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PROJETO TÉCNICO PARA CORREDOR ECOLÓGICO – EAD CENTER I. INFORMAÇÕES SOBRE O EAD CENTER Estado: São Paulo Bairro: Centro Cidade: Bebedouro/SP Coordenada geográfica: 20°56’24.16” S, 48º28’52.41” O Representante legal Nome: A UC é de responsabilidade estadual II. CARACTERÍSTICAS GERAIS Corredor ecológico ou corredor de biodiversidade é uma faixa de vegetação que pode ter por objetivo ligar fragmentos florestais ou unidades de conservação separadas pela atividade humana (estradas, agricultura, clareiras abertas pela atividade madeireira etc.), possibilitando o deslocamento da fauna e flora entre as áreas isoladas e, consequentemente, a troca genética entre as espécies e a dispersão de sementes. O conceito surgiu durante os anos 90, em meio à debates na comunidade científica. Ele foi considerado como uma das principais estratégias a utilizar na conservação da biodiversidade. No Brasil, o conceito foi incorporado à legislação em 1993 pelo Decreto nº 750, já revogado, que dispunha sobre “o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica”. Ali havia a proibição de “exploração de vegetação que tenha a função de formar corredores entre remanescentes de vegetação primária ou em estágio avançado e médio de regeneração” São regulamentados pela Lei 9985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e seu Decreto 4340/2002, e garantem a integridade dos processos ecológicos em áreas de conectividade entre Unidades de Conservação (UCs). Já na lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), impõe em seu Art. 25 que "as unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos”. OS corredores são criados com base em estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida e a distribuição de suas populações. A partir das informações obtidas são estabelecidas as regras de utilização destas áreas, a fim de amenizar e ordenar os impactos ambientais das atividades humanas. Estas regras farão parte do plano de manejo da Unidade de Conservação à qual o corredor estiver associado. Após os estudos, os corredores ecológicos só se tornam oficiais quando ganham reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente. Os corredores ecológicos têm como objetivo mitigar os efeitos decorrentes da fragmentação do habitat, promovendo uma ligação entre áreas desconectadas e permitindo a passagem de fauna, fluxo gênico, dispersão de sementes, manutenção de maiores populações e aumento da cobertura vegetal por exemplo O principal objetivo desses corredores é possibilitar o deslocamento da fauna entre as áreas isoladas e garantir a troca genética entre as espécies. Assim, essas faixas de vegetação permitem que animais que seriam naturalmente isolados devido ao desmatamento possam passar de um fragmento florestal para o outro. Esse trânsito permite a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, conciliando a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental na região. A importância dos corredores é defendia por diversos estudiosos, que afirmam que o isolamento dos fragmentos de floresta está avançando rapidamente e que isso pode causar um colapso das funções ecológicas e da biodiversidade local. Como impacto ambiental positivo pode-se citar a recuperação das matas ciliares, a limpeza de rios e o replantio de árvores, bem como a criação de espaços verdes em grandes centros urbanos. Os impactos positivos colaboram para reconstituir o meio, para o retorno de espécies nativas e para melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos. Consoante um estudo realizado no local para caracterização biodiversidade crescente, devido à regeneração natural de sua vegetação nativa, que protege parte do Córrego do Retiro, originalmente, a floresta estacional semidecídual constitui uma vegetação pertencente ao bioma da Mata Atlântica era predominante, atualmente, a maior parte da área é ocupada por pinus e eucaliptos. Os remanescentes de mata nativa estão situados ao longo dos cursos d’água (mata ciliar). As florestas exóticas de pesquisa e produção foram substituídas pelo reflorestamento com árvores nativas e a regeneração natural da vegetação nativa ocupa a maior parte da área. A Floresta é a única unidade de conservação estadual da Bacia do Baixo Pardo Grande, sendo utilizada também como um dos locais de soltura de animais silvestres, principalmente aves (AVIFAUNA), lá já foram soltas espécies como trinca-ferros, pássaros-pretos e canários-da-terra. A região possui extensas áreas de produção agrícola, que alteram a paisagem e diminuem habitats. Assim, a fauna fica restrita às áreas de preservação permanente, reservas legais e bosques urbanos. A