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PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................................. 3
Conceitos e noções fundamentais em Estatística e Probabilidade ...................... 6
Conceitos básicos em Estatística ......................................................................................... 6
Noções básicas de Probabilidade ...................................................................................... 14
A estatística na Educação Básica .......................................................................... 19
A estatística no Ensino Fundamental ................................................................................ 20
A resolução de problemas e o ensino de Estatística e Probabilidade ............................. 22
Molde de pesquisa científica para trabalho com estatística .......................................... 24
Referências .............................................................................................................. 27
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NOSSA HISTÓRIA
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.
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Introdução
Enquanto a Estatística é a parte da ciência, ou seja, uma parte da matemática
aplicada, responsável pela coleta, organização e interpretação de dados
experimentais e pela extrapolação dos resultados da amostra para a população, a
Probabilidade é um ramo da matemática em que as chances de ocorrência de
experimentos são calculadas. É por meio de uma probabilidade, por exemplo, que
podemos saber desde a chance de obter cara ou coroa no lançamento de uma moeda
até a chance de erro em pesquisas.
Figura 1 – Estatística e Probabilidade
A importância da estatística reside no auxílio ao processo de pesquisa, que permeia
todas as áreas do conhecimento que lidam com observações empíricas. Assim,
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podemos dizer que a Estatística é a ciência do significado e uso dos dados (CAZORLA
et al, 2017).
Teles (2020) ressalta que na sociedade moderna, é importante a Estatística nas
empresas, órgãos públicos, escolas e outras entidades que precisam de informações
estatísticas, para que sejam tomadas decisões onde os resultados vão influenciar a
vida de quase toda a sociedade.
Mas isso não é limitado a empresas, entidades, mas a todos os cidadãos, é preciso
que esses cidadãos sejam críticos, que possam entender a tomar decisões, que sejam
competentes, que possam buscar novas hipóteses, que saibam argumentar e isso
poderá ser desenvolvido dentro da escola, desde muito cedo, no início da vida escolar
da criança.
Para quem pensa ser incabível repassar a estatística na educação infantil, pelo motivo
que a criança ainda não sabe ler, não significa que ela não seja capaz de ouvir,
pensar, opinar, questionar, ela poderá se utilizar de outros meios para se comunicar,
que não seja a escrita.
Os Parâmetro Curriculares Nacionais (PCN) mostram como associar a Matemática à
outras áreas do conhecimento. O aproveitamento dessa disciplina busca a autonomia
do raciocínio e a tomada de decisões por parte dos alunos a partir do que foi colocado
em relação à conteúdos matemáticos.
Nos PCNs constam que no Ensino Fundamental é imprescindível o aluno discutir
Estatística em casos reais, realizando tabelas e gráficos, de revistas, de jornais.
A criança na pré-escola, tem condições de construir conceitos relacionados à
Estatística. Os alunos precisam entrar em contato com coleta de dados, tabelas,
gráficos, quantificações e seus conceitos e devem ajudar a criança a compreender
outras disciplinas e o professor precisa conscientizá-lo, que a informação está em todo
o lugar, que ele precisa ler e interpretar as informações que estão disponíveis,
levando-os a serem críticos e autônomos do conhecimento. [...] a educação é uma
forma de intervenção do mundo [...] (FREIRE, 2007).
No Ensino Médio, a presença da estatística avança para além de conceitos, relações
e aplicações simples. Ela passa a contribuir com a formação do cidadão (cidadania),
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a construção do conhecimento disciplinar e interdisciplinar bem como o futuro
exercício de uma profissão.
É preciso para a escola, que seja desenvolvido um ensino crítico e reflexivo, e para
isso é preciso que sejam trabalhados os conceitos estatísticos da melhor forma
possível, de modo a proporcionar aos alunos o uso do pensamento estatístico e de
métodos a partir dos problemas com que se deparam na realidade de suas vidas.
Para compreendermos a ambos e sua importância enquanto conteúdo e competência
na educação básica passaremos pelas definições mais básicas e reflexões acerca de
sua participação na vida dos educandos na educação básica.
Sejam bem-vindos ao fascinante e prático mundo da estatística!
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Conceitos e noções fundamentais em Estatística e
Probabilidade
Conceitos básicos em Estatística
A Estatística compreende a coleta, a apresentação e a caracterização da informação,
visando assistir a análise de dados e o processo de decisão.
A Estatística Descritiva envolve a coleta, a análise e a apresentação de conjuntos
de dados, para descrever as diversas características destes conjuntos de dados. As
ferramentas utilizadas para isso são as conhecidas tabelas de frequência; gráficos;
cálculo de medidas de tendência central como média, mediana e moda; e cálculo de
medidas de variação como variância e desvio padrão.
