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e-Book 2
Eduardo Soares Benjamin
GESTÃO DE PROJETOS E 
PROCESSOS DE TI
Sumário
INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3
MODELAGEM DE PROCESSOS DE NEGÓCIO � 4
MODELAR NEGÓCIOS ATRAVÉS DA 
TÉCNICA BPMN �������������������������������������������40
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS ��������������������������������������������50
3
INTRODUÇÃO
Você já sabe a diferença entre processo e projeto, 
não é mesmo? Pode parecer que não, mas essa 
diferenciação de conceitos é fundamental para o 
aprendizado do que vem pela frente.
Igualmente importante é o levantamento de infor-
mações sobre os processos e o levantamento de 
requisitos sobre o projeto. Neste módulo, vamos 
tratar disso e também estudar como fazer a mo-
delagem desses dados.
O que é modelagem? Como implementá-la? Quais 
são as diferenças entre Diagrama, Mapa e Modelos 
de Processos? Quais ferramentas podemos usar 
para fazer a modelagem de dados e como usar o 
BPMN (Business Process Model and Notation)?
Vamos descobrir tudo isso e muito mais?
44
MODELAGEM DE 
PROCESSOS DE NEGÓCIO
A modelagem de processos de negócio está se 
adequando às realidades impostas pelos dias atu-
ais. Ao modelar dados de um processo, devemos 
ter a preocupação de fazê-lo levando-se em conta 
a forma como os clientes e os interessados no ne-
gócio se relacionam com as tecnologias de ponta 
que os cercam. Os negócios, hoje em dia, estão 
inseridos em uma estrutura de dados gigantesca, 
com informações sendo extraídas de grandes re-
positórios de dados que, certamente, você já deve 
ter ouvido falar: Big Data, Data Warehouse, Data 
Mining, entre outros. Toda essa capacidade, aliada 
às diversas ferramentas tecnológicas, resultará 
nas transformações não somente dos negócios, 
mas também das ferramentas que os ancoram.
Se bem estudada e elaborada, a modelagem de 
processos pode suportar não apenas essa enormi-
dade de informações como também tirar proveito 
disso, baseando-se nos processos de modelagem, 
desenho, execução e transformação de processos 
de negócio.
Modelar processos, de maneira geral, não é uma 
coisa muito simples. Na verdade, precisamos de 
algumas competências e habilidades. Primeiramen-
55
te, se faz necessária a perfeita compreensão do 
processo e de todos os seus componentes, com 
uma visão holística do negócio do cliente. A partir 
dessa compreensão, precisamos de habilidades 
técnicas para comunicar e gerenciar todos esses 
componentes.
Conforme define o Guia BPM CBOK,
modelagem de processos de negócio é o conjunto de 
atividades envolvidas na criação de representações 
de processos de negócio existentes ou propostos. 
Pode prover uma perspectiva ponta a ponta ou uma 
porção dos processos primários, de suporte ou de 
gerenciamento. (BPM CBOK, 2013)
A modelagem é baseada em uma representação 
gráfica – que, como objetivo, representa o proces-
so que está sendo modelado de maneira clara e 
precisa – de todos os seus componentes, a forma 
como esses componentes se relacionam, e os 
seus objetivos para a entrega de valor ao cliente.
O nível de detalhamento da modelagem depende 
de uma só coisa: o entendimento do negócio. 
Cada negócio tem o seu grau de complexidade e 
imputa aos seus componentes esse grau. A partir 
daí, podemos ter situações de modelagem com 
diagramas mais simples em alguns casos e mais 
complexos em outros.
66
Por que usar modelos?
Um modelo é uma representação simplificada de 
algo, como um produto, um processo, ou um ne-
gócio, por exemplo. Temos o emprego do uso de 
modelo em diversas circunstâncias e com diversos 
propósitos. Podemos ter um modelo que permite 
representar, com maior ou menor precisão, o com-
portamento de um processo. O modelo incorpora 
apenas as características consideradas importan-
tes para a descrição do processo, selecionadas 
intuitivamente, por conveniência matemática, ou 
mesmo por observação e entendimento de todas 
as etapas de um processo. De modo geral, o pro-
pósito de um modelo é simplificar uma atividade 
para que ela possa ser analisada e compreendida.
Figura 1: Tipos de modelos e onde podem ser aplicados. 
Matemáticos
Gráficos
Físicos
Narrativos
Tipos
* ou combinados
Aplicação nos ambientes de negócio
Organização (estruturação)
Descoberta (aprendizagem)
Previsão (estimativas)
Medição (quantificação)
Explicação (ensino, demonstração)
Verificação (validação)
Controle (restrições, objetivos)
Modelos
Fonte: elaborado pelo autor
 
77
 
Os processos de negócio são peculiares e, ao serem 
modelados, carregam essas peculiaridades para suas 
representações de modelos. Essas representações, 
portanto, podem ter diferentes níveis de abstração e 
detalhes. Não podemos esquecer que a modelagem 
de processos deve atender aos mais diversos públicos 
e propósitos.
Elementos da modelagem de processos
Um modelo de processos utiliza, como elemento 
básico e principal, os ícones. Esses ícones po-
dem representar: atividades, eventos, decisões, 
condições e outros elementos do processo. Um 
modelo de processos pode conter ilustrações e 
informações sobre:
 y Os ícones (que representam quais são os ele-
mentos do processo)
 y Os relacionamentos que existem entre esses 
ícones
 y Os relacionamentos desses ícones com o 
ambiente (interface)
 y Como os ícones se comportam ou o que exe-
cutam (face aos eventos dos processos)
FIQUE ATENTO
88
Diagrama, mapa ou modelo de processos
Os termos diagrama de processos, mapa de 
processos e modelo de processos – que muitos 
acreditam ser a mesma coisa e outros acreditam 
ser sinônimos –, na verdade, servem para mostrar 
o nível do estágio do desenvolvimento do trabalho 
de modelagem. Cada uma dessas representações 
contribui muito para o entendimento do processo 
e, a partir daí, para a sua análise e desenho.
