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COMPORTAMENTOS :
A ampla pesquisa na área de comportamento interpessoal nos leva a entender, através da Psicologia Social, os diversos comportamentos manifestos nas dinâmicas dos processos interativos dos sujeitos sociais. Neste campo, encontramos vários tópicos de destaque, como, por exemplo, a definição e o estudo da proxêmica, da comunicação não verbal, da personalidade e da interação social, como veremos nas próximas telas.
Você já parou pra pensar porque quando chegamos a um local nunca antes visitado, aproximamo-nos, sempre primeiro das pessoas que julgamos ser parecida fisicamente e/ou psicologicamente com agente?
Em relação ao estudo da proxêmica observamos pesquisas sobre as distâncias físicas que mantemos com outras pessoas e grupos em relação a diversos fatores como sexo, status, papel social, entre outros.Em outras palavras, o quão próximos nos colocamos dos outros, em função de diversos elementos determinantes do grupo social. 
Muitas vezes, mantemos uma proximidade maior daquelas pessoas que representam papeis sociais semelhantes ao nosso, ou das pessoas que realizam atividades sociais complementares à nossa. Como, por exemplo, quando vamos almoçar com colegas que exercem o mesmo cargo que nós.
Assim, dentro da sala de aula, é normal nos sentirmos mais próximos de nossos colegas do que do nosso professor, pois ainda que ele se posicione de maneira acessível à turma, o papel por ele desempenhado no momento, não permite uma proximidade total com o grupo de alunos. Mas, talvez, em outro ambiente, como, por exemplo, em uma confraternização, os alunos possam se sentir mais próximos de seus professores. 
Em relação a isto, Helmuth Krüger (1986, p. 55) aponta:“Presume-se que as pessoas tendem a preservar distâncias médias estabelecidas pelo grupo social do qual façam parte, nas diversas situações interativas de que venham a participar. Desse modo, é de supor que haja a tendência à manutenção de espaços considerados (social e culturalmente) convenientes entre leitores de bibliotecas, doentes hospitalizados, passageiros de elevadores e professores e alunos em salas de aula”.
CONCEITOS E FATORES DO COMPOTAMENTO SOCIAL 
Na verdade, como o domínio da pesquisa da Psicologia Social sobre a interação social carece de teorias gerais, é necessário recorrer a conceitos e definições de fatores centrais que participam no comportamento social interpessoal. Na continuação, destacamos alguns desses conceitos e fatores básicos.
PERCEPCAO DA PESSOA 
Em termos gerais, o ato de perceber implica a possibilidade de tornar conscientes informações dos estímulos ambientais decodificadas pelos nossos órgãos sensoriais. Por outro lado, este processo perceptivo não pode ser considerado como linear ou passivo.A percepção implica a construção destas informações de forma que as mesmas passem a ser significativas para o sujeito que as percebe. Krüger (1986) identifica esta condição da percepção como a subjetividade do processo perceptivo.
Desta forma, entendemos como percepção de pessoa as contribuições de cada um de nós na obtenção de informações dos objetos examinados. Para tornar consciente e dar sentido às sensações provenientes do mundo externo, todos os sujeitos interpretam com certo grau de subjetividade, dando sentido a todas essas informações.Esta subjetividade da percepção de pessoa pode ser definida através de várias particularidades, como veremos a seguir
Particularidade
A subjetividade da percepção de pessoa pode ser caracterizada de acordo com a sua:
Seletividade 
Para kruger (1986), os diversos elementos que compõem a realidade objetiva não se apresentam em iguais condições ara todos os sujeitos.
De fato, quando percebemos aplicamos, inevitavelmente, valorizações diferentes para os diversos componentes da realidade objetiva, construindo assim nossa realidade subjetiva.
QUALIDADE DE SER ORGANIZADA E SIGNIFICATIVA
Desde o ponto de vista psicológico, necessitamos ressaltar que nossas percepções dos objetivos são ordenadas, ou seja, respondem as leis de ordem e significado, e que precisam das mesmas para poder significar as nossas sensações.
Devemos ressaltar que, na maioria das vezes buscamos interpreta o que foi percebido. por estes motivos, dois sujeitos podem chegar a conclusões diferentes ao perceber o mesmo estimulo.
CATEGORIZAÇAO :
É inevitável aplicar rótulos verbais a tudo que estimula os nossos sentidos no mundo circundante.
Os psicólogos preocupam com o estudo da categorização para entender as influências de termos generalizados, na percepção de membros de grupos sociais, tais como étnicos, profissionais, ideológicos e outros.