manutenção de espaços para reintrodução de animais é fundamental para a região do norte paulista – a Bacia do Baixo Pardo Grande possui a segunda menor área de cobertura vegetal natural do estado (1,3%). III. PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO CORREDOR ECOLÓGICO O Objetivo é estabelecer uma proposta de corredor ecológico ligando a APP do EAD Center e a unidade de conservação floresta estatual de bebedouro, com o objetivo de preservar a diversidade genética da fauna e fora estabelecendo uma permuta genética entre elas, preservar a mata ciliar, nascentes, e a área de preservação permanente (APP).Assim, a fauna, que presta importantes serviços ambientais como a dispersão de sementes e equilíbrio das cadeias tróficas, colaborando para a recomposição de ecossistemas naturais, fica restrita às áreas de preservação permanente, reservas legais e bosques urbanos. A manutenção de espaços para reintrodução desses animais é fundamental para o ecossistema local. O corredor terá melhores condições de cumprir sua função de facilitar a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência, assim como prevê o Sistema Nacional de Unidade de Conservação – SNUC, Lei nº 9.985/2000 Art. 2º, inciso XIX. Áreas de preservação permanente (APP), assim como as Unidades de Conservação, visam atender ao direito fundamental de todo brasileiro a um “meio ambiente ecologicamente equilibrado”, conforme assegurado no art. 225 da Constituição. No entanto, seus enfoques são diversos: enquanto as UCs estabelecem o uso sustentável ou indireto de áreas preservadas, as APPs são áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração, ou seja, não é permitida a exploração econômica direta. Protegida segundo o atual Código Florestal, Lei nº12.651/12, conforme o inciso II do artigo 3º, para os efeitos desta Lei, entende-se por: II – Área de Preservação Permanente – APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Metodologia- plantio direto através de um grupo de espécies nativas, intercalando com espécies produtivas, espécies exóticas formando a extensão do corredor ecológico. O diagnóstico e a compilação de dados coletados e o armazenamento adequado dessas informações são para caracterização do plano de manejo e o monitoramento da biodiversidade, com essa execução do plano de manejo, pois após as avaliações dos dados, podemos aprimorar as técnicas de preservação dos agentes envolvidos, bióticos e abióticos. O diagnóstico e a compilação de dados são estratégias precisas para a preservação desses ecossistemas, o que abrange a biodiversidade a eles associada, além da possibilidade de apresentar espécies endêmicas e ameaçadas de extinção o que reforça mais ainda a importância do plano de manejo ambiental, das unidades envolvidas. Dispor de um plano de manejo, que devecuidar e observar a área da unidade, as suas zonas de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas para promover a integração da vida econômica e social de comunidades vizinhas, pois a sustentabilidade social também deve será incluída. Objetivo do plano Estabelecer normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da Zona de amortecimento e dos Corredores Ecológicos, visando a proteção da Unidade de Conservação da (APP) do EAD, promover a integração socioeconômica das comunidades do entorno com a Unidade de Conservação e a app do EAD, fortalecer a proteção da das unidades envolvidas estimular as atividades de pesquisa científica e o monitoramento ambiental da área da Unidade de Conservação e da app de forma a subsidiar a atualização do seu manejo. Diagnostico da área Implementação das mudas um viveiro de muda formado na UC, em parceira com EAD. Consoante um estudo realizado no local para caracterização biodiversidade, crescente devido à regeneração natural de sua vegetação nativa, que protege parte do Córrego do Retiro, originalmente, a floresta estacional semidecídual constitui uma vegetação pertencente ao bioma da Mata Atlântica era predominante, atualmente, a maior parte da área é ocupada por pinus e eucaliptos. Os remanescentes de mata nativa estão situados ao longo dos cursos d’água (mata ciliar), atributo a diagnóstico do meio físico, no clima são abordados os atributos de temperatura, umidade relativa do ar, precipitação, qualidade do ar, variações sazonais e diárias, entre outros. Já na hidrologia os aspectos avaliados são as redes hidrográficas superficiais e a quantidade, além da qualidade dessas águas. No solo é identificado o seu tipo ou tipos, suas associações e seus principais atributos, além dos processos de erosão e deposição predominantes. As florestas exóticas de pesquisa e produção foram substituídas pelo