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2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 ELETROTERAPIA ...................................................................................... 5 
2.1 Eletroterapia e sua história ................................................................... 6 
2.2 Aplicações da Eletroterapia .................................................................. 6 
2.3 Classificação das correntes quanto às frequências ............................. 7 
2.4 Classificação das correntes quanto às formas de ondas ..................... 7 
3 CÓDIGO DE ÉTICA APLICADO A BIOMEDICINA ESTÉTICA E CAMPO 
DE ATUAÇÃO ............................................................................................................. 8 
3.1 Campo de atuação do biomédico esteta ............................................ 12 
4 CLASSIFICAÇÃO DA PELE ..................................................................... 15 
4.1 Quanto a hidratação e oleosidade ...................................................... 15 
4.2 Preparação da pele para procedimentos estéticos ............................ 17 
5 ELETROTERAPIA FACIAL ....................................................................... 21 
5.1 Eletrolifting / Galvanopuntura / Skin tightening ................................... 21 
5.2 Microcorrentes / MENS ...................................................................... 26 
5.3 Radiofrequência facial ........................................................................ 28 
5.4 Ionização microgalvânica ................................................................... 30 
5.5 Laser .................................................................................................. 31 
5.6 Vapor de ozônio ................................................................................. 32 
5.7 Alta Frequência .................................................................................. 32 
5.8 Desincruste ........................................................................................ 33 
6 PEELINGS FACIAIS ................................................................................. 34 
6.1 Peeling ultrassônico ........................................................................... 34 
6.2 Peeling de Diamante .......................................................................... 36 
 
3 
 
 
 
 
6.3 Peeling de Cristal ............................................................................... 37 
7 HIDROLIPOCLASIA ................................................................................. 39 
8 ELETROTERAPIA CORPORAL ............................................................... 42 
8.1 Ultrassom- Manthus/ HECCUS .......................................................... 42 
8.2 Ultrassom ........................................................................................... 43 
8.3 Lipocavitação ..................................................................................... 47 
8.4 Criolipólise .......................................................................................... 49 
8.5 Estimulação galvânica (GS) ............................................................... 50 
8.6 Corrente Farádica .............................................................................. 52 
8.7 Corrente Russa .................................................................................. 53 
8.8 Carboxiterapia .................................................................................... 55 
8.9 Endermologia / Endermoterapia / Vacuoterapia ................................. 57 
8.10 Maxxi Plate (Plataforma Vibratória) ................................................. 60 
8.11 Neurodyn (Eletroporação) ............................................................... 61 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora 
que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
2 ELETROTERAPIA 
 
Fonte: tuasaude.com 
 Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Os 
aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são 
miliamperes e microamperes. Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e 
o organismo será o condutor. Na eletroterapia temos que considerar parâmetros 
como: resistência, intensidade, voltagem potência e condutividade (KADE, 2015). 
É importante ter conhecimento da história da Eletroterapia para entender 
porque nas modalidades de tratamento analgésico os recursos elétricos terapêuticos 
são frequentemente indicados e utilizados (KADE, 2015). 
A origem da Eletroterapia vem da época em que os homens viviam em 
cavernas e que um homem com dores crônicas no calcanhar, ao banhar-se em um 
rio, encostou acidentalmente seu pé em uma enguia elétrica e obteve uma melhora 
dos sintomas. Scribonius Largus, (46 d.C.), conta que na época Antero usavam os 
peixes elétricos para curar nevralgias, cefaleias e artrites. Verificou ainda que o 
adormecimento era gradual e que persistia mesmo após o contato com o peixe ter 
sido interrompido. Jallabert (1748) e o Nollet trabalharam muito com a estimulação de 
hemiplégicos e de soldados paralíticos. Duchenne confeccionou seu próprio aparelho 
 
6 
 
 
 
 
de estimulação neuromuscular e aprimorou a técnica de uso de eletrodos de superfície 
(KADE, 2015). 
2.1 Eletroterapia e sua história 
Em 1855 Guillaume Duchenne, o pai da eletroterapia, anunciou que a 
eletricidade alternada era superior a direta para o acionamento eletroterapêutico de 
contrações musculares. O que ele chamou de "efeito de aquecimento" da corrente 
direta irritava a pele. Além disso, a corrente alternada produzia fortes contrações 
musculares independente da condição do músculo, enquanto a corrente direta induzia 
contrações fortes em músculos fortes, e fracas em músculos fracos (DUCHÊNE, 
2018). 
Desde essa época, quase toda reabilitação envolvendo contração muscular 
tem sido feita com ondas simétricas bifásicas. Porém, nos anos 40, o Departamento 
de Guerra dos Estados Unidos, ao investigar a aplicação da eletroterapia, descobriu 
que a estimulação elétrica não somente retardava e prevenia atrofia, como também 
restaurava a massa muscular e força. Eles empregaram o que foi chamado exercício 
galvânico nas mãos de pacientes que tiveram lesão nos nervos. Esses exercícios 
galvânicos utilizavam corrente direta monofásica (MARANHÃO-FILHO, 2019). 
2.2 Aplicações da Eletroterapia 
A eletroterapia é usada para relaxamento de espasmos musculares, prevenção 
e retardamento de atrofia por falta de uso, elevação da circulação sanguínea local, 
reabilitação e reeducação muscular, manutenção e elevação da amplitude demovimentos, controle da dor, estimulação pós-cirúrgica imediata dos músculos para 
evitar trombose venosa, recuperação de lesão e aplicação de medicamentos 
(FELICE, 2011). 
Outras indicações clínicas desse procedimento: Controle da dor aguda e 
crônica; Redução de edema; Redução de espasmo muscular; Minimização de atrofia 
por desuso; Facilitação da reeducação muscular; Fortalecimento muscular; Facilitação 
 
7 
 
 
 
 
da cicatrização tecidual; Facilitação da consolidação de fraturas; Realização da 
substituição ortésica (FELICE, 2011). 
2.3 Classificação das correntes quanto às frequências 
Baixa Frequência: 1 a 1.000 Hz, mas utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 
200 Hz. 
 Corrente Galvânica, Farádica, Diadinâmicas, TENS (Estimulação Nervosa 
Elétrica Transcutânea) e FES (Estimulação Elétrica Funcional). 
Média Frequência: 1.000 a 10.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 
2.000 a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa (COSTA, 2018). 
Alta Frequência: 10.000 Hz a 100.000 Hz. Ondas Curtas, Microondas, 
Ultrassom (Ultrassom) (COSTA, 2018). 
2.4 Classificação das correntes quanto às formas de ondas 
Formas de ondas: 
• Retilínea: direta ou contínua, polarizada. Exemplo: Corrente Galvânica. 
Efeitos: aplicação dos medicamentos por ter polaridade definida; hiperemia e 
vasodilatação. 
• Quadrática: alternada, despolarizada. Exemplo: Tens, Ultra excitante, 
Corrente Russa, SMS. 
Efeitos: analgesia, contração, estimulação muscular de força. 
• Exponencial: polar e apolar Exemplo: Corrente Farádica Efeitos: 
contração muscular 
• Senoidal: alternada, bifásica, simétrica, apolar. Exemplo: Corrente 
Interferencial. 
• Semi - senóide: monofásica, polar ou apolar. Exemplo: Diadinâmicas 
de Bernard: DF, MF, CP, LP, RS. 
• Triangular: apolar ou polar (dependendo do aparelho), monofásica, 
alternada. Exemplo: Corrente Farádica. 
 
8 
 
 
 
 
• Quadrática com triangular: apolar, alternada, bifásica, assimétrica. 
Exemplo: só existe no TENS. 
• Ondas simétricas: quando a geometria dos semiciclos é invertida em 
relação ao 0V. 
• Ondas assimétricas: quando a geometria dos semiciclos é diferente. 
• Monofásica: quando a onda existe somente em um dos semiciclos, 
sendo bloqueada no outro semiciclo. Neste caso a onda é 
necessariamente assimétrica. 
• Bifásica: quando a onda existe nos dois semiciclos. Pode ser simétrica 
ou assimétrica (COSTA, 2018). 
3 CÓDIGO DE ÉTICA APLICADO A BIOMEDICINA ESTÉTICA E CAMPO DE 
ATUAÇÃO 
• RESOLUÇÃO Nº. 241, DE 29 DE MAIO DE 2014. 
Dispõe sobre atos do profissional biomédico com habilitação em biomedicina 
estética e regulamenta a prescrição por este profissional para fins estéticos. 
O CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA – CFBM, no uso de suas 
atribuições legais que lhe confere o inciso II do artigo 10, da Lei nº. 6.684/79, e o inciso 
III e XVIII do artigo 12, do Decreto nº.88.439/83. 
CONSIDERANDO, que a prescrição de substâncias e medicamentos é um 
documento com valor legal pelo qual se responsabilizam, perante o paciente e 
sociedade, aqueles que prescrevem, dispensam e administram as substâncias, sendo 
regida por certos preceitos gerais, de forma a não deixar dúvida nem tão pouco 
dificuldades de interpretação; 
CONSIDERANDO, que no Brasil, como em outros países, existem 
regulamentações sobre a prescrição de medicamentos e sobre aspectos éticos a 
serem seguidos pelos profissionais envolvidos no processo. As principais normas que 
versam sobre a prescrição de medicamentos são a Lei Federal n.º 5991, de 17 de 
dezembro de 1973 e o Decreto n.º 3181, de 23 de setembro de 1999 que regulamenta 
a Lei n.º 9787, de 10 de fevereiro de 1999, bem como a Resolução – CFF n.º 357, de 
 
9 
 
 
 
 
20 de abril de 2001, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que define as Boas 
Práticas em Farmácia; 
CONSIDERANDO, que as normativas sobre prescrição versam que a 
prescrição deve ser clara, legível e em linguagem compreensível; a prescrição deve 
ser escrita sem rasura, em letra de fôrma, por extenso e legível, utilizando tinta e de 
acordo com nomenclatura e sistema de pesos e medidas oficiais; o documento não 
deve trazer abreviaturas, códigos ou símbolos. Não é permitido abreviar formas 
farmacêuticas, vias de administração, quantidades ou intervalos entre doses; 
CONSIDERANDO, a necessidade de normatizar a atividade do profissional 
biomédico quanto ao uso de substâncias para fins estéticos, visto o reconhecimento 
desta especialidade na área de saúde; 
CONSIDERANDO, que o uso de substâncias para fins estéticos deve se dar de 
forma segura e eficaz e por profissional com conhecimento técnico científico das 
mesmas; 
CONSIDERANDO, a necessidade do uso de substâncias para a execução de 
procedimentos para fins estéticos, pelo qual o Biomédico possui legitimidade; 
CONSIDERANDO, a efetiva necessidade de dar a devida interpretação jurídica 
à Lei nº. 6.684/79 e Decreto nº. 88.439/83, mantendo-se atualizada sua 
regulamentação, bem como os termos inseridos na Resolução nº. 197, de 21 de 
fevereiro de 2011, Resolve: 
 
Art. 1º - Que as substâncias necessárias aos realizados por profissionais biomédicos, 
devidamente habilitados na área de biomedicina estética, deverão seguir estritamente 
as recomendações em conformidade com a sua especialidade e em obediência às 
normas estabelecidas pela sociedade científica. 
 
