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Aula 02
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria -
2022 - (Pós-Edital)
Autor:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira
02 de Janeiro de 2022
29663017244 - Lucas Rangel Bezerra
 
 
 
 
 1 
 
Sumário 
MOTIVAÇÃO DA AULA ..................................................................................................................... 2 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................................. 3 
2. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA ................................................................................................. 6 
3. PAPÉIS DE TRABALHO - DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA ....................................................... 18 
4. LISTA DE QUESTÕES .................................................................................................................. 31 
Planejamento da Auditoria ..................................................................................................... 31 
Papéis de trabalho (documentação de auditoria) ................................................................ 40 
5. GABARITO ................................................................................................................................. 54 
6. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS ................................................................................ 55 
Planejamento da Auditoria ..................................................................................................... 55 
Papéis de trabalho (documentação de auditoria) ................................................................ 82 
7. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS ................................................................................ 117 
8. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS .......................................................................................... 121 
9. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 127 
 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 02
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria - 2022 - (Pós-Edital)
www.estrategiaconcursos.com.br
220238429663017244 - Lucas Rangel Bezerra
 
 
 
 
 2 
 
MOTIVAÇÃO DA AULA 
Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir. 
LISTA DE PERGUNTAS 
1) O que é planejamento de auditoria? 
2) Quais as atividades que devem ser realizadas pelo auditor no início do trabalho de auditoria 
corrente? 
3) Como o planejamento de auditoria está dividido? 
4) Qual a relação existente entre plano de auditoria e estratégia global? 
5) Quais as obrigações do Auditor ao definir a estratégia global? 
6) Quais as obrigações do Auditor ao definir o plano de auditoria? 
7) O planejamento de auditoria é imutável? 
8) Quais as obrigações do Auditor antes de começar os trabalhos de auditoria inicial? 
9) O planejamento deve ser encerrado antes de iniciados os trabalhos? 
10) Cite aspectos que o planejamento deve considerar antes da identificação e avaliação pelo 
auditor dos riscos de distorções relevantes? 
11) Caracterize o plano de auditoria. 
12) O que é Documentação de Auditoria? 
13) Como (em que contexto) o auditor deve preparar a documentação de auditoria? 
14) A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de quais 
fatores? 
15) A documentação de auditoria substitui os registros contábeis da entidade? 
16) Qual o período de retenção da documentação de auditoria? 
17) Qual o limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de 
auditoria? 
18) De quem é a propriedade da documentação de auditoria? 
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se 
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje! 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 02
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria - 2022 - (Pós-Edital)
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 3 
 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
Podemos dividir o trabalho da auditoria em 3 (três) grandes fases: o planejamento; a execução; e 
a emissão do relatório (opinião) do auditor. 
Essa divisão é utilizada em grande parte pela doutrina, até por servir a fins didáticos. As normas de 
auditoria independente não fazem essa separação (ou categorização) de forma expressa. As 
normas de auditoria governamental, por sua vez, versam sobre esse fluxo de trabalho 
(planejamento; execução; relatório). 
Pois bem, na aula de hoje iremos abordar a primeira fase da auditoria – o Planejamento (além da 
Documentação). Essa é uma etapa de fundamental importância em qualquer processo 
administrativo. Afinal, por meio do planejamento definem-se os objetivos a serem atingidos e 
como alcançá-los. 
Segundo o glossário de termos do controle externo do TCU, “auditoria é processo sistemático, 
documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou condição para 
determinar a extensão na qual os critérios aplicáveis são atendidos, obter evidências quanto a esse 
atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado”. 
Cada uma das etapas da auditoria é integrada por atividades, iniciando-se com o planejamento, 
seguindo com a fase de execução, e terminando com a emissão do relatório. Ressalta-se, todavia, 
que o planejamento não é uma fase estanque ou isolada, devendo ser atualizado a qualquer 
momento, inclusive durante a execução do trabalho de coleta de evidências que dão suporte às 
conclusões do auditor. Além dessas 03 (três) etapas, considera-se que alguns aspectos são 
transversais e perpassam por todas as fases do processo de auditoria, tais como: controle de 
qualidade, documentação, comunicação, dentre outros. Estes aspectos contribuem para garantir a 
eficácia e a credibilidade do trabalho da auditoria. 
Vejamos o esquema a seguir, que ilustra bem as etapas do fluxo do trabalho da auditoria: 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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 4 
 
Fonte: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria do TCU – Auditoria governamental (2011) 
O planejamento é a fase do processo de auditoria em que se desenvolve e se documenta o plano 
de um trabalho específico, estabelecendo-se o escopo, o prazo e a alocação de recursos, bem 
como se desenvolvendo os procedimentos necessários para consecução do objetivo da auditoria, 
tais como: obtenção da visão geral do objeto de auditoria; identificação e avaliação de objetivos, 
riscos e controles; elaboração do programa ou projeto de auditoria; e elaboração preliminar de 
papéis de trabalho. 
Já a execução do programa ou projeto de auditoria é a fase na qual a equipe utiliza as fontes de 
informação e aplica os procedimentos previstos durante o planejamento em busca de evidências 
para fundamentar as conclusões. O auditor realiza testes, coleta evidências, desenvolve os achados 
ou constatações e documenta o trabalho realizado, observando as normas, o método ou os 
padrões de auditoria. 
Por fim, temos o relatório, que consiste no instrumento formal e técnico por intermédio do qual a 
equipe comunica aos leitores o objetivo e as questões de auditoria, o escopo e suas eventuais 
limitações, a metodologia utilizada, os achados e evidências de auditoria, as conclusões e as 
propostas de encaminhamento. 
Ressalte-se que há ainda outras formas de se dividir (ou categorizar) o trabalho da auditoria. 
Segundo as Normas de Auditoria Governamental do United States Government Accountability 
Office – GAO, são 4 (quatro) as fases ou etapas de um Processo de Auditoria do Setor Público, 
quais sejam: 
1. Planejamento da Auditoria, que significa determinar o escopo da auditoria, o cronograma, os 
objetivos, os critérios, a metodologia a serusada e os recursos necessários para assegurar que a 
auditoria engloba as funções mais importantes da organização, assim como, os processos e os 
resultados; 
2. Execução, que envolve a coleta, o exame e análise das evidências adequadas em qualidade e 
quantidade, de acordo com os objetivos, critérios e metodologia da auditoria, desenvolvidos na 
fase de planejamento. Essa fase se processa mediante a aplicação de procedimentos de auditoria, 
com a finalidade de: 
• testar e avaliar os Controles Internos; 
• identificar os efeitos das variações em relação aos critérios e às principais causas; 
• desenvolver Conclusões e Recomendações. 
3. Relatório, que compreende a comunicação dos resultados das auditorias à administração 
superior da entidade em questão, ao ministro respectivo, ao parlamento ou conselho de diretores, 
dependendo da natureza da auditoria; 
4. O Acompanhamento ou monitoramento (follow-up) que inclui: 
a) uma revisão sistemática das ações desenvolvidas pela administração, a partir das 
recomendações ou observações de auditoria efetuadas pelo Escritório do Auditor Geral ou uma 
recomendação feita por uma comissão parlamentar; 
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b) uma avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas face aos problemas que originaram as 
Recomendações ou as Observações da Auditoria; 
c) um relatório sobre os resultados das revisões de acompanhamento apresentado à Câmara dos 
Comuns e/ou à administração, conforme o caso. 
 
 Fonte: Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional– Normas da Intosai: ISSAI 300 
 
Fonte: Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público – Normas da Intosai: ISSAI 100 
 
Como dissemos acima, o registro da Documentação de Auditoria é um aspecto transversal, que 
passa por todas as etapas do trabalho de Auditoria. De acordo com as normas de auditoria 
Independente, Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria 
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. 
Percebam então que a documentação é algo mais amplo do que, por exemplo, as evidências de 
auditoria. A documentação engloba, além do registro das evidências, o registro dos procedimentos 
executados e das conclusões alcançadas. 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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2. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA 
A NBC TA 300 (R1) é o normativo que trata da responsabilidade do auditor no planejamento da 
auditoria das demonstrações contábeis. 
O objetivo do auditor, segundo a norma, é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira 
eficaz. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de 
várias maneiras, inclusive para: 
 
O planejamento de auditoria está delimitado em duas dimensões: uma ampla (chamada de 
Estratégia Global) e outra restrita (chamada Plano de Auditoria), conforme delineado abaixo. 
Saibam, de antemão, que a Estratégia Global e o Plano de Auditoria estão intimamente 
relacionados, não sendo necessariamente processos isolados e sequenciais! 
2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o 
desenvolvimento de plano de auditoria. [...] 
[...] 
7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a 
direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. [Grifo nosso] 
[...] 
9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: 
Finalidades do planejamento:
Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da
auditoria;
Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas
potenciais
Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria
para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis
apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;
Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a
revisão do seu trabalho;
Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros
auditores e especialistas.
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme 
estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio 
do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível 
de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados; 
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em 
conformidade com as normas de auditoria. [grifos nossos] 
 
Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve identificar as características do trabalho de maneira 
a definir seu alcance; definir os objetivos do relatório; dentre outros fatores. 
 
 
Há algumas atividades (chamadas de “atividades preliminares”) que o auditor deve executar antes 
mesmo do planejamento, ou seja, logo no início do trabalho da auditoria corrente, como por 
exemplo: realização de procedimentos de controle de qualidade, avaliação de requisitos éticos e 
de independência e estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho. 
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Atividades preliminares do trabalho de auditoria 
6.O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente: 
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de 
Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13; 
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido 
pela NBC TA 220, itens 9 a 11; e 
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210 – 
Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13. 
Um dos conceitos mais importantes e explorados pelas bancas refere-se à flexibilidade (ou 
possibilidade de alteração) do planejamento da auditoria. Isso significa que tanto a Estratégia 
Global quanto o Plano de Auditoria não são imutáveis, devendo ser atualizados e alterados sempre 
que necessário no curso da auditoria. Reiteradamente, encontramos itens ou assertivas de 
questões de concursos afirmando que o planejamento não pode ser alterado (sempre que se 
deparar com eles, saiba que estão errados). Veja: 
10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre 
que necessário no curso da auditoria. 
A norma complementa que “em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na 
evidência de auditoria obtida na aplicação de procedimentos de auditoria, o auditor pode ter que 
modificar a estratégia global e o plano de auditoria e, portanto, a natureza, a época e a extensão 
dos procedimentos adicionais de auditoria planejados, considerando a revisão dos riscos avaliados. 
Pode ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere significativamente da 
informação disponível quando o auditor planejou os procedimentos de auditoria (...)”. 
 
(FGV/ ISS Recife – 2014) Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das 
demonstraçõescontábeis. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. 
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria. 
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente. 
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja realizada 
de forma eficaz e eficiente. 
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de 
capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e aloque apropriadamente 
os recursos. 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. 
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c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentários: 
O item 2 da NBC TA 300 (R1) diz que “o planejamento da auditoria envolve a definição de 
estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento 
adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, 
inclusive para 
• Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria – ITEM 
I CORRETO; 
• Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais – ITEM 
II CORRETO; 
• Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja 
realizado de forma eficaz e eficiente – ITEM III CORRETO; 
• Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de 
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação 
apropriada de tarefas – ITEM IV ERRADO (foi utilizada a palvra “evidências”, ao invés de 
“riscos”); 
• Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu 
trabalho; 
• Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e 
especialistas.”. 
Gabarito: B 
(FCC - SEFAZ GO – AUDITOR FISCAL - 2018) A estratégia global de auditoria 
(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos. 
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento obtido 
em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho. 
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance. 
(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de 
auditoria. 
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho. 
Comentários: 
Questão aborda aspectos da parte geral (ampla) do planejamento – a Estratégia global. 
Analisando cada alternativa: 
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Letra A) ERRADO. Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve considerar os fatores que são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho; 
Letra B) ERRADO. Tanto os resultados de atividades preliminares quanto o conhecimento obtido 
em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho na entidade são fatores que devem ser 
levados em consideração na definição da Estratégia Global. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando 
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do 
trabalho para a entidade; e 
Letra C) ERRADO. Ao definir a estratégia global, o auditor deve identificar as características do 
trabalho para definir o seu alcance. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; 
Letra D) CORRETA. Ela está em conformidade com a NBC TA 300(R1) – item 7 (acima 
apresentado). 
Letra E) ERRADO. O auditor deve sim definir os objetivos do relatório de auditoria ao estabelecer 
a Estratégia Global. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas; 
Gabarito: D 
(FCC – SEFAZ MA – AFRE – 2016) O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é 
denominado de 
(A) roteiro de auditoria. 
(B) plano de auditoria. 
(C) papeis de trabalho. 
(D) normas de auditoria. 
(E) estratégia para execução dos trabalhos. 
Comentários: 
De acordo com o item 9 da NBC TA 300 (R1), além da Estratégia Global, o auditor deve ainda 
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 11 
 
desenvolver o plano de auditoria, que inclui a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados no 
nível de afirmação; 
(c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em 
conformidade com as normas de auditoria. 
Vejam que, de maneira geral, o desenvolvimento do Plano de Auditoria está intimamente 
relacionado à descrição da natureza, época e extensão dos PROCEDIMENTOS de auditoria. 
Gabarito: B. 
(CESPE/ Perito Criminal (PC PE) – 2016) A respeito das atividades preliminares ao trabalho de 
auditoria das demonstrações contábeis, assinale a opção correta. 
b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez que 
a estratégia global de auditoria é inalterável. 
Comentários: 
A assertiva em análise está errada, uma vez que tanto o plano de auditoria quanto a estratégia 
global devem ser alterados, sempre que necessário, no curso dos trabalhos. É o que prevê o item 
10 da NBC TA 300 (R1) – acima apresentado. 
Gabarito: errado. 
Para otimizar os trabalhos, o auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do 
direcionamento e supervisão da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho. 
Adicionalmente, durante o planejamento da auditoria o auditor deve documentar: a estratégia 
global; o plano de auditoria; as eventuais alterações corridas tanto na estratégia quanto no plano, 
além das razões dessas alterações. 
11. O auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do direcionamento e supervisão da 
equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho. 
 
12. O auditor deve documentar: 
(a) a estratégia global de auditoria; 
(b) o plano de auditoria; e 
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de 
auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações. [grifos não constantes no 
original] 
Geralmente, as bancas costumam cobrar o que o auditor deve documentar quando estiver na fase 
de planejamento. Segue o mapa mental que resume essa informação. 
 
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A partir de agora, iremos explorar a Sessão “Aplicação e outros materiais explicativos”. Trata-se de 
detalhamentos das informações contidas na introdução e no corpo danorma. Essas aplicações 
serão identificadas pela letra “A” (A1; A2; A3, etc.). 
Inicialmente, a norma nos alerta que as atividades de planejamento variam conforme os seguintes 
aspectos (item A1): 
✓ Porte e a complexidade da entidade; 
✓ Experiência anterior dos membros-chave da equipe com a entidade; 
✓ Mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho. 
Chamamos a sua atenção para o item A2 abaixo (muito explorado). Ele nos diz que o planejamento 
não é uma fase isolada, mas um processo dinâmico, contínuo e iterativo, que se inicia logo após 
(ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, seguindo até a conclusão do trabalho de 
auditoria atual. Na sequência, o item A3 chama sua atenção de que o auditor pode, muito bem, 
discutir elementos do planejamento com a administração da entidade. Isso não modifica o fato de 
que a responsabilidade pelo planejamento da auditoria é do auditor (firma de auditoria) apenas! 
Veja: 
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que 
muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, 
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a 
consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos 
antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a 
necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções 
relevantes, aspectos como: 
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco; 
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 13 
 
(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à 
entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura; 
(c) a determinação da materialidade; 
(d) o envolvimento de especialistas; 
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. [grifos não constantes no original] 
 
A3. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da 
entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, 
coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). 
Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de 
auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na discussão de temas incluídos na 
estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a 
eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da época de 
procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais 
procedimentos demasiadamente previsíveis 
 
 
 
 
 
 
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(FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do 
trabalho e desenvolver o plano de auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a 
afirmativa correta. 
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria. 
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não 
influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento. 
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da 
administração da entidade auditada. 
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o 
desenvolvimento do plano. 
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano de 
auditoria. 
Comentários: 
A: ERRADA: como vimos acima, o planejamento da auditoria NÃO é uma fase isolada, mas um 
processo contínuo e interativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o fechamento da 
auditoria atual. 
B: ERRADA: a natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme a 
experiência anterior dos membros-chave da equipe com a entidade (além do porte e 
complexidade da entidade e mudanças ocorridas durante o trabalho). 
C: ERRADA. A responsabilidade pela definição da Estratégia Global e pelo Plano de Auditoria é 
apenas do auditor. 
D: CORRETA, nos termos do item 7 da NBC TA 300 (R1) – acima apresentado. 
E: ERRADA: como já vimos mais uma vez nesta aula, o auditor deve – sempre que necessário – 
atualizar e alterar a Estratégia Global e o Plano de Auditoria (portanto nem um nem outro devem 
permanecer inalterados). 
Gabarito: D. 
(FCC/ TCE RS - Auditor Público Externo - Administração Pública - 2018) O controle que funciona é 
o controle preventivo, o controle substantivo, que elege prioridades e acompanha paripassu a 
execução de projetos. O controle que funciona é aquele que orienta, esclarece e alerta, que 
concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é essencial, mediante critérios de 
materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz Henrique. O Controle da 
Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas em Tempos de Crise. In: LIMA, 
Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. Contas Governamentais e 
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Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo Horizonte: Fórum, 2017, p.135) 
Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se: 
A) O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente na 
identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da 
materialidade. 
(...) 
Comentários: 
Assertiva ERRADA. Como vimos anteriormente, o planejamento da auditoria NÃO é uma fase 
isolada, mas um processo contínuo e interativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o 
fechamento da auditoria atual. 
Vejamos, na sequência, outros itens importantes da NBC TA 300 (R1), com destaque para os itens 
A10 e A16: 
A8. O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a determinar, dependendo da 
conclusão dos procedimentos de avaliação de risco, temas como: 
(a) os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, tais como membros da equipe 
com experiência adequada para áreas de alto risco ou o envolvimento de especialista em temas 
complexos; 
(b) os recursos a alocar a áreas de auditoria específicas, tais como o número de membros da equipe 
alocados para observar as contagens de estoque em locais relevantes, a extensão da revisão do 
trabalho de outros auditores no caso de auditoria de grupo de empresas ou o orçamento de horas de 
auditoria a serem alocadas nas áreas de alto risco; 
(c) quando esses recursos devem ser alocados, por exemplo, se em etapa intermediária de auditoria 
ou em determinada data-base de corte; e 
(d) como esses recursos são gerenciados, direcionados e supervisionados, por exemplo, para quando 
estão previstas as reuniões preparatórias e de atualização, como devem ocorrer as revisões do sócio e 
do gerente do trabalho (por exemplo, em campo ou fora dele) e se devem ser realizadas revisões de 
controle de qualidade do trabalho. 
 
A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de auditoria para 
tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta a 
necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor.A 
definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são 
necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez 
que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro. 
Esclarecendo: a primeira interpretação a que chegamos, a partir da leitura da norma, é de que a 
estratégia global e o plano de auditoria são etapas sequenciais. Ocorre que há uma ressalva 
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importante, e por isso explorada em provas, de que essas etapas NÃO são necessariamente 
sequenciais. Isso advém, dentre outros, do fato de que tanto a estratégia global quanto o plano de 
auditoria podem ser alterados a qualquer tempo. Por esse motivo, uma eventual alteração no plano 
de auditoria pode ocasionar uma mudança na estratégia global – e é justamente por esse motivo que 
esses estágios não são necessariamente sequenciais. 
 
A12. O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da 
equipe de trabalho. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso da 
auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido. 
 
