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11 GRUPO SER EDUCACIONAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I JANAINA PINANGEL FRAGOSO WANDERLEI MATRÍCULA: 01418617 RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO I ABRIL - RECIFE/PE 11 2022 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 4 3 fARMÁCIA COMUNITÁRIA 7 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 8 5 cONSIDERAÇÕES FINAIS 10 REFERÊNCIAS 11 1 INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde (OMS), tem desenvolvido diferentes ações para promoção do uso racional de medicamentos, atribuindo diferentes funções ao farmacêutico dentro da área de saúde, como comunicador, fornecedor de medicamentos de qualidade, supervisor e educador, colaborador e agente de saúde. Com isso o farmacêutico tem atuado cada vez mais junto ao paciente e a equipe multidisciplinar de saúde. A profissão farmacêutica, tem se consolidado e conquistado seu espaço dentro da área de saúde e da sociedade, sendo responsável pela melhoria da educação em saúde e da saúde da sociedade, independentemente da sua área de atuação. O farmacêutico é um profissional com formação multidisciplinar, que realiza mais de 130 atividades em sua área de atuação. Possui atribuições importantes na sociedade devido aos seus conhecimentos técnicos e científicos sobre medicamentos e fármacos, sendo responsável pela pesquisa, produção, distribuição e promoção do uso seguro e racional dos medicamentos. Em geral, o farmacêutico tem a possibilidade de atuar em seis modalidades básicas: Fármacos e Medicamentos, Análises Clínicas e Toxicológicas, Alimentos, Educação, Saúde Pública e Práticas Integrativas e Complementares. Dentre elas vale destacar que a área de fármacos e medicamentos representa maior campo de atuação dos farmacêuticos, podendo atuar em drogarias ou farmácias. Nessa área o farmacêutico, realiza a assistência farmacêutica, incluindo desde os cuidados com a aquisição, armazenamento e gerenciamento dos medicamentos, até a atenção farmacêutica. A atenção farmacêutica compreende a integração do farmacêutico as equipes de saúde e sua aproximação ao paciente. Já na área de saúde pública os farmacêuticos podem exercer diferentes atividades, contribuindo para melhoria das condições de saúde da sociedade, com a colaboração da vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, controle de vetores e pragas urbanas, na estratégia da saúde e da família, na saúde ambiental, coletiva, ocupacional e do trabalhador. 2 assistência farmacêutica Conforme o código de ética farmacêutica (Resolução 596, de 21 de fevereiro de 2014): “o farmacêutico é um profissional da saúde, cumprindo-lhe executar todas as atividades inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, de modo a contribuir para salvaguarda da saúde e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à coletividade na promoção da saúde”. (BRASIL, 2014a). A atenção farmacêutica consiste em um conjunto de práticas realizadas pelo farmacêutico, visando à orientação do paciente quanto ao uso correto de medicamentos. Essa prática é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um serviço indispensável na relação paciente medicamento (WHO, 2000). Já a assistência farmacêutica diferente da atenção farmacêutica, a assistência é um conjunto de ações relacionada aos medicamentos. A assistência farmacêutica é um conceito que engloba o conjunto de práticas voltadas à saúde individual e coletiva, tendo o ciclo do medicamento e o seu uso racional como foco. Na Lei 13.021, Art. 2 Entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços, que visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional. (BRASIL, 2014b). A assistência farmacêutica tem como objetivo principal promover o uso racional de medicamento, através da Farmácia Clínica que é uma área da farmácia na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar e prevenir doenças (CRRF-SP). Além prestar serviços clínicos, desenvolve um conjunto de atividades relacionadas aos serviços de abastecimento, com planejamento, programação e aquisição de medicamentos. O planejamento tem como prioridade fornecer informações epidemiológicas, organização de serviços, financiamento, padronização de medicamentos, gestão de estoque e infraestrutura de recursos humanos, físicos