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Página inicial 
ANÁLISES 
FINANCEIRAS 
Professor (a) : 
Me. Marcela Gimenes Bera Oshita 
Objetivos de aprendizagem 
• Entender porque analisar as demonstrações, o que incluir no relatório, as metodologias de análises e técnicas. 
• Conhecer como padronizar as demonstrações. 
• Ensinar sobre metodologia de análises verticais e horizontais. 
• Desenvolver no aluno o entendimento das técnicas de análise dos indicadores. 
https://sites.google.com/view/aftd1/p�gina-inicial
https://getfireshot.com
https://sites.google.com/view/aftd1/p%C3%A1gina-inicial?authuser=0
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Análise das Demonstrações Financeiras. 
• Padronização das Demonstrações. 
• Análise Vertical e Horizontal. 
• Análise dos Indicadores. 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), este estudo irá introduzir o processo de entendimento do que é a análise das demonstrações financeiras e de 
como extrair informação para tomada de decisão. A prática que envolve a atividade de análises financeiras é envolta de um 
conjunto de teorias e conceitos vindos de áreas contábeis, econômicas e administrativas. 
Pense que a análise financeira auxilia a visualizar o negócio de forma mais detalhada, dando suporte para tomada de decisões. 
Nesse sentido, as análises das demonstrações financeiras passam a ser compreensíveis, apontando um esboço das prioridades 
para solução dos problemas. Não obstante, é necessária para os usuários da informação, pois permite a visão de estratégias, 
planos, estimar o futuro, as potencialidades e limitações. 
Observe que por usuários das informações entende-se um indivíduo ou organizações que se relacionam com a empresa, como: 
fornecedores que normalmente estão interessados na capacidade de pagamento da empresa; compradores que buscam analisar o 
giro da empresa, produção, entre outros; bancos que visam conhecer a situação atual e futura do negócio; dirigentes, a fim de 
traçar estratégia; e o governo em caso de contratos, o que visa analisar o menor risco de falência, verifica o correto cálculo dos 
impostos, além dos concorrentes. 
Pare e pense que para avaliar o desempenho de uma empresa, não basta apenas conhecer os números destacados nos relatórios 
financeiros. É importante também conhecer a empresa, o seu ramo de atividade e os fatores externos que influenciam no negócio. 
Destaca-se que o gestor financeiro deve buscar gerar relatórios elaborados como se fossem dirigidos a pessoas que não tenham 
amplo conhecimentos da área, traduzindo as demonstrações financeiras em informação. Por exemplo, a empresa tem capacidade 
de pagamento das dívidas a curto prazo, ela está lucrativa ou não, e ainda continuará operando ou tem possibilidade de insolvência 
financeira. 
Agora que já conhecemos o contexto da análise das demonstrações, quero convidá-lo(a) a continuar em nossa jornada de estudos e 
neste tópico proponho a reflexão sobre a análise das demonstrações financeiras e finanças para tomada de decisão. 
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https://drive.google.com/file/d/1lwyz2VyJ9aqpyvEqnSHjVCyOhD4HzUqY/view?usp=sharing
Página inicial 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS 
A análise das demonstrações financeiras se desenvolveu dentro do sistema bancário em 1895, iniciou nos Estados Unidos. Na 
época não havia uniformidade nas demonstrações. Contudo, com o decorrer do tempo, houve a necessidade e a possibilidade de 
uniformizar as disposições e metodologias. No Brasil, começou-se a utilizar a partir de 1970 pelo SERASA, que operava como 
central de análise de bancos comerciais. 
Entre as técnicas mais utilizadas estão o índice padrão, que se refere à análise global da empresa em relação ao setor de atuação; a 
análise vertical e horizontal, que está relacionada com a tendência da organização; o capital de giro, que verifica a rotação dos 
prazos médios dos estoques, contas a pagar e a receber; a análise econômica e financeira, que constata a capacidade de pagamento 
e o grau de endividamento do negócio; e o retorno dos investimentos, que está vinculado à rentabilidade da empresa e dos sócios. 
Nesta perspectiva, cabe ao gestor financeiro transformar as demonstrações financeiras em informações que permitam visualizar a 
situação financeira da empresa. 
Conforme apresentado na figura 1. 
Figura 1 – Processo de transformação da informação. 
Fonte: elaborado pela autora. 
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Assim, ao elaborar um relatório, é necessário destacar a situação financeira, econômica e patrimonial da empresa, bem como o 
desempenho, os pontos fortes e fracos, as tendências e perspectivas. Pode ser utilizado um quadro evolutivo mostrando as causas 
de uma alteração financeira e de rentabilidade que tenha ocorrido, as providências que estão sendo tomadas e as perspectivas 
futuras. 
Nesta perspectiva, há uma metodologia de análise das demonstrações financeiras que inicialmente precisa escolher os indicadores 
a serem analisados, em seguida comparar com os indicadores padrões e posteriormente realizar os diagnósticos e conclusões para 
tomada de decisão, conforme apresentado na Figura 2. 
Figura 2 – Metodologia de análise das demonstrações financeiras. 
Figura 2 – Metodologia de análise das demonstrações financeiras. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Ao analisar as demonstrações financeiras da empresa, é necessário que se conheça profundamente a entidade que está sendo 
analisada, como seu histórico, métodos de trabalho, objetivos e metas. Ainda é necessário conhecer o comportamento dos 
concorrentes, a economia e o mercado em que a entidade atua, para que se obtenha, assim, o máximo de informações a respeito da 
gestão do patrimônio desta entidade. 
Desta forma, será possível realizar uma análise em que se consiga avaliar o presente em função do passado e assim, com base em 
situações já ocorridas, projetar o comportamento do negócio no futuro. Nesta perspectiva, a demonstração financeira de uma 
organização contém informações importantes sobre a sua situação patrimonial e financeira. Assim, as demonstrações estudadas 
neste capítulo são o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultado (DR). A demonstrações dos fluxos de caixa será 
trabalhada nas próximas unidades. 
Porque ao analisar as demonstrações financeiras da empresa é necessário que se conheça profundamente a 
entidade que está sendo analisada? 
Estrutura e Elaboração das Demonstrações Financeiras 
Este estudo abordará brevemente uma revisão teórica sobre o balanço patrimonial e a demonstração de resultado. Assim, o BP é 
composto por ativo, passivo e patrimônio líquido, apresenta a situação da empresa em uma data específica. E a DR apresenta o 
resultado obtido pela empresa em um dado período de tempo. 
Estrutura do Balanço Patrimonial 
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O Balanço patrimonial deve compor o total de bens, direitos e obrigações de uma empresa num dado momento no tempo. Desta 
forma, o ativo mostra como os recursos estão sendo investidos na empresa e o passivo mostra a obrigação da empresa junto a 
terceiros. Já o patrimônio líquido compila os recursos próprios investidos na empresa e os lucros retidos. Neste sentido, o BP deve 
seguir um padrão conforme apresentado no Quadro 1. 
Quadro 1 – Balanço Patrimonial. 
Fonte: elaborado com base na Lei no 6.404/76 (art. 176 a 182) alterada pela Lei no 11.638/07. 
Ao analisar o Quadro1, pode-se observar que o lado direito do balanço está apresentando como o lado esquerdo é financiado. 
Desta forma, uma organização é financiada por uma composição de capital próprio (Patrimônio Líquido) e capital de terceiros 
(Passivos Circulante e Não Circulante). 
Patrimônio é um conjunto de, bens, direitos e obrigações, elementos necessários para a existência de uma 
empresa. 
(A autora) 
Por ativo circulante, compreende as disponibilidades da empresa, como disponibilidades de caixa ou banco, direitos de crédito 
sobre clientes, estoques e despesas antecipadas, desde que sejam realizados em um prazo de até 360 dias. Já o ativo não 
circulante, entende-se que estão os bens e direitos que são realizáveis após 360 dias. 
Por passivo circulante, compreende todas as obrigações ou dívidas da organização com vencimento até 360 dias. Já por passivo 
não circulante entende-se que são todas as obrigações ou dívidas com vencimento acima de 360 dias. Por fim, o patrimônio líquido 
representa os recursos próprios investidos na empresa. 
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Destaca-se que para se elaborar o balanço, é necessário que a demonstração do resultado tenha sido realizada, ou seja, o resultado 
tenha sido apurado e os eventos devidamente registrados. 
Caro(a) aluno(a), quando há um ATIVO maior que o PASSIVO, temos um Patrimônio Líquido positivo. Neste 
caso, a empresa se encontra em uma situação favorável, em que os bens e direitos (ATIVO) excedem o valor 
das obrigações com terceiros (PASSIVO). 
Quando há um ATIVO menor que o PASSIVO, temos um Patrimônio Líquido negativo . Neste caso, a 
situação para a empresa é desfavorável, ou seja, há um passivo a descoberto que ocorre quando os bens e 
direitos (ATIVO) forem menores que as obrigações com terceiros (PASSIVO). 
Pense que quando o ATIVO for igual ao PASSIVO, o Patrimônio Líquido é nulo, essa situação ocorre quando 
os bens e direitos (ATIVO) forem iguais às obrigações com terceiros (PASSIVO). 
Quando o ATIVO for igual ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO, a situação é de plena prosperidade, essa situação 
ocorre quando os bens e direitos (ATIVO) forem iguais ao Patrimônio Líquido. Nesta hipótese, as obrigações 
com terceiros (PASSIVO) serão nulas. 
Por fim, quando o PASSIVO EXIGÍVEL for igual ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO, a situação é de inexistência de 
ativo, essa situação ocorre quando as obrigações com terceiros (PASSIVO) for igual ao Patrimônio Líquido 
Negativo. Nesta hipótese, o ativo será nulo. 
Fonte: a autora. 
Estrutura da Demonstração do Resultado 
A Demonstração do Resultado evidencia a composição do resultado formado pela confrontação entre o total de receitas 
efetivadas e despesas realizadas em um período de tempo de operações da organização. Nesta perspectiva, a estrutura da DR 
deve ser apresentada com base na Lei no 6.404/1976 (art.187), conforme apresentada no Quadro 2. 
Quadro 2 – Demonstração do Resultado. 
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Fonte: Elaborado com base na Lei no 6.404/1976 (art.187). 
A receita operacional bruta é toda receita obtida pela empresa num dado período de tempo (preço x quantidade). Nas deduções 
estão contidas possíveis devoluções, descontos comerciais e abatimentos de impostos sobre a venda de mercadoria (IPI, ICMS, ISS, 
PIS e COFINS). Ao realizar as deduções, chegaremos na receita operacional líquida de vendas que é a receita real da empresa. Já o 
lucro operacional bruto é a diferença entre a venda da mercadoria e o seu custo, sem considerar as despesas de vendas, 
administrativas e financeiras. 
O Resultado operacional é a resultante da atividade operacional da empresa, obtido por meio da diferença entre o lucro bruto e as 
despesas operacionais, como de vendas, administrativas e despesas e receitas financeiras. 
Por despesas de vendas entende-se como propaganda, salário e comissão dos vendedores, estimativa de perdas com duplicatas a 
receber, despesas de transporte e distribuição de mercadorias. Já as despesas administrativas, são gastos com a administração das 
empresas, como salários e encargos do pessoal da administração, honorários contábeis, aluguel do escritório, taxas sindicais, entre 
outros. 
Por despesas financeiras entende-se que são remunerações a capital de terceiros (financiamentos), como juros, multas, descontos 
sobre o uso do cartão, taxas de cheque especial. Já as receitas financeiras, são provenientes de aplicações financeiras, como juros e 
moras recebidos. 
As outras despesas ou receitas operacionais são as não enquadradas nos grupos mencionados. Como despesas, podemos citar: 
multas fiscais, taxa imobiliária e de bombeiro, IPVA, IPTU, entre outras. E as receitas estão relacionadas às vendas de materiais, 
como sucata, por exemplo. 
Por resultado antes do IR, entende-se que é o lucro operacional mais ou menos o resultado não operacional. As despesas e receitas 
não operacionais são aquelas não relacionadas diretamente com o objetivo do negócio da empresa, como ganhos ou perdas de 
capital, como os lucros ou prejuízos na venda de itens do ativo e também com relação a perdas ou ganhos, como doações, perdas 
com catástrofes, entre outros. Por fim, tem-se o resultado líquido em que se calcula o imposto de renda e deduz-se do lucro antes 
do IR. 
PADRONIZAÇÃO DAS 
DEMONSTRAÇÕES 
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A padronização das demonstrações incide em uma crítica às contas das demonstrações, bem como sua transcrição para um 
modelo previamente definido (sintetizado) para facilitar as análises. Assim, o processo de padronização, de acordo com Matarazzo 
(1995), se justifica devido à simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise, precisão na classificação das 
contas e descoberta de erros. Desta forma, a primeira etapa da análise das demonstrações financeiras consiste na padronização. 
O processo de simplificação caracteriza-se pela redução no nível de detalhamento das contas, apresentando apenas as mais 
representativas, isto é necessário, pois, por exemplo, um balanço de uma empresa S.A. tem cerca de 60 contas, ao analisá-las, se 
calcula o percentual de evolução da conta de um ano para outro, bem como as análises verticais e horizontais. Considerando que 
normalmente essa análise é de três anos, chega-se a 540 números, o que dificulta a visualização do balanço como um todo, 
complicando o trabalho de um analista. 
O processo de comparabilidade se dá, pois cada empresa tem seu plano de contas, com maior ou menor nível de detalhamento, 
com exceção de bancos, seguradoras etc., em que existe um plano de contas legal obrigatório. Diante disso, como a análise é 
baseada em comparação, é necessário enquadrar num modelo que permita a comparação com outros balanços. 
O procedimento de adequação aos objetivos da análise se dá com as duplicatas descontadas que, por exemplo, do ponto de vista 
contábil, é uma dedução de duplicatas a receber e do ponto de vista de financiamentos, é um recurso tomado pela empresa junto 
aos bancos, devido à insuficiência de recursos próprios. Diante disso, essas duplicatas devem ser reclassificadas no passivo 
circulante, conforme o Quadro 3. 
Quadro 3 - Reclassificação de contas: duplicatas descontadas. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Os processos de precisão nas classificações de contas normalmente são realizados em balanços e demonstrações de resultados, 
com falhas nas classificações de contas, como, por exemplo, despesas do próprio exercício que figuram como despesas do exercício 
seguinte ou empréstimos de curto prazo que aparecem no exigível a longo prazo. Assim, para corrigir isso, exige-se uma 
padronização rigorosa, conforme apresentado no quadro 4. 
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Quadro 4 - Reclassificaçãode contas: despesa do exercício seguinte. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Pense que ao padronizar as demonstrações financeiras, é colocar um “olhar crítico” às contas e verificar se 
há existências de erros, que podem ter sido intencionais ou não e transferi-los quando necessário para 
outros grupos. 
É possível criar subdivisões dentro do grupo circulante como, por exemplo, decompor o Ativo Circulante em Ativo Circulante 
Operacional , em que contempla o investimento que decorre automaticamente das atividades de clientes e estoque e Ativo 
Circulante Financeiro , que são Itens de natureza financeira, conforme descrito no Quadro 5. 
Quadro 5 – Modelo de Padronização do Balanço Patrimonial. 
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Fonte: elaborado pela autora. 
Com relação ao Passivo Circulante , podemos usar a mesma nomenclatura, ou seja, decompondo em Passivo Circulante 
Operacional , que são os recursos que surgem em decorrência de operações da empresa, como: representados por fornecedores, 
salários a pagar, impostos a pagar, encargos sociais etc. e Passivo Circulante Financeiro , que são financiamentos tomados para 
complementar a necessidade de cobertura dos investimentos no Ativo Circulante, sempre que as demais fontes não forem 
suficientes. 
Não podemos esquecer que para facilitar o processo a DR também deve ser padronizada, como pode-se observar no Quadro 6. 
Quadro 6 – Modelo de Padronização da Demonstração de Resultado. 
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Fonte: elaborado pela autora. 
A padronização obriga o analista a pensar em cada conta das demonstrações contábeis enquanto descreve 
o modelo de padronização, o que gera uma intimidade do analista com as demonstrações. 
O processo de descoberta de erros , intencionais ou não, verificados nas demonstrações contábeis, como, por exemplo, os 
estoques finais ou iniciais da demonstração do resultado do exercício, não coincidem com os estoques dos balanços; ou a provisão 
para devedores duvidosos do balanço não coincide com a que foi constituída na Demonstração do Resultado do Exercício. Assim, 
nesses casos, deve-se desconfiar da veracidade das informações contidas nas demonstrações contábeis e suspender a análise até 
que se elucidem as imprecisões. 
Aprendemos que para realizar a análise de balanços é necessário realizar alterações nesse balanço, para 
que a análise se torne mais fidedigna, na conta do caixa (ativo circulante) devemos nos atentar, pois este 
item normalmente é composto por cheques, vales e dinheiro. Assim, é necessário reclassificar os itens desta 
conta, em que os cheques pré-datados sejam alocados para o grupo das contas a receber de clientes. Vimos 
que a conta de duplicatas descontadas é uma conta redutora do ativo, pois representa uma coobrigação da 
empresa, ou seja, uma antecipação de recursos por meio de empréstimos e por isso deve fazer parte do 
passivo circulante. Já a receita antecipada é uma conta do passivo, resultado do exercício futuro, ou seja, é a 
receita que será realizada no próximo exercício, normalmente proveniente de uma venda antecipada e, por 
isso, deve ser alocada para o patrimônio líquido. Vimos também que a conta do ativo circulante, 
denominada de despesa antecipada, indica a despesa a ser realizada no exercício seguinte, logo deve ser 
reduzida no Patrimônio Líquido. 
Para saber mais, acesse o link disponivel em: 
< http://raciociniologicocontabil.weebly.com/uploads/2/9/7/2/297267/adf_especial.pdf >. 
Fonte: a autora. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fraciociniologicocontabil.weebly.com%2Fuploads%2F2%2F9%2F7%2F2%2F297267%2Fadf_especial.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFLquw8OPQ4Ppjat0q49bKxutfffA
ANÁLISES VERTICAL E HORIZONTAL 
As análises vertical e horizontal são voltadas para o estudo de tendências, em que se caracteriza por um exame mais detalhado das 
demonstrações, pois possibilita localizar falhas específicas da empresa e ainda explicar os motivos pelos quais a organização está 
em determinada situação. 
É recomendável que as duas análises (vertical e horizontal) sejam realizadas conjuntamente para tirar conclusões, pois se o 
analista concluir sua análise apenas com a horizontal e, por exemplo, tiver um item com uma variação expressiva de 1.000%, ele 
poderá se equivocar, pois esta discrepância pode ter ocorrido em uma conta irrelevante dentro das demonstrações financeiras. 
Análise Vertical no Balanço de Pagamentos 
A análise vertical permite mostrar a participação relativa de cada item da demonstração em relação ao total. Assim, a análise 
vertical é baseada nos valores relativos das contas das demonstrações financeiras, isto é, ela é calculada com o percentual de cada 
conta em relação ao valor base. Por exemplo, uma análise vertical no balanço patrimonial utiliza-se: 
Dessa maneira, ao realizar esta análise você consegue observar a importância das contas em relação ao total de sua categoria, por 
exemplo, permite identificar quanto que o passivo circulante representa do passivo total em percentual ((350/1200) 
x100=29,17%). Desta forma, o passivo circulante representa 29,17% do passivo total no ano de X1, conforme o Quadro 7. 
Assim, para realizar uma boa análise vertical, você terá que identificar qual é o grupo de ativo e passivo que tem maior participação 
percentual no total dessas contas, e qual a evolução desses dados de um ano para outro. 
Quadro 7 - Análise vertical do Ativo. 
Fonte: Elaborado pela autora. 
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Ao analisar o Quadro 7, verifica-se que no ano de X1 e X2 o ativo permanente teve uma maior participação com relação ao ativo 
total. Destaca-se que houve uma evolução de 41,66% permanente em X1 para 53,33% do total do ativo em X2, essa maior 
participação pode estar atrelada, por exemplo, a um aumento de investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura. 
Verificou-se ainda, no Quadro 7, que houve uma redução do ativo circulante e realizável a longo prazo nos anos de X1 para X2 com 
relação ao ativo total. 
Portanto, a análise vertical permite mostrar a importância de cada conta dentro da demonstração, serve ainda para comparar 
padrões no ramo de atuação e pode ser utilizada para comparar dados da própria empresa em anos anteriores, visando identificar 
se há itens desproporcionais registrados nas demonstrações. 
A Análise de Balanços tem como objetivo buscar informações para a tomada de decisões. 
