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BIOMATERIAIS E DENTÍSTICA I
INTRUMENTAÇÃO EMPREGADOS EM DENTÍSTICA RESTAURADORA
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS E CORTANTES
INSTRUMENTOS OPERATÓRIOS PARA PREPAROS CAVITÁRIO:
· São instrumentos que proporcionam o acesso á lesão que afeta a estrutura dentária, seja essa lesão cárie ou trauma, possibilitando diferentes abordagens e funções do tipo de procedimentos realizado.
· Também devem ser instrumentos suficientemente para corar ou desgastar com eficiência o esmalte ou a dentina, o primeiro precursor da dentistica restauradora para o Black, que utilizava em sua época instrumentos em forma de carpintaria para ter acesso à dente.
· A estrutura dental, principalmente o esmalte é um elemento de grande dureza, o que implica a necessidade de instrumentos suficientemente resistentes para cortar ou desgastar com eficiência esmalte e dentina.
· O nosso grade desafio é romper esmalte e conseguir acessar dentina.
· A dentina é um pouco mais fácil de ser desgastada do que o esmalte, embora é um tecido bastante mineral também.
OS INSTRUMENTOS OPERATÓRIOS UTILIZADOS PARA O PREPARO CAVITÁRIO SÃO:
· Instrumentos cortantes manuais;
· Instrumentos rotatórios;
· Laser;
· Sistema sônico e ultra-sônicos (sistemas vibratórios);
· Abrasão a ar;
· OBS> Os 3 últimos são alternativos aos rotatórios.
INSTRUMENTOS MANUAIS
Instrumentos Cortantes Manuais
· São instrumentos usados para cortar, clivar, e planificar a estrutura dentária, praticamente todos eles tem a função de corte.
· A palavra clivar significa cortar, porém a palavra clivar é cortar no sentido estrutural. EX> Vou clicar o dente na porção vestibular, então eu corto de acordo com aquela porção.
· Na verdade hoje, os instrumentos cortantes manuais vão complementar a ação do instrumentos rotatórios, significa que vou começar abrir o dente com a caneta de alta rotação com broca e vou complementar o meu preparo com os cortantes manuais.
CONSTITUINTES IMPORTANTES:
· São constituídos por algumas partes.
· Cabo do instrumento.
· A haste.
· E ponta ativa.
· Normalmente o cabo vem a numeração do instrumento, caso não venha nós temos que saber. EX> pela forma do machado consigo identificar qual instrumento é pela ponta ativa.
· EX> Temos os recortadores de margem cervical 28 e 29. Os instrumentos manuais podem ser simples (uma parte ativa) ou duplo (duas partes ativas).
· Haste Cabo
Ponta ativa
INSTRUMENTOS CORTANTES MANUAIS
· Os instrumentos cortantes manuais vem com 3 numerações.
· Normalmente estas numerações ficam no centro do cabo.
· A primeira numeração ira indicar a largura da lâmina;
· A segunda vai indicar o comprimento da lâmina;
· A terceira indica a angulação formada entre a ponta ativa e o cabo, em graus centesimais.
· A numeração mais importante para sabermos são as duas primeiras.
TIPOS DE CORTANTES MANUAIS
CINZEL:
· Tem função de clivar (remover esmalte). A certar o ângulo entre um prisma e outro e planificar (deixar lisinho) o esmalte.
· Clivar é cortar sem deixar pedaços, no caso do dente, para clivar é necessário atingir os espaços entre um prisma e outro, que é a região mais fraca do dente.
· O cinzel é reto;
· É angulado
ENXADA:
· Tem função de determinar o contorno interno das cavidade e planificar a parede pulpar. Sempre da distal para a mesial.
· Ela tem lamina na extremidade e nas laterais planificando a face circundante e pulpar da cavidade.
· A nossa enxada 8-9 é monoangulada.
· Enxada pode ser monoangulada;
· Biangulada;
· Triangulada;
· As enxadas devem ser usadas de distal para mesial porque o bisel está para dentro, ou seja o corte está para dentro.
· Algumas enxadas tem o bisel para fora, o movimento será para fora.
· Como a enxada tem corte nas extremidades e nas laterais, ela planifica tanto as paredes de fundo quanto as laterais, se empunhada perto do ângulo diedro.
MACHADO:
· Tem movimento oclusocervical, o mesmo movimento do trabalhador rural.
· Tem função de clivar e planificar esmalte em paredes vestibular e lingual das cavidades de classe II.
· Observe o lado do bisel e faça movimentos de cima para baixo dentes inferiores e de baixo para cima em dentes superiores.
RECORTADOR DE MARGEM GENGIVAL:
· Tem função de regularizar ângulo cavosuperficial na parede gengival da caixa proximal.
· Temos o 27 mesial e 26 distal, quando o ângulo é menor vai para mesial e quando o ângulo é maior vai para distal.