e materiais, a fim de definir o quê, para quem, quando e quanto comprar, e assim elaborando uma programação por período de tempo determinado, baseado na lista de medicamentos selecionados, e em seguida inicia-se a aquisição, ou seja a efetivação da compra dos medicamentos disponibilizados em quantidade e qualidade, determinados na programação, no qual o processo deve atender as necessidades da população com medicamentos seguros e eficazes. A oferta de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) é organizada em três componentes que compõe o Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica – Básico, Estratégico e Especializado, além do Programa Farmácia Popular. Para verificar quais medicamentos estão disponíveis, é necessário consultar a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que é um a lista que orienta cada município estabelecer sua própria relação de acordo com suas características epidemiológicas. A importância do farmacêutico na melhoria da qualidade de vida da população vem crescendo cada vez mais, devido aos seus conhecimentos técnicos e científicos. O farmacêutico tem capacidade de orientar, instruir e educar sobre os aspectos relacionados aos medicamentos, proporcionando o seu uso de forma correta e racional, não somente para pacientes como também para outros profissionais de saúde, garantindo que o medicamento correto seja fornecido ao paciente na dose certa. No Brasil, todas as farmácias e drogarias são consideradas como unidades de saúde em que devem ter a presença do farmacêutico em tempo integral, prestando assistência farmacêutica, em que o farmacêutico tem a possibilidade de elaborar um plano de orientações onde avalia os resultados clínicos em curto, médio e longo prazo e assim contribuindo para melhoria das condições de saúde da população. A atuação do farmacêutico no (SUS), é essencial a uma atenção à saúde de qualidade, onde o farmacêutico participa da equipe de saúde que conta com a presença de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, dentistas, fisioterapeutas e assistentes sociais, que são compreendidas pela prática da Farmácia Clínica. No Brasil, a prática de trabalho em equipes multidisciplinares teve início com a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), pela Lei 8.080 de 1990, que tem em seus princípios (BRASIL, 1990). O sistema de saúde esta organizado em três níveis de atenção: atenção primária (baixa complexidade), atenção secundária (média complexidade) e terciaria (alta complexidade), onde o farmacêutico atua nesses três níveis, em que atua diretamente na saúde do paciente, da família e da comunidade, com objetivo de reduzir a mortalidade através do uso de medicamentos. Os principais serviços na atenção básica, são o rastreamento em saúde, educação em saúde, dispensação de medicamentos, farmacoterapia e conciliação de medicamentos. Nos níveis de atenção secundária e terciaria, vem a farmacovigilância onde o farmacêutico é responsável por capacitar profissionais para notificação de eventos adversos de medicamentos, no qual fornece informações à ANVISA onde possa ser organizado uma maior segurança em relação ao uso de medicamentos. Integram equipes de controle de infecção, pesquisas de saúde, levantamento de dados epidemiológicos. As atribuições desenvolvidas pelo profissional farmacêutico são divididas em diversas áreas em que é responsável pela promoção da educação em saúde e da saúde dos indivíduos, independenteda sua área de atuação. Sendo que as áreas exclusivas do farmacêutico são direcionadas à produção, distribuição, dispensação e às políticas públicas e fiscalização de medicamentos. No qual ele tem o domínio para a aquisição de produtos e medicamentos de qualidade e, diminuição de custos. Elaboram normas e controles garantindo a qualidade dos fornecedores. visando a promoção, proteção, recuperação da saúde, prevenção de doenças, garantindo o apoio e a com conferência das prescrições médicas, a chegada de medicamentos de maneira adequada até os pacientes. Dentro do SUS, as equipes multidisciplinares encontram-se nos hospitais e no Programa Saúde da Família (FPS), que foi criado em 1994, a fim de atender às necessidades locais. As atividades do farmacêutico dentro da equipe multidisciplinar são alcançados pela Farmácia Clínica, em que