IVC - Livro de Ritos e Escrutínios

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LIVRO DE RITOS E ESCRUTÍNIOS DA 
INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ 
 
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA E SÃO JUDAS TADEU - RITOS DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ - 
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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA E SÃO JUDAS TADEU - RITOS DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ - 
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SUMÁRIO 
 
 
1. RITO DE ACOLHIDA .................................................................................. 4 
2. RITO DE ENTREGA DA PARÁBOLA DO SEMEADOR ..................... 10 
3. RITO DA ENTREGA DO MANDAMENTO DO AMOR ..................... 12 
4. RITO DA ENTREGA DA ORAÇÃO DO SENHOR .............................. 14 
5. RITO DA ENTREGA DO SÍMBOLO DA FÉ .......................................... 16 
6. CELEBRAÇÃO DA ELEIÇÃO OU INSCRIÇÃO DO NOME................. 18 
6. PRIMEIRO ESCRUTÍNIO .......................................................................... 22 
7. SEGUNDO ESCRUTÍNIO ......................................................................... 25 
8. TERCEIRO ESCRUTÍNIO .......................................................................... 27 
9. RITOS DE PREPARAÇÃO IMEDIATA .................................................. 29 
10. ENVIO MISSIONÁRIO ............................................................................... 32 
11. OUTROS RITOS PARA O TEMPO DO DISCIPULADO ....................... 33 
11.1 BEM-AVENTURANÇAS (CELEBRAÇÃO) .......................................... 34 
11.2. CELEBRAÇÕES DA PALAVRA DE DEUS .......................................... 38 
11.3. PRIMEIROS EXORCISMOS .................................................................... 39 
11.4. BÊNÇÃO DOS CATECÚMENOS .......................................................... 42 
11.5. UNÇÃO DOS CATECÚMENOS ............................................................ 44 
 
 
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1. RITO DE ACOLHIDA 
Início do Tempo do Discipulado 
Este rito pode ser realizado de acordo com a realidade de cada comunidade: 
• Na celebração Eucarística; 
• Na celebração da Palavra; e 
• Na comunidade reunida especialmente para esta celebração. 
Observações: 
- A celebração pode ser realizada na porta da Igreja ou no presbitério, preferencialmente, após o canto inicial 
da Missa e do Sinal-da-Cruz. 
- Os candidatos são chamados pelo presidente da celebração e ficam em pé. São indagados e respondem. Em 
seguida, todos se aproximam para ser assinalados com a cruz nos olhos, nos ouvidos, na boca e nas mãos. 
- Os catequistas podem ajudar a fazer esse gesto. 
- Convém, porém, ao final, quem preside imponha as mãos sobre cada candidato, garantindo a acolhida do 
ministro. 
 
CELEBRAÇÃO 
Canto de entrada 
Sinal-da-cruz e saudação inicial 
 
DIÁLOGO 
Presidente: Querida comunidade, hoje vamos acolher alguns irmãos e 
irmãs que decidiram conhecer mais Jesus Cristo e participar conosco do 
caminho de Jesus Cristo. Vamos acolhê-los. 
Catequista: Queiram se aproximar os candidatos que serão assinalados 
com a cruz de Cristo, Nosso Salvador. 
Presidente: N. (quem preside chama cada um dos candidatos, que respondem): 
Candidato: Eis-me aqui! 
Se o número de candidatos for grande, pode-se ler toda lista de nomes e uma vez apenas todos dizem 
juntos: Eis-me aqui! As demais perguntas podem ser dirigidas e todos ao mesmo tempo: 
 
P.: O que vocês pedem à Igreja de Deus? 
Cand.: A fé em Cristo. 
P.: E essa fé, o que lhes dará? 
Cand.: A vida eterna. 
 
 
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PRIMEIRA ADESÃO 
P.: Deus ilumina todo homem que vem a este mundo e através das coisas 
criadas manifesta-lhe as realidades invisíveis, para que aprenda a dar 
graças ao seu Criador. A vocês, que seguiram a sua luz, abre-se agora o 
caminho do Evangelho: colocando os alicerces da fé, vocês conhecerão o 
Deus vivo, que fala verdadeiramente aos seres humanos. Caminhando à 
luz de Cristo, Vocês confiarão em sua sabedoria e, entregando-lhe cada dia 
a sua vida, poderão crer nele de todo o coração. 
É este o caminho da fé, pelo qual o Cristo os conduzirá no amor, a fim de 
possuírem a vida eterna. Cada um de vocês está decidido a iniciar este 
caminho sob a sua direção? 
Cand.: Estou. 
Quem preside, voltando-se para os introdutores e os fiéis, interroga-os com estas palavras ou outras 
semelhantes: 
 
P.: Vocês, introdutores (catequistas) que nos apresentam agora estes 
candidatos, e vocês, nossos irmãos e irmãs aqui presentes, estão dispostos 
a ajudá-los a encontrar e seguir o Cristo? 
T.: Estou 
 
Quem preside, de mãos unidas, diz: 
P.: Pai de bondade, nós vos agradecemos por estes vossos servos e servas, 
que de muitos modos inspirastes e atraístes. Eles vos procuraram, e 
responderam na presença desta santa assembleia ao chamado que hoje lhes 
dirigistes. Por isso, Senhor Deus, nós vos louvamos e bendizemos. 
T.: Bendito seja Deus para sempre. 
 
 
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ASSINALAÇÃO DA FRONTE E DOS SENTIDOS 
Quem preside convida os candidatos (se forem poucos) e seus introdutores ou catequistas, com estas 
palavras ou outras semelhantes: 
 
N. e N., Cristo chamou a vocês para serem seus amigos; lembrem-se 
sempre dele e sejam fiéis em segui-lo! Para isso, vou marcar vocês como 
sinal da cruz de Cristo, que é o sinal dos cristãos. Este sinal vai daqui em 
diante fazer que vocês se lembrem de Cristo e de seu amor por vocês. 
Traça a cruz na fronte de cada candidato. Se forem muitos, pode-se pedir que os catequistas auxiliem 
nesse rito: 
 
P.: Caríssimos candidatos: entrando em comunhão conosco vocês 
experimentarão nossa vida e nossa esperança em Cristo. Agora, para que 
sejam catecúmenos, vou, com seus catequistas e introdutores, assinalar 
vocês com a cruz de Cristo. E a comunidade inteira cercará vocês de afeição 
e se emprenhará em os ajudar. 
Quem preside faz o sinal-da-cruz sobre todos ao mesmo tempo, enquanto os catequistas ou os introdutores 
o fazem diretamente em cada um, e diz: 
 
P.: Recebe na fronte o sinal-da-cruz: o próprio Cristo te protege com o 
sinal de seu amor (ou: de sua vitória). Aprende a conhecê-lo e segui-lo. 
Ao assinalar os ouvidos: 
Recebam nos ouvidos o sinal-da-cruz, para que vocês ouçam a voz do 
Senhor. 
 
Ao assinalar os olhos: 
Recebam nos olhos o sinal-da-cruz, para que vocês vejam a glória de Deus. 
 
Ao assinalar a boca: 
Recebam na boca o sinal-da-cruz, para que vocês respondam à Palavra de 
Deus. 
 
Ao assinalar o peito: 
Recebam no peito o sinal-da-cruz, para que Cristo habite pela fé em seus 
corações. 
 
 
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Ao assinalar os ombros: 
Recebam nos ombros o sinal-da-cruz, para que vocês carreguem o jugo 
suave de Cristo. 
Quem preside, sem tocar nos catecúmenos, faz o sinal-da-cruz sobre todos ao mesmo tempo, dizendo: 
Eu marco vocês com o sinal-da-cruz: Em nome do Pai e do Filho  e do 
Espírito Santo, para que vocês tenham a vida eterna. 
Cand.: Amém. 
Com.: Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor. 
 