(Dante Carmine Matarazzo) 
Análise Horizontal no Balanço de Pagamentos 
A análise horizontal permite a comparação de um item, no mesmo período, com relação ao mesmo item de uma empresa do mesmo 
setor. E ainda você poderá verificar a evolução de determinado item no decorrer dos anos, isto é, você pode relacionar cada conta 
da demonstração financeira com a equivalente de exercícios anteriores e medir a evolução ao longo dos exercícios. Destaca-se que 
a análise horizontal pode ser calculada da seguinte forma: 
Ao analisar o Quadro 8, verifica-se que o ano de X1 é o ano base, por isso considera-se 100%, dessa forma, para realizar esta 
análise eu preciso de 2 a 3 anos para efeito de verificar a evolução das contas, por exemplo, de X1 para X2. Assim, o analista 
realizará a seguinte análise: ao verificar o ativo circulante, percebe-se que do ano de X2 houve um aumento de 14,28%. 
Quadro 8 - Análise Horizontal do Ativo. 
Fonte: elaborado pela autora. 
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Ainda ao comparar o ativo realizável a longo prazo, ele foi de -14,28% de X2, e assim por diante. Temos que nos atentar também 
quanto a evolução das contas como, por exemplo, um aumento expressivo dos estoques e nas contas a receber,o que pode 
comprometer a liquidez da empresa. 
Análises Vertical e Horizontal na Demonstração do Resultado 
Caro(a) aluno(a), para ter uma análise completa é necessário que se faça uma análise vertical da demonstração de resultado da 
empresa, calculando o percentual de cada conta com relação à receita líquida de vendas, conforme a seguir: 
Destaca-se que na análise vertical da DR deve ser considerado o aumento das receitas, sobretudo também o controle sobre os 
custos e despesas, descontada a variação de moeda estrangeira ou a inflação do período. 
Não podemos nos esquecer que a análise horizontal é a mais afetada pela inflação. Diante disso, para avaliar 
a evolução real das contas, deve-se aplicar o índice de atualização do poder da moeda às variáveis 
monetárias, pois, por exemplo, ao realizarmos uma análise horizontal nas demonstrações de resultado, é 
necessário tomar cuidado com alguns aspectos, pode ser que você encontre um aumento da receita de 33% 
(sabemos que receita é o preço vezes a quantidade) e pode ser que por causa da inflação o preço tenha se 
elevado em 15%. 
Assim, você analista não pode analisar de forma precipitada, ou seja, esses 33% nada representa, pois nem 
todo esse valor foi causado por um crescimento do negócio devido à ampliação de mercado, aumento no 
volume de vendas, visto que eu não considerei o efeito do preço ao calcular a evolução das receitas. Desta 
forma, é necessário que se analise as questões monetárias, que influenciam tanto nos custos como nas 
receitas. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Ao analisar os custos dos produtos vendidos na análise horizontal, temos que identificar se houve a evolução dos custos em 
relação à receita bruta, por exemplo, se houver um aumento do faturamento e uma redução de custos ao longo do período, 
significa que a empresa está tendo uma boa gestão. 
No grupo de despesas operacionais, por exemplo, descobrimos como os administradores se preocupam em lidar com elas, sanando 
possíveis gargalos. Ainda no lucro operacional, vemos o resultado das políticas de vendas, de custos e controle das despesas, como 
esses itens tem se comportado ao longo do tempo. 
Ainda temos a questão das receitas e despesas financeiras, que reflete a política de captação de recursos junto a terceiros e o lucro 
líquido, que é o elemento chave para apurar o retorno (rentabilidade) da empresa. 
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Como as análises são afetadas pela inflação, não podemos esquecer de realizar a atualização monetária de 
cada conta monetária das demonstrações, para não analisar de forma equivocada. Assim, admitindo-se que 
a inflação para os exercícios de 2013 a 2014 e 2015 foram respectivamente, de 8% e 12%: 
• 2013 - 60.000 ÷ 60.000 = 100% 
• 2014 – 80.000 ÷ (60.000 x 1,08) = 80.000 ÷ 64.800 = 1,235 ou 23,5% 
• 2015 – 50.000 ÷ (60.000 x 1,08 x 1,12) = 50.000 ÷ 72.576 = 0,689 ou 68,9% → decrescente. 
Diante disso, verifica-se que o ano de 2013 é a base, visto que a análise parte daquele período, então 
considera-se 100%. Já no ano seguinte, 2014, as receitas da empresa foram de R$ 80.000, mas para que eu 
possa comparar e ver a evolução com relação a 2013 numa análise horizontal, preciso corrigir o ano de 
2013 com base na inflação do período. Assim, verifica-se que ao realizar a correção, chegamos em um valor 
de 64.800. Como na análise horizontal eu divido o valor do ano corrente pelo ano anterior, verifica-se uma 
evolução das receitas em 23,5%. Caso eu quisesse realizar a análise do ano de 2015 com relação a 2013, por 
exemplo, eu teria que trazer o valor de 2013 para o valor de 2015, multiplicando a inflação do período. Para 
saber mais, acesse o link disponível em: 
< http://kantegablog.blogspot.com.br/2010/06/licao-matematica-n7-convencao-e.html > 
Fonte: a autora. 
ANÁLISE DOS INDICADORES 
Os indicadores são a relação entre as contas ou grupos de contas das demonstrações. Permite um diagnóstico mais preciso da 
situação econômico-financeira para tomada de decisão é utilizado como uma forma de comparação com índices de empresas do 
mesmo setor, ou seja, concorrentes no mesmo período no tempo. 
Destaca-se que é importante a padronização das contas para não ter problemas com as informações devido a alguns critérios 
diferentes utilizados pelas empresas na elaboração das demonstrações. Assim, os índices neste tópico foram agrupados em três 
categorias: liquidez, endividamento (estrutura) e rentabilidade. 
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Índices de Liquidez 
Os índices de liquidez propõem medir a capacidade de pagamento da empresa considerando o prazo imediato, curto prazo e longo 
prazo, isto é, mensuram a capacidade de a empresa cumprir corretamente as obrigações assumidas. Desta forma, os índices de 
liquidez estão divididos em três elementos, corrente, seca e geral. 
A liquidez corrente indica a capacidade da empresa de pagar as contas no curto prazo. Verifica o quanto a empresa possui de ativo 
circulante para cada R$ 1,00 de passivo circulante, relacionando assim o ativo circulante com o passivo circulante: 
Pense que o valor foi de R$ 1,70, isso indica que para cada R$ 1,00 de dívida a empresa detém R$ 1,70 de dinheiro e valores que se 
transformarão em dinheiro. Destaca-se que este índice não revela a quantidade de itens no circulante, por exemplo, os estoques 
obsoletos ou superavaliados, além de títulos a receber efetivamente recebíveis. Não revelando também a sincronização entre os 
recebimentos e pagamentos. 
A liquidez seca considera a capacidade da empresa em pagar dívidas caso os estoques estejam obsoletos ou as vendas tenham se 
paralisadas. Partindo da ideia de que o estoque é difícil de ser realizado, ou seja, transformado em dinheiro, ele deve ser 
desconsiderado no cálculo da liquidez. Verifica-se o quanto a empresa possui de ativo circulante, excluídos os estoques para cada 
R$ 1,00 de passivo circulante, relacionando assim o ativo circulante com o passivo circulante: 
Imagine que o resultado foi de 0,56, assim, para cada R$ 1,00 de passivo circulante (dívida), a empresa dispõe de R$ 0,56 de ativo 
circulante sem os estoques. É importante considerar que nem sempre um indicador de liquidez baixo representa uma situação 
ruim, pois deve-se observar outras empresas do setor, visto que existem setores com peculiaridades como, por exemplo, os 
supermercados, que costumam possuir estoques elevados e apresentam este índice impactado. 
A liquidez geral mostra a capacidade de pagamento da empresa no longo prazo, considerando tudo que será convertido em 
dinheiro em relação à dívida assumida, ou seja, o quanto a empresa possui de ativo circulante e realizável a longo prazo para cada 
R$ 1,00 de capital de terceiros (passivo circulante + exigível a longo prazo): 
Pense que o resultado da conta anterior foi de R$ 1,43, assim, para cada R$ 1,00 de dívida a curto e longo prazo, há R$ 1,43 de 
valores a receber a curto e longo prazo. Destaca-se que as divergências entre as datas de recebimento e pagamento tendem a 
acentuar ao analisar prazos longos. Assim, as datas de recebimento e pagamento podem se diferir, o que torna esse fato um ponto 
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crítico do indicador, embora uma série histórica acerca do desempenho do indicador pode enriquecer as informações, observando 
aspectos quanto ao aumento ou redução do indicador, ou seja, ganho ou perda do poder de pagamento da empresa. 
Como indicadores de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa a interpretação dos mesmos 
é quanto maior, melhor. 
Índices de Endividamento 
Ao abordar a relação entre ativos e passivo compreende-se que é do passivo que se originam as fontes de recursos que financiam aempresa, distribuídos em recursos de terceiros que compreende passivo circulante mais o não circulante. Já os recursos próprios 
da empresa se referem ao patrimônio líquido. Os recursos próprios geralmente provêm de integralização dos sócios ou acionistas, 
via aquisição de ações preferenciais ou ordinárias, bem como dos lucros reinvestidos na empresa. 
Sabemos que os sócios e acionistas são considerados investidores de risco, visto que compartilham o lucro por meio de 
distribuição de dividendos e prejuízos, ou seja, a desvalorização do capital investido. Assim, os sócios e acionistas não exigem da 
organização a devolução dos recursos próprios aplicados. 
Para financiar as atividades, a empresa utiliza também os recursos de terceiros, que são fornecedores, dívidas bancárias e títulos 
de dívida emitidos, entre outros. Isso implica a devolução futura do recurso que, na maioria das vezes, incorre em pagamento de 
juros. 
Diante disso, quanto mais empresa se utiliza de recursos de terceiros, maior será o seu compromisso em gerar caixa para honrá- 
los, o que implica em maior risco de ela não conseguir honrar seus compromissos em dia. Neste sentido, os indicadores de 
endividamento demonstram se a empresa se utiliza mais de recursos ou de recursos próprios. Os índices também auxiliam a 
identificar se os vencimentos dos recursos de terceiros ocorrem a curto ou a longo prazo. 
O índices são: participação do capital de terceiros sobre os recursos totais, garantia de capital de giro, composição do 
endividamento e imobilização do patrimônio líquido. Assim, a participação do capital de terceiros sobre os recursos totais (PCTR) 
representa o quanto a empresa tomou de capital de terceiros para cada R$ 1,00 de recursos totais. 
Imagine que o resultado do PCTR foi de 0,56, assim para cada R$ 1,00 de recursos totais, R$ 0,56 originam-se de capital de 
terceiros, o que significa que R$ 0,44 dos recursos aplicados no ativo advém do capital próprio. Já o indicador avalia a garantia de 
capital próprio, identifica o quanto a empresa possui de garantia de capital próprio para cada R$ 1,00 de capital de terceiros. 
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Pense que a garantia de capital próprio foi de R$ 0,80, assim, em X1 para cada R$1,00 de capital de terceiros, a empresa possui R$ 
0,80 de garantia de capital próprio. 
A composição do endividamento indica o quanto a empresa tomou emprestado a curto prazo para cada R$ 1,00 de capital de 
terceiros. 
Imagine que a composição do endividamento seja R$ 0,77, o que significa que para cada R$ 1,00, em X1, de capital de terceiros, R$ 
0,77 têm vencimento a curto prazo, enquanto R$ 0,23 venceram ao longo prazo. 
Por fim, a imobilização do patrimônio líquido indica o quanto do capital próprio está investido no ativo imobilizado. Para este 
indicador, quanto menor do que 1 o resultado, melhor, pois significa que o capital próprio além de financiar os investimentos no 
ativo imobilizado, ainda gera recursos para o capital circulante. 
No entanto, existem setores em que esse índice é superior a 1, como em siderurgias, que há necessidade de recursos de terceiros 
para investimento. 
Como indicadores de endividamento servem para evidenciar o grau de endividamento da empresa, a 
interpretação dos quocientes é quanto menor, melhor. 
Índices de Rentabilidade 
Neste item, apresentamos quatro indicadores de rentabilidade, são eles: rentabilidade do patrimônio líquido, giro do ativo, retorno 
sobre ativos e margem líquida. Assim, a rentabilidade do patrimônio líquido indica quanto a empresa obteve de lucro para cada R$ 
1,00 de capital próprio investido. Neste caso, quanto maior o valor melhor. Destaca-se que para calcular este indicador será 
necessário conhecer o patrimônio líquido (PL) médio do período, para isso é só fazer uma média entre o PL inicial, somando ao final 
e dividindo por dois. 
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Assim, a rentabilidade do patrimônio líquido representa a remuneração do capital próprio, ou seja, quanto que o capital próprio 
está trazendo de remuneração. É importante comparar com outros investimentos e outras empresas do mesmo setor no mercado 
para ver se é viável a permanência no negócio. Claro que essa decisão exige cautela, pois precisa analisar a rentabilidade no longo 
prazo, verificando se o resultado do período não foi por problemas ou sazonalidades momentâneas no mercado. 
Já o giro do ativo indica o retorno dos investimentos realizados, ou seja, ajuda você a identificar o quão bem tem utilizado seu 
ativo. Indicando o quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. Destaca-se que quanto maior melhor. 
O retorno sobre ativos (ROA) indica o quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 1,00 investido no ativo. Destaca-se que 
quanto maior o indicador melhor. 
Por fim, o indicador de margem líquida apresenta o grau de eficiência da produção na geração do lucro líquido aos acionistas. 
Ressalta-se que não existe uma margem líquida boa ou ruim, visto que cada negócio tem suas características, devendo ser 
comparada apenas com empresas do mesmo setor ou ramo de atividade. 
O balanço evidencia os recursos tomados, financiamentos e as aplicações desses recursos por meio de 
investimentos. Neste contexto, a Análise Vertical mostra, do lado passivo, a composição detalhada dos 
recursos emprestados pela empresas, qual a participação dos capitais próprios e de terceiros, qual o 
percentual de capitais de terceiros a curto e longo prazo e qual a participação de cada um dos itens de 
capitais de terceiros. Na parte do ativo no balanço patrimonial, a Análise Vertical mostra quanto por cento 
dos recursos totais foi destinado ao Ativo Circulante e quanto ao Ativo Não Circulante. Dentro do Ativo 
Circulante, a Análise Vertical mostra a percentagem de investimentos que foram destinadas a cada um dos 
itens principais, como duplicatas a receber, estoques e investimentos de curto prazo. Assim, a comparação 
da Análise Vertical da empresa com os de concorrentes permite saber se a alocação dos recursos no Ativo 
ou Passivo é típica ou não para aquele ramo de atividade. 
Fonte: Matarazzo (1998). 
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ATIVIDADES 
1. Índice é a relação que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa, no caso dos de 
endividamento, verificam se a empresa se utiliza mais de recursos próprios ou de terceiros para manter suas atividades. Sobre o 
Índice de Endividamento, assinale a alternativa correta. 
a) Quanto menor for o índice de endividamento, pior será o quadro da dívida de empresa. 
b) O índice de composição do endividamento apresenta qual o percentual de obrigações de longo prazo em relação às obrigações 
parciais da empresa. 
c) O índice de composição do endividamento indica o quanto a empresa tomou emprestado a longo prazo para cada R$ 1,00 de 
capital de terceiros. 
d) A imobilização do patrimônio líquido indica o quanto do capital próprio está investido no ativo circulante. 
e) Quanto menor for o índice de endividamento, melhor será para a empresa. 
2. A análise de índices financeiros é dividida em três áreas: liquidez, atividade e endividamento, que mostram a base da situação 
financeira da empresa e devem ser analisadas confrontando com o resultado dos índices de imobilização de capital e de 
endividamento. Leia as afirmações e assinale a alternativa correta. 
I) O índice de liquidez seca permite analisar o risco associado à incerteza da venda dos estoques. 
II) A Liquidez imediata mostra o dinheiroque a empresa dispõe de imediato. 
III) O índice de liquidez corrente mostra a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo. 
IV) O índice de liquidez geral mostra a saúde financeira da empresa no longo prazo. 
a) Somente a alternativa I está correta. 
b) Somente as alternativas I, II e III estão corretas. 
c) Somente as alternativas III e IV estão corretas. 
d) Somente as alternativas I, III e IV estão corretas. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
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3. A análise dos indicadores de rentabilidade analisa os retornos do capital investido na empresa, visto que mostra o resultado das 
operações da empresa em relação aos investimentos realizados. Assim, para haver rentabilidade, a empresa envolve todos os 
elementos do empreendimento, sejam eles econômicos, operacionais e financeiros. 
Assinale a alternativa correta. 
a) A rentabilidade do patrimônio líquido indica quanto a empresa obteve de lucro para cada R$ 1,00 de capital de terceiros 
investido. 
b) A rentabilidade do patrimônio líquido representa a remuneração do capital de terceiros. 
c) O giro do ativo indica o retorno dos investimentos realizados, ou seja, quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de 
investimento total. 
d) Quanto menor o giro do ativo melhor. 
e) Quanto menor o retorno sobre o ativo melhor. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo, conseguimos revisar fundamentos que talvez você já tenha conhecido durante a sua formação. Tivemos uma visão 
geral sobre a análise das demonstrações financeiras e de como extrair informação para tomada de decisão. Vimos que na prática a 
atividade de análises financeiras é envolta de um conjunto de conceitos vindos de áreas contábeis, econômicas e administrativas. 
Na verdade, a análise financeira proporciona uma visão detalhada de todos os aspectos da empresa, por meio da transformação de 
informação em indicadores que possibilitam visualizar o passado, o presente e assim tomar decisões futuras sobre o negócio. 
Aprendemos que não podemos realizar análises isoladas como, por exemplo, verificar somente a evolução das contas por meio da 
análise horizontal, sem ao menos realizar a vertical. Vimos que a análise de cada item do ativo permite identificar a política de 
investimento da empresa em relação a duplicatas, estoques e imobilizado. E, no passivo, permite visualizar a política financeira de 
obtenção de recursos. Já na análise horizontal, aprendemos que conseguimos identificar quais itens do Ativo a empresa vem 
dando ênfase na alocação de seus recursos e, comparativamente, de quais recursos adicionais se vêm valendo. 
Estudamos, ainda, que um indicador não deve ser analisado isoladamente sem comparação com empresas de outros setores, pois, 
por exemplo, a liquidez seca pode ser diferente de uma empresa para outra, dependendo do ramo ou setor de atividade. 
Portanto, esta unidade proporcionou uma visão sobre as demonstrações, bem como a importância da padronização para fins de 
comparação com outras empresas do mesmo setor. Permitiu também revisar os conceitos de análises vertical e horizontal e a 
necessidade de ter cautela ao analisar as demonstrações em um cenário de inflação ou variação monetária. Foi possível também 
resgatar as peculiaridades dos índices financeiros. 
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Material Complementar 
Leitura 
Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico e financeiro 
Autor: Alexandre Assaf Neto 
Editora: Atlas 
Sinopse : o livro aborda a análise de balanços de empresas comerciais, 
industriais, serviços e bancos comerciais e múltiplos, permitindo melhor 
compreensão da posição atual e tendências futuras. Diante da destacada 
importância desse segmento de negócios na atual conjuntura, 
considerou- se relevante sua inclusão no livro, permitindo maior 
capacitação no processo de análise de empresas. Livro-texto para a 
disciplina Análise de Balanços dos cursos de graduação em Economia, 
Administração e Ciências Contábeis. Leitura complementar para as 
disciplinas de Administração Financeira e Controladoria. Leitura de 
relevante interesse profissional. 
Acesse 
Na Web 
Para a elaboração de relatórios das demonstrações contábeis, é 
importante que se utilize de uma etapa anterior que é a padronização, 
para efeito de comparação. Neste sentido, o link a seguir é um material 
que mostra como realizar um relatório de análise das demonstrações 
contábeis, bem como traz um maior detalhamento da forma de 
padronização. 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços . 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
______. Estrutura e análise de balanços : um enfoque econômico financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
JUNIOR, J. H. P. Elaboração das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 1999. 
IUDÍCIBUS, S. de. Análise de Balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
IUDÍCIBUS, S. de. Análise de balanços. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1988. 
MARTINS, E. Análise da correção monetária das demonstrações financeiras : implicação no lucro e na alavancagem financeira. 2. 
ed. São Paulo: Atlas, 1984. 
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
MARION, J. C. Análise das Demonstrações Contábeis . 3. Ed. São Paulo: Atlas,2006. 
