu um método mnemônico para se atribuir aromaticidade. J. Chem. Phys. 1953, 21, 572–573. 1 - Desenha-se o anel que se pretende avaliar a aromaticidade: benzeno 2 - O anel é circunscrito em um círculo: 3 - Desenha-se linhas paralelas em cada circunscrição do anel com o círculo: Linhas representam energias orbitalares 4 - Orbitais são separados em ligantes e antiligantes por uma linha horizontal antiligantes ligantes 5 - Os orbitais são preenchidos com o número de elétrons . - O composto é aromático se os elétrons que ocupam orbitais ligantes estão emparelhados antiligantes ligantes O círculo de Frost 11 É aromático? ciclooctatetraeno 8e- = 4n (n = 2) Não segue Hückel • Segundo o círculo de Frost, teria elétrons desemparelhados. Instável: ciclooctatetraeno • Ciclooctetraeno é não- aromático e não é plano: 1,48 Å 1,34 Å Estruturas de ressonância de compostos aromáticos 12 • O cátion do ciclopropeno é aromático, e podemos desenhar as seguintes estruturas de ressonância para ele: Estruturas de ressonância: Híbrido de ressonância • O mesmo ocorre com o ânion do ciclopentadieno: Estruturas de ressonância de compostos aromáticos 13 • O brometo de cicloeptatrieno é na verdade um composto iônico: Covalente (não-aromático) iônico (aromático) • Estruturas de ressonância: Outros anulenos 14 • Nomenclatura: é dada pelo número de átomos no anel: Benzeno (aromático) [6]anuleno Ciclooctatetraeno (não-aromático) [8]anuleno [14]anuleno [16]anuleno [18]anuleno • Na década de 60, novos anulenos foram sintetizados, cuja teoria de Huckel pôde ser aplicada: aromático antiaromático aromático [10]anuleno 15 • [10]anuleno é aromático? Ele têm 4n + 2 elétrons : Não é aromático, porque não é plano [10]anuleno • A planaridade não pode ser atingida, porque os átomos de H se repelem mutuamente. Ciclopentadieno 16 • Não é aromático. Por que? • C(sp3)-H tem pKa = 16. Por que? Ânion pentadienila (estável) Ciclopentadieno Exercício 17 ou 1 - Qual dos hidrogênios abaixo é o mais acídico? Explique sua resposta. Exercício 18 2 – Por que o ciclopropeno é muito menos ácido do que o propeno? pKa = 61 pKa = 44 Ciclopentadieno 19 • Ponto de vista orbitalar: • O ânion pentadienila é um exemplo de um ânion aromático Ânion pentadienila (estável) Ciclopentadieno Compostos aromáticos e antiaromáticos 20 • Classificação feita por comparação de energias calculadas com cadeia alifática de mesmo número de elétrons que o composto cíclico: ✓ Benzeno é aromático Mais energético Menos energético Menos energético Mais energético ✓ ciclobutadieno é antiaromático 98,1 kJ mol-1194,8 kJ mol-1PM3 PM3 129,8 kJ mol-1 547,6 kJ mol-1 Compostos antiaromáticos 21 • Um composto é antiaromático se ele: 1 – Satisfaz o primeiro critério da aromaticidade (ser cíclio e plano). 2 – Não satisfaz o segundo critério da aromaticidade (número ímpar de par de elétrons ) Compostos aromáticos, antiaromáticos e não-aromáticos 22 Aromático Antiaromático Não-aromático É cíclico? Sim Sim Vai falhar em pelo menos 1 critério dos 3 primeiros critérios Tem sistema completamente conjugado sem interrupções? Sim Sim É plano? Sim Sim Quantos elétrons há na molécula? 4n+2 (2, 6, 10...) 