suas normas foram regulamentadas pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 386, que dispõe sobre as atribuições no âmbito da assistência domiciliar, atuando em equipes multidisciplinares; RDC 385, atribuições clínicas relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo e RDC 492, em que amplia a responsabilidade do farmacêutico em que exerce funções clinicas, administrativas e consultivas, e são atribuições suas nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia e em outros serviços de saúde. Os medicamentos são considerados a quarta causa de morte prevenível, no mundo, devido à carência de acesso, à falta de efeito e aos efeitos maléficos desses produtos. Avaliações dão conta de que entre 40 e 54% dos pacientes acompanhados em farmácias comunitárias sofreram com problemas anteriores com medicamentos (BRANDÃO, 2014). O Programa de Saúde da Família (PSF) faz parte da atenção primaria, onde a política nacional de saúde vem focando após a criação do SUS, em que as equipes multidisciplinares são responsáveis pelo acompanhamento do número definido de famílias, localizadas em área geográfica delimitada, onde a atuação do farmacêutico tem papel de grande forca para o gerenciamento do sistema, com diminuição dos custos com casos de interação farmacêutica e garantindo a terapia medicamentosa segura e efetiva. Mas infelizmente a realidade não é essa; a maioria das equipes não contam com o farmacêutico. Os enfermeiros por exemplo, são responsabilizados por tudo que diz respeito a medicamentos nas unidades de saúde, fazendo com que a população não tenha uma assistência farmacêutica correta. Infelizmente existe vários obstáculos enfrentados pelos farmacêuticos na sua atuação que começa pela parte da própria equipe como já mencionado. Um dos principais motivos de não fazer parte dessas equipes e das farmácias de modo geral, são os grandes investimentos necessários para adequação dos pontos de dispensação de medicamentos, fazendo com que funcionem de forma irregular. Os problemas encontrados vão desde o desabastecimento de medicamentos essenciais e má conservação deles no processo de armazenamento até ausência total de orientação ao usuário quanto a sua utilização correta desses produtos. Os serviços burocráticos e administrativos representados pelos farmacêuticos, faz com que o profissional se afaste da atenção ao paciente, e da equipe de saúde. É necessário que o usuário tenha acesso a medicamentos de qualidade no momento oportuno e de maneira coerente e receba todas as orientações pertinentes quanto ao uso correto das medicações. A atenção farmacêutica através da farmácia clínica ainda está longe da realidade, o SUS é um dos maiores exemplos da aplicabilidade da assistência farmacêutica, sendo dependente de muitas ações de planejamento para que não falte medicamentos, onde que o maior problema não é a falta de medicamentos, e sim a falta de uma orientação adequada. Dessa forma, o farmacêutico deve rediscutir seu posicionamento como profissional de saúde, redefinindo seu trabalho com medicamento e dando uma nova amplitude a ele. Os órgãos de saúde pública também devem atentar-se para essa nova prática, uma vez que ela envolve uma metodologia simples, barata e que pode, além de trazer inúmeros benefícios à saúde, gerar economias. Para tanto, uma maior divulgação desta prática faz-se necessária. Isto, porém, cabe aos próprios farmacêuticos que prestam a Atenção Farmacêutica. 3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA A farmácia é um estabelecimento de prestação de serviços farmacêuticos de interesse público e/ou privado, articulado ao Sistema Único de Saúde (SUS), destinado a prestar assistência farmacêutica e orientação sanitária individual ou coletiva, onde são processadas a manipulação e a dispensação de produtos e correlatos com finalidade profilática, curativa, paliativa, estética ou para fins de diagnóstico. (CFF, 2001) Farmácia comunitária trata de estabelecimentos farmacêuticos não hospitalares e não ambulatoriais que atendem à comunidade. As farmácias comunitárias no Brasil são, em sua maioria, privadas, de propriedade particular, mas existem também farmácias públicas, sejam elas vinculadas à rede nacional de farmácias populares ou às esferas públicas municipais ou estaduais. (BARETA, 