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Primeiros socorros:
caracterização, aspectos e 
funções
FACILITADORA: SARA TAVARES MARQUES
Primeiros Socorros – Noções básicas
O que são primeiros socorros?
São ações que tem por objetivo manter as funções vitais e evitar
agravamento da situação da vítima, caracterizando o atendimento
inicial que ocorre antes da chegada da equipe de APH (Atendimento
Pré- Hospitalar).
 LEI Nº 13.722, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018.
 Torna obrigatória a capacitação em noções
básicas de primeiros socorros de professores e
funcionários de estabelecimentos de ensino
públicos e privados de educação básica e de
estabelecimentos de recreação infantil.
Lei Lucas
Lei Lucas
 A lei ganhou esse nome em homenagem ao
menino Lucas Begalli, que morreu engasgado em
uma excursão escolar. As professoras que
acompanhavam os alunos não sabiam como
agir e não conseguiram salvar a vida do garoto.
O engasgo é uma das situações com as quais o
curso ensina a lidar.
 A dor da tragédia levou a família de Lucas a lutar
para proteger outras crianças desse risco. O
esforço valeu a pena com a aprovação da lei no
Congresso Nacional, após anos de luta. Com a
adequação de todas as escolas, casos como o
de Lucas não voltarão a acontecer.
PERFIL DO SOCORRISTA
 Ter capacidade de lidar com as pessoas.
 De manter a calma.
 Ter capacidade de liderança.
 Ter compromisso a ser solidário.
 Ter capacidade de organização.
 Ser tolerante.
 Ter desejo de aprender
Antes de se aprender os procedimentos, existem algumas regras para o
atendimento que precisam ser seguidas:
1) Demonstre confiança: quando falar com a vítima, procure passar
segurança para demonstrar que tem conhecimento dos primeiros socorros
e que irá ajuda-la; conte com a ajuda de outras pessoas para auxiliar
tarefas básicas e evitar o pânico, seja simples e direto em suas ordens.
2) Chame a ambulância ou incuba alguém de fazê-lo: logo após o
acidente, é preciso chamar uma ambulância para que a vítima possa
receber atendimento adequado. Caso seja necessário incumbir alguém
de fazê-lo, aponte diretamente para essa pessoa pois, em situações de
pânico, é comum que as pessoas fiquem confusas se você não for direto e
extremamente específico.
3) Afaste os curiosos: para evitar confusão e possibilitar um maior
espaço de trabalho, procure afastar pessoas em volta; aglomerações
em acidentes são comuns mas é preciso que as pessoas entendam o
perigo em que a vítima se encontra e deem espaço para que ela possa
respirar e ser atendida.
4) Não fale além do necessário: evite dar diagnósticos precipitados
ou exagerar na descrição do problema, isso só deixará a vítima mais
nervosa.
5) Mantenha-se atento ao estado de consciência da vítima: pergunte
seguidamente o nome da vítima, dia em que se encontra, endereço e
telefone para contato; é importante repetir as perguntas com um
pequeno intervalo de tempo para averiguar a gravidade da situação.
6) Evite alimentos, líquidos ou produtos de cheiro forte: caso a vítima
tenha sede ou fome, não ofereça alimentos ou bebidas, umidifique a
boca da vítima com um pano úmido. Em caso de desmaios ou perda da
consciência, não se deve tentar reanimar a vítima com o auxílio de
comidas, bebidas ou um odor forte.
Como transportar a vítima em
casos de extrema urgência?
Não se recomenda o transporte da vítima,
mas existem situações de risco em que é
preciso movimentá-la para um local seguro
e com técnica adequada, para isso,
existem maneiras adequadas de fazê-lo
sem agravar seu estado.
 Antes de qualquer coisa, avalie o estado da vítima: em caso
de hemorragia não se deve fazer a remoção da vítima, pois
isso só aceleraria o estado de choque; vítimas que estejam
apresentando fratura vertebral também não devem ser
movimentadas para evitar uma tetraplegia.
 Para movimentar a vítima para um local seguro, serão
necessárias até três pessoas para apoiar todo o corpo e
coloca-la em uma tábua, criando assim uma maca
improvisada no intuito de deixar a coluna ereta.

Em caso de parada 
cardíaca:
Sem perder tempo, deve-se iniciar a massagem cardíaca para
manter os sinais vitais da vítima até que a ajuda chegue. O
procedimento deve ser feito da seguinte maneira:
1) Deite a vítima no chão com a barriga para cima;
2) ESTABILIZAR A CABEÇA para facilitar sua respiração;
3) Apoie as mãos sobre o peito da vítima, na altura dos mamilos
(dois dedos acima da junção das costelas) e acima do coração;
4) Realize compressões cardíacas com a região hipotenar
Posição das mãos durante massagem cardíaca.
- Seus braços devem permanecer esticados e é o peso do 
corpo que faz a força;
- Faça duas compressões até que o coração da vítima volte 
a bater ou até a chegada de socorro apropriado;
Em caso de parada cardíaca em bebês:
1) Deite o bebê de barriga para cima;
2) Incline a cabeça do bebê para trás delicadamente;
3) Para iniciar a massagem: posicione os dedos indicador e médio
sobre o coração do bebê (como mostra a imagem);
5) Empurre o peito do bebê com os dedos, contanto 2 empurrões
por segundo até que o coração volte a bater ou o socorro chegue
e ofereça-o atendimento médico apropriado;
Engasgo
 É uma manifestação do organismo para expelir alimento
ou objeto que toma um “caminho errado”, durante a
deglutição (ato de engolir). O engasgo é considerado
uma emergência, e em casos graves, pode levar a
pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por
um tempo. Sendo assim, agir rapidamente evita
complicações.
Com agir em caso de
engasgo?
 Porém, se isso não funcionar, ou se o engasgamento for 
mais grave, como o que acontece ao comer alimentos 
moles como carne ou pão, deve-se iniciar imediatamente 
a manobra de Heimlich, que consiste em:
 Ficar de pé atrás da vítima, que também deve estar de 
pé;
 Passar os braços à volta do tórax da pessoa;
 Cerrar o punho da mão que tem mais força e colocá-la, 
com o nó do polegar, sobre a região epigástrica da 
vítima, que fica entre as costelas;
 Colocar a outra mão sobre a mão que tem o punho 
cerrado;
 Fazer pressão com as mãos contra o estômago da 
pessoa, para dentro e para cima, como se fosse 
desenhar uma vírgula.
Complicações do 
Engasgo
Dispnéia;
Cianose;
Hipoxemia;
Desmaios (síncope)
 Perda de consciência temporária, diminuição significativa 
ou interrupção momentânea no fluxo sanguíneo para o 
cérebro.
 Existem as mais variadas causas, como:
 Emoções fortes ( medo, surpresa, angústia)
 Hipoglicemia
 Calor excessivo
 Anemia ou hemorragia intensa
 Mudança brusca de posição
Convulsão
 É a contratura involuntária da musculatura, que
provoca movimentos desordenados. Geralmente
é acompanhada pela perda da consciência.
As convulsões acontecem quando há a
excitação da camada externa do cérebro.
 Sintomas:
 - Espasmos incontroláveis;
- Cianose
- Inconsciência;
- Salivação abundante.
Causas:
 - Hemorragia;
- intoxicação por produtos 
químicos;
- falta de oxigenação no cérebro;
- efeitos colaterais provocados por 
medicamentos;
- doenças como epilepsia, tétano, 
meningite e tumores cerebrais.
Como agir:
 - Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar 
confortável, retirando de perto objetos com que 
ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, 
óculos;
- introduza um pedaço de pano ou um lenço entre 
os dentes para evitar mordidas na língua;
- levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
- afrouxe as roupas;
- caso a pessoa esteja babando, mantenha-a 
deitada com a cabeça voltada para o lado, 
evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
 - quando a crise passar, deixe a pessoa descansar;
- verifique se existe pulseira, medalha ou outra 
identificação médica de emergência que possa 
sugerir a causa da convulsão;
- nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se);
- não dê tapas;
- não jogue água sobre ela.
 No caso de crianças, se houver febre alta, dê um 
banho morno de imersão, por mais ou menos dez 
minutos. Deitea criança envolta na toalha e chame 
imediatamente um médico.
 Não se esqueça: quem presta os primeiros socorros 
deve conhecer suas próprias limitações, pois não 
substitui o médico; deve-se ter sempre à mão os 
números de atendimento de emergência de sua 
cidade.
