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1 
Curso de Fitoterapia Aplicada 
Capítulo 6. Sistema reprodutor feminino e Sistema endócrino 
Índice 
Introdução......................................................................................................... 1	
Melissa officinalis .............................................................................................. 3	
Fucus vesiculosus ............................................................................................ 5	
Oenothera biennis ............................................................................................ 7	
Borago officinalis .............................................................................................. 8	
Lavandula officinalis ....................................................................................... 10	
Vitex agnus-castus ......................................................................................... 12	
Alterações funcionais benignas da mama ...................................................... 13	
Plantas úteis no tratamento da endometriose ................................................ 14	
Arctium lappa .............................................................................................. 14	
Actaea racemosa ............................................................................................ 14	
Tanacetum vulgare ......................................................................................... 16	
Morus nigra..................................................................................................... 18	
Pfaffia glomerata ............................................................................................ 20	
Outras plantas úteis no tratamento das afecções do sistema reprodutor 
feminino ........................................................................................... 21	
Referências .................................................................................................... 21	
 
Introdução 
Os fitoterápicos que atuam no sistema reprodutor feminino, em geral, 
apresentam fitoesterois, que são moléculas estruturalmente relacionadas aos 
hormônios sexuais, ou esteroides sexuais. Uma categoria dessas moléculas são os 
fitoestrogênios. 
Os fitoestrogênios são substâncias, encontradas em plantas, com atividade 
biológica semelhante aos estrogênios. São classificados em: 
• Isoflavonas (genisteína, daidzeína). Ex: Soja 
• Coumestanos (coumestrol). Ex: Brotos 
• Lignanos (enterolactona e enterodiol). Ex: cereais 
• Flavonoides Ex: linhaça, azeite de oliva 
Os fitoestrogênios são considerados SERMS: moduladores seletivos dos 
receptores estrogênicos, agindo como agonistas ou antagonistas, dependendo do 
tipo de célula e do tecido em que atuam. Ativam preferencialmente os receptores β 
com pouca atuação nos receptores estrogênicos α. Algumas evidências sugerem 
ação não estrogênica como: inibição da proliferação celular, efeito antitrombótico, 
antioxidante e antiangiogênese (atividade antiestrogênica por inibição competitiva). 
A genisteína, por exemplo, tem 1/3 de potência de ação no receptor β (cérebro, 
vasos e ossos) e 1/1.000 de potência de ação no receptor α (mama, endométrio), 
quando comparada ao estradiol. 
As manifestações clínicas da síndrome de tensão pré-menstrual (STPM) 
estão provavelmente ligadas à sensibilidade da célula-alvo aos esteroides ovarianos. 
Sabe-se que os ácidos graxos poli-insaturados possuem ação moduladora sobre as 
estruturas das membranas celulares, participando diretamente da formação das 
prostaglandinas e atuando na regulação da síntese e transporte do colesterol e no 
Farmácia da Natureza 
 2 
controle da permeabilidade das membranas celulares. Os principais sintomas da 
STPM podem resultar de distúrbios de algumas funções orgânicas reguladas pelas 
prostaglandinas e acredita-se que determinas alterações em seu metabolismo 
possam estar relacionadas com a fisiopatologia da STPM. Os ácidos graxos 
poliinsaturados essenciais vêm sendo preconizados por vários autores como opção 
terapêutica válida para pacientes portadoras de STPM e parece não produzir 
perturbações hormonais ou bioquímicas às pacientes. 
Na síndrome dos ovários policísticos (SOP), são especialmente úteis as 
plantas cujas folhas caem no inverno. Nestas plantas, no inverno, ocorre 
concentração dos princípios ativos nas raízes e, no verão, estes vão para as partes 
aéreas, gerando fluxo energético. Exemplos incluem a Curcuma longa, que é uma 
planta mais quente, para pessoas mais ativas, ou a Curcuma zedoaria, que é mais 
fria, para pessoas mais “apagadas.” A utilização destas plantas para esta patologia é 
por mecanismo mais energético, e não químico, devendo ser usadas em DH1 até 
DH5. 
Em relação à síndrome do climatério, nessas mulheres os hormônios 
funcionam como “tamponadores” de seus “conteúdos emocionais.” Enquanto as 
mulheres possuem os hormônios atuantes, elas mantém certo equilíbrio e, quando 
não os têm mais, elas podem desequilibrar-se de diferentes formas. O que mais 
causa pânico no ser humano é se sentir “perdido” e não sentir que tem recursos. É 
próprio daqueles que ainda não encontraram seu caminho. Assim, associam-se ao 
climatério: depressão, pânico, comportamento antissocial, ou perda do 
discernimento. Para quadros com pânico ou culpa, pode-se associar a Lavandula 
officinalis, que atua no cérebro de forma mais sutil, auxiliando na busca pelo 
equilíbrio da pessoa. De maneira geral, no climatério, quando a mulher não tem 
tolerância à dor, aos fogachos, ou quando exageram nos sintomas, é necessário 
tratar com abordagem mais energética utilizando diluições (DH5, por exemplo) com 
dinamização. 
Muitas das informações contidas neste capítulo são extraídas do Manual 
prático de multiplicação e colheita de plantas medicinais (Pereira et al., 2010) e do 
Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza (Pereira et al., 2014). 
Farmácia da Natureza 
 3 
Melissa officinalis 
 
ESPÉCIE: Melissa officinalis L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Faucibarba officinalis (L.) Dulac, Melissa bicornis Klokov, 
Mutelia officinalis (L.) Gren. ex Mutel, Thymus melissa (L.) E.H.L. Krause. 
FAMÍLIA: Lamiaceae. 
NOMES REGIONAIS: Melissa. 
HISTÓRICO: 
Originária da Europa e Ásia, cresce espontaneamente em áreas montanhosas 
e sub-montanhosas, foi muito utilizada pelos Árabes, para ansiedade e depressão. É 
largamente cultivada em várias regiões da Europa e no Brasil está bem adaptada. 