P.: Oremos. 
Deus todo-poderoso, que pela cruz e ressurreição de vosso Filho destes a 
vida ao vosso povo, concedei que estes vossos servos e servas, marcados 
com o sinal-da-cruz, seguindo os passos de Cristo, conservem em sua vida 
a graça da vitória da cruz e a manifestem por palavras e gestos. Por Cristo, 
nosso Senhor. 
T.: Amém. 
Podem-se dar crucifixos para pôr no pescoço, em recordação da assinalação. 
 
INGRESSO NA IGREJA 
Se o rito de acolhida tiver sido feito à porta da Igreja ou outro local, quem preside, com um gesto, convida 
os catecúmenos a entrar com os introdutores ou catequistas na igreja, dizendo estas palavras ou outras 
semelhantes: 
 
N. e N. entrem na igreja, para participar conosco na mesa da Palavra de 
Deus. 
Segue o hino de glória se estiver previsto, aoração do dia e a liturgia da Palavra. 
 
 
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ENTREGA DA PALAVRA DE DEUS 
Após a homilia, quem preside entrega a Bíblia aos catecúmenos ou catequizandos. Durante a homilia, 
quem preside faz alocução sobre a dignidade da Palavra de Deus e o sentido de receber não apenas um 
livro, mas a própria Palavra de Deus contida nas Escrituras. Elas nos revelam o Cristo como Senhor. 
 
Cat.: Queiram se aproximar os que vão receber a Palavra de Deus. 
Quem preside entrega para cada um dos candidatos uma Bíblia dizendo: 
 
P.: Recebe o livro da Palavra de Deus. Que ela seja luz para tua vida. 
Quem recebe beija o livro e diz: Amém! Se estiver previsto, recita-se o Creio. 
 
PRECES DA COMUNIDADE 
P.: Oremos por nossos irmãos e irmãs catecúmenos. Eles já fizeram um 
longo percurso. Agradeçamos pela benevolência de Deus que os conduziu 
a este dia e peçamos que possam percorrer o grande caminho que ainda 
falta até participarem plenamente de nossa vida. 
L.: Senhor, que a proclamação e estuda da vossa Palavra revele aos 
catecúmenos Jesus Cristo, vosso Filho. 
R.: Senhor, atendei a nossa prece. 
L.: Inspirai, Senhor, os catecúmenos, para que, com generosidade e 
disponibilidade, acolham vossa vontade. 
L.: Senhor, sustentai, com o auxílio sincero e constante dos catequistas e 
introdutores, a caminhada destes catecúmenos. 
L.: Fazei, Senhor, que a nossa comunidade unida na oração e na prática da 
caridade seja exemplo de vida para estes catecúmenos. 
L.: Senhor, tornai-nos sensíveis às necessidades e sofrimentos de nossos 
irmãos e irmãs, e inspirai-nos gestos de solidariedade. 
L.: Senhor, iluminados por vossa Palavra e amparados pela comunidade, 
estes catecúmenos sejam considerados dignos do Batismo e da renovação 
do Espírito Santo. 
 
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ORAÇÃO CONCLUSIVA 
P.: Oremos. Deus eterno e todo-poderoso, sois o Pai de todos e criastes o 
homem e a mulher à vossa imagem. Acolhei com amor estes nossos 
queridos irmãos e irmãs e concedei que eles, renovados pela força da 
palavra de Cristo, que ouviram nesta assembleia, cheguem pela vossa 
graça à plena conformidade com vosso Filho Jesus. Que vive e reina para 
sempre. 
T.: Amém. 
 
Segue a liturgia eucarística. 
 
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2. RITO DE ENTREGA DA PARÁBOLA DO SEMEADOR 
Final da 2ª fase (Bíblica) do Tempo do Discipulado (somente para a etapa IVC 15 a 17) 
 
Depois da homilia, o presidente da celebração segue o seguinte rito. 
Catequista: Aproximem-se os que vão receber a Parábola do Semeador 
 
Todos os catequizandos se encaminham para a frente do altar e ficam de pé de frente para o Presidente da 
Celebração 
 
P.: Queridos catequizandos, vocês ouvirão agora como Jesus fala hoje a 
cada um de nós, como falava aos que O ouviam a dois mil anos atrás. Ele 
nos recorda que somos o terreno onde o Senhor lança incansavelmente a 
semente da sua Palavra e do seu amor Evangelho de Jesus Cristo segundo 
São Lucas: 
"Havia se reunido uma grande multidão: eram pessoas vindas de várias 
cidades para junto Dele. Ele lhes disse esta parábola: “Saiu o semeador a 
semear a sua semente. E, ao semear, parte da semente caiu à beira do 
caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu no 
pedregulho; e, tendo nascido, secou, por falta de umidade. Outra caiu entre 
os espinhos; cresceram com ela os espinhos, e sufocaram-na. Outra, porém, 
caiu em terra boa; tendo crescido, produziu fruto cem por um”. Dito isso, 
Jesus acrescentou alteando a voz: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”. 
(Lc 8,4-8) 
 
O presidente de forma simbólica entrega a Parábola do Semeador juntamente com um saquinho de 
sementes a cada um dos catequizandos, enquanto se canta um refrão – ver música) 
 
 
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ORAÇÃO SOBRE OS CATEQUIZANDOS 
 
Os catequizandos se ajoelham para receber a bênção 
 
Presidente: Oremos por estes nossos irmãos, que o Senhor nosso Deus 
abra os seus corações para que cresça a boa semente, e assim possam, 
recebendo o Espírito Santo Paráclito, serem semeadores da Boa Nova. 
silêncio 
Ó Deus, tua Palavra fecunda o universo inteiro e produz frutos de justiça 
em todos os cantos da terra. Que cresça em nós, até a colheita abundante, 
a palavra que foi semeada em nossos corações. Abre os nossos ouvidos 
para que possamos escutar o que o Espírito diz às Igrejas, através dos fatos 
da vida, da natureza e do clamor dos pobres. Por Cristo Nosso Senhor. 
Amém! 
Segue-se os ritos normais da celebração 
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3. RITO DA ENTREGA DO MANDAMENTO DO AMOR 
Final da 3ª fase (Jesus, o Cristo) do Tempo do Discipulado 
O rito acontece após a homilia. 
Catequista: Fiquem de pé aqueles que receberão o Mandamento do Amor 
e ouçam com atenção. 
Presidente: Meus amigos e amigas, no Evangelho segundo João, o 
mandamento novo de Jesus completa o gesto que ele fez de lavar os pés 
dos discípulos, formando a herança que ele deixou para os seus seguidores. 
A medida do amor tampouco é amar ao próximo como a si mesmo, mas 
sim como Jesus mesmo nos amou. E sabemos que ele nos amou até o fim, 
a ponto de entregar a própria vida por nós na cruz. É o amor que forma a 
comunidade dos discípulos, fazendo dela testemunha para todos. No 
Evangelho, a prática do amor requer renúncia da própria vontade, doação 
de si e do tempo para cuidar e proteger o próximo. O Senhor nos ensina 
isto com o seu exemplo. Amparados na graça que ele nos dá para o 
seguirmos, vocês querem seguir o maior mandamento da lei de Deus? 
Catecúmenos: Sim, queremos. 
P.: Entrego-lhes o Mandamento do Amor. Foi assim que Jesus resumiu 
todos os mandamentos: amem ao Senhor seu Deus. Amem ao seu próximo, 
sobretudo os que sofrem. Amem-se uns aos outros, em comunidade. 
Neste momento, canta-se o mantra "Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus ali 
está". O presidente aguarda a entrega do pergaminho do Mandamento do Amor, feita pelos catequistas, 
aos catequizandos. Após a entrega: 
 
