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PROJETO TÉCNICO PARA CORREDOR ECOLÓGICO – EAD CENTER
	I. INFORMAÇÕES SOBRE O EAD CENTER
Estado: Bahia
Bairro: Zona Rural
Cidade: Miguel Calmon - BA
Coordenada geográfica: -11.416763665893791, -40.56658452067033
Representante legal:
Nome: Governo estadual
	II. CARACTERÍSTICAS GERAIS 
O Corredor Ecológico é um conceito criado nos anos 90 e foi considerado uma das principais estratégias a utilizar para conservar a biodiversidade. O Brasil adotou o conceito em 1993 pelo Decreto n° 750, já revogado, e foi disposta na lei do SNUC que, determina que “as unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos.
O Corredor de biodiversidade são áreas que unem os fragmentos florestais ou unidades de conservação separados por interferência humana, como por exemplo, estradas, agricultura, atividade madeireira.
O corredor ecológico tem como objetivo possibilitar a movimentação livre de animais, favorecer a dispersão de sementes e aumentar a densidade vegetal. Com isso, ele tem o propósito de mitigar os impactos da fragmentação dos ecossistemas ao conectar distintas regiões e facilitar o fluxo genético entre as diferentes espécies da fauna e flora. Dessa forma, essa conexão propicia a recuperação de áreas degradadas, em uma iniciativa que simultaneamente promove a preservação da biodiversidade e impulsiona o desenvolvimento ambiental na localidade.
 
 Imagem Corredor ecológico Túneis subterrâneos para passagem da fauna
Há também a urgência de proteger a vida selvagem contra atropelamentos, pois aproximadamente 15 animais são atropelados a cada segundo. Além de conectar os diferentes ecossistemas, o corredor ecológico auxilia na preservação desses animais que não têm uma rota segura para se locomover e acabam sendo obrigados a atravessar estradas, proporcionando ambientes confortáveis e seguros com vegetação para que eles possam continuar seu percurso.
Os corredores são planejados levando em consideração pesquisas sobre o deslocamento de animais, seu território e a dispersão de suas populações. Com base nos dados coletados, são definidas as diretrizes para o uso dessas regiões, visando reduzir e organizar os impactos ambientais das atividades humanas. Essas orientações serão incorporadas ao plano de gestão da Área de Proteção Ambiental à qual o corredor estiver ligado. Após os estudos, os corredores ecológicos só se tornam oficiais quando ganham reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente.
Diversos estudiosos defendem os corredores, pois o isolamento de áreas de floresta está avançando rapidamente e pode prejudicar as funções ecológicas e a biodiversidade local. 
Os benefícios ambientais incluem a recuperação das matas ciliares, a limpeza dos rios e o replantio de árvores, bem como a criação de espaços verdes em grandes centros urbanos. Os efeitos positivos ajudam na reconstrução do meio, no retorno das espécies nativas e na melhoria da qualidade de vida de todos.
Um estudo realizado no local para caracterizar a biodiversidade crescente devido à regeneração natural de sua vegetação nativa, que protege parte das nascentes suprem riachos e contribuem sobremaneira para alimentar o Rio Itapicuru-mirim, afluente importante da Bacia do Rio Itapicuru. Originalmente, a floresta estacional semidecídua era a vegetação predominante do bioma da Mata Atlântica, mas hoje a mas hoje a maior parte da área é ocupada por pinhais e eucaliptos.
Os remanescentes de mata nativa estão situados ao longo dos cursos d’água (mata ciliar). As florestas exóticas de pesquisa e produção foram substituídas pelo reflorestamento com árvores nativas e a regeneração natural da vegetação nativa ocupa a maior parte da área. A Floresta é a única unidade de conservação estadual da na Bacia hidrográfica do rio Itapicuru., sendo utilizada também como um dos locais de soltura de animais silvestres, principalmente aves (AVIFAUNA), lá já foram soltas espécies como trinca-ferros, pássaros-pretos e canários-da-terra. A região possui extensas áreas de produção agrícola, que alteram a paisagem e diminuem habitats.