SILVA, J. P. de. Análise financeira das empresas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
WALTER, M. A. Introdução à análise de balanços. São Paulo: Saraiva, 1982. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
BRASIL. Lei 6.404/76 (art. 176 a 182) alterada pela Lei 11.638/07 . Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm >.Acesso em: 10 out. 2017 
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APROFUNDANDO 
Balanço Patrimonial e Demonstração de resultado 
O balanço patrimonial tem uma posição estática, visto que tem como objetivo apresentar a posição financeira e patrimonial na 
sociedade em determinada data. O balanço patrimonial é divido em dois lados, em um temos os Bens e os Direitos, que formam o 
grupo dos elementos positivos e do outro lado as Obrigações, que formam o grupo dos elementos negativos.O correto nas 
empresas é que o ativo seja maior ou igual ao passivo. Assim, a situação líquida da empresa é negativa quando o ativo total é menor 
que o passivo exigível. 
O capital social da empresa representa as obrigações da empresa com os sócios, que entregou recursos da empresa para formação 
do capital da entidade. Já o capital de terceiros (Passivo e/ou Passivo Exigível) representa recursos que têm origem de terceiros 
utilizados na aquisição de ativos para a entidade. Entende-se por capital realizado o valor de recursos entregues pelos sócios e que 
ainda se encontram á disposição da empresa como, por exemplo, dinheiro em caixa ou no banco, imóveis, entre outros. 
O capital próprio é a soma do capital social e suas variações, como os lucros e as reservas. O capital a realizar é o capital que os 
sócios se comprometeram a colocar na empresa e já foi registrado nas demonstrações, mas que por algum motivo ainda não foi 
colocado totalmente á disposição da empresa. Por fim, temos o capital total á disposição da empresa, que correspondem á soma do 
capital próprio com o capital de terceiros, ou seja, é igual ao total do ativo da empresa. 
Vamos começar falando sobre o termo '' globalização '', podemos considera-la como fenômeno que acabou com as fronteiras entre 
países. 
O capital são os recursos que o sócio da empresa possui e coloca na entidade para começar suas atividades. Exemplo: Marcela vai 
abrir uma loja de doces e possui para esse fim R$20.000,00 em dinheiro. Assim, esses R$20.000,00 constituem o seu capital social. 
Contudo, o capital inicial pode ser composto também por móveis, imóveis, veículos e duplicatas a receber. 
O patrimônio é o conjunto que compreende os bens da entidade, seus direitos e obrigações para com terceiros. Por bens entende- 
se o caixa, os veículos, imóveis, investimentos, estoques, entre outros. Por direitos compreende-se as contas a receber. Por fim, por 
obrigações com terceiros as contas a pagar. 
Vamos conhecer um pouco sobre a escrituração contábil? 
A escrituração contábil é um conjunto de lançamentos contábeis, composta por lançamentos e pelas demonstrações financeiras 
desenvolvidas no final de cada exercício social. Nesta perspectiva, a escrituração contábil deve ser executada em idioma e moeda 
corrente do país em questão, ter a forma contábil com ordem cronológica de dia, mês e ano, e com base em documentos que 
evidenciam os fatos. Para entendermos um pouco mais, vamos conhecer os conceitos de débito e crédito. 
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Atenção, o débito na linguagem comum significa dívida, situação negativa, estar devendo para alguma pessoa ou banco, ou seja, 
estar em débito com alguém. Assim, aqui, quando falarmos de débito, procure não ligar com o que ela representa na linguagem 
comum, pois na técnica ela quer dizer outra coisa. No ponto de vista da contabilidade (Balanço Patrimonial) ''débito'' representa 
elementos positivos. Já o crédito na linguagem comum representa situação positiva, ter crédito com alguém, bem como de compra 
a prazo, entre outros. Entretanto, na terminologia contábil (Balanço Patrimonial), representa o contrário, ou seja, ter dívidas com 
alguém, ou seja, estar devendo. 
Contudo, nas contas de resultado (Demonstração de Resultado - DR) funciona um pouco diferente. A DR é a representação das 
operações realizadas pela empresa durante o exercício social, de forma a apresentar se houve lucro ou prejuízo no período. Na DR, 
débito significa uma situação de dívida ou responsabilidade da conta para com a empresa e crédito é a situação de direito da conta 
com relação á empresa. Já o saldo é diferente entre o total de débitos menos o total de créditos efetuados na conta. Assim, na DR o 
saldo devedor é quando as somas dos débitos forem maior que as dos créditos e credor quando os débitos forem menores que os 
créditos. 
Referências 
Fonte: a autora com base em Assaf Neto (2007), Marion (2006) e Perez Junior (1999). 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; OSHITA, Marcela Gimenes Bera. 
Análises financeiras e tomada de decisão. Marcela Gimenes 
Bera Oshita; 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 
39 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Análise. 2.Financeira. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 657 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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GESTÃO FINANCEIRA 
Professor (a) : 
Me. Marcela Gimenes Bera Oshita 
Objetivos de aprendizagem 
• Entender a Gestão Financeira e qual o seu papel, suas tarefas e finalidades. 
• Conhecer o papel das Finanças no contexto da Gestão Empresarial e ensinar sobre Finanças e suas principais funções. 
• Desenvolver no aluno o entendimento sobre como estabelecer a Gestão Financeira de um negócio. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Gestão do Fluxo de Caixa. 
• Gestão do Capital de Giro. 
• Estratégia de Gestão do Ciclo de Conversão de Caixa. 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), esta unidade irá introduzir o processo de entendimento da importância da gestão financeira no contexto da 
gestão empresarial e, também, entender o papel do gestor financeiro na tomada de decisões para a condução dos negócios. 
O gestor financeiro tem como atividades-chaves as decisões de investimento e de financiamento, tendo em vista a maximização de 
riqueza dos proprietários. Para isso, uma boa gestão financeira orientará a direção no sentido de estabelecer os arranjos para a 
utilização dos recursos do negócio, de modo que possa evitar o fracasso e alcançar um bom êxito. 
Observe que um bom gestor financeiro buscará evitar um excessivo investimento em ativos fixos, mantendo o ativo realizável 
acima do passivo em uma proporção adequada às vendas, prevenindo também o excesso de estoques. Assim, para que um gestor 
financeiro alcance os objetivos da empresa, ele precisa ter uma visão marcada pela responsabilidade, clareza, simplicidade e 
transparência, fazendo do departamento financeiro um parceiro de confiança do restante da empresa. 
Pare e pense, o gestor financeiro trabalhará o tempo todo com decisões que envolvem o caixa da empresa. Diante disso, deverá 
preservar a capacidade de pagamento dos compromissos assumidos pela empresa para que ela consiga sobreviver de forma 
sustentável no mercado. 
Imagine que para isso, muitas vezes, o gestorfinanceiro terá que trabalhar com a gestão de estoques, clientes, limitação de 
recursos para gastos excessivos, o chamado corte de recursos, evitando desperdícios e visando maximizar ao valor do acionista. 
Agora que já conhecemos o contexto da gestão financeira dentro de uma empresa, quero convidá-lo(a) a continuar em nossa 
jornada de estudos e, neste tópico, proponho a reflexão sobre a gestão de caixa, maximização de lucros, decisões de investimentos 
e financiamentos. 
Avançar 
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GESTÃO DE FLUXO DE CAIXA 
Todas as operações financeiras, realizadas por indivíduos comuns ou empresas, necessitam de um controle. O fluxo de caixa é um 
relatório gerencial que serve como instrumento de controle e auxilia o empresário a tomar decisões na organização, pois informa 
todas as entradas e saídas, ou seja, toda movimentação de dinheiro, por um período determinado, seja ele dia, semana, mês ou ano. 
Nesta perspectiva, o fluxo de caixa é imprescindível para a direção dos caminhos financeiros das empresas, pois proporciona a 
interpretação financeira por meio dos valores existentes, o que se constitui um instrumento fundamental para que a empresa 
possa ter rapidez e segurança em suas atividades financeiras. 
De acordo com Zdanowicz (1998), o controle de caixa de curto prazo é o controle detalhado de entradas e saídas geradas durante 
o tempo projetado, o que influencia também a necessidade ou não de crédito de curto prazo. Já o de longo prazo, envolve a 
projeção das entradas provocadas pela venda e saída por custos operacionais e de capital, que são projetados para que se 
estabeleçam linhas de créditos adequadas no longo prazo. 
Assim, em virtude de o fluxo de caixa mostrar de forma transparente como a empresa está sendo gerenciada, ele se torna um 
poderoso instrumento de administração financeira. Dessa forma, é importante que as informações gerenciais sejam de qualidade, 
para que as empresas avaliem suas decisões embasadas em informações consistentes. Por isso, a ferramenta fluxo de caixa 
proporciona a interpretação dos dados por meio da definição de valores existentes. 
Nesse sentido, o presente item aborda a gestão de fluxo de caixa que envolve a gestão de créditos, estoques, compras, 
investimentos permanentes, financiamentos entre outros. Além disso, será tratado o fluxo de caixa como conceitos e 
instrumentos. 
Existem algumas regras para as empresas administrarem eficientemente o caixa. Primeiramente, os 
gestores devem aproveitar os descontos favoráveis oferecidos pelos credores, uma vez que seu 
aproveitamento diminui o tempo dos valores pagos aos credores. Além disso, devem incentivar a aceleração 
do giro dos estoques de matérias-primas e produtos acabados, por meio de programas de produção bem 
elaborados e também coordenadas, com previsões corretas de vendas, o que contribui para a utilização 
racional da matéria-prima. O administrador deve incentivar também a redução do ciclo de produção, por 
meio da introdução de novas máquinas, desenvolvimento de produtos mais simples e layouts de produção 
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adequados, visando encurtar a distância entre o pagamento dos insumos e o recebimento da venda do 
produto acabado. 
É importante acelerar o recebimento das vendas e retardar os pagamentos das compras, utilizando as 
melhores formas de cobranças, realizando aplicações financeiras de curto prazo, com o dinheiro disponível 
em caixa, por meio de títulos negociáveis que são facilmente convertidos em dinheiro. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: < http://www.cliqueapostilas.com.br/autor/marcos-antonio- 
serpa-coelho >. 
Gestão de Créditos 
Com a concorrência cada vez mais acirrada, o administrador deve maximizar os recursos escassos, de tal forma que obtenha ativos 
de maior rentabilidade e de menor risco. Nesse sentido, a política de crédito na empresa para os clientes também deve permanecer 
em conformidade com este objetivo. 
O crédito indica a cessão de algo a outra pessoa para receber após um período de tempo determinado, conforme Silva (2002). 
Dessa forma, uma das prioridades da organização deve ser uma gestão eficiente de créditos, já que ela torna viável para a empresa 
estabelecer o seu ciclo financeiro. 
Assim, é importante que a organização aja com o objetivo de diminuir ao máximo o prazo dos créditos a receber, pois ela deixa de 
investir o dinheiro, aplicado em seus clientes, em outros ativos. Ademais, a empresa necessita de capital de giro para aplicar em 
estoques e prosseguir com as vendas. 
Destaca-se que quando o prazo de recebimento é maior do que o de pagamento, a empresa pode ficar em uma situação financeira 
delicada se não tiver recursos suficientes para manter o giro. O prazo médio de recebimento das vendas (PMRV) aponta a equação 
de duplicatas a receber dividido por vendas anuais vezes os trezentos e sessenta dias do ano, sendo assim: 
Ele representa o tempo médio que a empresa demora para receber as suas vendas realizadas a prazo. Desta forma, o ideal para 
organização é que esse prazo médio de recebimento seja o menor possível, em virtude da possibilidade de concentrar seus 
recursos em outras aplicações. Isso aumenta o giro de seus ativos e gera maior rentabilidade. Destaca-se que na medida do 
possível a situação ideal para a empresa seria realizar vendas à vista, pois quanto maior os prazos, maior as despesas com 
cobranças e com os custos de provisão para devedores duvidosos. 
Gestão de Estoques 
A determinação ideal dos níveis de estoques é uma forma de garantir a continuidade das operações de uma empresa por causa das 
incertezas da demanda, ou seja, quando há um nível elevado de estoques, surgem custos que reduzem a rentabilidade da empresa. 
O custo de capital é de interesse das empresas, devido aos altos valores envolvidos (ASSAF NETO, 2003). Assim, uma das formas 
de diminuir esse custo e gerar o aumento da rentabilidade e manutenção de sua liquidez é realizada com uma rápida rotação dos 
estoques. Assaf Neto (2003) salienta que o prazo médio de renovação dos estoques é o tempo em que ele é mantido pela empresa, 
desde a sua chegada até o momento da venda: 
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Dessa forma, podemos analisar que quanto menor for este prazo, melhor para a empresa, pois um baixo prazo médio de renovação 
dos estoques significa pouco investimento em estoques e maior rotatividade deles. Podemos verificar também quantas vezes o 
estoque girou em um determinado período de tempo com base no giro do estoque. 
Gestão de Compras 
Portanto, a manutenção de estoques implica uma mobilização de capital, gerando um custo de oportunidade entre aplicar os 
recursos financeiros em estoques ou em outra fonte de rendimentos que apresentam maior liquidez. 
A gestão de compras de uma empresa é um instrumento muito relevante para o desempenho da organização e se relaciona com o 
montante de recursos, sobretudo financeiros. Ballou (2001) destaca que a gestão de compras corresponde a uma grande 
quantidade de fatores, como previsão de preços, qualificação dos serviços, determinação dos prazos de vendas, mudança na 
demanda, entreoutros. 
A gestão de compras possui um papel estratégico nas empresas por causa do volume de recursos envolvidos, acabando cada vez 
mais com a visão de uma atividade burocrática (MORAES, 2005). O departamento de compras exerce uma função fundamental na 
realização dos objetivos da empresa, pois sua missão é reconhecer as necessidades competitivas dos produtos e serviços, ficando 
responsável pela entrega, custos, qualidade, entre outros (GAITHER E FRAZIER, 2001). 
Assim, se houver uma gestão do processo de compras, isso pode implicar a redução de custos. Desse modo, compete aos 
administradores estarem atentos ao prazo, preço, volume e à qualidade, para desta forma beneficiar a instituição com diminuição 
de despesas. 
Na realização das compras, o gestor deve considerar o prazo de rotação dos estoques e o ritmo das vendas, pois representam 
previsões futuras para o reabastecimento dos estoques. Assim, o tempo de manutenção dos estoques gera custos em função do 
tempo. 
Por isso, a empresa deve estar atenta aos índices de prazos médios, como o prazo médio de recebimento das vendas, prazo médio 
de pagamento das compras e o prazo médio de renovação dos estoques, uma vez que a junção desses três indicadores induz à 
análise dos ciclos operacional e de caixa, que são fundamentais para tomada de decisões estratégicas e a determinação do sucesso 
ou fracasso de uma instituição. 
Em relação ao prazo médio de pagamento das compras, Assaf Neto (2003) define que este prazo mostra o tempo que a empresa 
demora para pagar suas dívidas com fornecedores. Ele é calculado da seguinte forma: 
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Assim, quanto maior o prazo, melhor para a empresa, pois os fornecedores constituem a principal fonte de financiamento no curto 
prazo, sendo ideal para a organização. Dessa forma, uma gestão de compras competente pode ocasionar maior rapidez nas 
operações realizadas pelas empresas. 
Investimento Permanente 
Todo investimento indica um comprometimento dos recursos atuais disponíveis para conseguir rentabilidades futuras. Dessa 
maneira, olhando pelo lado empresarial, para uma organização realizar suas atividades é imprescindível a realização de gastos, 
sejam de investimentos não circulantes, os imobilizados, ou investimentos circulantes, como disponibilidades a clientes e estoques 
e de consumo, ou seja, gastos com aluguéis salários etc. 
Segundo Coelho e Monteiro (2004), a assertividade na hora da decisão se relaciona com as deliberações operacionais de 
investimento e financiamento. Assim, são por meio delas que a organização faz o direcionamento estratégico operacional do 
negócio, pretendendo o diferencial corporativo. Por conseguinte, os investimentos apontam os ativos de uma empresa, os 
circulantes e os não circulantes. 
De acordo com Pereira Filho (1998), o ciclo das operações financeiras corresponde ao conjunto de decisões referentes à definição 
da composição de recursos necessários ao financiamento dos investimentos de capital e do ciclo de exploração, ou seja, 
representam as operações de capital de longo prazo e operações de tesouraria de curto prazo. 
Para isso, é necessário a obtenção de recursos monetários para o desenvolvimento das atividades operacionais da organização. 
Desse modo, os investimentos custeiam os ativos da organização, que são sustentados pelos financiamentos e que, por sua vez, 
envolvem a obtenção de recursos que podem ser de origem própria e/ou de terceiros. 
Desta forma, os fluxos dos investimentos se relacionam aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados e de 
investimentos em outras sociedades. Além disso, compreende também os desembolsos referentes à concessão de empréstimos a 
terceiros e aos recebimentos na amortização desses empréstimos. 
Segundo Casarotto e Koppitke (2000), há várias etapas a serem seguidas na análise de investimentos, como: 
1. Projeção dos fluxos de caixa: definição do horizonte de análise a ser utilizado e projeção dos fluxos de caixa futuros. 
2. Escolha da melhor alternativa de investimento através do uso de técnicas (PAYBACK, VPL e TIR): 
• O Payback (prazo de retorno de um projeto) é a extensão de tempo necessária para que seus fluxos de caixa nominais cubram o 
investimento inicial; 
• O VPL é o cálculo para determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros, menos o custo do 
investimento inicial; 
• A TIR é o cálculo que determina a taxa de retorno de um projeto. 
Segundo Lapponi (2000), os projetos de investimentos têm seus fluxos de caixa construídos com base em estimativas futuras. 
Quanto maior for a complexidade do projeto, maiores são as dificuldades de implementá-lo, portanto maiores poderão ser os 
erros. 
Um equilíbrio financeiro é fundamental, pois a insuficiência de recursos pode gerar grandes problemas nas 
empresas. Por isso, o gasto de investimentos tem que ser bem dimensionado, visto que necessita de 
recursos para o seu financiamento. 
Gestão de Financiamentos 
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Toda decisão em uma gestão deve ser analisada minuciosamente para conservar a saúde financeira das empresas. Dessa forma, a 
preocupação é a escolha das melhores ofertas de recursos nas decisões de financiamento, sejam capitais próprios ou de terceiros, 
pois elas demandam recursos para cubrir déficit de caixa. 
Assim, os financiamentos podem acontecer por meio de capitais próprios, que podem ser por aporte de novo capital do empresário 
ou de aporte de capital pela empresa. Já a capitalização por meio de recursos de terceiros se atrela com o endividamento da 
instituição ou com investimento de risco em ativos mobiliários de empresas de capital fechado. Neste sentido, os fluxos deles são 
denotados por empréstimos e financiamentos realizados pela empresa. 
Nas empresas de pequeno porte, são realizados na maioria das vezes para ampliação do nível de produção, venda. Em virtude 
disso, necessitam-se recursos para investir em infraestrutura e estoques. Assim, os estoques podem ser custeados pelos 
fornecedores ou pela empresa com recursos próprios ou de terceiros. 
Dessa forma, quando os estoques passam a ser financiados pela empresa, esta deve ter recursos, próprios ou de terceiros, para 
garantir a capacidade de pagamento do custo de sustentação dos estoques. Segundo Carvalho, Giachero e Ribeiro (2007), o prazo 
médio de financiamento dos estoques indica a diferença entre o prazo médio de recebimento e o prazo médio de pagamento das 
compras: 
Desse modo, quando o prazo médio de pagamento das compras é maior que o prazo médio de recebimento, os estoques são 
integralmente financiados pelos fornecedores. Já quando o PMPC é menor que o PMRE, os estoques são afiançados pela 
organização. Portanto, é importante que os estoques sejam financiados pelos fornecedores, ou seja, que o PMPC seja maior que o 
PMRE, de tal forma que haja um prazo em que a empresa pode obter ganhos financeiros. 
Um dos elementos mais importantes para uma efetiva administração de caixa é ter um forte 
relacionamento bancário, é estabelecer e manter relações com os bancos, visto que eles têm interesse pela 
rentabilidade das contas das empresas e, por isso, dispõem de diversos serviços inovadores para atrair 
clientes. Destaca-se que os bancos não são mais aqueles lugares onde se abria uma conta corrente, se 
obtinha empréstimos e nada mais. Atualmente, eles oferecem uma ampla gama de serviços de 
administração de caixa, desde programas sofisticados de informática, até os mais simples relacionados à 
contabilidade básica. Nesta perspectiva, os bancos têm interesse pela expansão dos depósitos e fornece 
uma base para geração de lucros futuros. Contudo, não podemos esquecer que os serviços bancários devem 
ser utilizados apenas quando os benefícios obtidos são maiores que os custos. Para sabermais, acesse o link 
disponível em: < http://www.cliqueapostilas.com.br/autor/marcos-antonio-serpa-coelho >. 