Epilepsia
 É uma alteração temporária e reversível do 
funcionamento do cérebro, que não tenha sido 
causada por febre, drogas ou distúrbios 
metabólicos. Durante alguns segundos ou 
minutos, uma parte do cérebro emite sinais 
incorretos, que podem ficar restritos a esse local 
ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será 
chamada parcial; se envolverem os dois 
hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, 
algumas pessoas podem ter sintomas mais ou 
menos evidentes de epilepsia, não significando 
que o problema tenha menos importância se a 
crise for menos aparente.
Sintomas
 Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se 
“desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que 
estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o 
paciente experimenta sensações estranhas, como 
distorções de percepção ou movimentos descontrolados 
de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo 
repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de 
maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a 
crise será chamada de parcial complexa. Depois do 
episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se 
confusa e ter déficits de memória. 
 Tranquilize-a e leve-a para casa se achar 
necessário. Em crises tônico-clônicas, o 
paciente primeiro perde a consciência e cai, 
ficando com o corpo rígido; depois, as 
extremidades do corpo tremem e contraem-
se. Existem, ainda, vários outros tipos de crises. 
Quando elas duram mais de 30 minutos sem 
que a pessoa recupere a consciência, são 
perigosas, podendo prejudicar as funções 
cerebrais.
Infarto
1º. Reconhecer os Sintomas
 Uma pessoa que sofre um infarto agudo do miocárdio 
pode apresentar os seguintes sintomas:
 Dor precordial, tipo queimação ou aperto, que pode 
irradiar para os braços ou para a mandíbula, intensa ou 
dura mais que 20 minutos;
 Náuseas ou vômito;
 Sudorese;
 Dispnéia;
 Palpitações.
 Além disso, podem haver tontura intensa e desmaio.
 2. Chamar uma ambulância
 Após identificar os sintomas de infarto, é recomendado chamar
a ambulância ligando para o SAMU 192, ou Corpo de Bombeiros
193 para o serviço de atendimento móvel particular.
 3. Acalmar a vítima
 Na presença dos sintomas, a pessoa afetada pode ficar muito
ansiosa ou agitada, o que pode piorar os sintomas e a
gravidade do quadro. É recomendado solicitar que a pessoa
respire profunda e calmamente, solicitar que as pessoas muito
próximas se afastem, evitando aglomerado de pessoas.
 4. Desapertar a roupa
 É recomendado evitar apertos, como cintos ou botões
apartados e, caso seja possível, é preferível deixar a vítima
sentada ou decúbito elevado, em um local calmo e ventilado.
5. Oferecer 2 comprimidos 
de aspirina
 ATENÇÃO: INDIVÍDUO/VÍTIMA PODE SER
ALÉRGICA.
 RECOMENDA-SE ADMINISTRAR
MEDICAMENTO SOMENTE COM
PRESCRIÇÃO MÉDICA.
6. Em caso de desmaio, deitar 
e observar os sinais vitais
 Verificar sempre a presença dos 
batimentos cardíacos e respiração;
 Observar coloração da vítima: cianose 
(coloração arroxeada), ocorre devido a 
queda de oxigênio (hipóxia);
 É importante iniciar a massagem 
cardíaca até que a ambulância chegue 
ou socorro chegue.
Acidente Vascular Encefálico 
(AVE)
Identificando um paciente 
com AVE:
 Sorrir - neste caso o paciente pode apresentar a face ou
apenas a boca torta, sendo que um dos lados do lábio
permanece caído;
 Levantar um braço - é comum que o individuo não consiga
levantar o braço devido à falta de força, não sendo capaz de
o levantar ou levantando muito pouco em relação ao outro,
parecendo que está transportando algo muito pesado;
 Dizer uma frase pequena - no caso de um AVC, o paciente
apresentar fala arrastada, imperceptível ou ter um tom de voz
muito baixo. Por exemplo, pode-se pedir para repetir a frase: "O
céu é azul" ou pedir para dizer uma frase de uma música.
 Se o individuo apresentar alguma alteração
após dar estas ordens é possível que tenha tido
um AVE.
 Além disso, é normal que o individuo,
apresente outros sintomas como parestesia de
um lado do corpo, dificuldade em ficar em pé,
podendo mesmo cair devido à falta de força
dos músculos e pode urinar na roupa, não se
apercebendo.
 Poder ter dificuldade em enxergar e ter dor de 
cabeça muito forte
Quedas
Primeiros socorros para 
queda leve
 Os primeiros socorros para uma queda 
leve com menos de 2 metros, como ao 
andar de bicicleta, são:
 Lavar a região afetada com água e 
sabão ou soro fisiológico;
 Cobrir o local com um curativo limpo ou 
esterilizado.
CONCEITOS 
BÁSICOS E 
ASPECTOS LEGAIS
FACILITADORA: PROF.ª. DRª. ENFª. SARA TAVARES MARQUES
SIGLAS
• APH
• BLS
• URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
• SAMU
• USA
• USB
• ACLS
APH (ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR)
• SÃO OS PRIMEIROS PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA QUE VISAM MANTER AS
FUNÇÕES VITAIS E EVITAR O AGRAVAMENTO DE UMA PESSOA ÀS VÍTIMAS DE
ACIDENTE, FERIDA, INCONSCIENTE OU EM PERIGO DE VIDA, ATÉ QUE ELA RECEBA
ASSISTÊNCIA QUALIFICADA.
O SERVIÇO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)
ENVOLVE TODAS AS AÇÕES EFETUADAS COM O
PACIENTE, ANTES DA CHEGADA DELE AO AMBIENTE
HOSPITALAR.
• COMPREENDE, PORTANTO, TRÊS ETAPAS:
1) ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA CENA (NO LOCAL DA
OCORRÊNCIA);
2) TRANSPORTE DO PACIENTE ATÉ O HOSPITAL;
3) CHEGADA DO PACIENTE AO HOSPITAL.
BLS OU SBV (SUPORTE BÁSICO DE VIDA)
• O SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) É UMA SEQUÊNCIA DE
MEDIDAS, APLICADAS INICIALMENTE NO ATENDIMENTO A
VÍTIMAS EM PCR, CONSISTE EM RECONHECER A PCR,
SOLICITAR AJUDA, INICIAR SUPORTE VENTILATÓRIO E
CIRCULAÇÃO MECÂNICA, CARACTERIZANDO O A
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA.
O QUE É UMA PCR (PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA)?
• AFIRMA QUE A PARADA CARDIOPULMONAR É A
CESSAÇÃO DA CIRCULAÇÃO E DA RESPIRAÇÃO; É
RECONHECIDA PELA AUSÊNCIA DE PULSO E APNEIA EM UM
PACIENTE INCONSCIENTE.
SINAIS CLÍNICOS
• INCONSCIÊNCIA, AUSÊNCIA DOS
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS, AUSÊNCIA DE
PULSOS EM GRANDES ARTÉRIAS OU AUSÊNCIA
DE SINAIS DE CIRCULAÇÃO.
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
• EMERGÊNCIA: A EMERGÊNCIA É CONSIDERADA UMA SITUAÇÃO EM QUE A
VIDA, A SAÚDE, A PROPRIEDADE OU O MEIO AMBIENTE ENFRENTAM UMA
AMEAÇA IMEDIATA. EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, DEVEM SER TOMADAS
MEDIDAS SÚBITAS, PARA EVITAR QUE A SITUAÇÃO SE AGRAVE.
• URGÊNCIA: É UM ESTADO EM QUE NÃO HÁ RISCO IMEDIATO À VIDA, À
SAÚDE, À PROPRIEDADE OU AO AMBIENTE. PORÉM, SE NÃO FOR ATENDIDA
NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO, A SITUAÇÃO PODE SE TRANSFORMAR
EM UMA EMERGÊNCIA.
SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA 
(SAMU 192)
• O SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU
192) TEM COMO OBJETIVO CHEGAR PRECOCEMENTE À VÍTIMA
APÓS TER OCORRIDO ALGUMA SITUAÇÃO DE URGÊNCIA OU
EMERGÊNCIA QUE POSSA LEVAR A SOFRIMENTO, A SEQUELAS OU
MESMO À MORTE. SÃO URGÊNCIAS SITUAÇÕES DE NATUREZA
CLÍNICA, CIRÚRGICA, TRAUMÁTICA, OBSTÉTRICA, PEDIÁTRICA,
PSIQUIÁTRICA, ENTRE OUTRAS
USA
• A UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO, É TRIPULADA POR UM CONDUTOR-
SOCORRISTA, UM ENFERMEIRO E UM MÉDICO, É CONSIDERADA UMA UTI
MÓVEL, CAPAZ DE ATENDER CASOS MAIS GRAVES COMO OS PROCEDIMENTOS
INVASIVOS, TAIS COMO: INTUBAÇÃO, DRENAGEM TORÁCICA, PARTOS,
DOENÇAS CARDIOVASCULARES GRAVES, INFARTOS E ARRITMIAS. É EQUIPADA
COM APARELHOS DE ALTA TECNOLOGIA COMO: RESPIRADOR MECÂNICO,
CARDIO VERSORES, BOMBA DE INFUSÃO DE SERINGA, DETECTOR FETAL,
MONITORIZAÇÃO DE OXIMETRIA E IMOBILIZAÇÕES PARA VÍTIMAS PRESAS EM
FERRAGENS, ALÉM DE UMA AMPLA CLASSE DE MEDICAMENTOS
USB
• A UNIDADE DE SUPORTE BÁSICO É TRIPULADA POR UM CONDUTOR-
SOCORRISTA E POR UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, ESSA VIATURA ATENDE AOS
CASOS DE MENOR COMPLEXIBILIDADE E EQUIPADA COM EQUIPAMENTOS
BÁSICOS DE SUPORTE À VIDA, DENTRE ELES: DEA/ KIT PARTO/IMOBILIZAÇÕES
PARA VÍTIMAS DE TRAUMA/ OXIMETRIA DE PULSO E AMPLA CLASSE DE
MEDICAÇÕES
COMO:ANALGÉSICOS/ANTITÉRMICOS/BRONCODILATADORES/ANTICONVULSIV
ANTES E SEDATIVOS.
ACLS
“ACLS – SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA” É
DESTINADO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE PARTICIPAM DO
TRATAMENTO DE PACIENTES VÍTIMAS DE PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) OU QUE APRESENTAM
EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES, COMO ARRITMIAS, INFARTO
AGUDO DO MIOCÁRDIO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.
PERFIL DO PROFISSIONAL
• PREPARO
• ESTABILIDADE EMOCIONAL
• CAPACIDADE DE LIDERANÇA
• INICIATIVA
• CONTROLE DO VOCABULÁRIO
• IMPROVISAÇÃO
• CONHECIMENTO DE MEDICAMENTOS
LEGISLAÇÃO
• OMISSÃO DE SOCORRO:
1- DEIXAR DE PRESTAR ASSISTÊNCIA, QUANDO FOR POSSÍVEL FAZÊ-LO
SEM RISCO PESSOAL, A CRIANÇA ABANDONADA OU EXTRAVIADA,
PESSOA INVÁLIDA OU FERIDA, AO DESAMPARO OU EM GRAVE E
IMINENTE PERÍODO, OU NÃO PEDIR NESTES CASOS SOCORRO A
AUTORIDADE PÚBLICA.
DETENÇÃO: 6 MESES A 1 ANO
FIM
“APRENDA COMO SE
VOCÊ FOSSE VIVER PARA
SEMPRE”.
Atualização no 
PHTLS-
9ª EDIÇÃO
FACILITADORA: DRª. ENFª. SARA TAVARES MARQUES
O que significa PHTLS?
O PHTLS (Pre hospital Trauma Life Support ou
Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma)
qualifica os profissionais da área de saúde para
o transporte e atendimento pré-hospitalar.
Segurança da Cena
 DESABAMENTO: verificar se há risco de cair algo sobre você;
 EXPLOSÃO: avaliar a possibilidade de alguma reação que 
provoque explosão;
 IMPORTANTES PASSOS DURANTE UM ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIAS:
- MATERIAIS ENERGIZADOS: observe a presença de equipamentos 
elétricos e se os mesmos estão desenergizados;
- GASES TÓXICOS: identificar presença de produtos químicos no 
local, riscos de vazamento e seu estado (sólido, líquido ou gasoso)
- ATROPELAMENTO: verificar se o trânsito está controlado.
EQUIPAMENTO INDIVIDUAL
 Observar alguns aspectos:
1. Tem que ter qualidade certificada;
2. Deve ser utilizado de forma correta;
3. Tem que ter tamanho adequado;
4. Deve ser compatível com o risco;
5. Precisa ser bem armazenado e higienizado se 
reutilizáveis;
ACIONAMENTO DE RECURSOS 
(Assim que possível solicite ajuda)
 O que dizer?
1. Identificar-se;
2. Localização;
3. Mecanismo de Lesão
4. Informações sobre o estado da vítima;
5. Gênero (masculino ou feminino);
6. Idade;
7. Aparência (consciente ou inconsciente);
NOS CASOS ABAIXO, PRIORIZE A 
SOLICITAÇÃO DE RECURSOS:
Risco da cena;
Mecanismo de lesão grave;
Quantidade de vítimas maior que a 
capacidade de resposta;
Vítima inconsciente.
PHTLS- 9ª EDIÇÃO
 O XABCDE substitui o antigo ABCDE, é a atualização da PHTLS.
 ABCDE:
A: Abertura de vias aéreas
B: Respiração (BREATH)
C: Circulação 
D: Neurológico (Escala de Coma de Glasgow)
E: Exposição do ambiente
NÃO SE 
USA MAIS
PHTLS- 9ª EDIÇÃO
O mnemônico XABCDE já era 
praticado porém só veio ser 
oficializado recentemente.
O ‘X’ vem de hemorragia
exsanguinante: é necessário priorizar
pois o paciente pode vir a óbito.
XABCDE
 X: Hemorragia exsanguinante
 A: Manter vias aéreas e estabilização da coluna 
cervical
 B: Abrir vias aéreas e ventilação
 C: Circulação com controle de hemorragia
 D: Avaliação da Escala Neurológica por meio 
da Escala de Glasgow e pupila
 E: Exposição e prevenção da hipotermia.
X: Hemorragia exsanguinante
 Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, 
deve ser antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, 
epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser 
responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que 
mais mata no trauma são as hemorragias graves.
A: Manter vias aéreas e 
estabilização da coluna cervical
 No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-
hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas.
Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação
do queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”: anteriorização da
mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).
No A também, realiza-se a proteção da coluna cervical. Em vítimas conscientes,
a equipe de socorro deve se aproximar da vítima pela frente, para evitar que
mova a cabeça para os lados durante o olhar, podendo causar lesões
medulares.
A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando a coluna cervical.
Para isso, uma prancha rígida deve ser utilizada.
B: Abrir vias aéreas e ventilação
 No B, o socorrista deve analisar se a respiração está
adequada. A frequência respiratória, inspeção dos
movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e
observação da musculatura acessória são parâmetros
analisados nessa fase.
Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar
inspeção, palpação, ausculta e percussão. Verificar se
a respiração é eficaz e se o paciente está bem
oxigenado.
C: Circulação com controle de 
hemorragia
 No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais
parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada
pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa
de morte no trauma.
A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias
externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-se a hemorragias
internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não
visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no
trauma (pelve, abdomem e membros inferiores), avaliando sinais
clínicos de hemorragia como tempo de enchimento capilar
lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e
qualidade de consciência.
D: Avaliação da Escala Neurológica por 
meio da Escala de Glasgow e pupila
 No D, a análise do nível de consciência,
tamanho e reatividade das pupilas, presença
de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o
nível de lesão medular são medidas realizadas.
Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as
chances de lesão secundária pela manutenção
da perfusão adequada do tecido cerebral.
Importante aplicar a escala de goma de
Glasgow atualizada.
E: Exposição e prevenção da 
hipotermia.
 No E, a análise da extensão das lesões e o
controle do ambiente com prevenção da
hipotermia são as principais medidas realizadas.
O socorrista deve analisar sinais de trauma,
sangramento, manchas na pele etc.
A parte do corpo que não está exposta pode
esconder a lesão mais grave que acomete o
paciente.
Manobra de Chin-Lift
A Manobra de Chin-Lift
A Manobra de Chin-Lift, realizada para o controle de
vias aéreas, consiste em posicionar os dedos de uma das
mãos do examinador sob o mento, que é suavemente
tracionado para cima e para frente, enquanto o polegar
da mesma mão deprime o lábio inferior, para abrir a
boca; a outra mão do examinador é posicionada na
região frontal para fixar a cabeça da vítima.