A Estatística Inferencial consiste nos métodos de estimativas de uma população com
base nos estudos sobre amostras (por vezes é impossível trabalhar com a população
inteira). As estatísticas inferenciais são valiosas quando não é conveniente ou
possível examinar cada membro de uma população inteira. A ferramenta mais
utilizada é justamente a probabilidade.
Figura 2 – População, amostra, estatística descritiva e estatística inferencial
A População (Universo) é a totalidade dos itens que estão sendo considerados. É
qualquer conjunto, não necessariamente de pessoas, que constituem todo o universo
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de informações de que se necessita. Por exemplo, se em uma empresa o diretor
gostaria de saber se os funcionários estão satisfeitos com os benefícios oferecidos, a
população de estudo são todos os funcionários dessa empresa. Outro exemplo de
população é o caso de um biólogo que necessita estudar uma espécie de formigas de
uma determinada região. Assim a população corresponde a todas as formigas dessa
espécie que vivem nessa região. Note que o conceito de população depende do
objetivo do estudo.
A Amostra é a parte da população que
é selecionada para análise. Ou seja,
corresponde a um grupo representativo da população. Por exemplo, uma rádio tem o
interesse de saber como está sua audiência com os ouvintes no trânsito. Sabemos
que não é possível perguntar a todos os motoristas que ouvem rádio qual é aquela
que eles preferem. Então buscamos uma amostra dessa população, isto significa,
perguntar somente a alguns motoristas qual rádio eles preferem escutar enquanto
dirigem.
Figura 3 – Tamanho da amostra
População finita é aquela que possui um limite quantitativo (exemplo: a produção de
veículos no país, ou no mundo, a cada ano), enquanto a infinita se refere de
quantitativos sem limite (exemplo: todos os resultados, cara ou coroa, dos lances de
uma moeda qualquer).
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O Parâmetro é uma medida sintética que descreve um estado da população.
Os Dados podem ser do tipo Qualitativos ou Quantitativos (Discretos ou Contínuos).
Os Dados Quantitativos Discretos são aqueles que podem ser contados (exemplo:
número de peças de roupa).
Os Dados Quantitativos Contínuos são os que podem ser medidos. Estão limitados
pela precisão do sistema de medição (exemplo: altura ou peso de um indivíduo).
Os dados podem ser organizados em diversas tabelas e gráficos.
O rol é a lista dos dados numéricos da amostra ou da população analisada; é a tabela
obtida após a ordenação dos dados. Rol é toda sequência de dados numéricos (a1,
a2, a3,..., an) tal que cada elemento, a partir do segundo é maior ou igual a seu
antecessor, ou é menor ou igual a seu sucessor.
A frequência absoluta é o número de vezes que um dado aparece no rol. Os dados
são organizados em categorias.
Tabela 1 – Exemplo de rol
A frequência relativa é o número de observações de cada variável divido pelo
número total de observação. Ou seja, é a frequência absoluta de cada variável dividida
pela somatória das frequências absolutas. A frequência relativa é uma porcentagem
do todo.
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Essa medida é usada para comparar dados.
Os dados de uma tabela geralmente são descritos por gráficos de diferentes tipos,
exemplificados abaixo.
Figura 4 – Gráfico de linhas
Figura 5 – Gráfico de barras horizontais
Anote aí:
Um gráfico é, essencialmente, uma figura construída a partir de uma tabela; mas,
enquanto a tabela fornece uma ideia mais precisa e possibilita uma inspeção mais
rigorosa aos dados, o gráfico é mais indicado para situações que visem proporcionar
uma impressão mais rápida e maior facilidade de compreensão do comportamento do
fenômeno em estudo.
Os gráficos e as tabelas se prestam, portanto, a objetivos distintos, de modo que a
utilização de uma forma de apresentação não exclui a outra.
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Números randômicos ou aleatórios são valores tomados sem nenhuma lei de
formação, normalmente obtidos de uma tabela apropriada ou gerados eletronicamente
por microprocessadores.
Estudos Enumerativos envolvem a tomada de decisão, com base nas características
de uma população sob análise (ex. Votações políticas).
Estudos Analíticos envolvem a tomada de uma ação sobre um processo visando o
aumento de performance no futuro (ex. Processo de fabricação de peças de
automóveis).
Variável é a característica dos elementos da amostra que nos interessa averiguar
estatisticamente. Elas podem ser:
Variável quantitativa é aquela que mede quantidade, por exemplo, idade, altura,
preço, quantidade de vendas etc. Ou: aquelas que são numericamente mensuráveis,
ou seja, seus possíveis valores são numéricos ou resultantes de contagem.
