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PEIM Procedimento Estético Injetável Para Microvasos PEIM Or igem As microvarizes t a m b é m c h a m a d a s de telangiectasias costumam aparecer e m diferentes locais do corpo, pernas, rosto, pés, abdômen, seios e costas. A região mais c o m u m é nas pernas e pés, que quando são submetidos a a lguma pressão, suas paredes se dilatam, formando ramos avermelhados ou arroxeados. •A diferença entre eles está no calibre. Os vasinhos m e d e m entre 0,1 m m a 1 m m de diâmetro, já as microvarizes m e d e m entre 1,1 m m a 3 m m (possuindo a cor avermelhada ou arroxeada) e as varizes m e d e m mais de 3 m m (possuindo a cor azulada ou esverdeada). D i f e r e n ç a entre Microvar izes, Var izes e Microvasos. •As microvar izes s u r g e m especia lmente e m pés e per nas e p o d e m provocar s in tomas c o m o dores , r isco d e t rombose e feridas de difícil cicatr ização. E las p o d e m ser class i f icadas d e acordo c o m o seu formato: e m linear, arborizada, aracni for me ou papular. Classificação das Telangiectasias Origem do termo: Tele: longe, Angio: vaso Ectasia: dilatação Portanto, dilatação do vaso distante (pele) Simples Arborizada Aracneiforme Pápulas Classificação de Francischelli • Tipo 1 (IVIPE): INSUFIÊNCIA VENOSA DE IMPORTANCIA PREDOMINATEMENTE ESTÉTICA Varizes pequenas telangiectasias (vasinhos), veias reticulares (microvasos); Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_1.htm http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_1.htm Classificação de Francischelli • Tipo 2 (IVIFE): INSUFIENCIA VENOSA DE IMPORTANCIA FUNCIONAL E ESTÉTICA. São um problema de saúde (funcional) como um problema de aparência (estética); Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_2.htm http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_2.htm Classificação de Francischelli •Tipo 3 (IVFA): INSUFICIENCIA VENOSA FUNCIONAL ASSINTOMATICA. São um problema de saúde (funcional) sem que o paciente tenha preocupações estética e que ainda não apresentam complicações; Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_3.htm http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_3.htm Classificação de Francischelli • Tipo 4 (IVFS): INSUFICIÊNCIA VENOSA FUNCIONAL SINTOMÁTICA. A doença (funcional) está presente, sem que o paciente esteja preocupado com a aparência (estética) . São pacientes onde o problema está presente há longo tempo, sem tratamento, e que já apresentam complicações. Fonte: http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_4.htm http://www.angiologista.com/os_tipos_de_varizes_tipo_4.htm Veias reticulares • São maiores, e se apresentam como trajetos longos, azulados, e estão sob a pele, mas a ela intimamente relacionadas. • É muito frequente a associação de telangiectasias da face lateral da coxa, com estas veias reticulares que se estendem para a região lateral do joelho e atinge até a perna. • Apesar de ser um problema de saúde, uma doença, estas pequenas veias não causam riscos imediatos, sendo um problema que atinge mais a autoestima do paciente. Causas Idade - mais frequentes a partir de 30 anos Predominantemente no Sexo Feminino Gravidez - ação do estrogênio no tônus venoso Pilulas anticoncepcionais e reposição hormonal História Familiar - alguns estudos encontraram risco altamente significante de 90% de desenvolver varizes em uma pessoa se ambos os progenitores tivessem varizes, 62% se a mãe fosse portadora e 25% se o pai fosse portador Causas Obesidade - o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso Traumatismo nas pernas Temperatura - exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias Tabagismo - pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas no cigarro Posição predominante no trabalho C o m o S u r g e m M i c r o v a s o s , M i c r o v a r i z e s e Va r i z e s ? •Os microvasos surgem pela dificuldade de retorno venoso. As microvarizes e varizes p o d e m aparecer quando ocorre algum problema no trajeto do sangue de retorno venoso. O sangue desce pelas artérias e retorna ao coração pelas veias, a contração muscular ajuda na trajetória de retorno e para o sangue não regurgitar nas veias existem válvulas para driblar a força gravitacional, impedindo que o sangue retorne. •Se as válvulas não est iverem competentes, o sangue passa a acumular no vaso de retorno, di latando o vaso e ocorrendo o surgimento das microvarizes e das varizes. Veia Normal Veia Doente - Válvula Insuficiente P r o c u r a r u m E s p e c i a l i s t a •As pessoas que possuem as microvarizes e varizes, podem sentir câimbras, sensação de pernas cansadas, ardência e sensação de calor. Quando essas s intomatologias