PARTE UTILIZADA: Folhas. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Óleos essenciais (até 0,5%): citral (4%), citronelal (3%), citronelol (6%), 
linalol (10%), geraniol (12%), alfa-terpineol, cariofilenol, farnesol, 
germacraneno, ocimenos, alfa-copaeno e cânfora; 
• Sesquiterpenos; 
• Triterpenos: ácido ursólico e oleanólico; 
• Ácidos: rosmarínico, cafeico, clorogênico, elágico, ferúlico e succínico; 
• Taninos (4 %); 
• Flavonoides: luteolol, ramnocitrosídeo, apigenina, quercitrosídeo e 
kaempferol; 
• Outros: resinas e fitosterois (daucosterol). 
TROPISMO: Sistema nervoso e endócrino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Transtornos de ansiedade, herpes 
simples e hipertireoidismo. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
Farmácia da Natureza 
 4 
• Geral: analgésica, antiviral contra herpes simples tipo I e rotavírus AS-11 e 
antisséptica. 
• Pele e anexos: antiviral (herpes simples) e cicatrizante (uso tópico). 
• Boca: em gargarejos combate a halitose e estomatite herpética. 
• Sistema circulatório: hipotensora suave e tônica cardiocirculatória. 
• Sistema digestório: carminativa, antiespasmódica nas cólicas digestivas 
inclusive nos recém-nascidos e eupéptica. 
• Sistema nervoso: sedativa, ansiolítica, antidepressiva leve, hipnótica, 
analgésica nas nevralgias faciais e dentárias e cefaleias vasculares e 
tensionais, melhora zumbidos e vertigens e anticonvulsivante. 
• Sistema reprodutor: reguladora menstrual. 
• Sistema endócrino: anti-tireoidiana, bloqueando a ligação do TSH ao seu 
receptor. 
COMENTÁRIOS: 
Em um ensaio in vitro, Santini et alestudaram os efeitos de um extrato seco 
de M. officinalis sobre a produção de AMPc induzida pela ligação do TSH em seu 
receptor. Eles demonstraram que o extrato de melissa inibiu significativamente a 
ligação do TSH ao seu receptor, resultando em menor produção de AMPc. Os 
autores concluíram que as substâncias presentes no extrato podem apresentar este 
efeito por agirem tanto no hormônio quanto no receptor (Santini et al., 2003). 
MODO DE USAR: 
• Tintura – Uso oral: 2–6 mL, 1–3 x/dia (BRASIL, 2018); ou 1–3 gotas/kg/dia, 
em 3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
o Uso pediátrico: 1–3 gotas/kg/dia, em 3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
• Infusão – Uso oral: 0,5 g em 150 mL, 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017). 
o Uso pediátrico: 5 mL/kg/dia, em 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017). 
• Droga vegetal em cápsulas – Uso oral: 250 mg, 1–3 x/dia (Pereira et al., 
2014). 
• Gel e creme – Uso tópico: aplicar na área afetada 3–4 x/dia (Pereira et al., 
2014). Podem conter 1–2% de extrato seco ou até 20% de tintura de Melissa 
officinalis. 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. Não utilizar em pacientes com hipotireoidismo. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Pode, em doses elevadas, potencializar a atividade dos medicamentos anti-
tireoidianos, ou inibir a ação dos hormônios tireoidianos sintéticos. A associação de 
melissa com Lavandula officinalis (alfazema) e Rosmarinus officinalis (alecrim) é 
recomendada para estresse e depressão leve. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Em dose mais elevada do que a recomendada pode provocar hipotireoidismo, 
além de diminuir o seu efeito sedativo. A absorção de mais de 2 g do óleo essencial 
provoca entorpecimento, bradicardia, hipotensão arterial e depressão respiratória. O 
uso em doses mais elevadas pode provocar edema nos membros inferiores, 
especialmente tornozelos. 
Farmácia da Natureza 
 5 
Fucus vesiculosus 
 
ESPÉCIE: Fucus vesiculosus L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Não encontrada. 
FAMÍLIA: Fucaceae. 
NOMES REGIONAIS: Fúcus. 
HISTÓRICO: 
Ocorre fixada nas rochas de todo o litoral do oceano Atlântico e Pacífico, 
sendo coletada durante a maré baixa. Existe uma outra espécie, denominada Fucus 
digitatus, que possui 8 vezes mais iodo do que a F. vesiculosus. Esta espécie foi 
extensivamente usada no século XIX para tratar o bócio endêmico, pois seu alto 
conteúdo de iodo era conhecido. 
PARTE UTILIZADA: Alga toda. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Minerais (Iodo 0,1-2%, bromo, cloro, potássio, ferro, fósforo) 
• Ácido algínico 30%, algina 
• Óleo essencial, lípides 
• Mucilagens 
• Fucoidina 60% 
TROPISMO: Sistema endócrino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Hipotireoidismo. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: remineralizante, pelo seu conteúdo de iodo. 
• Sistema digestório: laxativa suave. 
• Sistema endócrino: estimulante da tireoide. 
• Sistema locomotor: anti-inflamatória e analgésica. 
• Sistema reprodutor: reguladora menstrual. 
• Sistema urinário: diurética suave e anti-inflamatória. 
Farmácia da Natureza 
 6 
COMENTÁRIOS: 
O iodo é um elemento químico essencial, responsável pela síntese dos 
hormônios tireoidianos, a triiodotironina (T4) e a tiroxina (T3). O déficit de iodo 
conduz ao hipotireoidismo, que pode resultar no bócio e pode estar ligado com a 
baixa ingestão de alimentos fontes de iodo. Além disto, as deficiências de iodo 
podem aumentar a susceptibilidade para doenças como o câncer de mama. 
