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Anatomia dentária Objetivo da aula: Aprender as características e diferenças da anatomia coronária para uma correta confecção de restauração. Incisivo central superior Trapezoidal tendendo para quadrilátero Maior que incisivo lateral Bordo incisal retilíneo levemente inclinado para distal 2 sulcos de desenvolvimento Borda mesial mais reta Borda distal mais arredondada Ângulo mesio-incisal agudo Logo após a erupção, a margem incisal dos incisivos centrais pode apresentar três saliências arredondadas, os mamelões, que são separados por dois pequenos sulcos. Com o exercício mastigatório, a fricção com os elementos antagonistas causa o desgaste destes mamelões, propiciando a formação de uma verdadeira superfície retilínea. Face lingual: Cristas proximais evidentes Cíngulo palatino União indireta das cristas proximais O conjunto cíngulo–cristas marginais delimita uma ampla depressão, chamada de fossa lingual. Entre o cíngulo e a fossa lingual, pode-se encontrar uma fosseta arredondada, o forame cego A face lingual do incisivo central superior pode apresentar variações anatômicas, que realçam as seguintes estruturas: cíngulo; sulco lingual marcando o cíngulo; e, eventualmente, forame cego Faces proximais: Ambas têm forma de triângulo, sendo a base voltada para a cervical e o ápice para a incisal. Ambas as faces proximais são convexas em toda a sua extensão, sendo a face mesial menos convexa, apresentando um comprimento maior do que a face distal Raiz: Unirradicular; A raiz, geralmente reta; Inclinada para a distal e para a lingual; FACES PROXIMAIS DE QUALQUER DENTE: Perfil de emergência correto Espaço da papila gengival Condição de higienização Ponto de contato Lisura Acabamento Incisivo lateral superior Formato trapezoidal tendendo para triangular Menores que incisivos centrais 2 sulcos de desenvolvimento Borda mesial retilínea Borda distal arredondada Borda incisal inclinada para distal Ângulo mesio-incisal mais reto Coroa mais delgada e estreita. Face lingual: Presença do forame cego bem frequente União direta das cristas proximais Triangular O cíngulo é proporcionalmente maior Faces proximais: Apresentam formato triangular, com a base do triângulo mais estreita. Raiz: Única; Inclinação para lingual. A agenesia desse dente ocorre com razoável frequência Variações morfológicas do incisivo lateral superior: forma padrão (A); forma caniniforme (B); forma cônica (C); forma com inclinação da face mesial (D); forma estreitada (E); forma em concha (F); forma com o cíngulo muito saliente (G). Forma com o cíngulo muito saliente: Há um desenvolvimento exacerbado do quarto lóbulo de desenvolvimento, fazendo com que ele alcance proporções consideráveis e podendo formar uma verdadeira cúspide, bastante similar à de um pré-molar superior. Incisivo central inferior Trapezoidal tendendo a forma retangular Bordas mesial, distal e incisal retas 2 sulcos de desenvolvimento Ângulos incisais nítidos Face lingual: Cíngulo centralizado quase imperceptível Fossa lingual rasa Cristas marginais menos proeminentes que superiores Não existe um forame cego. Incisivo lateral inferior Maior que incisivo central inferior Aspecto trapezoidal nítido Borda mesial reta Borda distal convexa Borda incisal inclinada para distal Ângulo disto-incisal arredondado Face lingual: Cíngulo ligeiramente inclinado para distal; Canino superior Maior que caninos inferiores e de características mais evidentes Forma pentagonal Lóbulo de desenvolvimento mediano mais proeminente e maior que o distal, que é maior que o mesial Maior no sentido vestíbulo-lingual que no mesio-distal Ângulo Disto-Incisal mais arredondado Segmento Mesial: Menor e menos inclinado. Segmento Distal: Maior e mais inclinado. Mais longo de todos os dentes Face lingual: Cíngulo grande e centralizado Cristas marginais geralmente menos proeminentes Canino inferior Formato pentagonal Lisa e convexa Ângulo disto-incisal mais arredondado Segmento Mesial: Menor e menos inclinado Segmento Distal: Maior e mais inclinado Face lingual: Cíngulo baixo, menos volumoso, deslocado para distal Mesmas características do superior, porém é menor em todas as dimensões, possui as características menos evidentes e é mais assimétrico. 1º PRÉ-MOLAR SUPERIOR Menor que o canino, maior que o 2º PMS Forma pentagonal do coroa É convexa nos dois sentidos (MD e OC) Presença de crista vestibular Aresta mesial mais curta e menos inclinada Sulcos de desenvolvimento pouco nítidos Face lisa Cúspide vestibular mais alta que a palatina Face lingual: Semelhante à face vestibular, porém menor, mais curta e mais estreita Convexa nos dois sentidos Cúspide ligeiramente inclinada para mesial Face oclusal: Formato hexagonal irregular Mais largo no sentido vestíbulo-lingual Cúspide vestibular ligeiramente maior Sulco central retilíneo paracentral Cristas marginais com formato triangular Cinco sulcos: - 1 principal - 4 secundários Quatro porções: - Cúspide vestibular - Cúspide palatina - Crista mesial - Crista distal 2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR Coroa menor que 1º PM Formato pentagonal Proeminências proximais e oclusais mais arredondadas Menor saliência do lóbulo mediano (menos convexo) Face lingual: Idêntica a vestibular Mesma altura Convexo nos dois sentidos Face oclusal: Cúspide vestibular e lingual com volume semelhante Formato hexagonal regular Sulco central retilíneo, menos nítido e mais curto Cristas marginais mais largas O segundo pré-molar superior apresenta quase a mesma altura entre as cúspides vestibular e lingual. No primeiro pré-molar superior, a cúspide vestibular é maior do que a lingual 1º PRÉ-MOLAR INFERIOR São menores que os 2º PM Duas cúspides Formato pentagonal Mesial menor e menos inclinada Distal maior e mais inclinada Entre todos os dentes que compõem o grupo dos pré- molares, é o menor. Face lingual: Muito menor que a vestibular Face oclusal: Cúspide vestibular 2x mais volumosa e alta Inclinação da vestibular em aproximadamente 45° Contorno ovalar ou circular Sulco principal curvo e raso (ponte de esmalte) Duas fóssulas triangulares Aspectos morfológicos bem variáveis Preponderância volumétrica da cúspide vestibular sobre a lingual, que às vezes se reduz a um cíngulo 2º PRÉ-MOLAR INFERIOR Face vestibular mais larga e alta que 1º PMI Inclinada para lingual Formato Pentagonal Borda incisal com ponta menos alta e menos afinada em formato de "V" com dois segmentos: - Segmento mesial menor e menos inclinado; - Segmento distal maior e mais inclinado Face lingual: Mais baixa que a vestibular Forma de dois V Bordas mais arredondadas que a vestibular Na forma tricuspidada, o lado oclusal da face lingual apresenta os contornos das duas cúspides linguais: uma mesial, maior e mais acentuada; e outra distal, menos acentuada Face oclusal: Com 2 cúspides (37% dos casos): Formato ovóide Sulco paracentral, semilunar, de concavidade voltada para o lado vestibular Sulcos secundários curtos e superficiais Duas porções desiguais: uma vestibular, mais alta e volumosa, e outra lingual, menor e mais baixa Com 2 cúspides (variação): Sulco principal ligeiramente curvilíneo, terminando em 2 fossas triangulares Sulcos secundários partem 2 para a vestibular e 2 para lingual, saindo das fossas triangulares Conjunto dos sulcos apresenta-se com a forma de “H”. Com 3 cúspides (63% dos casos): Formato quadrangular Sulco principal e cúspide vestibular iguais Cúspide lingual dividida por sulcosecundário Os sulcos principal e secundários mostram aspectos de “Y” Cúspide mésiolingual de tamanho maior que cúspide disto-lingual menor. 1º MOLAR SUPERIOR Face vestibular: Formato trapezoidal Mais volumoso que 2º molar Bossa vestibular mais próxima da cervical Presença de sulco vestibular dividindo as cúspides Duas cúspides vestibulares Face lingual: Formato trapezoidal Tubérculo de Carabelli na cúspide mésio- lingual Sulco lingual Face oclusal: Comprimento VL maior ou igual MD Crista marginal mesial e distal Sulco principal Ponte de esmalte Cúspide mesio-palatina mais volumosa Cúspide disto-palatina menos volumosa 2º MOLAR SUPERIOR Formato trapezoidal Menos volumoso que 1º MS Sulco vestibular Vertentes lisas Não apresenta Tubérculo de Carabelli Mais difícil ter ponte de esmalte Cristas proximais bem definidas Três fossetas: mesial, central e distal Forma romboide ou losangular: Um forte achatamento mesiodistal do segundo molar superior e a presença de inúmeros sulcos secundários e irregularidades na superfície oclusal possibilitam a distinção entre ele e o primeiro molar superior. Forma triangular ou de coração: Ocorre quando há uma diminuição significativa do volume da cúspide distolingual, chegando, em casos extremos, à ausência total desta cúspide. A cúspide lingual é bem mais volumosa e mais alta do que as cúspides vestibulares. Existe ainda uma “forma de compressão”, que é rara e pode ser definida como uma forte compressão sobre os ângulos obtusos da coroa do dente, o que aumenta ainda mais seu eixo maior (mesiovestibular para distolingual) e diminui o eixo menor. Os ângulos mesiolingual e distovestibular aproximam-se, fusionando as respectivas cúspides e tornando o dente tricuspidado. 1º MOLAR INFERIOR Coroa muito volumosa Diâmetro MD maior que VL Três cúspides vestibulares (MV mais alta e volumosa) Formato trapezoidal Dois sulcos vestibulares Formato de dois ou três V Face lingual: Formato trapezoidal Bossa no 1/3 médio Sulco lingual Mesial mais alta que distal Cúspide mesial > distal Face oclusal: Tem formato pentagonal e é delimitada pelos lados vestibular, lingual, mesial, distal e vestibulodistal Formato retangular Cristas marginais triangulares Sulco principal bem delimitado (forma de W) Sulco secundário não divide cúspide Cinco fossetas MV> ML> DL> VMe> DV 2º MOLAR INFERIOR Formato trapezoidal Alargada mésio-distalmente Assemelha-se ao primeiro molar inferior, sendo menor em todos os sentidos Ausência de 5ª cúspide Sulco vestibular se estende em média até metade da face Face lingual: Apresenta 2 cúspides Sulco vestíbulolingual O lado proximal mesial é mais alto que o distal MV> ML> DV> DL Formato trapezoidal, podendo ser retangular Lado mesial é mais plano e maior que o distal Quatro cúspides Três fossetas Dois sulcos principais retilíneos Delimitação oclusal Marcação das arestas longitudinais Localização cúspides Cones vestibulares Confecção das vertentes externas Delimitação do perímetro oclusal Preenchimento Cristas marginais Vertentes triturantes