As variáveis quantitativas podem ser:
Discretas: quando o conjunto de resultados possíveis é finito ou enumerável.
Exemplo: número de filhos, alunos numa escola, quantidade de televisores numa
casa, quantidade de habitantes de uma cidade, etc.
Contínuas: quando os valores são expressos como intervalo ou união de números
reais. Exemplo: peso, massa, altura, pressão sistólica, idade, nível de açúcar no
sangue.
A variável qualitativa é aquela que mede uma qualidade do indivíduo e pode ser
separada em categorias, por exemplo, sexo: masculino ou feminino; nível de
escolaridade: nível fundamental, médio ou superior; satisfação: baixa, média, alta e
assim por diante. As variáveis qualitativas se baseiam em qualidades e não podem
ser mensuradas numericamente. Uma variável é qualitativa quando seus possíveis
valores são categorias. Podem ser organizadas em diferentes escalas, segundo a
possibilidade de mensuração:
Escala ordinal: quando as variáveis podem ser colocadas em ordem, mas não é
possível quantificar a diferença entre os resultados. Exemplo: classe social (A, B, C,
D ou E) ou nível de escolaridade: fundamental, médio e superior.
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Escala nominal: quando as variáveis não podem ser hierarquizadas ou ordenadas,
sendo comparadas apenas por igualdade ou diferença. Exemplos: cor dos olhos, local
de nascimento ou de residência, gênero (masculino e feminino), carreira, religião,
esporte praticado (futebol, basquete, ciclismo), etc.
Escala intervalar: quando é possível quantificar as diferenças entre as medidas, mas
não há um ponto zero absoluto. Exemplo: temperatura mínima e máxima.
Anote aí:
Objetivo da estatística – tirar conclusões sobre populações com base nos resultados
observados em amostras extraídas dessas populações.
Figura 6 – Resumo das etapas de uma análise estatística
Medida estatística de posição: são medidas que indicam o posicionamento dos
elementos de uma amostra de números quando está representada num rol.
Moda: é o elemento de maior frequência em uma amostra. Nem sempre a média
aritmética é o melhor elemento para a representação de uma amostra. Dependendo
da situação, é possível que outro elemento seja a melhor escolha ou, até mesmo que
não exista média aritmética. É o caso de amostras cujos elementos não são números.
A média aritmética, pela sua facilidade de cálculo e de compreensão aliada às suas
propriedades matemáticas, é a medida de localização mais conhecida e utilizada.
Pode ser de dois tipos: simples ou ponderada.
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A média aritmética simples, representada por x, é calculada considerando que todas
as observações participam com o mesmo peso. Assim, para um conjunto de n
observações (x1, x2, ... xn), a média aritmética simples ou simplesmente média é
definida por:
A média aritmética ponderada, representada por xp, é calculada considerando que
pelo menos uma das observações deve participar com peso diferente das demais.
Assim, se as observações xi, x2, ... xn forem associadas aos pesos pi, p2, ... pn, a
média aritmética ponderada é dada por
A mediana, por sua vez, é o termo central de um rol. Representada por Md, é a medida
que divide um conjunto de dados ordenado em duas partes iguais: 50% dos valores
ficam abaixo e 50% ficam acima da mediana.
As medidas de posição, como média aritmética, a mediana e a moda de um conjunto
de dados numéricos não são suficientes para uma análise conclusiva sobre como
variam os valores desse conjunto; por exemplo, o quanto esses valores estão
próximos ou distantes de uma medida previamente fixada, por isso é preciso usar
outras medidas para avaliar a distribuição de uma amostra de números como a medida
de dispersão.
As medidas de variação ou dispersão complementam as medidas de localização
ou tendência central, indicando quanto as observações diferem entre si ou o grau de
afastamento das observações em relação à média.
As medidas de variação mais utilizadas são: a amplitude total, a variância, o desvio
padrão e o coeficiente de variação.
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A Amplitude total: denotada por at, fornece uma ideia de variação e consiste na
diferença entre o maior valor e o menor valor de um conjunto de dados. Assim, temos:
at = ES-EI,
onde:
ES: extremo superior do conjunto de dados ordenado;
El: extremo inferior do conjunto de dados ordenado.
A amplitude total é uma medida pouco precisa, uma vez que utiliza apenas os dois
valores mais extremos de um conjunto de dados. Também por esta razão é
extremamente influenciada por valores discrepantes. É utilizada quando apenas uma
ideia rudimentar da variabilidade dos dados é suficiente.
