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Malária Alunos/RGM Antônio Ferreira Neto 29477204 David Ferreira 29663105 Elcimara Corrêa 30084938 Flavia Alessandra 29553431 Lucas Ferreira 29841941 Tópicos Definição 1 Período da Doença 2 Ciclo de infecção 3 Epidemiologia 4 Tópicos Sinais e Sintomas 5 Diagnóstico 6 Tratamento 7 Ação da Enfermagem 8 Definição A malária é uma doença infecciosa febril causada por protozoário do gênero Plasmodium, é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles(mosquito-prego) e é uma doença de distribuição mundial sendo mais comum nos países tropicais e subtropicais. O que é a Malária ? Tipos de parasita da Malária Existem mais de cem tipos de plasmodium, o parasita da malária. Dos que infectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae Plasmodium ovale. A doença provocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, a menos grave. Tipos de parasita da Malária No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Já a provocada pelo Plasmodium ovale é típica da África. Período da doença O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 dias a partir do momento da picada. Ciclo da doença A transmissão da malária ocorre pela picada do mosquito fêmea que esteja infectado da espécie Anopheles (mosquito-prego). Durante a picada o mosquito infectado injeta os parasitos no sangue, após adentrar a corrente sanguínea, o parasita adentra o fígado, infectando os hepatócitos, local esse que ocorrerá o desenvolvimento dos esquizonte. que posteriormente irão se romper e liberar os merozoítos que infectaram os glóbulos vermelhos. após divisão e multiplicação os esquizontes se desenvolve nos glóbulos vermelhos e rompem-se liberando mais merozoítos que irão infectar outros eritrócitos. Eventualmente, os merozoítos se diferenciam em gametócitos masculino e feminino nos eritrócitos que irão desencadear uma nova produção de material infeccioso caso o sangue seja ingerido por um outro mosquito. Epidemiologia A Malária é uma doença endêmica na maior parte dos trópicos. No Brasil, a região endêmica para essa patologia é a região Amazônica, composta pelos estados Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso. Fatores socioambientais, variação climática e bioma estão relacionados com a incidência da doença, devido a isso, na região Norte, há um favorecimento da proliferação do protozoário. Epidemiologia Estima-se que no ano de 2019 houveram cerca de 219 milhões de casos confirmados no mundo. No Brasil, no ano de 2020, foram notificados 145.205 casos de malária, uma redução de 7,8% em relação a 2019, quando foram registrados 157.457 casos da doença. Em 2021, de acordo com dados , houve uma redução de 4,1% em relação ao ano de 2020, tendo sido registrados um total de 139.211 casos. Sinais e sintomas Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com freqüência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, falta de apetite, pele amarelada taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. Diagnóstico O diagnóstico é feito através de um exame de lâmina, também chamado de gota espessa ou esfregaço, que consiste em puncionar a ponta de um dedo para obter uma gota de sangue e analisá-lo. Tratamento Não existe vacina contra o paludismo, uma doença autolimitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas. Mefloquina, halofantrina e lumefantrina: atuam nas cepas resistentes a cloroquina; Quinina e quinidina: tem uma ação rápida e podem atuar nos tipos de malária não grave; Primaquina: é a única que atua na forma hepática latente da P. vivax e do P. ovale; Inibidores do metabolismo de folato: utilizados para o tratamento e a prevenção; Para o tratamento podem ser utilizados alguns tipos de antiparasitários como: Cloroquina associada a uma aminoquinolona: tratamento de primeira escolha. Artemisininas: auxiliam na eliminação rápida da circulação de parasitas e agem contra os gametócitos para limitar a transmissão; • Malarone (associação de Atrovaquona-Proguanil): essa combinação atua eficazmente contra a maioria das infecções P.falciparum; Antibióticos: tetraciclinas, clindamicina, ambos de ação lenta podem ser utilizados. Ações da Enfermagem Identificar suspeitos de malária. Preencher a ficha de notificação. Realizar diagnósticos precocemente. Realizar tratamento imediato e adequado dos casos de malária com esquema terapêutico preconizado pelo Ministério da Saúde, e orientá-lo quanto à necessidade do tratamento completo e medidas de prevenção. Solicitar o retorno do paciente para a coleta de Lâmina de Verificação de Cura (LVC) de acordo as normas do programa. Solicitar mensalmente ao setor competente as informações epidemiológicas referentes à malária na área de atuação da UBS para a necessária análise e intervenções. Orientar medidas de proteção individual como: • uso de repelentes; • Telagem das portas e janelas das casas; • uso de mosquiteiros, entre outros. Orientar o paciente quanto à necessidade de concluir o tratamento. Orientar a comunidade quanto ao uso de medidas de proteção individual e familiar para prevenção da malária. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acoes_controle_malaria_manual.pdf. Acesso em: 02 de março de 2023. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-de-malaria-epidemiologia-fisiopatologia- diagnostico-e-tratamento-colunistas. Acesso em: 02 de março de 2023. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/malaria/amp/. Acesso em: 05 de março de 2023. Disponível em: https://www.cevs.rs.gov.br/malaria. Acesso em: 05 de março de 2023. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/malaria-5/. Acesso em: 06 de março de 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria. Acesso em: 10 de março de 2023. Referências https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acoes_controle_malaria_manual.pdf