P.: Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então 
se reuniram e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe para 
experimentá-lo: "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?". Ele 
respondeu: 
 
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Os catecúmenos leem a resposta no pergaminho: 
Catecúmenos: “Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com 
toda a tua alma e com todo o teu entendimento!" Esse é o maior e o 
primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: 'Amarás teu 
próximo como a ti mesmo'". 
P.: "Como eu vos amei, assim também vos amai uns aos outros. Nisso, 
todos reconhecerão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos 
outros" 
 
ORAÇÃO SOBRE OS CATECÚMENOS E CATEQUIZANDOS 
P.: Oremos. Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, 
fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à 
vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do 
Espírito Santo. 
Os catequizandos se ajoelham. O presidente, de mãos estendidas em direção a eles, pede para toda a 
Comunidade acompanhar o gesto e diz: 
 
Oremos. Senhor Deus todo-poderoso, olhai os vossos servos e servas que 
são formados segundo o Evangelho de Cristo: fazei que vos conheçam e 
amem e, generosos e prontos, cumpram a vossa vontade. Dignai-vos 
prepará-los por esta santa iniciação e incorporai-os à vossa Igreja para que 
participem dos vossos mistérios neste mundo e na eternidade. 
Continua a missa como de costume. 
 
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4. RITO DA ENTREGA DA ORAÇÃO DO SENHOR 
Final da 4ª fase (A vida de oração) do Tempo do Discipulado 
 
Depois da Doxologia, antes da Oração do Pai-Nosso. 
 
Catequista: Aproximem-se os que vão receber da Igreja a Oração que o 
Senhor Jesus nos ensinou: O Pai-Nosso. 
Os catequizandos colocam-se de pé, voltados ao altar. 
Presidente: Meus irmãos e minhas irmãs, vocês vão receber e rezar com a 
Comunidade a oração do Pai-Nosso. Que essa oração seja fonte de 
intimidade com o Pai de Jesus. Desde os tempos antigos, no Batismo e na 
Confirmação, a entrega da “Oração do Senhor” significa um novo 
nascimento para a vida divina. Mesmo que vocês já saibam rezá-la, 
procurem viver cada palavra dessa oração. 
 
O presidente de forma simbólica entrega a oração do Pai Nosso a cada um dos catequizandos, enquanto se 
canta um refrão 
 
 
Presidente: Obedientes à Palavra do Salvador e guiados pelo seu divido 
ensinamento, ousamos dizer: 
Pai-Nosso... 
No final do Pai-Nosso, os catequizandos permanecem diante do altar. 
Presidente: Livrai-nos de todos os males, ó Pai... 
Todos: Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre. 
Presidente: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos... 
Todos: Amém! 
Presidente: A paz do Senhor esteja sempre convosco. 
Todos: O amor de Cristo nos uniu. 
 
 
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ORAÇÃO SOBRE OS CATECÚMENOS 
Catequista: Prezados catequizandos, ajoelhem-se para a oração sobre 
vocês. 
Presidente: Oremos por estes nossos irmãos, que o Senhor nosso Deus abra 
os seus corações e as portas da misericórdia, para que vindo receber o 
sacramento da crisma, sejam restaurados pelos dons do Espírito Santo. 
 
Silêncio 
 
Deus eterno e todo poderoso, que pelo batismo tornais fecunda a vossa 
Igreja, aumentai a fé e o entendimento desses catequizandos, para que 
renovados pelo teu espírito, sejam confirmados entre os vossos filhos 
adotivos, Por Cristo, nosso Senhor! 
Amém! 
 
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5. RITO DA ENTREGA DO SÍMBOLO DA FÉ 
Final da 5ª fase (Comunidade de fé, esperança e caridade) do Tempo do Discipulado 
Após a homilia 
Catequista: Aproximem-se os catecúmenos para receberem da Igreja o 
Símbolo da fé. 
Presidente: Caríssimos catecúmenos, agora vocês escutarão a palavras da 
fé pela qual vocês serão salvos. São poucas, mas contêm grandes mistérios. 
Recebam e guardem essas palavras com pureza de coração. 
Entrega-se o Símbolo da Fé. Quem preside começa o Símbolo, dizendo: 
 
P.: Creio em um só Deus, 
e continua sozinho ou com a comunidade dos fiéis: 
T.: Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra 
de todas as coisas visíveis e invisíveis. 
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, 
Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: 
Deus de Deus, luz da luz, 
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, 
gerado, não criado, consubstancial ao Pai. 
Por ele todas as coisas foram feitas. 
E por nós, homens, e para nossa salvação, 
desceu dos céus. 
E se encarnou pelo Espírito Santo, 
no seio da Virgem Maria, e se fez homem. 
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; 
padeceu e foi sepultado. 
Ressuscitou ao terceiro dia, 
conforme as Escrituras, e subiu aos céus, 
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onde está sentado à direita do Pai. 
E de novo há de vir, em sua glória, 
para julgar os vivos e os mortos; 
e o seu reino não terá fim. 
Creio no Espírito Santo, 
Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; 
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: 
ele que falou pelos profetas. 
Creio na Igreja, 
una, santa, católica e apostólica. 
Professo um só batismo para remissão dos pecados 
e espero a ressurreição dos mortos 
e a vida do mundo que há de vir. Amém. 
 
ORAÇÃO SOBRE OS CATECÚMENOS 
O diácono ou outro ministro convida os catecúmenos a se ajoelharem, dizendo: 
Cat.: Prezados catecúmenos, ajoelhem-se para a oração sobre vocês. 
 
P.: Oremos pelos nossos catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os 
seus catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as 
portas da misericórdia para que, vindo a receber nas águas do Batismo o 
perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus. 
Todos rezam em silêncio. Quem preside, com as mãos estendidas sobre os catecúmenos diz: 
Senhor, fonte da luz e da verdade, imploramos vosso amor de Pai em favor 
destes vossos servos, N. e N.: purificai-os e santificai-os; dai-lhes 
verdadeira ciência, firme esperança e santa doutrina para se tornem dignos 
da graça do Batismo. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
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6. CELEBRAÇÃO DA ELEIÇÃO OU INSCRIÇÃO DO NOME 
1º Domingo da Quaresma – Tempo da Celebração 
Após a homilia, o catequista apresenta os que vão ser eleitos, com estas palavras: 
Catequista: Caríssimo Frei, aproximando-se as solenidades pascais, os 
catequizandos aqui presentes, confiantes na graça divina e ajudados pela 
oração e exemplo da comunidade, pede humildemente que, depois da 
preparação necessária e da celebração dos escrutínios lhes seja permitido 
participar dos Sacramentos do batismo, da Eucaristia e no dia de 
Pentecostes da Confirmação. 
P.: Aproximem-se com seus padrinhos e madrinhas os que vão ser eleitos. 
Cada um é chamado pelo nome e vai se aproximando do Altar com seus padrinhos ou madrinhas (seja de 
batismo ou de Crisma). 
P.: A Santa Igreja de Deus deseja certificar-se de que estes catequizandos 
estão em condições de serem admitidos para a celebração das próximas 
solenidades pascais. 
Peço, por isso, a vocês, padrinhos e madrinhas, darem testemunho a 
respeito da conduta desses catequizandos. Eles ouviram fielmente a 
Palavra de Deus? 
Padrinhos: Ouviram 
P.: Estão vivendo na presença de Deus, de acordo com o que lhes foi 
ensinado? 
Padrinhos: Sim 
P.: Estão participando da vida e da oração da comunidade? 
Padrinhos: Tem participado. 
 