99
Figura 2: Diagrama X Mapa X Modelo. 
Diagrama
Mapa
+ +
Modelo
A
B
B
C
D
E
F
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
1010
Vamos compreender o objetivo de cada um.
Tabela 1: As diferentes formas de representar um processo. 
Representação Objetivo
Diagrama
Mostrar somente os principais elementos de 
um fluxo de processo; não entra em detalha-
mentos do workflow. Por analogia, podería-
mos, em uma atividade empresarial como 
PCP (Planejamento e Controle de Produção), 
mostrar por quais setores da empresa o 
produto passa para ser produzido, mas sem 
especificar a qual transformação o produ-
to passa em cada setor. Este é o papel do 
diagrama do processo: identificar e entender 
as principais atividades do processo.
Mapa
Mostrar uma visão mais detalhada, mas 
somente dos principais componentes do 
processo. No mapa encontramos mais in-
formações e detalhes sobre o processo que 
o torna mais preciso do que um diagrama. 
Foca o processo e como este se relaciona 
com os atores, eventos e resultados.
Modelo
Esta representação é mais sofisticada 
porque mostra um determinado estágio de 
um negócio ou estado do negócio e quais 
os recursos envolvidos. Esses recursos são 
os insumos necessários para que o negócio 
funcione, tais como os recursos humanos, 
de infraestrutura, de tecnologias envolvidas, 
a parte financeira, etc. A representação do 
modelo é mais detalhada, por isso, necessi-
ta de mais informações sobre o processo, 
os seus elementos e como eles interagem e 
afetam o seu comportamento.
Fonte: elaborado pelo autor
1111
Compare as diferenças entre Diagrama ou Mapa 
de processo e Modelo de processos:
Tabela 2: Diferença entre diagrama, mapa e modelo. 
Diagrama ou Mapa de 
processo
Modelo de processos
Notação ambígua
Convenção padronizada da 
notação
Baixa precisão Tão preciso quanto necessário
Menos detalhado Mais detalhado
Ícones (representando 
componentes do processo) 
“inventados” ou vagamente 
definidos
Ícones objetivamente defini-
dos e padronizados
Relacionamentos dos ícones 
retratados visualmente
Relacionamentos dos ícones 
definidos e explicados em 
anotações, glossário do mo-
delo de processose narrativas 
de processo
Limitado a representar ideias 
simples ou um contexto de 
alto nível
Pode representar a complexi-
dade adequada
Limitado a retratar um mo-
mento específico da realidade
Pode crescer, evoluir e 
amadurecer
Pode ser criado com fer-
ramentas simples de 
diagramação
Deve ser criado com a ferra-
menta adequada ao objetivo
Simples de utilizar, mas não 
permite explorar a informação 
de forma detalhada
Pode fornecer simulação 
manual ou automatizada do 
processo
Difícil de conectar com outros 
modelos existentes
Ligações verticais e horizon-
tais, mostrando relaciona-
mentos entre os processos e 
diferentes níveis de processo
1212
Utiliza estruturas comuns de 
gerenciamento de arquivos
Utiliza repositório de modelos 
relacionados e suportado por 
BPMS
Apropriado para certas captu-
ras rápidas de ideias
Apropriado para qualquer 
nível de captura de processos, 
análise e desenho
Não é adequado para importa-
ção por um BPMS
Pode ser importado por um 
BPMS
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
Modelos estatísticos x Modelos dinâmicos
 y Estáticos → à representam um estado único 
de um processo de negócio ou alguns elementos.
 y Dinâmicos → à permite interação com um ator 
de processo ou os que mostram o desenvolvimento 
de uma tendência, ao longo do tempo.
Componentes de processos e 
ferramentas de modelagem
Os componentes dos processos podem ser identifi-
cados e estudados a partir de suas características. 
Como os componentes se comportam durante a 
execução de um processo específico e quais os 
seus objetivos: para que e por que os processos 
existem.
1313
Figura 3: Componentes de um processo. 
Componentes de
processos
Características
Comportamento
Objetivos
Fonte: elaborado pelo autor
As ferramentas de modelagem são normalmente 
utilizadas para entender o processo e, a partir daí, 
poder identificar e catalogar os seus componentes 
e as informações associadas a esses componentes 
com o propósito de organizar, analisar e gerenciar 
o portfólio de processos da organização.
Há uma enormidade de ferramentas com esses 
objetivos: capturar os elementos de um processo, 
modelá-los e estudá-los. Elas variam em números, 
em tipos de componentes, e a forma que podem 
ser utilizados para representar os processos nos 
diversos níveis e estágios necessários para sua 
compreensão e o seu entendimento.
É imprescindível ficar muito atento à escolha da 
ferramenta de modelagem, pois, na medida em 
que a modelagem dos processos de negócio vai 
avançando com base na análise e melhor enten-
dimento da análise do negócio, a modelagem 
1414
tende a crescer com relação ao seu escopo e à 
sua complexidade.
É importante destacar alguns dos componentes 
e algumas informações presentes nos processos 
de modo em geral.
Figura 4: Componentes em processos de modo geral. 
R
e
g
r
a
s
Distribuições
Organização
Eventos
Custos Valor Agregado Agrupamento
Dados Informação
Regras de decisão Probabilidades Regras de junção
Sequenciamento Tempo de Espera Tempo de Trabalho
Tempo de Manuseio Tempo de Transmissão Nº pessoas disponíveis para o trabalho
Padrões de chegada Entrada Processos Saídas Resultados
R
e
g
r
a
s
Fonte: elaborado pelo autor
1515
Notações da Modelagem de Processos 
Uma notação é uma ação que tem o propósito de 
representar algo por sinais previamente conven-
cionados. Normalmente, se utiliza um conjunto de 
sistema de símbolos e abreviações para representar 
determinado assunto e torná-lo mais compreensível.
Conforme definição do Guia BPM CBOK, notação 
é “um conjunto padronizado de símbolos e regras 
que determinam o significado desses símbolos”.