2003; CORRER; PANTAROLO; RIBEIRO, 2013). As regras sobre propriedade, empresa e serviços farmacêuticos das farmácias no país obedecem a regulamentações federais, enquanto fiscalização sanitária e regras de tributação de produtos podem variar de acordo com o Estado e o município. Qualquer cidadão pode ser proprietário de uma farmácia, sendo uma das principais exigências a contratação de um farmacêutico responsável para atuar durante todo o período de funcionamento. A presença e a atividade dos farmacêuticos devem ser fiscalizadas pelos Conselhos Regionais de Farmácia. As normas sanitárias e as boas práticas farmacêuticas são fiscalizadas pela Vigilância Sanitária do Município. Não existem regras claras no Brasil com relação à avaliação da localização, à densidade populacional ou ao número de estabelecimentos já existentes para abertura de novas farmácias. (CASTRO; CORRER, 2007). Alguns dos problemas de estruturação e organização das farmácias comunitárias que contribuem para a baixa qualidade dos serviços prestados estão associados à ausência do farmacêutico em muitos estabelecimentos; dispensação feita por auxiliares sem preparo técnico; venda sem receita médica de medicamentos; aplicação de injetáveis sem receita médica (inclusive de associações entre vários medicamentos), dentre outros. Já a atividade de orientação aos usuários na farmácia das unidades torna-se praticamente impossível, e a grande maioria delas nem sequer dispõe de farmacêutico atendendo à população, sendo a dispensação transformada apenas na entrega de medicamentos. (BARETA, 2003; ARAUJO; UETA; FREITAS, 2005). As farmácias comunitárias no Brasil são, agora, pontos comerciais que vendem medicamentos e demais produtos, governado por normas de comercialização e regulamentações sanitárias. Porém existe uma intensa movimentação no país buscando amplificar a atuação da farmácia comunitária no sistema de saúde brasileiro, não somente fornecendo medicamentos como os serviços clínicos de forma a reduzir os riscos associados uso racional de medicamentos, ampliando a competência do farmacêutico no cuidado dos pacientes e manejo da farmacoterapia. 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4.1 Organização da Farmácia Comunitária 4.2 Ciclo da Assistência Aarmacêutica 5 cONSIDERAÇÕES FINAIS A assistência farmacêutica desenvolvida pelo farmacêutico cumpre um ciclo do medicamento para seu uso racional, contribuindo para melhora da qualidade de vida do individuo e da sociedade, tanto em estabelecimentos públicos ou privados. As contribuições da legislação e das normatizações do Ministério da Saúde para a organização e o estabelecimento de financiamento para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica à Saúde são inquestionáveis, mas infelizmente a realidade não é essa, existe a falta de preparo de profissionais, existe diversos obstáculos enfrentados também pelos farmacêuticos. Os problemas encontrados vão desde o abastecimentode medicamentos essenciais, e má conservação deles no processo de armazenamento até ausência total de orientação ao usuário quanto a utilização correta desses produtos; insuficiência de recursos financeiros, necessidade de melhor capacitação de dos trabalhadores envolvidos. A atividade de orientação aos usuários na farmácia nas unidades torna-se praticamente impossível, e a grande maioria delas nem sequer dispõe de farmacêutico atendendo à população, sendo a dispensação transformada apenas na entrega de medicamentos. A venda de medicamentos sem prescrição médica continua também sendo frequentes nas farmácias tanto por farmacêuticos como por balconistas. A automedicação pode agravar uma doença, onde que o uso incorreto do remédio e da dose adequada, pode esconder outros sintomas, causando uma intoxicação e até mesmo levando a óbito. É comum pacientes buscando em sites na internet em busca de medicamentos para aliviar os sintomas que estão sentindo e com isso acham que já tem um diagnóstico; dificuldade em manter um acompanhamento médico adequado, se deparar com hospitais cheios e não ter acesso a planos de saúde faz com que cada vez mais pessoas recorram a medicamentos não prescritos. Ou seja, a automedicação é uma preocupação mundial. E para que haja essa mudança é necessário que os profissionais de saúde orientem os pacientes e os seus familiares, visando