 
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EXAME E PETIÇÃO DOS CANDIDATOS 
O presidente interroga os catequizandos 
P.: Agora me dirijo a vocês, prezados catequizandos. Seus padrinhos e 
catequistas e muitos da comunidade deram testemunho favorável a 
respeito de vocês. Confiando em seu parecer, a Igreja, em nome de Cristo, 
chama vocês para a vivência dos sacramentos. Vocês, tendo ouvido a voz 
de Cristo, devem agora responder-lhe perante a Igreja, manifestando a sua 
intenção. Vocês querem ser iniciados à Vida Cristã da Igreja? 
Catequizandos: Quero 
P.: Querem prosseguir fiéis à Santa Igreja, continuando a frequentar a 
catequese e participando da vida ativa da comunidade? 
Catequizandos: Quero. 
P.: Deem, por favor, vossos nomes: 
Os candidatos serão inscritos pelo catequista, pelo presidente da celebração ou por eles memos. Se o número 
de catequizandos for grande, o catequista apenas lê em voz alta o nome de cada um. 
 
ADMISSÃO OU ELEIÇÃO 
P.: Eu declaro vocês eleitos para serem iniciados nos mistérios sagrados 
nas Celebrações Pascais e no dia de Pentecostes. 
Catequizandos: Graças a Deus. 
P.: Deus é sempre fiel ao seu chamado e nunca lhes negará a sua ajuda. 
Vocês devem se esforçar para serem fieis a Ele e realizar plenamente o 
significado desta eleição. 
E para vocês, padrinhos e madrinhas: Estes catequizandos de quem vocês 
deram testemunho, foram confiados a vocês no Senhor. Acompanhem-nos 
com o auxílio e o exemplo fraterno sempre em sua caminhada. 
Os padrinhos e madrinhas põem as mãos sobre os ombros dos afilhados. 
 
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ORAÇÃODOS ELEITOS: 
P.: Queridos irmãos e irmãs, preparando-nos para celebrar os mistérios da 
Paixão e Ressurreição, iniciamos os exercícios quaresmais. Os eleitos que 
conduzimos conosco aos sacramentos Pascais esperam de nós um exemplo 
de conversão. Roguemos ao Senhor por eles e por nós, a fim de que nos 
animemos por nossa mútua renovação e sejamos dignos das graças 
pascais. 
Leitor: Nós vos rogamos, Senhor, que por vossa graça, estes eleitos 
encontrem alegria em sua oração cotidiana e a vivam cada vez mais em 
união convosco. 
R.: Nós vos rogamos, Senhor! 
Leitor: Alegrem-se de ler vossa Palavra e meditá-la em seu coração. 
Leitor: Reconheçam humildemente seus defeitos e comecem a corrigi-los 
com firmeza. 
Leitor: Transformem o trabalho cotidiano em oferenda que vos seja 
agradável. 
Leitor: Tenham sempre alguma coisa a oferecer-vos em cada dia da 
quaresma. 
Leitor: Abstenha-se corajosamente de tudo que possa lhes manchar a 
pureza do coração. 
Leitor: Acostumem-se a amar e cultivar a virtude e a santidade de vida. 
Leitor: Renunciando a si mesmos, busquem mais o bem do próximo do que 
seu próprio bem. 
Leitor: Partilhem com os outros a alegria que lhes foi dada pela fé. 
Leitor: Em vossa bondade, guardai e abençoai vossas famílias. 
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P.: Pai amoroso e todo-poderoso, Vós quereis restaurar todas as coisas no 
Cristo e atraís toda a humanidade para Ele. Guiai estes eleitos da Vossa 
Igreja e concedei que, fiéis à sua vocação, possam integrar-se no reino de 
Vosso Filho e ser assinalados com o dom do Espírito Santo. Por Cristo, 
nosso Senhor. 
Todos: Amém. 
A celebração continua normalmente com a Apresentação das Oferendas. 
 
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6. PRIMEIRO ESCRUTÍNIO 
3º Domingo da Quaresma - Tempo da Celebração 
Depois da homilia, os eleitos, padrinhos e madrinhas, põem-se de pé diante de quem preside. Este, por sua 
vez, convida os fiéis e os eleitos para rezarem em silêncio, implorando o Espírito de penitência, a consciência 
do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. 
 
Oração em silêncio: 
P.: Eleitos, inclinem-se (ou ajoelhem-se) para a oração. 
Preces dos eleitos 
Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada eleito. 
P.: Oremos por estes eleitos que a Igreja confiantemente escolheu após uma 
longa caminhada, para que, concluída sua preparação, encontrem a Cristo 
nos seus sacramentos. 
Leitor: Para que estes eleitos, a exemplo da samaritana, repassem suas 
vidas diante de Cristo e reconheçam os próprios pecados, roguemos ao 
Senhor. 
Resposta: Senhor, atendei a nossa prece. 
L.: Para que sejam libertados do Espírito de descrença, que afasta a 
humanidade do caminho de Cristo, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que sejam libertados do Espírito de descrença, que afasta a 
humanidade do caminho de Cristo, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que a espera do dom de Deus, cresça neles o desejo da água viva 
que jorra para a vida eterna, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que, aceitando como mestre o Filho de Deus, seja verdadeiros 
adoradores do Pai, em espírito e verdade, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que, tendo experimentado o maravilhoso encontro com o Cristo, 
possam transmitir aos amigos e concidadãos sua mensagem de alegria, 
roguemos ao Senhor. 
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L.: Para que, todos os que sofrem no mundo pela pobreza e pela falta da 
Palavra de Deus, tenham a vida em plenitude prometida pelo Evangelho 
de Cristo, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que todos nós, acolhendo os ensinamentos de Cristo e aceitando a 
vontade do Pai, possamos realizar amorosamente a sua obra, roguemos ao 
Senhor. 
 
EXORCISMO 
Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, quem preside diz: 
 
P.: Pai de misericórdia, por vosso Filho, vos compadecestes da samaritana 
e, com a mesma ternura de Pai, oferecestes a salvação a todo pecador. Olhai 
em vosso amor estes eleitos que desejam receber, pelos sacramentos, a 
adoção de filhos: que eles, livres da servidão do pecado e do pensamento, 
julgo do demônio, recebam o suave julgo de Cristo. Protegei-os em todos 
os perigos, a fim de que vos sirvam fielmente na paz e na alegria e vos 
rendam graças para sempre. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
Se puder fazê-lo comodamente, quem preside, em silêncio, imporá a mão sobre cada eleito. Como as mãos 
estendidas sobre eles, continua: 
 
Senhor Jesus, que em vossa admirável misericórdia convertestes a 
samaritana, para que adorasse o Pai em Espírito e verdade, libertai agora 
das ciladas do demônio estes eleitos que se aproximam das fontes de água 
viva; convertei seus corações pela força do Espírito Santo, a fim de 
conhecerem o vosso Pai, pela fé sincera que seja manifesta na caridade, vós 
que viveis e reinais para sempre. 
T.: Amém. 
 
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DESPEDIDA DOS ELEITOS 
 
P.: Vão em paz e compareçam ao próximo escrutínio. O senhor os 
acompanhe. 
 
Eleitos: Graças a Deus. 
 
Os eleitos voltam aos seus lugares – pode ser entoado um canto de louvor/salmo – a celebração continua 
normalmente a partir da apresentação das oferendas. 
 