A notação de modelagem de processos de negócio 
inclui dois conjuntos de símbolos importantes:
 y ícones (figuras)
 y conectores (mostram o relacionamento entre 
diversos componentes de processos de negócio)
Como destacado anteriormente, existem diversos 
padrões de notação de modelagem e fazer a me-
lhor escolha dentre as opções disponíveis não é 
uma tarefa fácil. Ao fazer a escolha da ferramenta 
ideal, alguns aspectos de funcionalidades devem 
ser considerados.
1616
Figura 5: Funcionalidades necessárias nas Fer-
ramentas de Modelagem de Processos. 
Entre as diversas
ferramentas
Atender a 
modelagem
Conjunto de símbolos, linguagem e técnicas comuns
para que as pessoas possam se entender e comunicar
Consistência em forma e significado dos modelos de
processos resultantes
Importação e exportação de modelos de processos entre
diferentes ferramentas
Geração de aplicações a partir de modelos de processos
Precisa ter
Fonte: elaborado pelo autor
O Guia BPM CBOK apresenta algumas dessas 
ferramentas e uma breve descrição de suas 
funcionalidades.
Tabela 3: Notações de Modelagem de Processos. 
Notação Descrição
BPMN (Business Process 
Model and Notation)
Padrão criado pelo Object 
Management Group, útil para 
apresentar um modelo para 
públicos-alvo diferentes.
Fluxograma
Originalmente aprovado como 
um padrão ANSI (American 
National Standards Institute), 
inclui um conjunto simples 
e limitado de símbolos não 
padronizados; facilita entendi-
mento rápido do fluxo de um 
processo.
1717
EPC (Event-driven Process 
Chain)
Desenvolvido como parte da 
estrutura de trabalho ARIS, 
considera eventos como 
“gatilhos para” ou “resultados 
de” uma etapa do processo; 
útil para modelar conjuntos 
complexos de processos.
UML (Unified Modeling 
Language) 
Mantido pelo Object Manage-
ment Group, consiste em um 
conjunto-padrão de notações 
técnicas de diagramação, 
orientado à descrição de 
requisitos de sistemas de 
informação.
IDEF (Integrated Definition 
Language)
Padrão da Federal Information 
Processing Standard dos EUA 
que destaca entradas, saídas, 
mecanismos, controles de 
processo e relação dos níveis 
de detalhe do processo supe-
rior e inferior; ponto de partida 
para uma visão corporativa da 
organização.
Value Stream Mapping
Do Lean Manufacturing, con-
siste em um conjunto intuitivo 
de símbolos usado para mos-
trar a eficiência de processos 
por meio do mapeamento de 
uso de recursos e elementos 
de tempo.
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
Fluxograma
O Guia BPM CBOK apresenta o seguinte entendi-
mento para fluxograma:
Fluxogramas têm sido utilizados por décadas e são 
baseados em um conjunto simples de símbolos 
1818
para operações, decisões e outros elementos de 
processo. A notação para o mapeamento de fluxo 
mais comum foi aprovado como um padrão ANSI 
em 1970 para representar fluxos de sistemas. Outras 
notações de fluxogramas têm sido utilizadas por 
engenheiros industriais com símbolos diferentes e 
esquemas para mapeamentos industriais específi-
cos. Fluxogramas são usados para descrever o fluxo 
de materiais, papéis e trabalho ou a colocação de 
máquinas, análise de saídas e entradas em centros 
de expedição. (BPM CBOK, 2013)
Observe exemplos de fluxogramas abaixo:
Figura 6: Fluxograma com símbolos simples. 
Início
Símbolo de
Input típico
Passo de 
processo 1
Documento
Ponto de
Decisão
Passo de 
processo 2
Passo de 
processo 
Alternativo 1
Referente a 
uma sub-rotina
Final
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
1919
Figura 7: Fluxograma com vários símbolos. 
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
EPC (Event-driven Process Chain)
O Guia BPM CBOK apresenta o seguinte entendi-
mento para o diagrama baseado em Event-driven 
Process Chain (EPC):
EPC varia do muito simples ao mais complexo e 
descreve eventos desencadeantes ou resultantes 
de uma etapa do processo, chamada de “função”. 
Assim, o fluxo é normalmente evento-função-evento. 
EPC se baseia em operadores lógicos E, OU e OU 
EXCLUSIVO chamados regras. Regras expressam 
decisões, testes, paralelismo e convergência no 
fluxo de processo. Um EPC simples consiste de 
apenas esses objetos e mais setas que definem 
suas relações. (BPM CBOK, 2013)
2020
Figura 8: Exemplo de fluxo com EP. 
Customer order
received
Check 
availability
Employee
Articles
Articles need
to be produced
Purchase
material
Make
productionplan
Material
available
XDR
XDR
Articles 
available
Ship
order
Order
shipped
Ship
bill Produce
articles
Finish
production
Customer 
order completed
Plan 
available
<
<
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
2121
UML (Unified Modeling Language) 
O Guia BPM CBOK apresenta o seguinte entendi-
mento para o diagrama baseado em UML:
A UML fornece um conjunto-padrão de técnicas 
de diagramação e notações para descrever requi-
sitos de sistemas de informação. Embora a UML 
seja usada para análise e desenho de sistemas, 
algumas organizações também usam o diagrama 
de atividades da UML para modelar processos de 
negócio. A UML é mantida pelo OMG, o mesmo 
grupo que mantém a BPMN. Tem um Conjunto de 
técnicas de diagramação e notações relacionadas, 
descreve relacionamentos laterais e de pai-filho. O 
seu conjunto de símbolos varia de acordo com o 
tipo de modelo. (BPM CBOK, 2013)
Figura 9: Exemplo de Diagrama UML. 
Start
Enter Client ID
Find Client 
Display Client Into
[continue]
Find Reservation 
Request
Located Requested
Auto
[enter new client]
[client not found]
[client found]
[auto available]
Uptade Changes
[cancel]
[continue] Canceled
Display “New Total”
Uptade Auto Invetory
Display 
“Inventory Updated”
Print Recept
[request not found]
[auto not available]
[reservation found]
End
Prompt to Continue
Display Error 
“Request Not Found”
Display Error
“Auto Not Available”
Prompt to Continue
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
2222
IDEF (Integrated Definition Language)
O Guia BPM CBOK apresenta o seguinte entendi-
mento para o diagrama baseado em IDEF:
IDEF é um padrão federal de processamento de 
informação (FIPS – Federal Information Processing 
Standard) desenvolvido pela Força Aérea dos EUA. 