reflorestamento com árvores nativas e a regeneração natural da vegetação nativa ocupa a maior parte da área, ação no meio biológico; as espécies vegetais são reconhecidas também através de pesquisas de campo, as quais possibilitam a caracterização das principais formações vegetais da unidade de conservação e sua distribuição, abordando também as espécies mais representativas de cada formação, as espécies ameaçadas de extinção, as raras, os bioindicadores, as endêmicas, as de importância econômica, as invasoras, bem como o reaparecimento de espécies e também as que são novas. A Floresta é a única unidade de conservação estadual da Bacia do Baixo Pardo Grande, sendo utilizada também como um dos locais de soltura de animais silvestres, principalmente aves (AVIFAUNA). Lá já foram soltas espécies como trinca-ferros, pássaros-pretos e canários-da-terra. Envolve o meio biológico, os animais são relacionados, com base em dados secundários e informações de campo, coletadas por profissionais competentes da área, que determinam todas as espécies existentes na unidade de conservação, destacando aquelas reconhecidas como endêmicas, exóticas, raras, migratórias, em perigo ou ameaçadas de extinção, bem como aquelas que sofrem pressão de pesca, caça, extração, captura e coleta. Também se identifica as origens dessas ameaças, identifica-se aquelas espécies que existam no passado e se analisa há quanto tempo essas espécies não são mais avistadas, além de estimar ou detectar o seu reaparecimento, caso não estejam extintas. A região possui extensas áreas de produção agrícola, que alteram a paisagem e diminuem habitats. Relacionado essas áreas ao meio químico, para a unidade de conservação as áreas vizinhas e zoneadas são fundamentalmente importantes para a questão química, pois essas áreas agrícolas utilizam agrotóxicos e adubação química do solo que podem atingir as áreas de preservação a app e o corredor desta forma, é o diagnóstico químico, com coleta de amostras da água e do solo, que pode detectar as quantidades que estão presentes e, então, indicar o monitoramento. Assim, a fauna fica restrita às áreas de preservação permanente, reservas legais e bosques urbanos. A manutenção de espaços para reintrodução de animais é fundamental para a região do norte paulista – a Bacia do Baixo Pardo Grande possui a segunda menor área de cobertura vegetal natural do estado (1,3%). O diagnóstico do meio antrópico das unidades de conservação deve ser o mais completo possível, pois é através deste que será possível cruzar informações com os dados levantados nos outros componentes: biótico e físico. Diagnostico social, registrar as manifestações culturais e os usos tradicionais da flora e da fauna silvestres, que tenham algum significado para a caracterização das comunidades da região é fundamental. O monitoramento também faz parte da etapa de reunião dos dados, apesar de ser uma etapa posterior, mas de grande importância. Ela se diferencia de um simples acompanhamento, pois além de documentar sistematicamente o processo de implantação do plano de manejo para a unidade, identifica os desvios na execução das atividades propostas, fornecendo as ferramentas para a avaliação. Os diagnósticos temporais e espaciais e a avaliação da qualidade dos recursos hídricos podem ser realizados pela análise dos resultados obtidos das amostras com relação comparativa aos padrões de qualidade estabelecidos por resoluções, como a Conama nº 357/2005 (BRASIL, 2005), utilizada para comparar o nível de qualidade das águas brasileiras para as diversas classes de usos. Já para o solo, a legislação aplicada é a Conama nº 420/2009, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas. Devido a extensas áreas de produção agrícola, relacionado essas áreas ao meio químico, para a unidade de conservação as áreas vizinhas e zoneadas são fundamentalmente importantes para a questão química pois essas áreas agrícolas utilizam agrotóxicos e adubação química do solo que podem atingir as áreas de preservação a app e o corredor desta forma, é o diagnóstico químico, com coleta de amostras da água e do solo, que pode detectar as quantidades que estão presentes e, então, indicar o monitoramento. Monitoramento através de pesquisa de campo, as espécies vegetais são reconhecidas também através de pesquisas de campo, as quais possibilitam a caracterização das principais formações vegetais da unidade de conservação e sua distribuição, abordando também as espécies mais representativas de cada formação, as espécies ameaçadas de extinção, as raras, os bioindicadores, as endêmicas, as de importância econômica, as invasoras, bem como o reaparecimento de espécies e também as que são novas.