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7. SEGUNDO ESCRUTÍNIO 
4º Domingo da Quaresma - Tempo da Celebração 
Depois da homilia, os eleitos, padrinhos e madrinhas, põem-se de pé diante de quem preside. Este, por sua 
vez, convida os fiéis e os eleitos para rezarem em silêncio, implorando o Espírito de penitência, a consciência 
do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. 
 
ORAÇÃO EM SILÊNCIO 
P.: Eleitos, inclinem-se (ou ajoelhem-se) para a oração. 
 
PRECES PELOS ELEITOS 
Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada eleito. 
P.: Oremos, irmãos e irmãs, por estes eleitos chamados por Deus, para que 
permanecendo nele, deem por uma vida santa, testemunho do Evangelho. 
Leitor: Para que Deus dissipe as trevas, e sua luz brilhe nos corações destes 
eleitos, roguemos ao Senhor. 
Resposta: Senhor, atendei a nossa prece. 
L.: Para que o Pai conduza esses eleitos a seu Cristo, luz do mundo, 
roguemos ao Senhor! 
L.: Para que Deus abra o coração desses eleitos, e eles proclamem a sua fé 
no Senhor, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que Deus preserve esses eleitos da incredulidade deste mundo, 
roguemos ao Senhor. 
L.: Para que, salvos por aqueles que tira o pecado do mundo, sejam 
libertados do contágio e da influência do mal, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que, iluminados pelo Espírito Santo, sempre proclamem e 
comuniquem aos outros o Evangelho da salvação, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que todos nós, pelo exemplo de nossa vida, sejamos em Cristo, luz 
do mundo, roguemos ao Senhor. 
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L.: Para que o mundo inteiro conheça o verdadeiro Deus, criador de todos, 
que dá aos seres humanos o espírito e a vida, roguemos ao Senhor. 
 
EXORCISMO 
Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, quem preside diz: 
P.: Pai de bondade, que destes ao cego de nascença a graça de crer em vosso 
Filho e de alcançar pela fé o vosso Reino de luz, libertai esses eleitos dos 
erros que cegam e concedei-lhes, de olhos fixos na verdade, tornarem-se 
para sempre filhos da luz. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! 
O presidente estende a mão sobre os eleitos e continua. 
Senhor Jesus, luz verdadeira, que iluminais toda a humanidade, libertai, 
pelo Espírito de verdade, os que se encontram oprimidos pelo pai da 
mentira, e despertai a boa vontade dos que chamastes aos vossos 
sacramentos,para que, na alegria da vossa luz, tornem-se, como o cego de 
outrora iluminado, audazes testemunhas da fé. Vó que viveis e reinais para 
sempre. 
T.: Amém. 
Os eleitos voltam aos seus lugares – pode ser entoado um canto de louvor/salmo – e a celebração continua 
normalmente a partir da apresentação das oferendas. 
 
DESPEDIDA DOS ELEITOS 
 
P.: Vão em paz e compareçam ao próximo escrutínio. O senhor os 
acompanhe. 
 
Eleitos: Graças a Deus. 
 
Os eleitos voltam aos seus lugares – pode ser entoado um canto de louvor/salmo – a celebração continua 
normalmente a partir da apresentação das oferendas. 
 
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8. TERCEIRO ESCRUTÍNIO 
5º Domingo da Quaresma - Tempo da Celebração 
Depois da homilia, os eleitos, padrinhos e madrinhas, põem-se de pé diante de quem preside. Este, por sua 
vez, convida os fiéis e os eleitos para rezarem em silêncio, implorando o Espírito de penitência, a consciência 
do pecado e a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. 
 
ORAÇÃO EM SILÊNCIO 
P.: Eleitos, inclinem-se (ou ajoelhem-se) para a oração. 
PRECES PELOS ELEITOS: 
Durante as preces, os padrinhos e madrinhas colocam a mão direita sobre o ombro de cada eleito. 
P.: Oremos, irmãos e irmãs, por estes escolhidos por Deus, para que, 
participando da morte e ressurreição de Cristo, possam superar, pela graça 
dos sacramentos, o pecado e a morte. 
Leitor: Para que estes eleitos recebam o dom da fé, pela qual proclamam 
que Cristo é a ressurreição e a vida, roguemos ao Senhor. 
Resposta: Senhor, atendei a nossa prece. 
L.: Para que livres de seus pecados, deem frutos de santidade para a vida 
eterna, roguemos ao Senhor! 
L.: Para que, rompidos pela penitência os laços do demônio, se tornem 
semelhantes ao Cristo e, mortos, para o pecado, vivam sempre para Deus, 
roguemos ao Senhor. 
L.: Para que, na esperança do espírito vivificante, se disponham 
corajosamente a renovar sua vida, roguemos ao Senhor! 
L.: Para que se unam ao próprio autor da vida e da ressurreição pelo 
alimento eucarístico que alguns vão receber em breve e outros já O 
recebem, roguemos ao Senhor. 
L.: Para que todos nós, vivendo uma vida nova, manifestemos ao mundo 
o poder da ressurreição de Cristo, roguemos ao Senhor. 
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L.: Para que todos os habitantes da terra encontrem o Cristo e saibam que 
só ele possui as promessas da vida eterna, roguemos ao Senhor! 
EXORCISMO 
Depois das preces, de mãos unidas e voltado para os eleitos, quem preside diz: 
P.: Oremos. Deus Pai, fonte da vida, vossa glória está na vida feliz dos seres 
humanos e o vosso poder se revela na ressurreição dos mortos. Arrancai 
da morte os que escolhestes e desejam receber a vida pelo Batismo e dos 
demais sacramentos. Livrai-os da escravidão do demônio, que pelo pecado 
deu origem à morte e quis corromper o mundo que criastes bom. Submetei-
os ao poder do vosso Filho amado, para receberem dele a força da 
ressurreição e testemunharem, diante de todos, a vossa Glória. Por Cristo, 
nosso Senhor. 
T.: Amém! 
O presidente estende a mão sobre os eleitos e continua. 
Senhor Jesus Cristo, ordenastes a Lázaro sair vivo do túmulo e pela vossa 
ressurreição libertastes da morte toda a humanidade, nós vos imploramos 
em favor de nossos servos e servas, que acorrem às águas do novo 
nascimento e à ceia da vida; não permitais que o poder da morte retenha 
aqueles que, por sua fé, vão participar da vitória de sua ressurreição. Vós 
que viveis e reinais para sempre. 
T.: Amém! 
Os eleitos voltam aos seus lugares – pode ser entoado um canto de louvor/salmo – e a celebração continua 
normalmente a partir da apresentação das oferendas. 
 
DESPEDIDA DOS ELEITOS 
 
P.: Vão em paz e o Senhor os acompanhe. 
Eleitos: Graças a Deus. 
Os eleitos voltam aos seus lugares – pode ser entoado um canto de louvor/salmo – a celebração continua 
normalmente a partir da apresentação das oferendas. 
 
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9. RITOS DE PREPARAÇÃO IMEDIATA 
Sábado Santo – Pela manhã 
RITOS INICIAIS 
A celebração se inicia de modo habitual, com a procissão de entrada, o sinal-da-cruz e a saudação de quem 
preside. 
 
P.: Oremos. Pai amado e todo-poderoso, vós quereis restaurar todas as 
coisas em Cristo e atraís toda a humanidade para ele. Guiai estes eleitos da 
vossa Igreja e concedei que, fiéis à sua vocação, possam integrar-se no reino 
de vosso Filho e ser assinalados com o Espírito Santo, o vosso dom. Por 
Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
LITURGIA DA PALAVRA 
Após a homilia. O diácono ou um catequista convida os eleitos para se apresentarem diante de quem preside. 
 