A13. A determinação da natureza, da época e da extensão dos procedimentos de avaliação de risco, e 
dos procedimentos de auditoria adicionais, à medida que eles se relacionam com as divulgações, é 
importante, considerando tanto a ampla gama de informações quanto o nível de detalhes que 
possam estar incluídos nessas divulgações. Além disso, certas divulgações podem conter informações 
obtidas fora do razão geral e dos razões auxiliares, que também podem afetar os riscos avaliados e a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria para tratar desses riscos. (Incluído 
pela NBC TA 300 (R1)) 
 
A14. A consideração das divulgações no início da auditoria ajuda o auditor a dar a devida atenção e 
planejar o tempo adequado para tratar as divulgações da mesma forma que as classes de transações, 
de eventos e de saldos contábeis. Considerações preliminares também podem ajudar o auditor a 
determinar os efeitos sobre a auditoria de: 
• divulgações significativas novas ou revisadas necessárias em decorrência de mudanças no 
ambiente, nas condições financeiras ou nas atividades da entidade (por exemplo, mudança na 
identificação de segmentos e de comunicação de informações sobre segmentos decorrentes de 
combinação de negócios significativa); 
• divulgações significativas novas ou revisadas decorrentes de mudanças na estrutura de relatório 
financeiro aplicável; 
• necessidade de envolvimento de especialista para ajudar nos procedimentos de auditoria 
relacionados com divulgações específicas (por exemplo, divulgações relacionadas com obrigações 
com previdência e outros benefícios de aposentadoria); e 
• assuntos relacionados com divulgações que o auditor pode querer discutir com os responsáveis pela 
governança. (Incluído pela NBC TA 300 (R1)) 
 
A16. A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos membros da equipe e 
a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de diversos fatores, incluindo: 
(a) o porte e a complexidade da entidade; 
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(b) a área da auditoria; 
(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de distorções relevantes 
para uma dada área de auditoria costuma exigir um correspondente aumento na extensão e no 
direcionamento e supervisão tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão mais 
detalhada do seu trabalho); 
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o trabalho de 
auditoria. [grifos não constantes no original] 
 
 
 
Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:
O porte e a complexidade da entidade
A área da auditoria
Os riscos de distorções relevantes 
A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe
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3. PAPÉIS DE TRABALHO - DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA 
A NBC TA 230 (R1) trata da responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de 
auditoria para a auditoria das demonstrações contábeis. 
Nesse contexto, o objetivo do auditor é preparar documentação que forneça: 
✓ Registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e 
✓ Evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as 
exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
O que é então a documentação de auditoria? 
De acordo A NBC TA 230 (R1), documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de 
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo 
auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Vejam que estamos 
diante de um conceito amplo (registro de procedimentos, evidências e conclusões). 
Já o arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, 
em forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de 
trabalho específico. 
Fiquem atentos para as diferenças entre esses 2 conceitos. Esquematizando: 
➢ Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e 
conclusões. 
➢ Arquivo de auditoria: pastas que contêm os registros que constituem a documentação de 
auditoria. 
 
A norma traz ainda diversas finalidades adicionais da documentação de auditoria – todas elas 
importantes e comumente cobradas em provas. São elas: auxiliar a equipe de trabalho no 
planejamento e na execução da auditoria; assistir aos membros responsáveis pela direção no 
cumprimento de suas responsabilidades; permitir que a equipe de trabalho possa ser 
responsabilizada; manter registro de assuntos importantes para auditorias futuras; permitir 
revisões, controle de qualidade e inspeções externas. 
Apresentamos a seguir – “na veia” – os dispositivos mais cobrados da NBC TA 230 (R1). Veja: 
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2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas 
de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece: 
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do 
auditor (NBC TA 200); e 
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
 
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de 
auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão...; 
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; 
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC 
PA 01 – Controle de Qualidade...; 
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentarese outras exigências aplicáveis. 
 
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos abaixo: 
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também 
é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). 
(b) Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, em 
forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de trabalho 
específico. 
(c) Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui 
experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de: 
(i) processos de auditoria; 
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e 
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade. 
[grifos não constantes no original] 
Esquematizando as finalidades – principais e adicionais – da documentação 
de auditoria: 
 
 
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O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria, que seja suficiente para 
permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, 
entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles 
e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
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Atenção ao termo “suficiente” utilizado acima (vira e mexe é objeto de cobrança em questões); 
atente-se também ao fato de que a documentação de auditoria deve ser preparada de maneira 
que um auditor experiente (e não um usuário qualquer) entenda os procedimentos executados, as 
evidências e as conclusões obtidas. Não seria “justo” exigir que o auditor preparasse 
documentação suficiente para que qualquer pessoa no mundo compreendesse o que foi feito ao 
longo dos trabalhos (procedimentos aplicados, evidências coletadas e conclusões alcançadas). 
Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o 
auditor deve registrar ainda: 
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados; 
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e 
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão. 
Cabe ressaltar que, durante a execução da auditoria, o auditor deve documentar, também, as 
discussões de assuntos significativos com a administração, responsáveis pela governança e outros, 
incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos, e quando e com quem as discussões 
ocorreram. Se forem identificadas informações referentes a um assunto significativo que sejam 
inconsistentes com a sua conclusão final, deve-se documentar como essa inconsistência foi 
tratada. 
Adicionalmente, se – em circunstâncias excepcionais – o auditor julgar necessário não atender um 
requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de 
auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento. 
Se, também em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais 
ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: 
(a) as circunstâncias identificadas; 
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas 
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e 
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
Vamos compreender que a situação acima é uma exceção à regra, segundo a qual o auditor 
executa procedimentos, obtém evidências e chega a conclusões apenas até a data do relatório. Por 
ser uma situação excepcional, há que se documentar as circunstâncias identificadas, quais 
procedimentos foram executados e quem os aplicou e revisou. 
No fluxo normal do trabalho, o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e 
completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente 
após a data do relatório. Após a montagem desse arquivo, ele não apaga nem descarta 
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documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa 
documentação (5 anos, no mínimo). 
Destacamos o termo “após” acima pelo seguinte motivo: após a montagem do arquivo final não há 
que se falar em alteração (de nenhuma natureza) na documentação pelo período de guarda (ou 
custódia) da documentação. Como veremos mais à frente na aula (item A22 da NBC TA 230), 
durante (reparem na diferença) o processo de montagem do arquivo final, podem ser feitas 
alterações na documentação, desde que tais alterações sejam de natureza administrativa! 
Outro item da norma muito cobrado em provas é o período de retenção da documentação de 
auditoria. Fiquem atentos porque as bancas costumam modificar, ou o período de retenção (não 
inferior a 5 anos), ou o termo inicial da contagem desse prazo (data do relatório). Veja: 
 
 
 
Para finalizar, iremos explorar itens que já foram objeto de cobranças por diversas bancas e, em 
seguida, apresentaremos esquemas com as principais informações a eles correspondentes. Veja: 
 
A2. A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como: 
(a) tamanho e complexidade da entidade; 
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
(c) riscos identificados de distorção relevante; 
(d) importância da evidência de auditoria obtida; 
(e) natureza e extensão das exceções identificadas; 
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável 
a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida; 
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas. 
 
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A3. A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros. 
Exemplos de documentação de auditoria incluem: 
(a) programas de auditoria; 
(b) análises; 
(c) memorandos de assuntos do trabalho; 
(d) resumos de assuntos significativos; 
(e) cartas de confirmação e representação; 
(f) listas de verificação; 
(g) correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos significativos. 
O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, contratos e acordos 
significativos e específicos) como parte da documentação de auditoria. A documentação de 
auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da entidade. 
Cuidado: reparem que a documentação pode ser registrada em diferentes formatos como papel, 
meio eletrônico e outros. Apesar de o auditor poder utilizar resumos ou cópias deregistros da 
entidade como parte da documentação, ela jamais substitui os registros contábeis da entidade! 
 
A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o 
trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar 
ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria. 
 
A7. A documentação de auditoria fornece evidências de que a auditoria está em conformidade com as 
normas de auditoria. Contudo, não é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os 
assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria. Além disso, é 
desnecessário o auditor documentar separadamente (como em lista de verificação, por exemplo) a 
conformidade em assuntos já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria. Por 
exemplo: 
• a existência de plano de auditoria adequadamente documentado demonstra que o auditor planejou 
a auditoria; 
• a existência de carta de contratação assinada no arquivo de auditoria demonstra que o auditor e a 
administração concordaram com os termos do trabalho de auditoria, ou, quando apropriado, junto 
aos responsáveis pela governança; 
• o relatório do auditor que contém opinião com ressalva demonstra que o auditor cumpriu o 
requisito de expressar opinião com ressalva sob as circunstâncias especificadas nas normas; 
• em relação às exigências que se aplicam geralmente ao longo de toda a auditoria, podem haver 
várias maneiras pelas quais a conformidade a elas pode ser demonstrada no arquivo de auditoria. 
 
A21. A NBC PA 01, item 45, requer que as firmas de auditoria estabeleçam políticas e procedimentos 
para a conclusão tempestiva da montagem dos arquivos de auditoria. Um limite de tempo 
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apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 
dias após a data do relatório do auditor (NBC PA 01, item A54). 
 
A22. A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é 
um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem 
novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria 
durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Exemplos de tais 
modificações incluem: 
(a) apagar ou descartar documentação superada; 
(b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho; 
(c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo 
de montagem do arquivo; 
(d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto 
aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria. 
 
A23. A NBC PA 01, item 47, requer que as firmas estabeleçam políticas e procedimentos para a 
retenção da documentação de trabalhos. O período de retenção para trabalhos de auditoria 
geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da 
data do relatório do auditor do grupo (NBC PA 01, item A61). [grifos não constantes no original] 
 
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(FCC - AUDITOR FISCAL/SEFAZ GO - 2018) A documentação de auditoria: 
I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”. 
II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria executados. 
III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho de 
auditoria. 
IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, excepcionalmente, 
conter documentos emitidos após a data desse relatório. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e IV. 
(B) I e III. 
(C) I e II. 
(D) III e IV. 
(E) II e IV. 
Comentários: 
Questão aborda aspectos gerais de documentação de auditoria. Analisando cada item: 
I. Item correto. Segundo a NBC TA 230(R1): 
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos 
abaixo: 
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também 
é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). 
II. Item errado. Não é um leigo que deve ser capaz de entender os procedimentos executados, mas 
um auditor experiente. 
Segundo a NBC TA 230(R1): 
Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria 
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um 
auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e 
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(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e 
os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. [grifo nosso] 
III. Item errado. Não há respaldo para tal afirmação nas normas. Entendemos que é necessário 
estar explícito o nome do profissional que executou a auditoria. 
IV. Item correto. É possível aceitar o item como correto a partir da definição de documentação de 
auditoria (registro das conclusões alcançadas pelo auditor) e do item que trata dos assuntos 
surgidos após a data do relatório: 
13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou 
chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: 
(a) as circunstâncias identificadas; 
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas 
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e 
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
Vejam que, em condições normais, não se executam novos procedimentos após a data do 
relatório. No entanto, em circunstâncias excepcionais, isso pode acontecer. Nesse caso, o auditor 
deve documentar as circunstâncias identificadas, os procedimentos novos executados (além das 
novas evidências e conclusões obtidas) e quem efetivamente os executou e revisou. 
Gabarito: A. 
(FCC - Analista (DPE RS)/Contabilidade - 2017) Considere os itens abaixo. 
I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria. 
II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho 
de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão. 
III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho. 
IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras. 
V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadasfinalidades adicionais 
a) dos papéis de trabalho. 
b) da documentação de auditoria. 
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c) do planejamento da auditoria. 
d) dos registros contábeis fidedignos. 
e) do relatório de auditoria. 
Comentários: 
Questão aborda as finalidades adicionais da documentação da auditoria, segundo a NBC TA 230 
(R1). Veja: 
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho 
de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão (...); 
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; 
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a 
NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (...); 
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis.[grifo nosso] 
Assim, todos os itens enumerados na questão são finalidades adicionais da documentação de 
auditoria. 
Portanto, alternativa correta é B. 
Essa questão poderia ser anulada, pois a própria NBC TA 230 (R1) esclarece que a documentação 
de auditoria é usualmente utilizada com a expressão “papéis de trabalho”, o que levaria a questão 
apresentar duas alternativas corretas. 
Em regra, questões desse tipo não são anuladas porque a banca “blindou” o enunciado com a 
expressão “nos termos na NBC TA 230” e se prendeu à literalidade da norma. Vejam que, de fato, a 
nomenclatura “oficial” é Documentação de Auditoria, que também é conhecida como Papéis de 
Trabalho. 
Gabarito: B. 
(FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o 
auditor deve preparar documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum 
envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. 
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
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Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
Comentários: conforme vimos acima, o auditor deve preparar tempestivamente a documentação 
de auditoria, que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum 
envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles 
e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
Pelo exposto, todos os itens estão corretos (literalidade da norma). 
Gabarito: E 
 
Outro ponto recorrente em provas é a classificação da documentação da auditoria em corrente e 
permanente. Tal categorização é prevista pela doutrina e também pelas normas de auditoria 
governamental. 
Quanto à sua natureza, Crepaldi explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados 
conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos: 
I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e 
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da 
auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, informações 
contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a participação da 
empresa no mercado. 
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos: planejamento 
do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc. [grifo nosso] 
No mesmo sentido, Almeida Cavalcanti dispõe que os papéis de trabalho podem ser de natureza 
corrente ou permanente, sendo os correntes utilizados em apenas um exercício social, e os 
permanentes em mais de um exercício. 
Segundo o autor, são exemplos de papéis de trabalho correntes: caixas e bancos, contas a receber, 
estoques, aplicações financeiras, receitas e despesas, demonstrações financeiras, etc. Por outro 
lado, são exemplos de papéis de trabalho permanente: estatuto ou contrato social, cópias de 
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==219b10==
 
 
 
 
 30 
 
contrato bancário de financiamento de longo prazo, manuais de procedimentos internos, 
legislações aplicáveis à entidade auditada, etc. 
De forma semelhante, as Normas de Auditoria do TCU (NAT) classificam os papéis de trabalho em 
transitórios (ou correntes) e permanentes. De acordo com o normativo, ao final da auditoria, todos 
os papéis de trabalho obtidos devem ser classificados em transitórios ou permanentes: 
Transitórios são aqueles necessários ao trabalho somente por um período limitado, para assegurar 
a execução de um procedimento ou a obtenção de outros papéis de trabalho subsequentes; 
Todos os demais papéis de trabalho obtidos, não classificados como transitórios, são considerados 
como papéis de trabalho permanentes. 
Ainda de acordo com Crepaldi, quando da elaboração dos papéis de trabalho, o auditor deverá 
levar em consideração alguns pontos essenciais, a saber: 
• Concisão: os papéis de trabalho devem ser concisos, de forma que todos entendam sem a 
necessidade de explicações por parte da pessoa que os elaborou. Qualquer pessoa com 
conhecimento razoável de auditoria deve ser capaz de interpretar a maneira com que foi 
conduzido o trabalho; 
• Objetividade: os papéis de trabalho devem ser objetivos, de forma que se entenda aonde o 
auditor pretende chegar. Não se deve divagar nas conclusões e observações obtidas no decorrer 
da auditoria, para que seja possível manter a objetividade do trabalho; 
• Limpeza: os papéis de trabalho devem ser limpos, de forma a não prejudicar o entendimento 
destes. Excesso de informações, fontes de pesquisa, ao invés de demonstrar a profundidade dos 
exames, pode transparecer falta de planejamento, o que pode prejudicar o entendimento do 
trabalho realizado; 
• Lógica: os papéis de trabalho devem ser elaborados de forma lógica de raciocínio, na sequência 
natural do objetivo a ser atingido. A “abertura” de papéis de trabalho com rigor lógico e 
desencadeamento de etapas favorece a revisão e entendimento do que foi executado pelo 
auditor; 
• Completude: os papéis de trabalho devem ser completos por si só, evitando assim que o revisor 
destes tenha que recorrer a novas informações para fundamentar o que foi executado pelo 
auditor. 
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4. LISTA DE QUESTÕES 
 
 
 