FORMAS DE IMPRESSOES:
Em antigos trabalhos experimentais, como os de Asch (1946), pesquisou-se a hipótese de que os traços centrais da personalidade influem, de forma significativa, a impressão global que temos de outras pessoas. 
Para Asch (1946) : “(...) uma constelação de traços da personalidade não deve ser interpretada aditivamente, pois essas variáveis se interinfluenciam, determinando uma resultante que decorre da articulação peculiar das características arroladas, não sendo, por conseguinte, redutível a sua mera adição” (apud kruger, 1986, p.57)
Neste sentido, podemos entender que a forma como percebemos os outros é o resultado da inter- relação do conjunto de traços que caracterizam o sujeito. O resultado desta mistura de características nos permite formar impressões sobre os outros, muito mais do que uma simples soma de cada traço.
POR OOUTRO LADO O COMPORTAMENTO NÃO VERBAL NOS PERMITE ENTENDER TAMBEM A MANEIRA COMO FORMAMOS IMPERESSOES SOBRE AS OUTRAS PESSOAS, COMO VEREMOS A SEGUIR.
COMUNICACAO NÃO VERBAL
Normalmente, prestamos enorme atenção ao que o outro fala quando interagimos. Mas, na verdade, as palavras que ouvimos não representam a totalidade do que percebemos no momento. Existem outras fontes de informação muito importantes além da fala que, muitas das vezes, percebemos sem tomar plena consciência delas.
Estamos nos referindo à comunicação não verbal que vem sendo estudada de forma significativa para desvendar como as pessoas se comunicam, seja intencionalmente ou não, sem o emprego das palavras. As fontes de informação mais importantes aqui estão representadas pelas expressões faciais, o tom de voz, os gestos, a linguagem corporal, e o modo de olhar.
Segundo Aronson et al. (2002), a comunicação não verbal serve a vários fins. Através dela podemos expressar emoções, transmitir atitudes, opiniões e preferências, comunicar traços de personalidade e facilitar a comunicação não verbal complementando a mensagem falada.Certamente, o comportamento não verbal nos fornece diferentes pistas que contribuem de forma significativa na construção de nossas impressões gerais sobre os outros.
Existem várias outras formas de comunicação não verbal obedecendo a fatores culturais. Assim, temos o contato do olhar, o espaço pessoal, o toque físico, os gestos das mãos e cabeça, entre outros. Desta forma, como Aronson, Wilson e Akert (2002) destacam, o fenômeno da comunicação acaba acontecendo por uma multiplicidade de canais, permitindo-nos obter informações completas e complementares da mensagem que está sendo transmitida.
ATRIBUICAO DE CASUALIDADE
A teoria de atribuição de causalidade analisa como explicamos o comportamento das pessoas. A pesar de existirem diferentes variações desta teoria elas compartilham vários pontos em comum. Nas teorias de atribuição encontramos, normalmente, dois grupos de fatores relevantes:
Estes dois grupos podem exercer pressão em conjunto ou não, e a dinâmica resultante se manifesta no comportamento observável
Um dos grandes representantes das teorias de atribuição, Fritz Heider (1958), observou como as pessoas explicam os eventos cotidianos e concluiu que a maioria tem a tendência de atribuir o comportamento dos outros a causas externas (fatores ambientais, situacionais) ou causas internas (fatores pessoais, características da pessoa).
Esta diferenciação entre os dois grupos de fatores/causas se torna, muitas das vezes, poucoclara, já que em muitos casos fatores externos podem produzir mudanças internas. Por exemplo, quando afirmamos que alguém é pouco capaz (atribuição pessoal) quando na verdade as condições do ambiente e das circunstâncias são as responsáveis pela falta de motivação dessa pessoa (atribuição situacional).
Erro fundamental de atribuição
Na atribuição de causalidade existe um tipo de erro que muitas vezes realizamos quando tentamos explicar porque alguém fez o que fez. É chamado de erro fundamental de atribuição. Em muitas ocasiões consideramos que os outros são responsáveis pelo que acontece e quando se trata de nós mesmos, consideramos que as nossas ações foram determinadas pelas circunstâncias. Da mesma forma, quando nos referimos a nós mesmos usamos verbos que descrevem as nossas ações, já quando falamos de outra pessoa temos a tendência de usar o verbo ser, como por exemplo, “ele é pouco interessante”.
Em outras palavras, existe uma distorção na maneira como explicamos o comportamento dos outros, onde muitas vezes ignoramos importantes determinantes situacionais. Isto pode ser explicado através da diversidade de perspectivas e percepção situacional. Existe uma perspectiva diferente quando analisamos o nosso comportamento e de quando analisamos o comportamento dos outros. Ao agirmos, o ambiente exige a nossa atenção. Já quando observamos o que outra pessoa faz, é ela quem ocupa nosso centro de atenção e por este motivo, ela parece responsável por tudo o que acontece.