No geral, a maior parte da população mundial consome pouco iodo através de 
alimentos que contenham naturalmente esse mineral em sua composição. Até o 
século passado, era muito comum a ocorrência dos distúrbios de tireoide por conta 
da baixa ingestão de iodo na dieta alimentar. Para prevenir o surgimento do bócio 
endêmico, muitos países passaram a adicionar iodo no sal de cozinha, na forma de 
iodeto de potássio. No Brasil, essa tentativa se deu a partir da década de 50, mas só 
depois dos anos 80 conseguiu-se fazer valer a obrigatoriedade da iodação do sal 
para a indústria. Portanto, nas últimas décadas, a incidência de bócio na população 
reduziu expressivamente. 
MODO DE USAR: 
• Tintura – Uso oral: 1–2 gotas/kg/dia, em 3 x/dia, diluídas em água. 
• Droga vegetal – Uso oral: 20–40 mg/kg/dia, em 3–4 x/dia. 
• Extrato seco – Uso oral: 50–300 mg/dia, em 2 x/dia. 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Pode potencializar riscos de hemorragias dos anticoagulantes e aspirina 
(controlar o tempo de tromboplastina parcial ativado). Utilizar com muita cautela nos 
pacientes que estejam fazendo uso de hormônios tireoidianos, lítio ou amiodarona. 
Devido ao seu efeito hipoglicemiante, pode haver uma interação com outros 
medicamentos hipoglicemiantes. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Não deve ser usada nas pessoas sensíveis ao iodo. Contraindicada no 
hipertireoidismo, gravidez, lactação e problemas cardíacos graves. Superdosagem 
pode provocar hipertireoidismo, tremores, aumento da frequência cardíaca e da 
pressão arterial e erupções acneicas na face (ou agravamento de acnes pré-
existentes). Supostamente nefrotóxica em doses mais elevadas que as habituais, 
devendo ser evitada nos pacientes com disfunção renal. Pode agravar situações de 
hiperglicemia ou hipoglicemia, sendo usada com cautela nos pacientes diabéticos. 
Contraindicada nos casos de neoplasias malignas e hepatopatia grave, assim como 
nos casos de infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca importante. Dependendo 
da fonte utilizada, a alga pode vir contaminada com cádmio, chumbo ou arsênio. 
Não deve ser usada para crianças menores que 12 anos. O seu uso prolongado 
pode produzir um quadro de intoxicação chamado de iodismo, devido a uma 
hiperatividade da tireoide (hipertireoidismo), caracterizado por um quadro de 
ansiedade, insônia, taquicardia e palpitações. Como os fucoidanos têm alta 
afinidade de ligação pelo ferro, o uso crônico em doses elevadas pode levar a 
anemia ferropriva. 
Farmácia da Natureza 
 7 
Oenothera biennis 
 
ESPÉCIE: Oenothera biennis L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Brunyera biennis Bubani, Oenothera chicaginensis de 
Vries ex Renner & Cleland, Oenothera grandiflora L'Hér., Oenothera muricata 
L., Oenothera renneri H.Scholz, Oenothera rubricaulis Kleb., Oenothera 
suaveolens Pers., Onagra biennis (L.) Scop., Onagra muricata (L.) Moench. 
FAMÍLIA: Onagraceae. 
NOMES REGIONAIS: Prímula, prímula-da-tarde, evening primrose. 
HISTÓRICO: 
Planta originária da América do Norte, hoje disseminada em todas as áreas 
de clima temperado do globo. Na natureza, a prímula-da-tarde age como um 
colonizador primário, ou seja, aparece rapidamente em áreas recentemente 
desmatadas. Ela germina em solos contaminados, e pode ser encontrada em 
diversos habitats diferentes, como dunas, à margem de rodovias ou ferrovias, e em 
áreas de despejos. Geralmente são casuais e podem ser superadas por outras 
espécies. 
PARTE UTILIZADA: Óleo das sementes. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Fitosterois 
• Taninos 
• Grande quantidade de óleos essenciais 
• Fonte mais popular dos ácidos graxos essenciais ômega-6 
• Ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs): linoleico (60-80%), gama-linolênico 
(10-16%), oleico (10%) 
TROPISMO: Sistema reprodutor feminino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Síndrome pré-menstrual, mastalgia e 
doença fibrocística da mama. 
Farmácia da Natureza 
 8 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: fonte de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), principalmente 
ômega-6. 
COMENTÁRIOS: 
É uma planta essencialmente feminina. Suas flores se abrem ao anoitecer. 
Tem tropismo pela lua cujo magnetismo interfere no equilíbrio hormonal feminino. É 
uma planta quente. Caracteristicamente, funciona melhor em pessoas com 
extremidades frias. 
MODO DE USAR: 
• Óleo (cápsulas) – Uso oral: 500 mg, 2 x/dia. Usar por 3 meses e interromper 
por 1 mês (WHO, 1999). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso sehouver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Não há dados na literatura. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pode reduzir o limiar convulsivógeno. Pode causar cefaleias e náuseas. 
Borago officinalis 
 
ESPÉCIE: Borago officinalis L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Borago advena Gilib., Borago aspera Gilib., Borago 
hortensis L. 
FAMÍLIA: Boraginaceae. 
NOMES REGIONAIS: Borragem, starflower. 
HISTÓRICO: 
Farmácia da Natureza 
 9 
É nativa do Mediterrâneo, mas encontra-se naturalizada em muitos outros 
países. Suas folhas são comestíveis. Suas flores têm um formato característico de 
estrela, e podem ser azuis ou brancas e, mais raramente, rosadas. Atualmente é 
mais cultivada para a produção do óleo das sementes. As sementes são a maior 
fonte vegetal de ácido gama-linolênico (GLA). 