4n (4, 8, 12...) --- Compostos heterocíclicos aromáticos 23 Pirrol Piridina Furano Tiofeno • Piridina é uma base moderadamente forte, enquanto o pirrol não é, por que? Piridina Pirrol Compostos heterocíclicos aromáticos 24 Furano Tiofeno • Compostos similares ao pirrol: Exercícios 25 1 – Escreva estruturas dos produtos que seriam formados quando os compostos abaixo reagissem com 1 mol de HCl a) b) Exercícios 26 2 – Quais dos seguintes compostos são aromáticos? Explique. Reações de Substituição Eletrofílica Aromática 27 • Compostos aromáticos, mesmo tendo ligações C=C reagem de maneira copletamente diferente de alcenos: Reações de Substituição Eletrofílica Aromática 28 • Ao invés de adição compostos aromáticos sofrem reações de substituição eletrofílica: • Essas reações são chamadas de reações de substitutição eletrofílica aromática (SEAr). Reações de Substituição Eletrofílica Aromática 29 Mecanismo Geral de reações de SEAr 30 • Etapa 1: Formação do íon arênio. Íon arênio • Na etapa 1, o eletrófilo recebe dois elétrons do anel aromático para formar uma ligação e quebra a aromaticidade do sistema. Mecanismo Geral de reações de SEAr 31 • Etapa 2: Restauração da aromaticidade • Na etapa2, um próton é removido do átomo de carbono do íon arênio que contém o eletrófilo, restaurando a aromaticidade ao anel Mecanismo Geral de reações de SEAr 32 Halogenação do benzeno 33 • O benzeno reage com bromo e cloro na presença de ácidos de Lewis para dar produtos de substituição halogenados com bom rendimento: • Os ácidos de Lewis tipicamente usados são cloreto de alumínio (AlCl3) e cloreto de ferro (FeCl3) para cloração e brometo de ferro (FeBr3) para bromação. Mecanismo da Halogenação do benzeno 34 • O objetivo do ácido de Lewis é tornar o halogênio um eletrófilo mais forte. Etapa 1 (rápida): Interação do halogênio com o catalisador (ácido de Lewis) Etapa 2 (lenta): Formação do íon arênio Íon arênio Mecanismo da Halogenação do benzeno 35 Etapa 3 (rápida): Restauração da aromaticidade • Um próton é removido do íon arenium para formar o bromobenzeno e regenerar o catalisador. Exercício 36 1 – Dê o mecanismo e o produto para as seguinte reação de cloração: Nitração do Benzeno 37 • O benzeno sofre nitração por reação com uma mistura de ácido nítrico concentrado e ácido sulfúrico concentrado: • O ácido sulfúrico concentrado aumenta a velocidade da reação aumentando a concentração do eletrófilo, o íon nitrônio (NO2 +) Nitração do Benzeno 38 • Etapa 1 (rápida): Reação ácido-base entre o H2SO4 e o HNO3 • Etapa 2 (rápida): Formação do íon nitrônio • O íon nitrônio é um eletrófilo forte e é utilizado para a SEAr pKa = -9 pKa = -1,4 Nitração do Benzeno 39 • Etapa 3 (lenta): Formação do íon arênio Íon arênio • Etapa 4 (rápida): Restauração da aromaticidade Sulfonação do benzeno 40 • O benzeno reage com ácido sulfúrico fumegante à temperatura ambiente para produzir ácido benzenossulfônico: • O ácido sulfúrico fumegante é o ácido sulfúrico que contém trióxido de enxofre adicionado (SO3). Mecanismo da Sulfonação do benzeno 41 • Etapa 1 (rápida): Reação ácido-base entre H2SO4 e SO3 • Etapa 2 (lenta): Formação do íon arênio Mecanismo da Sulfonação do benzeno 42 • Etapa 3 (rápida): Restauração da aromaticidade H2SO4 • Todos os passos da sulfonação são equilíbrios, o que significa que a reação global é reversível: • A posição de equilíbrio pode ser influenciada pelas condições empregadas. Alquilação de Friedel-Crafts 43 • A reação foi descoberta em 1877, cuja equação geral é: Charles Friedel (1832-1899) James Masom Crafts (1839-1917 Mecanismo da Alquilação de Friedel-Crafts 44 • Etapa 1 (rápida): formação do eletrófilo (carbocation) • Etapa 2 (lenta): formação do íon arênio • Etapa 3 (rápida): Restauração da aromaticidade Alquilação de Friedel-Crafts Haletos primários 45 • Haletos de alquila primários também podem ser usados na alquilação de Friedel-Crafts. • Um carbocátion não se forma para haletos primários. O cloreto de alumínio forma um complexo com o haleto de alquila, e este complexo age como o eletrófilo: • Etapa 1 (rápida): formação do eletrófilo (complexo com AlCl3) Alquilação