É uma notação e técnica que faz parte da metodo-
logia para definir processos de trabalho e sistemas 
de informação em ambientes de manufatura. Foi 
utilizado e disponibilizado em várias ferramentas 
de modelagem e agora é de domínio público. (BPM 
CBOK, 2013)
A notação emprega um conjunto simples de sím-
bolos, consistindo de caixas de processo com 
setas, mostrando entradas, saídas, controles e 
mecanismos. Apesar de cada nível do modelo 
ser lido da esquerda para a direita e de cima para 
baixo, o sistema de numeração usado para a 
maioria dos passos é representado de forma a 
possibilitar fácil associação entre níveis de pais e 
filhos de decomposição no processo. Sendo assim, 
uma caixa de processo A1.3 é interpretada como 
um processo-filho de um diagrama-pai A1. Cada 
nível consecutivo de decomposição usa outro 
ponto decimal para continuar a rastreabilidade de 
descendência.
2323
Figura 10: Exemplo de Diagrama IDEF0. 
Borrower
Information
Bocks Checked h
Borrower
Subsystem
Check-Out/In
Subsystem Honor
Reserve
Requests
Reserve
Subsystem
Mailing
Ponding
Form Letter
Subsystem
Borrower
Data
Check 
Out
Check 
In ReserveRequest Daily Batch Cycle
Borrower
Data
A1.1
New Application
A1.2
A1.3
A1.4
Inventory and
Location Adjusts
Books Checked Out
( ) 
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
Value Stream Mapping (Mapeamento do 
fluxo de valor)
O Guia BPM CBOK apresenta o seguinte entendi-
mento para o diagrama baseado em VSM:
Mapeamento do fluxo de valor (Value Stream 
Mapping) é uma técnica utilizada em Lean. Não 
devendo ser confundido com notação de cadeia 
de valor (Value Chain notation), o mapeamento do 
fluxo de valor expressa o ambiente físico e o fluxo de 
materiais e produtos. Na Toyota, onde se originou, a 
técnica é conhecida como ‘mapeamento de fluxo de 
materiais e informações’ (Material and Information 
Flow Mapping). O mapeamento do fluxo de valor 
2424
é utilizado para adicionar custos de recursos do 
processo e elementos de tempo em um modelo de 
processos para incorporar uma visão da eficiência 
do processo. (BPM CBOK, 2013)
Figura 11: Exemplo de Diagrama Mapeamento de Fluxo de Valor. 
Manufacturing
Management
Production
Supervisor
Customer
Monthly
Forecast
Weekly
Orders
2.500
Monthly Forecast = 11.000
Weekly
Orders
2.500
Daily Communication
500 needed
each day
Weekly
Supplier
2,500
Machine
1 operator 1 operator
Assemble
2 operators
Test
1 operator
Package
1 operator
Ship 500
2,000
2,0002,0002,5001,500
5 days 3 days 6 days 4 days 4 days 4 days
45 seconds 40 seconds 15 seconds 20 seconds 20 seconds
Non-value-added time = 26 days
Value-added time = 140 seconds
Weekly Daily
Component
Mounting
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
Raias de piscina (Swim lanes)
O Guia BPM CBOK apresenta o seguinte entendi-
mento para o Diagrama baseado em Raias:
Raias de piscina não representam uma notação 
específica, mas uma construção útil para outras 
notações. Introduzidas por Rummler and Brache2, 
2525
raias são um complemento a ‘caixas e setas’ que 
representam como os fluxos de trabalho cruzam 
funções ou transferem o controle de um papel para 
outro. Realizado por meio da utilização de linhas 
dispostas horizontal ou verticalmente (raias), repre-
sentam uma área funcional, papel ou, em alguns 
casos, organização externa. Essas linhas lembram 
as faixas de marcação em piscinas de natação. Ao 
organizar o fluxo de atividades e tarefas entre essas 
linhas é mais fácil visualizar handoffs no trabalho, 
um aspecto-chave da análise de processos de 
Rummler-Brache que se concentra em minimizar 
e gerenciar handoffs. Raias de piscina são muitas 
vezes incorporadas no BPMN, EPC, UML ou fluxogra-
mas como meio para definir o executor responsável 
pela realização de uma ou mais atividades. (BPM 
CBOK, 2013)
As raias representam executores ou combinações 
de executores e podem indicar papéis, organizações, 
sistemas ou qualquer outro executor ou ainda uma 
combinação deles.
2626
Figura 12: Exemplo de Diagrama de Raias.
Montar protótipo do produto
Aquisição de 
produto novo
Verificar regra
de alçadas para
compras
Recebe 
ordem de 
compra
Revisar 
especificação
e aprovar 
compra
Programar
compra
Provisionar
despesa e 
aprovar compra
Informar
programação
da comp ra
Compra com
valor expressivo
En
ge
nh
ar
ia
Co
m
pr
as
Ad
m
in
is
tra
çã
o
Ad
qu
ire
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te
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ro
tó
tip
o 
de
 p
ro
du
to
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
SIPOC (Supplier, Input, Process, Output, 
and Customer)
O Guia BPM CBOK apresenta o seguinte entendi-
mento para o diagrama baseado em SIPOC:
SIPOC é sigla para Supplier, Input, Process, Output, 
and Customer. É um estilo de documentação de pro-
cessos utilizado em Lean Six Sigma. Não há padrão 
ou conjunto de notação preferida e essa técnica pode 
ser aplicada por meio do preenchimento de uma 
tabela com os elementos que compõem a sigla. O 
modelo SIPOC é aplicado com mais frequência em 
situações em que é necessário obter um consenso 
sobre quais aspectos de um processo devem ser 
estudados. (BPM CBOK, 2013)
2727
Figura 13: Exemplo de Diagrama SIPOC. 