Planejamento da Auditoria 
1.(CESPE / TCE-RJ – 2021) 
Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue os itens subsecutivos. 
A estratégia de auditoria descreve o que fazer, e o plano de auditoria como fazê-lo. 
2. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir. 
Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o 
profissional responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a 
independência da equipe de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas 
normas aplicáveis. 
3. (CESPE / TCE MG – 2018) 
Antes de iniciar a etapa de planejamento de determinada auditoria, o auditor deve 
a) definir o envolvimento de especialistas. 
b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho. 
c) definir os procedimentos analíticos a serem aplicados. 
d) obter entendimento global da entidade a ser auditada. 
e) determinar a materialidade do objeto de auditoria. 
4. (CESPE / TCE MG – 2018) 
O auditor designado para planejar a supervisão dos membros da equipe de auditoria poderá, 
em seu planejamento, ignorar 
a) a área da auditoria. 
b) os riscos de distorções relevantes. 
c) a capacidade dos membros individuais da equipe. 
d) as auditorias anteriormente realizadas. 
e) o porte e a complexidade da entidade. 
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5. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna – 2018) 
Considerando as etapas e as atividades envolvidas no planejamento e na execução dos 
trabalhos do auditor, julgue o item que se segue. 
Ao planejar e executar testes de controle, o auditor deve verificar o modo como os controles 
foram aplicados ao longo do período, a consistência dos controles e quem os aplicou ou por 
quais meios eles foram aplicados. 
6. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo – 2018) 
No início do planejamento de uma auditoria, a questão crítica é a definição do volume de 
informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende 
a) do conhecimento específico sobre a atividade da entidade. 
b) do tipo de opinião expressada no relatório final. 
c) da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria. 
d) da existência de recursos eletrônicos de informação. 
e) do conhecimento da legislação aplicável. 
7. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
A estratégia global e o plano de auditoria são processos 
a) estanques. 
b) dependentes. 
c) sucessivos. 
d) autônomos. 
e) relacionados. 
8. (CESPE / TRE TO – 2017) 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, no 
planejamento de uma auditoria, os fatos relevantes que devem ser considerados pelo auditor 
na execução dos trabalhos incluem 
I o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. 
II o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de 
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. 
III a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem 
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade. 
IV o uso do trabalho de especialistas. 
V os riscos de auditoria, quer pelo volume quer pela complexidade das transações e 
operações. 
Assinale a opção correta. 
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a) Apenas o item I está certo. 
b) Apenas os itens II e V estão certos. 
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos. 
d) Apenas os itens I, III, IV e V estão certos. 
e) Todos os itens estão certos. 
9. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
O planejamento dos trabalhos da auditoria interna deve envolver a análise dos riscos, que, 
por sua vez, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o 
objetivo dos trabalhos. 
10. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
O planejamento para a realização de auditorias deve ser documentado e os programas de 
trabalho formalmente preparados, sendo necessário constar nesse planejamento 
informações suficientes para a compreensão dos procedimentos que deverão ser executados 
pelos auditores. 
11. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
Na fase de planejamento, um dos aspectos a serem considerados na análise de risco é a 
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 
12. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase de 
planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações relacionadas 
aos procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a complexidade das 
transações e das operações. 
13. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013) 
De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução 
CFC n.º 986/2003, julgue o item que se segue. 
No planejamento dos trabalhos da auditoria interna, cabe ao próprio setor definir a extensão 
e profundidade dos exames, mas é a administração que determina a época da realização de 
cada trabalho. 
14. (CESPE – Perito Criminal (PC PE)/Ciências Contábeis / Área 8 - 2016) 
A respeito das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das demonstrações contábeis, 
assinale a opção correta. 
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a) É vedada a realização de auditoria com apenas um profissional, ainda que ele seja o 
responsável pela entidade de auditoria. 
b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez 
que a estratégia global de auditoria é inalterável. 
c) A supervisão dos membros da equipe deve ser realizada ao final dos trabalhos de 
levantamento. 
d) No caso de auditorias recorrentes, os procedimentos iniciais devem ser aplicados logo após 
— ou em conexão com — a conclusão da auditoria anterior. 
e) O plano de auditoria deve ser definido antes das discussões a respeito da estratégia global 
de auditoria. 
15. (CESPE – Contador (DPU) - 2015) 
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, 
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
No planejamento dos trabalhos de auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das 
normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas relativas ao objeto da 
auditoria, ainda que tais normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade de 
distorções encontradas. 
16. (FCC / ALAP – 2020) 
Uma boa auditoria fundamenta-se em uma etapa de planejamento adequada. As normas 
técnicas buscam as melhores práticas quanto a esse importante expediente preparatório. A 
NBC TA 300 estabelece que 
a) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva da administração da entidade, 
sem interferência do auditor. 
b) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva do controle interno. 
c) apenas excepcionalmente o auditor deve discutir elementos do planejamento com a 
administração da entidade. 
d) há a possibilidade de oauditor discutir os elementos do planejamento com a 
administração da entidade. 
e) há o dever de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da 
entidade. 
17. (FCC/ SEFAZ GO – AUDITOR FISCAL – 2018) 
A estratégia global de auditoria 
(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos. 
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento 
obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho. 
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance. 
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(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano 
de auditoria. 
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho. 
18. (FCC/ MPE PE –Analista Ministerial – Auditoria – 2018) 
As normas de planejamento de auditoria das demonstrações contábeis determinam que se 
documente 
A) as versões superadas das demonstrações contábeis, plano de auditoria e cópias de 
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos. 
B) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global, notas que reflitam 
entendimento preliminar e documentos em duplicata. 
C) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e cópias de documentos corrigidos 
em decorrência de erros tipográficos. 
D) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e eventuais alterações significativas 
ocorridas na estratégia global. 
E) As notas que reflitam entendimento preliminar, o plano de auditoria e eventuais 
alterações significativas ocorridas na estratégia global. 
19. (FCC/ TCE RS - Auditor Público Externo - Administração Pública – 2018 - Adaptada) 
O controle que funciona é o controle preventivo, o controle substantivo, que elege 
prioridades e acompanha paripassu a execução de projetos. O controle que funciona é aquele 
que orienta, esclarece e alerta, que concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é 
essencial, mediante critérios de materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz 
Henrique. O Controle da Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas 
em Tempos de Crise. In: LIMA, Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. 
Contas Governamentais e Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo 
Horizonte: Fórum, 2017, p.135) 
Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se: 
A) O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente 
na identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da 
materialidade. 
[...] 
20. (FCC/ SEFAZ MA – AFRE – 2016) 
O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a 
serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de 
(A) roteiro de auditoria. 
(B) plano de auditoria. 
(C) papeis de trabalho. 
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(D) normas de auditoria. 
(E) estratégia para execução dos trabalhos. 
21. (FCC/ CGM São Luís – Auditor de Controle Externo – 2015) 
Considere os fatores abaixo. 
I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. 
II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos 
trabalhos de Auditoria Interna. 
III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos 
anteriores, semelhantes e relacionados. 
Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a 
fase de 
a) planejamento. 
b) comunicação de resultados. 
c) testes de auditoria. 
d) especificação de resultados. 
e) detalhamento de achados de auditoria. 
22. (FCC/ SEFAZ PI – Auditor Fiscal – 2015) 
Considere: 
I. A elaboração de relatórios e emissão de relatórios e certificados. 
II Elaboração dos papéis de trabalho e aplicação de testes. 
III. Avaliação dos riscos de auditoria do Sistema de Controle Interno; Planejamento e 
elaboração dos programas de trabalho. 
IV. Monitoramento ou follow-up. 
Os itens acima constituem etapas do trabalho, recomendadas pelas normas de execução dos 
trabalhos de auditoria para se obter evidências robustas, e devem obedecer a sequência 
lógica seguinte: 
A) II, IV, III e I. 
B) I, III, IV e II. 
C) III, II, I e IV. 
D) IV, III, II e I. 
E) III, IV, I e II. 
23. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças – 2014) 
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Nas atividades de planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma 
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao definir a 
estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA 300: 
I. Elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis 
na revisão de seu trabalho. 
II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas. 
III. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
IV. Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho. 
V. Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) IV e V 
b) III, IV e V 
c) II, III, IV e V 
d) I e III 
e) I, II e III 
24. (FCC/ TCE PI – Auditor Fiscal de Controle Externo – 2014) 
O planejamento da auditoria é a fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no 
trabalho de campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está fundamentada esta 
atividade figura a 
a) legalidade. 
b) relevância. 
c) impessoalidade. 
d) objetividade. 
e) publicidade. 
25. (FCC/ TRT 13ª – An. Judiciário/Contabilidade – 2014) 
A execução dos trabalhos de auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da 
política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser 
verificado na fase de 
a) testes de auditoria. 
b) conclusão dos trabalhos de auditoria. 
c) planejamento de auditoria. 
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d) triagem de achados de auditoria. 
e) avaliação de resultados de auditoria. 
26. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011) 
A fase da auditoria em que se determina o momento da realização de cada uma das tarefas é 
chamada de 
a) planejamento. 
b) análise de risco. 
c) estudo de caso. 
d) evidenciação. 
e) seleção de programa de trabalho. 
27. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) 
O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de 
auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta. 
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria. 
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não 
influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento. 
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da 
administração da entidade auditada. 
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientaro 
desenvolvimento do plano. 
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano 
de auditoria. 
28. (FGV / ALBA – Auditor – 2014) 
A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos 
membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte 
a) do processo de auditoria. 
b) da estratégia global de auditoria. 
c) da gestão da auditoria. 
d) da avaliação preliminar da auditoria. 
e) do plano da auditoria. 
29. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014) 
Nas atividades de planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que 
defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de 
auditoria. 
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Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas. 
c) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que, no julgamento 
profissional do auditor, são irrelevantes. 
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria. 
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
30. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014) 
Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse 
respeito, analise as afirmativas a seguir. 
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria. 
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente. 
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja 
realizada de forma eficaz e eficiente. 
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis 
apropriados de capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e 
aloque apropriadamente os recursos. 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
31. (FGV / Pref. Recife – ACI – Finanças Públicas – 2014) 
De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever 
a) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme 
exigido pela NBC TA 220. 
b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no 
nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330. 
c) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC 
TA 210. 
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d) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas 
potenciais. 
e) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a 
revisão do seu trabalho. 
Papéis de trabalho (documentação de auditoria) 
32. (CESPE / TCE-RJ – 2021) 
Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue os itens subsecutivos. 
O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do 
relatório da auditoria. 
33. (CESPE / CGE CE – 2019) 
A documentação de auditoria é irrelevante para 
a) permitir a condução de inspeções externas. 
b) manter um registro de assuntos de importância recorrente. 
c) assistir a equipe de trabalho no planejamento. 
d) atribuir responsabilidade pelo trabalho executado. 
e) definir a data da divulgação do parecer de auditoria. 
34. (CESPE / TRE TO – 2017) 
Em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria, em 
especial à documentação dos papéis de trabalho, um auditor, ao planejar a natureza, época e 
extensão dos procedimentos de auditoria, deverá registrar 
a) as informações pormenorizadas dos auditores que tiverem executado os trabalhos 
anteriores. 
b) os dados dos informantes que tiverem sido descartados em uma possível seleção para 
entrevista investigativa. 
c) as características que identifiquem os itens ou assuntos específicos testados. 
d) as notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar. 
e) a data e hora precisas em que tiverem sido realizados os levantamentos da estatística 
amostral. 
35. (CESPE Analista Judiciário (STM)/Contabilidade/Apoio Especializado – 2011) 
Com relação aos conceitos gerais de auditoria e aos papéis utilizados na sua execução, julgue 
o item seguinte. 
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Como regra geral, os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. A seu 
critério, partes ou excertos desses papéis podem ser postos à disposição do auditado, que 
deve autorizar formalmente, salvo em situações legais específicas, a sua entrega a terceiros. 
36. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013) 
Os papéis de trabalho podem referir-se à fase de planejamento ou de execução da auditoria. 
Entre os primeiros, destacam-se os da avaliação dos controles internos e de revisão contábil. 
37. (CESPE – Contador (DPU) - 2016) 
Em relação aos papéis de trabalho, tipos de auditoria no setor público e eventos 
subsequentes, julgue o item que se segue. 
Os papéis de trabalho obtidos nas auditorias internas são semelhantes em suas finalidades e 
importância aos papéis elaborados diretamente pelos auditores internos. 
38. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria. 
O término da montagem do arquivo final de auditoria, após a data do relatório do auditor, é 
um processo administrativo que não envolve a realização de novos procedimentos de 
auditoria nem novas conclusões. 
39. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria. 
A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria independem de fatores 
como tamanho e complexidade da organização. 
40. (CESPE - – TCE PR – ACE/Administração – 2016) 
No que se refere à documentação de auditoria, assinale a opção correta. 
a) Discussões entre auditor e administração devem ser mantidas em sigilo, devendo, 
portanto, ser excluídas da documentação. 
b) Procedimentos podem ser executados mesmo depois da conclusão do relatório de 
auditoria, desde que sejam devidamente documentados. 
c) A documentação de auditoria deve limitar-se aos registros elaborados pelo auditor, para 
fins de confirmação da autenticidade. 
d) De acordo com as normas em vigor, os termos arquivo de auditoria e documentação de 
auditoria são sinônimos. 
e) Por exigência da preservação probatória estabelecida nas normas de auditoria, a 
documentação de auditoria deve incluir todos os documentos, inclusive versões superadas de 
documentos e notas que reflitam entendimento incompleto. 
41. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA) /Controle Externo - 2018) 
Na documentação de auditoria, deve-se excluir 
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a) discussõesda equipe de auditoria com a administração e com os responsáveis pela 
governança. 
b) informação que possa ser considerada inconsistente com a conclusão final da auditoria. 
c) registro de procedimentos de auditoria diferentes dos requeridos pelas normas técnicas. 
d) cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos. 
e) razões específicas para modificações na documentação de auditoria ocorridas após a 
emissão do relatório. 
42. (CESPE - Analista Judiciário (STM) /Contabilidade/Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil 
histórica, julgue o item subsequente. 
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou 
seja, ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a 
obtenção de conclusões pelo auditor. 
43. (FCC / ALAP – 2020) 
A expressão papéis de trabalho vem sendo derrogada pelo termo documentação de auditoria 
em normas que estabelecem que ela deve ser preparada de forma que um 
a) auditor experiente entenda a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria 
executados, desde que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria. 
b) leigo que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria consiga entender a natureza, 
época e extensão dos procedimentos de auditoria executados. 
c) auditor experiente entenda os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a 
evidência de auditoria obtida, ainda que não tenha tido envolvimento anterior com a 
auditoria. 
d) auditor inexperiente e que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda 
os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. 
e) leigo que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda os resultados dos 
procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. 
44. (FCC – Auditor Fiscal/SEFAZ BA– 2019) 
De acordo com a NBC TA 230 (R1), a documentação de auditoria, também conhecida como 
papéis de trabalho, 
I. permite a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
II. fornece evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do 
objetivo global do auditor. 
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III. permite que a equipe de trabalho possa ser exonerada de responsabilidade por seu 
trabalho, quando as conclusões apresentadas tiverem tido a participação de mais de um 
especialista do auditor. 
IV. fornece evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e III. 
(B) I, III e IV. 
(C) II e IV. 
(D) I, II e IV. 
(E) II e III 
45. (FCC - AUDITOR FISCAL / SEFAZ GO - 2018) 
A documentação de auditoria: 
I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”. 
II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão 
dos procedimentos de auditoria executados. 
III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho 
de auditoria. 
IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, 
excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e IV. 
(B) I e III. 
(C) I e II. 
(D) III e IV. 
(E) II e IV. 
46. (FCC/ ALESE – An. Legislativo/Contabilidade – 2018) 
A NBC TA 230 estabelece, no tocante especificamente à forma, conteúdo e extensão da 
documentação de auditoria, que o auditor deve preparar documentação de auditoria que 
seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior 
com a auditoria, entenda 
a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir 
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo 
registrar, inclusive, as características que identificam os itens ou assuntos específicos 
testados, vedados estes registros quando a entidade for instituição financeira. 
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b) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados, sendo 
obrigatório o registro da data em que foi concluída a auditoria, mas vedado o registro da 
pessoa que executou o trabalho, exceto quando houver determinação judicial específica 
nesse sentido. 
c) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida, bem como a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados 
para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, 
devendo registrar, inclusive, quem revisou o trabalho de auditoria executado, bem como a 
data e extensão de tal revisão. 
d) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões, 
sendo facultativa a documentação da discussão destes assuntos, quando mantidas apenas 
com os responsáveis pela governança da entidade, mas vedada, em qualquer caso, a 
identificação da pessoa com quem as discussões ocorreram. 
e) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões, 
dispensada a documentação referente ao modo como foram tratadas as informações que se 
mostraram inconsistentes com a sua conclusão final. 
47. (FCC/ MPE PE – Analista Ministerial – Auditoria – 2018) 
Embora a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria constitua processo 
administrativo desprovido de novos testes e conclusões, novas modificações de natureza 
administrativa podem ser feitas na documentação de auditoria nessa etapa, para suprimir, 
apagar ou descartar 
a) evidências desfavoráveis à conclusão apresentada. 
b) referências cruzadas aos documentos de trabalho. 
c) documentação superada. 
d) evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data do relatório de auditoria. 
e) identificação de quem executou o trabalho de auditoria. 
48. (FCC/ TRF 5ª Região – An. Judiciário/Contadoria – 2017) 
Na auditoria das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TA 230 (R1) − 
Documentação de Auditoria, a documentação de auditoria, que atende às exigências de tal 
Norma e às exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria 
relevantes, fornece evidência 
a) da base do auditor para uma conclusão sobre a segurança absoluta de que as 
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante. 
b) de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria 
e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
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c) da base para o auditor promover alterações nos registros contábeis de forma que possa ter 
razoável segurança que, como um todo, as demonstrações contábeis estão livres de distorção 
relevante. 
d) de que o risco de auditoria foi eliminado, mesmo na existência de riscos de distorção 
relevante e de detecção. 
e) de que o auditor não exercitou o julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria 
de demonstrações contábeis.49. (FCC - Analista (DPE RS) / Contabilidade - 2017) 
Considere os itens abaixo. 
I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria. 
II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do 
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão. 
III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho. 
IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras. 
V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadas finalidades adicionais 
a) dos papéis de trabalho. 
b) da documentação de auditoria. 
c) do planejamento da auditoria. 
d) dos registros contábeis fidedignos. 
e) do relatório de auditoria. 
50. (FCC/ TST – An. Jud. – Contador – 2017) 
Um auditor independente, durante os trabalhos de auditoria, julgou necessário NÃO atender 
um requisito relevante de uma norma. Nesse caso, nos termos da NBC TA 230, ele deve 
a) trancar a auditoria e refazer o planejamento. 
b) justificar ao auditado a opção do não atendimento. 
c) reorganizar a extensão dos procedimentos de auditoria executados. 
d) reavaliar os resultados dos procedimentos de auditoria executados. 
e) documentar como os procedimentos alternativos executados cumprem a finalidade do 
requisito não atendido. 
51. (FCC/ SEFAZ MA – Auditor Fiscal – 2016) 
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Nas auditorias das demonstrações contábeis o auditor deve preparar tempestivamente a 
documentação de auditoria. Quanto à forma, ao conteúdo e à extensão, o auditor deve levar 
em conta, entre outros, os seguintes fatores: 
I. Resultado de auditorias anteriores e os ajustes promovidos pela entidade. 
II. Natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados. 
III. Volume dos recursos e a importância das transações realizadas pela entidade. 
IV. Riscos identificados de distorção relevante. 
V. Tamanho e complexidade da entidade. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, IV e V. 
(B) I, III e IV. 
(C) II e III. 
(D) III, IV e V. 
(E) I, II, e V. 
52. (FCC/ COPERGAS PE – Contador – 2016) 
As demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia Distribuidora de Águas 
Potáveis do Nordeste serão auditadas pela firma TOC Auditores e Consultoria Contábil. Na 
realização dos trabalhos de auditoria, o Auditor deve montar a documentação em arquivo de 
auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria 
tempestivamente. Segundo as Normas de Auditoria – NBC PA 01 e TA 230, um limite de 
tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria não pode 
ultrapassar: 
A) 30 dias após a data do relatório do auditor. 
B) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria. 
C) 60 dias após a data do relatório do auditor. 
D) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria 
E) 60 dias após a revisão da documentação de auditoria. 
53. (FCC/ TRT 23ª Região – An. Jud. – Contabilidade – 2016) 
Sobre entidade auditada, considere: 
I. Complexidade. 
II. Localização. 
III. Finalidade social. 
IV. Tamanho. 
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Nos termos da NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria 
dependem dos fatores que constam em 
a) I, II e IV, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) I, II e III, apenas. 
54. (FCC/ PGE MT – Analista/Contabilidade – 2016) 
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 230 (NBC TA 230) (R1) 
não representa documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as 
conclusões obtidas, mas, pode ser usada para explicar ou esclarecer informações contidas na 
documentação de auditoria: 
a) programas de auditoria. 
b) análises. 
c) memorandos de assuntos do trabalho. 
d) listas de verificação. 
e) explicações verbais do auditor. 
55. (FCC/ TCE-CE – ACE/Contabilidade – 2015) 
A Companhia de Distribuição de Alimentos do Nordeste, por exigências legais, contratou o 
auditor independente para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 
2014. Com relação à documentação de auditoria, nos termos das NBC TAs, o objetivo do 
auditor é preparar documentação que forneça 
(A) evidência de que o auditor aplicou procedimentos de auditoria necessários e suficientes 
para detectar possíveis fraudes na empresa. 
(B) segurança que as demonstrações contábeis estão livres de irregulares que possam 
comprometer a credibilidade da empresa. 
(C) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor, e evidências de 
que a auditoria foi planejada executada em conformidade com as normas e as exigências 
legais e regulamentares aplicáveis. 
(D) registro das causas e efeitos da falta de competitividade, quando houver, da empresa no 
mercado. 
(E) evidência de que os trabalhos foram adequados ao objeto da auditoria e que o auditor é o 
responsável pela prevenção e detecção de fraudes e erros. 
56. (FCC/ TCE-CE – ACE/Atividade Jurídica – 2015) 
Com base na documentação de auditoria normatizada pela NBC TA 230, 
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a) o auditor deve documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos 
exercidos na auditoria. 
b) é necessário que o auditor documente separadamente a conformidade em assuntos, ainda 
que já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria. 
c) explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o 
trabalho executado pelo auditor ou para conclusões obtidas, mas podem ser usadas para 
explicar ou esclarecer informações obtidas na documentação de auditoria. 
d) a documentação de auditoria deve sempre ser registrada em papel, condição necessária 
para comprovar os fundamentos da conclusão do auditor. 
e) a precisão da documentação elaborada pelo auditor independe se foi feita de forma 
tempestiva ou após a realização do trabalho de auditoria. 
57. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015) 
Considere os itens abaixo. 
I. O objetivo do Auditor Interno é preparar documentação que forneça registro suficiente do 
embasamento do seu relatório. 
II. Arquivo de auditoria compreende o registro de procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. 
III. A documentação de auditoria pode substituir os registros contábeis da entidade. 
Sobre a documentação de auditoria, está correto o que se afirma em 
a) I e II, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I apenas. 
d) I, II e III. 
e) II e III, apenas. 
58. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015) 
Considere as hipóteses abaixo. 
I. O Auditor Interno pode não atender um requisito relevante de uma norma. 
II. O Auditor Interno pode executar procedimentos adicionais referentes a fatos ocorridos 
após a data do relatório de auditoria. 
III. O Auditor Interno deve documentar inconsistências em relação a sua conclusão final, 
referentes a assuntos significativos. 
Nos termos da NBC TA 230, está correto o que se afirma em 
a) III, apenas. 
b) I, II e III. 
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c) II e III, apenas. 
d) II, apenas. 
e) I e III, apenas. 
59. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Contabilidade – 2014) 
No decorrer dos trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis da empresa 
Distribuidora de Aços Rígidos do Brasil S/A, o auditor independente constatou que o valor do 
saldo da conta duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferença de R$ 
150.000,00, referente a três duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no mês de novembro de 
2013, não baixadas do saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da NBC TA 230, o 
auditor deve registrá-la 
a) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com ressalvas. 
b) no livro de ocorrências de achados de auditoria. 
c) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem ressalvas. 
d) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho). 
e) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião. 
60. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE -2014) 
Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos 
alimentícios, referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor 
constatou que a empresa pagou três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou 
recebimento do material. A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua 
opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da 
auditoria serão registrados 
(A) nos papeis de trabalho. 
(B) no certificado de auditoria. 
(C) no relatório de auditoria. 
(D) no programa de auditoria. 
(E) na ata de conclusão da auditoria. 
61. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014) 
Os papéis de trabalho: 
I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de 
auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo auditor. 
II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam compreendidos por qualquer 
usuário da informação contábil. 
III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de suporte aos relatórios e 
como prova em questões judiciais. 
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Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I. 
B) II. 
C) I e III. 
D) I e II. 
E) II e III. 
62. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014) 
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão 
do planejamento de auditoria em grau 
a) suficiente. 
b) adequado. 
c) relevante. 
d) exato. 
e) relativo. 
63. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011) 
Sobre os papéis de trabalho é correto afirmar que são 
a) de propriedade da empresa ou órgão auditado. 
b) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o planejamento da auditoria. 
c) o conjunto de formulários que contém os apontamentos obtidos pelo auditor durante o 
seu exame. 
d) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo de auditoria. 
e) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivados por, pelo menos, 
dez anos após a emissão do parecer de auditoria. 
64. (FCC/ SEFAZ SP – APOFP – 2010) 
Em auditoria, são considerados permanentes somente os seguintes papéis de trabalho: 
a) guias de auditoria, questionários e diagramação de rotinas. 
b) gráficos, questionários e diagramação de rotinas. 
c) gráficos, tabelas estatísticas e guias de auditoria. 
d) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e guias de auditoria. 
e) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e gráficos. 
65. (FGV / CGM Niterói – AMCI – Auditoria Governamental – 2018) 
Em relação aos papéis de trabalho, assinale a afirmativa correta. 
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a) São cópias de documentos utilizados anteriormente, que dão suporte ao trabalho 
desenvolvido pelo auditor. 
b) Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o 
trabalho realizado para fundamentar as conclusões. 
c) São classificados, segundo a natureza da informação, como correntes, quando utilizados 
por mais de um período. 
d) Devem ser preparados pelo auditor responsável pelo trabalho de auditoria. 
e) Devem ser detalhados, contendo o máximo de palavras possíveis. 
66. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) 
De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar 
documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento 
anterior com a auditoria, entenda: 
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com 
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida. 
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a 
respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas 
conclusões. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
67. (FGV / TCM SP – Ag. Fiscalização –Bibl./Jur./TI – 2015) 
De acordo com a NBC TA 230, que trata da documentação de auditoria, os papéis de 
trabalhos fornecem evidências relativas ao cumprimento do objetivo global do auditor e da 
conformidade do planejamento e execução da auditoria. No que tange aos papéis de 
trabalho, é correto afirmar que: 
a) os registros relativos ao planejamento da auditoria não são considerados papéis de 
trabalho, mas apenas aqueles preparados pelo auditor durante a execução da auditoria; 
b) não se recomenda a inclusão de resumos ou cópias de registros da entidade na 
documentação de auditoria, pois esses documentos podem ser facilmente acessados; 
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 52 
 