de Friedel-Crafts Haletos primários 46 • Quando o haleto de alquila primário pode sofrer rearranjo, a reação ocorre via formação de carbocation, formando-se um carbocation secundário ou terciário, ex: a) b) Exercício 47 1 – Qual seria o produto principal da reação de alquilação de Friedel-Crafts entre o benzeno e os seguintes haletos de alquila? Ácidos na alquilação de Friedels-Craft 48 • Ácidos com alcenos podem ser usados na reação de alquilação de Friedel- Crafts, ex: • Pode ser utilizado um álcool também e um ácido de Lewis: Acilação de Friedel-Crafts 49 Grupo Acila • Reações que adicionam um grupo acila no composto são chamados de acilação: Grupo Acetila Grupo Benzoíla • A reação de acilação de Friedel-Crafts é executada tratando-se o composto aromático com um cloreto de acila e um ácido de Lewis, como o AlCl3: Mecanismo da Acilação de Friedel-Crafts 50 • Etapa 1 (rápida): Reação ácido-base de Lewis • Etapa 2 (rápida): Formaçao de um íon acílio: Estruturas de ressonância do íon acílio Mecanismo da Acilação de Friedel-Crafts 51 • Etapa 3 (lenta): Formação do íon arênio • Etapa 4 (rápida): Restauração da aromaticidade Outras estruturas de ressonância Exercício 52 1 – Dê o mecanismo e o produto para as seguinte transformação: Acilações de Friedel-Crafts via anidridos 53 • Alquilações de Friedel-Crafts podem também ocorrer utilizando-se anidridos de ácido, ex: Anidrido Acético Mecanismo Limitações das reações de Friedel-Crafts 54 1 – Pode ocorrer rearranjo, formando-se uma mistura de produtos, ex: Limitações das reações de Friedel-Crafts 55 2 – Reações de Friedel Crafts fornecem baixos rendimentos quando grupos retiradores de elétrons estão presentes no anel: Fornecem baixos rendimentos nas reações de Friedel-Crafts Limitações das reações de Friedel-Crafts 56 3 – Haletos de arila e vinila não podem ser usados como substratos, porque eles não formam carbocátions estáveis: Exercício 57 1 – Explique e dê o mecanismo para as seguintes transformações: AlCl3 b) a) Resumo das Reações de Substituição Eletrofílica Aromática- SEAr 58 Efeito dos substituintes sobre reatividade e orientação das reações SEAr 59 • Substituintes no anel aromático têm efeito na reatividade e na orientação dos novos substituintes que irão se ligar ao anel via uma reação de SEAr. 1 – Efeito sobre a reatividade • Lembre-se da etapa determinante da velocidade da reação: Efeito dos substituintes sobre reatividade e orientação das reações SEAr 60 1 – Efeito sobre a reatividade • Assim, grupos (G) que doam densidade eletrônica (Z) para o anel aromático fazem com que ele seja mais reativo e os que retiram (Y) faz com que ele seja menos reativo: Mais reativo Menos reativo Efeito dos substituintes sobre reatividade e orientação das reações SEAr 61 2 – Grupos orientadores orto-para e grupos orientadores meta: • Grupos orientadores orto-para: • Grupos orientadores meta: orto para meta Efeito dos substituintes sobre reatividade e orientação das reações SEAr 62 2 – Grupos orientadores orto-para e grupos orientadores meta: • Se o grupo é doador de elétrons, ele é um orientador orto-para: • Se o grupo é retirador de elétrons, ele é um orientador meta (exceto halogênios). (Alquila) (fenila) Halogênios Grupos orientadores orto-para 63 • Os substituintes alquila são grupos doadores de elétrons e são grupos ativadores, ex: Tolueno reage mais rápido do que o benzeno em uma SEAr Por ser grupo ativador, grupos alquila são orientadores orto-para • Produtos da reação de nitração do tolueno: Grupos orientadores orto-para 64 • Grupos que têm um par de elétrons desemparelhados em um átomo ligado diretamente ao anel são