RECITAÇÃO DO SÍMBOLO 
Catequista.: Queridos eleitos e eleitas, queiram aproximar-se para recitar 
as palavras de fé que lhes foram entregues e vocês desejam guardar com 
pureza de coração. Elas são o símbolo, isto é, um resumo de nossa fé. São 
poucas palavras, mas contém grandes mistérios. 
 
P.: Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus conserve e faça crescer sempre 
a fé que foi semeada no coração destes eleitos. 
Silêncio. 
Concedei, Senhor, que estes eleitos, tendo acolhido o vosso plano de amor 
e os mistérios da vida de vosso Cristo, possam sempre proclamá-los com 
palavras e vive-los pela fé, cumprindo em ações a vossa vontade. Por 
Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
Os eleitos recitam o símbolo 
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RITO DO “ÉFATA” 
Este rito, por seu próprio simbolismo, sugere a necessidade da graça para ouvir e professar a Palavra de 
Deus, a fim de se alcançar a salvação. 
Depois de um canto apropriado, lê-se Mc 7, 31-37, que será brevemente explicado por quem preside. 
 
Ouçamos as palavras do Evangelho segundo Marcos 
Naquele tempo, Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia 
e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 
trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram 
que Jesus lhe impusesse a mão. 
Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou 
os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 
Olhando para o céu, suspirou e disse: “Éfata!”, que quer dizer: “Abre-te!” 
Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou 
a falar sem dificuldade. Jesus recomendou com insistência que não o 
contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles 
divulgavam. Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as 
coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”. 
A seguir, quem preside, tocando com o polegar os ouvidos e os lábios de cada eleito, diz: 
 
P.: Éfata, isto é, abre-te, a fim de proclamares o que ouviste, para louvor e 
glória de Deus. 
Se os eleitos forem muitos, dir-se-á a fórmula inteira só para o primeiro; para os outros apenas: 
P.: Éfata, isto é, abre-te. 
 
 
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RITO DA UNÇÃO 
Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos, no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras partes 
do corpo, se parecer oportuno. Se os catecúmenos forem muitos, podem-se admitir vários ministros. 
Apresenta-se a todos o recipiente com óleo e, em seguida, quem preside reza a seguinte ação de graças: 
 
P.: Bendito sejais vós, Senhor Deus, porque no vosso imenso amor, criastes 
o mundo para nossa habitação. 
T.: Bendito seja Deus para sempre! 
P.: Bendito sejais vós, Senhor Deus, porque criastes a oliveira, cujos ramos 
anunciaram o final do dilúvio e o surgimento de uma nova humanidade. 
T.: Bendito seja Deus para sempre! 
P.: Bendito sejais vós, Senhor Deus, porque através do óleo, fruto da 
oliveira, fortaleceis vosso povo para o combateda fé. 
T.: Bendito seja Deus para sempre! 
P.: Ó Deus, proteção de vosso povo, que fizestes do óleo, vossa criatura, 
um sinal de fortaleza: concedei a estes catecúmenos a força, a sabedoria e 
as virtudes divinas, para que sigam o caminho do Evangelho de Jesus, 
tornem-se generosos no serviço do reino e, dignos da adoção filial, 
alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja. Por Cristo, 
nosso Senhor. 
T.: Amém. 
P.: O Cristo Salvador lhes dê a sua força simbolizada por este óleo da 
salvação. Com ele os ungimos no mesmo Cristo, Senhor nosso, que vive e 
reina pelos séculos. 
T.: Amém. 
Unge-se os eleitos. 
 
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10. ENVIO MISSIONÁRIO 
A celebração segue como de costume e concluída a oração após a comunhão, segue o rito: 
Catequista: Aproximem-se os que receberão o mandato missionário. 
Os catequizandos colocam-se diante do altar. 
P.: Irmãos e irmãs, após um tempo de caminhada, vocês completaram sua 
iniciação cristã. Agora, são chamados pelo próprio Jesus a ser testemunhas 
do Evangelho na Igreja e na Sociedade, como sal da terra e luz do mundo. 
Hoje, ao entregarmos esses símbolos, queremos que vocês vivam o que Ele 
ensinou e possam proclamar o amor de Deus, dando sabor e iluminando a 
todos que encontrarem. 
Os catequizandos aproximam-se para receber o sal e a luz (pode ser uma vela ou uma lamparina). Enquanto 
isso, pode-se cantar um canto apropriado. 
P.: Ó Deus, por vosso amor participamos do mistério da Paixão e 
Ressurreição de vosso Filho, Jesus Cristo. Fortalecei-nos no Espírito Santo 
para que caminhemos na vida com Cristo. Que sejamos o sal que dá sabor 
nos lugares onde estivermos e iluminemos a vida dos que ainda vivem na 
escuridão. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. 
T.: Amém. 
BÊNÇÃO FINAL 
P.: O Senhor esteja convosco. 
T.: Ele está no meio de nós! 
P.: Deus todo-poderoso vos abençoe e na sua bondade infunda em vós a 
sabedoria da salvação. T.: Amém! 
P.: Sempre vos alimente com os alimentos da fé e vos faça perseverar nas 
boas obras. T.: Amém! 
P.: Oriente para Ele os vossos passos e vos mostre o caminho da caridade 
e da paz. T.: Amém! 
P.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai, e Filho e Espírito Santo. 
T.: Amém! 
P.: Glorificai o Senhor com vossa vida. Ide em paz, e o Senhor vos 
acompanhe. T.: Graças a Deus! 
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11. OUTROS RITOS PARA O TEMPO DO 
DISCIPULADO 
 
 
 
 
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11.1 BEM-AVENTURANÇAS (CELEBRAÇÃO) 
 
Canto de entrada: 
A bíblia é a palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, 
cresceu e nos transformou, ensinando-nos viver num Mundo novo./ Deus 
é bom, nos ensina a viver. Nos revela o caminho a seguir. Só no amor 
partilhando seus dons, Sua presença iremos sentir./Somos povo, o povo de 
Deus, e formamos o reino de irmãos. E a palavra que é viva nos guia e 
alimenta a nossa união. 
P.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo…. 
P.: O Senhor esteja conosco… 
R: Ele está no meio de nós! 
 
Catequista: – Vivemos numa sociedade em que cada um procura orientar-
se pela sua consciência e liberdade. Procura a felicidade por caminhos que 
nunca lá o conduzirão. Rezemos: 
Leitor: – Senhor, nosso Deus, Vós quereis a nossa felicidade, quereis que 
todo homem seja feliz. Mas, nós, muitas vezes confundimos felicidade com 
momentos de diversão e de prazer, que nos deixam vazios, de boca 
amarga; como possuir muitas coisas, gozar e fazer o que nos 
agrada…Ajudai-nos a compreender que só podemos encontrar a alegria no 
seguimento de Jesus, no caminho das Bem-aventuranças de Vosso Filho. 
Ele que conosco vive e reina. 
Todos: Amém! 
Catequista: – Jesus apresenta-nos um Código de felicidade. É o Novo 
Código, o único que nos pode fazer plenamente felizes. 
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Canto: Aleluia, aleluia! O Evangelho vamos nós ouvir 
Aleluia, aleluia! A Jesus queremos aplaudir 
Evangelho: Mt.5, 1-12 
 
Catequista: – Será que a proposta de felicidade que Jesus nos oferece é 
idêntica ao do nosso mundo? Pensemos… 
Entram dois catequizandos e fazem alternadamente a proclamação: 
 