c) o auditor não precisa manter na documentação de auditoria versões superadas de papéis 
de trabalho e demonstrações contábeis; 
d) quando apresentados de forma detalhada, os papéis de trabalho podem substituir alguns 
registros contábeis da entidade; 
e) a conclusão da montagem dos arquivos de auditoria deve ser tempestiva, admitindo-se 
uma diferença máxima de 30 dias após a data do relatório do auditor. 
68. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015) 
Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a 
este na execução da auditoria; sua guarda é responsabilidade do (a): 
a) auditor responsável; 
b) auditoria interna; 
c) administração da entidade auditada; 
d) contador da entidade auditada; 
e) conselho fiscal. 
69. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015) 
Os papéis de trabalho devem ser organizados conforme sua finalidade. São consideradas 
comuns: 
I. Pasta permanente; 
II. Pasta corrente; 
III. Pasta de análise das contas; 
IV. Pasta de correspondência. 
Constitui um exemplo de papel de trabalho que compõe a pasta corrente: 
a) análise da evolução do capital social; 
b) controles do fluxo de informações; 
c) descrição do sistema em escrituração contábil; 
d) estatuto da entidade auditada e suas alterações; 
e) planejamento do trabalho. 
70. (FGV / CGE MA – Auditor do Estado – 2014) 
Assinale a alternativa que indica a finalidade para a qual é usada a documentação de 
auditoria. 
a) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de elaboração do plano de 
auditoria e para conhecimento da entidade auditada. 
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 53 
 
b) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada por seu trabalho, em 
possíveis questionamentos da auditoria. 
c) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras, quando 
não houver a aceitação da empresa auditada. 
d) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
e) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do 
trabalho de auditoria no cumprimento de suas responsabilidades de revisão. 
71. (FGV / DPE RJ – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis – 2014) 
Analise as seguintes afirmativas sobre os papeis de trabalho de auditoria: 
I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente, confidencial e corrente. 
II. Tem como uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas. 
III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes ou que não sejam 
conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte dos demais papéis de trabalho. 
Assinale se 
a) somente I estiver correta. 
b) somente I e II estiverem corretas. 
c) I, II e III estiverem corretas. 
d) somente II estiver correta. 
e) somente III estiver correta. 
72. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2014) 
De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, se, após a data do relatório, o 
auditor obtiver outras conclusões, deve documentar as informações apresentadas a seguir, à 
exceção de uma. Assinale-a. 
a) As circunstâncias identificadas e os procedimentos novos ou adicionais executados. 
b) O motivo pelo qual não se obtiveram as conclusões mais recentes em um primeiro 
momento. 
c) As novas conclusões alcançadas e seu efeito sobre o relatório do auditor. 
d) O momento em que as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
e) Por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e 
revisadas. 
 
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 54 
 
5. GABARITO 
 
 
1. CERTO 
2. CERTO 
3. B 
4. D 
5. CERTO 
6. A 
7. ANULADA 
8. E 
9. CERTO 
10. CERTO 
11. CERTO 
12. ERRADO 
13. ERRADO 
14. D 
15. ERRADO 
16. D 
17. D 
18. D 
19. ERRADA 
20. B 
21. A 
22. C 
23. C 
24. B 
25. C 
26. A 
27. D 
28. E 
29. C 
30. B 
31. B 
32. ERRADO 
33. E 
34. C 
35. CERTO 
36. ERRADO 
37. CERTO 
38. CERTO 
39. ERRADO 
40. B 
41. D 
42. ERRADO 
43. C 
44. D 
45. A 
46. C 
47. C 
48. B 
49. B 
50. E 
51. A 
52. ANULADA 
53. D 
54. E 
55. C 
56. C 
57. C 
58. B 
59. D 
60. A 
61. C 
62. A 
63. C 
64. A 
65. B 
66. E 
67. C 
68. A 
69. E 
70. E 
71. D 
72. B 
 
 
 
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6. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 
 
Planejamento da Auditoria 
1. (CESPE / TCE-RJ – 2021) 
Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue os itens subsecutivos. 
A estratégia de auditoria descreve o que fazer, e o plano de auditoria como fazê-lo. 
Comentários: 
A Estratégia (ou Estratégia Global) define as linhas gerais da auditoria, seu alcance, sua época 
e sua extensão. Nessa etapa, são definidos os objetivos do trabalho, ou “o que” fazer. Já no 
plano de auditoria são definidas as etapas para se atingir os objetivos definidos, ou o “como” 
chegar lá. Para tanto, define-se a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de 
auditoria. 
Gabarito: CERTO 
2. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir. 
Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o 
profissional responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a 
independência da equipe de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas 
normas aplicáveis. 
Comentários: 
Item trata das atividades preliminares do planejamento, preconizadas no item 6 da NBC TA 
300(R1). Vejamos mais uma vez: 
Atividades preliminares do trabalho de auditoria 
6. O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria 
corrente: 
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria 
de Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13; 
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(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme 
exigido pela NBC TA 220, itens 9 a 11; e 
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 
210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13 (ver itens A5 a A7). 
[grifos não constantes no original] 
Item, portanto, CERTO (bastante literal). 
Gabarito: CERTO 
3. (CESPE / TCE MG – 2018) 
Antes de iniciar a etapa de planejamento de determinada auditoria, o auditor deve 
a) definir o envolvimento de especialistas. 
b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho. 
c) definir os procedimentos analíticos a serem aplicados. 
d) obter entendimento global da entidade a ser auditada. 
e) determinar a materialidade do objeto de auditoria. 
Comentários: 
Questão interessante e que apresenta uma particularidade: pede-se a atividade que o auditor 
deve executar ANTES de iniciar, efetivamente, o planejamento da auditoria. A NBC TA 300 
apresenta as chamadas atividades preliminares do trabalho de auditoria, ou seja, que devem 
ser feitas no início do trabalho de auditoria corrente, antes mesmo das atividades de 
planejamento. Vejamos: 
Atividades preliminares do trabalho de auditoria 
6. O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente: 
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria 
de Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13; 
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme 
exigido pela NBC TA 220, itens 9 a 11; e 
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 
210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13. 
Analisando-se as assertivas, a única que traz uma atividade preliminar do trabalho de 
auditoria é a letra B (estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho). As demais 
são atividades que devem ser desempenhadas durante o planejamento dos trabalhos, 
conforme previsto no item A2 da NBC TA 300. Veja: 
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, 
que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, 
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento 
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 57 
 
inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem 
ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o 
planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo 
auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como: 
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de 
risco; 
(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável 
à entidade e como aentidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura; 
(c) a determinação da materialidade; 
(d) o envolvimento de especialistas; 
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. 
Gabarito: B 
4. (CESPE / TCE MG – 2018) 
O auditor designado para planejar a supervisão dos membros da equipe de auditoria poderá, 
em seu planejamento, ignorar 
a) a área da auditoria. 
b) os riscos de distorções relevantes. 
c) a capacidade dos membros individuais da equipe. 
d) as auditorias anteriormente realizadas. 
e) o porte e a complexidade da entidade. 
Comentários: 
De acordo com a NBC TA 300 (R1), a natureza, a época e a extensão do direcionamento e da 
supervisão dos membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de 
diversos fatores, incluindo: 
(a) o porte e a complexidade da entidade; 
(b) a área da auditoria; 
(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de distorções 
relevantes para uma dada área de auditoria costuma exigir um correspondente aumento na 
extensão e no direcionamento e supervisão tempestiva por parte dos membros da equipe e 
uma revisão mais detalhada do seu trabalho); 
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o trabalho 
de auditoria. 
O enunciado pede um fator que o auditor pode ignorar, ou seja, que não precisa ser levado 
em consideração, ao determinar o direcionamento e a supervisão da equipe. A única 
assertiva que não consta no rol acima apresentado é a letra D. 
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 58 
 