A variância, denotada por s2, é a medida de dispersão mais utilizada, seja pela sua
facilidade de compreensão e cálculo, seja pela possibilidade de emprego na inferência
estatística. A variância é definida como sendo a média dos quadrados dos desvios em
relação à média aritmética. Assim, temos
O desvio padrão, denotado por s, surge para solucionar o problema de interpretação
da variância e é definido como a raiz quadrada positiva da variância. Assim, temos:
O coeficiente de variação, denotado por CV, é a medida mais utilizada quando existe
interesse em comparar variabilidades de diferentes conjuntos de dados. Embora esta
comparação possa ser feita através de outras medidas de variação, nas situações em
que as médias dos conjuntos comparados são muito desiguais ou as unidades de
medida são diferentes, devemos utilizar o CV.
O coeficiente de variação é definido como a proporção da média representada pelo
desvio padrão e dado por
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Noções básicas de Probabilidade
O estudo das probabilidades teve suas origens no século XVII, a partir do interesse
de dois matemáticos franceses, Pascal e Fermat, em resolver problemas relacionados
com jogos de azar, que lhes eram propostos pelo nobre francês Cavalheiro de Mère.
Data de 1713, entretanto, o primeiro grande tratado nesse campo escrito por Jacques
Bernoulli denominado Ars Conjectandi (Arte das Conjecturas). Bernoulli exemplificou
seu trabalho principalmente em termos de jogos de azar.
Eis que precisamos situar a estatística que desde as suas origens (antigo Egito - 2000
anos a.C.) até meados do século XIX, se preocupava apenas com a organização e a
apresentação de dados de observação coletados empiricamente (Estatística
Descritiva).
Somente com o desenvolvimento da teoria das probabilidades foi possível que a
Estatística se estruturasse organicamente e ampliasse seu campo de ação, através
da criação de técnicas de amostragem mais adequadas e de formas de relacionar as
amostras com as populações de onde provieram (Inferência Estatística).
A probabilidade é uma área relativamente nova da matemática (considerando a idade
da matemática) que tem como finalidade a modelagem de fenômenos aleatórios.
Modelar significa conhecer matematicamente. Uma das funções da matemática é a
criação de modelos que possibilitem o estudo dos fenômenos da natureza. Ao estudar
um fenômeno, temos sempre o interesse de tornar a sua investigação mais precisa e,
para isso, tentamos formular um modelo matemático que melhor o explique.
Na formulação do modelo matemático mais adequado deve-se levar em conta que
certos pormenores sejam desprezados com o objetivo de simplificar o modelo.
Deste modo, tanto maior será a representatividade do modelo quanto menor foi a
importância destes detalhes na elucidação do fenômeno considerado.
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A verificação da adequação do modelo escolhido não pode ser feita sem que alguns
dados de observação sejam obtidos. Através da comparação dos resultados previstos
pelo modelo com um determinado número de valores observados, poderemos concluir
se o modelo é ou não adequado para explicar o fenômeno em estudo.
Dependendo do fenômeno que está sendo estudado, os modelos matemáticos podem
ser de dois tipos:
a) Modelo determinístico: é aquele em que ao conhecer as variáveis de entrada, ou
seja, as condições do experimento, é possível determinar as variáveis de saída, isto
é, os seus resultados. Para os fenômenos determinísticos existe a certeza do
resultado que ocorrerá. Na física clássica, a maioria dos fenômenos estudados são
determinísticos.
Exemplo: Se o deslocamento de um objeto é definido pela expressão s = vt e são
conhecidos os valores de v (velocidade) e t (tempo), então o valor de s fica
implicitamente determinado.
b) Modelo estocástico, probabilístico ou aleatório: é aquele em que, mesmo
conhecendo as condições do experimento, não é possível determinar o seu resultado
final. Neste modelo, é introduzido um componente aleatório e só é possível determinar
a chance de ocorrência de um resultado. Na biologia, os fenômenos são
probabilísticos.
Exemplo: O nascimento de um bovino. Não é possível determinar o sexo do recém-
nascido, somente a sua probabilidade de ocorrência: 0,5 para fêmea e 0,5 para
macho.
Segundo Piana, Machado e Selau (2009), a modelagem de um experimento aleatório
implica em responder três questões fundamentais:
1) Quais as possíveis formas de ocorrência?
2) Quais são as chances de cada ocorrência?
3) De que forma se pode calcular isso?
Pois bem, vamos então a alguns conceitos que dão sustentação à Probabilidade!