A planta é rica em mucilagem e nitrato de potássio, tendo propriedades 
emolientes, sudoríferas e diuréticas, úteis no tratamento de sintomas relacionados 
com gripe, bronquite e afecções das vias urinárias. É também utilizada em 
medicamentos indicados para alívio da tensão pré-menstrual e em anti-inflamatórios 
para patologias relacionadas com inflamações e tumores. 
PARTE UTILIZADA: Óleo das sementes. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Grande quantidade de ácidos graxos (26-38%) 
• Ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs): linoleico (35-38%), gama-linolênico 
(17-28%), oleico (16-20%), palmítico (10-11%), entre outros. 
TROPISMO: Sistema reprodutor feminino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Síndrome pré-menstrual. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: fonte de ácidos graxos poli-insaturados. 
• Sistema reprodutor: alivia a síndrome pré-menstrual. 
COMENTÁRIOS: 
Watanabe et al estudaram os efeitos da ingestão de um óleo vegetal rico em 
ácido gama-linolênico (GLA) sobre os sintomas da síndrome pré-menstrual (SPM) 
em 28 mulheres em idade reprodutiva, comparado com placebo. Os autores 
demonstraram que os níveis plasmáticos GLA eram significativamente mais baixos 
em mulheres com SPM do que em mulheres sem a condição. Após a administração 
do tratamento, os níveis plasmáticos de GLA foram significativamente maiores no 
grupo de mulheres que recebeu o óleo rico em GLA do que nas que receberam 
placebo. As mulheres tratadas apresentaram melhora significativa na duração e na 
gravidade dos sintomas da SPM como um todo, assim como na irritabilidade. Os 
autores concluíram que o GLA pode ser eficaz no tratamento dos sintomas da SPM 
(Watanabe et al., 2005). 
Esta é uma planta quente, porém não tanto quanto a O. biennis (prímula-da-
tarde). Em geral, funciona bem para pessoas que precisam da luz do sol, do dia, e 
que se sentem mal quando o dia está nublado. 
MODO DE USAR: 
• Óleo (em cápsulas) – Uso oral: 900 mg/dia, 15 dias antes da menstruação 
(informação em bula). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Não há dados na literatura. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
O consumo do óleo é considerado seguro, porém as folhas, flores e o próprio 
óleo de borragem contêm compostos potencialmente tóxicos - alcaloides 
pirrolizidínicos - que podem causar danos ao fígado. Acredita-se que o uso 
prolongado em altas quantidades de plantas com esses alcaloides pode estar 
relacionado a alguns tipos de câncer, principalmente hepático. 
Farmácia da Natureza 
 10 
Lavandula officinalis 
 
ESPÉCIE: Lavandula officinalis Chaix 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Lavandula angustifolia Mill. 
FAMÍLIA: Lamiaceae. 
NOMES REGIONAIS: Lavanda, alfazema. 
HISTÓRICO: 
Muito comum na Europa, especialmente na França. O famoso jardim de 
Provença é todo forrado por alfazemas, que florescem em julho. O nome vem do 
latim lavare, que significa lavar. Esta planta foi utilizada secularmente para lavar a 
cabeça de pacientes psiquiátricos, na forma de banhos, como aromatizante, e no 
preparo de sachês para perfumar roupas. Os romanos e gregos atribuíam à 
fragrância de alfazema a capacidade de promover na alma um estado de 
tranquilidade. 
PARTE UTILIZADA: Folhas e sumidades floridas. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Óleos essenciais (0,5 a 1%): alcanfor, cineol, beta-ocimeno, linalol, geraniol, 
terpineol, furfurol, pinenos, limoneno, cariofileno, acetato de linalaoil e acetato 
de linalilo, ocimeno e farneseno; 
• Sesquiterpenos; 
• Taninos; 
• Ácidos rosmarínico, caproico e ursólico; 
• Fitosterois: betasitosterol; 
• Flavonoides: luteolol; 
• Cumarinas: herniarina; 
• Outros: princípios amargos, saponina ácida e resina 
Farmácia da Natureza 
 11 
TROPISMO: Sistemas nervoso e reprodutor feminino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Cefaleias e alterações do ciclo 
menstrual. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: antisséptica, antifúngica, analgésica e anti-inflamatória. 
• Pele e anexos: anti-inflamatória e cicatrizante. 
• Sistema circulatório: tônica da circulação periférica, hipotensora leve e 
bradicardizante. 
• Sistema digestório: antiespasmódica, carminativa, estomáquica, colerética, 
colagoga e vermífuga. 
• Sistema nervoso: analgésica, antivertiginosa, sedativa suave, 
anticonvulsivante, hipnótica suave, adaptógena e antidepressiva leve. 
• Sistema locomotor: analgésica. 
• Sistema reprodutor: reguladora menstrual, antisséptica, alivia sintomas do 
climatério e da tensão pré-menstrual. 
• Sistema respiratório: broncodilatadora. 
• Sistema urinário: anti-infamatória e diurética discreta. 
COMENTÁRIOS: 
É uma planta depressora da energia do sistema nervoso simpático, tranquiliza 
e induz o sono, mas também reorganiza e equilibra o SNC. Na Medicina 
antroposófica, atua sobre o Eu (ação tônica) mas sempre contendo o corpo astral. A 
Lavandula é planta extremamente equilibrada: quente / frio, yin / yang. Para pessoas 
muito desequilibradas ela traz equilíbrio. 
É particularmente útil nas enxaquecas e quadros de irritabilidade com 
componente hormonal: adolescentes peri-menarca, enxaquecas que pioram na 
TPM, climatério, e estados de desequilíbrio emocional. 