Art. 2º - Regulamentar a prescrição e utilização de substâncias (incluindo injetáveis), 
pelo profissional biomédico habilitado em biomedicina estética para fins estéticos, em 
consonância com a sua capacitação profissional e legislação vigente. 
 
 
10 
 
 
 
 
Art. 3º - Na prescrição devem constar: nome da substância ou formulação, forma 
farmacêutica e potência do fármaco prescrito (a potência do fármaco deve ser 
solicitada de acordo com abreviações do Sistema Internacional, evitando abreviações 
e uso de decimais); a quantidade total da substância, de acordo com a dose e a 
duração do tratamento; a via de administração, o intervalo entre as doses, a dose 
máxima por dia e a duração do tratamento; nome completo do biomédico prescritor, 
assinatura e número do registro no Conselho Regional de Biomedicina, local, 
endereço e telefone do prescritor de forma a possibilitar contato em caso de dúvidas 
ou ocorrência de problemas relacionados ao uso das substâncias prescritas; data da 
prescrição. A prescrição deverá seguir as instruções contidas na RDC 67 de 08 de 
outubro de 2007 e demais normas regulamentadoras da ANVISA; 
 
Art. 4º - O profissional biomédico para habilitar-se legalmente em biomedicina estética 
e poder realizar a administração e prescrição de substâncias para fins estéticos, que 
são adquiridas somente mediante prescrição, deverá comprovar a conclusão de curso 
de pós graduação em biomedicina estética que contemple disciplinas ou conteúdos 
de semiologia e farmacologia e demais recursos terapêuticos e farmacológicos 
utilizados na biomedicina estética ou comprovar estágio supervisionado em 
biomedicina estética com no mínimo 500 horas/aula durante a graduação ou título de 
especialista em biomedicina estética de acordo com normas vigentes da Associação 
Brasileira de Biomedicina (ABBM) ou por meio de residência biomédica de acordo 
com normas e Resoluções nº 169 e 174, do Conselho Federal de Biomedicina. 
 
Art. 5º - O biomédico que possuir habilitação em Biomedicina Estética poderá realizar 
a prescrição de substâncias e outros produtos para fins estéticos incluindo 
substâncias biológicas (toxina botulínica tipo A), substâncias utilizadas na 
intradermoterapia (incluindo substâncias eutróficas, venotróficas e lipolíticas), 
substâncias classificadas como correlatos de uso injetável conforme ANVISA, 
preenchimentos dérmicos, subcutâneos e supraperiostal (excetuando-se o 
Polimetilmetacrilato/PMMA), fitoterápicos, nutrientes (vitaminas, minerais, 
 
11 
 
 
 
 
aminoácidos, bioflavonóides, enzimase lactobacilos), seguindo normatizações da 
ANVISA. 
 
Art. 6º – Caberá ao profissional biomédico a prescrição de formulações magistrais ou 
de referência de cosméticos, cosmecêuticos, dermocosméticos, óleos essenciais e 
fármacos de administração tópica. Formulações magistrais e de referência de peelings 
químicos, enzimáticos e biológicos, incluindo a Tretinoína (Ácido retinóico de 0,01 a 
0,5% de uso domiciliar e até 10% para uso exclusivo em clínica) seguindo instruções 
da ANVISA. 
 
Art. 7º – O exercício deste ato deverá estar fundamentado em conhecimentos e 
habilidades científicas que abranjam boas práticas de prescrição, semiologia e 
farmacologia. 
 
Art. 8º – Cabe ainda ao profissional biomédico esteta a prescrição e a realização dos 
procedimentos que envolvam a utilização de lasers (de baixa, média e alta potência) 
e outros recursos tecnológicos utilizados para fins estéticos. 
 
Art. 9º - O processo de prescrição biomédica deverá seguir as seguintes etapas: 
• I - identificação das necessidades estéticas do paciente; 
• II – definição e prescrição do tratamento para fins estético, seja de 
natureza farmacológica, biotecnológica ou que envolvam procedimentos 
invasivos não cirúrgicos para fins estéticos. 
• III - seleção do tratamento ou intervenções relativas aos cuidados à 
saúde estética e qualidade de vida, com base em sua segurança, 
eficácia e bases científicas; 
• IV - redação da prescrição; 
• V - orientação ao paciente; 
• VI - avaliação dos resultados; 
• VII - documentação do processo de prescrição e do tratamento adotado. 
 
12 
 
 
 
 
Art. 10º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas 
as disposições em contrário (CFBM, 2014). 
O biomédico, habilitado a atuar na estética pela resolução n°197, de 21 de 
fevereiro de 2011 do Conselho Federal de Biomedicina, é um profissional 
altamente capacitado para a realização de tratamentos de disfunções 
corporais e faciais decorrentes do fotoenvelhecimento. Além disso, esse 
profissional é capacitado para elaboração de tratamentos específicos através 
de uma anamnese minuciosa, cuidando da saúde, bem-estar e beleza das 
pessoas (CFBM, res. 197, 2011, apud SILVA, 2016). 
3.1 Campo de atuação do biomédico esteta 
A Biomedicina Estética cuida da saúde, bem-estar e beleza do paciente, 
levando os melhores recursos da saúde relacionados ao seu amplo conhecimento 
para o tratamento e recuperação dos tecidos e do organismo como um todo. 
De maneira geral, trata-se de um profissional com atuação diferenciada da dos 
profissionais de estética e de saúde, pois trabalha seguindo parâmetros 
multiprofissionais, como o código de ética biomédico e as legislações da área da 
estética. Além disso, ele pode criar pesquisas em biomedicina estética e auxiliar na 
criação de tecnologias e procedimentos. 
O espaço para o profissional está em consultórios, clínicas, redes de franquias 
e diferentes tipos de companhias de pequeno, médio e grande porte. Também é 
possível dar aulas em cursos de graduação e pós-graduação na área, desde que, 
além do bacharelado, o profissional tenha também o grau de licenciatura. 
Procedimentos Injetáveis, Perfurocortantes e Escarificantes e 
minimamente invasivos (que não dão acesso a órgãos internos e não-
cirúrgicos) 
• Carboxiterapia; Fios de Sustentação; 
• Intradermoterapia/Mesoterapia; 
• Intramuscular; Microagulhamento; 
• Microvasos; 
• Preenchimento e Bioplastia; 
• Toxina Botulínica. 
 Laserterapia 
 
13 
 
 
 
 
• Laser Fracionado; 
• Laser para Remoção/Clareamento de Tatuagens e Maquiagem 
Definitiva; 
• LED; 
• Luz Intensa Pulsada. 
Eletroterapia 
• Correntes elétricas (todas); 
• Radiofrequência; 
• Ultracavitação; 
• Ultrassom dissipado e focalizado – HIFU. 
Avaliação e Consulta estética: 
• Anamnese corporal e facial; 
• Análise das disfunções estéticas (dermatofisiológicas); 
• Classificação da pele; 
• Classificação da Síndrome de Desarmonia Corporal; 
• Definição e estratégia do tratamento estético a ser realizado; 
• Dermatoscópio; 
• Evolução do paciente saudável; 
• Registro de foto; 
Exames Laboratoriais 
• Exames rápidos para realização de triagem; 
• Análises clínicas metabólicas. 
 Prescrição e Receita de substâncias e medicamentos de fins estéticos 
• Cosméticos, cosmecêuticos e nutricosméticos; 
• Medicamentos biológicos; 
• Medicamentos correlatos; 
• Medicamentos livres; 
• Medicamentos manipulados não controlados; 
• Terapias de longevidade, antienvelhecimento, antiaging e 
envelhecimento saudável. 
 
14 
 
 
 
 
Responsabilidade Técnica de estabelecimentos que executam atividades 
de fins estéticos 
• Acompanhamento do paciente saudável durante o tratamento estético; 
• Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de 
problemas de disfunções dermatofisiológicas dentro da Biomedicina 
Estética; 
• Supervisão do tratamento estético; 
• Treinamentos técnicos (CFBM, 2014). 
Segundo a resolução n° 241 do Conselho Federal de Biomedicina (de 29 de 
maio de 2014), uma das classes de procedimentos que podem ser utilizados 
pelo biomédico esteta no tratamento do fotoenvelhecimento, são os 
procedimentos minimamente invasivos, ou seja, procedimentos invasivos não 
cirúrgicos como a aplicação de toxina botulínica do tipo A preenchimentos, 
carboxiterapia, peelings químicos, microagulhamento e Intradermoterapia. 
Pelo artigo 5° dessa mesma resolução, o biomédico esteta torna-se ainda 
prescritor das substâncias utilizadas para tais procedimentos (CFBM, res. 
241, 2014, apud SILVA, 2016). 
A Biomedicina Estética é uma das áreas de atuação do profissional biomédico 
que foi reconhecida pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). O profissional 
dessa área atua no desenvolvimento de tratamentos aplicados para estética corporal 
e facial (LABE, 2016). 
A Biomedicina Estética teve início no ano de 2006, com o projeto da biomédica 
Dra. Ana Carolina Puga (PUGA, 2013) e, no dia 10 de outubro de 2010, a atuação do 
biomédico nesta vertente fora aprovada, em reunião com o Conselho Federal de 
Biomedicina, por unanimidade pelos membros do CFBM e CRBM (Conselho Regional 
de Biomedicina). 
Durante a reunião foram discutidos pontos necessários para que o biomédico 
pudesse atender pacientes, como as avaliações seriam feitas e que disciplinas dão 
suporte ao biomédico para que essas avaliações sejam desenvolvidas (BME, 2016). 
A Biomedicina Estética abriu novos campos de trabalho para o biomédico, 
possibilitando a saída de trás da bancada e permitindo sua atuação como profissional 
liberal em clínicas especializadas e em empresas relacionadas com a área da estética, 
como indústrias de produtos para beleza. A atuação do biomédico esteta é aplicando 
e desenvolvendo tratamentos para disfunções estéticas faciais e corporais, 
 
15 
 
 
 
 
envelhecimento fisiológico que estão ligados à pele, metabolismo e tecido adiposo. 
Além de levar beleza e bem estar, o biomédico esteta pode atuar no desenvolvimento 
de pesquisas em biomedicina no ramo da estética e procedimentos (BIOMEDICINA 
BRASIL, 2011). 
4 CLASSIFICAÇÃO DA PELE 
 
