Prévia do material em texto
CENTRO EDUCACIONAL TRÊS MARIAS ESCOLA DE ENSINO SUPERIOR DO AGRESTE PARAIBANO AUTORES Andreza Lisboa Galvão Do Nascimento Nysmaella Rayanna Claudino Costa Relatório da aula prática e a experiência em laboratório para análise Relatório de Aula Prática apresentado à disciplina de Citologia e Histologia, da Escola de Ensino Superior do Agreste Paraibano, em cumprimento às exigências para a obtenção da segunda nota do período 2022.1 Professor: Me. Caio Vinícius da Silva Guarabira 1 Sumário 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 2 2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................................. 3 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 7 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 7 2 1 INTRODUÇÃO O Microscópio Óptico é um instrumento muito importante para a observação de estruturas microbiológicas, como as células, tecidos, microrganismos e outras estruturas que não podem ser vistas a olho nu. E é a partir dessas amostras que pode-se obter alguns diagnósticos e fazer pesquisas científicas. Sua invenção foi datada em 1591 pelo holandês Zacharias Janssen, ele criou o primeiro microscópio de tubo com duas lentes de vidro, que conseguia ampliar as imagens e observar as pequenas estruturas que não podiam ser vistas a olho nu. Em 1611, houve um melhoramento dessa criação pelas mãos de Johannes Kepler, ao apresentar um projeto pela qual criaria um microscópio composto e em 1675, foi o holandês Antonie Van Leeuwenhoek que aprimorou e criou o microscópio simples, com uma lente de vidro e com maior poder de ampliação, de até 280x. Hoje o Microscópio Óptico pela qual é conhecida é composto por vários componentes em sua estrutura, que são: As Lentes Oculares, Tubo ou Canhão, Parafuso de fixação do canhão, Braço ou Coluna, Revolver ou Tambor, Objetivas (com ampliação de 4x, 10x, 40x e com a utilização do óleo de imersão pode-se ver também com 100x), Mesa ou Platina, Pinça de Fixação, Parafuso Micrométrico, Parafuso Macrométrico, Parafuso Charriot de movimento lateral, Parafuso Charriot de movimento anteroposterior, Fonte de luz, Condensador de luz, Diafragma de campo luminoso, Botão de regulagem de intensidade luminosa e Interruptor. 3 2 DESENVOLVIMENTO Na aula prática da Disciplina de Citologia e Histologia, ministrada pelo Professor Me. Caio Silva no dia 16 de Maio de 2022, aprendemos a manusear o microscópio óptico e reconhecer seus componentes estruturais já explicados na introdução deste relatório. Materiais Utilizados: Microscópio óptico Kit de lâminas biológicas Kit panótico rápido Nossa primeira observação foi de uma lâmina com a amostra da Glândula da Tireoide (Parotid Glandulose), utilizamos as objetivas e ampliamos as lentes com o giro do revolver. E após essa observação, o Prof. Caio solicitou que o(a) aluno(a) retirasse uma amostra de sangue do dedo do parceiro de aula. Então, Nysmaella (a integrante desse relatório) colheu uma amostra de sangue de Andreza (a dupla integrante desse relatório). 4 Logo após foi feito a técnica do esfregaço de sangue e feita no passo a passo a seguir: 1. Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e não está suja ou possui vestígios de gordura, o que pode prejudicar o teste. 2. Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina. 3. Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para trás tocando a gota com o dorso em um ângulo 45°. 4. O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por capilaridade. 5. A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado” pela lâmina. 6. Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película sobre a lâmina de vidro. 7. Deve-se deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência. 8. Seguir para o passo de coloração. (Panótico Rápido 1,2,3) mergulhando na coloração 1 por 5 segundos, na 2 por 5 segundos e por fim na 3 em 10 segundos. 9. Em seguida coloca a lâmina em baixo de água corrente, espera secar e colocar no microscópico. E o que podemos observar no esfregaço do sangue foram leucócitos, hemácias e plaquetas. Essas populações de células são produzidas na medula óssea e liberadas na corrente sanguínea quando necessária função principal dos leucócitos é combater infecções. A das hemácias é transportar oxigênio para as células. O Sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo que pode ser dividido em duas partes: plasma (parte liquida) e células sanguineas (elementos figurados do sangue). Os Glóbulos Sanguíneos são os eritrócitos ou hemácias ou glóbulos vermelhos, as plaquetas e diversos tipos de leucócitos ou glóbulos brancos. 5 A Função do Sangue é principalmente de ser um meio de transporte. Por seu intermédio, os leucócitos, dos quais alguns são fagocitários e representam uma das primeiras barreiras contra infecção, percorrem todo o corpo e podem concentrar-se nos tecidos atingidos por infecção, atravessando a parede dos capilares. O sangue transporta oxigênio e gás carbônico, o primeiro ligado à hemoglobina dos eritrócitos e o segundo ou ligado à hemoglobina ou dissolvido no plasma sob a forma de bicarbonato. Transporta escórias do metabolismo, que são removidas do sangue pelos órgãos de excreção. Tem ainda papel regulador na distribuição de calor, do equilíbrio acidobásico e do equilíbrio osmótico. Serve também como veículo de distribuição dos hormônios, o sangue possibilita a troca de mensagens químicas entre órgãos distantes. Os Glóbulos Vermelhos, ou Hemácias ou Eritrócitos são células anucleadas em forma de disco