Gabarito: D 
5. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna – 2018) 
Considerando as etapas e as atividades envolvidas no planejamento e na execução dos 
trabalhos do auditor, julgue o item que se segue. 
Ao planejar e executar testes de controle, o auditor deve verificar o modo como os controles 
foram aplicados ao longo do período, a consistência dos controles e quem os aplicou ou por 
quais meios eles foram aplicados. 
Comentários 
Item certo. Planejamento é uma das fases mais importante do processo de auditoria, pois é o 
momento de otimização dos trabalhos do auditor. Nesse contexto, o auditor analisa a 
natureza e a extensão dos testes de controle (testes relacionados aos controles internos da 
entidade auditada). Segundo a NBC 330 (R1): 
Natureza e extensão dos testes de controle 
10. Ao planejar e executar os testes de controle, o auditor deve: 
(a) executar outros procedimentos de auditoria juntamente com indagação para obter 
evidência de auditoria sobre a efetividade operacional dos controles, incluindo: 
(i) o modo como os controles foram aplicados ao longo do período. 
(ii) a consistência como eles foram aplicados; 
(iii) por quem ou por quais meios eles foram aplicados (ver itens A26 a 29); 
(b) determinar se os controles a serem testados dependem de outros controles (controles 
indiretos) e, caso afirmativo, se é necessário obter evidência de auditoria que suporte a 
operação efetiva desses controles indiretos (ver itens A30 e 31). [grifo nosso] 
Vejam que, nesse caso, a banca cobrou um item referente ao planejamento não previsto na 
NBC TA 300 (R1) – Planejamento de Auditoria, mas em outro normativo (a NBC TA 330 R1 – 
Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados). Isso é, de certa forma comum, pois praticamente 
todas as normas fazem alguma referência ao planejamento dos trabalhos. 
Gabarito: “CERTO”. 
6. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo – 2018) 
No início do planejamento de uma auditoria, a questão crítica é a definição do volume de 
informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende 
a) do conhecimento específico sobre a atividade da entidade. 
b) do tipo de opinião expressada no relatório final. 
c) da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria. 
d) da existência de recursos eletrônicos de informação. 
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e) do conhecimento da legislação aplicável. 
Comentários 
Questão quer saber o que influência, durante o planejamento dos trabalhos, o volume de 
informações a serem analisadas para obtenção de segurança razoável. De início, adianto que 
a questão não é fácil e, em primeira análise, parece contar com mais de uma assertiva 
correta. Infelizmente não é possível fazermos uma associação direta com as normas para 
chegarmos ao gabarito. 
Segundo a doutrina, para atingir o nível de segurança de que as demonstrações contábeis 
da empresa auditada estejam realmente de acordo com a veracidade dos fatos e os 
princípios contábeis, existem diversas etapas do extenso trabalho realizado por parte do 
auditor independente, e entre elas a do planejamento, na qual os controles internos da 
entidade têm um papel importante para o auditor. 
Ao buscar a inteligência da NBC TA 300 (R1) – Planejamento da Auditoria, vemos que ela traz 
– em seu Apêndice – os chamados “Fatores significativos, atividades preliminares do trabalho 
e conhecimento obtido em outros trabalhos” que devem ser levados em consideração na 
definição da Estratégia Global. Vejamos o que diz a norma: 
• determinação da materialidade de acordo com a NBC TA 320 – Materialidade no 
Planejamento; 
• identificação preliminar de áreas em que pode haver maior risco de distorções relevantes. 
(...) 
• volume de operações, que pode determinar se é mais eficiente para o auditor confiar nos 
controles internos; 
(...) 
• desenvolvimento de negócios significativos que afetem a entidade, inclusive mudanças na 
tecnologia da informação e nos processos de negócio, troca de diretores-chave e aquisições, 
fusões e alienações; [Grifos nossos] 
Ou seja, a própria norma exige que o auditor tenha conhecimento amplo da entidade, 
fazendo com que sejam adotados mais ou menos procedimentos (testes) de auditoria em 
função do volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro. 
Ante o exposto, melhor gabarito seria a letra A. Vamos analisar as demais para ratificarmos 
o entendimento prévio. 
Letra B: “do tipo de opinião expressada no relatório final”. Planejamento e relatório são fases 
distintas do processos de auditoria. Podemos dizer, por óbvio, que o planejamento se dá já na 
fase inicial dos trabalhos. O relatório, por sua vez, é o objetivo final do auditor (expressar 
opinião sobre se as demonstrações estão em conformidade com a estrutura aplicável). Não 
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há correlação entre o tipo de opinião do auditor (modificada ou não modificada) e o volume 
de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. 
Letra C: “da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria”. Isso influenciará, 
basicamente, nos custos e nos prazos de conclusão do trabalhos do auditor (não no volume 
de informações a serem analisadas). 
Letra D: “da existência de recursos eletrônicos de informação”. Este aspecto está mais 
relacionado à otimização na condução dos trabalhos. Exemplo: se houver mais recursos 
eletrônicos disponíveis, o tempo necessário para aplicar procedimentos de auditoria é menor. 
Letra E: “do conhecimento da legislação aplicável”. Esse é um atributo muito importante, que 
deve permear todas as etapas do trabalho do auditor. Isso está correlacionado a uma das 
características inerentes a qualquer auditor – o julgamentoprofissional. O julgamento 
profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação 
das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões 
informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do 
conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. 
Gabarito: “A”. 
7. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
A estratégia global e o plano de auditoria são processos 
a) estanques. 
b) dependentes. 
c) sucessivos. 
d) autônomos. 
e) relacionados. 
Comentários 
O planejamento de auditoria se divide em duas partes: estratégia global (amplo) e plano de 
auditoria (restrito). O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina 
o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de 
auditoria. 
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Segundo a inteligência do item A10, da NBC TA 300(R1): 
A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de 
auditoria para tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria, 
levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso 
eficiente dos recursos do auditor. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de 
auditoria detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando 
intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças 
no outro. [grifo nosso] 
O gabarito preliminar da banca foi a letra E (“relacionados”). Entendemos que essa era, de 
fato, a melhor opção a ser marcada, pela inteligência do item A10 citado acima (reparem no 
trecho “estando intimamente relacionados”). Ocorre que, em sua justificativa de anulação 
(sim, a questão foi anulada), a banca diz: “além da opção apontada como gabarito preliminar 
(RELACIONADOS), as opções DEPENDENTES e SUCESSIVOS também estão corretas”. 
Em nosso entendimento, o próprio item A10 inicia dando a ideia de sucessão (“uma vez 
definida a Estratégia Global, pode ser desenvolvido o Plano de Auditoria...”). Já a dependência 
entre a Estratégia Global e o Plano de Auditoria advém da ideia de que uma coisa (Estratégia 
Global) orienta a outra (Plano) – “o auditor deve estabelecer uma estratégia global de 
auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o 
desenvolvimento do plano de auditoria” (item 7 da NBC TA 300 R1). 
Gabarito: “ANULADA”. 
8. (CESPE / TRE TO – 2017) 
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 62 
 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, no 
planejamento de uma auditoria, os fatos relevantes que devem ser considerados pelo auditor 
na execução dos trabalhos incluem 
I o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. 
II o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de 
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. 
III a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem 
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade. 
IV o uso do trabalho de especialistas. 
V os riscos de auditoria, quer pelo volume quer pela complexidade das transações e 
operações. 
Assinale a opção correta. 
a) Apenas o item I está certo. 
b) Apenas os itens II e V estão certos. 
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos. 
d) Apenas os itens I, III, IV e V estão certos. 
e) Todos os itens estão certos. 
Comentários 
Segundo a NBC TI 01, norma que rege os trabalhos da auditoria interna, o auditor deve 
considerar diversos fatores na fase do planejamento. Além disso, o planejamento deve estar 
alinhado às diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. Veja abaixo os itens 
pertinentes da NBC TI 01 (norma especificamente explorada em outras aulas de nossos 
cursos). 
12.2.1 – Planejamento da Auditoria Interna 
12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames 
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época 
do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da 
entidade. 
12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, 
especialmente os seguintes: 
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da 
entidade; 
b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de 
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; 
c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem 
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; 
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d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito 
dos trabalhos da Auditoria Interna; 
e) o uso do trabalho de especialistas; 
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e 
operações; 
g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos 
anteriores, semelhantes ou relacionados; 
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e 
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.[grifo nosso] 
Verificando-se os fatores enumerados nos itens da questão e na norma acima descrita, 
concluímos que todos eles são relevantes no planejamento, segundo a NBC TI 01. 
Gabarito: “E”. 
9. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
O planejamento dos trabalhos da auditoria interna deve envolver a análise dos riscos, que, 
por sua vez, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o 
objetivo dos trabalhos. 
Comentários 
O Planejamento é uma das fases mais importante do processo de auditoria, pois é o 
momento de otimização dos trabalhos do auditor. Segundo a NBC TI 01 (norma que rege os 
trabalhos de auditoria interna – explorada no detalhe em outras aulas de nossos cursos), 
nessa fase deve ser avaliado o risco de não se atingir o objetivo dos trabalhos, mesmo 
seguindo todo o planejamento e aplicando corretamente os procedimentos de auditoria. 
Veja: 
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna 
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento 
dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o 
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes 
aspectos:[...] [grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
10. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
O planejamento para a realização de auditorias deve ser documentado e os programas de 
trabalho formalmente preparados, sendo necessário constar nesse planejamento 
informações suficientes para a compreensão dos procedimentos que deverão ser executados 
pelos auditores. 
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Comentários 
Segundo a NBC TI 01, o auditor deve documentaro planejamento com informações 
suficientes para execução dos procedimentos de auditoria. Veja: 
12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente 
preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão 
aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de 
especialistas. 
12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e 
meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que 
as circunstâncias o exigirem. [grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
11. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
Na fase de planejamento, um dos aspectos a serem considerados na análise de risco é a 
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 
Comentários 
Segundo a NBC TI 01, o auditor deve considerar diversos fatores na fase do planejamento, em 
especial, a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de 
especialistas atrelada ao risco de auditoria interna. Veja: 
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna 
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento 
dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o 
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes 
aspectos: 
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da 
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das 
transações e das operações; 
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 
[grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
12. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase de 
planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações relacionadas 
aos procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a complexidade das 
transações e das operações. 
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Comentários 
Como visto acima, a verificação e comunicação de limitações eventuais ao alcance dos 
procedimentos de auditoria, considerando o volume ou a complexidade das transações e 
operações, é um aspecto que deve ser considerado na análise dos riscos da Auditoria Interna. 
Portanto, a questão erra ao dizer que esse é um aspecto não atrelado aos riscos. 
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna 
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento 
dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o 
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes 
aspectos: 
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da 
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das 
transações e das operações; 
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 
[grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
13. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013) 
De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução 
CFC n.º 986/2003, julgue o item que se segue. 
No planejamento dos trabalhos da auditoria interna, cabe ao próprio setor definir a extensão 
e profundidade dos exames, mas é a administração que determina a época da realização de 
cada trabalho. 
Comentários 
Item errado. A responsabilidade pelo planejamento é do próprio auditor. É no planejamento 
que são definidos a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. A administração da 
entidade, por sua vez, traça as diretrizes (não é ela que determina a época de realização de 
cada trabalho). Veja: 
12.2.1 – Planejamento da Auditoria Interna 
12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames 
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época 
do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração 
da entidade. [NBC TI 01] [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
14. (CESPE – Perito Criminal (PC PE)/Ciências Contábeis / Área 8 - 2016) 
A respeito das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das demonstrações contábeis, 
assinale a opção correta. 
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a) É vedada a realização de auditoria com apenas um profissional, ainda que ele seja o 
responsável pela entidade de auditoria. 
b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez 
que a estratégia global de auditoria é inalterável. 
c) A supervisão dos membros da equipe deve ser realizada ao final dos trabalhos de 
levantamento. 
d) No caso de auditorias recorrentes, os procedimentos iniciais devem ser aplicados logo após 
— ou em conexão com — a conclusão da auditoria anterior. 
e) O plano de auditoria deve ser definido antes das discussões a respeito da estratégia global 
de auditoria. 
Comentários 
Questão aborda aspectos das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das 
demonstrações contábeis na fase de planejamento, segundo a NBC TA 300 (R1). Analisando 
cada alternativa: 
Letra A) ERRADA. Não existe previsão normativa dessa vedação. Do contrário, há essa 
previsão (realização de auditoria por um único profissional – sócio do trabalho) no item A17 
da NBC TA 300 (R1), especificamente para entidades de pequeno porte. Vejamos: “quando a 
auditoria é realizada integralmente pelo sócio do trabalho, não se colocam questões de 
direção e supervisão dos membros da equipe de trabalho e de revisão do seu trabalho. (...) 
Quando existem assuntos particularmente complexos ou incomuns e a auditoria é realizada 
por um único profissional, pode ser recomendável a consulta a outros auditores com 
experiência adequada ou à entidade profissional dos auditores”. 
Letra B) ERRADA. Tanto o plano quanto a estratégia global devem ser atualizados e alterados, 
quando necessário, segundo inteligência do item 10 da NBC TA 300 (R1). Veja: 
10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria 
sempre que necessário no curso da auditoria. [grifo nosso] 
Letra C) ERRADA. Não existe tal previsão nas normas de auditoria. Entendemos que essa 
supervisão deve ser realizada no início do planejamento, facilitando a direção dos membros 
da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho. 
Letra D) CORRETA. A NBC TA 300 está escrita no contexto de auditorias recorrentes (e não 
iniciais). A assertiva está em conformidade com a inteligência do item A7, da NBC TA 300 
(R1). Veja: 
A7. A avaliação pelo auditor da continuidade do relacionamento com o cliente e de requisitos 
éticos, incluindo independência, ocorre ao longo do trabalho de auditoria à medida que 
mudam as circunstâncias e as condições. A aplicação de procedimentos iniciais sobre a 
continuidade do cliente e a avaliação de requisitos éticos (inclusive independência) no início 
do trabalho de auditoria corrente significa que estes devem estar concluídos antes da 
realização de outras atividades importantes para esse trabalho. No caso de trabalhos de 
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auditoria recorrentes, esses procedimentos iniciais devem ser aplicados logo após (ou em 
conexão com) a conclusão da auditoria anterior. [grifo nosso] 
A título de ilustração, vejamos o que diz o item A22 da norma: 
A22. A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam caso a auditoria seja 
inicial ou em trabalho recorrente. Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a 
necessidade de estender as atividades de planejamento por falta da experiência anterior que 
é normalmente utilizada durante o planejamento dos trabalhos. 
Letra E) ERRADA. Como a estratégia global é mais abrangente, em regra o plano de auditoria 
deve ser definido após àquela, ou seja, define-se a estratégia global e em seguida o plano. 
Frisamos, no entanto que a própria norma diz que os processos não são necessariamente 
sequenciais. 
Veja: 
A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de 
auditoria para tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria, 
levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso 
eficiente dos recursos do auditor. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de 
auditoria detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando 
intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças 
no outro. [grifo nosso] 
Gabarito: “D”. 
15. (CESPE – Contador (DPU) - 2015) 
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, 
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
No planejamento dos trabalhos de auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das 
normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas relativas ao objeto da 
auditoria, ainda que tais normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade de 
distorções encontradas. 
Comentários 
Item errado. A primeira parte da questão está correta. O problema está na segunda parte. 
Consoante a NBC TA 320, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou 
valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações 
contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de 
que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade 
para as demonstrações contábeis como um todo. 
Como um dos objetivos do auditor é aplicar o conceito de materialidade adequadamente no 
planejamento e na execução da auditoria, ele só deve considerar normas específicas, 
relativas ao objeto da auditoria, na avaliação da materialidade das distorções encontradas, 
quando elas forem consideradas nessa avaliação. 
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Gabarito: “ERRADO”. 
16. (FCC / ALAP – 2020) 
Uma boa auditoria fundamenta-se em uma etapa de planejamento adequada. As normas 
técnicas buscam as melhores práticas quanto a esse importante expediente preparatório. A 
NBC TA 300 estabelece que 
a) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva da administração da entidade, 
sem interferência do auditor. 
b) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva do controle interno. 
c) apenas excepcionalmente o auditor deve discutir elementos do planejamento com a 
administração da entidade. 
d) há a possibilidade de o auditor discutir os elementos do planejamento com a 
administração da entidade. 
e) há o dever de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da 
entidade. 
Comentários 
Questão trata de tópicos da NBC TA 300, normativo que regula o planejamento da auditoria 
independente, em especial do item A3. Esse item nos ensina que o auditor PODE discutir 
elementos do planejamento com a administração da entidade. E mais: isso não muda em 
nada o fato de que a responsabilidade pelo planejamento (estratégia global e plano de 
auditoria) é do auditor. 
A3. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração 
da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por 
exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do 
pessoal da entidade). Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia 
global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. 
Na discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria 
deve-se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão 
com a administração da natureza e da época de procedimentos de auditoria detalhados pode 
comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente 
previsíveis. 
Vejamos, a seguir, os comentários de cada assertiva. 
Letra A: o planejamento da auditoria, por óbvio, é de responsabilidade da própria equipe de 
auditoria – e não da administração da entidade auditada (cliente da auditoria) – ERRADA. 
Letra B: idem acima. Quem tem responsabilidade pelo planejamento é o auditor (firma de 
auditoria) – e não o controle interno – ERRADA. 
Letra C: o planejamento PODE, em circunstâncias normais, ser discutido com a administração 
da entidade – ERRADA. 
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Letra D: assertiva reflete o entendimento do item A3 da norma. Atenção ao verbo “pode”, no 
sentido de que não há obrigação do auditor discutir elementos do planejamento com a 
administração – essa é uma faculdade da equipe de auditoria – CORRETA. 
Letra E: como mencionado acima, essa discussão de elementos do planejamento com a 
administração da entidade é uma faculdade (possibilidade), e não um dever ou obrigação. 
Gabarito: “D”. 
17. (FCC/ SEFAZ GO – AUDITOR FISCAL – 2018) 
A estratégia global de auditoria 
(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos. 
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento 
obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho. 
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance. 
(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano 
de auditoria. 
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho. 
Comentários 
Questão aborda aspectos da parte geral (ampla) do planejamento – a Estratégia global. 
Analisando cada alternativa: 
Letra A) ERRADA. Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve considerar os fatores que são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho; 
Letra B) ERRADA. Tanto os resultados de atividades preliminares quanto o conhecimento 
obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho na entidade são fatores que 
devem ser levados em consideração na definição da Estratégia Global. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, 
quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo 
sócio do trabalho para a entidade; e 
Letra C) ERRADA. Ao definir a estratégia global, o auditor deve identificar as características 
do trabalho para definir o seu alcance. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
(a) identificar as características do trabalho para definiro seu alcance; 
Letra D) CORRETA. Ela está em conformidade com a NBC TA 300(R1) – item 7. 
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Letra E) ERRADO. O auditor deve sim definir os objetivos do relatório de auditoria ao 
estabelecer a Estratégia Global. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e 
a natureza das comunicações requeridas; 
Gabarito: “D”. 
18. (FCC/ MPE PE –Analista Ministerial – Auditoria – 2018) 
As normas de planejamento de auditoria das demonstrações contábeis determinam que se 
documente 
A) as versões superadas das demonstrações contábeis, plano de auditoria e cópias de 
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos. 
B) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global, notas que reflitam 
entendimento preliminar e documentos em duplicata. 
C) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e cópias de documentos corrigidos 
em decorrência de erros tipográficos. 
D) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e eventuais alterações significativas 
ocorridas na estratégia global. 
E) As notas que reflitam entendimento preliminar, o plano de auditoria e eventuais 
alterações significativas ocorridas na estratégia global. 
 Comentários 
Ao planejar a auditoria, o auditor deve documentar: 
(a) a estratégia global de auditoria; 
(b) o plano de auditoria; e 
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no 
plano de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações. 
É o que diz o item 12 da NBC TA 300 (R1). 
 
Gabarito: “D”. 
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19. (FCC/ TCE RS - Auditor Público Externo - Administração Pública - 2018) 
O controle que funciona é o controle preventivo, o controle substantivo, que elege 
prioridades e acompanha paripassu a execução de projetos. O controle que funciona é aquele 
que orienta, esclarece e alerta, que concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é 
essencial, mediante critérios de materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz 
Henrique. O Controle da Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas 
em Tempos de Crise. In: LIMA, Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. 
Contas Governamentais e Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo 
Horizonte: Fórum, 2017, p.135) 
Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se: 
A) O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente 
na identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da 
materialidade. 
[...] 
Comentários 
Assertiva ERRADA. O planejamento da auditoria NÃO é uma fase isolada, mas um processo 
contínuo e interativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o fechamento da 
auditoria atual – item A2, NBC TA 300 (R1). 
Gabarito: “ERRADA”. 
20. (FCC/ SEFAZ MA – AFRE – 2016) 
O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a 
serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de 
(A) roteiro de auditoria. 
(B) plano de auditoria. 
(C) papeis de trabalho. 
(D) normas de auditoria. 
(E) estratégia para execução dos trabalhos. 
Comentários 
De acordo com o item 9 da NBC TA 300 (R1), além da Estratégia Global, o auditor deve ainda 
desenvolver o plano de auditoria, que inclui a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados 
no nível de afirmação; 
(c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja 
em conformidade com as normas de auditoria. 
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Vejam que, de maneira geral, o desenvolvimento do Plano de Auditoria está intimamente 
relacionado à descrição da natureza, época e extensão dos PROCEDIMENTOS de auditoria. 
Gabarito: “B”. 
21. (FCC/ CGM São Luís – Auditor de Controle Externo – 2015) 
Considere os fatores abaixo. 
I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. 
II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos 
trabalhos de Auditoria Interna. 
III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos 
anteriores, semelhantes e relacionados. 
Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a 
fase de 
a) planejamento. 
b) comunicação de resultados. 
c) testes de auditoria. 
d) especificação de resultados. 
e) detalhamento de achados de auditoria. 
Comentários 
Questão acerca do planejamento da auditoria interna (explorado detalhadamente em outras 
aulas de nossos cursos). Vejamos o que diz, na íntegra, a NBC TI 01 em relação ao 
planejamento da auditoria interna: 
12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames 
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época 
do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da 
entidade. 
12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, 
especialmente os seguintes: 
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; 
b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de 
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; 
c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem 
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; 
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito 
dos trabalhos da Auditoria Interna; 
e) o uso do trabalho de especialistas; 
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f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; 
g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos 
anteriores, semelhantes ou relacionados; 
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e 
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. 
12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente 
preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão 
aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de 
especialistas. 
12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e 
meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as 
circunstâncias o exigirem. 
Gabarito: “A”. 
22. (FCC/ SEFAZ PI – Auditor Fiscal – 2015) 
Considere: 
I. A elaboração de relatórios e emissão de relatórios e certificados. 
II Elaboração dos papéis de trabalho e aplicação de testes. 
III. Avaliação dos riscos de auditoria do Sistema de Controle Interno; Planejamento e 
elaboração dos programas de trabalho. 
IV. Monitoramento ou follow-up. 
Os itens acimaconstituem etapas do trabalho, recomendadas pelas normas de execução dos 
trabalhos de auditoria para se obter evidências robustas, e devem obedecer a sequência 
lógica seguinte: 
A) II, IV, III e I. 
B) I, III, IV e II. 
C) III, II, I e IV. 
D) IV, III, II e I. 
E) III, IV, I e II. 
Comentários 
Como vimos na seção contextualização, podemos dividir o trabalho de auditoria em 03 (três) 
ou 04 (quatro) etapas, a depender do referencial normativo que tomarmos por base. No 
escopo da auditoria governamental, especialmentem podemos dividir os trabalhos de 
auditoria nas seguintes fases: 
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O planejamento está mencionado expressamente no item III. 
A execução, que é a etapa em que se aplicam os testes para obtenção de evidências, está 
retratada no item II. 
O relatório consta no item I. 
O monitoramento está citado de forma expressa no item IV. 
Gabarito: “C”. 
23. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças – 2014) 
Nas atividades de planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma 
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao definir a 
estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA 300: 
I. Elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis 
na revisão de seu trabalho. 
II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas. 
III. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
IV. Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho. 
V. Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) IV e V 
b) III, IV e V 
c) II, III, IV e V 
d) I e III 
e) I, II e III 
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Comentários 
Questão cobra a literalidade do item 8 da NBC TA 300 (R1). Os itens II, III, IV e V estão 
previstos no escopo da estratégia global. Veja: 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; 
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas; 
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho; 
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando 
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do 
trabalho para a entidade; e 
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
O item I menciona a elaboração do plano de auditoria (etapa que não se confunde com a 
definição da estratégia global). Fácil, não é mesmo?! 
Gabarito: “C”. 
24. (FCC/ TCE PI – Auditor Fiscal de Controle Externo – 2014) 
O planejamento da auditoria é a fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no 
trabalho de campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está fundamentada esta 
atividade figura a 
a) legalidade. 
b) relevância. 
c) impessoalidade. 
d) objetividade. 
e) publicidade. 
Comentários 
Questão tomou por base passagem da já revogada NBC T 11.07. Veja: 
RELEVÂNCIA E PLANEJAMENTO 
40. O auditor independente deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de 
fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis. 
Reparem que as outras assertivas trazem princípios gerais da administração pública (o 
famoso mnemônico “LIMPE”), além do princípio da objetividade. 
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Gabarito: “B”. 
25. (FCC/ TRT 13ª – An. Judiciário/Contabilidade – 2014) 
A execução dos trabalhos de auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da 
política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser 
verificado na fase de 
a) testes de auditoria. 
b) conclusão dos trabalhos de auditoria. 
c) planejamento de auditoria. 
d) triagem de achados de auditoria. 
e) avaliação de resultados de auditoria. 
Comentários 
Essa questão é legal para atentarmos ao seguinte fato: o enunciado não menciona Auditoria 
Interna, no entanto a base para resposta vem da literalidade da NBC TI 01 – Auditoria Interna. 
Isso acontece com frequência em nossa disciplina. A NBC TI 01 traz diversos pontos que 
coincidem com temas ligados à auditoria independente (como é o caso do planejamento, 
documentação, relatório, etc.). É quase como se tivéssemos uma pequena amostra de tudo o 
que estudamos na auditoria independente. 
Pois bem, meus amigos. Vejamos o trecho da norma que fornece a base para resolvermos a 
questão: 
12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, 
especialmente os seguintes: 
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade 
(...) 
Pelo exposto, nosso gabarito é claramente a letra C. 
Percebam que o conceito acima também está em linha com o que prevê diversos pontos da 
NBC TA 300 (R1), especialmente o item A2 (abaixo transcrito): 
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, 
que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, 
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui 
a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser 
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o 
planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo 
auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como: 
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco; 
b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à 
entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura; 
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(c) a determinação da materialidade; 
(d) o envolvimento de especialistas; 
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. 
Gabarito: “C”. 
26. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011) 
A fase da auditoria em que se determina o momento da realização de cada uma das tarefas é 
chamada de 
a) planejamento. 
b) análise de risco. 
c) estudo de caso. 
d) evidenciação. 
e) seleção de programa de trabalho. 
Comentários 
Em diferentes trechos da NBC TA 300, é dito que o auditor deve determinar a “época” de 
diversos elementos (direção da auditoria, recursos necessários para realizar o trabalho, 
procedimentos de auditoria, etc. Podemos entender essa “época” como “momento”. Veja: 
2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o 
desenvolvimento de plano de auditoria. [...] 
7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a 
época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do planode auditoria. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] 
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no 
nível de afirmação; [...] (Grifos nossos) 
Gabarito: “A”. 
27. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) 
O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de 
auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta. 
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria. 
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b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não 
influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento. 
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da 
administração da entidade auditada. 
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o 
desenvolvimento do plano. 
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano 
de auditoria. 
Comentários 
Questão trata de aspectos gerais acerca do Planejamento da Auditoria. Analisando cada 
assertiva: 
Letra A) ERRADA: como vimos, o planejamento da auditoria NÃO é uma fase isolada, mas um 
processo contínuo e interativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o fechamento 
da auditoria atual – item A2, NBC TA 300 (R1). 
Letra B) ERRADA: a natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme a 
experiência anterior dos membros-chave da equipe com a entidade (além do porte e 
complexidade da entidade e mudanças ocorridas durante o trabalho) – item A1, NBC TA 300 
(R1). 
Letra C) ERRADA. A responsabilidade pela definição da Estratégia Global e pelo Plano de 
Auditoria é apenas do auditor. 
Letra D) CORRETA, nos termos exatos do item 7 da NBC TA 300 (R1) – abaixo transcrito. 
7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a 
época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. [Grifo 
nosso] 
Letra E) ERRADA: como vimos, o auditor deve – sempre que necessário – atualizar e alterar a 
Estratégia Global e o Plano de Auditoria (portanto nem um nem outro devem permanecer 
inalterados). 
Gabarito: “D”. 
28. (FGV / ALBA – Auditor – 2014) 
A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos 
membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte 
a) do processo de auditoria. 
b) da estratégia global de auditoria. 
c) da gestão da auditoria. 
d) da avaliação preliminar da auditoria. 
e) do plano da auditoria. 
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Comentários 
De acordo com a NBC TA 300 (R1), além da Estratégia Global, o auditor deve ainda 
desenvolver o plano de auditoria, que inclui a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados 
no nível de afirmação; 
(c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja 
em conformidade com as normas de auditoria. 
Vejam que, de maneira geral, o desenvolvimento do Plano de Auditoria está intimamente 
relacionado à descrição da natureza, época e extensão dos PROCEDIMENTOS de auditoria. 
Gabarito: “E”. 
29. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014) 
Nas atividades de planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que 
defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de 
auditoria. 
Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas. 
c) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que, no julgamento 
profissional do auditor, são irrelevantes. 
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria. 
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
Comentários 
Questão exige conhecimento sobre o que o auditor deve fazer ao definir a ESTRATÉGIA 
GLOBAL. Como vimos, essa é a dimensão mais abrangente do planejamento, aquela que 
fornece suas linhas gerais. Vejamos o que diz a norma: 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance – letra A correta; 
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas – letra B correta; 
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho – letra C errada (deve-se considerar os fatores 
significativos); 
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(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando 
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do 
trabalho para a entidade – letra D correta; e 
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho – letra E correta. 
Gabarito: “C”. 
30. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014) 
Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse 
respeito, analise as afirmativas a seguir. 
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria. 
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente. 
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja 
realizada de forma eficaz e eficiente. 
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis 
apropriados de capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e 
aloque apropriadamente os recursos. 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentários 
O item 2 da NBC TA 300 (R1) diz que “o planejamento da auditoria envolve a definição de 
estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um 
planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias 
maneiras, inclusive para 
• Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria – 
ITEM I CORRETO; 
• Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais – ITEM 
II CORRETO; 
• Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja 
realizado de forma eficaz e eficiente – ITEM III CORRETO; 
• Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de 
capacidade e competênciapara responderem aos riscos esperados e na alocação 
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apropriada de tarefas – ITEM IV ERRADO (foi utilizada a palvra “evidências”, ao invés 
de “riscos”); 
• Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu 
trabalho; 
• Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e 
especialistas.”. 
O enunciado traz praticamente a literalidade do item acima descrito. 
Gabarito: “B”. 
31. (FGV / Pref. Recife – ACI – Finanças Públicas – 2014) 
De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever 
a) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme 
exigido pela NBC TA 220. 
b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no 
nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330. 
c) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC 
TA 210. 
d) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas 
potenciais. 
e) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a 
revisão do seu trabalho. 
Comentários 
Como vimos, a NBC TA 300 (R1), em seu item 9, menciona aquilo que o auditor deve 
considerar ao desenvolver o plano de auditoria. Vejamos: 
9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, 
conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção 
Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados 
no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos 
Avaliados; 
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em 
conformidade com as normas de auditoria. 
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B (literalidade do item 9, “b”, da NBC TA 300 (R1)). 
Gabarito: “B”. 
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Papéis de trabalho (documentação de auditoria) 
32. (CESPE / TCE-RJ – 2021) 
Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue os itens subsecutivos. 
O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do 
relatório da auditoria. 
Comentários: 
O auditor deve concluir a montagem do arquivo final de auditoria em prazo não superior a 60 
dias APÓS a data do relatório. 
Veja que o marco inicial da contagem é a data do relatório. Após essa data, o auditor deve 
concluir a montagem em até 60 dias. 
A questão erra ao dizer que o auditor deve concluir a montagem ANTES da data do relatório. 
Gabarito: ERRADO 
33. (CESPE / CGE CE – 2019) 
A documentação de auditoria é irrelevante para 
a) permitir a condução de inspeções externas. 
b) manter um registro de assuntos de importância recorrente. 
c) assistir a equipe de trabalho no planejamento. 
d) atribuir responsabilidade pelo trabalho executado. 
e) definir a data da divulgação do parecer de auditoria. 
Comentários: 
Questão pede que seja apontado um elemento para o qual a documentação é irrelevante, ou 
seja, algo que não esteja dentre as suas finalidades (chamadas pela NBC TA 230 de 
“finalidades adicionais”). Vejamos: 
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do 
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão...; 
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; 
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com 
a NBC PA 01...; 
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• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. [Grifo nosso] 
A única assertiva que não se encontra entre as finalidades da documentação de auditoria é a 
letra E. 
Gabarito: E 
34. (CESPE / TRE TO – 2017) 
Em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria, em 
especial à documentação dos papéis de trabalho, um auditor, ao planejar a natureza, época e 
extensão dos procedimentos de auditoria, deverá registrar 
a) as informações pormenorizadas dos auditores que tiverem executado os trabalhos 
anteriores. 
b) os dados dos informantes que tiverem sido descartados em uma possível seleção para 
entrevista investigativa. 
c) as características que identifiquem os itens ou assuntos específicos testados. 
d) as notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar. 
e) a data e hora precisas em que tiverem sido realizados os levantamentos da estatística 
amostral. 
Comentários 
Questão aborda aspecto relacionado à documentação dos procedimentos de auditoria 
executados. Segundo a NBC TA 230 (R1), “o auditor deve preparar documentação de auditoria 
que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento 
anterior com a auditoria, entenda: a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de 
auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e 
regulamentares aplicáveis; (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a 
evidência de auditoria obtida; e (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, 
as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos 
para chegar a essas conclusões”. 
O item 9 da norma, abaixo transcrito, define o que o deve ser documentado especificamente 
em relação aos procedimentos executados. Nessa documentação, devem ser registrados 
assuntos específicos que permitam, por exemplo, que a equipe de trabalho seja 
responsabilizada por seu trabalho e facilite a investigação de exceções ou inconsistências. O 
item 9 da norma supracitada enumera tais assuntos. Veja: 
9. Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
executados, o auditor deve registrar: 
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados; 
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e 
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(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão. [grifo 
nosso] 
Portanto, alternativa correta é C. 
Veja que as demais alternativas contêm informações irrelevantes (informações 
pormenorizadas, dados descartados, notas que reflitam entendimento incompleto e data e 
hora precisas) para o processo de auditoria, não havendo, portanto, a necessidade de que 
sejam documentadas. Esse tipo de informação não contempla assuntos significativos que 
possam, de alguma forma, influenciar na opinião do auditor. 
Gabarito: “C”. 
35. (CESPE Analista Judiciário (STM)/Contabilidade/Apoio Especializado – 2011) 
Com relação aos conceitos gerais de auditoria e aos papéis utilizados na sua execução,julgue 
o item seguinte. 
Como regra geral, os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. A seu 
critério, partes ou excertos desses papéis podem ser postos à disposição do auditado, que 
deve autorizar formalmente, salvo em situações legais específicas, a sua entrega a terceiros. 
Comentários 
Questão trata de um importante ponto previsto na NBC PA 01: a propriedade da 
documentação de auditoria. Vejamos o que diz o item A63 da NBC PA 01 – Controle de 
Qualidade para Firmas de Auditores Independentes: 
Item A63. A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu 
critério, disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que 
essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de 
asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal. 
Quando a norma diz “firma”, podemos entender como sendo um único profissional ou uma 
sociedade de pessoas que atuam como auditor independente. 
Gabarito: “CERTO”. 
36. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013) 
Os papéis de trabalho podem referir-se à fase de planejamento ou de execução da auditoria. 
Entre os primeiros, destacam-se os da avaliação dos controles internos e de revisão contábil. 
Comentários 
Item errado. A primeira parte da questão está correta, já que os papéis de trabalho 
(documentação de auditoria) podem referir-se tanto a fase de planejamento, quanto à etapa 
de execução da auditoria. O erro está na segunda parte, pois a avaliação dos controles 
internos e a revisão contábil são feitas na fase de execução da auditoria, e não do 
planejamento. 
Gabarito: “ERRADO”. 
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37. (CESPE – Contador (DPU) - 2016) 
Em relação aos papéis de trabalho, tipos de auditoria no setor público e eventos 
subsequentes, julgue o item que se segue. 
Os papéis de trabalho obtidos nas auditorias internas são semelhantes em suas finalidades e 
importância aos papéis elaborados diretamente pelos auditores internos. 
Comentários 
Item certo. Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria 
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor 
(usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Segue mapa com as 
finalidades dos papéis de trabalhos, sejam eles obtidos nas auditorias, ou elaborados 
diretamente pelos auditores. Veja: 
 
Ressalte-se que não há norma de auditoria - interna ou externa - que faça distinção acerca 
das finalidades e da importância entre os papéis de trabalho obtidos nas auditorias (ou seja, 
fornecidos ao auditor pela própria entidade ou mesmo por terceiros) e aqueles elaborados 
diretamente pelos auditores. 
Gabarito: “CERTO”. 
38. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria. 
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O término da montagem do arquivo final de auditoria, após a data do relatório do auditor, é 
um processo administrativo que não envolve a realização de novos procedimentos de 
auditoria nem novas conclusões. 
Comentários 
Item certo. Questão trata da montagem do arquivo final de auditoria. De acordo com a 
norma, o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o 
processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a 
data do relatório. Reparem que a montagem do arquivo final é um processo quase que 
mecânico. Nesse processo, não devem ser efetuados novos procedimentos e nem tampouco 
devem ser extraídas novas conclusões. Há ressalvas quanto a modificações de natureza 
administrativa, podendo essas serem feitas durante a montagem do arquivo final (exemplo: 
descarte de documentação superada). Vejamos os itens correspondentes: 
Montagem do arquivo final de auditoria 
14. O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo 
administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do 
relatório do auditor. 
A22. A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do 
auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos 
de auditoria nem novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na 
documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de 
natureza administrativa. Exemplos de tais modificações incluem: 
(a) apagar ou descartar documentação superada; 
(b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho; 
(c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao 
processo de montagem do arquivo; 
(d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou 
junto aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria. 
[Grifo nosso] 
Gabarito: “CERTO”. 
39. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria. 
A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria independem de fatores 
como tamanho e complexidade da organização. 
Comentários 
Item errado. O item trata dos fatores que devem ser levados em consideração na preparação 
da documentação de auditoria (sua forma, conteúdo e extensão). Segundo a NBC TA 230(R1): 
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A2. A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores 
como: 
(a) tamanho e complexidade da entidade; 
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
(c) riscos identificados de distorção relevante; 
(d) importância da evidência de auditoria obtida; 
(e) natureza e extensão das exceções identificadas; 
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente 
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria 
obtida; 
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas. [grifo nosso] 
 
Nesse tipo de questão devemos nos preocupar com a literalidade da norma. Dessa forma, 
concluímos que a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem 
do tamanho e da complexidade da entidade. 
Gabarito: “ERRADO”. 
40. (CESPE - – TCE PR – ACE/Administração – 2016) 
No que se refere à documentação de auditoria, assinale a opção correta. 
a) Discussões entre auditor e administração devem ser mantidas em sigilo, devendo, 
portanto, ser excluídas da documentação. 
b) Procedimentos podem ser executados mesmo depois da conclusão do relatório de 
auditoria, desde que sejam devidamente documentados. 
c) A documentação de auditoria deve limitar-se aos registros elaborados pelo auditor, para 
fins de confirmação da autenticidade. 
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d) De acordo com as normas em vigor, os termos arquivo de auditoria e documentação de 
auditoria são sinônimos. 
e) Por exigência da preservação probatória estabelecida nas normas de auditoria, a 
documentação de auditoria deve incluir todos os documentos, inclusive versões superadas de 
documentos e notas que reflitam entendimento incompleto. 
Comentários 
Vejamos a seguir os comentários decada assertiva: 
Letra A - Errada. De acordo com o item 10 da NBC TA 230 (R1), temos o contrário, ou seja, “O 
auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os 
responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos 
discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram”. 
Letra B – Correta (nosso gabarito). O item 13 da NBC TA 230 (R1) trata dos “assuntos surgidos 
após a data do relatório do auditor”. Em seus termos, “se, em circunstâncias excepcionais, o 
auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a 
data do relatório, o auditor deve documentar: (a) as circunstâncias identificadas; (b) os 
procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas 
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e (c) quando e por quem as 
modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas”. 
Letra C - Errada. Nos termos do item A14 da NBC TA 230 (R1), “A documentação não se limita 
aos registros elaborados pelo auditor, mas podem incluir outros registros apropriados, como 
minutas de reuniões elaboradas pelo pessoal da entidade e acordadas com o auditor. O 
auditor pode discutir assuntos significativos com outros empregados da entidade e terceiros, 
como pessoas que prestam serviço de consultoria”. 
Letra D - Errada. Vimos ao longo de nossa aula que isso não é verdade. Vamos relembrar: 
-- Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e 
conclusões. 
-- Arquivo de auditoria: pasta que contém os registros que constituem a documentação de 
auditoria. 
Letra E - Errada. Nos termos do item A4 da NBC TA 230 (R1), “O auditor não precisa incluir na 
documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações 
contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de 
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos 
em duplicata”. 
Gabarito: “B”. 
41. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA) /Controle Externo - 2018) 
Na documentação de auditoria, deve-se excluir 
a) discussões da equipe de auditoria com a administração e com os responsáveis pela 
governança. 
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b) informação que possa ser considerada inconsistente com a conclusão final da auditoria. 
c) registro de procedimentos de auditoria diferentes dos requeridos pelas normas técnicas. 
d) cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos. 
e) razões específicas para modificações na documentação de auditoria ocorridas após a 
emissão do relatório. 
Comentários 
A questão aborda exemplos de documentos que podem ser excluídos (ou “não incluídos” – 
como diz a norma) da documentação de auditoria. Veja: 
A4. O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis 
de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou 
preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos 
ou de outro tipo de documentos em duplicata. [NBC TA 230] [grifo nosso] 
Portanto, alternativa correta é D. 
As demais alternativas trazem informações relevantes que devem ser documentadas, pois 
fornecem evidência de auditoria que ajudarão a sustentar a opinião do auditor, além de 
demonstrar que a auditoria foi planejada e executada conforme as normas e que servirão 
para assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da mesma. 
Gabarito: “D”. 
42. (CESPE - Analista Judiciário (STM) /Contabilidade/Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil 
histórica, julgue o item subsequente. 
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou 
seja, ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a 
obtenção de conclusões pelo auditor. 
Comentários 
Item errado. Evidência de auditoria é parte integrante da documentação de auditoria, ou 
seja, a documentação é mais ampla que a evidência. Nesse sentido, veja mais uma vez como 
as normas de auditoria as definem: 
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente 
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). [NBC TA 230(R1)][grifo nosso] 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações 
contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras 
informações. [NBC TA 200(R1)] [grifo nosso] 
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Gabarito: “ERRADO”. 
43. (FCC / ALAP – 2020) 
A expressão papéis de trabalho vem sendo derrogada pelo termo documentação de auditoria 
em normas que estabelecem que ela deve ser preparada de forma que um 
a) auditor experiente entenda a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria 
executados, desde que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria. 
b) leigo que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria consiga entender a natureza, 
época e extensão dos procedimentos de auditoria executados. 
c) auditor experiente entenda os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a 
evidência de auditoria obtida, ainda que não tenha tido envolvimento anterior com a 
auditoria. 
d) auditor inexperiente e que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda 
os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. 
e) leigo que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda os resultados dos 
procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. 
Comentários 
Questão exige conhecimento do “famoso” item 8 da NBC TA 230, segundo o qual – em 
resumo – a documentação deve ser preparada de maneira SUFICIENTE para que um auditor 
EXPERIENTE (sem nenhum envolvimento com a auditoria) entenda: a natureza, época e a 
extensão dos procedimentos aplicados; os resultados desses procedimentos, ou seja, as 
evidências obtidas; e os principais assuntos identificados e as conclusões alcançadas. 
Gabarito: “C”. 
44. (FCC – Auditor Fiscal/SEFAZ BA– 2019) 
De acordo com a NBC TA 230 (R1), a documentação de auditoria, também conhecida como 
papéis de trabalho, 
I. permite a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
II. fornece evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do 
objetivo global do auditor. 
III. permite que a equipe de trabalho possa ser exonerada de responsabilidade por seu 
trabalho, quando as conclusões apresentadas tiverem tido a participação de mais de um 
especialista do auditor. 
IV. fornece evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e III. 
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(B) I, III e IV. 
(C) II e IV. 
(D) I, II e IV. 
(E) II e III 
Comentários 
Questão aborda as finalidades da documentação deauditoria – principais e adicionais. 
Segundo a NBC TA 230(R1): 
 
Percebam que somente a “III” apresenta um erro sutil, pois a documentação de auditoria 
permite que a equipe de trabalho possa responsabilizada (e não "exonerada de 
responsabilidade"). 
Portanto, alternativa correta é D. 
Gabarito: “D”. 
45. (FCC - AUDITOR FISCAL / SEFAZ GO - 2018) 
A documentação de auditoria: 
I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”. 
II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão 
dos procedimentos de auditoria executados. 
III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho 
de auditoria. 
IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, 
excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e IV. 
(B) I e III. 
(C) I e II. 
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(D) III e IV. 
(E) II e IV. 
 Comentários 
Questão aborda aspectos gerais de documentação de auditoria, segundo a NBC TA 230(R1). 
Analisando cada item: 
I. Item correto. Segundo a NBC TA 230(R1): 
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos 
abaixo: 
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente 
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). 
II. Item errado. Não é um leigo que deve ser capaz de entender os procedimentos 
executados, mas um auditor experiente. 
Segundo a NBC TA 230(R1): 
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que 
um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir 
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
III. Item errado. Não há respaldo para tal afirmação nas normas. Entendemos que é 
necessário estar explícito o nome do profissional que executou a auditoria. 
IV. Item correto. É possível aceitar o item como correto a partir da definição de 
documentação de auditoria (registro das conclusões alcançadas pelo auditor), segundo a NBC 
TA 230(R1), e do item que trata dos assuntos surgidos após a data do relatório. Veja: 
13. 
Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou 
chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: 
(a) as circunstâncias identificadas; 
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(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as 
novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e 
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
Reparem que a situação acima, ou seja, execução de procedimentos novos ou obtenção de 
novas conclusões APÓS A DATA DO RELATÓRIO, só pode ocorrer EM CIRCUSNTÂNCIAS 
EXCEPCIONAIS. Nesse caso, o auditor deve documentar as circunstâncias identificadas, os 
novos procedimentos executados e a identificação de por quem e quando as modificações 
foram executadas e revisadas. 
Gabarito: “A”. 
46. (FCC/ ALESE – An. Legislativo/Contabilidade – 2018) 
A NBC TA 230 estabelece, no tocante especificamente à forma, conteúdo e extensão da 
documentação de auditoria, que o auditor deve preparar documentação de auditoria que 
seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior 
com a auditoria, entenda 
a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir 
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo 
registrar, inclusive, as características que identificam os itens ou assuntos específicos 
testados, vedados estes registros quando a entidade for instituição financeira. 
b) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados, sendo 
obrigatório o registro da data em que foi concluída a auditoria, mas vedado o registro da 
pessoa que executou o trabalho, exceto quando houver determinação judicial específica 
nesse sentido. 
c) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida, bem como a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados 
para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, 
devendo registrar, inclusive, quem revisou o trabalho de auditoria executado, bem como a 
data e extensão de tal revisão. 
d) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões, 
sendo facultativa a documentação da discussão destes assuntos, quando mantidas apenas 
com os responsáveis pela governança da entidade, mas vedada, em qualquer caso, a 
identificação da pessoa com quem as discussões ocorreram. 
e) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões, 
dispensada a documentação referente ao modo como foram tratadas as informações que se 
mostraram inconsistentes com a sua conclusão final. 
Comentários 
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Questão utiliza parte do que acabamos de apresentar na anterior (item 8 da NBC TA 230 R1) e 
mais um pouco (item 9 da NBC TA 230 R1). Vejamos: 
Item 8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir 
que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir 
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
Item 9. Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
executados, o auditor deve registrar: 
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados; 
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; 
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão. 
Pela literalidade dos itens trazidos acima, nosso gabarito só pode ser a letra C. Reparem que 
o item 9 define o que o deve ser documentado especificamente em relação aos 
procedimentos executados. Vamos analisar os erros das demais assertivas: 
a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir 
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo 
registrar, inclusive, as características que identificam os itens ou assuntos específicos 
testados,vedados estes registros quando a entidade for instituição financeira. Não existe 
previsão normativa para tal vedação. 
b) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados, sendo 
obrigatório o registro da data em que foi concluída a auditoria, mas vedado o registro da 
pessoa que executou o trabalho, exceto quando houver determinação judicial específica 
nesse sentido. O item 9, “b”, diz que deve ser documentado quem executou o trabalho e a 
data em que foi concluído. 
d) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões, 
sendo facultativa a documentação da discussão destes assuntos, quando mantidas apenas 
com os responsáveis pela governança da entidade, mas vedada, em qualquer caso, a 
identificação da pessoa com quem as discussões ocorreram. 
10. O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os 
responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos 
discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram. 
e) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões, 
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dispensada a documentação referente ao modo como foram tratadas as informações que se 
mostraram inconsistentes com a sua conclusão final. 
11. Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são 
inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa 
inconsistência. 
Gabarito: “C”. 
47. (FCC/ MPE PE – Analista Ministerial – Auditoria – 2018) 
Embora a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria constitua processo 
administrativo desprovido de novos testes e conclusões, novas modificações de natureza 
administrativa podem ser feitas na documentação de auditoria nessa etapa, para suprimir, 
apagar ou descartar 
a) evidências desfavoráveis à conclusão apresentada. 
b) referências cruzadas aos documentos de trabalho. 
c) documentação superada. 
d) evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data do relatório de auditoria. 
e) identificação de quem executou o trabalho de auditoria. 
Comentários 
Questão trata da montagem do arquivo final de auditoria. De acordo com a norma, o auditor 
deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo 
de montagem do arquivo final de auditoria, tempestivamente após a data do relatório. 
Reparem que a montagem do arquivo final é um processo quase que mecânico. Nesse 
processo, não devem ser efetuados novos procedimentos e nem tampouco devem ser 
extraídas novas conclusões. Há ressalvas quanto a modificações de natureza administrativa 
na documentação, podendo essas serem feitas durante a montagem do arquivo final 
(exemplo: descarte de documentação superada). A regra, no entanto, é que após a 
montagem do arquivo final de auditoria, o auditor não apaga nem descarta documentação 
de qualquer natureza antes do fim de seu período de guarda (5 anos da data do relatório). 
Gabarito: “C”. 
48. (FCC/ TRF 5ª Região – An. Judiciário/Contadoria – 2017) 
Na auditoria das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TA 230 (R1) − 
Documentação de Auditoria, a documentação de auditoria, que atende às exigências de tal 
Norma e às exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria 
relevantes, fornece evidência 
a) da base do auditor para uma conclusão sobre a segurança absoluta de que as 
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante. 
b) de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria 
e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
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c) da base para o auditor promover alterações nos registros contábeis de forma que possa ter 
razoável segurança que, como um todo, as demonstrações contábeis estão livres de distorção 
relevante. 
d) de que o risco de auditoria foi eliminado, mesmo na existência de riscos de distorção 
relevante e de detecção. 
e) de que o auditor não exercitou o julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria 
de demonstrações contábeis. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 230: 
2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências 
específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece: 
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo 
global do audito; e 
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas 
de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
Pelo exposto, o gabarito é letra B. Vejam que as demais assertivas trazem situações não 
previstas em normas ou então “absurdas” no contexto da auditoria (“segurança absoluta”; 
“risco foi eliminado”). 
Gabarito: “B”. 
49. (FCC - Analista (DPE RS) / Contabilidade - 2017) 
Considere os itens abaixo. 
I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria. 
II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do 
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão. 
III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho. 
IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras. 
V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadas finalidades adicionais 
a) dos papéis de trabalho. 
b) da documentação de auditoria. 
c) do planejamento da auditoria. 
d) dos registros contábeis fidedignos. 
e) do relatório de auditoria. 
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Comentários 
Questão aborda as finalidades adicionais da documentação da auditoria, segundo a NBC TA 
230(R1). Veja: 
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do 
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em 
conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações 
Contábeis; 
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; 
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade; 
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. [Grifos nossos] 
Assim, todos os itens enumerados na questão são finalidades adicionais da documentação de 
auditoria. 
Gabarito: “B”. 
50. (FCC/ TST – An. Jud. – Contador – 2017) 
Um auditor independente, durante os trabalhos de auditoria, julgou necessário NÃO atender 
um requisito relevante de uma norma. Nesse caso, nos termos da NBC TA 230, ele deve 
a) trancar a auditoria e refazer o planejamento. 
b) justificar ao auditado a opção do não atendimento. 
c) reorganizar a extensão dos procedimentos de auditoria executados. 
d) reavaliaros resultados dos procedimentos de auditoria executados. 
e) documentar como os procedimentos alternativos executados cumprem a finalidade do 
requisito não atendido. 
Comentários 
Questão interessante, que trata de situação atípica, qual seja: não atendimento de requisito 
relevante de norma específica. Vejamos os itens correspondentes da norma: 
Item 12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um 
requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos 
de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não 
atendimento. 
Gabarito: “E”. 
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51. (FCC/ SEFAZ MA – Auditor Fiscal – 2016) 
Nas auditorias das demonstrações contábeis o auditor deve preparar tempestivamente a 
documentação de auditoria. Quanto à forma, ao conteúdo e à extensão, o auditor deve levar 
em conta, entre outros, os seguintes fatores: 
I. Resultado de auditorias anteriores e os ajustes promovidos pela entidade. 
II. Natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados. 
III. Volume dos recursos e a importância das transações realizadas pela entidade. 
IV. Riscos identificados de distorção relevante. 
V. Tamanho e complexidade da entidade. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II, IV e V. 
(B) I, III e IV. 
(C) II e III. 
(D) III, IV e V. 
(E) I, II, e V. 
Comentários 
Questão aborda um assunto recorrentemente cobrado pela FCC. Trata-se dos fatores que 
influenciam a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria. Vejamos o que 
diz o item A2 da NBC TA 230: 
“A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores 
como: 
(a) tamanho e complexidade da entidade; 
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
(c) riscos identificados de distorção relevante; 
(d) importância da evidência de auditoria obtida; 
(e) natureza e extensão das exceções identificadas; 
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente 
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria 
obtida; 
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas”. 
Os itens II, IV e V são os únicos que constam no rol trazido pelo item A2 da norma 
supracitada. 
Gabarito: “A”. 
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52. (FCC/ COPERGAS PE – Contador – 2016) 
As demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia Distribuidora de Águas 
Potáveis do Nordeste serão auditadas pela firma TOC Auditores e Consultoria Contábil. Na 
realização dos trabalhos de auditoria, o Auditor deve montar a documentação em arquivo de 
auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria 
tempestivamente. Segundo as Normas de Auditoria – NBC PA 01 e TA 230, um limite de 
tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria não pode 
ultrapassar: 
A) 30 dias após a data do relatório do auditor. 
B) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria. 
C) 60 dias após a data do relatório do auditor. 
D) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria 
E) 60 dias após a revisão da documentação de auditoria. 
Comentários 
Questão trata do prazo para conclusão da montagem do arquivo final de auditoria. Vejamos 
os itens correspondentes da norma: 
Item A21. A NBC PA 01, item 45, requer que as firmas de auditoria estabeleçam políticas e 
procedimentos para a conclusão tempestiva da montagem dos arquivos de auditoria. Um 
limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria 
geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor 
Temos que guardar 2 informações importantes aqui. A primeira é o prazo propriamente dito 
(60 dias); a segunda é o início da contagem do prazo (data do relatório de auditoria). Uma 
terceira informação relevante é que esse limite de tempo “geralmente não ultrapassa” 60 
dias. Já a questão assevera que o prazo “não pode ultrapassar” (de forma taxativa), motivo 
pelo qual a questão foi ANULADA. Na prova você marcaria letra C e “segue o baile”. 
Gabarito: “ANULADA”. 
53. (FCC/ TRT 23ª Região – An. Jud. – Contabilidade – 2016) 
Sobre entidade auditada, considere: 
I. Complexidade. 
II. Localização. 
III. Finalidade social. 
IV. Tamanho. 
Nos termos da NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria 
dependem dos fatores que constam em 
a) I, II e IV, apenas. 
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 100 
 
b) I, II, III e IV. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) I, II e III, apenas. 
Comentários 
Mais uma que exige conhecimento dos fatores que influenciam a forma, o conteúdo e a 
extensão da documentação de auditoria. Veja mais uma vez o que diz o item A2 da NBC TA 
230: 
“A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores 
como: 
(a) tamanho e complexidade da entidade; 
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
(c) riscos identificados de distorção relevante; 
(d) importância da evidência de auditoria obtida; 
(e) natureza e extensão das exceções identificadas; 
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente 
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria 
obtida; 
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas”. 
Gabarito: “D”. 
54. (FCC/ PGE MT – Analista/Contabilidade – 2016) 
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 230 (NBC TA 230) (R1) 
não representa documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as 
conclusões obtidas, mas, pode ser usada para explicar ou esclarecer informações contidas na 
documentação de auditoria: 
a) programas de auditoria. 
b) análises. 
c) memorandos de assuntos do trabalho. 
d) listas de verificação. 
e) explicações verbais do auditor. 
Comentários 
Questão bem direta, resolvível com conhecimento do item A5 da NBC TA 230 (R1). Veja: 
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A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada 
para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas 
para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria. 
Gabarito: “E”. 
55. (FCC/ TCE-CE – ACE/Contabilidade – 2015) 
A Companhia de Distribuição de Alimentos do Nordeste, por exigências legais, contratou o 
auditor independente para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 
2014. Com relação à documentação de auditoria, nos termos das NBC TAs, o objetivo do 
auditor é preparar documentação que forneça 
(A) evidência de que o auditor aplicou procedimentos de auditoria necessários e suficientes 
para detectar possíveis fraudes na empresa. 
(B) segurança que as demonstrações contábeis estão livres de irregulares que possam 
comprometer a credibilidade da empresa. 
(C) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor, e evidências de 
que a auditoria foi planejada executada em conformidade com as normas e as exigências 
legais e regulamentares aplicáveis. 
(D) registro das causas e efeitos da falta de competitividade, quando houver,da empresa no 
mercado. 
(E) evidência de que os trabalhos foram adequados ao objeto da auditoria e que o auditor é o 
responsável pela prevenção e detecção de fraudes e erros. 
Comentários 
Questão sobre os objetivos do Auditor Independente relacionados à documentação. Vale 
ressaltar que quase todas as NBC TA trazem, em seu corpo, o Objetivo do Auditor 
relacionados ao tema tratado (documentação, amostragem, planejamento, etc.). 
Nos termos do item 5 da NBC TA 230, o “objetivo do auditor é preparar documentação que 
forneça: 
(a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e 
(b) evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas 
e as exigências legais e regulamentares aplicáveis”. 
Gabarito: “C”. 
56. (FCC/ TCE-CE – ACE/Atividade Jurídica – 2015) 
Com base na documentação de auditoria normatizada pela NBC TA 230, 
a) o auditor deve documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos 
exercidos na auditoria. 
b) é necessário que o auditor documente separadamente a conformidade em assuntos, ainda 
que já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria. 
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 102 
 
c) explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o 
trabalho executado pelo auditor ou para conclusões obtidas, mas podem ser usadas para 
explicar ou esclarecer informações obtidas na documentação de auditoria. 
d) a documentação de auditoria deve sempre ser registrada em papel, condição necessária 
para comprovar os fundamentos da conclusão do auditor. 
e) a precisão da documentação elaborada pelo auditor independe se foi feita de forma 
tempestiva ou após a realização do trabalho de auditoria. 
Comentários 
Questão bacana que traz diversos pontos interessantes da norma. Vejamos a seguir os 
comentários de cada assertiva: 
A - Errada. O Item A7 da NBC TA 230 diz justamente o contrário. Vejamos: 
Item A7. A documentação de auditoria fornece evidências de que a auditoria está em 
conformidade com as normas de auditoria. Contudo, não é necessário nem praticável para o 
auditor documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais 
exercidos na auditoria. Além disso, é desnecessário o auditor documentar separadamente 
(como em lista de verificação, por exemplo) a conformidade em assuntos já demonstrada por 
documentos incluídos no arquivo de auditoria. 
B - Errada. Acabamos de apresentar o item A7 da norma. Reparem na parte final que diz ser 
desnecessário essa documentação em separado de assuntos cuja conformidade restou 
demonstrada por documentos já incluídos no arquivo de auditoria. 
C - Correta. É exatamente o que diz o importante item A5 da norma. Vejamos: 
Item A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada 
para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas 
para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria. 
D - Errada. De acordo com o também importante item A3 da norma, “a documentação de 
auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros. Exemplos de 
documentação de auditoria incluem: (a) programas de auditoria; (b) análises; (c) 
memorandos de assuntos do trabalho; (d) resumos de assuntos significativos; (e) cartas de 
confirmação e representação; (f) listas de verificação; (g) correspondências (inclusive correio 
eletrônico) referentes a assuntos significativos (...)”. 
Cabe aqui um destaque para a parte final do item A3, não cobrada nessa questão 
especificamente. Vejamos: “(...) O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da 
entidade (por exemplo, contratos e acordos significativos e específicos) como parte da 
documentação de auditoria. A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros 
contábeis da entidade”. Parece óbvia essa não substituição dos registros contábeis pela 
documentação de auditoria, mas os examinadores tentam – de forma recorrente – fazer você 
acreditar no contrário. Portanto, meus amigos, fiquem ligados! 
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E - Errada. Assertiva trata de um ponto importante que é a elaboração tempestiva da 
documentação de auditoria. Vejamos os itens da norma relacionados: 
Item 7. O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria. 
Item A1. A elaboração tempestiva de documentação de auditoria suficiente e apropriada 
aprimora a qualidade da auditoria e facilita a revisão e a avaliação eficazes da evidência de 
auditoria e das conclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor. A 
documentação elaborada após a execução do trabalho de auditoria tende a ser menos 
precisa do que aquela elaborada no momento em que o trabalho é executado. 
Podemos extrair pelo menos 2 coisas dos itens apresentados acima: 
Em primeiro lugar, é possível sim elaborar documentação de auditoria após a execução do 
trabalho. Em segundo lugar, que a documentação elaborada após a execução do trabalho 
tende a ser MENOS PRECISA que aquela elaborada tempestivamente (daí o erro na assertiva). 
Gabarito: “C”. 
57. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015) 
Considere os itens abaixo. 
I. O objetivo do Auditor Interno é preparar documentação que forneça registro suficiente do 
embasamento do seu relatório. 
II. Arquivo de auditoria compreende o registro de procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. 
III. A documentação de auditoria pode substituir os registros contábeis da entidade. 
Sobre a documentação de auditoria, está correto o que se afirma em 
a) I e II, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I apenas. 
d) I, II e III. 
e) II e III, apenas. 
Comentários 
Item I: CORRETO. De acordo com a NBC TA 230 (R1), o objetivo do auditor é preparar 
documentação que forneça: 
✓ Registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e 
✓ Evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas 
e as exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
Item II: ERRADO. Essa é a definição da documentação de auditoria. Vamos relembrar: 
-- Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e 
conclusões. 
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-- Arquivo de auditoria: pasta que contém os registros que constituem a documentação de 
auditoria. 
Item III: ERRADO. O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por 
exemplo, contratos e acordos significativos e específicos) como parte da documentação de 
auditoria. A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da 
entidade. 
Gabarito: “C”. 
58. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015) 
Considere as hipóteses abaixo. 
I. O Auditor Interno pode não atender um requisito relevante de uma norma. 
II. O Auditor Interno pode executar procedimentos adicionais referentes a fatos ocorridos 
após a data do relatório de auditoria. 
III. O Auditor Interno deve documentar inconsistências em relação a sua conclusão final, 
referentes a assuntos significativos. 
Nos termos da NBC TA 230, está correto o que se afirma em 
a) III, apenas. 
b) I, II e III. 
c) II e III, apenas. 
d) II, apenas. 
e) I e III, apenas. 
Comentários 
I. CORRETO. O auditor até pode não atender um requisito relevante de uma norma. Nessecaso, ele deve documentar como os procedimentos alternativos cumprem a finalidade desse 
requisito, e as razões para o não atendimento. 
12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito 
relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de 
auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não 
atendimento. 
Item II. CORRETO. Vimos que isso pode acontecer em circunstâncias excepcionais. 
13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais 
ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: 
(a) as circunstâncias identificadas; 
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as 
novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e 
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(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
Item III: CORRETO, nos termos do item 11 da NBC TA 230 (R1): 
11. Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são 
inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa 
inconsistência. 
Gabarito: “B”. 
59. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Contabilidade – 2014) 
No decorrer dos trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis da empresa 
Distribuidora de Aços Rígidos do Brasil S/A, o auditor independente constatou que o valor do 
saldo da conta duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferença de R$ 
150.000,00, referente a três duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no mês de novembro de 
2013, não baixadas do saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da NBC TA 230, o 
auditor deve registrá-la 
a) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com ressalvas. 
b) no livro de ocorrências de achados de auditoria. 
c) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem ressalvas. 
d) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho). 
e) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião. 
Comentários 
Questão muito tranquila. A evidência de auditoria obtida (bem como os procedimentos 
executados e as conclusões alcançadas) deve ser registrada na documentação de auditoria. 
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos 
abaixo: (a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria 
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor 
(usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). 
Gabarito: “D”. 
60. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE -2014) 
Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos 
alimentícios, referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor 
constatou que a empresa pagou três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou 
recebimento do material. A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua 
opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da 
auditoria serão registrados 
(A) nos papeis de trabalho. 
(B) no certificado de auditoria. 
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(C) no relatório de auditoria. 
(D) no programa de auditoria. 
(E) na ata de conclusão da auditoria. 
Comentários 
Questão bem parecida com a anterior, sendo que estamos no escopo da Auditoria Interna, 
conforme citado no enunciado. Vejamos a seguir todos os tópicos referentes aos Papéis de 
Trabalho (documentação de auditoria), presentes na NBC TI 01 (norma explorada com 
detalhes em outras aulas de nossos cursos). Reparem como os conceitos são semelhantes: 
Item 12.1.2 – Papéis de Trabalho 
12.1.2.1 – A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, 
elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma 
sistemática e racional. 
12.1.2.2 – Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e 
provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à 
sua opinião, críticas, sugestões e recomendações. 
12.1.2.3 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para 
propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão 
dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do 
suporte das conclusões alcançadas. 
12.1.2.4 – Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua 
integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho. 
Gabarito: “A”. 
61. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014) 
Os papéis de trabalho: 
I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de 
auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo auditor. 
II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam compreendidos por qualquer 
usuário da informação contábil. 
III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de suporte aos relatórios e 
como prova em questões judiciais. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I. 
B) II. 
C) I e III. 
D) I e II. 
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E) II e III. 
Comentários 
Questão traz umas “cascas de banana” nos itens II e III. Vejamos cada item a seguir: 
Item I – Correto. Tenho até vergonha de trazer novamente esse conceito (rs). Já vimos 
anteriormente que essa é exatamente a letra do item 6 da NBC TA 230. 
Item II – Errado de acordo com o item 8 da NBC TA 230, a seguir descrito: 
Item 8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir 
que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir 
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
Ora, a documentação de auditoria deve ser preparada de maneira que um auditor experiente 
(e não um usuário qualquer – por isso a incorreção do item) entenda os procedimentos 
executados, as evidências e as conclusões obtidas. Fiquem ligados ainda no termo 
“suficiente”, que já foi objeto de cobrança em questões (da FCC inclusive). 
Item III – Correto. Item bem difícil e, de certa forma, controverso. Vejamos cada parte do 
item separadamente. Os papéis de trabalho têm como objetivo: 
• Auxiliar a execução dos exames – correto, nos termos do item 5 da NBC TA 230, que trata 
das finalidades adicionais dos papéis de trabalho. Consta no rol do item 5 o seguinte: 
“assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria”. 
• Servir de suporte aos relatórios – igualmente correto (e óbvio, em certa medida). O item 5 
da NBC TA 230 diz que o objetivo do auditor é preparar documentação de auditoria que 
forneça registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor. 
• Servir como prova em questões judiciais. Aqui reside a controvérsia da questão. Não há tal 
previsão expressa nas normas de auditoria. Encontramos registros na doutrina que dizem 
queos papéis de trabalho têm como objetivo “representar na justiça as evidências do 
trabalho executado, acumular provas necessárias para suportar o parecer do auditor”. 
Portanto a banca considerou o item como correto. Aliás, a banca já defendeu esse 
argumento como correto em outras ocasiões. 
Gabarito: “C”. 
62. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014) 
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão 
do planejamento de auditoria em grau 
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a) suficiente. 
b) adequado. 
c) relevante. 
d) exato. 
e) relativo. 
Comentários 
Vimos os alertando para a expressão “suficiente” prevista no item 8 da NBC TA 230 (R1). Veja 
mais uma vez: 
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que 
um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda [...] 
Gabarito: “A”. 
63. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011) 
Sobre os papéis de trabalho é correto afirmar que são 
a) de propriedade da empresa ou órgão auditado. 
b) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o planejamento da auditoria. 
c) o conjunto de formulários que contém os apontamentos obtidos pelo auditor durante o 
seu exame. 
d) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo de auditoria. 
e) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivados por, pelo menos, 
dez anos após a emissão do parecer de auditoria. 
Comentários 
Letra A: ERRADA. Assertiva trata de um importante ponto previsto na NBC PA 01: a 
propriedade da documentação de auditoria. Saibam de pronto, meus amigos, que a 
propriedade da documentação de trabalho é da firma de auditoria, e não da entidade 
auditada! Vejamos o que diz o item A63 da NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas 
de Auditores Independentes: 
Item A63. A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu 
critério, disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que 
essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de 
asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal. 
Quando a norma diz “firma”, podemos entender como sendo um único profissional ou uma 
sociedade de pessoas que atuam como auditor independente. 
Letra B: ERRADA. Os documentos são elaborados ao longo de toda a auditoria. 
Letra C: CORRETO. Definição não está errada, mas é incompleta, principalmente pelo que 
atualmente é previsto pela NBC TA 230 (R1). Sabemos que a documentação é algo mais 
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amplo, que envolve o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de 
auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. 
Letra D: ERRADA. Totalmente absurda! 
Letra E: ERRADA. Assertiva trata de mais um ponto muito cobrado pela FCC e outras bancas: 
o período pelo qual deve ser mantida (custodiada) a documentação de auditoria. Vejamos o 
que diz o item A23 da NBC TA 230: 
“A NBC PA 01, item 47, requer que as firmas estabeleçam políticas e procedimentos para a 
retenção da documentação de trabalhos. O período de retenção para trabalhos de auditoria 
geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor ou, se 
posterior, da data do relatório do auditor do grupo”. 
Gabarito: “C”. 
64. (FCC/ SEFAZ SP – APOFP – 2010) 
Em auditoria, são considerados permanentes somente os seguintes papéis de trabalho: 
a) guias de auditoria, questionários e diagramação de rotinas. 
b) gráficos, questionários e diagramação de rotinas. 
c) gráficos, tabelas estatísticas e guias de auditoria. 
d) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e guias de auditoria. 
e) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e gráficos. 
Comentários 
Segundo a NBC TA 230(R1), “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de 
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo 
auditor” (usualmente é também utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”. Quanto à sua 
natureza, Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª 
ed. São Paulo: Atlas, 2016, p.17” explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados 
conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos: 
 
I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e 
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto 
da auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, 
informações contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a 
participação da empresa no mercado. 
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos: 
planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc. 
[grifo nosso]. 
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Dessa maneira, o importante aqui é conhecer os conceitos de pasta permanente e corrente. 
Nessa questão, a banca considerou como permanentes os papéis de trabalho presentes na 
letra A. Parece-nos que os guias e as diagramações de rotina são de fato permanentes. Já os 
questionários são bastante duvidosos (se pensarmos na resposta de um questionário seria 
mais o caso de serem correntes; já quando pensamos num modelo de questionário padrão a 
ser aplicada em determinadas situação, aí sim estaríamos no contexto da pasta permanente). 
Gabarito: “A”. 
65. (FGV / CGM Niterói – AMCI – Auditoria Governamental – 2018) 
Em relação aos papéis de trabalho, assinale a afirmativa correta. 
a) São cópias de documentos utilizados anteriormente, que dão suporte ao trabalho 
desenvolvido pelo auditor. 
b) Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o 
trabalho realizado para fundamentar as conclusões. 
c) São classificados, segundo a natureza da informação, como correntes, quando utilizados 
por mais de um período. 
d) Devem ser preparados pelo auditor responsável pelo trabalho de auditoria. 
e) Devem ser detalhados, contendo o máximo de palavras possíveis. 
Comentários 
Vimos que a documentação de auditoria (ou papéis de trabalho) deve ser preparada 
tempestivamente pelo auditor de maneira que um outro auditor experiente, sem 
envolvimento com os trabalhos, entenda o contexto geral em que a auditoria foi conduzida, 
ou seja, os procedimentos executados, as evidências obtidas e as conclusões alcançadas. 
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B. Vamos analisar as demais assertivas: 
A: ERRADA. Assertiva carece de qualquer previsão normativa e é, em certa medida, absurda. 
Seria mais razoável entender que cópias dos documentos utilizados no ano corrente fazem 
parte da documentação de auditoria. 
C: ERRADA. A melhor doutrina, bem como as normas de auditoria governamental, classificam 
a documentação de auditoria em corrente (utilizadas no exercício em curso) e permanente 
(papéis que são de importância de importância diária e contínua, ano após ano para 
consulta). Portanto a assertiva erra ao dizer que documentação corrente é utilizada por mais 
de um período. 
D: ERRADA. Assertiva aparentemente não contém nenhuma impropriedade. Ocorre que ela 
não conta, como no caso da letra B, com previsão normativa expressa. 
E: ERRADA. Assertiva também carece de previsão normativa. As normas dizem ainda que não 
é necessário nem praticávelpara o auditor documentar todos os assuntos considerados ou 
todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria. 
Gabarito: “B”. 
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 111 
 
66. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) 
De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar 
documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento 
anterior com a auditoria, entenda: 
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com 
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida. 
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a 
respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas 
conclusões. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
Comentários 
Conforme vimos ao longo da aula, o auditor deve preparar tempestivamente a 
documentação de auditoria, que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, 
sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir 
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria 
obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
Pelo exposto, todos os itens da questão estão corretos (literalidade da NBC TA 230 (R1) – 
Item 8). 
Gabarito: “E”. 
67. (FGV / TCM SP – Ag. Fiscalização –Bibl./Jur./TI – 2015) 
De acordo com a NBC TA 230, que trata da documentação de auditoria, os papéis de 
trabalhos fornecem evidências relativas ao cumprimento do objetivo global do auditor e da 
conformidade do planejamento e execução da auditoria. No que tange aos papéis de 
trabalho, é correto afirmar que: 
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 112 
 
a) os registros relativos ao planejamento da auditoria não são considerados papéis de 
trabalho, mas apenas aqueles preparados pelo auditor durante a execução da auditoria; 
b) não se recomenda a inclusão de resumos ou cópias de registros da entidade na 
documentação de auditoria, pois esses documentos podem ser facilmente acessados; 
c) o auditor não precisa manter na documentação de auditoria versões superadas de papéis 
de trabalho e demonstrações contábeis; 
d) quando apresentados de forma detalhada, os papéis de trabalho podem substituir alguns 
registros contábeis da entidade; 
e) a conclusão da montagem dos arquivos de auditoria deve ser tempestiva, admitindo-se 
uma diferença máxima de 30 dias após a data do relatório do auditor. 
Comentários 
Letra A: ERRADA. Devem compor a documentação de auditoria os registros relativos a todas 
as etapas da auditoria (planejamento, execução e relatório). 
Letra B: ERRADA. Tal inclusão é plenamente possível, de acordo com a NBC TA 230. Vejamos 
o que diz a norma: 
“(...) O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, 
contratos e acordos significativos e específicos) como parte da documentação de auditoria. A 
documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da entidade”. 
Letra C: CORRETA. Nos termos do item A4 da NBC TA 230 (R1), “O auditor não precisa incluir 
na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações 
contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de 
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos 
em duplicata”. 
Letra D: ERRADA. Vimos que, apesar da documentação de auditoria poder incluir resumos ou 
cópias dos registros da entidade, a recíproca não é verdadeira, ou seja, a documentação 
jamais substitui registros contábeis da entidade. 
Letra E: ERRADA. O prazo para conclusão da montagem do arquivo final, de acordo com a 
norma, “não ultrapassa” 60 dias a contar da data do relatório. É comum questões 
considerarem o prazo de 60 dias (“cravados”) como correto! 
Gabarito: “C”. 
68. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015) 
Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a 
este na execução da auditoria; sua guarda é responsabilidade do (a): 
a) auditor responsável; 
b) auditoria interna; 
c) administração da entidade auditada; 
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 113 
 
d) contador da entidade auditada; 
e) conselho fiscal. 
Comentários 
Questão trata de um importante ponto previsto na NBC PA 01: a propriedade da 
documentação de auditoria. A propriedade da documentação de trabalho é da firma de 
auditoria, e não da entidade auditada! Vejamos o que diz o item A63 da NBC PA 01 – Controle 
de Qualidade para Firmas de Auditores Independentes: 
Item A63. A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu 
critério, disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que 
essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de 
asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal. 
Firma, nesse contexto, pode ser entendida como um único profissional (auditor) ou ainda 
uma sociedade de pessoas que atuam como auditor independente. 
Gabarito: “A”. 
69. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015) 
Os papéis de trabalho devem ser organizados conforme sua finalidade. São consideradas 
comuns: 
I. Pasta permanente; 
II. Pasta corrente; 
III. Pasta de análise das contas; 
IV. Pasta de correspondência. 
Constitui um exemplo de papel de trabalho que compõe a pasta corrente: 
a) análise da evolução do capital social; 
b) controles do fluxo de informações; 
c) descrição do sistema em escrituração contábil; 
d) estatuto da entidade auditada e suas alterações; 
e) planejamento do trabalho. 
Comentários 
Segundo a NBC TA 230(R1), “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de 
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo 
auditor” (usualmente é também utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”. Quanto à sua 
natureza, Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª 
ed. São Paulo: Atlas, 2016, p.17” explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados 
conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos: 
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I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e 
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto 
da auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, 
informações contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a 
participação da empresa no mercado. 
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos: 
planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações contábeise análise de contas etc. 
[grifo nosso]. 
Pelo exposto, o planejamento dos trabalhos é exemplo de documentação do tipo corrente. As 
demais assertivas referem-se a exemplos de documentação do tipo permanente. 
Gabarito: “E”. 
70. (FGV / CGE MA – Auditor do Estado – 2014) 
Assinale a alternativa que indica a finalidade para a qual é usada a documentação de 
auditoria. 
a) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de elaboração do plano de 
auditoria e para conhecimento da entidade auditada. 
b) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada por seu trabalho, em 
possíveis questionamentos da auditoria. 
c) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras, quando 
não houver a aceitação da empresa auditada. 
d) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
e) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do 
trabalho de auditoria no cumprimento de suas responsabilidades de revisão. 
Comentários 
Questão aborda as finalidades adicionais da documentação da auditoria, segundo a NBC TA 
230 (R1). Para facilitar o entendimento, podemos imaginar que as finalidades adicionais são 
de 3 tipos: assistência (assistir a equipe no planejamento e execução dos trabalhos; manter 
registro de assuntos com importância recorrente), responsabilização (permitir que a equipe 
possa ser responsabilizada) e revisão (permitir a revisão dos trabalhos, o controle de 
qualidade e ainda inspeções externas). Vejamos o que diz a norma: 
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
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• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do 
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão; 
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; 
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com 
a NBC PA 01; 
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. [Grifos nosso] 
Assim, a única assertiva que encontra respaldo no trecho acima destacado é a letra E. As 
demais assertivas deturpam, em alguma medida, o que prevê a norma. 
Gabarito: “E”. 
71. (FGV / DPE RJ – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis – 2014) 
Analise as seguintes afirmativas sobre os papeis de trabalho de auditoria: 
I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente, confidencial e corrente. 
II. Tem como uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas. 
III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes ou que não sejam 
conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte dos demais papéis de trabalho. 
Assinale se 
a) somente I estiver correta. 
b) somente I e II estiverem corretas. 
c) I, II e III estiverem corretas. 
d) somente II estiver correta. 
e) somente III estiver correta. 
Comentários 
Item I ERRADO. De acordo com a melhor doutrina, a documentação pode ser classificada em 
corrente e permanente. 
Item II CORRETO. Essa é umas finalidades principais da documentação de auditoria. Veja o 
que diz a NBC TA 230 (R1): 
2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas 
de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece: 
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do 
auditor; e 
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
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Item III ERRADO. Não há uma regra no sentido de que o auditor deve remover da 
documentação papéis que não apresentaram inconformidades nos testes ou que sejam 
inconclusivos. Se, em seu julgamento, o auditor considerar que algum desses papéis é 
relevante para o entendimento geral dos trabalhos, eles devem ser mantidos! 
Gabarito: “D”. 
72. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2014) 
De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, se, após a data do relatório, o 
auditor obtiver outras conclusões, deve documentar as informações apresentadas a seguir, à 
exceção de uma. Assinale-a. 
a) As circunstâncias identificadas e os procedimentos novos ou adicionais executados. 
b) O motivo pelo qual não se obtiveram as conclusões mais recentes em um primeiro 
momento. 
c) As novas conclusões alcançadas e seu efeito sobre o relatório do auditor. 
d) O momento em que as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
e) Por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e 
revisadas. 
Comentários 
Em situações normais, o auditor não executa novos testes, ou tampouco chega a novas 
conclusões, após a data de seu relatório. Em circunstâncias excepcionais, no entanto, isso é 
possível. Nesse caso, deve-se documentar as circunstâncias identificadas; os novos 
procedimentos, evidências e conclusões alcançadas; e ainda quando e por quem as mudanças 
foram executadas e revisadas. Vejamos o que diz a NBC TA 230 (R1): 
13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais 
ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: 
(a) as circunstâncias identificadas; 
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as 
novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e 
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
Pelo exposto, a única assertiva que não está de acordo com a norma é a letra B. 
Gabarito: “B”. 
 
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7. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS 
1) O que é planejamento de auditoria? 
Resposta: É a primeira etapa ou fase do processo de auditoria. Nele é determinado o escopo da 
auditoria, o cronograma, os objetivos, os critérios, a metodologia a ser usada e os recursos 
necessários para assegurar que a auditoria englobe as funções mais importantes da organização, 
assim como os processos e os resultados. 
 
2) Quais as atividades que devem ser realizadas pelo auditor no início do trabalho de auditoria 
corrente? 
Resposta: o auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria 
corrente: 
a) realizar procedimentos de Controle de Qualidade; 
b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência; 
c) estabelecer entendimento dos termos do trabalho. 
 
3) Como o planejamento de auditoria está dividido? 
Resposta: O planejamento de auditoria está delimitado em duas dimensões: uma ampla (chamada 
de Estratégia Global) e outra restrita (chamada Plano de Auditoria). 
 
4) Qual a relação existente entre plano de auditoria e estratégia global? 
Resposta: A estratégia global de auditoria define o alcance, a época e a direção da auditoria, para 
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Uma vez definida a estratégia global, pode ser 
desenvolvidoplano de auditoria para tratar dos diversos temas nela identificados, levando-se em 
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos 
disponíveis. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são 
necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez 
que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro. 
 
5) Quais as obrigações do Auditor ao definir a estratégia global? 
Resposta: 
a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; 
b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas; 
c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar 
os esforços da equipe do trabalho; 
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 118 
 
d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando 
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do 
trabalho para a entidade; e 
e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. 
 
6) Quais as obrigações do Auditor ao definir o plano de auditoria? 
Resposta: 
a) Incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação 
de risco; 
(b) Incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria 
planejados no nível de afirmação; 
(c) Deve incluir a descrição de outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para 
que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria. 
 
7) O planejamento de auditoria é imutável? 
Resposta: Não. O auditor deve atualizar e alterar tanto a estratégia global quanto o plano de 
auditoria sempre que necessário no curso da auditoria. 
 
8) Quais as obrigações do Auditor antes de começar os trabalhos de auditoria inicial? 
Resposta: auditor deve realizar as seguintes atividades antes de começar os trabalhos de auditoria 
inicial: 
a) aplicar procedimentos relativos à aceitação do cliente e do trabalho de auditoria específico; e 
b) entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja mudança de auditores, de acordo com os 
requisitos éticos pertinentes. 
 
9) O planejamento deve ser encerrado antes de iniciados os trabalhos? 
Resposta: Não. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e 
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria 
anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento 
inclui a consideração da época (momento) de certas atividades e procedimentos de auditoria que 
devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. 
 
10) Cite aspectos que o planejamento deve considerar antes da identificação e avaliação pelo 
auditor dos riscos de distorções relevantes? 
a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco; 
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b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à 
entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura; 
c) a determinação da materialidade; 
d) o envolvimento de especialistas; 
e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. 
 
11) Caracterize o plano de auditoria. 
Resposta: O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que 
inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos 
membros da equipe de trabalho. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no 
decurso da auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido. 
 
12) O que é Documentação de Auditoria? 
Resposta: Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também 
é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). 
 
13) Como (em que contexto) o auditor deve preparar a documentação de auditoria? 
Resposta: o auditor deve preparar tempestivamente documentação de auditoria que seja 
suficiente para permitir que um auditor experiente*, sem nenhum envolvimento anterior com a 
auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e 
os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
*Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência 
prática de auditoria e conhecimento razoável de: (i) processos de auditoria; (ii) normas de auditoria 
e exigências legais e regulamentares aplicáveis; (iii) ambiente de negócios em que opera a 
entidade; e (iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da 
entidade. 
 
14) A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de quais 
fatores? 
(a) tamanho e complexidade da entidade; 
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
(c) riscos identificados de distorção relevante; 
(d) importância da evidência de auditoria obtida; 
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 120 
 
(e) natureza e extensão das exceções identificadas; 
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável 
a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida; 
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas. 
 
15) A documentação de auditoria substitui os registros contábeis da entidade? 
Resposta: Não. O auditor até pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade como parte 
da documentação de auditoria. No entanto, frisamos que a documentação de auditoria não 
substitui os registros contábeis da entidade. 
 
16) Qual o período de retenção da documentação de auditoria? 
Resposta: O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não é inferior a cinco 
anos a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da data do relatório do auditor do 
grupo. 
 
17) Qual o limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria? 
Resposta: Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria 
geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor. 
 
18) De quem é a propriedade da documentação de auditoria? 
Resposta: A documentação do trabalho é de propriedade da firma (que executa a auditoria), e não 
da entidade auditada. A firma pode, a seu critério, disponibilizar partes ou trechos da 
documentação do trabalho aos clientes, desde que essa divulgação não prejudique a validade do 
trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de asseguração, a independência da firma ou do seu 
pessoal. 
 
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 121 
 
8. RESUMO EM MAPAS EESQUEMAS 
1. 
 
2. 
 
3. 
 
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 122 
 
4. 
 
5. 
 
Finalidades do planejamento:
Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da
auditoria;
Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas
potenciais
Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria
para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis
apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;
Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a
revisão do seu trabalho;
Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros
auditores e especialistas.
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 123 
 
6. 
 
7. 
 
 
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 124 
 
8. 
 
9. 
 
10. 
 
Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:
O porte e a complexidade da entidade
A área da auditoria
Os riscos de distorções relevantes 
A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe
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11. 
 
12. 
 
 
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13. 
 
 
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Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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