O MUNDO DIZ: JESUS DIZ: 
1.O que interessa é o dinheiro Felizes os pobres de espírito 
2. Não se pode viver sem ser violento 
Felizes os mansos porque possuirão a 
terra 
3. Divirta-se, goza a vida 
Felizes os que choram porque serão 
consolados 
4.Para que falar de Justiça? Felizes os que têm fome e sede de justiça 
5. Nunca lhe perdoarei Felizes os misericordiosos 
6. Finge, mente, e vencerás na vida Felizes os puros do coração 
7. As guerras são inevitáveis e 
necessárias Felizes os construtores da paz 
8. Não arrisques a vida Felizes os que são perseguidos 
 
Catequista: – O mundo precisa descobrir este Código que Jesus nos 
oferece, e, só o pode conseguir através do nosso testemunho de felicidade, 
no seguimento de Jesus. Foi Ele, Jesus, o primeiro a seguir este caminho 
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA E SÃO JUDAS TADEU - RITOS DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ - 
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das Bem-aventuranças como bem recordamos nas descobertas que fomos 
fazendo durante estes encontros de Catequese. Para Jesus, a receita para 
ser feliz são as Bem-aventuranças. Estas consistem em aceitar Jesus na 
nossa vida, aceitar o seu amor e a nova vida que nos oferece. Uma vida e 
uma felicidade que nada nem ninguém nos pode tirar, uma felicidade que 
vai durar para além do tempo… 
“A verdadeira liberdade consiste em viver segundo o espírito de Cristo, 
praticando as Bem-aventuranças” ( Cf. 2 Cor. 3,17-18 e Gál. 5,1) 
 
Canto 
Colocar como fundo musical a Oração de São Francisco (ou outro). (Os catequizandos vão entrando um a 
um… trazendo nas mãos uma das Bem-aventuranças e um símbolo, enquanto um leitor comenta:) 
 
Felizes os pobres (Trazendo nas mãos um vaso…) 
Leitor: Somos pobres e estamos disponíveis diante de Deus, como o barro 
nas mãos do oleiro. Vasos vazios, que só Cristo pode encher. Ele é a nossa 
riqueza! 
Felizes os que choram (Trazendo um ramo florido) 
Leitor: No sofrimento voltamo-nos para Deus com lágrimas nos olhos mas 
com a confiança de um menino que olha para o seu Pai. Deus é Pai, é 
Amigo, e do sofrimento pode fazer surgir a alegria, da morte pode fazer 
surgir a vida feliz. 
Felizes os mansos (Trazendo um cordeirinho) 
Leitor: Seremos mansos como um cordeirinho, respondendo ao ódio com 
o amor. Acreditando na força da verdade e da não violência. 
Felizes os que têm fome e sede… (trazendo um pão) 
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA E SÃO JUDAS TADEU - RITOS DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ - 
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Leitor: Temos consciência da dignidade de toda a pessoa humana e 
descobrimos a urgência da Festa da Vida! Todos devem ter lugar na mesa 
e o pão chegará para todos, sem que ninguém passe fome! 
Felizes os misericordiosos (Trazendo um saco) 
Leitor: Ser misericordioso é promover os valores do serviço fraterno, com 
uma preferência especial pelos mais pobres e humildes. Quem está 
disposto a continuar os gestos de Jesus de Nazaré? 
Felizes os puros de coração (Trazendo um vitral) 
Leitor: Quem de entre nós tem um olhar límpido como o de uma criança? 
Coração puro para nos vermos a nós próprios com olhos novos, para nunca 
olhar para o outro como se fosse um objeto, para vermos na natureza as 
pegadas de Deus. 
Felizes os construtores da Paz (Trazendo uma pomba) 
Leitor: É grande a nossa tarefa de construir a paz, inspirada nos valores da 
justiça, da liberdade, da fraternidade e do diálogo. 
Catequista: – Aqueles que durante a sua vida seguirem o Código da vida 
de Jesus, anunciado na montanha, esses podem ter a certeza: começarão já 
a saborear afelicidade, e gozarão um dia da felicidade sem fim, na 
plenitude do Reino. 
E porque queremos viver segundo as Bem-aventuranças, vamos receber o 
texto onde elas estão impressas. Mas, o mais importante texto é aquele que 
guardamos no coração, é o que impresso bem dentro de nós, e que vai 
orientar certamente todo o nosso viver! RECEBAM AS BEM-
AVENTURANÇAS de Jesus Cristo nosso Salvador, e faz delas o caminho 
da sua felicidade! 
Todos: AMÉM! 
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11.2. CELEBRAÇÕES DA PALAVRA DE DEUS 
 
Para as celebrações da Palavra de Deus em benefício dos catecúmenos, pode-se seguir este roteiro: 
 
 
Canto: No início da celebração pode-se cantar um canto apropriado. 
 
Leituras e salmos responsoriais: Uma ou mais leituras da Sagrada 
Escritura, escolhidas por sua relevância na formação dos catecúmenos, são 
proclamadas por um membro batizado da comunidade. Via de regra, 
deveria seguir a cada leitura um salmo responsorial. 
 
Homilia: Convém que haja uma homilia breve, que explica e aplica as 
leituras. 
 
Ritos conclusivos: A celebração da Palavra pode ser concluída com um 
exorcismo menor ou com uma bênção dos catecúmenos. Quando houver 
um exorcismo menor, ele pode ser seguido por uma bênção ou, se for 
oportuno, pelo rito da unção. 
 
 
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11.3. PRIMEIROS EXORCISMOS 
Nessas celebrações, os catecúmenos poderão participar da procissão do Evangelho, levando velas acesas. 
Após a homilia, serão chamados para a frente de quem preside, pondo-se de joelhos. 
 