Manobra de Jaw-Thrust
Manobra de Jaw-Thrust
 No caso da Manobra de Jaw-Thrust, que é a
manobra de elevação da mandíbula, o
procedimento consiste na utilização das duas
mãos do examinador, posicionando os dedos
médios e indicadores no ângulo da mandíbula,
projetando-a para frente, enquanto os
polegares deprimem o lábio inferior, abrindo a
boca
Uso do torniquete
 Quando deve ser usado?
 Pressão direta ou curativo compressivo não se mostrarem eficazes 
no controle de lesões graves e exsanguinantes, principalmente de 
extremidades.
 O uso do torniquete pode ser seguramente aplicado pelo período 
de tempo de 120 a 150 minutos (2 a 2,5 h), o horário de início deve 
ser escrito na faixa do torniquete ou em um esparadrapo. Caso não 
pare o sangramento você pode colocar outro torniquete.
 Caso ultrapasse o tempo, o membro pode sofrer isquemia.
COMO FAZER UM TORNIQUETE?
 O socorrista nunca irá colocar o torniquete em cima da lesão e sim
próximo a ela.
 Será utilizado uma faixa e uma caneta;
 Você enrolará o braço e amarrar a caneta;
 Depois você irá girar a caneta e assim vai comprimindo aos poucos
 Lembrando que temque anotar em um pedaço de esparadrapo
a hora em que foi colocado o torniquete (2 à 2,5 h), se não o a
vítima ou paciente poderá sofrer isquemia do local atingindo.
FIM
EQUIPAMENTOS USADOS 
EM APH
FACILITADORA: PROFª DRª. ENFª. SARA TAVARES MARQUES
•O atendimento pré-hospitalar é um trabalho essencial na
hora de socorrer vítimas de acidentes. Pessoas recém
acidentadas são sempre atendidos por profissionais de
APH, e para o socorrista cumprir com sua função, eles
devem ter sempre em mãos os materiais corretos que
auxiliam no atendimento.
QUAIS SÃO TIPOS DE EQUIPAMENTOS PRESENTES NO 
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR?
• Equipamentos móveis de comunicação;
• Equipamentos de uso exclusivo do médico;
• Equipamentos para segurança no local do acidente;
• Equipamentos de reanimação, administração de oxigênio e imobilização;
• Curativos e materiais de uso obstétrico;
• Equipamentos para checagem de sinais vitais;
• Macas e outros acessórios;
EQUIPAMENTOS MÓVEIS DE COMUNICAÇÃO
•Os equipamentos móveis de comunicação são todos aqueles
equipamentos que permitem a comunicação do profissional de
atendimento pré-hospitalar. Seja com o hospital ou com outros
profissionais atuantes no socorro de uma vítima, a comunicação é
essencial entre todos que atuam para salvar uma ou mais vítimas.
EQUIPAMENTOS PARA SEGURANÇA NO LOCAL 
DO ACIDENTE
• Os equipamentos para segurança são os famosos EPIs. Chamados também de
equipamentos de proteção individual, eles ajudam o profissional de
atendimento pré-hospitalar a não sofrer acidentes dentro de uma área de
risco. Eles são materiais de uso obrigatório em qualquer emergência. Além
disso, esses equipamentos evitam a transmissão de doenças e qualquer outro
risco de acidente presente no local de atendimento da vítima.
• Luvas descartáveis, máscaras, capacetes, óculos de proteção e outros
equipamentos entram dentro dessa categoria.
EQUIPAMENTOS DE REANIMAÇÃO, 
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO E IMOBILIZAÇÃO
•O equipamentos de reanimação e de administração de
oxigênio são os seguintes: cânula orofaríngea,
reanimador manual, aspirador e administrador de
oxigênio, os equipamentos de imobilização são as
talas, bandagens, cintos de fixação e o colete de
imobilização.
CÂNULA OROFARÍNGEA
REANIMADOR MANUAL
ASPIRADOR E ADMINISTRADOR DE OXIGÊNIO
TALAS
BANDAGENS
CINTOS DE FIXAÇÃO
COLETE DE IMOBILIZAÇÃO.
PRANCHA RÍGIDA
FIM
“ Aposte na vida, não
atropele a segurança”.
Facilitadora: Drª. Enfª. Sara Tavares Marques
•Fechado:
•Aberto ou penetrante:
LESÕES DE COURO CABELUDO:
LESÕES NO ARCABOUÇO ÓSSEO
LESÕES MENÍNGEAS
LESÕES CEREBRAIS
Podem ocorrer associadas ou não a outra lesões de crânio.Que podem ser:
- COMOÇÃO: apenas distúrbio funcional
- CONTUSÃO: apresenta lesão anatômica do encéfalo
- DILACERAÇÃO: ocorre solução de continuidade do encéfalo + perda de
substância
HEMATOMAS
Sinal de Guaxinim Sinal de Battle
ACIDENTES COM 
ANIMAIS 
PEÇONHENTOS
Facilitadora: Drª. Enfª. Sara Tavares Marques
O que são animais peçonhentos?
• Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha
(veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou
predadores. Essa condição é dada naturalmente por meio de
dentes modificados, aguilhão, ferrão, quelíceras, cerdas
urticantes, nematocistos entre outros.
Os animais peçonhentos que mais causam 
acidentes no Brasil são algumas espécies de:
• serpentes;
• escorpiões;
• aranhas;
• lepidópteros (mariposas e suas larvas);
• himenópteros (abelhas, formigas e vespas);
• coleópteros (besouros);
• quilópodes (lacraias);
• peixes;
• cnidários (águas-vivas e caravelas).
Acidentes por Animais Peçonhentos
• Os acidentes por animais peçonhentos, especialmente os acidentes ofídicos, foram
incluídos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na lista das doenças tropicais
negligenciadas que acometem, na maioria das vezes, populações pobres que vivem em
áreas rurais
• Além disso, devido ao alto número de notificações, esse agravo (acidentes por animais
peçonhentos) foi incluído na Lista de Notificação Compulsória do Brasil, ou seja, todos os
casos devem ser notificados ao Governo Federal imediatamente após a confirmação. A
medida ajuda a traçar estratégias e ações para prevenir esse tipo de acidente.
Acidentes Ofídicos
•Acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de
envenenamento decorrente da picada de serpentes. No
Brasil, as serpentes peçonhentas de interesse em saúde
pública pertencem às Famílias Viperidae e Elapidae.
Acidentes Ofídicos
Os acidentes estão divididos em quatro tipos:
• acidentes botrópicos (acidentes com serpentes dos 
gêneros Bothrops e Bothrocophias - jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, 
comboia);
• acidentes crotálicos (acidentes com serpentes do gênero Crotalus -
cascavel);
• acidentes laquéticos (acidentes com serpentes do gênero Lachesis -
surucucu-pico-de-jaca);
• acidente elapídico (acidentes com serpentes dos 
gêneros Micrurus e Leptomicrurus - coral-verdadeira).
Acidente Botrópico
• Espécies: jararaca, jararacuçu, comboia, urutu, caiçaca e urutu.
• Informação: Grupo que causa maioria dos acidente com cobras no Brasil,
com 29 espécies em todo o território nacional, encontradas em ambientes
diversos, desde beiras de rios e igarapés, áreas litorâneas e úmidas,
agrícolas e periurbanas, cerrados, e áreas abertas.
• SINTOMAS: A região da picada apresenta dor e inchaço, às vezes com
manchas arroxeadas (edemas e equimose) e sangramento pelos pontos da
picada, em gengivas, pele e urina. Pode haver complicações, como grave
hemorragia em regiões vitais, infecção e necrose na região da picada, além
de insuficiência renal.
JARARACA
Acidente Crotálico
• Espécie: Cascavel
• Informação: São identificadas pela presença de um guizo, chocalho ou maracá na cauda e
têm ampla distribuição em cerrados, regiões áridas e semiáridas, campos e áreas abertas.
• SINTOMAS: Na picada por cascavel, o local da picada muitas vezes não apresenta dor ou
lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento; dificuldade de manter os olhos
abertos, com aspecto sonolento (face miastênica), visão turva ou dupla, mal-estar,
náuseas e cefaleia são algumas das manifestações, acompanhadas por dores musculares
generalizadas e urina escura nos casos mais graves.
Cascavel 
Acidente Laquético
• Espécie: surucucu-pico-de-jaca
• Informação: A pico-de-jaca é a maior serpente peçonhenta das Américas. Seu
habitat é a floresta Amazônica e os remanescentes da Mata Atlântica.