FORNECEDORES ENTRADAS PROCESSOS SAÍDAS CLIENTE
Fornecedor
Produto
Área
Comercial
Área do 
Contas a Pagar
Área de 
Contas a Pagar
NF
Dados
Cadastrais
Nota Fiscal
recebida
Nota Fiscal
validada
Nota Fiscal
lançada
Receber Nota
Fiscal
Validar Nota
Fiscal
Lançar Nota
Fiscal no 
Sistema
Pagar a Nota
Fiscal
Nota Fiscal
OK
Recebida
Nota Fiscal
validada com
Inconsistência
Nota Fiscal
Agendada no
Contas a Pagar
Nota Fiscal
Liquidada no
vencimento
Área 
Comercial
Área de
Contas a Pagar
Área de
Contas a Pagar
Fornecedor 
de Peças
S I P O C
Fonte: elaborado pelo autor
Business Process Model and Notation 
(BPMN)
A notação BPMN é uma notação de modelagem 
que tem o objetivo de, por meio de símbolos, es-
quematizar e comunicar visualmente processos 
no contexto do BPM. Foi criada e aprimorada pela 
Business Process Management Initiative que, pos-
teriormente, se incorporou ao Object Management 
Group, uma associação internacional aberta e sem 
fins lucrativos, fundada em 1989.
A BPMN foi criada para especificar um padrão, uma 
linguagem comum para modelagem de processos 
de negócios.
2828
Essa notação,entre outras, traz um conjunto 
robusto de símbolos para modelagem de diferen-
tes aspectos de processos de negócio. Como na 
maioria das notações, os símbolos descrevem 
relacionamentos claramente definidos, tais como 
fluxo de atividades e ordem de precedência.
Figura 14: Fluxo Simples BPM. 
Verificar o 
perfil do 
cliente
Fornecer as
melhores
vantagens
Fornecer 
vantagens
básicas
Oferecer
novos
produtos
Efetivar a
operação
de crédito
Receber a 
solicitação
de crédito
Informar
resultados
da operação
Cliente possui
aplicação
Cliente possui
cartão platina
X X
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
Como você pode observar na imagem acima, o 
que a ferramenta para modelagem de processos 
BPMN faz é representar cada ação com um sím-
bolo. Para representar os elementos que definem o 
comportamento do processo, temos os símbolos 
referentes a:
 y Objetos de fluxo
 y Objetos de conexão
 y Raias (swim lanes)
 y Artefatos
Esses elementos, por sua vez, também são dividi-
dos para gerar um desenho de modelagem mais 
completo e de mais fácil leitura e compreensão. 
2929
Os objetos de fluxo são os principais elementos 
iconográficos usados para definir o comportamento 
de um processo de negócios.
Figura 15: Elementos de Objeto de fluxo. 
Objeto de fluxo
Atividade
Evento
Gateways
Fonte: elaborado pelo autor
Os objetos de conexão permitem que os objetos de 
fluxo, aqueles que mostram onde as atividades são 
realizadas, quando uma ação é disparada e qual 
o fluxo que o processo segue, sejam conectados.
Figura 16: Elementos de Objeto de conexão. 
Objeto de fluxo
Atividade
Evento
Gateways
Fonte: elaborado pelo autor
3030
Existem duas formas de agrupar os elementos 
de modelagem por meio das raias ou swim lanes.
Figura 17: Elementos de Raias ou Swim lanes. 
Raias ou
swim lanes
Raias
Representam processos e 
participantes no processo No
m
e
Cada piscina possui várias raias, 
que simbolizam os papeis, áreas 
e responsabilidades no processo
N
om
e
Raia
N
om
e
Raia
Raias ou
swim lanes
Fonte: elaborado pelo autor
Os artefatos são utilizados para fornecer infor-
mações adicionais sobre o processo. E acabam 
trazendo mais informações, documentações, para 
a modelagem, e isso é bom.
Figura 18: Elementos de Artefato. 
Grupos 
Anotações 
de texto
Ree mais de uma tarefa em um 
mesmo grupo, indicando que 
esses elementos estão 
relacionados, simbolizado 
por retângulo tracejado
Espécie de “lembrete” ou uma informação 
adicional que poderá facilitar a realização 
de uma determinada ação, simbolizado 
por um com uma linha pontilhada
Artefatos
Fonte: elaborado pelo autor
Na notação BPMN, o modelo a ser estudado 
é dividido em várias linhas paralelas, que são 
3131
chamadas de raias (Swim lanes). Para cada raia 
definimos um papel desempenhado por um ator 
na realização do trabalho, normalmente executado 
em um determinado local da empresa, como um 
setor ou departamento. Sabemos que, nesse setor 
ou departamento, o trabalho realizado move-se de 
atividade para atividade e isso é representando no 
BPMN por meio do fluxo dos serviços pelas raias. 
O modo como os modelos em BPMN são criados 
deve atender aos padrões corporativos definidos 
pela a empresa. Esses padrões definem como as 
raias são apresentadas (papel), em qual nível as 
atividades serão detalhadas, e quais os dados a 
serem coletados na modelagem.
Figura 19: Modelagem de dados baseados em BPMN. 
BPMN
Ícones organizados em conjuntos descritivos e analíticos 
para atender a diferentes necessidades de utilização
Notação permite indicação de eventos de início, 
intermediário e fim; fluxo de atividades e mensagens; 
comunicação intranegócio e colaboração internegócio 
Para apresentar um modelo de processos para 
públicos-alvo diferentes
Para simular um processo de negócio com um motor 
de processo
Para gerar aplicações em BPMS a partir de modelos 
de processos
Principais
Características
Quando usar
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
3232
Figura 20: Modelagem de dados baseados em BPMN. 