	III. PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO CORREDOR ECOLÓGICO
Na região em torno do parque Sete Passagens, houve intenso processo de fragmentação florestal e os remanescentes florestais encontram-se isolados devido atividades extrativistas e pecuária. A EAD CENTER vai auxiliar na elaboração do projeto de um corredor ecológico que fara a ligação destes remanescentes isolados por corredores de vegetação natural, que é uma estratégia para mitigar os efeitos da ação antrópica e garantir a biodiversidade nos mesmos. Os corredores ecológicos representam uma das estratégias mais promissoras para o planejamento regional eficaz de conservação e preservação de flora e fauna. A Floresta Atlântica, é uma das regiões biologicamente mais ricas e ameaçadas do planeta, necessita com urgência desse tipo de planejamento. 
A relação entre a existência dos corredores ecológicos e o princípio do desenvolvimento sustentável informa que é necessário que se estabeleçam metas para o desenvolvimento das culturas agropecuárias, garantindo-se, no entanto, o movimento da fauna pelo meio ambiente através dos corredores ecológicos, visando integrar as reservas florestais e ambientais, os fragmentos florestais e as áreas de preservação permanente, locais estes onde se desenvolve a vida animal. O Parque possui fauna diversificada, abrigando espécies como a araponga, seriema, tucano, codorna, veado-mateiro, paca, camundongos e ainda a presença do macaco-prego-do-peito-amarelo e do macaco-guigó, o clima da regão é considerado tropical úmido. Por isso e muito importante combater a fragmentação florestal, pois ela provoca danos severos nos habitats naturais, que contribuem para a redução das populações. Entre os danos, podem ser citados; a redução no tamanho do fragmento e alteração em sua forma, efeito de borda e o isolamento e perda de habitats.
O objetivo desse corredor ecológico, é fazer a ligação entre áreas fragmentadas no entorno, e a unidade de conservação floresta estatual de sete passagens, com a finalidade de preservar a diversidade genética da fauna e fora estabelecendo uma permuta genética entre elas, preservar a mata ciliar, nascentes, e a área de preservação permanente (APP).Assim, a fauna, que presta importantes serviços ambientais como a dispersão de sementes e equilíbrio das cadeias tróficas, colaborando para a recomposição de ecossistemas naturais, fica restrita às áreas de preservação permanente, reservas legais e bosques urbanos. 
A conservação de áreas destinadas à reintrodução, é essencial para o equilíbrio do ecossistema local. O corredor terá condições aprimoradas para desempenhar seu papel de facilitar a migração de diferentes espécies e a recuperação de regiões degradadas, além de assegurar a sobrevivência de populações necessárias, conforme estipulado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), Lei nº 9.985/2000 Art. 2º, inciso XIX. Áreas de preservação também são contempladas por essa medida.
As unidades de conservação visam a utilização sustentável ou indireta de áreas preservadas, enquanto as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são locais intocáveis pela natureza, com limites rigorosos para exploração, ou seja, não admitem atividades econômicas diretas. Conforme o atual Código Florestal, Lei nº12.651/12, especificamente no inciso II do artigo 3º, entende-se que uma Área de Preservação Permanente - APP é uma região protegida, com ou sem vegetação nativa, cuja função ambiental é manter os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade. Além disso, tem como objetivos facilitar o fluxo genético da fauna e flora, resguardar o solo e garantir o bem-estar das comunidades.
Implantação direta de plantas nativas em consórcio com espécies produtivas e exóticas para a formação de um corredor ecológico. A análise e a organização dos dados coletados, juntamente com o armazenamentocorreto dessas informações, são fundamentais para a caracterização do plano de manejo e o monitoramento da biodiversidade. Com a implementação desse plano, podemos melhorar as técnicas de preservação tanto dos elementos bióticos quanto abióticos, após a avaliação dos dados obtidos.
O reconhecimento e a coleta de informações são estratégias essenciais para a preservação desses ecossistemas, que englobam a diversidade biológica presente neles, assim como a possibilidade de abrigar espécies exclusivas e ameaçadas de desaparecimento, o que ressalta ainda mais a relevância do planejamento ambiental das áreas envolvidas. Ter um plano de gestão em vigor, que se encarregue de proteger e monitorar a região da unidade, suas áreas de transição e as vias ecológicas, implementando medidas para incentivar a integração da atividade econômica e social das comunidades locais, visto que a sustentabilidade social também deve ser considerada.