· A direção do ângulo cavosuperficial é 20°C, os recortadores de margem gengival só servem para deixar os prismas de esmalte nessa região em 20°C.
· Evita infiltrações nas restaurações.
· Outra função dos recortadores é a eliminação do ângulo vivo entre as paredes pulpar e axial.
COLHER DE DENTINA (CURETA):
· Serve para remoção de tecido cariado.
· Sempre deve-se utilizar do centro para lateral: do centro para distal, do centro para mesial.
· Este movimento permite retirar somente o tecido cariado.
· Teremos uma parte Black;
· E uma parte Discóide;
AFIAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
· A afiação pode ser manual ou mecânica.
Para ter uma boa afiação deve ter estes princípios:
· Estabelecer um bisel adequado antes mesmo de afiar e manter o instrumento fixo;
· Manter a pedra de afiação lubrificada com camada de óleo mineral;
· Evitar pressão na pedra para não aquecer o instrumento a ponto de gerar calor;
· Conservar a pedra limpa e sem resquícios de metal;
· Usar sempre um plano de orientação de desgaste (sempre no mesmo sentido);
TIPOS DE INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS
· Utilizados com auxílio de brocas em peça reta, contra ângulo e alta rotação.
· As brocas apresentam haste, intermediário e ponta ativa. São instrumento inseridos nas turbinas de alta e baixa rotação para fazer o prepparo cavitário.
Haste: Parte conectada a peça de mão. Podes ser curta ou longa, com encaixe ou sem para contra ângulo.
O intermediário: Ou colo, une a ponta ativa a haste.
Ponta ativa: É a parte cortante da broca, atua por pequenas laminas.
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS POR DESGASTE:
· Instrumentos abrasivos de revestimentos: confeccionados com fina camada de abrasivo cimentado com base flexível.
· Instrumentos abrasivos aglutinados: confeccionados de pequenas partículas abrasivas fixadas por uma substancia aglutinante a uma haste metálica. São representados por:
· Ponta diamantada;
· Pedras e pontas de carborundo;
· De oxido de alumínio;
· De carbeto de silício;
· Abrasivos impregnados em borrachas;
COMPOSIÇÃO DAS FRESAS:
· Aço (liga ferro-carbono): Fresas para remoção de dentina cariada e acabamento de preparos (baixa rotação);
· Carbeto de tungstênio (carbide): Fresas para preparo cavitário (alta e baixa rotação);
FORMA BÁSICA DA PONTA ATIVA PARA PREPAROS CAVITÁRIOS:
· Esférica: Utilizadas principalmente para a remoçao de tecido cariado, confecção de retenções e acesso em cavidades de dentes anteriores.
· Cilíndricas: Utilizadas para confeccionar paredes circundantes paralelas e avivar ângulos diedros; a maioria desses fresas tem corte na extremidade e nas partes laterais da ponta ativa;
· Tronco-cônica: Utilizados para dar forma e contorno em cavidades com paredes circundantes expulsivas e para determinar sulcos ou canaletas em cavidades para restaurações metálicas fundidas. Também para determinar retenções nas caixas proximais, em cavidades para amálgama.
· Cone invertido: Utilizadas especialmente para determinar retenções adicionais, planificar paredes pulpares e eventualmente, avivar ângulos diedros.
· Roda: Utilizada para determinar retenções, especialmente em cavidades de classe V.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROTAÇÕES
· Baixa: menos de 6.000 rpm;
· Média: de 6.000 a 100.000 rpm;
· Alta rotação: mais de 100.000 rpm;
Baixa velocidade: Profilaxia, remoção de cárie, acabamento do preparo e polímero. Há menos geração de calor.
Média rotação: Preparo cavitário, é menos eficiente que a alta rotação. Preparos em dentes anteriores, sulcos de retenção e bisel;
Alta rotação: Remoção de restauração antiga, preparo para prótese (redução de cúpide), forma de contorno da cavidade.
PREPAROS CAVITÁRIOS
CLASSE I SIMPLES
· A técnicarestauradora de Classe I, geralmente é mais simples de ser realizada, pelo fato dessas restaurações na grande maioria das situações necessitarem de artifícios especiais para confecção (ex. sistemas matriz/cunha).
· Cavidades de cicatrículas e fissuras.
Classificação artificial de Black
· Cavidades preparadas em regiões de má coalescência do esmalte (cicatrículas e fissuras) nas face oclusal de pré-molares e molares, 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores, face palatina de molares superiores.
· Regiões de sulcos são classificados como classe I, todos em regiões de má coalescência.
Além disso as cavidades de classe I tem classificações complementares:
· Tipo ponto;
 