MODO DE USAR: 
• Tintura – Uso oral: 2–4 mL, 3 x/dia (BRASIL, 2018; EMA, 2012); ou 1–3 
gotas/kg/dia, em 3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
• Infusão – Uso oral: 1 a 2 g em 150 mL, 3 x/dia (EMA, 2012); ou 0,5 g em 150 
mL, 2–3 X/dia (Pereira et al., 2017). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Pode potencializar o efeito dos benzodiazepínicos. Alguns fitoquímicos da 
planta são incompatíveis com sais de ferro e iodo. Pode ser associada a Rosmarinus 
officinalis (alecrim) ou Hypericum perforatum, nos casos de depressão, e a 
Hellianthus annus (girassol – sementes) ou Lippia alba, nos casos de enxaqueca. 
Nos casos de leucorreia, associar alfazema com quitoco (Pluchea quitoc), e banho 
vaginal com Jequitibá (Cariniana brasiliensis). 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pode irritar a mucosa gástrica (linalol) nas gastrites e úlceras gastroduodenais 
e causar náuseas e vômitos. Usar com cuidado em pacientes com colites e 
hepatopatias mais graves. Não usar em crianças menores que 6 anos de idade, 
exceto em diluições decimais, por favorecer alterações neurológicas pré-existentes. 
Em dose mais elevada do que a recomendada pode causar sonolência, cefaleia, 
constipação, dermatite de contato, confusão mental e hematúria. 
Farmácia da Natureza 
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Vitex agnus-castus 
 
ESPÉCIE: Vitex agnus-castus L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Não encontrada. 
FAMÍLIA: Lamiaceae. 
NOMES REGIONAIS: Vítex. 
HISTÓRICO: 
É um arbusto nativo do Mediterrâneo e da Ásia Central, conhecido desde a 
antiguidade, havendo referências a ele nos registros de Hipócrates. Sempre foi 
considerado um calmante da libido, sendo também conhecido como árvore da 
castidade (ou chaste tree). 
PARTE UTILIZADA: Folhas e flores. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Glicosídeos iridoides 
• Flavonoides: casticina, kempferol 
• Óleos essenciais: cineol, alfa-pineno,beta-pineno, camphor, cimol, sabineno. 
• Ácidos graxos. 
TROPISMO: Sistema reprodutor feminino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Alterações funcionais da liberação de 
prolactina, irregularidade menstrual e dismenorreia. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: antifúngica, antisséptica, simpaticolítica e antiespasmódica. 
• Pele e anexos: anti-acneica e cicatrizante. 
• Sistema digestório: antiespasmódica. 
• Sistema nervoso: tônica, hipnótica e ansiolítica. 
• Sistema reprodutor: reguladora menstrual, analgésica na mastalgia, 
redutora de hiperprolactinemia, alivia sintomas da tensão pré-menstrual, 
coadjuvante no tratamento da endometriose e sintomas funcionais da 
menopausa e antisséptica tópica. 
COMENTÁRIOS: 
Acredita-se que esta planta atue no eixo hipotálamo-hipófise-ovário, 
aumentando a produção de LH, e atuando na relação estrogênio/progesterona 
Farmácia da Natureza 
 13 
(aumentando a progesterona). Atua também na diminuição da produção de 
prolactina, provavelmente por interação com receptores dopaminérgicos, agindo de 
maneira benéfica nas alterações funcionais benignas da mama (AFBM), 
principalmente nas mulheres que apresentam mastalgia e cistos mamários. 
Schellenberg et al, em um estudo multicêntrico envolvendo 162 mulheres com 
síndrome pré-menstrual, investigaram os efeitos de três diferentes doses (8, 20 e 30 
mg) de um extrato padronizado de Vitex agnus-castus (Ze 400), comparando com 
placebo. Os tratamentos foram bem tolerados. Houve melhora da sintomatologia em 
geral com a dose de 20 mg, com efeito superior ao placebo e às outras doses, 
inclusive de 30 mg. Os autores concluíram que o extrato Ze 440 foi eficaz no alívio 
dos sintomas da síndrome pré-menstrual na dose de 20 mg (Schellenberg et al., 
2012). 
Características da personalidade: planta relacionada à solidão. Pessoas que 
se desequilibram pela solidão por saudades de alguém que se mudou, marido que 
faleceu, ou filho que se casou. Desejo de alguém vir para si a ponto de secretar leite. 
A energia sexual está desorganizada porque busca o outro (até de maneira 
sexualmente desregrada). Para pessoas com comprometimento genésico, sem 
parceiro atual. Como esta planta regulariza o fluxo da energia sexual ela aumenta a 
fertilidade. 
MODO DE USAR: 
• Tintura das folhas – Uso oral: 2 mL, 1 x/dia (BRASIL, 2018); ou 1–3 
gotas/kg/dia, em 3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
• Infusão – Uso oral: 0,5 g das folhas e flores em 150 mL, 2–3 x/dia (Pereira et 
al., 2017). 
• Extrato seco do fruto (7-13:1, etanol 60%) – Uso oral: 4 mg, 1 x/dia 
(BRASIL, 2018). 
• Extrato seco do fruto (10-18,5:1, etanol 50-52%) – Uso oral: 2–3 mg, 1 x/dia 
(BRASIL, 2018). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. Evitar em pacientes com hiperprogesteronemia. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Esta planta apresenta interação com antagonistas dos receptores de 
dopamina e com terapias hormonais (ACO, TRH). 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pode causar prurido, náuseas e vômitos. Em homens, pode diminuir a 
potência sexual ou a libido. Aumenta a fertilidade feminina. 
Alterações funcionais benignas da mama 
Algumas plantas são muito úteis no tratamento das alterações benignas da 
mama. São elas: 
• Mastalgia 
o Vitex agnus-castus (vítex) 
o Óleo de prímula (Oenothera biennis): 1 g, 3 x/dia – 77% melhora 
em mastalgias cíclicas e 44% nas acíclicas; 
o Borago officinalis (borragem): 900 mg/dia 
• Cistos mamários 
o Vitex agnus-castus (vítex): 500 mg, 2 x/dia 
o Óleo de linhaça (Linum usitatissimum): 1–2 g/dia 
Farmácia da Natureza 
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o Óleo de prímula (Oenothera biennis): 1–2 g/dia 
Plantas úteis no tratamento da endometriose 
Arctium lappa 
A Arctium lappa (bardana) será melhor apresentada no capítulo sobre o 
sistema tegumentar. É uma planta extremamente feminina. Atua na dor da 
endometriose (tira a dor da “alma” feminina em geral). É rica em saponinas com 
ação drenadora. 