• SINTOMAS: Quadro semelhante ao acidente por jararaca, a picada pela surucucu-
pico-de-jaca pode ainda causar dor abdominal, vômitos, diarreia, bradicardia e
hipotensão.
Surucucu-Pico-de-jaca
Acidente Elapídico
• Espécie: coral verdadeira
• Informação: São amplamente distribuídos no país, com várias espécies que
apresentam padrão característico, com anéis coloridos.
• SINTOMAS: O acidente por coral-verdadeira não provoca, no local da picada,
alteração importante. As manifestações do envenenamento caracterizam-se por
dor de intensidade variável, visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto
sonolento. Óbitos estão relacionados à paralisia dos músculos respiratórios,
muitas vezes decorrentes da demora na busca por socorro médico.
PRINCIPAIS ANIMAIS PEÇONHENTOS
•Abelhas
•Águas vivas
•Aranhas
•Escorpião 
•Lagartas
•Serpentes
ABELHAS
ABELHAS
• Acidente por abelha é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de toxinas
por meio do ferrão. As manifestações após uma ferroada variam de pessoa para pessoa,
pela quantidade de veneno aplicada e se o indivíduo tem reação alérgica ao veneno.
• Uma pessoa pode ser picada por uma ou centenas de abelhas. No caso de poucas picadas,
o quadro clínico pode varias de uma inflamação local até um choque anafilático (forte
reação alérgica).
• No casos de múltiplas picadas pode ocorrer uma manifestação tóxica mais grave emuitas
vezes até fatal.
Como prevenir acidentes com abelhas?
• Remover as colônias de abelhas situadas em lugares públicos ou residências deve
ser efetuada por profissionais devidamente treinados e equipados,
preferencialmente a noite ou ao entardecer, quando os insetos estiverem mais
calmos.
• Evite se aproximar de colmeias de abelhas sem estar com vestuário e
equipamento adequados (macacão, luvas, máscaras, botas, fumigador, etc).
• Evite caminhar e correr na rota de voo das abelhas;
• Barulhos, perfumes fortes, desodorantes, o próprio suor do corpo e cores escuras
(principalmente preto e azul marinho) desencadeiam o comportamento agressivo
e consequentemente o ataque de abelhas;
• Sons de motores de aparelhos de jardinagem, por exemplo , exercem extrema
irritação em abelhas. O mesmo ocorre com sons de motores de popa;
• No campo, o trabalhador deve ficar atento para a presença de abelhas,
principalmente no momento de arar a terra com tratores.
Como prevenir acidentes com abelhas?
Primeiros Socorros com Abelhas
• Em casos de múltiplas picadas de abelhas, é preciso levar o acidentado 
rapidamente ao hospital, junto com alguns dos insetos que provocaram o 
acidente.
• A remoção dos ferrões pode ser feita por raspagem com lâminas e não com 
pinças, pois esse procedimento resulta na inoculação do veneno ainda existente 
no ferrão.
• Uma vez removido o ferrão, o tratamento da picada de abelha é simples. Lave a 
pele com água e sabão e aplique compressas frias ou gelo local. Se a dor estiver 
incomodando, um analgésico simples pode ser utilizado. Se houver intensa 
coceira, um anti-histamínico ajuda a aliviá-la. Não é preciso passar pomadas nem 
outras substâncias, como pasta de dente, borra de café, manteiga, etc. Nada disso 
melhora e ainda pode causar infecção da ferida. A dor e o inchaço da picada 
somem espontaneamente após algumas horas.
• Nos casos de reação local mais intensa, pomadas à base de corticoides e/ou 
corticoides por via oral, como prednisona, podem ser prescritos para aliviar o 
inchaço. Anti-inflamatórios e anti-histamínicos também são úteis. Se a lesão da 
picada estiver piorando ao longo dos primeiros um ou dois dias, procure ajuda 
médica.
Sintomas em acidentes com abelhas
Sintomas em acidentes com abelhas
• As reações desencadeadas pela picada de abelhas variam de acordo com o local e 
o número de ferroadas, bem como características e o passado alérgico do 
indivíduo atingido. As manifestações clínicas podem ser alérgicas (mesmo com 
uma só picada) e tóxicas (múltiplas picadas).
• Há uma dor local, que tende desaparecer espontaneamente em poucos minutos, 
deixando vermelhidão, coceira e edema (inchaço) por várias horas ou dias. A 
intensidade desta reação inicial causada por uma ou múltiplas picadas deve alertar 
para um possível estado de sensibilidade às picadas subsequentes.
• Em casos de múltiplas picadas, podem ocorrer manifestações sistêmicas, devido à grande 
quantidade de veneno inoculado. Nesse caso, os sintomas são:
• irritação e ardência na pele
• vermelhidão (eritema) 
• calor generalizado
• pápulas,
• Urticárias
• pressão baixa (hipotensão ou queda de pressão
• Taquicardia
• Cefaléias (dor de cabeça)
• náuseas e vômitos
• Cólicas abdominais
• broncoespasmos
ARANHAS
ARANHAS
• Os acidentes causados por aranhas são comuns, porém a maioria não apresenta 
repercussão clínica.
• As mais importantes no Saúde Pública são:
• Aranha-marrom
• Aranha-Armadeira ou macaca
• Viúva negra
Aranha Marrom
• Não é agressiva, pica geralmente quando comprimida
contra o corpo. Tem um centímetro de corpo e até 3 de
comprimento total. Possui hábitos noturnos, constrói
teia irregular “algodão esfiapado”. Esconde-se em
telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de móveis,
quadros, caixas, objetos armazenados em depósitos,
garagens, porões e outros ambientes com pouca
iluminação e movimentação.
Aranha Armadeira ou Macaca
• Bastante agressiva, assume posição de defesa
saltando até 40 cm de distância. O corpo pode
atingir 4 cm com 15 cm de envergadura. É
caçadora com hábitos noturnos. Abriga-se em
troncos, palmeiras, bromélias entre folhas de
bananeiras. Pode-se alojar também em
sapatos, atrás de móveis, cortinas, vasos,
entulhos, materiais de construção, etc.
Aranha macaca envergada
Viúva negra
• Não é agressiva. A fêmea pode chegar até 2 cm
e o macho de 2 a 3 cm. Tem atividade noturna e
hábito de viver em grupos. Faz teia irregular em
arbustos, gramíneas, cascas de coco e sob
pedras. É encontrada próxima ou dentro das
casas, em ambientes sombreados, como
frestas, sob cadeiras e mesas em jardins.
•OBS.:CARANGUEJEIRAS embora grandes e
frequentemente encontradas em residências,
não causam acidentes considerados graves.
COMO PREVENIR ACIDENTES COM 
ARANHAS?
• Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acumulo de entulhos;
• Evitar folhagens densas próximos as paredes das casas, manter a grama aparada;
• Limpar periodicamente terrenos baldios;
• Sacudir roupas e sapatos antes de usa-los;
• Não por as mãos em buracos, sob pedras e troncos de árvores podres;
• Usar calçados e luvas de couro pode evitar acidentes;
• Afastar camas e berços da parede
• Preservar os inimigos das aranhas e escorpiões: aves de hábitos noturnos (coruja), 
lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, coatis, entre outros (zona rural)
SINTOMAS DE ACIDENTES COM 
ARANHAS
• Podem ser leves ou severos, em casos raros podem levar a morte.
• Aranha armadeira: dor imediata e intensa, com poucos sinais visíveis no local. Raramente,
pode ocorrer agitação, náuseas, vômitos e diminuição da pressão sanguínea
• Aranha marrom: picada pouco dolorosa e uma lesão endurecida e escura costuma surgir
várias horas após, podendo evoluir para ferida com necrose e de difícil cicatrização. Em
casos raros pode ocorrer o escurecimento da urina.
• Viúva- negra: dor na região da picada, contrações nos músculos, suor generalizado e
alteração na pressão e nos batimentos cardíacos.
O que fazer em casos de acidentes com 
aranhas?
•Lavar o local da picada;
•Usar compressas mornas
•Elevar o local da mordida
•Procurar o serviço médico mais próximo;
•Se possível, levar o animal para identificação.
O QUE NÃO SE DEVE FAZER APÓS 
ACIDENTES COM ARANHAS?
• Não fazer torniquete ou garrote
• Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida;
• Não aplicar folhas, pó de café ou terra para não provocar infecções
• Não ingerir bebida alcoólica, querosene, fumo, como é costume de alguma
regiões do país.