o bem-estar e o desenvolvimento de um tratamento correto. A inserção do farmacêutico na equipe de saúde e a provisão de serviços clínicos a comunidade podem agregar um novo valor ao uso de medicamentos e contribuir efetivamente seu uso racional. Para isso é importante que os profissionais farmacêuticos tenham compromisso em se manter atualizado, participando de cursos e treinamentos para fornecer treinamento aos profissionais e auxiliares que trabalham ao seu lado. E assim como outros profissionais participar de campanhas para promoção e conscientização e prevenção de doenças. REFERÊNCIAS: EGLE LEONARDI; ICTQ; LEI 13.021 SOBRE A FARMÁCIA COMO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE, COMENTADA https://ictq.com.br/varejo-farmaceutico/931-lei-13-021-sobre-a-farmacia-como-estabelecimento-de-saude-comentada visitado em 05/03/2022. CORRER, Cassyano Januário; PONTAROLO, Roberto; RIBEIRO, Alyne Simon de Carvalho. A farmácia comunitária no Brasil. A prática farmacêutica na farmácia comunitária. Porto Alegre: Artmed, p. 3-26, 2013. https://statics-submarino.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/116718006.pdf visitado em 05/03/2022. LAVRINS, CAROLLYNNE FERREIRA SILVA. A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES DIABÉTICOS. https://unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/A%20IMPORTANCIA%20DO%20PROFISSIONAL%20FARMACEUTICO%20NA%20MELHORIA%20DA%20QUALIDADE%20DE%20VIDA%20DOS%20PACIENTES%20DIABETICOS.pdf visitado em 28/03/2022. HUSZCZ, Renata Silveira; DEL OLMO SATO, Marcelo; SANTIAGO, Ronise Martins. Consultório farmacêutico: atuação do farmacêutico no SUS. Revista Saúde e Desenvolvimento, v. 12, n. 10, p. 144-159, 2018. https://www.revistasuninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/874 visitado em 03/04/2022. CORTEZ, Daniela Xavier; CORTEZ, Francisca de Oliveira Xavier; LEITE, Renata Miranda. Assistência farmacêutica no SUS. 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LOPES, Denise Aparecida Moreira Gollner; CRUZ, Faculdades Oswaldo. Atenção farmacêutica e consultórios farmacêuticos. Revista das Faculdades Oswaldo Cruz. Ed, v. 16, 2018. http://www.revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Edicao_16_LOPES_Denise_Aparecida_Moreira_Gollner.pdf visitado em 22/04/2022. OLIVEIRA, Andrezza Beatriz et al. Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 41, p. 409-413, 2005. https://www.scielo.br/j/rbcf/a/kSzVHYtbFG95gwzbG8nCBzJ/abstract/?lang=pt visitado em 15/05/2022. ZUBIOLI, Arnaldo. A farmácia clínica na farmácia comunitária. In: A farmácia clínica na farmácia comunitária. 2001. p. 194-194. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-756773 visitado em 20/05/2022. BERMUDEZ, Jorge. Assistência farmacêutica. 2002. http://repositoriosanitaristas.conasems.org.br/jspui/bitstream/prefix/382/1/Assist%C3%AAncia%20farmac%C3%A Auica.pdf visitado em 20/05/2022. CORRER, Cassyano Januário; PONTAROLO, Roberto; RIBEIRO, Alyne Simon de Carvalho. A farmácia comunitária no Brasil. A prática farmacêutica na farmácia comunitária. Porto Alegre: Artmed, p. 3-26, 2013. https://statics-submarino.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/116718006.pdf visitado em 22/05/2022. FARMÁCIA COMUNITÁRIA INFRAESTRUTURA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA Software adequado para organizar a gestão Controle financeiro Obrigações fiscais SERVIÇOS CLÍNICOS CLASSIFICAÇÃO APARÊNCIA Piso, parede e teto, lisas e impermeáveis Ventilação e iluminação (ar condicionado). Extintor Sanitário em boas condições de higiene e limpeza, com pia água e sabão Controle de pragas e vetores urbanos (executado por empresa licenciada) Razão Social - CNPJ Certidão de Regularidade - emitido pelo Conselho Regional de Farmácia CRF Alvará de Saúde - expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária Laudo de vistoria do Corpo de Bombeiro Autorização de Funcionamento de Empresa - AFE Manual de Boas Práticas Farmacêuticas Plano de gerenciamento de resíduos sólidos de saúde (PGRSS) - Resolução RDC Anvisa n° 306/04 GESTÃO Boa iluminação Exposição das mercadorias Divisão por categoria Aquisição Conservação Dispensação Orientação ao paciente sobre o uso dos medicamentos Rastreamento em saúde Consulta farmacêutica Conciliação de medicamentos Revisão da farmacoterapia