MODO DE USAR: 
• Decocção das raízes – Uso oral: 2,5 g em 150 mL, 2–3 x/dia (BRASIL, 
2011); ou 1,0 g em 150 mL, 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017). 
• Infusão das folhas – Uso oral: 0,5 g em 150 mL, 2–3 x/dia (Pereira et al., 
2017). 
• Tintura – Uso oral: 8–12 mL, 3 x/dia (BRASIL, 2018); ou 1–3 gotas/kg/dia, em 
2–3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
Actaea racemosa 
 
ESPÉCIE: Actaea racemosa L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Actaea gyrostachya Wender., Actaea monogyna Walter, 
Actaea orthostachya Wender., Botrophis actaeoides Raf. ex Fisch. & 
C.A.Mey., Botrophis pumila Raf., Botrophis serpentaria Raf., Cimicifuga 
americana Muhl., Cimicifuga racemosa (L.) Nutt., Cimicifuga serpentaria var. 
orthostachya Wender., Thalictrodes racemosa (L.) Kuntze. 
FAMÍLIA: Ranunculaceae. 
NOMES REGIONAIS: cimicífuga, black cohosh. 
HISTÓRICO: 
Farmácia da Natureza 
 15 
Planta originária da América do Norte, tendo sido muito usada como 
medicamento pelos nativos americanos para o tratamento de doenças ginecológicas 
e outras, como infecções de garganta, doenças dos rins e depressão. Esta planta 
consta na primeira Farmacopeia Americana, de 1830. Médicos no século XIX 
usavam esta planta no tratamento de endometriose, amenorreia, dismenorreia, 
menorragia, esterilidade, dores pós-natais e para aumentar a produção de leite 
materno. Atualmente é muito comercializada no mundo como suplemento para alívio 
dos sintomas da síndrome pré-menstrual e da menopausa. 
PARTE UTILIZADA: Raízes. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Alcaloides 
• Taninos 
• Terpenoides 
• Ácidos orgânicos 
• Racemosina 
• Cimicifugina (15–20%) 
• Acteína 
• Fitosterois 
TROPISMO: Sistema endócrino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Síndrome pré-menstrual e climatério. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: anti-inflamatória. 
• Sistema endócrino: fitoestrogênica suave. 
COMENTÁRIOS: 
A cimicífuga é uma planta de sombra, e representa o final de um ciclo: fim de 
um relacionamento, morte de um parente, mudança de profissão, mudança de 
situação (saúde para doença), fim do ciclo reprodutivo (climatério). 
A maioria das revisões de literatura sobre esta planta não levou em 
consideração diferenças na qualidade dos extratos nem nas indicações, o que levou 
a resultados inconsistentes. Entretanto, Beer et al conduziram uma revisão mais 
cuidadosa, demonstrando que os extratos desta planta são seguros e eficazes para 
o tratamento dos sintomas do climatério (Beer e Neff, 2013; Shams et al., 2010). 
MODO DE USAR: 
• Extrato etanólico seco – Uso oral: 6 mg/dia ou 3 mg, 2 x/dia (BRASIL, 2016, 
2018). 
• Droga vegetal – Uso oral: desde 40–200 mg/dia, até 1–2 g, 3 x/dia (BRASIL, 
2016; Ulbricht e Windsor, 2015). 
• Tintura – Uso oral: 0,4–2 mL/dia (BRASIL, 2016). 
• Decocção – Uso oral: 1–2 g em 150 mL, 3 x/dia (BRASIL, 2016). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Pode aumentar a hepatotoxicidade de algumas drogas como atorvastatina, 
cisplatina, paracetamol, amiodarona, carbamazepina, isoniazida, metotrexate, 
metildopa, fluconazol, eritromicina, fenitoína, etc. Pode reduzir a metabolização de 
drogas que são metabolizadas pelo citocromo P450. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pode causar náuseas e vômitos, tonturas, sudorese e bradicardia. 
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 16 
Tanacetum vulgare 
 
ESPÉCIE: Tabacetum vulgare L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Chrysanthemum tanacetum Vis., Chrysanthemum vulgare 
(L.) Bernh, Chrysanthemum vulgare var. boreale (Fisch. ex DC.) Makino ex 
Makino & Nemoto, Pyrethrum vulgare (L.) Boiss, Tanacetum boreale Fisch. ex 
DC, Tanacetum crispum Steud, Tanacetum umbellatum Gilib, Tanacetum 
vulgare var. boreale (Fisch. ex DC.) Trautv. & C.A. Mey. 
FAMÍLIA: Asteraceae. 
NOMES REGIONAIS: Catinga-de-mulata. 
HISTÓRICO: 
O T. vulgare é nativo da Eurásia, sendo encontrado em todas as partes da 
Europe, tendo sido usada como medicamento pelos gregos, para o tratamento de 
verminoses, reumatismos,problemas digestivos, febre e caxumba. Como uma planta 
feminina, já foi usado tanto para aumentar a fertilidade quanto como abortivo. Está 
incluído na Farmacopeia dos Estados Unidos da América para o tratamento de 
febre, resfriados e icterícia. 
PARTE UTILIZADA: Folhas e flores. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Óleos essenciais (0,1-0,6%): Ex: ß-tuiona. 
• Lactonas sesquiterpênicas: Ex: tanacetina 
• Flavonoides: Ex: tanetina 
• Compostos poliacetilênicos 
• Esteroides: ß-sistosterol, campesterol, estigmasterol e taraxasterol. 