Objetivo:
A implantação de diretrizes específicas para regular a ocupação e exploração dos recursos da Zona de amortecimento e dos Corredores Verdes, com o objetivo de preservar a Unidade de Preservação do parque sete passagens, afim de facilitar a interação socioeconômica entre as comunidades locais e a Unidade de Preservação e a APP do entorno, reforçando a proteção das unidades envolvidas, promovendo atividades de pesquisa científica e a vigilância ambiental na região da Unidade de Preservação e da APP para subsidiar a atualização do seu plano de manejo.
Diagnóstico da região:
Implementação do viveiro de mudas, que foi criado na UC em colaboração com EAD. Atualmente, a maior parte da área é ocupada por plantação de eucaliptos, devido à regeneração natural de sua vegetação nativa, que protege parte das nascentes. O estudo realizado no local para caracterizar a biodiversidade mostra que, no início, a floresta estacional semidecídua era a vegetação predominante do bioma da Mata Atlântica. Além dos principais processos de erosão e deposição, o tipo do solo e suas associações são identificados. O reflorestamento com árvores nativas substituiu as florestas exóticas utilizadas para pesquisa e produção, e a regeneração natural da vegetação nativa ocupa a maior parte da área, impacto no meio biológico. As espécies vegetais também são identificadas por meio de pesquisas de campo, que permitem caracterizar as principais formações vegetais da unidade de conservação e sua distribuição, abordando também as espécies mais representativas de cada formação. 
O Monitoramento:
O diagnóstico do meio antrópico das unidades de conservação deve ser o mais completo possível, pois é através deste que será possível cruzar informações com os dados levantados nos outros componentes: biótico e físico. Diagnostico social, registrar as manifestações culturais e os usos tradicionais da flora e da fauna silvestres, que tenham algum significado para a caracterização das comunidades da região é fundamental.
O monitoramento também faz parte da etapa de reunião dos dados, apesar de ser uma etapa posterior, mas de grande importância. Ela se diferencia de um simples acompanhamento, pois além de documentar sistematicamente o processo de implantação do plano de manejo para a unidade, identifica os desvios na execução das atividades propostas, fornecendo as ferramentas para a avaliação.
 Os diagnósticos temporais e espaciais e a avaliação da qualidade dos recursos hídricos podem ser realizados pela análise dos resultados obtidos das amostras com relação comparativa aos padrões de qualidade estabelecidos por resoluções, como a Conama nº 357/2005 (BRASIL, 2005), utilizada para comparar o nível de qualidade das águas brasileiras para as diversas classes de usos.
 Já para o solo, a legislação aplicada é a Conama nº 420/2009, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas. 
Devido a extensas áreas de produção agrícola, relacionado essas áreas ao meio químico, para a unidade de conservação as áreas vizinhas e zoneadas são fundamentalmente importantes para a questão química pois essas áreas agrícolas utilizam agrotóxicos e adubação química do solo que podem atingir as áreas de preservação a app e o corredor desta forma, é o diagnóstico químico, com coleta de amostras da água e do solo, que pode detectar as quantidades que estão presentes e, então, indicar o monitoramento. 
Monitoramento através de pesquisa de campo, as espécies vegetais são reconhecidas também através de pesquisas de campo, as quais possibilitam a caracterização das principais formações vegetais da unidade de conservação e sua distribuição, abordando também as espécies mais representativas de cada formação, as espécies ameaçadas de extinção, as raras, os bioindicadores, as endêmicas, as de importância econômica, as invasoras, bem como o reaparecimento de espécies e também as que são novas.
Referências:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/corredores-ecologicos.htm
https://www.biologianet.com/ecologia/corredores-ecologicos.htm
https://www.politize.com.br/corredores-ecologicos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corredor_ecológico
https://www.icmbio.gov.br/projetojalapao/pt/
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