SERPENTES 
Serpentes 
• O envenenamento ocorre quando a serpente consegue injetar o conteúdo de suas
glândulas venenosas, mas nem toda picada leva ao envenenamento. Isso porque
há muitas espécies de serpentes que não possuem presas ou, quando presentes,
estão localizadas na parte de trás da boca, o que dificulta a injeção do veneno ou
toxina.
Como prevenir acidentes com
serpentes?
• Uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos podem evitar cerca de
80% dos acidentes;
• Usar luvas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenhas palhas, etc. Não
colocar mãos em buracos. Cerca de 15% das picadas atingem mãos ou antebraços;
• Cobras se abrigam e locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de
lenha, palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros.
• Evitar acúmulo de entulho. Não deixar a mata ao redor de casa alta.
O que fazer em caso de acidentes com 
serpentes?
•Lavar o local da picada apenas com água ou com água e 
sabão;
•Manter o paciente deitado
•Manter o paciente hidratado
•Procurar o serviço médico mais próximo
•Se possível levar o animal para identificação.
O que não fazer em casos de acidentes 
com serpentes?
• Não fazer torniquete ou garrote
• Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida;
• Não aplicar folhas, pó de café ou terra para não provocar infecções
• Não ingerir bebidaalcoólica, querosene, fumo, como é costume de alguma
regiões do país.
• Levar o animal para identificação
TRATAMENTO EM CASOS DE 
ACIDENTES COM SERPENTES
•O tratamento é feito com soro específico para cada
tipo de envenenamento. Os soros antiofídicos
específico são único tratamento eficaz e, quando
indicados, devem ser administrados em ambientes
hospitalar sob supervisão médica.
ESCORPIÕES
Escorpiões
• Acidentes escorpiônico ou escorpionismo é o envenenamento
provocado quando um escorpião injeta veneno através de ferrão
(télson). Os escorpiões são representantes da classe dos
aracnídeos, predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do
mundo com maior incidência nos meses em que ocorre maior
aumento de temperatura.
Escorpiões
• Escorpião-amarelo: com ampla distribuição em todas as macrorregiões do país,
representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do
envenenamento e pela expansão em sua distribuição geográfica no país.
• Escorpião-marrom: encontrado na Bahia e regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
• Escorpião-amarelo-do-nordeste: espécie mais comum do Nordeste, apresentando alguns
registros no estado de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
• Escorpião-preto-da-Amazônia: encontrado na região Norte e Mato Grosso.
Escorpião-amarelo:
Escorpião-marrom:
Escorpião-amarelo-do-nordeste:
Escorpião-preto-da-Amazônia
Sintomas de Acidentes com Escorpiões
• A grande maioria dos acidentes é leve e o quadro local tem início rápido e duração
limitada. Os adultos apresentam dor imediata, vermelhidão e inchaço leve por acúmulo de
liquido, piloereção e sudorese localizadas, cujo tratamento é sintomático. Movimentos
súbitos, involuntários de um músculo ou grupamentos musculares (mioclonias) e
contração muscular pequena e local (fasciculações) são descritas em alguns acidentes por
Escorpião- Preto- da- Amazônia. Já crianças abaixo de 7 anos apresentam maior risco de
alterações sistêmicas nas picadas por escorpião-amarelo, que podem levar a casos graves
e requerem soroterapia específica em tempo adequado.
“A ciência é o grande antídoto do veneno 
do entusiasmo e da superstição”.
FIM
QUEIMADURAS
Facilitadora: Profª. Drª. Enfª. Sara Tavares Marques
CONCEITO
• Queimaduras são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes,
por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam nos
tecidos de revestimento do corpo humano, determinando destruição
parcial ou total da pele e seus anexos, podendo atingir camadas mais
profundas, como tecido celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos.
As queimaduras são classificadas de acordo com a sua profundidade e
tamanho, sendo geralmente mensuradas pelo percentual da superfície
corporal acometida.
• Também chamada de queimadura superficial, são aquelas
que envolvem apenas a epiderme, a camada mais superficial
da pele. Os sintomas são intensa dor e vermelhidão local,
mas com palidez na pele quando se toca. A lesão da
queimadura de 1º grau é seca e não produz bolhas.
Geralmente melhoram no intervalo de 3 a 6 dias, podendo
descamar e não deixam sequelas.
• Atualmente é dividida em 2º grau superficial e 2º grau profundo. A queimadura de 2º
grau superficial é aquela que envolve a epiderme e a porção mais superficial da
derme. Os sintomas são os mesmos da queimadura de 1º grau, incluindo ainda o
aparecimento de bolhas e uma aparência úmida da lesão. A cura é mais demorada
podendo levar até 3 semanas, não costuma deixar cicatriz mas o local da lesão pode
ser mais claro.
• As queimaduras de 2º grau profundas são aquelas que acometem toda a derme,
sendo semelhantes às queimaduras de 3º grau. Como há risco de destruição das
terminações nervosas da pele, este tipo de queimadura, que é bem mais grave, pode
até ser menos doloroso que as queimaduras mais superficiais. As glândulas
sudoríparas e os folículos capilares também podem ser destruídos, fazendo com a
pele fique seca e perca seus pelos. A cicatrização demora mais que 3 semanas e
costuma deixas cicatrizes
• Queimaduras profundas que acometem toda a derme e
atinge tecidos subcutâneos, com destruição total de nervos,
folículos pilosos, glândulas sudoríparas e capilares
sanguíneos, podendo inclusive atingir músculos e estruturas
ósseas. São lesões esbranquiçadas/acinzentadas, secas,
indolores e deformantes que não curam sem apoio cirúrgico,
necessitando de enxertos.
PRINCIPAIS AGENTES CAUSAIS DE 
QUEIMADURAS
• • Líquidos 
superaquecidos
• Combustível
• Chama direta
• Superfície 
superaquecida
• Eletricidade
• Agentes químicos
• Agentes radioativos
• Radiação solar
• Frio
• Fogos de artifícios
FIM
Emergências Respiratórias
Facilitadora: Drª. Enfª. Sara Tavares Marques
DEFINIÇÃO
• É um quadro clínico crítico relacionado ao
comprometimento do sistema respiratório que, se não
tratado adequadamente pode levar a vítima a morte.
ASMA
DEFINIÇÃO:é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, juntamente
com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. As principais
características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto
no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas
da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à
poluição ambiental e a mudanças climáticas.
O que leva a asma a agudizar?
•Alérgenos diversos;
•Problemas emocionais;
•Tempo frio;
•Exercícios;
•Agentes químicos;
• Infecções
SINAIS E SINTOMAS FREQUENTES:
• Sibilos ou chiados;
• Dispnéia (pior na expiração);
• Taquipnéia (30 a 40 rpm)
• Tosse;
• Expiração prolongada;
• Tiragem intercostal
• Uso da musculatura acessória;
• Hiperinsuflação
MARCADORES DE CRISES GRAVES
• Taquicardia (< 120 bpm);
• Tórax silencioso;
• Cornagem;
• Pulso paradoxal;
• Intolerância ao decúbito
• Alteração mental;
• Impressão de fadiga e exaustão;
• Hiperinsuflação e expansibilidade diminuídos;
• Sudorese
BRONQUITE
• DEFINIÇÃO: Doença inflamatória das vias aéreas,
caracterizada pelo acúmulo de secreção e muco na
árvore brônquica, comprometendo a troca gasosa.
• Desconforto respiratório;
• Tosse produtiva e dificuldade para falar;
• Cianose intensa e sudorese;
• Alteração na FR e FC;
• Uso da musculatura acessória;
• Sibilos e roncos acentuados na inspiração;
SINAIS E SINTOMAS FREQUENTES:
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
(DPOC)
• DEFINIÇÃO: é um termo usado para um grupo de
doenças pulmonares caracterizado por obstrução
crônica através das vias aéreas dentro dos pulmões.
• DUAS DOENÇAS SE DESTACAM: Brônquite crônica e
enfisema pulmonar.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
(DPOC)
• A DPOC caracteriza-se por uma limitação da passagem de ar
pelas de ar pelas vias respiratórias dentro dos pulmões,
principalmente durante a expiração. O ar consegue entrar, mas
apresenta dificuldade para sair, ficando preso dentro dos
pulmões.