bicôncavo. Apresentam uma coloração rósea-clara, quando corados pela hematoxilina-Eosina, com um halo central mais claro em consequência da bi concavidade. Este halo central nos eritrócitos normais corresponde a 1/3 do diâmetro da célula. Durante sua maturação na medula óssea, o eritrócito perde o núcleo e as outras organelas, não tendo, portanto, a possibilidade de renovar os sistemas enzimáticos, proteínas estruturais, lipídios e polissacarídeos, essências para a vida do corpúsculo, possuindo um tempo de vida limitado de cerca de 120 dias. Após esse período, sua membrana torna-se mais rígida, sendo incorporada pelo sistema retículo-endotelial, baço, fígado, e tendo seus componentes reaproveitados, inclusive o componente proteico da membrana, como a hemoglobina, para a formação de novas hemácias. A quantidade de hemácias presente no sangue de um indivíduo normal é na ordem de 3 a 4 milhões por decilitro de sangue. Se for analisada a quantidade de leucócitos (células brancas), outro grupo células presente, é observada uma quantidade muito inferior, sendo de 5 mil a 8 mil leucócitos por decilitro de sangue. Por isso, considera-se, na prática, que quase todo o hematócrito é constituído de células vermelhas. O diâmetro dos eritrócitos varia de 6 μm a 8,5 μm. A função dos eritrócitos é o transporte de O2 e CO2. Lâmina de esfregaço sanguíneo – Coloração Giemsa. Aumento de 100x – oil. As células maiores (apontada pela seta) são as hemácias (eritrócitos). Já a estrutura circulada, é umaplaqueta. 6 Os Leucócitos são células que participam das defesas celulares e imunocelulares do organismo. Constantemente os leucócitos deixam os capilares por diapedese e migram para o local da inflamação. São produzidos na medula óssea vermelha, permanecendo temporariamente no sangue. Possuem 2 classificações, os Granulócitos e os agranulócitos. Os Granulócitos, também conhecidos por polimorfonucleares, são assim chamados por apresentarem granulações específicas no citoplasma e núcleo multilobulados, dispondo seu núcleo de forma irregular. Eles distinguem-se em três tipos de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Os agranulócitos, dispõem seu núcleo sem lobulações, possuindo uma forma mais regular, e seu citoplasma não apresenta granulações especificas sendo chamados de mononucleares. Há dois tipos de agranulócitos: os linfócitos e os monócitos. O número normal de leucócitos no adulto é de 4.500 a 11.500 por microlitro (mm3) de sangue. O aumento no número de leucócitos o sangue chama-se leucocitose e a diminuição leucopenia. A contagem do número de leucócitos circulantes, feita pelo hemograma, pode apontar para a existência de diversos tipos de infecções; do mesmo modo, a análise morfológica do núcleo e do citoplasma dos leucócitos pode ser decisivo para o diagnóstico de diferentes doenças e síndromes. As Plaquetas são corpúsculos anucleados e apresentam forma irregular. São estruturas resultantes da fragmentação do citoplasma dos megacariócitos da medula óssea. Sua vida média é de nove dias. O número de plaqueta no sangue periférico varia de 150.000 a 400.000 plaquetas/μL de sangue.Elas participam do processo de formação do coágulo quando há uma lesão, não deixando que ocorra uma hemorragia. Normalmente, existem de 150 mil a 450 mil plaquetas por microlitro de sangue. Lâmina de esfregaço sanguíneo – Coloração Giemsa. Aumento de 100x – oil. Todas estruturas circuladas são plaquetas. 7 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta Aula Prática tivemos o conhecimento do Microscópio óptico e sua importância para a ciência, além de aprender como manuseá-lo e também conhecemos o kit de lâminas biológicas, o kit panótico rápido onde fizemos a observação de lâmina com a amostra da Glândula da Tireoide (Parotid Glandulose). Após todo aprendizado de conhecimento da amostras, fizemos em seguida a técnica do esfregaço de sangue e assim podemos ter o conhecimento das células, tais elas como leucócitos, hemácias e plaquetas. No geral, foi uma aula rápida, mas eficaz em nosso aprendizado, pois aprendemos e agora sabemos da importância do Microscópio Óptico e também das células sanguíneas. REFERÊNCIAS ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da Biologia Celular. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 DE ROBERTIS, E.M.F. Biologia Celular e Molecular. 16. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas Colorido de Histologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Textos e Atlas. 12 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 MONTANARI, T. Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. 3 ed. Porto Alegre: Edição do Autor, 2016 ROSS, M. H. Histologia: Texto e Atlas. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/ https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/celulas-do-sangue-e- hematopoiese/#:~:text=O%20sangue%20%C3%A9%20um%20tipo,de%20leuc%C3%B 3citos%20ou%20gl%C3%B3bulos%20brancos https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/ https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/celulas-do-sangue-e-hematopoiese/#:~:text=O%20sangue%20%C3%A9%20um%20tipo,de%20leuc%C3%B3citos%20ou%20gl%C3%B3bulos%20brancos https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/celulas-do-sangue-e-hematopoiese/#:~:text=O%20sangue%20%C3%A9%20um%20tipo,de%20leuc%C3%B3citos%20ou%20gl%C3%B3bulos%20brancos https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/celulas-do-sangue-e-hematopoiese/#:~:text=O%20sangue%20%C3%A9%20um%20tipo,de%20leuc%C3%B3citos%20ou%20gl%C3%B3bulos%20brancos