Fonte: sbd.org.br 
4.1 Quanto a hidratação e oleosidade 
O teor de lubrificação é dado pela quantidade de glândulas sebáceas presentes 
na área e pelo sebo produzido. Em alguns locais a intensidade de produção deste 
sebo é maior, como face e região dorsal. Já a hidratação da pele é dada pela 
capacidade que essa tem de manter a água em sua estrutura, seja por ingestão de 
líquidos, seja por troca com o meio ambiente. 
Dessa forma, podemos verificar diferentes comportamentos para uma mesma 
pele dependendo do clima onde se encontra. Em climas mais úmidos a hidratação 
está favorecida pelo meio. A redução da hidratação cutânea ocorre pela evaporação 
da água presente no estrato córneo da epiderme. A reposição desta perda deve ser 
compensada por meio endógeno (ingesta de líquidos)ou meios exógenos 
(cosméticos). 
Existem quatro tipos básicos de pele: normal, seca, oleosa e mista. O estado 
da pele está ligado a vários fatores, dentre eles o clima, a poluição, medicamentos, 
 
16 
 
 
 
 
estresse, suor, entre outros. Os cuidados dispendidos com a pele interferem no seu 
estado, pois os produtos utilizados devem se adaptar ao tipo de pele e suas condições 
(EUCERIN, 2017). 
Dentre a classificação dos tipos de pele, pode-se classificar como normal 
(endérmica/ eudérmica), quando a pele possui textura saudável e aveludada e ao ser 
avaliada apresenta textura e granulação finas, sem pontos negros e brilhos, folículos 
e poros normais, não possui excesso de brilho ou ressecamento. Pele seca (alípica), 
muito sensível ao frio, vento e calor. Caracteriza normalmente por ter poucos poros 
visíveis, pouca luminosidade e é mais provável à descamação e vermelhidão. Ao ser 
avaliada apresenta aspecto farinhoso, não há dilatação dos poros e os comedões são 
raros. Pele oleosa (lipídica), caracterizada pelo excesso de produção do sebo, 
tornando mais dilatados e visíveis. A pele mista, possui uma oleosidade maior na zona 
T que envolve nariz, testa e queixo (EUCERIN, 2017). 
• Quanto ao fototipo 
A coloração cutânea está relacionada aos melancólicos, células presentes na 
pele, que tem como função a produção de um pigmento chamado melanina que é 
responsável pela coloração pele. Cada indivíduo possui uma quantidade de 
melancólicos semelhantes, o que diferencia a coloração de brancos e negros é a sua 
capacidade de produção de melanina. Os melanócitos de um indivíduo negro têm a 
capacidade celular mais acentuada. A pele pode ser classificada de acordo com o em 
seis fototipos cutâneos diferentes (GONZAGA, 2014). 
 
 Escala de Fitzpatrick 
Fototipo 
I 
Pele 
branca 
sempre queima nunca bronzeia muito 
sensível ao 
sol 
Fototipo 
II 
Pele 
branca 
sempre queima bronzeia muito 
pouco 
sensível ao 
sol 
Fototipo 
III 
Pele 
morena 
clara 
queima 
(moderadamente) 
bronzeia 
(moderadamente) 
sensibilidade 
normal ao 
sol 
 
17 
 
 
 
 
Fototipo 
IV 
Pele 
morena 
moderada 
queima (pouco) sempre bronzeia sensibilidade 
normal ao 
Sol 
Fototipo 
V 
Pele 
morena 
escura 
queima 
(raramente) 
sempre bronzeia pouco 
sensível ao 
sol 
Fototipo 
IV 
Pele 
negra 
nunca queima totalmente 
pigmentada 
insensível 
ao sol 
4.2 Preparação da pele para procedimentos estéticos 
Para um bom andamento dos procedimentos estéticos, o profissional deve 
estar atento aos níveis de hidratação cutânea, pois a partir do mecanismo de 
hidratação da pele que obtém resultados satisfatórios, além disso, estará colaborando 
para uma pele saudável, macia, com flexibilidade e elasticidade (MEDLIJ, 2015). 
Qualquer procedimento estético exige cuidados. Alguns, um pouco mais 
delicados, requerem total atenção, e muitas vezes um preparo e cuidado adequados, 
essenciais para atingir o resultado adequado. A preparação de pele para 
procedimentos estéticos ou clínicos reúne as seguintes etapas: 
Higienizar: Antes de realizar qualquer procedimento estético convém ressaltar 
a importância do uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelo 
profissional (jaleco, luvas, toucas, máscara, entre outros) e pelo cliente e, ainda, a 
execução da avaliação clínica facial para verificação das particularidades de cada tipo 
de pele. 
O processo de higienização superficial da pele envolve a assepsia cutânea 
diária para remover células mortas, maquilagem, secreções sebáceas e impurezas. 
Neste processo a água é muito utilizada associada a sabões e detergentes que tem a 
função de emulsificar os ácidos graxos da pele, de preferência os sabonetes líquidos 
e cremosos, elaborados com tensoativos suaves e de baixa irritação cutânea. São 
incorporados a formulação dos sabonetes produtos que conferem caráter emoliente. 
 
18 
 
 
 
 
Para este fim são utilizados Leites ou loções de limpeza; e géis de limpeza e soluções 
hidroalcóolicas (DRAELOS, 2018). 
A higienização superficial da pele pode ser realizada com auxílio de sabonete, 
emulsão ou gel de limpeza para remoção das sujidades superficiais como poluição, 
suor e maquiagem. A limpeza profunda de pele deve ser realizada respeitando-se o 
ciclo de renovação celular a cada 28 dias (DRAELOS, 2018). 
Esfoliar: A esfoliação é o processo de remoção de células mortas 
da camada córnea da pele. A esfoliação é responsável por estimular o 
desenvolvimento de uma pele com brilho, maciez e viço. Pode ser usada por todos os 
tipos de pele, desde que se tenha o cuidado de não esfregar com muita intensidade, 
pois pode agredir as peles mais secas e sensíveis (DRAELOS, 2018). 
Os tipos de esfoliação da pele são: 
• Física/Mecânica: Atua por atrito. Retira as células mortas a partir do 
atrito promovido por pequenas partículas presentes em um creme 
esfoliante com a pele. Deve sempre ser feita de forma gentil, já que se 
empregarmos muita força, podemos acabar sensibilizando a pele. Há 
também peelings físicos em que são usados aparelhos de 
microdermoabrasão por fluxo de cristais ou lixas de pontas de 
diamantes. 
•Química: É feita com substâncias químicas, como a aplicação dos Alfa-
hidroxiácidos (AHA) com pinceis específicos. Neste caso, não se esfrega 
o produto. Apenas aplica-se na pele, onde permanece por tempo 
variado em cada caso. É uma esfoliação mais intensa, por isso exige 
cuidados após a aplicação. Na esfoliação química, o produto faz com 
que as células mortas se desprendam, deixando a “pele nova” com mais 
brilho e uma textura mais macia (FASIH, 2016). 
• Enzimática/Biológica: Utilizam enzimas para eliminar o acúmulo de 
células mortas da superfície da pele. Podem ser obtidas de compostos 
naturais (biológicos), mas também podem ser sintéticas. No caso da 
biológica, ela utiliza enzimas provenientes da natureza – como a papaína 
(do mamão), bromelina (do abacaxi) ou a enzima da romã, que quebram 
 
19 
 
 
 
 
proteínas e lipídeos na camada mais superficial da pele, ajudando na 
remoção das células mortas e deixando-a mais fina, uniforme e viçosa. 
Costuma ser bem tolerada até por peles mais sensíveis (DAL GOBBO, 
2010) 
Aplicação de máscaras: A aplicação da máscara deve ser feita após a 
aplicação do alta frequência. A escolha da mesma vai depender do tipo de pele do 
paciente, por exemplo, as peles mais sensíveis devem receber uma máscara 
calmante, as oleosas, uma que ajude no controle da oleosidade, as desidratadas uma 
hidratante. Ressalta-se também o uso de máscaras de argila, máscaras nutritivas, 
máscaras clareadoras e máscaras firmantes. A mesma deve ser utilizada de acordo 
com a indicação do fabricante (SILVA, 2020). 
Aplicação do Filtro de Proteção Solar: Para finalizar o procedimento, é 
aplicado protetor solar com fator de proteção acima de 30 (FPS) e PPD (Persistent 
Pigmented Darkening) acima de 12 o qual protege a pele contra os raios ultravioleta 
A (UVA), para manter a pele protegida, evitando manchas e queimaduras solares. 
Recomenda-se também o uso diário do protetor solar na rotina diária, devendo ser 
reaplicado a cada 3 horas (SILVA, 2020). 
Inspeção: Durante a inspeção devemos observar: 
 Aspecto geral da pele, buscando escoriações ou feridas: 
Observar a integridade dos tecidos (presença de cicatrizes, queloides, áreas 
descativas); Presença de lesões cutâneas (crostas, áreas de descamação, fissuras). 
Tipo, cor e quantidade dos pelos na área a ser depilada (por exemplo). Quanto 
mais escuro e calibroso for o pelo, mais rapidamente ocorrerá a destruição pelo laser. 
Presença de discromias (acromias, hipercromias, hipocromias). 
 Presença de manchas de origem vascular (angiomas, eritemas, hematomas, 
petéquias, telangiectasias). 
Presença de áreas avermelhadas, indicando inflamação local. 
Palpação: Durante a palpação da áreaa ser tratada, o examinador deve 
atentar-se para os seguintes aspectos: 
 Temperatura: a temperatura da pele pode estar normal, elevada ou diminuída. 
A temperatura elevada da pele indica processo inflamatório presente, situação que 
 
20 
 
 
 
 
contra índica o procedimento de epilação. Quando a temperatura da pele está 
diminuída, a circulação local pode estar deficiente, o que também contraindica o uso 
do laser. 
 Espessura da pele: a pele pode estar com espessura normal, aumentada 
(engrossada) ou diminuída (afinada). Em peles muito finas, o uso da técnica requer 
cuidados especiais pelo risco de queimaduras. Quanto mais grossa a pele, maior será 
sua capacidade de relaxamento térmico (maior proteção). 
 Tônus da pele: pode estar normal (equilibrado), diminuído (flácido) ou 
aumentado (hipertônico). 
Após a conclusão da avaliação, é importante avaliar a disponibilidade do 
paciente em relação ao número de sessões previstas e ao intervalo entre as sessões. 
Como a depilação a laser está vinculada ao ciclo de crescimento do pelo da 
região em tratamento, qualquer descontinuidade entre os ciclos, poderá interferir. 
Em relação ao número e intervalo entre as sessões não existe consenso entre 
os autores e há diferenciações para cada tipo de equipamento. Porém, em média, na 
face os intervalos variam entre 30 e 45 dias. No corpo, os intervalos variam entre 30 
a 60 dias. 
Quanto ao número de sessões, há uma variação grande de acordo com a idade 
e sexo do indivíduo, cor do pelo e da pele, região e fluência do equipamento. O número 
médio se sessões para a face fica entre cinco e seis sessões e para o corpo entre oito 
e dez sessões. 
Todos os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de 
recrescimento do pelo e da necessidade de múltiplas sessões para alcançar o 
resultado desejado, além do preenchimento do termo de consentimento pós-
informado, para que o profissional se assegure de que o paciente está ciente de todos 
os benefícios e possíveis riscos a que está submetido durante o tratamento. 
 