• Costumar ser uma doença progressiva causada por uma resposta
inflamatória anormal dos tecidos pulmonares após exposição
crônica a partículas ou gases nocivos, como o fumo.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
(DPOC)
• Tosse matinal e expectoração;
• Sedentarismo 
• Dispnéia em repouso
• Aumento da tosse expectoração
• Broncoespasmo
• Alteração na FR e FC
• Alteração mental.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
(DPOC)- SINAIS E SINTOMAS
ENFISEMA PULMONAR
• A pessoa com enfisema apresenta uma grande hiperinsuflação
do pulmão e dificuldade para pôr o ar para fora, respirando
como se estivesse sempre assoprando.
• A pessoa com bronquite crônica costuma ser mais obesa,
cianótico com tosse frequente e grande produção de secreção.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
•É uma emergência respiratória
caracterizada por acúmulo anormal
de líquido no interstício e alvéolos
pulmonares.
PRINCIPAIS CAUSAS
• Cardiopatias
• Sobrecarga circulatória;
• Hipersensibilidade a substâncias
• Lesões Pulmonares(inalação de fumaça)
• Lesões do SNC (AVE/ TCE)
• Infecções 
• Doença renal grave
SINAIS E SINTOMAS
• Dispnéia com piora progressiva;
• Taquipnéia, ortopnéia e taquicardia;
• Tosse e desconforto durante o sono;
• Uso da musculatura acessória
• Cianose e edema de extremidades;
• Respiração paradoxal
• Hipoxia
• Sudorese
• Respiração ruidosa
• Ansiedade e sensação de morte iminente.
• Rebaixamento do nível de consciência. 
FIM
“ Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais
penetrante do que espada alguma de dois gumes, e
penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e
intenções do coração”.
HEMORRAGIAS
FACILITADORA: SARA TAVARES MARQUES
CONCEITO
• HEMORRAGIA É A PERDA SÚBITA DE SANGUE, ORIGINADA PELO
ROMPIMENTO DE UM OU MAIS VASOS SANGUÍNEOS.
• A HEMORRAGIA PODE SER CLASSIFICADA EM:
- EXTERNA: QUANDO A HEMORRAGIA ESTÁ NA SUPERFÍCIE E PODE SER VISÍVEL.
- INTERNA: QUANDO NÃO PODE SER VISÍVEL, COMO POR EXEMPLO, NO
ABDÔMEN OU NO TÓRAX, PODENDO EXTERIORIZAR PELOS ORIFÍCIOS DO
ORGANISMO (BOCA, NARIZ, OUVIDO, ETC).
TIPOS E CAUSAS
• ARTERIAL: O SANGUE ESTÁ JORRANDO DE UMA ARTÉRIA. O
SANGRAMENTO É VERMELHO VIVO, EM JATOS, PULSANDO EM
SINCRONIA COM AS BATIDAS DO CORAÇÃO. A PERDA DE SANGUE
É RÁPIDA E ABUNDANTE.
• VENOSA: O SANGUE ESTÁ SAINDO DE UMA VEIA. O
SANGRAMENTO É UNIFORME E DE COR ESCURA.
• CAPILAR: O SANGUE ESTÁ ESCOANDO DE UMA REDE DE
CAPILARES. A COR É VERMELHA, NORMALMENTE MENOS VIVA QUE
O SANGUE ARTERIAL E O FLUXO É LENTO.
NOS CASOS DE SANGRAMENTO DE BRAÇOS E PERNAS:
• TENTAR ESTANCAR A HEMORRAGIA, UTILIZANDO UM DOS MÉTODOS ABAIXO:
• COMPRESSÃO DIRETA. É FEITA UMA PRESSÃO DIRETA SOBRE A FERIDA,
USANDO UM PANO LIMPO OU CURATIVO. MANTENHA ATÉ QUE OCORRA A
COAGULAÇÃO.
• ELEVAÇÃO DO MEMBRO. CONSISTE EM ELEVAR O MEMBRO AFETADO ACIMA
DO NÍVEL DO TÓRAX, NORMALMENTE USADO EM COMBINAÇÃO COM A
COMPRESSÃO DIRETA PARA CONTROLAR A HEMORRAGIA DE UMA
EXTREMIDADE;
• COMPRESSÃO INDIRETA (PONTOS DE PRESSÃO). É FEITA USANDO UMA
PRESSÃO DA MÃO DO SOCORRISTA PARA COMPRIMIR UMA ARTÉRIA,
DISTANTE DO FERIMENTO. ESTE PROCEDIMENTO É EXECUTADO
FREQUENTEMENTE NA ARTÉRIA BRAQUIAL E FEMURAL;
• TORNIQUETE. APLICAR TORNIQUETE SOMENTE QUANDO EXISTIR
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DO BRAÇO OU DA PERNA COM
SANGRAMENTO ABUNDANTE E QUE NÃO TENHA RESPONDIDO ÀS
TÉCNICAS ANTERIORES;
EPISTAXE (SANGRAMENTO PELO NARIZ)
• SENTAR A VÍTIMA COM A CABEÇA PARA FRENTE PARA EVITAR QUE A MESMA INGIRA SANGUE, EVITANDO 
NÁUSEAS E VÔMITOS;
• PRESSIONAR AS NARINAS COM O SEU DEDO INDICADOR E O POLEGAR EM FORMA DE PINÇA DURANTE 
10 MINUTOS;
• ORIENTAR A VÍTIMA PARA RESPIRAR PELA BOCA;
• APLICAR UMA COMPRESSA GELADA/FRIA;
• APÓS CESSAR O SANGRAMENTO, ORIENTAR A VÍTIMA PARA NÃO ASSOAR O NARIZ, EVITAR ESFORÇOS E 
TAMBÉM EVITAR EXPOSIÇÃO AO CALOR;
• CASO O SANGRAMENTO PERSISTA, REPETIR A AÇÃO POR MAIS DUAS VEZES;
• SE NENHUMA DAS MANOBRAS RESOLVER, REMOVA A VÍTIMA IMEDIATAMENTE PARA O SERVIÇO DE 
SAÚDE (PRONTO SOCORRO OU HOSPITAL) MAIS PRÓXIMO
NOS CASOS DE SANGRAMENTOS DA BOCA
• UTILIZAR TÉCNICA DE COMPRESSÃO DIRETA PARA SANGRAMENTOS
NOS LÁBIOS;
• CASO O SANGRAMENTO SEJA NOS DENTES, O SOCORRISTA
DEVERÁ VISUALIZAR O LOCAL DO SANGRAMENTO, PREPARAR UMA
GAZE, ALGODÃO OU PANO LIMPO PARA COLOCAR NO LOCAL
EXATO DO SANGRAMENTO E PEDIR À VÍTIMA PARA MORDER
DURANTE 10 MINUTOS.
SINAIS E SINTOMAS (HEMORRAGIA INTERNA)
• 1) PULSAÇÃO ACELERADA OU 
FRACA;
2) PELE FRIA E PÁLIDA;
3) MUCOSAS DA BOCA E DOS 
OLHOS HIPOCORADAS;
4) EXTREMIDADES CIANÓTICAS 
PELA POUCA IRRIGAÇÃO 
SANGUÍNEA;
5) SEDE;
6) TONTURA;
7) INCONSCIÊNCIA.
O QUE FAZER EM CASOS DE HEMORRAGIA 
EXTERNA?
• 1) DEITE IMEDIATAMENTE A VÍTIMA;
2) SE HOUVER POSSIBILIDADE, TENTE MANTER O LOCAL DO FERIMENTO EM POSIÇÃO MAIS 
ELEVADA;
3) EM FERIMENTOS PEQUENOS, PRESSIONE COM O DEDO ATÉ O SANGUE PARAR;
4) APLIQUE UM CURATIVO DE GAZE OU PANO LIMPE E PRESSIONE;
5) SE O CURATIVO MOLHAR RAPIDAMENTE, NÃO TROQUE. COLOQUE OUTRO POR CIMA 
PARA QUE O APROVEITAMENTO DA COAGULAÇÃO DO SANGUE SEJA MELHOR;
• 6) AMARRE UM PANO, ATADURA, GRAVATA, CINTO OU LENÇO POR CIMA DO CURATIVO 
EXERCENDO PRESSÃO, MAS SEM APERTAR MUITO, PARA NÃO PREJUDICAR A 
CIRCULAÇÃO;
7) EVITE QUE A VÍTIMA FAÇA MOVIMENTOS DA PARTE AFETADA;
8) SE CONTINUAR O SANGRAMENTO, COMPRIMA A ARTÉRIA MAIS PRÓXIMA;
9) CORPOS ESTRANHOS NÃO DEVEM SER RETIRADOS DOS FERIMENTOS, PROTEJA 
SOMENTE EM VOLTA;
10) NUNCA APLIQUE SUBSTÂNCIAS DA MEDICINA CASEIRA, POIS IRÁ PREJUDICAR O 
TRABALHO DOS MÉDICOS NA LIMPEZA E NO PROCEDIMENTO FINAL.