· Tipo risco;
 
· Tipo olho de cobra;
 
· Tipo Shot Gun;
 
PREPARO CAVITÁRIO CLASSSE I (FORMA DE CONTORNO):
· Abertura com fresa 1090;
· Para remover restaurações antigas de amalgama vamos utilizar fresa 1157 picotada;
· Fresa 245;
· Acabamento com enxada 8-9 monoangulada; Puxa sempre no sentido de distal para mesial. 
· Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente (para isso usamos a broca paralela ao eixo longitudinal do dente em movimentos mesial para a distal e levemente vestibular para lingual).
· Ângulos diedros de 2º grupo definidos ou arredondados (com fresa 245, que deixara a cavidade convergente para a oclusal);
· Ângulos diedros de 2º vivos e definidos (fresa 56)
Quando se utiliza a fresa 56:
· Abertura vestíbulo-lingual de 1/4 ;
· Parede pulpar plana e perpendicular ao longo do eixo do dente;
· Paredes V, L, M e D, paralelas entre si;
· Ângulos diedros do segundo grupo vivos e definidos;
· Ângulos cavo-superficial nítido e sem bisel - entre 70 a 90°.
Quando se utiliza a fresa 245 ou 330:
· Abertura vestíbulo-lingual de 1/4.
· Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente;
· Paredes M, D, L e V, convergentes para oclusal - cavidades mais no centro devem ser convergentes, mais próximas as pontas de cúspides devem ser paralelas, e mais próximas as cristais devem ser divergentes.
CLASSE I COMPOSTA
· Pulpar plana;
· Ângulos arredondados (fresa 245) ou definidos (fresa 56);
· Paredes circundantes convergentes (fresa 245) ou paralelas (fresa56) para oclusal;
· Parede axial plana acompanhando a inclinação da face lingual;
· Ângulo áxio-pulpar arredondado;
· Parede gengival paralela á parede pulpar e inclinada para apical;
· Retenção com 1/4 na caixa lingual;
· Ângulo cavo-superficial nítido - 70 a 90°
CLASSE II
Classificação artificial de Black:
· Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais dos molares e pré-molares.
· MO: Composta
· OD: Composta
· MOD: Complexa
Classificações complementares da Classe II
· Slot vertical;
· Tipo túnel;
· Slot horizontal;
Slot vertical de Markley:
· Cavidades em molares e pré-molares superiores e inferiores, preparadas apenas na face proximal, sem nenhum envolvimento oclusal.
Tipo túnel:
· Cavidades em pré-molares e molares quando a face proximal é envolvida, porém, preserva-se a crista marginal ( a cavidade é feita em forma de túnel).
Tipo Slot horizontal:
· Cavidades em pré-molares e molares a face proximal é envolvida, porém, preserva-se a crista marginal e cavidade é feita dem tocas na crista.
PREPARO CAVITÁRIO:
· Parede pulpa plana;
· Paredes vestibular e lingual das caixas oclusal e cervical convergentes para oclusal;
· Paredes circundantes paralelas entre si e 1/4 da distancia intercuspídea;
· Ângulos diedros arredondados;
· Paredes mesial e distal depende: próximo a crista divergente, distante convergente (parede antagonista a caixa proximal);
· Parede gengival plana;
· Parede axial plana no sentido vestibulolingual e ligeiramente expulsiva no sentido gengivooclusal;
· Largura da caixa proximal: 3 mm (0,5 para vestibular e 0,5 para lingual);
· Profundidade da parede pulpar: 2mm;
· Profundidade da paredeaxial: 2mm;
· Ângulo axio-pulpar arredondado;
· Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel;
· Acabamento com enxada monoangulada 8-9 + machado 14-15 + recortadores de margem n° 26 e 27;
· Rtenção no axio-vestibular e axio-lingual com fresa esférica meia 1/4.
CLASSE II IMPORTANTE:
· Usamos sistema matriz e cunha para restauração;
· Apenas separa-se o ponto de contato do dente vizinho (ideal fazer afastamento imediato);
· De distal para mesial, contornando vestibular e lingual;
· Nunca abrir demais o istmo;
· Arredondar o axio-pulpar;
· Colocar sempre matriz para proteger dente vizinho;
CLASSE V
As cavidades preparadas no terço gengival, na ausência de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes.
OBS> Classes II, III, IV e V ocorrem em superfícies lisas.
· São preparos criteriosos que devem ser terminados em ângulo reto evitando regiões de prisma de esmalte sem suporte.
· As circundantes de preferência devem ser expulsivas a partir da parede axial.
· Deveremos realizar retenções adicionais.
PREPARO CAVITÁRIO:
· Parede axial: Convexa em todos os sentidos - convexa mesio-distal e ocluso-cervical.
· Paredes circundantes : ligeiramente expulsivas, acompanhando os prismas de esmalte, formando ângulo reto com a superfície externa do dente ( fresa 245);
· Ângulos diedros do 1° grupo (circundante com circundante) arredondados e ângulos diedros do 2° grupo ( circundante e de fundo) definidos.
· Ângulos cavo-superficial nítido e sem bisel, para amalgama; superficial nítido e com bisel, para resina composta.
· Retenções adicionais em forma de canaletas, nos ângulos axio-gengival e axio-oclusal para amalgama com fresa 1/4.
Tática Operatória (possui de 1 a 2 mm de parede cervical):
· Preparo cavitário: broca esférica 1012/1014 + bisel com broca 1111 nas paredes Mesial, Distal, Incisal/Oclusal e Cervical + retenções adicionais com fresa 1/4 no axio-gengival ou axio-oclusal.
Tática operatória (possui menos de 1 mm de parede cervical):
· Adequação cavitária (formar falsa Smear Layer): Broca esférica 1012/1014 + bisel com broca 1111 nas paredes Mesila, Distal e Incisal/Oclusal.

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