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As Ciências da Natureza, ou Ciências Naturais, são compostas pela Biologia, Química e Física. O modelo, que pode ser experimental ou matemático, permite aos(às) cientistas fazerem previsões. O laboratório é o lugar destinado ao estudo experimental, ou seja, à realização de experimentos. Os laboratórios podem ser locais com aparelhos de altíssimo custo, ou até mesmo uma cozinha ou uma sala de aula. A Física é uma área do conhecimento divida em diversos ramos: mecânica, termologia, óptica, ondas, eletricidade, magnetismo e física moderna. A ciência como criação humana é, portanto, passível de transformação. Para quantificar as grandezas físicas, a ciência utiliza a notação científica, uma forma simplificada de representar numericamente esses valores compostos de vários algarismos. Ao fazer um cálculo aproximado, é comum que a resposta seja dada na potência de 10 mais próxima ao resultado calculado. A resposta dada dessa maneira é chamada de ordem de grandeza. Unidades de medida representam quantidades específicas e padrão que são associadas a determinadas grandezas físicas para que essas quantidades possam ser comparadas a outras ou até mesmo outras medidas. O método científico se desenvolve por meio de alguns procedimentos: observação do fenômeno; formulação de hipóteses que expliquem o fenômeno; realização de experimentos que provem ou refutem a hipótese; e formalização de uma teoria sobre o fenômeno. Desde a Antiguidade, a humanidade buscou compreender as relações entre o céu e a Terra. Para conservar a cultura e os aprendizados acumulados pelas civilizações, os povos antigos inventaram mitos e histórias que explicavam o surgimento do Universo e dos seres humanos. Ainda que esses povos estivessem separados por épocas e regiões diferentes, muitos desses mitos tinham como personagens principais elementos que aparecem no céu. Os fenômenos celestes, como o dia e a noite; a Via Láctea, aparente no céu; os planetas em movimento; os cometas; e as constelações estelares eram explicados a partir dessas histórias e começaram a ser utilizados por diversas culturas como marcadores de tempo e mapas. A percepção de que esses eventos ocorriam com certa periodicidade ajudou as civilizações na previsão do clima; no plantio e na colheita de alimentos; na localização em grandes jornadas; e na organização de eventos cotidianos. Apesar de as civilizações enxergarem o céu de maneiras diferentes, algumas visões foram privilegiadas pela cultura ocidental em detrimento de outras. Assim, a União Astronômica Internacional, ao dividir o céu noturno em diferentes constelações, priorizou algumas já criadas, provavelmente, pelos babilônicos, também utilizadas pelos gregos. Hoje, o céu está dividido em 88 regiões, sendo a maior parte delas retirada do importante livro de Ptolomeu Almagesto, onde ele registrou as constelações de sua época. O conceito de constelações já não é mais o de desenhos visualizados no céu conectando as estrelas por linhas imaginárias, mas, sim, o de regiões celestes bem definidas, que contêm tanto as estrelas que formam desenhos, como as que estão próximas. Com o desenvolvimento de instrumentos de medição mais elaborados, as observações do céu passaram a ser mais precisas e as explicações utilizando os mitos começaram a ser confrontadas. Os conhecimentos sobre os astros se tornaram mais exatos à medida que a Matemática foi incorporada ao estudo dos fenômenos celestes; assim, a Astronomia foi se consolidando como ciência. Hoje, graças aos avanços científicos e tecnológicos, é possível observar planetas, galáxias, estrelas e outros astros nunca vistos pela humanidade.