21 
 
 
 
 
5 ELETROTERAPIA FACIAL 
 
Fonte: tuasaude.com.br 
O exercício do biomédico na prática dos tratamentos estéticos é recente e foi 
regulamentada pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), que vem se aplicando 
em diversas disfunções, com a realização de procedimentos invasivos não cirúrgicos, 
regulamentados a partir da resolução nº 197 de 21 de fevereiro de 2011, na qual 
apresenta o biomédico como um profissional responsável pelos tratamentos estéticos, 
além de outras resoluções como a CFBM nº 200, de 1º de julho de 2011 e nº 214, de 
10 de Abril de 2012 que estabelece a habilitação em Biomedicina estética, fazendo o 
uso da aplicação de substâncias na prática de diversos procedimentos 
disponibilizados pelo mercado da estética (LORENZET et.al., 2015). 
5.1 Eletrolifting / Galvanopuntura / Skin tightening 
A corrente galvânica/Eletrolifting é um recurso de baixo custo muito utilizado 
na prática clínica da fisioterapia para o tratamento das estrias albas. Essa 
intervenção tem demonstrado resultados satisfatórios, no que diz respeito à 
melhora do aspecto, redução da espessura, retorno da sensibilidade local, 
refletindo-se assim uma melhor qualidade tecidual. (MILANI, 2006, apud 
COSTA, 2018). 
 
22 
 
 
 
 
O eletrolifting é um procedimento de tratamento que foi desenvolvido pelo 
médico dermatologista francês Humberto Pierantoni, em 1952, para preenchimento 
de sulcos e estrias. Essa técnica também é conhecida como galvanopuntura ou 
microgalvanopuntura e consiste numa técnica que utiliza a corrente galvânica na 
ordem de alguns microampères (µA), ou seja, microgalvânica, sendo que o eletrodo 
com ou sem a agulha (eletrodo ativo) sempre deverá ser conectado ao polo negativo. 
Pierantoni observou que a estimulação elétrica permitia a atenuação dos sulcos e 
estrias. (DAL GOBBO, 2010). 
 
 
Fonte: minasdayspa.com.br 
É sabido que o eletrolifting tem seus efeitos fisiológicos distribuídos em quatro 
fenômenos: eletroquímicos, osmóticos, vasomotores e alteração na excitabilidade 
celular (BRAGATO, et al., 2013). 
A estimulação na pele promoverá hiperemia ativa e aumentará o quantitativo 
de fibroblastos jovens, promoverá a migração de queratinócitos e macrófagos e 
desenvolverá a neovascularização e, desta forma, regenerará o tecido subepidérmico. 
(DAL GOBBO, 2010). 
Essa técnica pode ser obtida através de uma corrente galvânica que irá gerar 
um processo inflamatório na pele e estimulará uma regeneração tecidual, pois o 
trauma promovido pela agulha junto com a corrente elétrica promoverá o aumento do 
metabolismo para recomposição de tecido colagenoso, o qual poderá preencher a 
área tratada. (SILVA, ROSA e SILVA, 2017). 
 
23 
 
 
 
 
É sabido que o eletrolifting deverá provocar uma pequena lesão na pele que irá 
resultar em edema e hiperemia que surgem devido à liberação de mediadores 
químicos vasodilatadores. A lesão passa a ser preenchida por um exsudato 
inflamatório mesclado de leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas e fáscias de 
fibrina. Tem-se de forma simultânea a epitelização da área lesionada e, desta forma, 
células epidérmicas passam a invadir o local no qual foi feita a inserção da agulha ou 
da ponteira. Um dos fenômenos que estimulam a invasão das células epidérmicas é 
a formação de fibrina originada pela hemorragia da microlesão. Haverá também o 
aumento do número de fibroblastos jovens na região, além de uma nova 
microcirculação e do retorno da sensibilidade álgica devido à reparação tecidual que 
podem fechar as estrias e dar uma melhor aparência da pele. (SANTOS e OGATA, 
2012). 
Técnica: O tratamento é feito com o uso de um aparelho que produz corrente 
galvânica com microamperagem com emprego de dois tipos de eletrodos: um 
negativo, tipo caneta, que irá entrar em contato direto com a área a ser tratada e outro 
positivo, de borracha e esponja, que irá fechar o circuito elétrico. (DAL GOBBO, 2010). 
A aplicação do eletrolifting pode ser dividida em duas técnicas principais: uma 
que utiliza a ponteira de eletrolifting e a outra a que utiliza agulha estéril descartável. 
 
Fonte: BESSA, 2019 
Na primeira técnica, usa-se o eletrolifting com agulha e é bem mais agressiva 
e neste caso usa-se sempre uma agulha estéril e descartável ao invés da ponteira 
eletrolifting. Essa agulha deve ser fina, resistente e pontiaguda, construída em 
material inoxidável e com comprimento máximo de 4 mm a fim de penetrar com 
facilidade na pele. (BORGES, 2010). 
 
24 
 
 
 
 
 
Fonte: BESSA, 2019 
Já a segunda técnica, usa-se uma ponteira de eletrolifting estéril fixada a caneta 
que corresponde ao eletrodo negativo (ativo) e deverá ser arranhada a estria ao logo 
de toda região afetada até que haja hiperemia. O eletrodo positivo (passivo) deverá 
estar próximo a região a ser tratada para fechar o campo elétrico. Essa técnica é 
menos agressiva e mais tolerável pelos clientes. 
Há profissionais que dividem a técnica de aplicação do eletrolifting com agulha 
em quatro formas de aplicação: 
De forma puntiforme ou punturação sendo que a agulha deverá ser introduzida 
na pele verticalmente na estria em toda extensão do sulco com profundidade de perto 
1 mm. Essa técnica tem sido considerada a mais aconselhada, apesar de ser 
incômoda e nela são feitas várias inserções da agulha na mesma estria. (MEYER et 
al, 2009); 
De forma linear em que a agulha é introduzida obliquamente à estria com 
movimentos circulares de levantamento e com profundidade de cerca de 2 a 3 mm; 
De forma angulada ou “escama de peixe”, neste caso a agulha é inserida sobre 
as bordas da estria, alternando-se os lados de forma oblíqua, sendo facultativo o 
levantamento da pele; 
De forma transversal, em que a agulha precisará erguer toda a superfície da 
estria, indo de uma borda à outra da pele, sem, contudo, adentrar aquém da epiderme. 
A permanência da elevaçãoda pele por cerca de 2 segundos, aumentará a resposta 
almejada (BESSA, 2019). 
 
 
25 
 
 
 
 
Eletrolifting com agulha 
 
 
Fonte: BESSA, 2019 
Eletrolifting com ponteira 
 
 
Fonte: BESSA, 2019 
Vale ressaltar que as técnicas poderão ser aplicadas de forma isolada ou 
associada, dependendo da profundidade, extensão, textura da pele e área a ser 
tratada. É necessário frisar que o eletrolifting emprega uma corrente de intensidade 
reduzida a microamperagem e quanto menor o tamanho do eletrodo, menor será a 
intensidade máxima tolerável e vice-versa. Não existe um consenso sobre a 
intensidade da aplicação do eletrolifting (BORGES, 2010). 
 
26 
 
 
 
 
5.2 Microcorrentes / MENS 
 
Fonte: fisiojunias.com.br 
É um dos tipos de tratamento de eletroestimulação que utiliza correntes de 
baixa intensidade e baixa frequência, podendo ser contínua ou alternada. 
A microcorrente aumenta o metabolismo das células em até 500%, incluindo a 
produção de energia, síntese de proteínas, oxigenação e eliminação de resíduos, 
estimulando assim a drenagem linfática do local em que ela foi aplicada (BORGES, 
2018). 
A Microcorrentes é uma corrente elétrica em baixa intensidade, na faixa de 
microampères (μA), podendo variar de 10 a 900μA. A frequência de utilização 
encontrada nos equipamentos varia de 0,5 a 900 Hz de frequência, e a forma de 
aplicação de onda varia, podendo ser aplicada de maneira continua (Microcorrentes 
galvânica) ou alternada. Os estímulos produzidos pela corrente no organismo são 
subsensoriais, ou seja, não causa nenhum desconforto ao paciente durante a 
aplicação, tornando a técnica segura e de fácil aceitação pelos pacientes (LIMA, 
2012). 
Como efeitos fisiológicos e terapêuticos importantes no processo de reparação 
tecidual podemos observar: 
- Reestabelecimento da bioeletricidade tecidual: gatilho para estimulo da cura, 
regeneração e crescimento em todo organismo vivo por meio da eletricidade 
endógena; 
 
27 
 
 
 
 
- Incremento à síntese de ATP: favorece a melhora da oxigenação e nutrição 
tecidual, acelerando o processo de cicatrização, com consequente aumento no 
transporte de membranas e aumento da síntese de proteínas; 
- Analgesia: normaliza a fisiologia alterada na área álgica, promovendo 
homeostase e reversão dos quadros de dor; 
- Reparação tecidual /Anti-inflamatório Bactericida: consequente dos demais 
efeitos fisiológicos descritos, o reparo tecidual, o efeito anti-inflamatório e bactericida 
são descritos por vários autores (FREITAS, 2013). 
 A microcorrente pode ser aplicada usando os eletrodos comuns, como 
borracha de silicone ou autoadesivos, ou com eletrodos em forma caneta. O tempo 
de aplicação vai depender do objetivo do tratamento. Ela pode ser aplicada no corpo 
todo e também no rosto. A principal característica desse tratamento é o uso de 
correntes com amplitude ajustada em até 600 microampères. A intensidade e a 
frequência variam de acordo com a finalidade do tratamento, mas sempre serão 
medidas em unidades micro. 
O número de sessões depende do objetivo do tratamento. Os efeitos das 
microcorrentes são acumulativos, ou seja, vão aparecendo no decorrer das sessões. 
Normalmente deve-se realizar várias sessões para que sejam alcançados os 
resultados desejados, no mínimo dez, com a periodicidade de até duas vezes na 
semana. A manutenção pode ser necessária, mas depende da necessidade do 
paciente. Ela pode ocorrer em um período mais curto (como para acne), ou uma 
manutenção mais demorada como para um rejuvenescimento. 
• Cuidados 
Não há cuidados específicos que o paciente deve fazer antes da sessão. O 
mesmo deve apenas garantir que a pele esteja íntegra, ou seja, sem machucados e 
não utilizar nenhum creme. 
Porém, após o tratamento, é importante fazer um home care com produtos à 
base de colágeno e elastina, de acordo com a orientação do especialista. 
Contraindicações: Esse tratamento é contraindicado para pessoas com 
alergia ou irritação à corrente elétrica, neoplasias, portadores de implantes metálicos, 
dermatites e dermatoses cutâneas. Também não deve ser feito diretamente sobre o 
 