HEMORRAGIA INTERNA
•
1) DEITE A VÍTIMA DE MANEIRA QUE A CABEÇA FIQUE MAIS BAIXA QUE O CORPO;
2) NÃO PERMITA QUE A VÍTIMA TOME LÍQUIDOS;
3) OBSERVE ATENTAMENTE, POIS O RISCO DE PARADA CARDÍACA OU RESPIRATÓRIA 
AUMENTAM;
4) A VÍTIMA PRECISA DE ATENDIMENTO MÉDICO COM A MAIOR URGÊNCIA.
•
• O CHOQUE HIPOVOLÊMICO É CAUSADO POR UMA REDUÇÃO DO
VOLUME SANGUÍNEO (HIPOVOLEMIA). É O TIPO MAIS FREQUENTE
DE CHOQUE. ESSA REDUÇÃO DO VOLUME PODE SER DEVIDA A
UMA HEMORRAGIA (CAUSA MAIS FREQUENTE) EM QUE HÁ PERDA
TANTO DE ERITRÓCITOS QUANTO DE PLASMA, OU A UMA PERDA
ISOLADA DE PLASMA, QUE OCORRE EM CASOS MAIS ESPECÍFICOS
FIM
Envenenamento
FACILITADORA: Profª. Drª. Enfª. Sara Tavares Marques
INTRODUÇÃO
• Você já deve ter visto o aviso “Cuidado, não ingerir! Produto tóxico”
em algumas embalagens de produtos de limpeza e inseticidas, não é
mesmo? São também comuns, nesses tipos de produtos, avisos
como: “Mantenha este produto fora do alcance de crianças”.
Tais recomendações são de extrema importância, pois evitam o
envenenamento de pessoas, principalmente bebês e crianças. O
envenenamento por produtos líquidos ou sólidos através da ingestão
é o mais comum, mas há também o envenenamento por gases, que
se dá pela inalação, e o envenenamento por meio do contato com a
pele e com os olhos.
CONCEITO DE ENVENENAMENTO
• O envenenamento, ou intoxicação aguda, ocorre quando a pessoa 
inala, ingere alguma substância tóxica ao organismo ou essa 
substância entra em contato direto com a pele. Existem substâncias 
que em pequenas doses não causam nenhum dano, porém, quando 
administradas em grande quantidade, são maléficas, como é o caso 
dos medicamentos.
Há pessoas que acreditam que medicamentos sempre fazem bem à 
saúde e, assim, abusam nas doses. Medicamentos administrados em 
dose acima da indicada podem provocar sérias intoxicações no 
organismo.
•Há várias vias de administração de uma 
substância. Por isso, o envenenamento pode 
ocorrer por:
• Ingestão;
• Inalação (normalmente de gases);
• Contato (com a pele ou com os olhos
As principais causas de envenenamento 
são:
• Contato com substâncias corrosivas;
• Ingestão de alimentos estragados;
• Produtos de limpeza (soda cáustica, creolina, ácido 
muriático);
• Plantas;
• Remédios;
• Bebida alcoólica em excesso;
• Inalação de gases tóxicos.
Os principais sinais e sintomas do 
envenenamento por ingestão são:
• Lesão da pele ao redor da boca;
• Náuseas e vômito;
• Hálito com odor estranho;
• Queixa de dor abdominal;
• Queixa de dor ao engolir.
•Os principais sinais e sintomas do 
envenenamento por contato são:
• prurido;
• Manchas na pele;
• Irritação dos olhos.
• Os principais sinais e sintomas do envenenamento por 
inalação são:
• Respiração rápida;
• Tosse
INTOXICAÇÃO POR INALAÇÃO DE EXCESSO DE MONÓXIDO 
DE CARBONO
• O monóxido de carbono (CO) é um gás liberado em condições de combustão em 
ambientes com pouco oxigênio ou também na combustão de carvão e derivados do 
petróleo (gasolina e diesel, por exemplo).
O CO é um gás bastante presente no dia a dia da população e, por não ter odor, gosto e 
cor, torna-se extremamente perigoso. O CO é encontrado, por exemplo, na fumaça de 
cigarro e no produto de combustão gerado por automóveis.
Inspiramos monóxido de carbono diariamente, mesmo sem nos dar conta. O problema 
está em inalar grandes concentrações da substância. Neste caso, o organismo ficaintoxicado, o que traz diversas consequências, até mesmo a morte, dependendo do 
tempo de exposição ao CO.
A toxicidade do monóxido de carbono é devida à sua alta afinidade com a hemoglobina. 
A hemoglobina é uma proteína presente na hemácia, que é uma célula sanguínea que 
transporta oxigênio e gás carbônico pela corrente sanguínea. Mas como acontece esse 
processo de transporte de gases pelo corpo humano?
• Quando respiramos, o O2 é levado dos pulmões ao sangue, de onde é 
transportado para os tecidos pela hemoglobina (Hb). Cada molécula de 
hemoglobina acomoda quatro moléculas de O2. Acontece que o CO 
apresenta afinidade química 250 vezes maior com a hemoglobina que o 
O2. Assim, a oxigenação das células é comprometida na sua presença. Para 
piorar a situação, a entrada do CO muda o comportamento da 
hemoglobina. As moléculas de O2 ainda conectadas à proteína ficam mais 
presas, o que atrapalha ainda mais a entrega de oxigênio para as células. 
No caso de incêndios em locais fechados, pode haver inalação de CO em 
excesso. Dessa forma, o transporte de oxigênio no organismo da vítima 
pode estar bastante comprometido, o que caracteriza a asfixia. O socorro 
deverá ser rápido, pois a demora poderá levar à morte dos tecidos, ao 
comprometimento de órgãos e até mesmo à morte.
• Além da asfixia, a inalação de CO pode levar uma pessoa a sentir os 
seguintes sintomas: dor de cabeça, respiração acelerada, náusea, 
vômito, vertigens e desmaios.
Em incêndios, principalmente em ambientes fechados, a 
concentração de monóxido de carbono fica muito alta, podendo levar 
à asfixia das pessoas que inalarem a fumaça por muito tempo.
ATENDENDO AS VÍTIMAS 
NOS CASOS DE ENVENENAMENTO POR 
INGESTÃO
•
• A primeira medida a ser tomada é saber qual substância provocou o envenenamento;
• É importante que você não provoque o vômito, pois se a substância ingerida for corrosiva ou 
derivada de petróleo (como removedor de esmalte de unha, gasolina, querosene, amônia, soda 
cáustica e água sanitária) pode causar queimadura no aparelho digestivo durante o vômito;
• Há alguns casos em que é indicado provocar o vômito. São os casos de envenenamento por: 
medicamentos, plantas, comida estragada, álcool, bebidas alcoólicas, naftalina, veneno para 
ratos, água oxigenada. Mas só faça isso se não for possível encaminhar a vítima ao serviço 
médico;
• Não ofereça água, leite ou qualquer outro líquido à vítima;
• Encaminhe a vítima, com urgência, para o serviço médico;
• Ao ligar para a assistência médica, tenha todos os dados da ocorrência: hora da ingestão, idade 
da vítima, a maneira como ela se encontra no momento e, se possível, o nome do produto 
ingerido.
ATENDENDO A VÍTIMA DE ENVENENAMENTO NOS 
CASOS DE ENVENENAMENTO POR CONTATO
• Lave com água corrente e abundante o local afetado;
• Caso os olhos sejam afetados, lave-os com água corrente durante 15 
minutos e cubra-os com gaze, sem fazer pressão;
• Encaminhe a vítima ao serviço médico.
ATENDENDO A VÍTIMA DE ENVENENAMENTO NOS 
CASOS DE ENVENENAMENTO POR INALAÇÃO
• Remova a vítima para um local arejado, longe dos gases que a 
intoxicaram;
• Encaminhe a vítima ao serviço médico.
ATENDENDO A VÍTIMA DE ENVENENAMENTO NOS CASOS DE 
INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO
• remova a vítima do ambiente poluído por gases;
• em caso de parada respiratória, realize a respiração artificial;
• encaminhe a vítima ao serviço médico.
FIM

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