surgem, é necessário procurar um especialista competente. Os vasos doentes podem retornar devido a questão genética e outras causas como as citadas acima, porém os que surgem novos são novos. C o n t r a - I n d i c a ç õ e s Diabetes d e s c o m p e n s a d a Estados infecciosos Pato log ia vascular periférica Gestação D o e n ç a s a u to i m u n e s Des idratação excessiva O b e s i d a d e Expos ição direta ao sol Insuf ic iência card iaca o u renal A nte c e d e nte s d e t rombose Hepatopat ias venosa profunda Pato log ia onco lóg ica ativa Obs: c o m o r b i d a d e s co ntro l ad as e m gera l p o d e m ser feitas c o m cuidado. Aval iação Cl ín ica •U m a boa anamnese •Identif icar os microvasos que p o d e m receber o tratamento •Expl icar para cl iente o que pode ser melhorado Conversar sobre as expectativas da cliente T ipos de Esc lerosantes As soluções esclerosantes podem ser divididas em três grandes categorias: Detergentes Osmóticos Compostos Esc le rosantes Detergentes Atuam nos lipídios da parede celular, destruindo o cimento intercelular Muito potentes esses fluídos, fáceis de injetar em alto fluxo No Brasil dispomos de oleato de etanolamina e polidocanol Têm risco aumentado de complicações Esc le rosantes Osmót icos Causam desidratação das células endoteliais por osmose, levando a destruição do endotélio Nesta categoria incluem-se soluções de cloreto de sódio, de salicilatos de sódio e glicosadas (hipertônicas) A glicose hipertônica (50% ou 75%) é eficiente, de baixo custo e praticamente isento de complicações graves como alergias, reações sistêmicas e necroses Esc le rosantes Compostos Agem por lesão química direta no endotélio, provocando fissuras no mesmo Neste grupo podemos incluir preparados iodo - iodetados sódicos ou potássicos, associadas ou não a álcool benzilico e soluções de glicerina cromada São descritos vários casos de efeitos colaterais Efe i tos Adversos e Co latera i s Hi perp i gmentações ; N ã o desaparec imento; E d e m a temporário; Urticária local izada; Bo l h as o u vesículas devido a co m p re s s ã o por faixas o u esparadrapo; Necrose cu tân ea (úlcera); Injeção Linfática Flebite – tromboflebite; Trombose venosa profunda, embolia, reação alérgica s istêmica. - Efeito Adverso Técn ica do P rocedimento Utiliza-se uma seringa de l ml ou 3 ml e agulha de 30g A solução utilizada é a glicose na concentração entre 50% a 75% Após antissepsia com álcool à 70%, injeta-se a solução escolhida, num ângulo de 15 Injeta-se 1 unidade Se o sangramento for abundante, coloca-se uma fita de micropore Número de sessões: entre 4 a 10 sessões, com intervalo de 7 à 15 dias Injetar a g l icose n o l ú m e n do microvaso d e 1 à 2 u n i d a d e s até n ã o enxergar o microvaso.N ã o formar p á p u l a inicial (a p á p u l a inicial mostra q u e está extravasando g l icose e invadindo a região perivascular e p o d e formar u lceração química; p o ré m a p á p u l a tardia é ok. Técn ica do P rocedimento Técn ica de Reforço •A Técnica de Reforço é fazer com que a glicose encoste no lúmen do microvaso, no endotélio vascular mais de uma vez por outro ângulo. Uma vez que injeto a glicose ela empurra o sangue do local, mas logo em minutos o microvaso se restabelece. Realizar a aplicação no microvaso, em seguida damos continuidade em outro microvaso sendo o tempo necessário para o primeiro microvaso se restabelecer. Voltamos e realizamos novamente a injeta da glicose no primeiro microvaso por outro ângulo, conseguindo um resultado 60% maior, reduzindo assim o número de sessões mediante um tratamento. O r i e n t a ç õ e s P ó s - P r o c e d i m e n t o O r i e n t a ç õ e s P ó s - P r o c e d i m e n t o • Não apertar o local. • Não usar roupas apertadas. Evitar atividade fisica por 48h. • Não depilar ou usar cremes depilatórios por 48h. • Não tomar sol em um período de 15 dias. • Retornar para avaliação. • Realizar corretamente o número de sessões indicadas. • Higienização da maca. Lençol descartável. • Desinfetantes específicos para desinfecção do ambiente e da mobília. • Materiais limpos. I luminação adequada. Materiais descartáveis. Preparação do Ambiente P r e p a r a ç ã o d o P r o f i s s i o n a l •Avental / Manga longa •Touca. •Máscara. •Luvas. •Óculos de Proteção. R e f e r ê n c i a s G O L D M A N , M. P. Sclerotherapy of superficial venules a n d telangiectasias of the lower extremities, Journal Dermato log ic Clinics, v. 2, n. 5. p.79-369, 1987 G R E E N . D. Reticular veins, incompetente reticular veins, a n d their relationship to telangiectases. Dermato log ic Surgery, v. 24. p.41-1129, 1998 KAYGIN, M e h m e t Ali; HALICI , Umit. 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