Adicionalmente, o tempo pode alterar nossas perspectivas sobre a explicação de nosso comportamento ou do comportamento dos outros. Com o passar do tempo, consideramos que os determinantes do comportamento são mais relativos a fatores externos, às circunstâncias.  Outro fator que contribui no erro de atribuição é a cultura. Em uma visão do mundo ocidental é mais frequente considerar que os determinantes do comportamento são pessoais mais do que circunstanciais. Segundo Myers (2000, p. 47): “Na cultura ocidental, à medida que as crianças crescem, tendem cada vez mais a explicar o comportamento a partir das características pessoais dos outros”.
TEORIA DA INFERENCIA CORRESPONDENTE
O pai da teoria da atribuição, Fritz Heider (1958), destacou assim, que as atribuições internas são particularmente atraentes para os observadores. Este fato constitui o ponto de partida da teoria da inferência correspondente, formulada por Edward Jones e Keith Davis (1965).
Muitas das vezes, frente a uma história ou relato de alguém, costumamos inferir aquilo que desconhecemos, como os motivos internos ou as características de personalidade dos envolvidos. 
Assim, consideramos que as verdadeiras causas por trás do acontecido estão relacionadas com fatores pessoais e passamos a explicar os atos através de disposições internas.
TEORIA DA INFERENCIA CORRESPONDENTE : TEORIA QUE DESCREVE O PROCESSO PELO QUAL CHEGAMOS A UMA ATRIBUICAO INTERNA. EM OUTRAS PALAVRAS, ESTUDA COMO INFERIMOS DISPOSICOES OU CARACTERISTICAS INTERNAS DE PERSONALIDADES. 
EXEMPLO :
Imagine você no supermercado fazendo as compras da semana..
... quando encontra uma senhora de aproximadamente 35 anos, brigando com uma criança de mais ou menos 4 e que aparenta ser sua filha.
O que você pensa a respeito dessa suposta mãe?
Na maioria das vezes, quando não presenciamos o acontecimento anterior, consideramos a mulher pouco paciente ou muito estressada e que briga com o filho por todas estas condições internas.
MODELO DE COVARIAÇAO-CONCEITO
Outra teoria que tenta explicar este processo de atribuição causal é o modelo de covariação, proposto por Harold Kelley (1967) que se preocupou em explicar como decidimos em fazer uma atribuição interna ou externa. Esse pensamento coincide com o do Heider ao supor que no processo de atribuição, reunimos informações que nos facilitam poder chegar a uma conclusão. 
Estes dados são variações do comportamento do sujeito avaliado ao longo de certo tempo.
Ou seja, para poder explicar porque alguém fez o que fez, podemos usar informações relativas à maneira como o sujeito vem agindo.
Modelo de covariação - Tipos 
Para Kelley (1967), existem três tipos de informações que podemos usar. São eles:
CONSENSO:
Informação relacionada a forma como a pessoa avaliada se comporta frente ao mesmo estimulo.
DISTINTIVIDADE
A informação distintiva refere-se como o sujeito avaliado reage frente outros estímulos. 
CONSISTENCIA :
Descreve a frequência com a qual o comportamento observado frente ao estimulo especifico se apresenta em tempo e em situações diferentes 
Comparando as teorias
Para as duas teorias apresentadas, a da inferência e a de covariação, as atribuições causais são feitas de forma racional e lógica.
Mas porque nos parece que nossas impressoes são corretas quando na maioria das vezes elas acabam sendo erradas ?
Segundo Aronson, Wilson e Akert (2002, p. 84) este fato pode ter várias razões. Destacamos algumas:
Em primeiro lugar, vemos as pessoas em um número limitado de situações e, por tanto, nunca temos a oportunidade de verificar que as nossas impressões estão erradas.
Em segundo lugar, muitas vezes não percebemos que nossas atribuições são erradas porque, sem notar, fazemos com que elas se transformem em realidade. Este fenômeno é conhecido como profecias autorrealizadoras. Isto acontece quando interagimos de tal forma com as pessoas que elas acabam reagindo a nós da maneira que esperamos. Por exemplo, podemos cumprimentar secamente a alguém que consideramos antipático e esta pessoa acaba cumprindo com as nossas expectativas, sendo antipático conosco pelo jeito pouco sociável com o qual nos aproximamos.
Em terceiro lugar, talvez deixemos de compreender que estamos enganados se várias outras pessoas concordem a respeito do que outra é (ainda que estejamos errados).

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