TROPISMO: Sistema endócrino. 
Farmácia da Natureza 
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PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Afecções ginecológicas em geral, 
climatério, eczemas e herpes simples. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: anti-inflamatória, antiviral, tônica e antiespasmódica. 
• Sistema circulatório: analgésica nas varizes e hipolipemiante. 
• Sistema digestório: eupéptica, vermífuga e carminativa. 
• Sistema endócrino: hipoglicemiante. 
• Sistema osteoarticular: analgésica e anti-inflamatória. 
• Sistema reprodutor: reguladora hormonal e emenagoga. 
COMENTÁRIOS: 
Recentemente, esta planta tem sido estudada também devido às suas 
propriedades antivirais, sobretudo contra o herpes simples (Alvarez et al., 2011). 
As mulheres que se beneficiam com esta planta são cumpridoras do dever, 
responsáveis, porém distantes de si mesmas. Resolvidas, mas sem sustentação; 
aparentemente tudo está certo. Não dão problemas para o outro nem para a 
sociedade mas não se encontraram ainda. 
MODO DE USAR: 
• Tintura – Uso oral: 1–2 gotas/kg/dia, em 3 x/dia, diluídas em água (Pereira et 
al., 2014). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. A presença de lactonas sesquiterpênicas pode causar 
alergia em pacientes sensíveis a estes compostos. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Esta planta deve ser associada com quitoco (Pluchea quitoc) nas seguintes 
patologias: infertilidade, mioma, cistos nos ovários, irregularidade menstrual. 
Associar com guduchi (Tinospora cordifolia) nos cistos e tumores ginecológicos. 
Associar com cimicifuga (Cimicifuga racemosa) e sassafrás (Sassafras officinalis) 
em diluição D1 nos quadros de menopausa. Associar com Hamamellis virginiana e 
mil em rama (Achillea millefolium) nas hemorragias uterinas. Associar com óleo de 
prímula (Oenothera biennis) nas displasias mamárias. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
É sabido que a catinga de mulata interfere com o sabor do leite, podendo 
causar rejeição no lactente. Pode provocar dermatite de contato, provavelmente pela 
ação das lactonas sesquiterpênicas e compostos poliacetilênicos. Em doses 
elevadas pode provocar alterações da personalidade, e o uso crônico pode provocar 
lesões renais. Possui elementos tóxicos como o ácido tanásico e a tanacetona. 
Farmácia da Natureza 
 18 
Morus nigra 
 
ESPÉCIE: Morus nigra L. 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Não há. 
FAMÍLIA: Moraceae. 
NOMES REGIONAIS: Amoreira. 
HISTÓRICO: 
É de origem asiática. Na mitologia grega, a árvore de amora foi dedicada à 
deusa Minerva. A amoreira era considerada a mais sábia de todas as árvores, vez 
que esperava passar todo o período de frio para brotar suas folhas. O nome amora 
provém do nome latim morari, que significa demorar. A Morus spp faz parte da 
Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), 
constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia 
produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil. 
PARTE UTILIZADA: Folhas. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Compostos fenólicos (flavonoides isoprenilados, estilbenos, 2-
arilbenzopiranos, cumarinas, cromonas, xantonas) 
TROPISMO: Sistema endócrino. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Climatério. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Sistema reprodutor: fitoestrogênica suave. 
COMENTÁRIOS: 
Em geral, a sintomatologia da menopausa é decorrente do hipoestrogenismo, 
e para reverter este quadro, é feita a terapia de reposição hormonal com substâncias 
de ação estrogênica. 
Franzotti (2006), relata em seu trabalho, que os extratos aquoso e hexânico 
das folhas de Morus nigra foram investigados com o objetivo de encontrar algum 
composto que possivelmente poderia exercer alguma ação sobre os receptores de 
estrogênio alfa e beta. Neste estudo, em condições experimentais, não foi 
comprovada a existência de nenhum composto químico com ação estrogênica 
nesses extratos para justificar o seu uso com opção para reposição hormonal. Este 
resultado, porém, não prova que o uso desta planta não seja eficiente para amenizar 
os fogachos, pois ainda não foi descrito cientificamente de forma clara como ocorre 
este distúrbio. Sabe-se que está envolvido com a queda dos níveis de estrogênio, 
Farmácia da Natureza 
 19 
mas podem haver outros mecanismos envolvidos, como as disfunções no centro 
termorregulatório do hipotálamo e os aumentos de FSH e LH, decorrentes do 
feedback negativo por causa do hipoestrogenismo. Por outro lado, se for realmente 
comprovado que a amoreira-negra alivia os fogachos, a ausência de efeito 
estrogênico, seria ideal para o tratamento daquelas pacientes que têm histórico de 
câncer de mama e endométrio, as quais não podem utilizar medicamentos à base de 
hormônios (Franzotti, 2006; Suassuna, 2011). 
 Um outro trabalho induziu o hipoestrogenismo em ratas através da 
ooforectomia (remoção dos ovários, gerando um hipoestrogenismo), e após 21 dias, 
observou os efeito da administração oral diária de um extrato hidroalcoólico das 
folhas de Morus nigra durante 18 semanas, com doses pré-determinadas nesses 
animais (Castro, 2010). A preparação originou uma maturação do epitélio vaginal e 
efeito uterotrófico discreto, além de aumentar a concentração sérica de estradiol nas 
ratas ooforectomizadas. Porém, não ficou claro se as alterações observadas 
ocorreram por interação direta de alguma substância encontrada no extrato com os 
receptores de estrogênio, ou por estímulo da produção de estrogênios endógenos 
adrenais. Isto reforça a ideia de que o extrato de Morus nigra L., pode ter eficácia 
contra os sintomas da menopausa, porém por outro mecanismo que não seja a 
atividade estrogênica direta. 