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Experimento probabilístico ou aleatório: é toda experiência cujos resultados podem
não ser os mesmos, ainda que sejam repetidos sob condições idênticas. São
características desses experimentos:
a) cada experimento pode ser repetido indefinidamente sob condições
inalteradas;
b) embora não possamos afirmar que resultado ocorrerá, é sempre possível
descrever o conjunto de todos os possíveis resultados.
c) quando o experimento for realizado repetidamente, os resultados individuais
parecem ocorrer de forma acidental; mas se for repetido um grande número de
vezes uma configuração definida ou regularidade surgirá.
São exemplos de experimento aleatório:
Ao jogar uma moeda e observar a face superior, é impossível saber qual das faces da
moeda ficará voltada para cima, exceto no caso em que a moeda seja viciada
(modificada para ter um resultado mais frequentemente).
Suponha que uma sacola de supermercado contenha maçãs verdes e vermelhas.
Retirar uma maçã de dentro da sacola sem olhar também é um experimento aleatório.
Ponto amostral: é qualquer resultado possível em um experimento aleatório.
Exemplo:
No lançamento de um dado, o resultado (o número que aparece na face superior)
pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Então, cada um desses números é um ponto amostral
desse experimento.
Espaço amostral (S): é o conjunto de todos os possíveis resultados de um
experimento aleatório, ou seja, é o conjunto universo relativo aos resultados de um
experimento. A cada experimento aleatório está associado um conjunto de resultados
possíveis ou espaço amostral.
O espaço amostral referente ao experimento “lançamento de um dado” é o conjunto
Ω, tal que:
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
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Figura 7 – Os dados e a probabilidade
Evento ou ocorrência: é todo conjunto particular de resultados de S ou, ainda, todo
subconjunto de S. Geralmente é designado por uma letra maiúscula (A, B, C). A todo
evento será possível associar uma probabilidade.
Figura 8 – Evento x espaço amostram
Espaços equiprováveis: um espaço amostral é chamado equiprovável quando todos
os pontos amostrais dentro dele têm a mesma chance de ocorrer. É o caso de
lançamentos de dados ou de moedas não viciados, escolha de bolas numeradas de
tamanho e peso idênticos etc.
Um exemplo de espaço amostral que pode ser considerado não equiprovável é o
formado pelo seguinte experimento: escolher entre tomar sorvete ou fazer caminhada.
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Anote aí:
A Teoria das Probabilidades é o ramo da Matemática que cria, desenvolve e em geral
pesquisa modelos que podem ser utilizados para estudar experimentos ou fenômenos
aleatórios.
O modelo matemático utilizado para estudar um fenômeno aleatório particular varia
em sua complexidade matemática, dependendo do fenômeno estudado. Mas todos
esses modelos têm ingredientes básicos comuns.
As leis da probabilidade dizem o seguinte:
1) Uma probabilidade é um número entre 0 e 1;
2) A probabilidade
de um evento ou proposição e seu complemento, se somados,
valem até 1;
3) A probabilidade condicionada ou conjunta de dois eventos ou proposições é o
produto da probabilidade de um deles e a probabilidade do segundo,
condicionado na primeira.
Ao estudar probabilidade e chance, os alunos precisam entender conceitos e palavras
relacionadas à chance, incerteza e aleatoriedade, que aparecem nas nossas vidas
diariamente, particularmente na mídia. Outras ideias importantes incluem a
compreensão de que probabilidade é uma medida de incerteza, que modelos são úteis
para simular eventos para estimar probabilidades e que, algumas vezes, as nossas
intuições são incorretas e podem nos levar à conclusão errada no que se refere à
probabilidade e eventos de chance
A probabilidade proporciona um modo de medir a incerteza e de mostrar aos
estudantes como matematizar, como aplicar a matemática para resolver problemas
reais. Para isso, recomenda-se um ensino das noções probabilísticas a partir de uma
metodologia heurística e ativa, por meio da proposição de problemas concretos e da
realização de experimentos reais ou simulados (LOPES, 2008).
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A estatística na Educação Básica
Batanero, ao prefaciar o livro: Tratamento da Informação Para o Ensino Fundamental
e Médio de Carzola e Santana (2006, p. 7), pontua as seguintes razões para o ensino
de estatística:
A Estatística é uma parte da cultura geral desejável para futuros cidadãos,
aqueles que precisam adquirir a capacidade de leitura e interpretação de
tabelas e gráficos estatísticos que aparecem com frequência em meios
informativos.
Ajuda os alunos a compreenderem outras disciplinas do currículo, nas quais
frequentemente aparecem ideias estatísticas.
Seu estudo ajuda o desenvolvimento pessoal, incentivando um raciocínio
crítico, com base na avaliação de dados objetivos.