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GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO 
Caro(a) aluno(a), vimos que o balanço patrimonial fornece informações a respeito da estrutura de seus investimentos (ativo) e 
fontes de financiamentos (passivo). Assim, a empresa precisa decidir qual a estrutura (de investimento e financiamento) que 
maximiza o valor da empresa. 
Destaca-se que a gestão de ativos e passivos circulantes é um dos desafios do gestor financeiro, pois precisa gerir cada um dos 
ativos circulantes, como estoques, contas a receber, caixa ou banco e aplicações financeiras. Isso também se aplica para cada 
passivo circulante, como contas a pagar, financiamento, entre outros. 
O desafio está em chegar em um equilíbrio entre rentabilidade e risco que maximize o valor do negócio. Para isso, é necessário 
gerenciar o capital de giro, de forma que a empresa consiga honrar seus compromissos e maximizar o valor do acionista. Destaca- 
se que o capital de giro são recursos necessários para financiar as atividades da empresa, ou seja, é por meio do fluxo operacional 
que são desenvolvidas as políticas de crédito, venda, produção, estoques, compra de materiais, entre outros. 
Assim, quanto maior o capital de giro da empresa, menor será sua lucratividade e menor o risco, pois quando os ativos circulantes 
aumentam e a rentabilidade diminui, visto que esses ativos são menos rentáveis do que os ativos permanentes que adicionam 
valor aos produtos, conforme apresentado no Quadro 1. 
Quadro 1 - Capital de giro líquido positivo. 
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Fonte: Elaborado pela autora. 
Assim, conforme o Quadro 1, um capital de giro líquido positivo é a diferença entre o ativo circulante e passivo circulante, 
representa uma folga financeira da empresa. Por outro lado, verifica-se que quanto menor o capital de giro, maior será a 
lucratividade e maior o risco da empresa não conseguir honrar seus compromissos, ou seja, pode levar à insolvência. Ressalta-se 
que ambas as decisões levam à redução do valor do negócio, conforme apresentado no Quadro 2. 
Quadro 2 - Capital de giro líquido negativo. 
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Fonte: Elaborado pela autora. 
Portanto, os ativos circulantes, usualmente chamados de capital de giro, representam o total de investimento da empresa que 
circulam, na condição normal de operação na empresa, uma transição repetida de caixa para estoques para contas a receber e de 
volta para o caixa (GITMAN, 2008). 
O passivo circulante representa o financiamento a curto prazo, utilizado para financiar as atividades da empresa, como contas a 
pagar, governo, funcionários, bancos, entre outros. Destaca-se que os ativos da empresa são financiados por recursos financiados 
no passivo. Diante disto, o objetivo da gestão do capital de giro é pagar funcionários, comprar e pagar fornecedores, vender e 
receber de clientes, pagar tributos, pagar os gastos com produção. 
Desta forma, à diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante dá-se o nome de capital de giro líquido, pois este representa 
em que medida o passivo circulante financia o ativo circulante. Assim, ativo circulante maior que passivo circulante é igual ao 
capital de giro líquido. Não obstante, o contrário é verdadeiro, isto é, se o ativo circulante for menor que o passivo circulante, a 
empresa terá um capital de giro líquido negativo. 
Diante disso, para a empresa honrar os compromissos assumidos a curto prazo, o passivo circulante deve ter capacidade de 
converter os ativos circulantes em estoques e clientes conciliando com as datas de pagamento. Para isso, a empresa precisa ter 
uma previsão de entrada de caixa. 
No entanto, como as empresas normalmente têm dificuldades de igualar com certeza as entradas e saídas de caixa, é necessário 
ter um volume superior de ativos circulantes para que possam manter sua capacidade de pagar as contas quando vencerem. Isto é, 
um ativo circulante maior que o passivo circulante dá uma margem para o gestor financeiro lidar com o descasamento e as 
incertezas das entradas de caixa. 
A situação mais comum de falta de capital de giro é a redução nas vendas?. 
Ciclo de Conversão de Caixa 
Percebemos que o objetivo da gestão financeira de curto prazo é administrar cada um dos ativos e passivos circulantes, a fim de 
alcançar um ponto de equilíbrio entre rentabilidade e risco que contribua para maximizar o valor da organização. Assim, uma boa 
gestão do capital de giro é fundamental para manter o valor do negócio e, para isso, é necessário um acompanhamento por 
processos identificados como ciclo operacional, financeiro e econômico, conforme o exemplo na Figura 1. 
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Figura 1 – Exemplo da linha do Tempo do Ciclo de Caixa. 
Fonte: Photobucket ([2017], on-line)1 
O ciclo operacional da empresa indica o espaço de tempo decorrido entre o período em que o empreendimento gasta para 
executar todas as suas atividades operacionais e o momento do recebimento do valor referente à venda. Dessa forma, o ciclo 
operacional (CO) é igual ao prazo médio de renovação dos estoques (PMRE) mais o prazo médio de recebimento das vendas 
(PMRV): 
O capital de giro precisa de acompanhamento constante, visto que a empresa está continuamente em 
mudanças. 
O ciclo financeiro, igualmente conhecido como ciclo de caixa, é o tempo entre o pagamento do fornecedor e o recebimento das 
vendas. Ele é o período em que a empresa necessita ou não de financiamento complementar do seu ciclo operacional. A apuração 
do ciclo financeiro ou de caixa é importante para a empresa, pois demonstra o prazo que a empresa financia seus clientes, com 
recursos próprios ou de terceiros. 
Neste sentido, quanto maior for este ciclo, maior será a necessidade de financiamento de capital de giro para as atividades 
operacionais da organização. Assim, o ciclo financeiro (CF) é igual ao ciclo operacional (CO) menos o prazo médio de pagamento 
das compras (PMPC): 
Dessa forma, podemos utilizar o ciclo financeiro (conversão de caixa) para tomar decisão de como a empresa subsidia os 
investimentos em ativos operacionais. Por exemplo, se as vendas forem constantes, a empresa enfrentará apenas exigências de 
financiamento permanente, mas se as vendas forem sazonais, a empresa terá que investir em ativos permanentes e operacionais. 
Nesta perspectiva, a empresa terá que tomar a decisão entre financiar fundos de curto ou longo prazo. Destaca-se que utilizar 
fundos de curto prazo faz parte de uma estratégia agressiva de financiamento das atividades operacionais que dependem da 
sazonalidade da taxa de juros e longo prazo ativos permanentes. Já uma estratégia mais conservadora, utiliza recursos de longo 
prazo tanto para financiar as operações da empresa quanto para financiar o ativo permanente, por meio de taxa de juros garantida. 
Quanto menor o ciclo financeiro, maior o giro de negócios, menor a necessidade de capital de giro e mais 
rentável é o negócio. 
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ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO CICLO DE 
CONVERSÃO DE CAIXA 
Pare e pense, o que devemos fazer para manter um ciclo financeiro positivo? A resposta está em girar o estoque mais rápido 
possível (realizar uma administração de estoques), cobrar contas a receber o mais rápido possível (administrar as contas a receber) 
e efetuar contas a pagar com maior lentidão possível. 
Ferramentas de Gestão de EstoquesComo destacado anteriormente, o objetivo de gestão do estoque é fazê-lo girar mais rapidamente possível, sem perder vendas por 
falta de estoque. Ressalta-se que esse é o objetivo do gestor financeiro, pois de seu ponto de vista quanto menor o nível de 
estoque, menos dinheiro ficará parado no setor de estocagem, garantindo assim que os recursos da empresa não sejam mal 
aplicados. 
No entanto, o chefe de produção da empresa terá um ponto de vista distinto do gestor financeiro, visto que ele vai querer 
trabalhar com estoques maiores com medo de parar a produção, garantindo uma folga. Ele prefere trabalhar com grandes lotes de 
produção visando reduzir custos unitários, o que implicaria um grande estoque de produtos acabados. 
A área de vendas da empresa também gostaria de manter níveis elevados de estoques para assegurar que todos os pedidos fossem 
atendidos rapidamente. Desta forma, cabe ao gestor financeiro administrar essas peculiaridades dentro da empresa por meio de 
ferramentas, para administrar os estoques de forma eficaz. Essas ferramentas são denominadas de Sistema ABC, Modelo de lote 
econômico, Sistema Just-in-time e Sistema de planejamento de necessidades de materiais. 
O sistema ABC de estoques os divide em grupos A, B e C. O grupo A são os itens com maiores valores monetários. Este grupo 
normalmente representa cerca de 20% dos itens em estoques, mas compreende em 80% do valor investido no estoque. Já o grupo 
B é o segundo com relação aos valores monetários. Este agrupamento constitui cerca de 30% dos itens em estoques, apesar de 
abranger 15% do valor investido no mesmo. Por fim, tem-se o grupo C, que denota cerca de 50% dos itens em estoques, mas 
envolve 0,5% do valor investido. 
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Assim, um elevado investimento nos itens A e B sinaliza a necessidade de administração melhor dos estoques. Desta forma, é 
indicado que se realize investimentos nos itens do grupo C, e utilize controles efetivos para reduzir o estoque de itens de alto valor. 
É indicado que conceda alta prioridade para itens A, com registros e previsões regulares e frequentes por parte da administração, 
além de prioridade média para itens B. 
No controle de estoque é necessário refletir a sua importância para a empresa, além disso, é importante 
pensar como os itens são controlados, o que deve ser adquirido a cada vez, e quando um pedido deve ser 
realizado. 
Outra ferramenta é o modelo de lote econômico, que considera diversos custos relacionados aos estoques para depois determinar 
o tamanho do pedido que minimiza esses custos, que podem ser divididos em custos de pedidos e custos de carregamentos. Os 
custos de pedidos estão relacionados às despesas administrativas de emissão e recebimentos de pedidos. Já os custos de 
carregamento são as despesas para manter o item em estoque por certo período, como custos de armazenagem, seguro e 
deterioração, bem como os custos de oportunidade do dinheiro investido em estoque. 
O Sistema Just-in-time também é utilizado para minimizar os investimentos em estoque. Foi criado no Japão e tem como filosofia 
que a matéria-prima deve chegar à empresa exatamente no momento da produção, em que não se utiliza um estoque de 
segurança, ou se existirem são muito limitados. As empresas que empregam esse sistema no Japão têm sua produção reabastecida 
a cada meia hora, ou seja, ela tem estoques somente para a produção que está em andamento. 
Assim, a meta deste sistema é a eficiência de produção, usando o estoque para atingir este objetivo. No entanto, qualquer falha 
implica a suspensão das operações. Por isso, neste sistema os fornecedores precisam oferecer produtos com qualidade e ainda 
cumprir rigorosamente os prazos de entrega. 
Por fim, tem-se o sistema de planejamento de materiais (MRP), que é muito utilizado para determinar, por meio do modelo de lote 
econômico, os materiais a serem comprados e quando isso deve acontecer. Para isso, utiliza-se a simulação para estimar a 
necessidade de materiais, a situação do estoque e o processo de produção. Desta forma, o método é capaz de informar ao gestor a 
quantidade de matéria-prima necessária para se manter em estoque e fazer com que a produção não seja interrompida por 
atrasos. 
O Sistema Just-in-time foi desenvolvido na década de 50, no Japão, pela Toyota, sua tradução significa “no 
tempo certo”. Mas o que é momento certo? O momento certo da matéria-prima ser utilizada pela produção, 
ou seja, a matéria-prima deve chegar no momento de ser utilizada na produção. O que quer dizer que a 
empresa deve manter o mínimo de estoque para que a produção não pare, com uma certa folga, visando que 
pode ocorrer imprevistos. Na Toyota do Japão, a cada 30 minutos chega a mercadoria que será utilizada na 
produção, ou seja, o estoque que a empresa mantém é referente à, aproximadamente, meia hora de 
trabalho da fábrica, isto quer dizer que se o entregador atrasou 30 minutos a empresa para. 
Este tipo de sistema exige que os contratos com fornecedores sejam bem amarrados, visto que além de 
cumprirem o prazo de entrega, devem entregar um material de qualidade, para que não haja problemas com 
a produção. Caso os fornecedores entreguem uma mercadoria de má qualidade, será necessário realizar a 
troca, e como a empresa não mantém estoque, isso fará com que a produção pare, ou fique ociosa. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: 
< http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/viewFile/268/232 >. 
Fonte: a autora. 
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Ferramentas de Gestão de Contas a Receber 
O objetivo da gestão de contas a receber é dispor delas o mais rápido possível, sem prejudicar as vendas. Para isso, é necessário 
manter um equilíbrio entre rigidez e flexibilidade na concessão do crédito ao cliente. Nesta perspectiva, os Quadros 3 e 4 trazem 
um exemplo do efeito do relaxamento da política de crédito e um crédito mais rigoroso na lucratividade da empresa. 
Ao analisar o Quadro 3, verifica-se que um relaxamento de padrões de crédito ocasionaria um aumento no volume de vendas, 
tendo um efeito positivo sobre os lucros. Em contrapartida, ocorreria um aumento nas contas a receber e perdas com clientes, 
gerando assim um efeito negativo sobre os lucros. 
Quadro 3 - Efeito no relaxamento de padrões de crédito. 
Fonte: Gitman (2008, p. 521). 
Por outro lado, ao analisar o Quadro 4, em que os padrões de créditos são mais rigorosos, isso geraria uma diminuição no volume 
de vendas e um efeito negativo sobre os lucros. Entretanto, aconteceria uma diminuição das variáveis, investimentos em contas a 
receber e perdas com clientes, gerando um efeito positivo sobre os lucros. 
Quadro 4 - Efeito em manter padrões de crédito mais rigorosos. 
Fonte: adaptado de Gitman (2008, p. 521). 
Assim, a empresa precisa determinar um padrão de crédito para determinar os clientes que merecem recebê-lo, os limites, as 
condições do crédito, quais políticas de desconto e como deve ser tratada a inadimplência. Para isso, a empresa precisa tomar a 
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decisão a respeito de padrões de crédito. Mas com base em que a empresa vai decidir em relaxar ou não os padrões de crédito? 
Gitman (2008) destaca que para tomar essa decisão a empresa deve comparar as contribuições das vendas adicionais no lucro com 
os custos adicionais decorrentes do investimentos marginais em contas a receber, conforme demonstrado no Quadro 5. 
Quadro 5 - Efeitos do relaxamento dos padrões de créditos na Dodd Tool. 
Fonte: Gitman (2008, p. 524). 
* O número 8 e 12 são os giros de contas a receber em cadaum dos planos (360/45 = 8 e 360/30= 12). 
Desta forma, é importante que a empresa utilize ferramentas para seleção de crédito ao cliente. Neste item, destacamos duas 
ferramentas: os Escores de Crédito e os Cinco Cs do crédito. Os Escores de Crédito é um método de seleção de crédito de 
pequenos volumes, rápido e de baixo custo, baseado em pesos estatísticos em que se verifica, por meio de previsão, se o cliente 
pagará o crédito solicitado em dia. Já para uma análise de crédito mais aprofundada, é necessário utilizar a ferramenta 
denominada de Cinco Cs do crédito. 
Os Cinco Cs do crédito se dividem em: 
1. Caráter: é a análise do histórico do cliente com relação ao pagamento de suas obrigações. 
2. Capacidade: analisa a capacidade de pagamento do cliente de acordo com o valor solicitado, com ênfase 
em suas demonstrações 
financeiras. 
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3. Capital: analisa as dívidas do cliente com relação ao seu capital próprio. 
4. Colateral: analisa o volume de ativos que o cliente possui para utilizar como garantias, caso não consiga 
honrar com seu 
compromisso. 
5. Condições: analisa as condições vinculadas à transação específica, como condições econômicas e 
setoriais, entre outras. 
Fonte: a autora. 
Destaca-se que a concessão de crédito é uma relação de confiança, por isso, há uma análise da personalidade do devedor com 
relação aos aspectos morais, para verificar a vontade do devedor pagar as suas obrigações e a sua habilidade de efetuar esse 
pagamento. 
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ATIVIDADES 
1. O fluxo de caixa representa como a empresa está sendo gerenciada, visto que permite a interpretação financeira e, por isso, 
constitui-se em instrumento fundamental para tomada de decisão, pois ele informa toda a movimentação financeira por um 
período. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Com relação à gestão de créditos, é importante que a empresa aumente o máximo possível o crédito. 
b) Com relação à gestão de estoques, é importante que a empresa mantenha o máximo possível a fim de garantir a produção com 
menores custos. 
c) A gestão de compras tem um papel estratégico na empresa. 
d) A gestão de compras não pode ser utilizada para redução de custo. 
e) Quando há um nível elevado de estoque, a empresa tem maiores lucros. 
2. A administração do capital de giro tem um desafio que é maximizar o valor da empresa, por meio de um equilíbrio entre 
rentabilidade e risco, visto que quanto maior o capital de giro da empresa, menor o lucro; e quanto menor o capital de giro, maior o 
lucro. Assinale a alternativa correta. 
a) A diferença entre ativo e passivo é denominado de capital de giro líquido, que pode ser positivo ou negativo. 
b) Para a empresa honrar seus compromissos ela não precisa ter uma previsão de caixa. 
c) Um ativo circulante maior que o passivo circulante significa que a empresa terá um capital de giro líquido negativo. 
d) Um ativo circulante menor que o passivo circulante significa que a empresa terá um capital de giro líquido positivo. 
e) As empresas normalmente têm facilidades para igualar o passivo circulante ao ativo circulante. 
3. O acompanhamento do ciclo operacional, financeiro e econômico permite uma boa gestão do capital de giro, visto que o objetivo 
da gestão financeira de curto prazo é gerenciar os ativos e passivos circulantes a fim de alcançar um equilíbrio entre rentabilidade 
e risco. Assinale a alternativa correta. 
a) O ciclo financeiro é igual ao ciclo operacional mais o prazo médio de pagamento das compras. 
b) A empresa, ao utilizar financiamentos de curto prazo para financiar suas atividades, demonstra uma estratégia extremamente 
conservadora. 
c) Uma das estratégias para manter um ciclo financeiro positivo está em girar o estoque mais lento possível. 
d) Uma das estratégias para manter um ciclo financeiro positivo, está em administrar as contas das vendas a prazo a fim de receber 
o mais rápido possível. 
e) Uma das estratégias para manter um ciclo financeiro positivo está em pagar as contas com maior rapidez possível. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Caro(a) aluno(a), nesta unidade vimos o processo da importância da gestão financeira no contexto da gestão empresarial e, 
também, entendemos o papel do gestor financeiro como responsável pelas tomadas de decisões, visando à maximização dos lucros 
e solvência dos negócios. 
Vimos também a importância da gestão de recursos dentro da empresa para tomada de decisão de investimento e financiamento, 
a fim de evitar o fracasso das organizações. Aprendemos que um bom gestor financeiro buscará manter um ativo realizável acima 
de um passivo. Neste contexto, destacamos a importância de manter um capital de giro líquido na empresa. 
Aprendemos, ainda, que a administração do capital de giro precisa de um acompanhamento permanente, visto que é isso que 
mantém a empresa, seja no “azul” ou no “vermelho”, pois apesar de uma menor participação no total de ativos da organização, o 
capital de giro é fundamental para manter a empresa em funcionamento. 
Conhecemos ferramentas que auxiliam a empresa a manter um caixa positivo, como reduzir os prazos de recebimentos e 
aumentar os de pagamentos. Também enfatizamos a questão de buscar aproveitar descontos e realizar investimentos de curto 
prazo e alta liquidez, visando maximizar o máximo o caixa e a rentabilidade do negócio. 
Além disso, aprendemos que o gestor financeiro trabalha o tempo todo com decisões que envolvem o caixa da empresa e que é 
fundamental que ele tome decisões visando preservar a capacidade de pagamento dos compromissos assumidos pela empresa. 
Compreendemos a importância de utilizar a estratégia de conversão de caixa por meio da gestão de estoques e créditos para a 
geração de caixa e estudamos as ferramentas para auxiliar as tomadas de decisões que beneficiem o ciclo financeiro na empresa, 
visando sempre a sustentabilidade do negócio. 
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Material Complementar 
Leitura 
Fundamentos de Administração Financeira 
Autor: Alexandre Assaf Neto e Fabiano Guasti Lima 
Editora: Atlas; Edição: 3a (15 de dezembro de 2016) 
Sinopse : a obra oferece, em seus 22 capítulos, o conteúdo programático 
recomendado para uma disciplina introdutória de finanças em cursos 
superiores, abordando o que há de moderno e atual no assunto, como 
riqueza e criação de valor, gestão de risco e derivativos, conflitos entre 
agentes, decisões financeiras, custos de oportunidade e valuation, 
focando sempre nos estudos da realidade brasileira. O livro foi escrito 
seguindo os principais avanços verificados no campo das finanças. 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor . São Paulo: Atlas, 2003. 
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos . 4 ed. Porto Alegre: Bookmann, 2001. 
CARVALHO, L. F.; GIACHERO, O. S.; RIBEIRO K. C. S. Impacto da gestão de estoques na rentabilidade das empresas do Brasil, 
América Latina e EUA : uma análise de correlação. Revista Enfoque. V26i3. 4873. > Vol. 26, N. 3 (2007). 
CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. Análise de CA e investimentos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
COELHO, M. A. S. Gestão Financeira I. Atualizado até janeiro de 2010. Disponível em: <www.unicap.br>. Acesso em: 21 mar. 
2017. 
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira . 10. ed. São Paulo: Pearson, 2008. 
LAPPONI, J. C.. Projetos de investimento: construção e avaliação do fluxo de caixa : modelos em Excel. São Paulo: Laponni 
Treinamento e Editora, 2000. 
MORAES, A. Gestão de Compras. Apostila do Curso de Administração Industrial. CEFDET. Rio de Janeiro: 2005. 
PEREIRA FILHO, A. D. Modelo Dinâmico de Gestão Financeira de Empresas : Procedimentos e Operacionalização. Periódicos 
UFMG Contabilidade Vista & Revista, V.9, N. 4, p.12-22. Campus Pampulha, Belo Horizonte. Dezembro de 1998. 
SILVA, A. A. Gestão financeira : um estudo acerca da contribuição da contabilidade na gestão do capital de giro das médias e 
grandes indústrias de confecções do estado do Paraná. 2002. 163 f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) - 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. 
SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
ZDANOWICZ, J. E. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiros. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
Em: 
< http://photobucket.com/gallery/http://s1092.photobucket.com/user/bcampello/media/Analise%20Financeira/img_ciclo_operaci 
onal.gif.html >. Acesso em: 24 out. 2017. 
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APROFUNDANDO 
Na concessão de crédito, o valor a receber corre risco e este é o principal componente da análise de crédito. Diante disso, as 
empresas normalmente tomam precauções na concessão de crédito aos seus clientes. Sabemos que o objetivo da concessão do 
crédito é o aumentar as vendas e que com prazos maiores e prestações menores espera-se que esse aumento ocorra. Assim, para 
que a concessão de crédito ocorra, é recomendável realizar uma análise das informações sobre cliente, conforme o quadro a 
seguir: 
No histórico do cliente, verifica-se se o cliente já comprou na empresa e como foi o pagamento, desde quando é cliente da empresa 
e seu volume de compras, além dos dados cadastrais etc. Nas informações bancárias, verificam-se informações junto aos órgãos, 
como o SERASA, para saber a idoneidade do cliente. 
As informações junto a outros fornecedores são coletadas por meio de cartas vai e vem das empresas de mesmo segmento. Além 
disso, é possível obter informações junto a empresas especializadas, visto que existem no mercado empresas especializadas em 
dar informações cadastrais. As informações do governo podem ser adquiridas junto ao CADIN, a SRF e a Central de Riscos do 
BACEN. 
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Além das informações coletadas, dependendo da compra a ser realizada, a empresa que está analisando o crédito pode pedir 
garantias pessoais e/ou reais. As garantias pessoais estabelece a obrigação do avalista pelo documento avalizado ou fiança em que 
estabelece as obrigações do fiador sobre o objeto afiançado. Já as garantias reais são alienação fiduciária em que o devedor tem a 
posse, mas não a propriedade do bem e hipoteca, em que os bens e imóveis são oferecidos em garantia, exceto dos bens de família. 
Assim, uma vez concedido o crédito, é importante acompanhar o pagamento pelo cliente. Este processo é denominado de 
cobrança, em que passa por etapas, inicia-se com um telefonema, caso o cliente não responda, envia-se uma carta para lembrá-lo. 
Caso não realize o pagamento, é necessário enviar uma carta de advertência com prazo para que ele cumpra sua obrigação. Caso 
não obtenha êxito, é hora de utilizar o cartório como instrumento de protesto de título e, por fim, deve-se remeter o título para 
cobrança judicial. Destaca-se que se essas etapas estiverem muito frequentes na empresa, é hora de rever sua política de crédito. 
Para a seleção de crédito, é importante selecionar o critério, além dos já citados, vamos trabalhar com o critério de escore em que 
neste tipo de análise a empresa distribui pesos e notas e avalia o cliente. 
De acordo com os critérios da tabela apresentada, se o valor estiver entre 0 e 4, a empresa deve evitar vendas; 4 e 8 a empresa 
deve vender com mais garantias; e acima de 8 a empresa deve facilitar as vendas. 
O método dos Cinco Cs do crédito é uma análise de risco por meio da análise do caráter, capacidade, capital, garantia e condição. O 
caráter se refere ao histórico do cliente quanto ao cumprimento de suas obrigações financeiras, contratuais e morais; a capacidade 
se refere ao potencial do cliente para pagar o crédito; o capital verifica a solidez financeira do cliente; a garantia é o montante de 
ativos colocados à disposição pelo cliente para garantir o crédito; e a condição analisa as condições econômicas e empresariais 
vigentes, bem como outras circunstâncias que possa influenciar qualquer das partes envolvidas na negociação. 
Destaca-se que além destes cinco Cs, alguns autores inserem um sexto, denominado de conglomerado, que se refere a uma análise 
de uma empresa dentro de um grupo, visto que ela por si mesma poderia não reunir condições de crédito, mas com o aval do grupo 
este problema seria resolvido. 
Fonte: a autora. 
Referências 
COELHO, M. A. S. Gestão Financeira I . Atualizado até janeiro de 2010. Disponível em: <www.unicap.br>. Acesso em: 21 mar. 2017. 
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PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; OSHITA, Marcela Gimenes Bera. 
Análises financeiras e tomada de decisão. Marcela Gimenes 
Bera Oshita; 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 
35 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Análise. 2.Financeira. 3. EaD.I. Título. 
CDD - 22 ed. 657 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
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TÉCNICAS 
ORÇAMENTÁRIAS 
Professor (a) : 
Me. Marcela Gimenes Bera Oshita 
Objetivos de aprendizagem 
• Entender as técnicas orçamentárias, qual seu papel, suas tarefas e finalidades. 
• Conhecer a importância de elaborar orçamentos financeiros. 
• Desenvolver no aluno o entendimento sobre orçamento e despesas gerais e ensinar sobre as ferramentas de gestão 
orçamentária. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Plano Orçamentário. 
• Preparação do Orçamento de Vendas e Produção. 
• Preparação do Orçamento de Aquisição de Materiais e Despesas Gerais. 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), este estudo irá introduzir conceitos sobre orçamento empresarial, visto que o orçamento é uma ferramenta de 
excelência para o planejamento, implementação e controle operacional, pois envolve todas as áreas da empresa. 
Pense que o orçamento é colocar a frente o que está acontecendo hoje, por meio de uma projeção do que será realizado no futuro. 
Desta forma, realizar orçamento é processar os dados de hoje, inserindo os dados previstos para o próximo período. 
Destaca-se que a empresa, ao desenvolver o orçamento, pode reunir diversos objetivos empresarias, visando alcançar a sua 
missão e visão, já que o orçamento é uma forma de plano a ser seguido a fim de alcançar resultados, a fim de que todos trabalhem 
para a empresa auferir lucros. 
Imagine que você foi convidado para desenvolver um orçamento, por onde começaria? Para responder essa pergunta, vamos olhar 
para a empresa, imagine que para que ela possa produzir algo, precisará ter a garantia de venda. Hum, acho que você já matou a 
charada, né? 
Isso mesmo, para desenvolver o orçamento da empresa, eu preciso saber, por exemplo, quanto ela espera vender para o próximo 
ano e, a partir disso, estimar os custos e despesas que incorrer para a produção dessas mercadorias, e assim projetar a minha 
demonstração de resultado e fluxo de caixa, verificando se a empresa alcançará a lucratividade esperada. 
Pense que para fazer a projeção do futuro, você tem que ao menos conhecer o passado, ou os aspectos econômicos que envolvem 
a empresa. Identificar como está o setor que a empresa atua, se está em crescimento e quais as perspectivas para os próximos 
anos, para que consiga estimar sua previsão de vendas com segurança, já que o orçamento empresarial depende disso. 
Não adianta você estimar um crescimento e 10% se a economia está em crise e o setor está sendo afetado. Por isso, ter uma visão 
macro da empresa, entender os aspectos econômicos que a envolve, evitará que você atire no escuro, pois um orçamento mal feito 
pode levar a empresa à falência. Imagine que nada do que planejou se concretizou, isso pode atrapalhar o bom andamento da 
empresa, como se ela estivesse funcionando porque teve sorte, visto que o orçamento nada ajudou. 
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PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Os orçamentos criam condições para que a empresa progrida no sentido da otimização da ação administrativa (SANVICENTE E 
SANTOS, 2008), visto que ao desenvolver o orçamento a empresa passa por um processo de experimentação de diversas misturas 
em termos de alocação de recursos, até surgir uma combinação específica que melhor se ajuste à organização (GRAY; JOHNSTON, 
1977). 
Um plano orçamentário minimiza a utilização de controles dentro da empresa, pois nada mais é que uma forma de liberação de 
recursos a todos os setores da empresa, ou seja, a liberação dos recursos fica condicionada ao orçamento aprovado (PADOVEZE, 
2012). Sendo uma ferramenta de controle e avaliação, pois o orçamento pode ser utilizado como instrumento, visto que as 
decisões gerenciais ficam condicionadas ao orçamento aprovado e o gestor terá um desempenho bom se conseguir gerir de forma 
eficiente esses recursos. 
Além de um meio de projeção e desenvolvimento, o plano orçamentário é um canal de comunicação e coordenação dos objetivos 
corporativos e setoriais dentro da empresa, funcionando como um instrumento de motivação, pois permite um grau de 
flexibilidade de atuação mediante a quantia de recursos aprovada (PADOVEZE, 2012). O autor destaca, ainda, que como o 
orçamento é uma forma de verificar o previsto e o realizado, serve como uma ferramenta de tomada de decisões. 
O orçamento é tão antigo como a humanidade. Você já parou para pensar sobre a origem do orçamento? 
Para saber mais, acesse o link disponível em: 
< http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/27221/000763799.pdf >. 
Assim, caro(a) aluno(a), a utilização de um plano orçamentário entendido como um sistema envolvendo todo o conjunto das 
operações anuais de uma empresa, por meio da formalização do desempenho dessas importantes funções administrativas gerais, 
oferece inúmeras vantagens, como: um controle maior por um exame minucioso da situação da empresa; permite a integração de 
todas as áreas da empresa; ainda faz com que os responsáveis quantifiquem e datem as atividades a serem realizadas; identifica 
pontos fortes e fracos da empresa; e ajuda a melhorar a utilização dos recursos pela empresa (SANVICENTE E SANTOS, 2008). 
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Além das vantagens, o sistema orçamentário apresenta limitações. Para isso, Sanvicente e Santos (2008) destaca que os dados 
contidos no orçamento são estimativas sujeitas a erros e ainda que a atividade de planejar possibilita uma maior assertividade, é 
impossível eliminar erros dentro do processo. Os autores destacam que o custo de implantação do sistema orçamentário deve ser 
avaliado, visto que muitas empresas de pequeno porte não têm condições de contratar especialistas para o desenvolvimento e 
acompanhamento. 
Padoveze (2012) salienta que ao desenvolver o orçamento, a empresa precisa ouvir todos os envolvidos como uma gestão 
participativa. Desta forma, o autor destaca alguns princípios gerais para estruturação do plano orçamentário, conforme 
apresentado no Quadro 1. 
Quadro 1 - Princípios gerais para estruturação do plano orçamentário. 
Fonte: adaptado de Padoveze (2012, p. 200) 
Observe que ao estruturar o plano orçamentário, é preciso que ele seja eficaz. Assim, Sanvicente e Santos (2008) destacam as 
condições fundamentais para que o orçamento seja bem-sucedido dentro das empresas. Primeiramente, os autores destacam que 
é indispensável que se aprove a implantação do sistema orçamentário pela alta administração e que ela entenda a natureza e os 
elementos básicos daelaboração de orçamento e a sua utilidade para a empresa. 
Os autores ainda destacam que, em seguida, durante o processo de implementação do orçamento financeiro, é preciso o 
envolvimento deliberado dos administradores no processo de planejamento, com vistas a aumentar o interesse e o envolvimento 
de cada gestor na condução das atividades de que a supervisão está designada. Por fim, é indispensável que o sistema gere 
informações para tomada de decisões, em que se possa verificar o desempenho planejado e o realizado. 
Normalmente, os orçamentos são de curto prazo, um ano, em que decorrem de planos operacionais da empresa, existente ou já 
programada, referente ao próximo ano. Destaca-se que o orçamento é composto por cada área da empresa, por isso deve ser 
elaborado juntamente com cada gestor competente da área. 
Neste contexto, não existe uma forma de desenvolver o orçamento, bem como seu monitoramento e controle. Contudo, há tipos 
existentes que dão suporte para o processo de execução do plano orçamentário como, por exemplo, o orçamento de tendências, de 
base zero, orçamento estático, orçamento flexível, orçamento ajustado e budget e forecast. 
O orçamento de tendências consiste em aproveitar os dados passados para projeções de situações futuras. Seria ingênuo pensar 
que a situação se replicaria de forma igual ao passado. Assim, na execução deste orçamento terá situações que não se repetirá e 
aparecerá casos novos que comporá o planejamento operacional da empresa (PADOVEZE, 2012). 
O orçamento base zero parte da premissa que “não é porque aconteceu que deverá acontecer” (PADOVEZE, 2012, p. 203). Assim, 
apresenta ideia contrária ao orçamento de tendências, visto que tem como conceito romper com o passado, pois os dados 
anteriores podem conter ineficiências que se perpetuam no futuro. Desta forma, a ideia é rediscutir toda empresa sempre que 
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elabora um orçamento (PADOVEZE, 2012). 
O orçamento estático não permite alterações no orçamento dos setores dentro da empresa. Elabora-se o orçamento a partir de 
uma faixa de nível determinado, volume de produção e/ou vendas. Já o orçamento flexível, soluciona o problema do orçamento 
estático, ou seja, a empresa admite não assumir nenhuma faixa de nível de produção e/ou vendas, feito apenas com as quantidades 
a serem desenvolvidas e que realmente acontecem. 
O orçamento ajustado deriva do orçamento flexível na medida em que muda o nível de atividade inicialmente planejado, um 
segundo orçamento, decorrente do ajuste do plano. Por fim, temos o budget e forecast, que é a soma dos dados passados no 
período mais os dados restantes do orçamento a cumprir. 
Os orçamentos, além de serem parâmetros para avaliação dos planos, permitem a apuração do resultado 
por área de responsabilidade, desempenhando papel de controle por meio dos sistemas de custos e 
contabilidade. 
(Rogério João Lunkes) 
Caro(a) aluno(a), percebe-se que o orçamento tem como papel o planejamento em que identifica os objetivos organizacionais e as 
metas de curto prazo, desenvolve as estratégias de longo prazo e os planos de curto prazo, por meio do desenvolvimento do 
orçamento mestre. Também é uma forma de controle, pois mensura o realizado versus o orçado e, ainda, permite reavaliar 
objetivos, metas, estratégias ou planos (ATKINSON et al., 2011). Assim, está descrito na Figura 1 o fluxo de atividades num 
processo orçamentário. 
Figura 1: Processo Orçamentário: fluxo de atividades. 
Figura 1: Processo Orçamentário: fluxo de atividades. 
Fonte: Figueiredo e Caggiano (2004, p. 122-123) apud Castanheira e Sauaia (2007, p. 6). 
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Observe que orçamento mestre é um documento de planejamento abrangente, pois agrupa diversos orçamentos individuais. 
Primeiro, abrange o orçamento operacional e em seguida o financeiro. Destaca-se que o operacional incorpora o orçamento de 
vendas, compras, custo dos produtos vendidos, despesas operacionais e demonstração de resultado orçada. Já o financeiro, inclui 
o orçamento de caixa, de capital e o balanço patrimonial orçado. 
Imagine que uma determinada empresa tenha uma equipe capaz de saber descobrir quando uma linha de 
produto não mais terá rendimentos satisfatórios, de desvendar a rentabilidade do negócio a longo prazo, ou 
seja, capaz de prever o futuro. Destaca-se que por meio de um planejamento competente, o seu negócio 
poderá além de conhecer detalhadamente as variações, também poderá utilizar métodos de controle para 
atingir um nível de lucro que antes não era possível. Assim, o planejamento é baseado no entendimento que 
o administrador é capaz de planejar e controlar o destino da empresa, por meio de decisões administrativas, 
para que sejam obtidos níveis realistas de lucros e retorno do investimento. Ao realizar o planejamento, a 
empresa quer assegurar o controle das contas e isso acaba se refletindo positivamente no negócio, visto 
que o gerenciamento é realizado com intuito de minimizar risco. Assim, com o passar do tempo, o resultado 
de uma composição sistêmica de planejamento e controle é denominada de orçamento empresarial. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: 
< http://www.economies.com.br/upl/ckfinder/files/ORCAMENTO%20 EMPRESARIAL_Economies.pdf >. 
PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 
VENDAS E PRODUÇÃO 
Caro(a) aluno(a), todo orçamento parte das vendas, ou seja, de quanto espera-se vender. Assim, o plano de vendas identifica o nível 
de vendas para cada produto. Então, o primeiro passo é a elaboração da previsão da quantidade a ser vendida, em seguida o 
desenvolvimento de um orçamento de vendas e posteriormente de produção. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.economies.com.br%2Fupl%2Fckfinder%2Ffiles%2FORCAMENTO%2520&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFmbBtXan454IT7haODyuvlocnmvA
Orçamento de Vendas 
Você já pensou o que deve fazer para realizar uma previsão de vendas? Talvez não. Empresas de grande porte, normalmente, 
contratam profissionais especializados para identificar o comportamento da economia, bem como o setor específico, para assim 
realizar a projeção de vendas, a partir de ferramentas de cálculos complexas e sofisticadas. Já as empresas menores podem 
analisar os dados passados e verificar a tendência das vendas para o futuro. 
Os vendedores funcionam como o termômetro de vendas, ou seja, eles conhecem muito sobre o cliente e as perspectivas de 
compras para o futuro. Sendo assim, é importante conversar com os vendedores da empresa, gerentes de vendas, para ver o que 
esperam e como tem sentido o mercado. É importante também que a pequena empresa, conheça mais sobre as tendências do 
setor, bem como do cenário econômico esperado para o próximo período. 
As previsões são apenas estimativas, que podem ser ajustadas de acordo com a experiência do gestor que está desenvolvendo o 
orçamento. Por mais que tenha instrumentos sofisticados para realizar uma previsão, a experiência pode ser um fator 
determinante para o sucesso de todo planejamento. Estão apresentados no Quadro 2 os passos do orçamento de vendas. 
Quadro 2 - Passos do orçamento de vendas. 
Fonte: Bernadinelli (2006, p. 80). 
Assim, o orçamento de vendas compreende em estimar a quantidade vendida de cada produto à vista e a prazo, realizar a previsão 
dos preços à vista e a prazo para os produtos, bem como para seus mercados. Destaca-se que, caso haja uma mudança na política 
de crédito, é importante incorporar no orçamento. 
É necessário, ainda, que se destaque no orçamento eventual sazonalidade de vendas durante o período. Outros fatores que se 
deve levar em consideração são as previsões para inadimplência e o cálculo dos impostos sobre venda e créditos fiscais para cada 
produto e mercado (PADOVEZE,2012). 
O orçamento final de vendas compreende em quanto de receita a empresa irá obter com elas. Nesta perspectiva, é importante que 
se faça a projeção dos saldos a receber, bem como a provisão de créditos com incobráveis, conforme apresentado no Quadro 3. 
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Quadro 3 – Orçamento da receita de vendas. 
**O ajuste se refere ao aumento do preço de 2%. 
Fonte: adaptado de Padoveze (2012, p. 222-224). 
Primeiro, escolha o tipo de análise que será realizada como, por exemplo, o histórico de vendas, incluindo 
projeções conforme o mercado. Contudo, se a empresa não possui um histórico de vendas, o correto seria 
focar nos resultados dos concorrentes ou no mercado de consumo. 
Em seguida, organize o orçamento de vendas em etapas, relacionando as demandas de dois períodos 
passados, anterior e a expectativa atual. Ainda é importante verificar o percentual de crescimento, preços e 
aumento do poder aquisitivo, bem como o público-alvo e detalhes que podem influenciar as vendas. Por fim, 
é necessário verificar também o crescimento da empresa e estimar as vendas futuras, ou seja, o orçamento. 
Em terceiro lugar, é necessário realizar estudos a fundo sobre o público-alvo para identificar possíveis 
variações na demanda, por causa de crises, aumento ou redução de salários, ou seja, identifique como a 
demanda se comportaria frente a esses eventos. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: < http://www.novonegocio.com.br/financas/orcamento-de- 
vendas/ >. 
Orçamento de Produção 
O orçamento de vendas que definirá o de produção. Assim, o orçamento de produção em quantidade de produtos a serem 
fabricados é importante para programação operacional da empresa, visto que dele decorre o consumo de materiais diretos e 
indiretos de produção, além do orçamento de vendas em quantidade de produtos, a política de estocagem de produtos acabados 
para definir o orçamento de produção, visto que a diferença da quantidade vendida e a ser produzida depende da variação do 
estoque de produtos acabados (PADOVEZE, 2012). 
Nesta perspectiva, a política de estocagem das empresas interferirá na elaboração do orçamento da produção. Já que a previsão 
de vendas (PV) deverá ser somada ao estoque final (EF) desejado e reduzida do estoque inicial (EI), obtendo assim o orçamento de 
produção (Orçamento de produção ou necessidade de produção =PV + EF – EI). Normalmente, a política de estocagem é traduzida 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.novonegocio.com.br%2Ffinancas%2Forcamento-de-vendas%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHCvM2bfr6p18xfbJXMM3FiPmp_YQ
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em dias de vendas, por tipo de produto (PADOVEZE, 2012). 
Quadro 4 – Orçamento de produção. 
Fonte: adaptado de Padoveze (2012, p. 225). 
Destaca-se que o estoque inicial já é existente na empresa, constante no balanço final encerrado no exercício anterior e não 
precisa de cálculo para conhecê-lo. Contudo, como o orçamento de janeiro foi realizado alguns meses antes, ao realizar o 
orçamento é necessário fazer uma previsão de que pode ser de acordo com o histórico da empresa, ou orçamento anterior. Assim, 
conforme apresentado no Quadro 4, o orçamento de vendas de janeiro é 280 unidades e o estoque final decorre do cálculo da 
política de estocagem em dias de vendas (PADOVEZE, 2012). 
A empresa Beta estabeleceu que as suas vendas para o próximo ano sejam de R$ 2.500.000 de unidades do 
produto Y, sendo que os gestores da empresa buscam um estoque final de 500.000 unidades. Se a empresa 
possui um estoque inicial de 400.000 unidades, qual será a produção esperada para o próximo ano? 
Assim, a produção planejada para o próximo ano será de 2.600.000 unidades do produto Y. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Destaca-se que se ao realizar as previsões de vendas e elas indicarem um possível aumento na capacidade produtiva, esse 
aumento deve ser gradativo, visto que é necessário um aumento do volume de recursos disponível para as operações. Nesta 
perspectiva, ao analisar as necessidades de recursos decorrentes da produção e vendas, devemos identificar quais deles podem 
restringir os orçamentos programados. Por exemplo, analisar a capacidade instalada, como equipamentos e instalações para o 
processo produtivo e comercial. 
Assim, para determinar o orçamento, é importante identificar todas as necessidades de produção, bem como a política de estoque 
de produto em andamento e acabado, a disponibilidade de mão de obra e matéria-prima, além da duração das atividades e o 
escalonamento da produção no período. A partir disso, levanta-se o custo de produção, da mão de obra e matéria-prima direta e 
indireta da aquisição de materiais. 
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Para elaborar o orçamento de produção, é necessário buscar a eficiência e manutenção no processo de 
fabricação. Para isso, é necessário identificar os números de produtos a serem produzidos, determinar a 
capacidade de produção da empresa e da equipe, verificar a disponibilidade de mão de obra e matéria- 
prima, analisar os riscos da duração do processo de fabricação. Ainda ao elaborar o orçamento de produção 
para um período de um ano, é necessário desenvolvê-lo também para períodos mais curtos, medindo por 
trimestre, meses, ou semanas. Assim, o orçamento de produção deve ser planejado de forma a manter uma 
maior estabilidade ao longo do processo de fabricação, independente das condições de mercado. Embora 
no orçamento de vendas pode ocorrer sazonalidades, no de produção deve buscar a uniformidade. 
Ressalta-se que no processo de produção não se deve contar com todos os funcionários em tempo integral, 
visto que eventualmente ocorrem problemas de saúde e demissões imprevistas. Nesta perspectiva, não é 
bom antecipar uma capacidade de produção superior a 85%. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: < http://conceito.de/orcamento-de-producao#ixzz4ctuAnsF9 >. 
PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 
AQUISIÇÃO DE INSUMOS E CUSTOS E 
DESPESAS GERAIS 
Caro(a) aluno(a), a partir do orçamento da quantidade a ser vendida e produzida, levanta-se os tipos de materiais consumidos no 
processo produtivo, bem como seu estoque necessário para a produção e a quantidade a ser adquirida. Em seguida, levanta-se o 
custo de produção, custo da mão de obra e matéria-prima e despesas gerais. 
Orçamento de Aquisição de Materiais e Estoques 
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O orçamento de aquisição de materiais e estoque é o levantamento de quantidades de materiais utilizados no processo produtivo, 
bem como o estoque desses materiais e as compras a serem realizadas durante um período no tempo. Em seguida, realiza-se a 
cotação de preços atuais à vista e a prazo, bem como o aumento previsto pelos fornecedores. Em caso de matéria-prima 
importada, é necessário levar em consideração eventuais variações cambiais, avaliando e realizando projeções de taxa de câmbio. 
Os materiais utilizados no processo produtivo são classificados de “materiais diretos e indiretos”. Essa nomenclatura é utilizada 
para distinguir os materiais que são intimamente ligados à estrutura do produto (diretos) e os que são auxiliares no processo 
produtivo (indiretos). 
De acordo com Padoveze (2012), os materiais diretos incorrem em matérias-primas básicas dos produtos finais, componentes 
agregados às matérias-primas transformadas e materiais de embalagem. O autor destaca, ainda, que os materiais indiretossão 
aqueles que são aplicados no processo produtivo, mas não são componentes dos produtos como, por exemplo, materiais para 
manutenção dos equipamentos e instalações. 
Para Lunkes (2007), a finalidade do orçamento de materiais é comprá-los no momento certo e ao preço planejado. Assim, o autor 
destaca que o orçamento de materiais é realizado a partir da área de produção que elabora as necessidades e o setor de compras 
providencia a aquisição das quantidades estimadas. 
Caro(a) aluno(a) a produção tem um tempo que é gasto para a transformação dos materiais em produto acabado. Diante disso, 
para realizar o orçamento de materiais, é necessário conhecer esse tempo, para que se possa fazer o orçamento de compras e 
estoque de materiais (PADOVEZE, 2012). 
Pare e pense que o tempo de entrega do fornecedor e a política de estocagem da empresa pode ter grande influência na 
quantidade a ser adquirida de materiais para a produção. Nesta perspectiva, ao realizar o orçamento de compras, é importante 
conhecer o prazo médio de estocagem de materiais que pode ser calculado em dias. 
Padoveze (2012) destaca que existem informações básicas e necessárias para o orçamento de consumo de materiais, como o 
orçamento do programa de produção, a estrutura dos produtos, informações sobre o consumo médio de materiais indiretos, preço 
de compra dos materiais e a política de estocagem. Não podemos esquecer de verificar o enquadramento fiscal da empresa para 
verificar a questão de isenção, recuperação e pagamento de impostos sobre a aquisição da matéria-prima, conforme apresentado 
no Quadro 5. 
Quadro 5 – Orçamento de aquisição, matéria-prima da produção, empresa tributada pelo lucro real. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Verifica-se no quadro 5 que do valor da matéria-prima descontam-se os impostos incidentes que ficam a recuperar, isto acontece 
devido ao modelo de tributação adotado pela empresa. Observa-se que nestas mercadorias adquiridas não teve incidência de IPI e 
que a mercadoria foi comprada no estado do Paraná, visto que o ICMS varia de acordo com o estado. Assim, cada empresa vai ter 
sua especificidade de acordo com o modelo de tributação, bem como a característica do insumo a ser comprado e o estado de 
origem. 
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Todo o material consumido durante o processo produtivo fará parte da demonstração de resultado do 
período em questão no item custo dos produtos vendidos, em conjunto com outros custos de produção, 
como a mão de obra utilizada no processo produtivo, consumo de energia, entre outros. 
Destaca-se também que o orçamento de consumo de materiais poderá auxiliar a empresa na redução de 
desperdícios de produção, à medida que ao fazer todo o mapeamento da estrutura dos produtos, tempo de 
produção, bem como o tipo da demanda desses materiais no processo produtivo, o que permite à empresa 
reavaliar seu processo produtivo em busca de redução de desperdícios, o seu estoque e o tempo de 
estocagem. 
Fonte: Elaborado pela autora. 
Orçamento de Custo e Despesas Gerais 
Caro(a) aluno(a), é importante que você consiga distinguir a diferença de custo e despesas para poder elaborar um orçamento. 
Custo é todo recurso empregado na produção de um bem ou serviço, sejam eles diretos ou indiretos. Já as despesas, estão 
relacionadas ao processo administrativo e de vendas do negócio. Você poderá observar essa diferença ao olhar uma demonstração 
de resultado de uma empresa em que eu tenho uma divisão entre custo do produto vendido logo após as receitas de vendas, e mais 
abaixo se encontram as despesas operacionais e não operacionais. 
Orçamento de custo 
O orçamento de custos envolve os diretos e indiretos. A diferença é que os diretos são de “fácil” apropriação (mão de obra direta e 
materiais) e os indiretos precisam utilizar alguns critérios de rateio. Sabemos que para calcular o custo, precisamos conhecer a 
composição dos produtos. Os materiais diretos são facilmente apropriados ao produto como, por exemplo, ao produzir uma 
camiseta temos condições de calcular a quantidade de tecido a ser empregada, conforme apresentado no Quadro 6. 
Quadro 6 – Orçamento de matéria-prima da produção. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Para calcular o custo da mercadoria temos que levar em consideração o regime tributário da empresa, ou seja, se você comprou a 
matéria-prima com isenção ou recuperação de impostos, precisa calcular o custo da matéria-prima considerando isso. Caso você 
pague o imposto e não tenha direito à recuperação, devido ao regime tributário adotado, deve considerar o imposto no cálculo do 
custo. 
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Classificação dos Custos de Vendas 
Caro(a) aluno(a), dependendo das atividades desenvolvidas pela empresa, podemos classificar os tipos de 
custeio de vendas de três formas: custo do produto vendido (CPV), custo da mercadoria vendida (CMV) e 
custo do serviço vendido (CSV). 
Assim, denomina-se custo dos produtos vendidos (CPV) normalmente as indústrias que fabricam os 
produtos e os vendem. Neste caso, o custo será composto por insumos, mão de obra necessários para a 
produção, bem como os gastos gerais de fabricação, como energia elétrica, depreciação das máquinas e 
equipamentos produtivos. 
O custo das mercadorias vendidas (CMV) é utilizado para o comércio que apenas revendem o produto, ou 
seja, não o fabricam. Neste caso, o custo será o preço do item que foi adquirido para revenda. 
Por fim, o custo do serviço vendido (CSV), ou também conhecido como custo dos serviços prestados (CSP), 
normalmente, é utilizado por empresas em que não existe a venda de um produto ou mercadoria, mas a 
prestação de um serviço que pode ser o aluguel de uma máquina, software, horas de trabalho de 
consultoria, advocacia, marketing, entre outros. Neste contexto, o custo dos serviços são compostos pelo 
valor dos salários e os demais custos ligados ao pessoal que presta o serviço, incluindo energia elétrica, 
aluguel e outros gastos com instalação e manutenção para que os profissionais realizem o seu trabalho. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: < https://www.treasy.com.br/blog/como-projetar-os-custos- 
variaveis-e-as-necessidades-de-materia-prima-insumos-e-mao-de-obra-de-sua-empresa >. 
Considerando outro componente do custo, a mão de obra, não se pode esquecer de levar em consideração as horas extras, caso 
tenha ocorrido, a previsão de férias e o décimo terceiro salário, bem como os encargos sociais. Conforme apresentado no Quadro 
7. 
Quadro 7 – Orçamento de mão de obra da produção. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Caro(a) aluno(a), observe que no Quadro 7 temos a mão de obra direta, funcionários da produção e indireta de produção e o 
gerente de produção. A mão de obra direta não precisa de um critério de rateio dos custos, basta calcular o que efetivamente foi 
gasto em cada processo do desenvolvimento do produto. 
No entanto, para facilitar os nossos cálculos, vamos supor que a mão de obra empregada neste processo foi homogênea para os 
produtos, podendo ser calculada de forma geral com base nas unidades produzidas para aquele período como, por exemplo, R$ 
48.190,91 dividido por 293 unidades produzidas, que seria igual a R$ 164,47. Ou seja, o custo unitário da mão de obra direta seria 
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R$ 164,47. 
NoQuadro 8 está apresentado o custo da mão de obra indireta somada a outros custos indiretos de fabricação (CIF). 
Quadro 8 - Custos Indiretos de Fabricação. 
Fonte: Elaborado pela autora. 
Ao observar o quadro 8, verificamos a mão de obra indireta, neste caso, do gerente de produção, depreciação, energia e seguro da 
fábrica. Nesta perspectiva, a empresa deve escolher um critério de rateio, para apropriação dos custos indiretos ao custo do 
produto, que mais se adeque ao que está sendo custeado, que pode ser com base nas unidades a serem fabricadas, horas- 
máquinas, matéria-prima utilizada, entre outros. 
Critérios de rateio 
O critério de rateio de mão de obra direta (MOD) é a proporcionalidade de mão de obra direta que cada 
item, seja produto ou serviço, precisa para ser realizado. Essa proporção é expressa em porcentagem e é 
com base nela que os outros custos indiretos de fabricação (CIF) podem ser distribuídos. Contudo, essa 
abordagem da MOD para rateio dos custos indiretos (CIF) pode não ser apropriada para empresas que têm 
discrepâncias salariais, em que os salários não são uniformes e estáveis. Em virtude disso, a MOD também 
pode ser representada por horas de produção e a apropriação dos custos indiretos (CIF) pode ser com base 
em horas de produção. Assim, o rateio pela quantidade de horas pode sanar esse problema. Quando todo 
departamento é automatizado, o método de custeio pode ser por horas-máquinas, assim, calcula-se o custo 
indireto de fabricação (CIF) com base nas horas- máquinas utilizadas para a produção de cada produto. 
Sendo assim, os custos indiretos (CIF) são divididos pelo total de horas-máquina despedido em cada fase da 
produção. Ainda podemos utilizar o método do material direto, em que o critério de rateio é igual ao 
método da MOD, pode-se ainda utilizar como critério de rateio dos CIF, o material direto. Ou seja, foi 
utilizado 30% dos materiais para produção de camisetas, a proporção do CIF para camisetas será de 30%. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: 
< http://www.revista.ufpe.br/ricontabeis/index.php/contabeis/article/viewFile/445/359 >. 
Orçamento de Despesas Gerais 
Caro(a) aluno(a), para facilitar o entendimento quando falarmos de despesas gerais, pense na estrutura da Demonstração de 
Resultado (DR) em que depois de reduzir o custo do produto vendido, tem-se o lucro bruto e em seguida tem-se as despesas a 
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serem deduzidas. Estas despesas são denominadas de despesas gerais que a empresa tem para poder administrar e vender o 
produto que foi produzido pelo departamento de produção. Assim, o orçamento de despesas gerais compreende os gastos a serem 
realizados com a administração da empresa, com vendas, financeiras. 
Por despesas administrativas, compreende-se os gastos que são fixos e não variam conforme uma variação na produção e são 
desembolsados para a administração do negócio, o que envolve gastos com pessoal da administração, aluguel, seguro, materiais de 
escritório, viagens. Já as despesas de vendas, envolve gastos para a comercialização do produto, o que abarca o salário e a 
comissão dos vendedores, despesas de frete, entre outras. 
As despesas financeiras são difíceis de prever, pois estão relacionadas à captação de recursos de terceiros, como juros, despesas 
bancárias, impostos sobre operações financeiras, entre outros. Contudo, a empresa pode contar com o apoio da área contábil que 
poderá auxiliar nesta questão e em outras que envolvem previsões. Destaca-se que para fazer a projeção das despesas financeiras 
com assertividade, é importante fazer o orçamento de caixa, ou seja, a projeção do fluxo de caixa buscando identificar as possíveis 
necessidades de captação de recursos financeiros, por necessidade de financiamento do imobilizado e/ou capital de giro. 
Fluxo de caixa projetado 
Toda organização possui um fluxo de caixa que pode ser feito no papel, ou numa simples planilha, ou em 
softwares mais elaborados. A realidade é que todo gestor conhece ou deve conhecer seu fluxo financeiro, 
tendo a consciência do que entra e sai em todo período. No entanto, há gestores que são mais organizados 
que outros e entende a importância de se projetar um fluxo de caixa para a saúde do negócio. Nesta 
perspectiva, o fluxo de caixa planejado é um instrumento utilizado pelo gestor financeiro para conhecer 
com antecedência determinadas situações de riscos, buscando impedir que elas ocorram. Assim, o fluxo de 
caixa projetado é um instrumento utilizado por quem deseja conhecer as entradas e saídas com 
profundidade. O fluxo de caixa projetado, no curto prazo, tem como objetivo identificar o quanto a empresa 
tem de dinheiro sobrando no caixa e/ou o quanto está faltando de recursos. No entanto, no longo prazo, os 
objetivos são: planejar as atividades do caixa, controlar as finanças da empresa, gerenciar o capital de giro e 
analisar a liquidez da empresa. Assim, para elaborar um fluxo de caixa que terá boas projeções, é necessário 
conhecer o intervalo de tempo, o plano de contas, o saldo inicial, entradas e saídas e o saldo final. Ainda 
assim, é necessário ter as colunas de previsto e realizado, utilizando duas planilhas, a de fluxo de caixa e de 
viabilidade econômica. 
Para saber mais, acesse o link disponível em: < http://blog.luz.vc/o-que-e/o-que-e-o-fluxo-de-caixa- 
projetado/ >. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
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ATIVIDADES 
1. O plano orçamentário é um sistema envolvendo todo o conjunto das operações anuais de uma organização, por permitir um 
mapeamento das atividades que serão realizadas, oferece inúmeras vantagens, como um maior controle, a integração das diversas 
áreas da empresa e faz com que os responsáveis identifiquem os pontos fortes e fracos e ainda auxilia a melhorar na utilização dos 
recursos na empresa. Classifique as afirmações a seguir em verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa correta. 
( ) O sistema orçamentário não apresenta limitações. 
( ) Os dados contidos no orçamento são estimativas, que estão sujeitas a erros. 
( ) É importante avaliar o custo de implantação de um sistema orçamentário. 
( ) Independente do porte da empresa, não é importante avaliar o custo de 
implantação de um sistema orçamentário. 
a) F, V, V, F. 
b) V, V, V, F. 
c) V, V, F, F. 
d) F, V, V, V. 
e) V, F, F, V. 
2. A realizar o orçamento de vendas, é necessário projetar as receitas da empresa que pode ser a partir de análise dos dados 
passados, a partir da utilização de ferramentas de cálculos complexas e sofisticadas, tudo vai depender do porte da empresa, bem 
como os recursos disponíveis para investimento em algo mais sofisticado. Classifique as afirmações a seguir em verdadeiro (V) ou 
Falso (F) e assinale a alternativa correta. 
( ) Os vendedores pouco podem auxiliar na elaboração do orçamento de vendas. 
( ) O termômetro de vendas são os vendedores da empresa e assim podem auxiliar muito na elaboração do orçamento. 
( ) É importante que a empresa conheça o cenário em que está inserida, bem como as tendências para o setor ao elaborar um 
orçamento. 
( ) A experiência pode ser um fator determinante para o sucesso do orçamento. 
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a) F, V, V, F. 
b) V, V, V, F. 
c) V, V, F, F. 
d) F, V, V, V. 
e) V, F, F, V. 