Recentemente, estudos por cromatografia gasosa do extrato de Morus nigra, 
mostram que seus componentes têm sido comparados com a isoflavona, onde 
apresentaram picos semelhantes. Já em seu trabalho, Bolzan et at concluíram, por 
meio de uma análise cromatográfica, que o extrato metanólico das folhas de Morus 
nigra apresenta características semelhantes ao 17 β-estradiol (Bolzan, 2008). 
Segundo Vanoni et al, a amoreira-negra pode conter estrona em suas folhas, 
hormônio esse que apresenta 40% da atividade do estradiol (ambos são hormônios 
estrogênicos), ou outro componente que estimularia a produção endógena desse 
hormônio (Vanoni, 2006). 
É a planta preferida do bicho da seda, que é um dos insetos que mais se 
reproduz, e se alimenta da folha pela fertilidade. A amoreira é frondosa, abarca, 
acolhe, envolve com seus galhos. Atrai os insetos, oferece a sombra, a proteção, o 
alimento, que é próprio do amor. A amoreira é isso. Ela é básica, mostrando a 
humildade do amor. Geralmente não funciona para quem não foi mãe ou não 
desenvolveu a maternidade. 
MODO DE USAR: 
• Infusão – Uso oral: 0,5 g em 150 mL, 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017). 
• Tintura – Uso oral: 1–3 gotas/kg/dia, em 3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Não há dados na literatura. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pela alta concentração de taninos, o uso exagerado pode irritar as mucosas 
gástrica e duodenal. 
Farmácia da Natureza 
 20 
Pfaffia glomerata 
 
ESPÉCIE: Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen 
SINONÍMIA BOTÂNICA: Alternanthera glauca Griseb, Gomphrena dunaliana Moq, 
Gomphrena glauca (Mart.) Moq, Gomphrena luzulaeflora (Mart.) Moq, 
Gomphrenastenophylla Spreng, Iresine glomerata Spreng, Iresine luzuliflora 
Griseb, Mogiphanes dunaliana (Moq.) Gris., Mogiphanes glauca (Mart.) Gris, 
Pfaffia divergens Stutzer, Pfaffia dunaliana (Moq.) Schinz, Pfaffia glabrescens 
Suess, Pfaffia glauca (Mart.) Spreng, Pfaffia iresinoides var. angustifolia 
Stutzer, Pfaffia luzulaeflora D. Dietr, Pfaffia steinophylla (Spreng.) Stuchlik, 
Sertuernera glauca Mart, Sertuernera luzulaeflora Mart. 
FAMÍLIA: Amaranthaceae. 
NOMES REGIONAIS: Fáfia ou ginseng-brasileiro. 
HISTÓRICO: 
Na medicina popular é prescrita em chás como um tônico estimulante, dando 
uma nova vitalidade ao organismo. Também é conhecido como "paratudo" e "suma". 
Por algumas de suas características bioquímicas (os ginsenosídeos) tem sido 
comparado ao ginseng coreano (Panax ginseng). 
Uma das notáveis e aparentes semelhanças entre a Pfaffia e as espécies 
conhecidas do gênero Panax spp são o formato das raízes que, na planta Ginseng 
ou Jen Sheng, a raiz celestial, cujo nome significa literalmente erva-humana, tem 
forma semelhante à de uma figura humana, o que às vezes também ocorre na 
Pfaffia. É nas raízes, contudo que concentram-se minerais, oligoelementos e os 
componente bioativos de ambos os gêneros. 
PARTE UTILIZADA: Raízes. 
CONSTITUINTES QUÍMICOS: 
• Triterpenoide: ácido glomérico; 
• Nortriterpenoide: ácido pfamérico; 
• Rubrosterona, ácido oleanólico e ß-glicopiranosil oleanolato; 
• Saponinas triterpênicas, fitoecdisteroide beta-ecdisona e alantoína. 
TROPISMO: Sistemas endócrino e nervoso. 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Estados de convalescença e 
estresse. 
AÇÕES TERAPÊUTICAS: 
• Geral: adaptógena, antianêmica, cicatrizante, regeneradora celular e 
desintoxicante. 
• Boca: antisséptica. 
Farmácia da Natureza 
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• Pele e anexos: cicatrizante. 
• Sistema imunológico: imunomoduladora. 
• Sistema endócrino: aumenta a produção de estrogênio e hipoglicemiante. 
• Sistema nervoso: tônica, adaptógena, alivia as labirintoses e relaxante 
muscular. 
COMENTÁRIOS: 
Age como tônico geral do organismo, reduzindo a fadiga física e mental, 
tendo sua ação facilitada pela ação das saponinas (diminuidoras da tensão 
superficial). Atividade estimulante sexual. Favorece a produção de estrogênio, sendo 
um anabolizante natural. Melhora a resistência muscular e melhora a fertilidade 
masculina e feminina. Drenadora de conteúdos emocionais ligados a traumas 
sexuais. 
MODO DE USAR: 
• Tintura – Uso oral: 1–3 gotas/kg/dia, em 2 ou 3 x/dia (Pereira et al., 2014). 
• Droga vegetal – Uso oral: 1 cápsula (300 mg), 2 x/dia (Pereira et al., 2014). 
ADVERTÊNCIAS: 
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado 
para gestantes e lactantes. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: 
Não indicar para pacientes que estiverem fazendo uso de medicamentos 
indutores de sono. 
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE: 
Pode causar insônia, principalmente se usada à noite. Pode levar a aumento 
da pressão arterial. 
Outras plantas úteis no tratamento das afecções do sistema 
reprodutor feminino 
• Trifolium pratense L. (trevo vermelho) 
o Planta do hemisfério norte, não cresce no Brasil. Sua principal 
indicação é a menopausa. Para pessoas não adaptadas no 
Brasil (com características europeias, por exemplo). Posologia; 1 
cápsula, 1 a 2 x/dia. 
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