fortemente ativadores e orientadores orto-para, ex: • De fato, grupos hidroxila e amino estão entre os grupos mais fortemente ativadores e orietadores orto-para. Grupos desativadores: orientadores meta 65 • O grupo nitro é um grupo desativador muito forte, uma vez que retira densidade eletrônica do anel por efeito indutivo e por ressonância: orto para meta • O nitrobenzeno sofre nitração a uma velocidade 10-4 vezes menor que o benzeno. O grupo nitro é um meta-diretor. Halogênios: grupos desativadores orto-para diretores 66 • Os halogênios são diretores orto-para: • No entanto, halogênios são desativadores em reações de SEAr. • A reação acima é 30 vezes mais rápida com benzeno ao invés de clorobenzeno. 39% 55% 6% Classificação dos substituintes 67 (Alquila) (fenila) • Orto-para diretores: • Meta diretores: Ativadores Fortes Ativadores Moderados Ativadores Fracos Desativadores Fortes Desativadores Moderados Desativadores Fracos Como os substituintes afetam a velocidade das SEAr 68 • Se G é um grupo doador/retirador de elétrons (em relação ao hidrogênio), a reação ocorre mais rapidamente/mais lentamente do que a reação correspondente do benzeno: Estado de transição Estabilizado Estado de transição DesestabilizadoComo os substituintes afetam a velocidade das SEAr 69 • Grupos que retiram densidade eletrônica aumentam a barreira para o estado de transição e os grupos que doam, diminuem. Coordenada de reação En e rg ia L iv re Como os substituintes afetam a orientação dos produtos das SEAr 70 Grupos orientadores meta 1 - Ataque em orto 2 - Ataque em meta 3 - Ataque em para estrutura instável estrutura instável Como os substituintes afetam a orientação dos produtos das SEAr 71 Grupos orientadores meta • Assim, a estrutura com ataque em meta não apresenta nenhuma estrutura instável e o produto majoritário deve vir desse ataque: 0% 100% 0% Como os substituintes afetam a orientação dos produtos das SEAr 72 1 - Ataque em orto 2 - Ataque em meta 3 - Ataque em para Estabiliza carga positiva Estabiliza carga positiva Grupos orientadores orto-para Como os substituintes afetam a orientação dos produtos das SEAr 73 Grupos orientadores orto-para (Halogênios) 1 - Ataque em orto 2 - Ataque em meta 3 - Ataque em para Estabiliza carga positiva Estabiliza carga positiva Como os substituintes afetam a orientação dos produtos das SEAr 74 Grupos orientadores orto-para (Halogênios) • Assim, halogênios são orientadores orto-para, muito embora desativem o anel aromático em reações de SEAr em relação ao benzeno: 4% 96% 0% Como os substituintes afetam a orientação dos produtos das SEAr 75 Grupos orientadores orto-para (Grupos Alquila) 1 - Ataque em orto 2 - Ataque em meta 3 - Ataque em para Estabiliza carga positiva Estabiliza carga positiva Exercício 76 1 – Para cada um dos seguintes substituintes, indique se ele doa ou retira elétrons por efeitos indutivos e se doa ou retira elétrons por ressonância (efeitos indutivos devem ser comparados entre o substituinte e um átomo de hidrogênio): a) -Br b) -C(=O)CH3 c) -NHCH3 d) -OCH3 e) -CF3 Exercício 77 2 – Dê o mecanismo para as seguintes transformações e explique porque elas ocorrem mais rápido com os substratos mostrados em relação ao benzeno: a) b) Orientação em benzenos dissubstituídos 78 • 1 - Quando dois grupos diferentes estão presentes em um anel de benzeno, o mais forte grupo ativador geralmente determina o resultado da reação: Maj. Min. preferencial Orientação em benzenos dissubstituídos 79 • 2 - A substituição não ocorre de forma apreciável entre os substituintes meta se outra posição está aberta (Efeito estérico): Posição estericamente impedida