É útil para a vida profissional, pois muitas profissões exigem pelo menos um
conhecimento básico sobre o assunto (NOGUEIRA, VICTER; NOVIKOFF,
2012).
A Educação Estatística está centrada no estudo da compreensão de como as pessoas
aprendem estatística envolvendo os aspectos cognitivos e afetivos e o
desenvolvimento de abordagens didáticas e de materiais de ensino. Para isso, a
Educação Estatística precisa da contribuição da Educação Matemática, da Psicologia,
da Pedagogia, da Filosofia, da Matemática, além da própria Estatística.
A educação estatística visa uma compreensão crítica e tem como objetivo desenvolver
nos alunos a criticidade e o engajamento de forma que o aluno seja capaz de pensar
sobre as questões políticas e sociais que são relevantes para a sua comunidade e
região, contribuindo dessa forma para a melhoria de vida das pessoas (SCHNEIDER;
ANDREIS, 2014).
Nesse contexto, o pensamento estatístico pode ser definido como a capacidade de
utilizar e/ou interpretar, de forma adequada, as ferramentas estatísticas na solução de
problemas. Isto envolve o entendimento da essência dos dados e da possibilidade de
fazer inferências, assim como o reconhecimento e a compreensão do valor da
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Estatística como uma disposição para pensar numa perspectiva da incerteza
(CAZORLA et al, 2017).
A estatística no Ensino Fundamental
No Ensino Fundamental, os conteúdos de Estatística, Probabilidade e Combinatória
são apresentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
(BRASIL, 1997) no bloco denominado Tratamento da Informação.
Segundo os PCN, a finalidade deste bloco é levar o aluno a:
a) Construir procedimentos para coletar, organizar e comunicar dados.
b) Utilizar tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente no
cotidiano.
c) Calcular algumas medidas de tendência central.
d) Estabelecer relações entre acontecimentos.
e) Fazer previsões e observar a frequência com que ocorre um acontecimento.
Sem dúvida, a proposta dos PCN se constituiu num grande avanço para o ensino de
Estatística e Probabilidade na Educação Básica. Suas diretrizes têm como intenção o
desenvolvimento do pensamento estatístico que provavelmente dará às novas
gerações uma formação básica sólida em Estatística, contribuindo na formação de
cidadãos críticos e conscientes. Esses conceitos e procedimentos vão sendo
aprofundados ao longo dos anos escolares a fim de que o aluno aprenda a:
a) Formular questões pertinentes para um conjunto de dados.
b) Produzir resumos estatísticos.
c) Elaborar conjecturas e comunicar informações de modo conveniente.
d) Interpretar e construir diagramas e fluxogramas.
e) Desenhar experimentos e simulações para fazer previsões
A inserção da Estatística por meio do bloco Tratamento da Informação merece um
destaque especial, uma vez que por sua própria natureza a Estatística possibilita
trabalhar a Matemática com as outras áreas do conhecimento e com os Temas
Transversais. Assim, o ensino de Estatística nesses moldes pode se constituir em um
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instrumento de base para a formação de uma atitude crítica diante de questões
sociais, políticas, culturais e científicas da atualidade.
Em seu trabalho sobre o ensino da estatística e da probabilidade na educação básica,
Lopes (2008, p. 58) aponta que:
O estudo desses temas torna-se indispensável ao cidadão nos dias de hoje
e em tempos futuros, delegando ao ensino da matemática o compromisso de
não só ensinar o domínio dos números, mas também a organização de
dados, leitura de gráficos e análises estatísticas.
Estamos na era da Informação, as informações nos chegam o tempo todo e torna-se
cada vez mais precoce o acesso do cidadão a questões sociais e econômicas com
gráficos e tabelas e fica muito claro que não basta ao cidadão entender de
porcentagens, número, ele precisa entender relacionar e analisar criticamente os
dados estatísticos que lhe são apresentados todos os dias. Dessa forma, faz-se
necessário que a escola proporcione ao estudante, desde os primeiros anos da escola
básica, a formação de conceitos que o auxiliem no exercício de sua cidadania.
Entendemos que cidadania também seja a capacidade de atuação reflexiva,
ponderada e crítica de um indivíduo em seu grupo social (LOPES, 2008).
O trabalho com Estatística na escola propicia o desenvolvimento do pensamento
estatístico, a vivência de um trabalho interdisciplinar e possibilita abordar temas
transversais. O pensamento estatístico amplia as formas de pensar valorizando o
mundo das incertezas. Muitas vezes o aluno, acostumado a um pensamento
determinístico, tende a aceitar como certa a previsão de um resultado a partir da maior
frequência de um evento. Por exemplo, ao perceber que todos os seus colegas têm
medo do escuro, concluem como certeza que um novo colega terá também medo do
escuro. O trabalho com o pensamento estatístico auxiliará o aluno a perceber que sua
previsão não necessariamente ocorrerá (CAZORLA et al, 2017).