BPMN
Uso e entendimento difundido em muitas organizações
Versatilidade para modelar as diversas situações de 
um processo
Exige treinamento e experiência para uso correto do 
conjunto completo de símbolos
Dificulta visualização do relacionamento entre vários 
níveis de um processo
Diferentes ferramentas podem ser necessárias para a
poiar diferentes subconjuntos da notação
Vantagens
Desvantagens
Suportado por ferramentas BPMS
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
Atenção aos principais símbolos Business Process 
Model and Notation (BPMN)
Figura 21: Os símbolos mais usados na modelagem de 
processos.
Conectores: elementos de ligação da sequência dos fluxos 
de trabalho.
Principais 
Símbolos BPMN
Atividades: representam o trabalho que será realizado.Atividades: representam o trabalho que será realizado.
Gateways: mostram a ramificação e a reunião do fluxo 
de tarefas.
Eventos: indicam eventos exteriores ao processo que 
o influenciam.
Fonte: Guia BPM CBOK (2013)
3333
Principais símbolos Business Process 
Model and Notation (BPMN)
Conectores (Conectam, ligam os diferentes ele-
mentos do BPMN).
Fluxo de sequência das atividades 
Fluxo de Mensagens 
Associação de artefatos e elementos do fluxo
Atividades (Tarefas que devem ser executadas; 
podem apresentar pequenos símbolos BPMN no 
canto superior esquerdo do retângulo).
Tarefa Simples: representa um trabalho realizado 
no processo
Tarefa de serviço: representa Web Service ou uma 
aplicação automatizada
Tarefa de envio de mensagem: envia uma mensa-
gem para outra piscina ou processo
Tarefa de recebimento de mensagem: aguarda o 
recebimento de uma mensagem a partir de outra 
piscina ou processo
Tarefa manual: representa uma tarefa realizada 
por uma pessoa que não utiliza um sistema de 
workflow
3434
Tarefa de usuário: representa o trabalho realiza-
do por um usuário de um sistema conectado ao 
engine de workflow
Tarefa de script: executa uma sequência de co-
mandos utilizando o próprio motor de processos
Tarefa de regra de negócio: aciona uma regra de 
negócio que retorna um valor para comparação
Gateways (Controlam, são decisores. Analisam as 
iterações, as repetições do workflow, permitindo a 
criação de caminhos alternativos ou paralelos na 
modelagem do processo, ou mesmo unificando os 
fluxos para que eles continuem em uma mesma 
sequência de atividades).
Exclusivo: quando o fluxo segue por apenas um 
dos caminhos de saída. O fluxo do processo só 
irá seguir um único determinado caminho se – e 
somente se – as condições estabelecidas forem 
satisfeitas.
Paralelo: no momento em que o fluxo se divide 
em outros que ocorrem em paralelo. Permite que 
várias atividades possam ser iniciadas ao mesmo 
tempo e para diferentes pessoas ou diferentes 
papéis.
3535
Inclusivo: o fluxo segue por uma condição inclu-
siva, ou seja, para cada fluxo de sequência de 
saída é avaliada uma fórmula e testada, se o valor 
retornado for verdadeiro, o caminho é ativado 
(booleano). Funciona como a mistura da paralela 
com a exclusiva, permitindo o fluxo seguir vários 
caminhos simultaneamente e aplicando uma vali-
dação de condições nesses caminhos.
Complexo: controla condições complexas de 
divergência e também convergência.
Intermediário exclusivo baseado em eventos: 
usado sempre para dividir o fluxo iniciando um 
processo devido à ocorrência exclusiva de múl-
tiplos eventos. É muito usado para receber uma 
mensagem a partir de outra piscina.
Inicial exclusivo baseado em eventos: usado sem-
pre para dividir o fluxo iniciando um processo devi-
do à ocorrência exclusiva de múltiplos eventos.
Inicial paralelo: usado para iniciar um processo 
a partir de vários eventos. Nesse caso, todos os 
eventos devem ocorrer para que seja gerada a 
instância do processo.
3636
Eventos (É um acontecimento dentro do processo 
que causa, de certa maneira, um impacto no seu 
fluxo. O evento é toda ocorrência no processo que, 
de alguma forma, tem o poder de influenciar outroselementos e eventos da cadeia desses processos).
Figura 22: Os tipos de Eventos. 
EVENTOS
Poderemos considerá-los como pontos de partida de 
algum acontecimento dentro de um processo. 
São aqueles que não representam a situação final, mas 
que já mostram mudanças no processo, se comparado 
ao evento de início.
Fim
Intermediários
Início
São aqueles que não representam a situação final, mas 
que já mostram mudanças no processo, se comparado 
ao evento de início.
 
Fonte: elaborado pelo autor
3737
Eventos de início
Início de processo simples. Normalmente é 
utilizado para representar o início manual de um 
processo.
O processo é iniciado com a chegada de uma 
mensagem enviada por outro processo.
Tempo: o processo é iniciado por uma condição 
de tempo.
Condicional: uma condição lógica determina o 
início do evento.
Sinal: um sinal vindo de outro processo inicia este 
processo.
Múltiplo: um de muitos eventos possíveis inicia o 
processo.
Múltiplo paralelo: múltiplos eventos devem ocorrer 
para iniciar o processo.
3838
Eventos intermediários
Intermediário (genérico): quando um evento não 
possui uma ação definida. Ainda assim, represen-
ta na modelagem do processo uma mudança de 
estado.
Mensagem: pode ser utilizado para troca de men-
sagens entre duas piscinas. Utilizado em envio e 
recebimento de e-mails, chamadas de serviços de 
internet.
Temporizador: pode ser utilizado como um evento 
de borda (um evento definido para ocorrer durante 
uma tarefa específica). Na modelagem, se utiliza-
do na borda de uma atividade, o evento intermedi-
ário de timer representa que, enquanto a atividade 
estiver em execução, o evento poderá acontecer e, 
nesse caso, o fluxo desenhado a partir do evento 
será executado.
Link: é utilizado para representar graficamente 
uma continuidade de um fluxo de sequência.
Sinal: é um tipo de evento de escopo global. Por 
quê? O evento sinal é entregue a todos os mani-
puladores ativos, os que estão esperando para 
capturar um evento de sinal. É utilizado para fins 
de broadcast em um sinal de evento de borda.