28 
 
 
 
 
eixo cardíaco e marca-passo. Gestantes são contraindicadas a qualquer tratamento 
que utilize corrente elétrica. 
5.3 Radiofrequência facial 
 
Fonte: vidaativa.pt 
A Radiofrequência conceitua-se na emissão de correntes elétricas de alta 
frequência, formando um campo eletromagnético que produz calor, quando em 
contato com os tecidos corporais humanos. Trata-se de uma terapia em que se 
programa e modula as frequências projetadas ao tecido corporal, afim de se atingir a 
camada subdérmica, para tratamento do FEG, gordura localizada e de colágeno. 
Sendo uma terapia segura e aplicável a todos os fototipos cutâneos (DIAS, 2018). 
A Radiofrequência destaca-se por ser um procedimento não invasivo, dentre 
os seus pontos positivos encontra-se a facilidade do tratamento, na qual as sessões 
são rápidas e geram bem-estar no paciente, na qual o mesmo não precisa se afastar 
de nenhuma atividade para realizar o tratamento, o que gera comodidade. Sua ação 
térmica aumenta a produção de colágeno nas camadas mais profundas da pele, 
provocando o estiramento imediato do tecido cutâneo, produzindo um novo colágeno 
e reduzindo os sinais do envelhecimento (VICENTE, 2017). 
Segundo (VICENTE, 2017), os benefícios do tratamento podem ser notados já 
na primeira sessão, devido ao efeito lifting imediato. Portanto, recomenda-se o uso da 
radiofrequência para o tratamento estético de flacidez cutânea e sugere-se que novas 
 
29 
 
 
 
 
pesquisas sejam realizadas a fim de aumentar o conhecimento da técnica e seus 
efeitos cutâneos. 
Técnica: O transdutor (ponteira) deve ser movimentado o tempo todo a fim de 
distribuir bem o calor por toda a pele. Durante o tratamento é medida a temperatura 
da pele diversas vezes para garantir que a mesma chegue a 40-42 graus Celsius e 
não ultrapasse esse nível de temperatura. A radiofrequência pode ser realizada em 
todas as regiões do corpo e face, exceto região da tireoide. 
• Tipos de Radiofrequência 
O modo de emissão da energia pode ser monopolar, bipolar, tripolar e 
multipolar (possui três ou mais eletrodos). A manopla monopolar possui potência e 
densidade elevada superior às demais manoplas. A técnica é aplicada, geralmente, 
por dois ou 10 três eletrodos; o eletrodo ativo que provoca grande densidade de 
corrente, o circuito da corrente é fechado pelo eletrodo passivo que consiste em uma 
placa condutiva de grande contato fazendo com que a energia retorne ao paciente 
(CARVALHO, 2011) 
Aplicador Monopolar: Tratamentos corporal e facial – Incluindo terapias para 
celulite, gordura localizada, fotoenvelhecimento. 
Aplicador Bipolar: O aplicador bipolar é indicado para tratamentos tanto 
corporais quanto faciais (VIEIRA, 2016). 
Aplicador Multipolar: Indicada para tratamentos corporais como exemplo, a 
gordura localizada, a celulite, flacidez, rugas e linhas de expressão, estrias cutâneas 
e sequelas de acne (BEASLEY, 2014). 
O efeito térmico alcançado através da temperatura constante de 40C, promove 
uma agitação molecular que induz uma resposta inflamatória que favorece a migração 
de fibroblastos reforçando a estrutura e remodelação de colágeno, resultando assim 
na melhora na textura da pele e do contorno corporal, com uma aparência mais firme 
e retraída a longo prazo. Quanto mais rico em água e eletrólitos o tecido for, a 
temperatura é atingida mais rápido (BEASLEY, 2014). 
A temperatura alcançada e o tempo durante qual o calor é mantido, são fatores 
de extrema importância, para um resultado satisfatório, afetando diretamente os 
tecidos. Cada pessoa possui uma descrição diferente, por isso deve ser 
 
30 
 
 
 
 
supervisionado através de um termômetro que acompanha a radiofrequência até que 
atinja a temperatura ideal. O procedimento é finalizado com hiperemiae sensação de 
intenso calor, que é aliviado em breve, podendo retornar suas atividades normais 
(VIEIRA, 2016). 
Não é necessário nenhum cuidado específico antes da radiofrequência. Logo 
após a radiofrequência, a pele ficará com uma leve vermelhidão e inchaço suave a 
médio. Pode ainda haver urticária - caracterizada por vergões vermelhos e salientes 
na superfície da pele que geralmente provocam coceira - e marcas arroxeadas na 
pele. Pode ainda acontecer alergia à substância utilizada (o gel ou a vaselina). Todos 
esses efeitos colaterais são transitórios 
O protetor solar é recomendado todos os dias, mas deve ser aplicado depois 
de pelo menos uma hora da realização do procedimento. 
Contraindicações: O procedimento é contraindicado em indivíduos que 
apresentam alteração de sensibilidade cutânea local, telangiectasias, portadores de 
marca-passo cardíaco, processo inflamatório agudo, tuberculose ativa, infecção 
recente, aparelhos auditivos, neoplasias, gestantes, trombose venosa profunda, 
condições hemorrágicas ou probabilidade de esta ocorrer, diabéticos, doenças da 
tireoide (VIEIRA, 2016). 
Também é contraindicada a aplicação de diatermia em região abdominal baixa 
de pacientes que fazem uso de dispositivo intra-uterino. Em processos inflamatórios 
agudos como pós-operatórios e acnes ativas a RF pode ser aplicada como terapia 
complementar, tendo efeitos benéficos, porém a única e determinante cautela é que 
se deve estar atento é quanto a meta máximo de aquecimento (AGNES, 2013). 
5.4 Ionização microgalvânica 
Na ionização, se utiliza a corrente galvânica para aumentar a permeabilidade 
dos ativos. Os cosméticos são aplicados diretamente na pele, minimamente invasivos 
agindo profundamente na pele, assim sendo usado para fins terapêuticos. São 
capazes de estimular colágeno e elastina, devido a permeação dos ativos na pele, 
ativando a resposta celular (BAUMANN, 2018). 
 
31 
 
 
 
 
Os cosmecêuticos, não são como cosméticos utilizados apenas para o 
embelezamento, ele tem uma ação terapêutica na pele pois atua com profundidade, 
aplicados de forma tópica. (BAUMANN, 2018). 
Os produtos cosméticos têm várias utilizações, pois possuem ativos para 
antienvelhecimento, antioxidantes, hidratantes, esfoliantes, repositores de colágeno e 
diversas vitaminas (DRAELOS, 2014). 
5.5 Laser 
São utilizados dois tipos de laser o não ablativo como o Nd:YAG que tem 
comprimento de onda de 1.064nm, atuando profundamente na camada da derme. E 
os lasers ablativos, como o Erbium: YAG com 2.940nm e o de CO2 com 10.600nm de 
comprimento de onda foram os primeiros laseres utilizados para tratar 
rejuvenescimento (NOVAIS, 2020). 
O laser ablativo fracionado é uma tecnologia avançada a qual engloba alguns 
tipos de técnicas ablativas juntamente com a fototermólise fracionada. Esse laser tem 
uma ablação no tecido proporcionando a regeneração do colágeno ou estiramento 
devido ao aquecimento dérmico, levando a um lifting facial onde ainda se discute 
nesses tempos (LIPOZEN, 2013). 
Os efeitos proporcionados a pele são de reorganização das fibras elásticas e 
de colágeno, melhora no aspecto dermoepidérmico (NOVAIS, 2020). 
A luz do laser é coerente, pois são um tipo de raio colimado somente com um 
comprimento de onda, diferente da luz intensa pulsada que tem uma variação de 
comprimento entre 500nm a 1.200nm (WAT, 2014). 
Vários estudos apresentam como efeito da luz intensa pulsada a remodelação 
do tecido, além de estimular a neocolagênese, diminui a elastose, com um tempo 
determinado de tratamento, e promove a estimulação dos fibroblastos in vitro, além 
de aumentar a produção de colágeno (CAO, 2011). 
 
32 
 
 
 
 
5.6 Vapor de ozônio 
A ozonioterapia é uma metodologia que utiliza o gás ozônio para fins 
terapêuticos, esta vem sendo difundida amplamente a várias áreas medicinais por sua 
administração de baixo custo de investimento e manutenção, além de seu fácil 
manuseio e aplicação (MORETTE, 2011). 
A ozonização se destaca frente a outros produtos oxidantes por ser 
considerado um método mais seguro uma vez que não libera resíduos químicos. Além 
disso, em contato com fluídos biológicos, o ozônio forma moléculas bioreativas de 
oxigênio que acabam por 6 influenciar o metabolismo celular alterando eventos 
bioquímicos que geram benefícios como a reparação tecidual (COELHO, 2015). 
Essa técnica permite direcionar o vapor para determinadas partes do corpo tal 
como o rosto, e em contato com a cútis promove sudorese facilitando a eliminação de 
toxinas, aquecimento, vasodilatação periférica e emoliência da camada córnea. 
(BARROS, 2014). 
Os olhos devem ser protegidos sempre com algodão umedecido em loção 
apropriada, deixar uma distância de saída do vapor até a região a ser tratada de 
aproximadamente 40 centímetros e observar se a pele apresenta poros dilatados ou 
problemas circulatórios ou se é muito sensível, casos em que a vaporização é 
contraindicada (MARINGÁ, 2017). 
5.7 Alta Frequência 
“A alta frequência é um equipamento que possui propriedades bactericida, 
fungicida, antimicrobiana e cicatrizante. Tais efeitos são resultado da ação do ozônio 
liberado pelo equipamento” (SILVA, 2013). 
O gerador de alta frequência é um aparelho que vem sendo utilizado para 
auxiliar no tratamento das lesões pois ele é um aparelho que trabalha correntes 
alternadas com frequência entre 100.000 e 200.000 Hz, além disso o aparelho possui 
eletrodos de vidro que contém um gás denominado ozônio (O³) que só será liberado 
quando usado na superfície da lesão, que irá apresenta efeito térmico causando 
vasodilatação local, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e do metabolismo 
 
33 
 
 
 
 
celular, promovendo também efeito analgésico, anti-inflamatório, antisséptico e 
cicatrizante (COSTA, 2019). 
As bactérias são os organismos mais sensíveis ao O³ o que garante a sua 
eficácia bactericida e consequentemente a cura, de modo que o gerador de alta 
frequência é considerado um ótimo aliado no tratamento de lesões por pressão 
(KORELO et al., 2013). 
5.8 Desincruste 
O eletrodo ativo dever ser envolvido com algodão embebido em alguma 
substância desincrustante, sem que as partes metálicas entrem em contato com a 
pele, para que não haja queimaduras. Deve-se movimentar o eletrodo ativo 
lentamente sobre a região da pele a ser tratada, exercendo uma pressão uniforme e 
firme. Os movimentos devem ser retilíneos e ordenados de maneira a esquadrinhar 
toda a superfície a ser tratada (BARROS, 2014). 
A substância desincrustante, frequentemente, apresenta sódio em sua 
composição (exemplo: sulfato de sódio, salicilato de sódio, cloreto de sódio, carbonato 
de sódio, entre outros). Quando o eletrodo ativo, com o algodão embebido na 
substância desincrustante, toca a pele da paciente e a corrente começa a fluir, dá-se 
início à eletrólise da substância desincrustante, precipitando assim o sódio (BARROS, 
2014). 
Tomando-se por base esse efeito, o desincruste pode ser realizado de duas 
formas. Primeiramente utilizando-se como eletrodo positivo o polo negativo; neste 
caso, o sódio eletrolisado no algodão do eletrodo ativo entra em contato com o sebo 
da pele e a partir do momento que o algodão é deslizado sobre a pele seborreica, pelo 
fato dos íons de sódio terem polaridade positiva, são atraídos para o polo negativo no 
eletrodo ativo, fixando-se ao algodão que envolve este eletrodo (BARROS, 2014). 
Ao eliminar as capas superficiais da epiderme, estimula a remoção do tecido 
cutâneo, mediante a eliminação das células mortas da pele, conseguem efeitos 
revitalizantes e a micropercussão pode elevar a temperatura e melhorando a 
 
34 
 
 
 
 
circulação sanguínea e consequentemente a melhora da oxigenação (BARROS, 
2014). 
Contraindicações: Feridas, lesões, ou inflamações no local da aplicação; 
Gestantes; Próteses metálicas no local da aplicação; Portadores de marca-passo; 
Neoplasias; Pessoascom distúrbios de sensibilidade; Pessoas epiléticas; hipertensos 
ou hipotensos descompensados; Diabéticos descompensados. 
6 PEELINGS FACIAIS 
 
Fonte: dermaclub.com.br 
6.1 Peeling ultrassônico 
O peeling ultrassônico é um procedimento de limpeza da pele, remoção de 
impurezas e células mortas através do peeling ultrassônico. Possibilita aplicação de 
um sistema de vibração e simultânea de terapia combinada, ou seja, a emissão do 
ultrassom juntamente com a estimulação elétrica que pode ser microcorrente ou 
microgalvânica para favorecer a renovação e o reequilíbrio da pele ou permear ativos 
ionizáveis. Ao eliminar as capas superficiais da epiderme, estimula a remoção do 
tecido cutâneo, mediante a eliminação das células mortas da pele, conseguem efeitos 
revitalizantes e a micropercussão pode elevar a temperatura e melhorando a 
 
35 
 
 
 
 
circulação sanguínea e consequentemente a melhora da oxigenação A aplicação do 
peeling se dá por meio de uma corrente ultrassônica, que ao entrar em contato com a 
pele promove uma limpeza profunda e elimina as células mortas, o que promove a 
renovação celular e também a produção de elastina e colágeno (BARROS, 2014). 
 A técnica é indolor e não agride tanto a pele tanto quanto outras técnicas. 
Devido a isto a pele reage melhor ao tratamento, e potencializa a ação de produtos 
nutritivos e hidratantes. O peeling ultrassônico age em etapas: primeiro realiza uma 
higienização profunda, e depois hidrata a pele. Em seguida vem a tonificação e a 
finalização do procedimento, em que o profissional aplica uma máscara para promover 
o relaxamento muscular (BARROS, 2014). 
O resultado é uma pele revitalizada e renovada, com aparência uniforme e com 
menos manchas e cicatrizes de acne. 
• Modo peeling por ultrassom com emissão contínuo ou pulsado 50% com 
a ponta da espátula. 
• Modo ultrassom com emissão contínuo ou pulsado 50%. Sonoforese 
com o dorso da espátula. 
• Terapia combinada ultrassom de baixa frequência + eletroestimulação, 
com o dorso da espátula: ultrassom + microcorrente (MENS) e 
Ultrassom + microgalvânica (GMES – polaridade positiva ou negativa). 
A parte metálica da espátula ultrassônica atua também como um eletrodo, isso 
é permite a passagem de correntes produzidas pelo gerador do equipamento 
(microcorrente MENS e microgalvânica GMES) e pode atuar como terapia combinada 
com emissão simultânea de ultrassom de baixa frequência + MENS ou emissão 
simultânea de ultrassom de baixa frequência + GMES (polaridade negativa ou 
polaridade positiva) ou ainda pode atuar como terapia isolada emitindo somente 
MENS ou somente GMES, e neste caso, basta não aumentar a intensidade do 
ultrassom ( BORGES, 2010). 
 
36 
 
 
 
 
6.2 Peeling de Diamante 
O peeling de diamante é um procedimento de esfoliação não cirúrgica, e sua 
ação é estimular o desenvolvimento da mitose celular, realizando assim uma 
renovação epitelial mais acelerado, possibilitando efeitos de clareamento das regiões 
mais superficiais da epiderme. Realiza microesfoliações, removendo células mortas, 
uniformizando a quantidade de melanina sobre a pele e estimulando a deposição de 
colágeno na área afetada (BATISTA et al., 2017). 
O peeling de diamante é composto por uma manopla com diferentes ponteiras 
diamantadas de granulometrias diferentes. Portanto, o peeling é um equipamento 
próprio para promover uma microesfoliação da camada mais superficial da pele, a 
epiderme, no intuito de remover as células mortas que permanece na epiderme e 
estimular a produção de colágeno (BORGES, 2010). 
Cuidados pré peeling: É recomendada a suspensão do uso de ácidos, como 
por exemplo o ácido retinóico, de 24 a 48 horas antes do procedimento, pois são 
componentes que deixam a pele mais sensível. Além disso, a paciente deve 
questionar o seu dermatologista sobre outros produtos que devem ser suspensos 
antes das sessões. 
Cuidados pós peeling: Contudo, após aplicação do peeling, é preciso ter 
alguns cuidados, principalmente com a exposição ao sol, devendo esta ser realizada 
moderadamente e com uso devido do protetor solar. É necessário realizar hidratação 
diária, com produtos específicos orientados pelo profissional. O uso de água termal, 
para hidratação extra, bem como de água gelada ou chá de camomila gelado, ajuda 
a melhorar a vermelhidão e o calor gerado. Importante a não retirada das chamadas 
casquinhas, devendo deixar sair naturalmente (PINTO et al., 2015). 
Algumas intercorrências podem ocorrer caso os cuidados não sejam 
realizados, sendo elas alergias, queimaduras, hiperpigmentação pós-inflamatórios, 
edemas excessivos, vermelhidão, não obtendo os resultados desejados (ROSA, 
2020). 
O número de sessões varia de 3 a 5, de acordo com o caso, com periodicidade 
quinzenal. Caso o paciente queira apenas a renovação da pele, três sessões bastam. 
 
37 
 
 
 
 
Quem precisa aliviar a aparência de cicatrizes de acne, estrias e poros muito abertos 
deve fazer pelo menos cinco sessões. Cada sessão dura em média 30 minutos. 
Contraindicações: Para peles sensíveis ou com rosácea o peeling de 
diamante e qualquer outro tratamento que faça o lixamento da pele não são boas 
opções, pois é grande o risco de a pele ficar ainda mais irritada. Peles com 
inflamações, como uma acne amarelada, por exemplo, também não devem passar 
pelo procedimento sob o risco de aumentar a inflamação ou mesmo espalhar 
microorganismos pela pele. Caso haja micro lesões em outros locais, pode haver o 
surgimento de novas acnes. Grávidas podem fazer o tratamento, mas sempre é 
indicado a mulheres gestantes que consultem o médico antes de passar por qualquer 
procedimento estético. A atenção deve ser redobrada caso seja feita a associação de 
cosméticos ao peeling de diamante. 
6.3 Peeling de Cristal 
A microdermoabrasão é um tipo de esfoliação mecânica e foi inventada na 
Europa. O aparelho de microdermoabrasão possui um vácuo eletrônico potente e a 
abrasão é obtida pulverizando microcristais de dióxido de alumínio, na superfície da 
pele. Os equipamentos de microdermoabrasão consistem em motores internos, 
mangueira, filtros e caneta aplicadora. As mangueiras e caneta aplicadora precisam 
estar secas para que os cristais possam fluir perfeitamente. Use apenas os cristais 
indicados pelo fabricante. (STANDARD, 2011). 
Para BORGES (2009), a microdermoabrasão é um recurso esfoliantes e pode 
ser usado pelo fisioterapeuta por se constituir em técnicas de peeling mecânico de 
caráter superficial (epidérmico), logo, sem caráter lesivo a estruturas nobres da pele 
(anexos da pele). 
GUIRRO e GUIRRO (2002) explicam que os vários níveis de abrasão envolvem 
diferentes profundidades da pele e, consequentemente, diferentes respostas: 
• Nível 1 - superficial, atinge apenas a epiderme, ocasionando um eritema. 
• Nível 2- intermediário, atinge a epiderme e parte da derme, ocasionando uma 
hiperemia e edema. 
 
38 
 
 
 
 
• Nível 3 – profundo, atinge todas as camadas da derme, ocasionando um 
sangramento associado a outros sinais. 
O uso da microdermoabrasão gera uma esfoliação da pele, geralmente por 
meio de um sistema que lança um fluxo de microcristais na pele através de vácuo 
controlado. Existem vários níveis de abrasão, que se relacionam a diversos fatores: 
nível de sucção, movimento e velocidade das manobras, tempo de exposição, número 
de repetições na mesma área e também o tipo de pele (GUIRRO e GUIRRO, 2002). 
Segundo VANZIN (2011) a microdermoabrasão pode ser empregada para 
suavizar as seguintes condições: danos causados pelo sol, pigmentação, comedões 
abertos e fechados, linhas de expressão e rugas, poros dilatados e pele espessa. 
Apresenta a vantagem de possuir tecnologia não invasiva e não cirúrgica a 
microdermoabrasão (peeling de cristal), devido à sua técnica peculiar de remover 
células envelhecidas, estimular a produção de células jovem e novo colágeno. Por 
isso, é umamedida de tratamento fisioterápico interessantes para as estrias 
(MENDONCA, 2011). 
Cuidados pré peeling: No geral, não são precisos cuidados específicos antes 
do peeling de cristal. Normalmente, quem vai fazer um tratamento para estrias, 
clareamento ou foliculite costuma-se usar ativos renovadores celulares (como ácido 
retinóico e ácido glicólico), que preparam a pele, deixando-a uniforme, o que permite 
melhor penetração dos ativos. 
Cuidados pós peeling: Após o peeling de cristal, o cuidado principal é com o 
uso constante do filtro solar, com fator de proteção solar (FPS) mínimo de 30, com 
reaplicação de quatro em quatro horas. Para acalmar a pele, é recomendado o uso 
de hidratantes calmantes e água termal para ajudar na recuperação da pele. O uso 
de cosméticos comuns deve esperar de quatro a cinco dias. Caso você use algum 
específico, como os ácidos, siga a orientação do seu dermatologista. 
Contraindicações: A microdermoabrasão está contraindicada nas lesões 
tegumentares seguidas de processo inflamatório. Em relação às precauções devem 
ser levadas em importância, tais como: evitar a exposição solar 48 horas antes e após 
cada sessão; controle com o uso de cosméticos ou cosmecêuticos à base de ácidos, 
evitando-se uma grande sensibilização epidérmica, exceto sob indicação e rigoroso 
 
39 
 
 
 
 
acompanhamento médico; usar qualquer técnica de peeling ou de produtos 
ceratolíticos, cuidados nas peles negras, grande fragilidade capilar, hemangiomas, 
sensibilidades ou alergias (BORGES, 2010). 
O uso impróprio da microdermoabrasão pode acarretar hipopigmentação e 
hiperpigmentação, além de poder gerar sensibilização da pele. Qualquer 
procedimento forte de esfoliação requer a abstinência do sol e o uso diário de protetor 
solar. A microdermoabrasão não é recomendada para pele sensível, com 
telangiectasias, com rosácea ou de clientes com predisposição a problemas de 
pigmentação (STANDARD, 2011). 
7 HIDROLIPOCLASIA 
 
Fonte: institutovitalsaude.com.br 
A hidrolipoclasia é um procedimento estético realizado por Biomédicos Estetas 
com o objetivo de potencializar os resultados do ultrassom focado na redução da 
gordura localizada, tendo uma grande significância nos seus resultados na redução 
de medida e contorno corporal. Além de ser um procedimento minimamente invasivo, 
indolor, rápido, baixo custo, e não cirúrgico, e por não precisar de repouso após a 
sessão (SONG et al., 2006). 
 
40 
 
 
 
 
O procedimento que visa potencializar os efeitos do ultrassom focado, através 
da introdução de soro fisiológico (solução isotônico 0,9%), associados a substâncias 
lipolíticas. O objetivo da técnica é expandir as células de gordura causando uma maior 
facilidade de ruptura de membrana quando associada à cavitação do ultrassom que 
irá causar uma vibração e um repuxamento das células, levando a uma maior perda 
de gordura localizada (RODRIGUES, 2011). 
As soluções cristaloides utilizadas em hidrolipoclasia, são aquelas que contêm 
eletrólitos como partículas dissolvidas em solução, que atravessam facilmente a 
barreira endotelial e tendem a se acumular em maior quantidade no interstício. A 
concentração de sódio (Na+) na solução desempenha um papel importante na 
determinação do compartimento no qual o fluido é distribuído. Soluções cristaloides 
são divididos em categorias isotônicas, hipertónicas e hipotônicas (COOPER, 2000). 
A solução isotônica é a mais utilizada na técnica de hidrolipoclasia devido ao 
baixo risco de eventos adversos e por ocasionar a sua maior absorção pelos 
adipócitos deixando a membrana suscetível a ruptura quando submetido as vibrações 
das ondas ultrassônicas (HAND, 2001). 
Por ser uma substância que não causa danos a saúde do paciente, o seu uso 
no procedimento de hidrolipoclasia pode ser de até 500 ml por sessão. A quantidade 
de soro fisiológico irá depender da quantidade de gordura na área a ser tratada e o 
objetivo do paciente a ser atingido em poucas sessões. Assim, a quantidade ideal 
injetada deverá ser de responsabilidade do profissional, após uma anamnese 
minuciosa, feita antes do início do procedimento. Em seguida, o ultrassom é aplicado 
sobre a região a ser tratada (ROSENTHAL, 2006). 
Segundo a resolução Nº 197, de 21 de fevereiro de 2011, compete ao 
profissional Biomédico com a graduação específica na área de saúde estética realizar 
procedimentos invasivos não-cirúrgicos na área de estética. Sendo assim, o 
Biomédico Esteta está apto a realizar o procedimento de hidrolipoclasia não aspirativa. 
O profissional tem o compromisso ético de avaliar e preparar o paciente 
informando e esclarecendo-o quanto ao procedimento a ser realizado, aos cuidados 
pré e pós-procedimento, aos riscos e benefícios, em uma linguagem acessível. Bem 
como, tentar suprir suas necessidades e questionamentos, para que efetive o 
 
41 
 
 
 
 
processo de tomada de decisão de forma consciente (BEAUCHAMP; CHILDRESS, 
2002). 
As complicações podem acontecer em qualquer tipo de procedimento, seja ele 
invasivo não cirúrgico ou invasivo cirúrgico, o que diferencia é o biossegurança dentro 
das clínicas antes e durante o início do procedimento, bem como orientar o paciente 
sobre os possíveis acontecimento após a sessão. Um profissional bem capacitado e 
com responsabilidades éticas são de grande importância para que as chances de 
contaminação e complicações sejam reduzidas, eliminando assim possíveis sequelas 
pós procedimentos (MAIO, 2004). 
A terapia combinada surgiu há pelo menos 15 anos nos tratamentos estéticos 
como uma das opções terapêuticas para o tratamento da gordura localizada 
abdominal, associando os benefícios do ultrassom ao da corrente elétrica 
alternada, com o objetivo de estimular a lipólise e ativar o sistema linfático, 
reduzindo o tamanho do adipócito (AGNES, 2013, apud TENÓRIO, 2019). 
Procedimento: O procedimento inicia com a higienização da pele na área a 
ser tratada, em seguida deve ser feita as medições da prega cutânea da região com 
o auxílio do Adipômetro para saber qual ponteira será utilizada do equipamento de 
ultrassom focado e o comprimento da agulha a ser utilizado, após isso é feita as 
demarcações da área com lápis esferográfico região que será tratada. Antes da 
infiltração da agulha com solução salina fisiológica (cloreto de sódio a 0,9% pode ser 
aplicado um botão com anestésico, como lidocaína 5% para atenuar a dor causada 
devido a compressão das terminações nervosas durante a introdução da agulha e a 
infiltração da solução para pacientes sensíveis a dor. São misturados em uma seringa 
de 20 ml, 0,5 ml de bicarbonato, 0,5 ml de lidocaína 5% e suplementado com 19 ml 
de solução isotônica, a quantidade de soro a ser infiltrado irá depender na prega de 
gordura do paciente. A introdução do soro fisiológico leva a um inchaço dos adipócitos 
deixando a membrana da célula frágil facilitando sua lise quando administrado o 
ultrassom. 
O ultrassom utilizado nesse procedimento é o de alta frequência e atinge uma 
profundida de até 3 cm, após a infiltração do soro e o inchaço local, inicia-se a técnica 
de ultrassom que deve ser utilizado um gel próprio para melhor deslizamento da 
ponteira na pele do paciente e evitar possíveis desconforto e queimaduras durante o 
 
42 
 
 
 
 
procedimento. O procedimento dura em torno de 40 minutos dependendo da área a 
ser tratada. Por fim, pode ser feita uma drenagem linfática ou atividade física para 
ajudar na eliminação dos triglicerídeos livre na corrente sanguínea, que serão 
metabolizadas no fígado e eliminada de forma natural do organismo (BORGES, 2018). 
Para ser realizado o procedimento, o paciente deve estar apto, não possuir 
nenhum tipo de lesão na região a ser tratada, bem como nenhuma destas 
contraindicações: áreas isquêmicas; tromboflebites e varizes, hepatopatias, implantes 
metálicos, gestante, tumores cancerígenos, áreas anestesiadas, não deve ser 
realizadosobre as infecções ativas, gônadas, área cardíaca, olhos, hemofílicos não 
tratados, lembrando que o procedimento não terá resultados satisfatórios em pessoas 
obesas. Para pacientes que possuem doenças cardiovasculares, IMC acima do 
normal, com níveis de colesterol ou triglicerídeos elevado ou com mau funcionamento 
do fígado, também é contraindicado o procedimento de hidrolipoclasia (BERTOLOTTI, 
2016). 
8 ELETROTERAPIA CORPORAL 
A eletroterapia é uma técnica que consiste no uso de correntes elétricas em 
tratamentos terapêuticos. A demanda para tratamentos que visem a redução de 
gordura localizada é muito grande e, além das técnicas manuais é muito importante 
que haja a associação de tratamentos eletroterápicos. Para cada caso é necessária 
uma técnica diferenciada, motivo pelo qual é importante que o profissional da área 
esteja devidamente habilitado. 
8.1 Ultrassom- Manthus/ HECCUS 
O Manthus é caracterizado como ultrassom aliado a corrente senoidal, 
consistindo em vibrações mecânicas responsáveis por micro massagens celulares, 
estas por sua vez movimentam o tecido ocasionando o aumento de fluidos intra e 
extracelulares, onde favorecem a retirada de catabólicos e a oferta de nutrientes. Além 
 
43 
 
 
 
 
disto, quando utilizado a corrente continua, fornece efeito térmico, aumento da 
permeabilidade da membrana e vasodilatação (TENÓRIO, 2019). 
Este equipamento trabalha com as chamadas terapias combinadas, 
constituídas por um potente emissor de ultrassom, associado a um gerador de 
estímulos elétricos e correntes polarizadas com grande penetração. As correntes 
estereodinâmicas aceleram o sistema linfático, diminuindo a célula de gordura e as 
toxinas que foram expulsas com a realização do ultrassom. As correntes polarizadas 
permitem que o aparelho realize a introdução de princípios ativos (melanges) 
específicos para redução de gordura localizada, celulite e flacidez de pele 
(BERTOLOTTI, 2016). 
O Heccus® é um gerador de ondas ultrassônicas associado a corrente 
alternada de baixa frequência e correntes polarizadas de média frequência, 
possibilitando o uso das correntes ou do ultrassom individualmente. Sua nova 
versão, Heccus Turbo®, realiza a terapia combinada com o ultrassom de 
3,3MHz e 1,1MHzassociado as correntes Aussie, polarizada e High Volt, de 
estimulo elétrico tripolar que estimula não só os vasos linfáticos como 
também o sistema sensorial e motor (BERTOLOTTI; MOREIRA, 2016, apud 
TENÓRIO, 2019). 
Possibilita o tratamento de gordura localizada, celulite e pós-operatório através 
de procedimento indolor e não invasivo. Tem um sistema de emissão e combinação 
simultânea do Ultrassom com as correntes estereodinâmicas, onde as formas de onda 
e frequências foram elaboradas para maximizar os resultados; promovem a 
Sonoporação e Macroporação, técnicas que aceleram a obtenção dos resultados. 
Indicação: Gordura localizada; Flacidez de pele; Celulite de todos os graus; 
após hidrolipoclasia; pós-operatório de cirurgia plástica. 
Contraindicação: Gestante; Câncer; DIU de cobre na região; Abdominal; 
Hipertensão descompensada. 
Duração e sessões: Mínimo de 10 sessões de 30 minutos cada. 
8.2 Ultrassom 
O termo “ultrassom” surgiu por volta do século XX, quando foram produzidas e 
detectadas ondas sonoras com frequência superior aos níveis audíveis pelo homem. 
 