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A resolução de problemas e o ensino de Estatística e Probabilidade
Na resolução de situações-problema envolvendo conceitos de Estatística,
[...] os alunos podem dedicar mais tempo à construção de estratégias e se
sentirem estimulados a testar suas hipóteses e interpretar resultados de
resolução se dispuserem de calculadoras eletrônicas para efetuar os
cálculos, geralmente muito trabalhosos. Para isso também há softwares
interessantes, como os de planilhas eletrônicas, os que permitem construir
diferentes tipos de gráficos (BRASIL, 1998, p. 85).
Conforme Onuchic e Allevato (2009), a aplicação de conteúdos de Estatística no
Ensino Fundamental, conforme recomendam os PCNs, deve ser feita de forma crítica,
com foco na leitura e interpretação de dados, e não apenas nos cálculos e na álgebra
e a Metodologia de Ensino escolhida nesse trabalho, para alcançar essas metas, é a
de Resolução de Problemas.
A relação entre Estatística, Probabilidade e Resolução de Problemas se sustenta
em
reflexões de autores como Lopes (2008), ao afirmar que não faz sentido trabalhar
atividades envolvendo conceitos estatísticos e probabilísticos que não estejam
vinculados a uma problemática. Propor coleta de dados desvinculada de uma
situação-problema não levará à possibilidade de uma análise real. Construir gráficos
e tabelas desvinculados de um contexto ou relacionados a situações muito distantes
do aluno pode estimular a elaboração de um pensamento, mas não garante o
desenvolvimento de sua criticidade.
Considerando o tripé educação-estatística-cidadania, Lopes (2008) afirma que, para
que o ensino de Estatística e Probabilidade contribua na educação para a efetivação
desse fato, é importante que se possibilite aos alunos o confronto com problemas
variados do mundo real e que eles tenham possibilidade de escolher suas próprias
estratégias para solucioná-los.
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Figura 9 – Oliveira Junior et al (2017, p. 9) – Brincando com a estatística e probabilidade
Fica claro nos PCNs um vínculo entre Estatística, Resolução de Problemas e a
realidade dos alunos, como defende Dewey (1933, apud D’AMBRÓSIO, 2008) ao
propor que os projetos curriculares sejam baseados nas experiências dos alunos, e
que tudo que fosse colocado para o aluno sem uma ligação com sua experiência se
tornaria inútil, como entulho, criando barreiras e obstruindo a possibilidade de pensar
sobre os problemas enfrentados.
Gal (2002 apud OLIVEIRA JUNIOR et al, 2017) também apresenta os estudos
estatísticos como importantes ferramentas na formação da cidadania, pois capacitam
o cidadão a resolver problemas de seu cotidiano, enfatizando que a alfabetização
estatística está vinculada a cinco elementos cognitivos: habilidades de alfabetização,
estatístico, matemático, conhecimento do contexto e questão crítica e, ainda,
componente de disposição formado por posição crítica, convicção e atitudes.
Reforçamos que a resolução de problemas e o Ensino de Estatística não devem ser
somente informações, cálculos e modelos técnicos. Essa metodologia de ensino deve
estar voltada para o desenvolvimento do raciocínio do aluno estimulando-o a
encontrar a melhor solução possível e que através disso o aluno seja capaz de
resolver problemas do seu cotidiano e preparar-se para as situações futuras, pois
segundo Pais (2001, p. 35) “o trabalho com a resolução de problemas amplia os
valores educativos do saber matemático e o desenvolvimento dessa competência
contribui na capacitação do aluno para melhor enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo”.
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Enfim, como a Estatística é parte do método científico, é natural que o trabalho com a
mesma parta de problemas de outras áreas do conhecimento e das práticas sociais,
viabilizando a interdisciplinaridade e a inserção de temas transversais. Ao trabalhar
com projetos em sala de aula, o professor pode partir do levantamento de temas
vivenciados pelos alunos, por exemplo, a observação do número de dias ensolarados,
o número de alunos que faltam às aulas durante um mês, o maior medo das crianças,
a germinação das sementes, dentre outros. Nesse sentido, sugerimos que, quando
realizem projetos escolares coletando dados, não se limitem à coleta de dados, mas
os realizem nos moldes da pesquisa científica.