3. O orçamento de aquisição de materiais e estoque levanta a quantidade de insumos a ser utilizada no processo produtivo e, 
ainda, o estoque e compras necessárias. Destaca-se que existe uma questão relevante neste processo, que é a cotação desses 
materiais, a qual deve ser levada em consideração, por haver um possível aumento do preço do produto no momento da utilização. 
Classifique as afirmações a seguir em verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa correta. 
( ) Ao realizar orçamento de matéria-prima importada, é necessário prevenir-se de eventuais variações cambiais. 
( ) Ao realizar orçamento de matéria-prima importada, não é necessário avaliar e realizar projeções de taxas de câmbio, visto que 
no Brasil essa taxa pouco varia. 
( ) A política de estocagem e o tempo de entrega da mercadoria ao fornecedor não impacta no item compras. 
( ) A finalidade do orçamento de materiais é comprá-los, mas não há um momento certo para isso. 
a) F, V, V, F. 
b) V, V, V, F. 
c) V, V, F, F. 
d) F, V, V, V. 
e) V, F, F, F. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Caro(a) aluno(a), neste encontro vimos os conceitos sobre orçamento empresarial e a sua excelência para o planejamento, 
implementação e controle operacional, já que envolve todas as áreas da empresa, projetando para frente o que está acontecendo 
hoje. 
Vimos também que para desenvolver um orçamento deve-se buscar alcançar a missão e visão da empresa, em que o orçamento é 
um meio para atingir os objetivos. Aprendemos que a utilização de um plano orçamentário é entendido como um sistema 
envolvendo todo o conjunto das operações anuais de uma empresa, por meio da formalização do desempenho dessas importantes 
funções administrativas gerais, oferecendo um controle maior por um exame minucioso da situação da empresa, permitindo a 
integração de todas as áreas da empresa, a identificação de pontos fortes e fracos do negócio e ainda ajuda a melhorar a utilização 
dos recursos pela empresa. 
Ainda para que o orçamento tenha sucesso, aprendemos que inicia-se primeiro pelo planejamento de vendas, e a partir disso é 
planejado toda a produção, investimentos e gastos futuros. Vimos também que pelo orçamento de vendas ser tão importante para 
empresa, deve-se ter cautela ao realizá-lo, visto que um erro na previsão de vendas pode impactar negativamente no futuro da 
empresa. 
Estudamos sobre o orçamento de materiais e estoques, bem como realizar uma projeção de aquisições, para isso, verificamos a 
importância do conhecimento da composição do produto e a diferença dos materiais diretos e indiretos de produção. Além disso 
vimos como se calcula o custo dos produtos envolvendo materiais, mão de obra, diretos e indiretos. 
Compreendemos a diferença de custo do produto vendido e despesas, a fim de se projetar um orçamento que converse com a 
contabilidade da empresa, em uma linguagem única. Assim, aprendemos que o orçamento é um processo minucioso, que se inicia 
com a direção da missão e visão da empresa, por meio de uma previsão de vendas que precisa ser a mais assertiva possível, para 
assegurar que os interesses da empresa sejam cumpridos, que é a sustentabilidade a longo prazo. 
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Material Complementar 
Leitura 
Controladoria Estratégica e Operacional 
Autor: Clóvis Luís Padoveze 
Editora: Cengage Learning 
Sinopse : Controladoria estratégica e operacional apresenta uma visão da 
atividade de Controladoria, considerando os aspectos teóricos que a 
fundamentam como ciência, ao mesmo tempo em que desenvolve todos 
os conceitos e técnicas para sua aplicação. O foco do autor é o processo 
de criação de valor por meio da correta mensuração dos resultados da 
empresa e das atividades de negócio. Além dos temas considerados 
clássicos em Controladoria, a obra apresenta outros, como balanced 
scorecard, introdução ao gerenciamento do risco, modelos de decisão 
para o planejamento operacional e execução dos eventos econômicos, 
política de redução de custos e análise de geração de lucros. 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
ATKINSON, A. A.; BANKER, R. D.; KAPLAN, R. S.; YOUNG, S. M. Contabilidade gerencial . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
CASTANHEIRA, D. R. F.; SAUAIA, A. C. A. A Prática do Orçamento Empresarial: uma Ferramenta de Apoio à Decisão. I Encontro de 
Administração da Informação . Florianópolis/SC – 24 a 26 de outubro de 2007. 
FREZATTI, F. Orçamento empresarial – planejamento e controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2006. 
GREY, J.; JOHNSTON, K. S. Contabilidade e administração . Tradução: Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: McGraw-Hill do 
Brasil, 1977. 
LUNKES, R. J. Manual de Orçamento. São Paulo: Atlas, 2003. 
PADOVEZE, C. L. Controladoria Estratégica e Operacional. 3. ed. São Paulo: Revista Atualizada, 2012. 
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento da Administração de Empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. da C. Orçamento na administração de empresas – planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 
1995. 
SCHUBERT, P. Orçamento empresarial integrado . Rio de Janeiro: LTC, 1985. 
WELSCH, G. A. Orçamento Empresarial. Trad. Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1986. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
BERNARDINELLI, A. B. Utilização das demonstrações financeiras projetadas e simuladas e suas contribuições ao processo 
decisório. Dissertação , Centro Universitário Álvares Penteado. Ago/2016. Disponível em: 
< http://tede.fecap.br:8080/jspui/bitstream/tede/422/1/Alecia_Buarque_Bernardinelli.pdf > Acesso em: 31 mar. 2017. 
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APROFUNDANDO 
Caro(a) aluno(a), de forma resumida, o Demonstrativo de Resultados (DR) é o relatório que demonstra se a empresa está gerando 
lucro. Assim, a DR organiza as informações inerentes às receitas, custos e despesas do negócio de forma coerente e lógica, 
mostrando se a empresa está ou não gerando lucro. Pela discriminação destes itens, você, ao analisar a demonstração por alguns 
períodos, poderá analisar o seu desempenho, com relação à receita, custos e despesas, para ver se eles têm aumentado ou 
reduzido. 
A DR projetada segue a mesma lógica do realizado, a única diferença é que sua elaboração sedá a partir de dados obtidos com os 
orçamentos: de vendas, de deduções de produção e de despesas operacionais. 
Assim, o demonstrativo de resultado projetado permite uma previsão de lucro a ser alcançado no período planejado. Visto que ao 
comparar os itens: receita, custos e despesas, é possível identificar o lucro que a empresa terá. Nesta perspectiva, a demonstração 
de resultado planejada permite consolidar o resultado obtido com o orçamento empresarial. Ainda possibilita aos tomadores de 
decisões realizarem simulações e se prepararem para os cenários futuros, considerando diferentes alternativas para tomada de 
decisões com relação aos custos, despesas e investimentos. 
Caro(a) aluno(a), a DR projetada, realizada por meio do processo orçamentário, é um dos demonstrativos mais importantes para 
tomada de decisão e realização do planejamento econômico, visto que identifica-se facilmente qual a disponibilidade de recursos 
da empresa para pagamentos de despesas, investimentos e criação de reservas futuras. Está apresentado na figura 1 como montar 
a DR para sua empresa. 
Na Figura 1 está demonstrada a composição da DR e também a ordem em que cada informação deve aparecer. Nesta perspectiva, 
os sinais que demonstram como realizar os cálculos são os mais importantes, obtendo os resultados parciais e o resultado final da 
empresa. Assim, na Figura 2 está apresentado um exemplo de DR na prática. 
Figura 1 - Modelo de DR 
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Fonte: Treasy (2014, on-line)1. 
Figura 2 - Exemplo de DR planejada na prática 
Fonte: Treasy (2014, on-line)1 
Por isso, não basta apenas planejar é preciso realizar o acompanhamento dos resultados mensalmente e compará-los com o que foi 
planejado, com o objetivo de corrigir possíveis desvios. Observe que na figura 2, além da informação planejada, há também as 
realizadas e uma que compara as duas informações, dando uma visão aos tomadores de decisão, os desvios do planejado e 
realizado. Neste contexto, esse processo de comparação é conhecido como acompanhamento econômico ou controle 
orçamentário. 
Assim, ao finalizar o processo orçamentário, é necessário se atentar à comparação dos resultados projetados com os realizados no 
ano anterior, esse processo é chamado de dados históricos, conforme apresentado na Figura 3. 
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Figura 3 - Exemplo de DR histórica 
Fonte: Treasy (2014, on-line)1 
Desta forma, uma análise da DR projetada, comparando com os números do ano anterior, vai possibilitar a visão de indicadores 
importantes e saber se a empresa está crescendo o suficiente. Contudo, se ao final de todo o processo de planejamento os 
resultados projetados estiverem iguais ou muito próximos do ano anterior, um alerta deve surgir, visto que sua empresa não estará 
mantendo o mesmo tamanho, mas sim diminuindo, visto que toda empresa precisa crescer ano a ano, no mínimo o suficiente para 
compensar as perdas pela inflação. Pense que todos os custos, como salários, sobem e a sua empresa precisa aumentar as receitas 
no mínimo na mesma proporção para manter a lucratividade. 
Referências 
DE PAULA, G. B. DRE Projetado – Um mapa para os resultados de sua empresa! 20/08/2014. Disponível em: 
<https://www.treasy.com.br/blog/dre-projetado-um-mapa-para-os-resultados-de-sua-empresa>. Acesso em: 10 mar. 2017. 
1Em: <https://www.treasy.com.br/blog/dre-projetado-um-mapa-para-os-resultados-de-sua-empresa>. Acesso em: 24 out. 2017 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; OSHITA, Marcela Gimenes Bera. 
Análises financeiras e tomada de decisão. Marcela Gimenes 
Bera Oshita; 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 
34 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Análise. 2.Financeira. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 657 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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AVALIAÇÃO DE 
INVESTIMENTOS E 
DECISÕES DE 
FINANCIAMENTO 
Professor (a) : 
Me. Marcela Gimenes Bera Oshita 
Objetivos de aprendizagem 
• Entender o orçamento de capital e qual o seu papel, suas tarefas e finalidades e conhecer a importância do orçamento de capital 
para reduzir o risco. 
• Ensinar sobre as ferramentas que auxiliam a tomada de decisões. 
• Desenvolver no aluno o entendimento sobre fontes de financiamento. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Orçamento de Capital. 
• Métodos de Avaliação de Investimento. 
• Fontes de Financiamento. 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), esta unidade irá introduzir conceitos sobre avaliações de investimentos e decisões de financiamento. Pense que a 
decisão de investimento tem como finalidade maximizar o valor da empresa. Desta forma, ao alocar capital em projetos de 
investimento, a empresa deve estar certa de sua decisão, visto que envolve diversos recursos, como aquisição de matéria-prima, 
capital humano e ainda esforços para o desenvolvimento e gerenciamento. 
Destaca-se que a empresa ao aprovar um projeto desembolsará recursos com a expectativa de obter benefícios futuros, que são 
quantificados pela geração de fluxo de caixa. Por isso, é importante que ao desenvolver um projeto os fluxo de caixa estejam o mais 
próximo da realidade, pois a empresa tomará a decisão de investimento e/ou financiamento embasados nessa realidade. 
Imagine que você foi convidado para avaliar fluxos de caixa de diversos projetos, para auxiliar na tomada de decisão. Como não foi 
você que desenvolveu o projeto, não conhece todos os passos, por isso escolherá o mais vantajoso para empresa, de acordo com o 
que está escrito no projeto, como o valor e o retorno do investimento, os retornos dos fluxos de caixa, entre outros. 
Assim, a avaliação de investimento é uma decisão importante devido ao impacto no longo prazo, o risco envolvido e a dificuldade 
de conhecer o momento adequado para tomar essa decisão. Neste contexto, esta decisão envolve uma série de questões, como: 
esse projeto vai maximizar a riqueza dos proprietários? O projeto se pagará? E, ainda, o projeto trará riscos adicionais para o 
negócio? 
Percebe-se que ao tomar uma decisão de investimento, envolverá a aplicação de recursos que, em caso de falha, pode impactar na 
saúde financeira dessa aplicação. Para isso, nesta unidade, conheceremos a importânciade projetar um fluxo de caixa e realizar 
uma análise de investimento. 
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ORÇAMENTO DE CAPITAL 
Os projetos conhecidos como orçamentos de capital, que podem ser denominados de projetos de viabilidade econômico- 
financeira, consistem em avaliar e selecionar investimentos a longo prazo. Esses projetos devem estar coerentes com os objetivos 
da empresa de longo prazo, bem como maximizar a riqueza dos proprietários e/ou acionistas. 
Assim, os projetos têm início com a ideia de investir, seja em máquinas, equipamentos, infraestrutura ou de novos produtos. Por 
isso, a ideia deve ser desenvolvida por estudos, identificando o novo produto ou serviço, bem como o mercado demandante e 
ofertante e o tamanho ótimo do projeto por meio de técnicas de viabilidade. 
Para a dotação de técnicas de viabilidade econômico-financeira de projetos, é necessário que se realize a estimativa do fluxo de 
caixa e, ainda, selecione o custo de capital a ser considerado para descontar este fluxo. Está apresentado na Figura 1 os fluxos de 
caixa de um projeto, que no primeiro ano a empresa investiu R$ 600,00, no segundo ano foi necessário outro desembolso de R$ 
300,00 e nos três últimos anos apresentou fluxos de caixa positivos, de R$ 400,00, R$ 500,00 e R$ 800,00. 
Figura 1 - Exemplo de fluxo de caixa do projeto. 
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Fonte: elaborado pela autora. 
Assim, para desenvolver um fluxo de caixa para tomada de decisão, é necessário inicialmente conhecer o valor do desembolso, ou 
seja, do investimento, em seguida realizar uma previsão de vendas e posteriormente calcular os custos de mão de obra que 
envolvem salários mais encargos e da matéria-prima, que será de acordo com volume de produção. 
Não podemos esquecer também de calcular as despesas administrativas e vendas com energia, água, telefone e internet, comissão, 
entre outros, além da depreciação e juros sobre financiamento, se houver. Destaca-se que o cálculo do imposto deve estar correto 
de acordo com o negócio, conforme apresentado no Quadro 1. 
Quadro 1 - Exemplo de fluxo de caixa do projeto. 
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Fonte: Elaborado pela autora. 
Ao analisar o Quadro 1, verificamos que o lucro líquido é a saída de caixa que, ao reduzi-las do investimento inicial, temos o fluxo 
de caixa incremental do projeto. Nesta perspectiva, os fluxos de caixa são analisados em termos incrementais, ou seja, entradas ou 
saídas que se espera obter como resultado de uma proposta de investimento inicial. 
Como destacamos anteriormente, a previsão de vendas é fundamental para que gere um fluxo de caixa incremental positivo. 
Assim, a análise de mercado é uma das etapas que precisa ser realizada com muito critério, pois é a partir dela que se definirá o 
produto a ser produzido, a quantidade, preço, concorrentes e novos entrantes no mercado, produtos substitutos e 
complementares entre outros. 
É importante destacar que são as previsões de vendas que vão determinar os fluxos de caixa operacionais e 
a decisão de investir ou não. Desta forma, é de responsabilidade do desenvolvedor do projeto uma correta 
previsão de vendas para que se tome uma decisão correta, visto que são as vendas que determinam a 
necessidade de capital de giro e investimento em bens de capital. 
Fonte: a autora. 
Outro fator em conjunto com a análise de mercado que definirá as vendas é a localização e tamanho do projeto, bem como a 
distância dos fornecedores e da mão de obra qualificada para trabalhar neste projeto, além da determinação de fornecedores de 
matérias-primas e estudos dos preços a serem praticados. 
Ainda para a elaboração de um orçamento de capital, é preciso determinar o valor a ser investido neste projeto e a origem destes 
recursos, a estrutura de capital, bem como o custo deste capital, as fontes de financiamentos a serem utilizadas, o cronograma de 
desembolsos, taxa de juros, prazos de carência e de amortização. 
Desta forma, na elaboração do fluxo de caixa do projeto, se determinam as entradas e saídas de caixa incrementais por período. 
Neste sentido, é necessário desenvolver simulações, avaliando o projeto por diferentes tipos de cenários e riscos. Assim, antes de 
tomar a decisão de investimento, é importante que se determine o custo de capital do projeto (taxa de atratividade ou taxa de 
retorno), ou seja, a taxa de retorno que levaria o empresário a investir no projeto, ao invés de optar por uma outra proposta. 
O custo do capital é a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. É a taxa mínima de 
retorno aceitável pelo investidor. Na prática, pode ser: a taxa de juros do financiamento ou custo do capital de terceiros, a taxa 
oferecida pelo mercado para uma aplicação financeira, uma meta estratégica de crescimento da empresa. Ela pode ser calculada 
pelo Método CAPM, que é uma taxa calculada por uma carteira de investimentos diversificada. 
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CAPM 
Capital Asset Pricing Model (CAPM) é um método que demonstra o retorno que um investidor receberia 
por investir em um negócio. Sendo uma forma de encontrar a taxa de retorno que leva em conta o risco não 
diversificável (sistemático), ou seja, aquele que o investidor não tem controle, denominado também de risco 
de mercado, por meio do Beta. Assim, o Capital Asset Pricing Model é um modelo de apreçamento de ativos, 
ou seja, pode ser utilizado para cálculo do custo do capital próprio de uma organização, visto que o custo do 
capital próprio de um negócio é composto por uma parcela de capital próprio e outra de capital de terceiros. 
Nesta perspectiva, o CAPM calcula o custo do retorno que os acionistas ou investidores esperam auferir 
por terem inserido recursos na empresa. 
Para saber mais, acesse o link em: < http://www.wrprates.com/o-que-e-capm-capital-asset-pricing-model/ >. 
Diante disso, a decisão de investimento no longo prazo leva em consideração a taxa de retorno exigida dos projetos que compense 
os riscos do investimento, visto que quanto maior for o risco do projeto, maior deverá ser o custo de capital, já que esse custo é 
afetado pelo risco de negócios e pelo risco financeiro de cada projeto. 
Pare e pense que ao superestimar o fluxo de caixa, implicará riscos adicionais à empresa, podendo resultar em prejuízos. Por outro 
lado, se houver subestimação à empresa poderá ter dificuldade no seu desenvolvimento, pois poderá deixar de aprovar o projeto. 
Contudo, é melhor uma estimativa do que nenhuma, ou seja, sem o orçamento de capital o risco seria muito maior. 
Isto posto, se a empresa tiver orçamentos de capital bem estruturado, as decisões de investimento a longo prazo permitem 
trabalhar as mudanças que podem vir a ocorrer no projeto. Neste contexto, as decisões de investimentos normalmente estão 
ligadas às estratégias da empresa a longo prazo e quando falham, normalmente, trazem prejuízos imensos. 
Por fim, o orçamento de capital atende diversos objetivos empresariais fundamentais para o sucesso do negócio, como 
maximização de riqueza dos proprietários, cria sinergias entre os projetos, substitui ativos obsoletos, permite a empresa conhecer 
e dominar novas tecnologias e mercados, inibir os concorrentes, reduzir custos e deficiências e aproveitar novas oportunidades. 
Os projetos de viabilidade econômico-financeira exigem uma elaboração criteriosaenvolvendo um 
complexo sistema de obtenção e análise de amplas e variadas informações. 
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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE 
INVESTIMENTO 
Os métodos de avaliação de projetos mais conhecidos são Valor Presente Líquido (VPL), Payback, que é o tempo de retorno do 
investimento, e Taxa Interna de Retorno (TIR). 
O VPL tem como objetivo mostrar a contribuição do projeto de investimento no aumento do valor presente, ou seja, é o valor extra 
gerado pelo projeto depois de recuperar e remunerar o investimento a uma taxa de juros denominado custo de capital, a qual é 
denominada por Casarotto & Kopittke (1998) como sendo a taxa de juros análoga à rentabilidade das aplicações correntes e de 
pouco risco. 
Assim, qual o ganho extraordinário que um determinado projeto de investimento proporciona além do retorno mínimo exigido 
pelo investidor? Resposta: Valor Presente Líquido (VPL), que é o valor extra gerado pelo projeto depois de recuperar e remunerar 
o investimento a uma taxa de juros denominada de custo de capital. Desta forma, o VPL proporciona uma comparação entre o 
valor do investimento e o valor presente dos retornos esperados (na forma de Fluxo de Caixa Líquido). 
Ao analisar vários projetos, devo tomar a decisão com base no que trouxer o maior valor presente líquido e 
não necessariamente a maior taxa de retorno. 
Nesta perspectiva, para avaliar o valor adicional gerado pelo projeto, é necessário descontar do valor presente de caixas futuros 
ao custo do capital investido, sendo o Valor Presente Líquido (VPL). O VPL tem como finalidade avaliar o valor extra, gerado por 
um investimento depois de remunerar a taxa livre de risco, ou seja, o custo de oportunidade do capital. 
Assim, se o VPL for maior que zero, o projeto é considerado viável, pois o valor presente dos fluxos de caixa futuros é maior que o 
investimento inicial (CASAROTTO; KOPITTKE, 2000). Ainda segundo os autores, caso o VPL seja igual à zero, o tomador de 
decisão poderá optar por realizar ou não o projeto de acordo com suas perspectivas. Se for negativo, o projeto deve ser rejeitado. 
Algebricamente, o cálculo do VPL é apresentado como segue na equação 1: 
Onde: 
VPL = Valor presente líquido. 
Fn = Fluxo de caixa após o imposto no ano n. 
N = Vida do projeto em anos. 
K = Taxa de desconto do projeto, é a TMA. 
INV = Investimento inicial. 
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Considere uma empresa que vai realizar um investimento em um novo projeto de R$ 600 no ano 
0 e obteve um FC negativo de R$ 300 no ano 2, e a partir do ano 3 os fluxos de caixa foram: R$ 
400, R$ 500 e R$ 800, com TMA = 10%. O seu funcionário estava na dúvida qual instrumento 
utilizar para calcular o VPL do investimento e utilizou a fórmula para calcular à mão. Não 
satisfeito com o resultado, calculou na HP e depois no Excel. 
Na HP-12C f REG para zerar todos valores 
600 CHS (valor negativo) g CFo 
300 CHS g CFj 
400 g CFj 
500 g CFj 
800 g CFj 
10 i 
Para exibir o VPL 
f NPV Resultado: R$ 379,91 
No Excel 
Fonte: elaborado pela autora. 
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros para a qual o VPL é nulo. Pense na TIR como a taxa de juros que uma aplicação 
financeira precisaria render para ser tão lucrativa quanto o projeto ou novo negócio. Como segue na equação 2: 
Condição de aceite TIR >CUSTO DE CAPITAL. Assim, os projetos cujos fluxos de caixa tiverem uma TIR maior do que a TMA, 
devem ser escolhidos. Como é complicado isolar a TIR de todos os fluxos de caixa, é recomendado encontrar pela Calculadora HP- 
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12 ou na Função do Excel, por exemplo: um projeto logístico obteve um investimento de R$ 3.000.000 com um lucro líquido anual 
de R$ 1.000.000 durante 5 anos com um valor residual de R$ 500.000. Está demonstrado no quadro 2 o cálculo da TIR na HP-12 
com um custo de capital 20%. 
Quadro 2 - Cálculo da TIR na HP-12C. 
Fonte: elaborado pela autora. 
A lógica da TIR é analisar se o projeto está oferecendo um retorno igual ou superior ao custo de capital da empresa. Para isso, a TIR 
deve ser maior que o custo de capital da empresa, o que significa que a empresa estará aumentando sua riqueza ao aceitá-lo, assim, 
quanto maior a TIR melhor. Portanto, no exemplo, aceita-se o projeto, pois a TIR foi de 22,71%, acima dos 20% do custo de capital, 
conforme os exemplos no Quadro 2 e Figura 2. 
Figura 2 - Cálculo da TIR no Excel 
Fonte: elaborado pela autora. 
Por fim, temos o Payback, que é o período de tempo necessário para que as entradas líquidas de caixa recuperem o investimento 
inicial do projeto. Pode ser utilizado como medida de risco, pois quanto maior o tempo de retorno de um investimento, maior será 
o risco do projeto. O cálculo do payback pode ser simples, em que não considera o valor do dinheiro no tempo ou descontado, em 
que considera o fluxo de caixa descontado. No Quadro 3 está apresentado um exemplo de payback simples. 
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Quadro 3 - Fluxo de caixa descontado. 
Fonte: elaborado pela autora. 
Conforme o Quadro 3, a empresa fez um investimento de 3.000 reais no ano zero do projeto e somente no ano três conseguiu 
recuperar totalmente o valor investido, ou seja, o tempo de retorno do projeto foi de três anos. Para calcular o Payback 
descontado, é só descontar o valor do resultado a um determinado custo de capital. 
O Payback descontado considera o valor do dinheiro no tempo, levando em consideração que o dinheiro 
que você vai ganhar no futuro terá menos valor que o dinheiro hoje. 
(Roberto César) 
FONTES DE FINANCIAMENTO 
Os projetos de investimentos podem ser financiados por recursos da empresa, ou seja, capital próprio gerados internamente por 
meio de lucros retidos ou por meio de emissão de ações e também por capital de terceiros, que são recursos externos adquiridos 
sob a forma de endividamento. Desta forma, está apresentado no Quadro 4 as instituições e tipos de financiamento. 
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Quadro 4 - Instituições e tipos de financiamento. 
Fonte: Elaborado pela autora. 
Assim, dentre as instituições do sistema de intermediação que operaram com financiamentos no Brasil, estão os bancos 
comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, bancos de desenvolvimento e de investimento. Destaca-se que o Banco do Brasil, 
o BNDES e a Caixa Econômica Federal são bancos especiais do sistema, pois operam tanto no sistema normativo, como no 
mercado financeiro, captando e concedendo empréstimos e financiamentos. 
Não podemos esquecer que as operadoras do mercado de capitais, como bolsa de valores, bolsa mercantil e de futuro, as 
corretoras, as distribuidoras e os agentes autônomos de investimentos, também fazem o papel de intermediação financeira. 
Ainda temos as instituições financeiras não bancárias, como as sociedades de crédito financeiro e investimentos, sociedades de 
arrendamento mercantil (leasing) e as cooperativas de crédito, bem como as instituições não financeiras, a sociedade de fomento 
comercial ( factoring ), seguradoras, empresas de capitalização, sociedades de seguro de saúde, fundos de pensão, administradoras 
de cartões, consórcios e fundos de investimentos. 
Destaca-se que as aplicações dos recursos na área de investimentos destinam-se à substituição de 
equipamentos, compra de máquinas e instalações, construção de uma nova fábrica, pesquisa e 
desenvolvimento, lançamento de novos produtos, implantação de sistemas de gestão e controle. Os 
recursos podem ser aplicadosem campanhas publicitárias, decisões de comprar ou alugar, aquisição de 
patentes ou direitos de uso, aquisição de outras empresas, entre outros. 
(A autora). 
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Fontes de Financiamento de Longo Prazo 
A fonte de financiamento de longo prazo pode ser por meio de capital próprio ou de terceiros. Capital próprio pode ser quotas de 
capital, ações ordinárias, preferenciais ou lucros retidos, muito utilizados pelas empresas de capital aberto que se beneficiam 
desses instrumentos para captar recursos. Já o capital de terceiros pode ser obtido por meio de adiantamento de contratos de 
câmbio, debêntures, financiamentos do BNDES e no exterior, entre outros. 
O BNDES, fundado em 1952, tem a finalidade de operacionalizar as políticas de apoio ao desenvolvimento em todos os setores da 
economia. Recursos esses provenientes do PIS – Programa de Integração Social, PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do 
Servidor Público, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior e recursos próprios provenientes do retorno de 
várias aplicações efetuadas. 
Os recursos disponibilizados pelo BNDES atendem desde projetos de pessoa física, que querem expandir seus negócios para a 
agricultura familiar e até grandes empresas com projetos de bens de capital, mineração e siderurgia, complexo automotivo, setores 
produtivos florestais, agroindústria, química e petroquímica, setores de comércio e serviço. Contempla também projetos de 
infraestrutura de energia, telecomunicações e logística. E, ainda, projetos sociais, como saúde, educação, trabalho e renda, visando 
também o desenvolvimento social. 
Destaca-se que os recursos disponíveis para as empresas ocorrem por meio do financiamento a investimentos, bem como para a 
subscrição de valores mobiliários e prestação de garantia. Independente do tipo de projeto, o BNDES vai avaliá-lo de acordo com o 
impacto socioambiental e econômico no Brasil, o que quer dizer que para aprovar um projeto, o BNDES vai analisar principalmente 
quantos empregos diretos e indiretos aquele projeto tem a capacidade de gerar, por isso, essa informação, entre as demais, é 
fundamental para que o banco possa aprovar um financiamento. 
Algumas fontes de financiamento BNDES 
O agente pode solicitar o crédito por meio do apoio direto ao BNDES e indireto às instituições financeiras 
credenciadas, visto que o BNDES não possui agências. Assim, financiamentos abaixo de 20 milhões é 
necessário ser realizado por meio de um intermediário financeiro e acima desse valor diretamente via 
BNDES. O BNDES tem inúmeras linhas de financiamento, 
mas destacamos algumas das mais conhecidas a seguir: 
1. FINAME (Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos): na área agrícola, para 
empresas de qualquer porte, também para cooperativas e pessoas físicas. 
2. FINAME Especial: para máquinas e equipamentos para todos os setores,exceto o de comércio e serviços. 
3. FINAME Leasing: para empresas cadastradas que podem realizar o leasing diretamente sem o intermédio 
de instituições financeiras credenciadas. 
4. BNDES Automático: realizado por meio de agentes financeiros. 
5. FINEM (Financiamento a empresa): está disponível a indústria, infraestrutura, comércio e serviços, e 
agropecuária. 
6. PROGER (Programa de Geração de Renda): financia a abertura ou a expansão de negócios formais ou 
informais que geram empregos e renda para o país por meio de intermediários bancários, Caixa Econômica 
e Banco do Brasil. 
Fonte: disponível em: < http://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home >. 
Caro(a) aluno(a), caso você avalie as opções do BNDES e queira buscar outras,dependendo obviamente do que vai ser financiado, 
poderá buscar outros repasses externos, como o do Banco Interamericano para o Desenvolvimento – BID e os da International 
Finance Corporation – IFC, que é um braço financeiro do Banco Mundial. 
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O BID é mais voltado para o financiamento de projetos sociais, voltados à saúde, educação e infraestrutura em diversos países, 
pois tem como objetivo reduzir a pobreza e desigualdade e alcançar o desenvolvimento numa forma sustentável e ecológica. O 
banco também disponibiliza recursos para pesquisa e inovação tecnológica para o setor privado, com soluções de financiamento. 
O IFC, membro do grupo Banco Mundial, provedora e mobilizadora de capital escasso, opera com o financiamento do crédito 
tradicional para o setor privado nos países em desenvolvimento para ajudar as empresas a superar desafios financeiros, 
operacionais e políticos. Assim, todas as operações de financiamento no exterior são realizadas por meio de taxa de juros 
internacionais, como a Prime Rate nos Estados Unidos e como a LIBOR (London Interbank Best Offered Rate) na Europa. 
Não podemos esquecer também que há linhas específicas de financiamento para o comércio exterior, ou seja, para o exportador, 
como os adiantamentos a contratos de câmbio, mesmo quando a mercadoria ainda está na empresa de origem e depois que já foi 
embarcada. 
A fonte de financiamento, por meio de antecipação de fluxo de caixas futuros, que são provenientes das 
contas a receber de uma organização, é denominada de securitização de recebíveis. Essa modalidade de 
financiamento não compromete o limite de crédito da empresa, bem como não prejudica seu índice de 
endividamento. Destaca-se que no Brasil a securitização já existe, mas podemos dizer que ainda está em 
processo de desenvolvimento, porém não pode se chamar as operações realizadas aqui de securitização 
pura, por causa do risco. O mercado de capitais também é uma fonte de financiamento a longo prazo para as 
empresas de capital aberto, em que podem negociar seus papéis na bolsa de valores, na busca de obtenção 
de recursos a longo prazo a custos competitivos, mediante a emissão de títulos de dívida ou ações. 
Fonte: disponível em: < http://ieducorp.com.br/docs/decisao.pdf >. 
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ATIVIDADES 
1. Ao analisar um projeto de investimento, utiliza-se os métodos do Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno, que visam 
definir se o projeto é viável para possível realização, rejeição ou abandono. Classifique as afirmações em verdadeiro (V) ou falso 
(F), depois assinale a alternativa correta. 
( ) A decisão de investimento não leva em consideração o fluxo de caixa líquido. 
( ) Para calcular o VPL, descontamos os valores passados a uma TMA. 
( ) Os indicadores que levam em consideração o valor do dinheiro no tempo são Taxa Interna de Retorno e o Valor Presente 
Líquido. 
( ) TIR representa uma medida da taxa de rentabilidade do projeto. 
a) F, F, V, V. 
b) V, F, V, V. 
c) V, F, F, V. 
d) V V, V, F. 
e) V, V, V, V. 
2. O gestor de uma empresa de alimentos decide investir seus recursos e para isso realiza 5 projetos para ver qual seria o mais 
viável. O valor disponível que ele tem para apenas um projeto é R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Para isso, ele fez as planilhas 
financeiras e calculou o VPL. Contudo, ele não sabe analisar qual projeto deve investir. Diante disso, leia as afirmativas a seguir e 
com base nos resultados destes cinco projetos, assinale qual seria o mais viável. 
a) Projeto A – VPL: R$1.100.000,00. 
b) Projeto B – VPL: R$1.120.000,00. 
c) Projeto C – VPL: R$1.200.000,00. 
d) Projeto D – VPL: R$1.350.000,00. 
e) ProjetoE – VPL: R$1.405.000,00. 
3. Um investidor realizou a análise do VPL para cinco projetos, e não convencido com o resultado resolve que precisa de mais uma 
medida de análise de investimentos. Para isso, fez as planilhas financeiras e calculou a TIR. Apesar dele já ter analisado sob a 
perspectiva do VPL, ele está em dúvida em qual projeto investir. Assim, leia as afirmativas a seguir e com base nos resultados 
destes cinco projetos, assinale qual seria o mais viável. 
a) Projeto A – VPL: R$1.380.000,00 e TIR 18%. 
b) Projeto B – VPL: R$1.270.000,00 e TIR 19%. 
c) Projeto C – VPL: R$1.320.000,00 e TIR 22%. 
d) Projeto D – VPL: R$1.150.000,00 e TIR 19%. 
e) Projeto E – VPL: R$1.600.000,00 e TIR 17%. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Caro(a) aluno(a), esta unidade introduziu os conceitos sobre avaliações de investimentos e decisões de financiamento. 
Aprendemos que a decisão de investimento tem como finalidade maximizar o valor da empresa e conhecer as linhas ideais de 
financiamento que podem ser determinantes para o sucesso do projeto. 
Vimos que antes de realizar a análise de viabilidade, o importante é focar na riqueza de detalhes de todos os possíveis itens do 
projeto, que envolve recursos que são escassos e ao realizar um orçamento de capital, ele envolve diversos recursos, como 
aquisição de matéria-prima, máquinas e equipamentos e contratação de mão de obra. Aprendemos a importância de realizar um 
fluxo de caixa adequado, visto que é a partir dele que serão utilizadas as ferramentas que auxiliarão no processo de decisão. 
Estudamos que as ferramentas comumente mais utilizadas são o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o 
Payback, que é o cálculo do tempo de retorno do investimento. Você percebeu que procurei disponibilizar todas as formas 
possíveis de cálculo, tanto por meio de fórmulas, como na HP e no Excel. Independentemente da forma de cálculo, é necessário que 
se busque tomar a decisão mais assertiva possível, visto que se o projeto não obtiver sucesso, a empresa poderá estar sacrificando 
seus recursos de forma improdutiva. 
Verificamos que há inúmeras formas de obtenção de recursos financeiros para empresa, mas ressalto aqui que a decisão de 
financiamento tem que ser bem analisada e com cautela para que seja também a mais assertiva possível, e que os recursos 
cheguem para empresa no menor tempo possível, com a melhor taxa de juros esperada. Aprendemos também que a avaliação de 
investimento é uma decisão que tem impacto a longo prazo, e que tem muito risco envolvido, por isso há necessidade de cautela na 
elaboração e análise dos dados. 
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Material Complementar 
Leitura 
Análise de Investimentos - Tomada de Decisão na Avaliação de 
Projetos 
Autor: Eduardo de Sá Fortes 
Editora: Saint Paul 
Sinopse :este material examina e analisa de forma cuidadosa os principais 
elementos que envolvem a avaliação de projetos de investimentos. 
Destaca as principais técnicas, avalia as vantagens e limitações de cada 
modelo e apresenta, de maneira objetiva, o ferramental estatístico e 
matemático para gestão e viabilidade de negócios. Traz ainda as técnicas 
mais avançadas na tomada de decisão, envolvendo projetos inseridos em 
ambiente de risco. Por meio dele é possível compreender mais 
profundamente o que são projetos de investimentos, quais as suas 
classificações, como projetar os fluxos de caixa futuros, como selecionar 
as ferramentas corretas para avaliação em condições moderadas ou 
diante da escassez de recursos e elevada incerteza. 
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Na Web 
Toda decisão de financiamento depende da decisão de investimento, bem 
como do plano de operações dos negócios da companhia. Estas decisões 
coordenadas pela área financeira, cabe ao gestor financeiro liderá-la. 
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REFERÊNCIAS 
CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos : matemática financeira;engenharia econômica; tomada de 
decisão; estratégia empresarial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
FORTES, E. S. Análise de investimentos : tomada de decisão na avaliação de projetos. 1. ed. São Paulo: Saint Paul Editora, 2014. 
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira . 10. ed. São Paulo: Pearson, 2008. 
LAPPONI, J. C. Projetos de investimento: construção e avaliação do fluxo de caixa: modelos em Excel. São Paulo: Laponni 
Treinamento e Editora, 2000. 
LUNKES, R. J. Manual de Orçamento . São Paulo: Atlas, 2003. 
PADOVEZE, C. L. Controladoria Estratégica e Operacional. 3. ed. São Paulo: Revista Atualizada,2012. 
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento da Administração de Empresas . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas – planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1995. 
SCHUBERT, P. Orçamento empresarial integrado. Rio de Janeiro: LTC, 1985. 
WELSCH, G. A Orçamento Empresarial . Trad. Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1986. 
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APROFUNDANDO 
A presente seção apresentará o orçamento de capital de um projeto, realizado por meio das demonstrações financeiras estimadas 
para os anos de 20X1 a 20X3, bem como a análise de viabilidade econômica do projeto. Todas as estimativas e cálculos financeiros 
realizados são baseados unicamente na produção e venda do produto. A venda do produto sob forma de insumo para produção de 
outros produtos não foram considerados nesta análise de viabilidade, deste orçamento de capital. O objetivo deste é demonstrar a 
viabilidade, ou não, da produção do novo produto. 
As receitas serão provenientes da venda do produto. Visto a grande demanda existente no mercado, foi estimada a venda de 
4.800.000 quilos anuais do produto, que é a capacidade total de fabricação da empresa. Os mesmos dados serão considerados 
para todos os anos da análise, sendo que será construída apenas uma linha de produção no período. Os preços praticados, bem 
com a estimativa de vendas anuais, e mais a receita anual, para o primeiro ano, serão demonstrados na tabela 2. 
De acordo com as estimativas do fluxo de caixa realizadas para o período de 3 anos, o projeto apresenta-se viável mediante a 
análise do VPL, que foi de R$ 8,902,351.66, sendo previsto um investimento em uma nova linha de produção após esse período.O 
Valor Presente Líquido (VPL), também conhecido como ValorAtual Líquido (VAL) ou método do valor atual, é a fórmula 
matemático-financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, 
menos o custo do investimento inicial. Basicamente, é o cálculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial 
estariam valendo atualmente. 
Para cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa, é utilizada a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) como taxa de 
desconto, para este projeto foi utilizada a taxa de 11%. Se a TMA for igual à taxa de retorno esperada pelo empreendedor e o VPL 
> 0, significa que a decisão é favorável à sua realização. Sendo o VAL superior a 0, o projeto cobrirá tanto o investimento inicial, 
como a remuneração mínima exigida pelo investidor, gerando ainda um excedente financeiro. 
É, portanto, gerador de mais recursos do que a melhor alternativa ao investimento, para um nível risco equivalente, uma vez que a 
taxa de atualização reflete o custo de oportunidade de capital. Estamos perante um projeto economicamente viável. 
A TIR calculada foi cerca de 64% para o período. Portanto, para as previsões e estimativas de vendas e despesas realizadas, o 
projeto produção do novo produto é altamente viável. 
Tabela 2 - Demonstração do Resultado do Exercício 
Fonte: elaborado pela autora. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
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Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; OSHITA, Marcela Gimenes Bera. 
Análises financeiras e tomada de decisão. Marcela Gimenes 
Bera Oshita; 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 
28 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Análise. 2.Financeira. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 657 
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