Oração do exorcismo 
Enquanto a assembleia ora em silêncio, quem preside impõe as mãos sobre cada catecúmeno e depois diz a 
oração: 
P.: Oremos. Deus todo-poderoso e eterno, que nos prometestes o Espírito 
Santo por meio do vosso Filho Unigênito, atendei a oração que vos 
dirigimos por estes catecúmenos que em vós confiam. Afastai deles todo o 
espírito do mal, todo o erro e todo o pecado, para que possam tornar-se 
templos do Espírito Santo. Fazei que a palavra que procede da nossa fé não 
seja dita em vão, mas confirmai-a com aquele poder e graça com que o 
vosso Filho Unigênito libertou do mal este mundo. Por Cristo, nosso 
Senhor. 
T: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Senhor, nosso Deus, que revelais a verdadeira vida, destruís o 
pecado e fortaleceis a fé, dais impulso à esperança e ardor à caridade, nós 
vos rogamos em nome de vosso Filho amado, nosso Senhor Jesus Cristo, e 
pelo poder do Espírito Santo: Afastai estes vossos servos e servas da 
incredulidade e da dúvida, (do culto dos ídolos, da magia, da superstição, 
da macumba e do espiritismo), da cobiça do dinheiro e da sedução das 
paixões, das inimizades e discórdias e de qualquer forma do mal. E porque 
os chamastes para serem santos e irrepreensíveis diante de vós, renovai-os 
no espírito de fé e piedade, paciência e pureza, caridade e paz. Por Cristo, 
nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
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P.: Oremos. Senhor Deus onipotente, criastes o ser humano à vossa imagem 
e semelhança, em santidade e justiça e quando ele se tornou pecador, não 
o abandonastes, mas pela encarnação de vosso Filho lhe providenciastes a 
salvação. Salvai estes vossos servos e servas, livrai-os de todo mal e da 
servidão do inimigo e deles expulsai o espírito de mentira, cobiça e 
maldade. Recebei-os em vosso reino e abri seus corações à compreensão do 
vosso Evangelho para que sejam filhos da luz e membros da vossa santa 
Igreja, deem testemunho da verdade e pratiquem a caridade segundo os 
vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Senhor Jesus Cristo, que no monte das bem-aventuranças, 
quisestes afastar vossos discípulos do pecado e revelar o caminho do reino 
dos céus: preservai estes vossos servos e servas, que ouvem a palavra do 
Evangelho, do espírito de cobiça e avareza, de luxúria e soberba. Como 
discípulos vossos, julguem-se felizes na pobreza de alma e desejo de 
justiça, na misericórdia e pureza de coração; sejam portadores da paz e 
sofram as perseguições com alegria para terem parte em vosso reino e, 
alcançando a misericórdia prometida, gozarem no céu o júbilo da visão de 
Deus. Vós que viveis e reinais para sempre. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Deus, criador e salvador de todo ser humano, que em vosso 
amor destes a vida a estes catecúmenos, em vossa misericórdia os 
socorrestes e chamastes a vós: penetrando o íntimo do seu ser; protegei-os 
nesta espera de fosso Filho, conservai-os em vossa providência e, levando 
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ao fim vosso plano de amor, concedei que, aderindo sinceramente ao 
Cristo, sejam contados na terra entre os seus discípulos e se alegram no céu 
com seus louvores. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Deus, que sondais os corações e recompensais nossas obras, 
olhai os esforços e progressos de vossos servos e servas. Consolidai seus 
propósitos, aumentai a fé, aceitai sua penitência e, manifestando-lhes vossa 
justiça e bondade, concedei-lhes participar na terra de vossos sacramentos 
e gozar de vosso convívio por toda a eternidade. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Senhor Jesus Cristo, amigo e Redentor da humanidade, em 
vosso nome todos devem ser salvos e diante de vós todo joelho se dobre, 
no céu, na terra e nos abismos. Nós vos rogamos em favor destes vossos 
servos e servas, que vos adoram como verdadeiro Deus. Perscrutai seus 
corações e iluminai-os; afastai deles toda tentação e inveja do inimigo e 
curai-os de seus pecados e fraquezas para que, aceitando vossa vontade 
benévola e perfeita, obedeçam fielmente ao Evangelho e sejam dignos da 
habitação do Espírito Santo. Vós que viveis e reinais para sempre. 
T.: Amém. 
 
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11.4. BÊNÇÃO DOS CATECÚMENOS 
As bênçãos podem ser dadas por um sacerdote ou diácono ou mesmo por um catequista, que, estendendo as 
mãos em direção aso catecúmenos, diz uma das orações baixo. Ao terminar; os catecúmenos, se não houver 
dificuldade, aproximam-se de quem preside e este impõe as mãos a cada um. Em seguida, retiram-se. 
As bênçãos são dadas habitualmente no fim das celebrações da Palavra de Deus; se for oportuno, no fim da 
reunião catequética e, por motivo especial, a cada catecúmeno em particular. 
 
P.: Oremos. Concedei, ó Deus, que os nossos catecúmenos, instruídos nos 
sagrados mistérios, sejam renovados pela água do Batismo e contados 
entre os membros da vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Deus, que ordenastes por vossos santos profetas aos que se 
aproximam de vós: “Lavai-vos e purificai-vos”, e constituístes por Cristo o 
novo nascimento espiritual, olhai estes vossos servos, que se dispõem com 
fervor para o Batismo: abençoai-os e, fiel às vossas promessas, preparai-os 
e, fiel às vossas promessas, preparai-os e santificai-os para serem dignos 
de vossos dons e assim receberem a adoção de filhos e se incorporarem à 
vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Senhor Deus todo-poderoso, olhai os vossos servos e servas 
que são formados segundo o Evangelho de Cristo: fazei que vos conheçam 
e amem e, generosos e prontos, cumpram a vossa vontade. Dignai-vos 
prepara-los por esta santa iniciação e incorporai-os à vossa Igreja para que 
participem dos vossos mistérios neste mundo e na eternidade. Por Cristo, 
nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
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P.: Oremos. Deus, que libertastes do erro o mundo pela vinda de Jesus 
Cristo, vosso Filho único, ouvi-nose concedei a vossos catecúmenos 
entendimento, perfeição, fé inabalável e seguro conhecimento da verdade, 
para que, crescendo em virtude cada dia, possam no tempo oportuno 
receber o Batismo para a remissão dos pecados e glorificar conosco o vosso 
nome. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Senhor nosso Deus, que, habitando nas alturas e olhando os 
humildes, enviastes para a salvação da humanidade, vosso Filho Jesus 
Cristo, Deus e Senhor nosso, considerai vossos servos e servas 
catecúmenos, humildemente inclinados diante de vós: tornai-os dignos do 
Batismo, da remissão dos pecados e da veste da imortalidade; incorporai-
os à vossa Igreja, santa, católica e apostólica, para que glorifiquem conosco 
o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
ou 
P.: Oremos. Ó Deus, Senhor do universo, que, por vosso Filho unigênito, 
derrubastes o demônio e, rompendo suas cadeias, libertastes os homens e 
as mulheres cativos, nós vos damos graças pelos catecúmenos que 
chamastes; confirmai-os na fé, a fim de vos conhecerem, único Deus 
verdadeiro, e Jesus Cristo, que enviastes; conservem a pureza do coração e 
cresçam em virtude para serem dignos das águas do Batismo e dos 
sacramentos da Confirmação e da Eucaristia. Por Cristo, nosso Senhor. 
T.: Amém. 
 
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11.5. UNÇÃO DOS CATECÚMENOS 
A unção no fim da celebração da Palavra de Deus é dada a todos os catecúmenos. Por motivos especiais pode 
ser conferida a cada um em particular. Se for oportuno, podem-se ungir várias vezes os catecúmenos. 
Use-se nesse rito o óleo dos catecúmenos bento pelo Bispo na Missa do Crisma ou, por razões pastorais, pelo 
sacerdote, imediatamente antes da unção. 
 
RITO DA UNÇÃO 
Apresenta-se a todos o recipiente com o óleo e, em seguida, quem preside reza a seguinte ação de graças: 
 
P.: Bendito sejais vós, Senhor Deus, porque, no vosso imenso amor, criastes 
o mundo para nossa habitação. 
T.: Bendito seja Deus para sempre! 
P.: Bendito sejais vós, Senhor Deus, porque criastes a oliveira, cujos ramos 
anunciaram o final do dilúvio e o surgimento de uma nova humanidade. 
T.: Bendito seja Deus para sempre! 
P.: Bendito sejais vós, Senhor Deus, porque, através do óleo, fruto da 
oliveira, fortaleceis vosso povo para o combate da fé. 
T.: Bendito seja Deus para sempre! 
P.: Ó Deus, proteção de vosso povo, que fizestes do óleo, vossa criatura, 
um sinal de fortaleza: concedei a estes catecúmenos a força, a sabedoria e 
as virtudes divinas, para que sigam o caminho do Evangelho de Jesus, 
tornem-se generosos no serviço do reino e, dignos da adoção filial, 
alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja. Por Cristo, 
nosso Senhor. 
T.: Amém! 
P.: O Cristo Salvador lhes dê a sua força simbolizada por este óleo da 
salvação. Com ele os ungimos no mesmo Cristo, Senhor nosso, que vive e 
reina para sempre. 
Catecúmenos: Amém! 
Cada um é ungido com o óleo dos catecúmenos no peito ou em ambas as mãos ou ainda em outras partes do 
corpo, se parecer oportuno. Se os catecúmenos forem muitos, podem-se admitir vários ministros.