Molde de pesquisa científica para trabalho com estatística
Na sala de aula podemos ter duas situações em pequena escala: reprodução do
conhecimento científico (experimento da refração da luz, a germinação das sementes
etc.) ou investigar para a tomada de decisões (investigar o medo das crianças com
fins pedagógicos). Em ambos os casos, o arcabouço metodológico é o mesmo. As
etapas seriam:
a) Problematização da pesquisa
Nesta fase, a escolha do tema é crucial para contextualizar o problema a ser
investigado, possibilitar que este faça sentido para o aluno e propiciar o
desenvolvimento de uma postura investigativa, incentivando os alunos à observação
sistemática dos fenômenos que ocorrem ao seu redor, sejam sociais, culturais ou da
natureza, formulando perguntas de pesquisa.
A escolha do tema deve possibilitar um trabalho interdisciplinar, envolvendo aspectos
e conteúdos escolares de outras áreas de conhecimento e da Estatística, utilizando
seus conceitos e procedimentos que ajudam no planejamento e execução da
pesquisa.
Esse tema também deve possibilitar a participação ativa dos alunos, a postura ética,
o respeito à opinião do outro, o uso racional dos recursos ambientais etc.
b) Planejamento da pesquisa
Escolhido o tema e as perguntas de pesquisa, coloca-se em pauta a importância da
definição da população a ser investigada, que pode ser por censo (quando se investiga
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todos os elementos da população) ou por amostragem (quando se investiga uma parte
dela).
As perguntas de pesquisa, por sua vez, precisam da escolha adequada das variáveis
(características da população) que permitirão sua operacionalização, respondendo à
questão levantada. É crucial uma definição clara e precisa dessas variáveis, bem
como sua caracterização, o que determina o tipo de tratamento estatístico a ser
utilizado.
Após essa etapa, pode-se elaborar os instrumentos de coleta de dados, já pensando
em responder às perguntas de pesquisa que norteiam o levantamento de dados.
c) Execução da pesquisa
Uma vez definida a população a ser investigada e o instrumento para coleta dos
dados, o próximo passo é realizar essa coleta. Nesta etapa é preciso uniformizar os
procedimentos a fim de que todos os alunos coletem os dados da mesma forma. Uma
vez coletados os dados, inicia-se o seu tratamento. Nesta fase aproveite para
apresentar os diversos conceitos e procedimentos que nos ajudam a organizar os
dados e a extrair as informações mais relevantes. Isto implica em discutir como
escolher os procedimentos mais adequados para classificar e analisar as variáveis
envolvidas.
A interpretação e a comunicação de resultados não se restringem a repetir as
informações já contidas nas próprias medidas, mas buscam incentivar a retomada das
perguntas de pesquisa que nortearam o levantamento de dados, fechando, assim, o
ciclo da investigação cientifica (CAZORLA; SANTANA, 2010, p. 15).
Anote aí:
A estatística não se resume apenas a números e a gráficos, é uma ferramenta que
auxilia nas respostas aos questionamentos/porquês viabilizando uma descrição clara
e objetiva de fenômenos da natureza.
O estudo da estatística auxilia no desenvolvimento de habilidades, dentre elas
podemos destacar a organização, o senso crítico e análise (SCHNEIDER; ANDREIS,
2014).
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Para que o ensino da estatística possa de fato contribuir para a formação cidadã é
importante que se possibilite ao aluno o confronto de problemas estatísticos com o
mundo real, desafiando-os a encontrar soluções e estratégias para resolver os
problemas que lhes são apresentados. Cabe ao professor incentivar o aluno na busca
e na socialização de estratégias, para que estes sejam capazes de ouvir as críticas e
valorizar suas produções bem como a de seus colegas, compreendendo que o
aprendizado se dá na coletividade e o processo reflexivo enriquece o trabalho.
A Estatística é uma ferramenta multidisciplinar, pois tem influenciado a maioria dos
campos do conhecimento, é o instrumento fundamental em várias outras Ciências. O
seu uso vem suprir as necessidades de analisar e avaliar objetivamente e se basear
em conhecimentos científicos.
A importância da estatística vai além dos números, é preciso que esses números
sejam confiáveis, como os números da bolsa de valores, porcentagens, jornais de tv,
que só mostram o que a pesquisa de opiniões oferece.
É preciso que o cidadão possa avaliar esses dados, para poder se defender da
manipulação por números mentirosos, mascarados, e assim não tomar decisões
equivocadas e fugir dos seus interesses.
É preciso que todos entendam e compreendam
que estatística é ter controle de
decisões próprias, controle de suas próprias vidas, e isto o cidadão só vai aprender
se lhe for ensinado na escola, que esta, se responsabilize pelo conhecimento pleno
que é ter autonomia no seu trajeto de vida (TELES, 2020).
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