Acompanhamento farmacoterapêutico Gestão da condição de saúde FARMÁCIA COMUNITÁRIA INFRAESTRUTURA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA Software adequado para organizar a gestão Controle financeiro Obrigações fiscais SERVIÇOS CLÍNICOS CLASSIFICAÇÃO APARÊNCIA Piso, parede e teto, lisas e impermeáveis Ventilação e iluminação (ar condicionado). Extintor Sanitário em boas condições de higiene e limpeza, com pia água e sabão Controle de pragas e vetores urbanos (executado por empresa licenciada) Razão Social - CNPJ Certidão de Regularidade - emitido pelo Conselho Regional de Farmácia CRF Alvará de Saúde - expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária Laudo de vistoria do Corpo de Bombeiro Autorização de Funcionamento de Empresa - AFE Manual de Boas Práticas Farmacêuticas Plano de gerenciamento de resíduos sólidos de saúde (PGRSS) - Resolução RDC Anvisa n° 306/04 GESTÃO Boa iluminação Exposição das mercadorias Divisão por categoria Aquisição Conservação Dispensação Orientação ao paciente sobre o uso dos medicamentos Rastreamento em saúde Consulta farmacêutica Conciliação de medicamentos Revisão da farmacoterapia Acompanhamento farmacoterapêutico Gestão da condição de saúde CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA SELEÇÃO PROGRAMAÇÃO AQUISIÇÃO ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃO DISPENSAÇÃO O farmacêutico faz a seleção de medicamentos através do levantamentode informações epidemiológicas, técnicos e econômicos, com o objetivo de assegurar medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivos buscando racionalizar seu uso e assim definindo o quê, para quem, quando e quanto comprar. O farmacêutico faz uma estimativa das quantidades a serem adquiridas para atender a determinada demanda dos serviços, em um período de tempo definido. O farmacêutico reúne uma série de procedimentos onde se efetiva a compra dos medicamentos estabelecidos na programação, com o objetivo de assegurar a qualidade dos medicamentos e insumos, através de condições adequadas de estocagem. O farmacêutico é responsável por identificar a localização adequada dos pontos de estocagem, capacidade de armazenamento do local, instalações, equipamentos e layout do local, com o objetivo de assegurar a qualidade dos medicamentos. O farmacêutico faz o atendimento de forma segura e eficiente dos itens necessários para o serviço do hospital, devendo garantir a rapidez na entrega, segurança (garantindo que o produto chegue ao paciente na quantidade correta e com qualidade desejada). O farmacêutico durante a dispensação, informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento, proporcionando um ou mais medicamentos, em resposta a apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado. CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA SELEÇÃO PROGRAMAÇÃOAQUISIÇÃO ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃODISPENSAÇÃO O farmacêutico faz a seleção de medicamentos através do levantamento de informações epidemiológicas, técnicos e econômicos, com o objetivo de assegurar medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivos buscando racionalizar seu uso e assim definindo o quê, para quem, quando e quanto comprar. O farmacêutico faz uma estimativa das quantidades a serem adquiridas para atender a determinada demanda dos serviços, em um período de tempo definido. O farmacêutico reúne uma série de procedimentos onde se efetiva a compra dos medicamentos estabelecidos na programação, com o objetivo de assegurar a qualidade dos medicamentos e insumos, através de condições adequadas de estocagem. O farmacêutico é responsável por identificar a localização adequada dos pontos de estocagem, capacidade de armazenamento do local, instalações, equipamentos e layout do local, com o objetivo de assegurar a qualidade dos medicamentos. O farmacêutico faz o atendimento de forma segura e eficiente dos itens necessários para o serviço do hospital, devendo garantir a rapidez na entrega, segurança (garantindo que o produto chegue ao paciente na quantidade correta e com qualidade desejada). O farmacêutico durante a dispensação, informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento, proporcionando um ou mais medicamentos, em resposta a apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado.