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Resenha critica sobre: 
“Biossegurança: limpeza, desinfecção e esterilização”
Trata-se de uma aula para entendermos a importância da biossegurança, da prevenção e do cuidado. O professor Jorge Luiz, foi convidado para falar sobre a biossegurança no âmbito da saúde, orientando principalmente sobre a prevenção da IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) as principais causas de IRAS estão a falta de higienização das mãos, uso indiscriminado de antibióticos, quebra de protocolos assistenciais e contaminações ambientais.
De acordo com a Norma Regulamentadora N° 6, a empresa é obrigada a fornecer os equipamentos de proteção individual para que os profissionais da saúde possam desenvolver as atividades com segurança, estão eles: luvas, avental, touca, óculos, máscara e sapatos (não podendo ser abertos), vimos frequentemente a ausência desses EPI’s podendo prejudicar o próprio profissional e até mesmo o paciente, causando um acidente e inclusivamente se infectando de alguma doença. Outro ponto importante é que os profissionais não podem usar adornos, não usar enfeites em estetoscópios e em outros materiais, pois não tem uma limpeza adequada, causando a disseminação de microrganismos pelos hospitais. É indispensável que o profissional tenha unha cortada; sem esmaltes escuros; não tenham unhas postiças, pois ajudam no acúmulo de bactérias e microrganismo; não retire a cutícula, porque é uma proteção e se ela tiver ferida pode causar infecção, hepatite e HIV. É importante não esperar um acidente de trabalho acontecer para se proteger.
O ambiente de trabalho não pode ter ranhuras, exemplos: paredes com texturas (que não podem ser lavável), não pode ter piso de madeira ou carpetes, não ter cortinas, estantes com livros e enfeites, vasos com plantas, os estofados devem ser revestidos de materiais lavável e impermeável. Infelizmente vimos em vários âmbitos da saúde essas coisas, mas é um perigo para a proliferação de microrganismos. 
O Programa Nacional de Segurança do Paciente criou 6 metas para a segurança do paciente, sendo elas: 1° identificar corretamente o paciente: verificar a pulseira branca contendo o nome do paciente e da mãe, identidade, n° do prontuário, sistematicamente os pacientes não está identificado, podendo ocorrer troca de paciente e administração de medicamentos errados. 2° melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde: a escrita e a fala, reiteradamente ocorre o preparo de medicações e a administrações erradas pelo fato de não compreender a letra do profissional que fez a prescrição do medicamento. 3° melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos, muitos pacientes chegaram a óbito por aplicação de medicamentos errados. 4° assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos, existem casos que paciente foi tirar o útero e era um homem, esses pacientes são confundidos pelo fato de não conferir se é o paciente certo e a cirurgia certa. 5° higienizar as mãos para evitar infecções, seguir o passo a passo da higienização corretas das mãos. 6° diminuir os riscos de lesão por pressão e quedas, identificando os pacientes que correm esses riscos colocando uma pulseira diferente, trocando sempre de decúbito, mas nem sempre tem esse cuidado trazendo riscos maiores para os enfermos. 
A NR32 é um conjunto de medidas protetivas voltadas para a saúde e segurança de todas as pessoas no ambiente de saúde. A RDC 15 dispõe sobre os requisitos de boas práticas no processamento de materiais na área de saúde, limpeza, desinfecção e esterilização de materiais. 
Devemos seguir todas as normas de biossegurança que um ambiente de trabalho define: a higienização das mãos de forma adequada, pois o ambiente da saúde tem microrganismos, esses microrganismos podem provocar uma doença e levar até a morte. Vimos que os profissionais de saúde lavam pouquíssimas vezes as mãos e de forma incorreta, criando super resistência microbiana, os microrganismos Pseudomonas consegue ficar resistente em superfícies por até 16 meses. Para a higienização correta das mãos precisamos de sabão líquido; acionamento automático de água e em alguns hospitais não tem esse acionamento, se o profissional não tiver o cuidado de fechar a torneira de forma correta pode acabar infectando as mãos novamente; uso de papel toalha descartável; necessitando o uso de placas explicativas do passo a passo para higienizar as mãos de forma correta, em algumas casas de saúde não tem as placas, mas ajudam o profissional lavar corretamente as mãos e diminuir as chances de espalhar os microrganismos. 
A limpeza é a remoção da sujeira; a desinfecção mata microrganismos, mas não mata esporos; esterilização mata microrganismos e esporos. Para uma boa limpeza é necessário a lavagem manual: usa detergente enzimático e escova de cabo longo, não podendo usar esponja domesticas, pois a parte verde arranha o material causando biofilme; a limpeza também pode ser feita através da lavagem ultrassônica: transmite ultrassom, mas é necessário fazer a lavagem manual. A secagem do material deve utilizar pano descartável sem deixar fiapos. A desinfecção pode ser o álcool 70%, o desinfetante de nível intermediário mais indicado para desinfectar superfícies e instrumentais é o quartenário de amônio, o desinfetante de alto nível é o glutaraldeído é utilizado em materiais que não pode ir para a autoclave. A esterilização dos materiais tem que ser usada a autoclave, sendo obrigatório o uso de papel de grau cirúrgico para selar, deixando 1 cm para abrir o material sem contaminar. Não devemos colocar muitos materiais na autoclave, assim dificultará a desinfecção correta de todos os materiais. Caso esses processos forem insuficientes para esterilizar todos os materiais a chance de infecção grave é muito maior, existindo casos de doenças como: hepatites B e C, transmitidas por instrumentos que foram limpos, mas não esterilizados, por isso que é importante fazer todos os testes químicos e biológicos para confirmar que os materiais passaram por todos os processos de forma correta, devemos registrar no manual e guardar por 5 anos todos os testes. Compreendemos que nem todos os âmbitos de saúde fazem esses processos de forma correta, muita das vezes algumas máquinas estão quebradas, velhas e com alguns defeitos que prejudicam a esterilização, outro fator é que os profissionais que trabalham nessa área não usam corretamente os equipamentos de uso individual trazendo riscos para o mesmo. Diante da importância da biossegurança na enfermagem, é essencial estar atento a todos os cuidados a serem tomados, tendo em vista que a falta de cumprimentos das medidas impostas podem causar vários riscos para os profissionais, paciente e meio ambiente.

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