Condicional: utilizado como evento de borda, para 
modificar o fluxo normal, ou fora de tarefas para 
representar uma restrição.
Paralelo: parecido com os eventos condicional e 
timer, mas permite conter vários intermediários, 
onde todos os itens contidos devem ser atendidos 
para que o paralelo seja disparado.
Múltiplo: muito parecido com o paralelo, entre-
tanto, dispara o evento quando apenas um dos 
intermediários contidos for atendido.
3939
Eventos de fim
Fim (genérico): marcação do fim do processo.
Múltiplo: é formado por vários outros finalizado-
res. Indica que serão todos executados ao término 
do processo.
Mensagem: ao finalizar um determinado processo 
executa um lançamento de mensagem que pode 
ser utilizado para troca de mensagens entre duas 
piscinas.
<
Escalação: ao finalizar o processo, envia uma 
mensagem de escalação para que eventos de cap-
tura iniciem fluxos complementares. Escalação 
são eventos que fazem referência a um escalona-
mento nomeado. Eles são usados principalmente 
para se comunicar de um subprocesso para um 
processo superior.
Sinal: envia um broadcast (para todos) de sinal 
para que outros processos iniciem fluxos por meio 
de iniciadores de sinal ou eventos intermediários 
de captura de sinal.
Erro: finaliza o processo e envia um sinal de erro 
para tratamento por um subprocesso de erros.
Encerramento: finaliza o processo.
Compensação: finaliza o processo e inicia o fluxo 
de tratamento de compensações, que são utiliza-
dos para desfazer ações previamente realizadas 
no processo.
40
MODELAR NEGÓCIOS 
ATRAVÉS DA TÉCNICA 
BPMN
Componentes Principais do Modelo 
BPMN
1) Quem (executa o processo)
2) Faz o que (trabalho a ser executado)
3) Quando (tempo, o momento da execução)
41
Figura 23: Exemplo de Modelagem BPMN com os seus elemen-
tos principais
Registrar
Pedido
Posicionar
Cliente
Cortar
ingredientes
Montar
o prato
Embalar
o prato
Entregar
o prato
Receber
o serviço
Reclamação
pelo atraso
1 2 3
A
te
nd
im
en
to
Su
sh
im
an
En
tr
eg
ad
or
Termo usado em tecnologia PARTICIPANTES
Termo usado em negócios PAPÉIS
Termo usado em tecnologia TAREFAS e DECISÕES
Termo usado em negócios RESPONSABILIDADES
Termo usado em tecnologia FLUXO
Termo usado em negócios REGRAS ou ROTAS
P
RO
C
ES
SO
: D
el
iv
er
y 
Ja
pa
 F
oo
d
+
1
2
3
Fonte: elaborado pelo autor
42
Sentido do fluxo do processo
Figura 24: Sentido do fluxo do processo. 
Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3
Tarefa 4 Tarefa 5
O tempo é no sentido
da esquerda 
para a direita
Visualizar a ordem cronológica das tarefas:
Tarefa 4 inicia depois da Tarefa 3
Tarefa 5 inicia depois da Tarefa 4
Se
to
r 1
Se
to
r 2
Fonte: elaborado pelo autor
Participantes
Figura 25: Participantes de um modelo BPMN. 
Registrar
Pedido
Posicionar
Cliente
Cortar
ingredientes
Montar
o prato
Embalar
o prato
Entregar
o prato
Receber
o serviço
Reclamação
pelo atrasoA
te
nd
im
en
to
Su
sh
im
an
En
tr
eg
ad
or
Participantes referem-se a todos os recursos envolvidos em um 
determinado processo de negócio. Por exemplo: uma pessoa, 
como um analista de departamento que lança os eventos de uma 
folha de pagamento mensalmente. Um processo de Planejamento 
e Controle de Produção. Um sistema baseado em BI.
P
R
O
C
ES
SO
: D
el
iv
er
y 
Ja
pa
 F
oo
d
+
Fonte: elaborado pelo autor
43
1) Cada piscina representa um participante e 
as raias podem ser usadas para representar fun-
ções diferentes, ainda que seja para um mesmo 
participante.
2) Nas raias e piscinas são identificadas as trocas 
de serviços, quais os produtos, quais os valores, 
quais as transações, informações e conhecimento 
trocados entre clientes, fornecedores e parceiros 
da organização.
Conhecendo os caminhos do fluxo da 
informação
1) Sequencial mostra a ordem em que as ativi-
dades são processadas, sequencialmente, uma 
após a outra. 
Figura 26: Fluxo Sequencial. 
Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3
Se
to
r 1
Fonte: elaborado pelo autor
2) Condicional o fluxo pode tomar um ou outro 
caminho, dependendo de uma condição.
44
Figura 27: Fluxo condicional que leva a um ou a outro caminho. 
X X
P
ro
ce
ss
o 
de
 c
on
su
lta
 d
e 
cr
éd
ito
Consultar
SPC
Verificar
crédito
Adimplente
Inadimplente
Não tem limite
Crédito Reprovado
Tem limite
Situação
financeira do
cliente
Limite de
Crédito
Crédito Aprovado
Fonte: elaborado pelo autor
3) Exceções situações fora do comum, que não se 
espera que aconteçam (mas que podem acontecer), 
devem ser tratadas na modelagem. Vamos ver?
Consultar SPC deve ter um prazo estipulado para 
sua execução. Se o prazo for excedido, uma notifi-
cação será disparada para o responsável pela ação.
Figura 28: Fluxo com tratamento de exceção. 
X X
Pr
oc
es
so
 d
e 
co
ns
ul
ta
 d
e 
cr
éd
ito
Consultar
SPC
Verificar
crédito
Adimplente
Inadimplente
Não tem limite
Crédito Reprovado
Tem limite
Situação
financeira do
cliente
Comunicar 
o atraso
Limite de
Crédito
Crédito Aprovado
3 dias
Fonte: elaborado pelo autor
45
Passos para representar o seu processo 
de negócio através de um modelo
1) Encontre e defina as responsabilidades do 
processo. Como? Desenhe as piscinas e as raias 
do fluxo, nomeie o processo, e defina quem vai ser 
responsável por essas tarefas.
