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1 É o conjunto de mecanismos lesionais respectivos determinados no decorrer do parasitismo ao organismo parasitado, incluindo-se também as agressões determinadas pela reação do hospedeiro. Porém, é importante ser lembrado que não é obrigatória a relação entre patogenia e manifestações clínicas, que são os paradigmas da doença propriamente dita. ESPOLIATIVO É o determinado por perda de substâncias nutritivas pelo organismo do hospedeiro, podendo o mesmo ser acarretado por perda direta de nutrientes dos tecidos sólidos ou hematofagismo. Ex.: Taenia e ancilostomídeo. ENZIMÁTICO É determinado pela liberação de secreções enzimáticas produzidas por parasitas, que determinam destruição tecidual de extensão variável. Ex.: Entamoeba histolytica e larvas infectante de ancilostomídeos. INFLAMATÓRIA/ HIPERSENSIBILIZANTE A maioria dos mecanismos acima leva a uma resposta inflamatória de forma indireta ou diretamente por liberação de substâncias que ativam esses mecanismos. Incluiremos aqui a hipersensiblidade que se constitui também em elemento gerador de resposta inflamatória. Ex.: Larvas de helmintos que fazem ciclos pulmonares. mecanismos de agressão e resposta às parasitoses PARASITOLOGIA mecanismos 2 IMUNODEPRESSOR É determinado por metabólitos liberados pelo parasita ou por outros mecanismos que possam reduzir a capacidade de resposta defensiva do hospedeiro. Ex.: Leishmania donovani. NEOPLÁSICO Algumas parasitoses crônicas, através de liberação de metabólitos ou reações inflamatórias crônicas ou de sua consequência, podem levar a gênese de tumores malignos. Ex.: Schistosoma haematobium e neoplasia de bexiga. Quando temos uma resposta do organismo do hospedeiro ao parasitismo, sem que ocorra consequente manutenção da homeostase, surge, em função desse desequilíbrio, o que denominamos manifestações clínicas (sinais e/ou sintomas) da parasitose em questão.