Figura 29: Fluxo mostrando o nome do processo, as raias e os 
responsáveis pelas tarefas. 
N
om
e 
do
 P
ro
ce
ss
o
R
es
po
ns
áv
el
 1
R
es
po
ns
áv
el
 2
Fonte: elaborado pelo autor
2) Adicione um iniciador. Como? Identifique como 
o processo é disparado. Pode ser, por exemplo, 
com uma mensagem eletrônica por e-mail ou outro 
meio de disparo qualquer.
46
Figura 30: Fluxo mostrando o início do processo (onde é 
disparado). 
N
om
e 
do
 P
ro
ce
ss
o
Lo
ca
l 1
Lo
ca
l 2
Lo
ca
l 3
Tarefa 1
Tarefa 2 Tarefa 3
Tarefa 4 Tarefa 5
Fonte: elaborado pelo autor
3) Situe as tarefas e os possíveis desvios. Como? 
Identificadosos responsáveis pelas tarefas, é che-
gado o momento de situá-las. Ao acompanharmos 
as tarefas dos processos, identificaremos também 
a sequência de seus caminhos durante o fluxo do 
processo (sequencial, condicional, exceção). Feito 
isso, estará definida a lógica do processo.
Figura 31: Fluxo mostrando o nome do processo, 
as raias as tarefas e os seus fluxos pelo processo. 
N
om
e 
do
 P
ro
ce
ss
o
Lo
ca
l 1
Lo
ca
l 2
Lo
ca
l 3
Tarefa 1
Tarefa 2 Tarefa 3
Tarefa 4
Tarefa 5
+
Fonte: elaborado pelo autor
47
4) Identifique onde o processo termina. Como? 
Utilize um dos ícones de fim apresentados neste 
trabalho. 
Figura 32: Fluxo mostrando o final do processo. 
N
om
e 
do
 P
ro
ce
ss
o
Lo
ca
l 1
Lo
ca
l 2
Lo
ca
l 3
Tarefa 1
Tarefa 2 Tarefa 3
Tarefa 4
Tarefa 5
x
Fonte: elaborado pelo autor
5) Faça uma revisão final. Como? Crie um che-
cklist de todas as tarefas que foram identificadas 
no processo, confirme onde elas acontecem e qual 
o caminho/fluxo de trabalho que elas percorrem. 
Faça tudo isso com muita atenção.
4848
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar este módulo, percebemos que visua-
lizar processos por meio de uma representação 
gráfica é um excelente recurso que o analista, 
o modelador do processo de negócio, tem para 
compreender todo o negócio estudado. E é só 
isso? Claro que não!
A modelagem permite também um perfeito enten-
dimento das pessoas envolvidas e interessadas no 
negócio, o entendimento de todos os processos 
necessários para que os objetivos da organização 
sejam alcançados.
Compreendemos, também, que a modelagem é 
baseada na representação gráfica, que tem como 
objetivo representar o processo que está sendo 
modelado de maneira clara e precisa: todos os seus 
componentes, a forma como esses componentes 
se relacionam e os seus objetivos para a entrega 
de valor ao cliente.
Relembrando os elementos necessários para fazer 
a modelagem de um negócio:
 y Os ícones (que representam quais são os ele-
mentos do processo);
 y Os relacionamentos que existem entre esses 
ícones;
4949
 y Os relacionamentos desses ícones com o 
ambiente (interface);
 y Como os ícones se comportam ou o que exe-
cutam (face aos eventos dos processos).
Tenha em mente que o modelo é uma representa-
ção mais detalhada e elucidativa para desenho de 
processos, se comparado aos diagramas e mapas, e 
que os elementos de notações são imprescindíveis 
para uma boa modelagem de negócios.
Como existem diversas ferramentas para mode-
lagem de dados, é de suma importância utilizar 
aquela que contemplará as suas necessidades, 
alcançando assim os objetivos da sua organização.
Referências Bibliográficas 
& Consultadas
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Professionals. Guia para o gerenciamento 
de processos de negócio: corpo comum de 
conhecimento (BPM CBOK). Brasília, 2013.
CAVALCANTI, R. Modelagem de processos de 
negócios: roteiro para realização de projetos de 
modelagem de processos de negócios. Rio de 
Janeiro: Brasport, 2017. [Biblioteca Virtual]
CRUZ, T. Manual para gerenciamento de 
processos de negócio: metodologia DOMP™: 
(documentação, organização e melhoria de 
processos). São Paulo: Atlas, 2015. [Minha 
Biblioteca]
MEREDITH, J. R.; MANTEL, S. J. Administração 
de projetos: uma abordagem gerencial. 4. ed. Rio 
de Janeiro: LTC, 2003. [Minha Biblioteca]
MUNHOZ, A. S. Fundamentos de tecnologia 
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não analistas. Curitiba: Intersaberes, 2017. 
[Biblioteca Virtual]
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, INC. Um 
guia do conhecimento em gerenciamento de 
projetos (PMBOK). 5. ed. Pensilvânia: Newtown 
Square, 2013.
REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. Tecnologia da 
informação aplicada a sistemas de informação 
empresariais: o papel estratégico da informação 
nas empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
[Minha Biblioteca]
TACHIZAWA, T.; SCAICO, O. Organização flexível: 
qualidade na gestão por processos. 2. ed. São 
Paulo: Atlas, 2006.
TURBAN, E.; VOLONINO, L. Tecnologia da 
informação para gestão: em busca do melhor 
desempenha estratégico e operacional. 8. ed. 
Porto Alegre: Bookman, 2013. [Minha Biblioteca]
VALLE, R.; OLIVEIRA, S. B. Análise e modelagem 
de processos de negócio: foco na notação 
BPMN. (business process modeling notation). 
São Paulo: Atlas, 2013. [Minha Biblioteca]
	Introdução
	Modelagem de Processos de Negócio
	Modelar negócios através da Técnica BPMN
	Considerações finais
	Referências Bibliográficas & Consultadas

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