44 
 
 
 
 
A partir disso muito foi estudado e aperfeiçoado chegando hoje onde se tem potência 
e frequências diferentes para cada tipo de disfunção estética (BORGES, 2009). 
É definido por oscilações cinéticas ou mecânicas produzidas por um transdutor 
vibratório que quando aplicado sobre a pele, atravessa-a alcançando diferentes 
profundidades (CHARTUNI, 2015). 
Para cada tipo de disfunção estética existe um tipo de potência e frequência, 
sendo as frequências utilizadas na estética de 1 e 3 MHz. Assim, quanto mais alta 
frequência mais superficialmente a onda penetra no tecido. No tratamento da gordura 
localizada a frequência utilizada é de 3 MHz e a potência varia de 9 Watts á 13 Watts 
Também se considera o tamanho da “prega de gordura” do paciente, na escolha do 
tipo de ultrassom a ser utilizado: alta ou baixa frequência. Considerando que o 
ultrassom de baixa frequência apresenta riscos de atingir a musculatura, os ossos, 
alguns órgãos trazendo risco a saúde do indivíduo quando aplicado indevidamente 
(BORGES, 2009). 
De acordo com NEVES (2007) em virtude dos efeitos mecânicos, térmicos e 
químicos o ultrassom produz diversos efeitos terapêuticos quando se trata de gordura. 
O ultrassom focado de alta frequência também age nas células de gordura causando 
lipólise, sendo essa eliminada pelo sistema linfático, porém, atinge uma camada de 
gordura de até 3 cm de espessura, sendo indicado então para paciente que possuem 
gorduras localizadas menores e que estão no seu peso ideal. 
FERNANDEZ (2009) afirma que o ultrassom focado pode ser controlado pelo 
alcance da gordura, através da escolha da manopla ideal, atuando de forma 
mecânica, comprimindo e "puxando" as células adiposas alternadamente, o que faz 
com que elas se quebrem. O intervalo de cada sessão é de quinze dias. 
Conforme HAAR e colaboradores (2003) a ultracavitação é uma onda de 
ultrassom com frequência abrangendo a vibração do tecido adiposo. Essas ondas 
ultrassônicas vão produzir bolhas de gás ou de vapor que serão submetidas a 
consideráveis pressões negativas ou positivas. As bolhas estarão próximas ao tecido 
subcutâneo que também responderão a frequência do ultrassom, sofrendo 
rompimento e por estarem próximas ao adipócito farão com que esse fragmente sua 
membrana, promovendo o extravasamento da gordura. 
 
45 
 
 
 
 
O ultrassom de baixa frequência é indicado para pacientes que possuem uma 
prega maior que 4 cm de gordura, pois atua nas camadas mais espessas de tecido 
adiposo criando vibrações nas células. Quando elas vibram, provocam aumento do 
calor e com isso o colágeno é estimulado, ajudando a reduzir a flacidez da pele no 
local tratado (AGNES, 2013). 
Para pacientes que possuem doenças cardiovasculares, IMC acima do normal, 
com níveis de colesterol ou triglicerídeos elevado ou com mau funcionamento do 
fígado, é contra indicado o procedimento de hidrolipoclasia. Já que, mais gordura será 
liberada na circulação para ser metabolizada nesse órgão, e então, pode haver uma 
sobrecarga desnecessária, que consequentemente pode gerar algum prejuízo à 
saúde (RORATTO, 2018). 
• Tipos de ondas terapêuticas 
Contínuo: Não possui interrupções no fluxo longitudinal das ondas. 
Normalmente são indicadas para as lesões crônicas. 
Pulsátil: Possui interrupções no fluxo contínuo de ondas ultrassônicas. As 
vibrações são interrompidas por pausas. São indicadas para lesões agudas. 
• Efeitos 
 As vibrações mecânicas produzem um aumento do metabolismo local, 
gerando aumento do fluxo sanguíneo local, melhorando a nutrição tecidual, a retirada 
de catabólitos, favorecendo a regeneração tecidual. 
O aumento do metabolismo local e a consequente retirada dos catabólitos 
levam a uma descompressão das terminações nervosas. 
A ação mecânica entre os tecidos produz a liberação de aderências, devido a 
separação das fibras de colágenos, remodelagem das camadas intracelular, absorção 
de excesso de íons de Ca++. 
• Passo a passo da terapia com o ultrassom: 
Limpar a região a ser tratada; 
Usar gel condutor ou medicamento à base de gel. O ultrassom é bloqueado na 
presença de vaselina e, óleos; 
Ligar o aparelho; 
Escolher a intensidade adequada para a lesão; 
 
46 
 
 
 
 
Manter o contato perfeito em ângulo de 90º; 
Deslizar o cabeçote em movimentos circulares. 
Na redução da adiposidade abdominal, o ultrassom tem sido avaliado como 
um ótimo recurso. Na terapia combinada seus resultados podem ser ainda 
mais potencializados com a corrente elétrica alternada, que produz 
eletroneuroestimulação muscular. A energia provocadapelas ondas 
ultrassônicas promove uma agitação das células adiposas, proveniente do 
efeito mecânico da cavitação, associado ao aumento da temperatura local, 8 
decorrente do efeito térmico do ultrassom, que potencializa o metabolismo. 
Já a corrente elétrica estimula o fluxo sanguíneo e linfático, melhorando a 
drenagem de líquidos corporais, e ainda a liberação de catecolaminas, 
através de terminações nervosas, que tem ação direta nos receptores das 
células do tecido adiposo, provocando a lipólise naquela região (TENÓRIO, 
2019). 
Efeitos deletérios: Queimaduras: Altas intensidades podem produzir efeitos 
térmicos exagerados; permanecer com o cabeçote parado durante a terapia. 
Cavitação: Ocorrem por doses excessivas, que irá produzir lesões teciduais 
locais com liberação de gases e a formação de cavernas. 
Hiperdosagens podem produzir fibroses teciduais. 
Alterações no aparelho: falta de manutenção técnica, um acoplamento errado 
do cabeçote pode não produzir o efeito terapêutico desejado. 
Contraindicações: Ouvidos; Olhos, Ovários e Testículos, Zonas de 
crescimento; Útero grávido; Neoplasias; Processos infecciosos; Cicatrizes em pós-
operatórios imediatos/ mediatos; Tromboses e Flebites; Áreas tratadas com 
radioterapia. 
Indicações terapêuticas: Tendinites, Mialgias, Contraturas e tensões 
musculares, Bloqueios articulares, cicatrizes cirúrgicas, Formação de calo ósseo 
(retardo de consolidação). 
Dosimetria: Dependerá da lesão e do quadro da lesão se aguda ou crônica. 
O tempo pode variar de 1 a 8 minutos. 
 
 Área Tamanho da área Tempo 
Área pequena 5cm2 2 minutos 
 
Área média 10cm2 4 minutos 
 
47 
 
 
 
 
 
Área grande 25cm2 6 a 8 minutos 
 
*Cálculo da intensidade 
 
Dose = área a ser tratada (cm2) x 0,1W / área do cabeçote 
(cm2). 
8.3 Lipocavitação 
 
Fonte: mundoboaforma.com.br 
O ultrassom cavitacional baseia- se na emissão de ondas de pressão que 
entram no meio e se expandem novamente quando saem; essas sofrem repetidas 
compressões e refrações podem causar bolhas microscópicas em forma biológica de 
fluidos que crescem em tamanho e oscilam até que implodem. Dentro dessas bolhas 
podem concentrar-se altas temperaturas e as forças geradas pelo colapso das bolhas 
podem causar a lise da membrana das células adiposas através de processos 
mecânicos (TOSCAN, 2017). 
A cavitação pode ser classificada como estável ou instável. O processo pelo 
qual pequenas bolhas são forçadas a oscilar na presença de um campo sonoro é 
chamado de cavitação não-inercial ou estável; essas bolhas geradas aumentam e 
diminuem seu volume, porém permanecem intactas. Neste caso as ondas mecânicas 
são dinâmicas e uniformes, apresentando capacidade mínima de causar lesões 
 
48 
 
 
 
 
teciduais e não demonstrando, desta forma, se tratar de uma técnica interessante para 
a estética (GOMES, 2015). 
No entanto, quando um volume de líquido é submetido a uma pressão 
suficientemente alta, pode ocorrer o rompimento das bolhas formadas, sendo 
consequência deste efeito a cavitação instável. Este processo mecânico é produzido 
por equipamentos de ultrassom em altas potências ou em altas frequências, 
associado às altas temperaturas produzidas pelo fenômeno de cavitação, que são 
suficientes para atingir o tecido focalizado. A grande vantagem é que o tecido 
circundante tratado permanece inalterado, evidenciando se tratar de uma técnica 
segura e com especificidade para tecido adiposo (JENS, 2010). 
Indicações: Este tratamento está indicado, principalmente, para casos de 
gordura localizada. Em decorrência da melhora da gordura localizada, 
a lipocavitação também pode amenizar a celulite. A lipocavitação não é tratamento 
para sobrepeso ou obesidade. 
Contraindicações: É mito que a lipocavitação aumenta o colesterol, uma vez 
que libera gordura. A quantidade de gordura eliminada é muito pequena para causar 
danos aos órgãos. No entanto, se o paciente já tiver gordura no fígado (esteatose 
hepática) ou colesterol elevado este procedimento estético deve ser evitado. 
Gestantes também devem evitar o tratamento. Indivíduos com histórico de tumor ou 
câncer também devem evitar o tratamento. 
Sessões: Desde a primeira sessão é possível ver diferença, no entanto são 
necessárias, em média, de quatro a oito sessões de lipocavitação para o resultado 
completo. Cada uma delas dura cerca de 30 minutos. É possível tratar mais de uma 
área por sessão, mas o ideal é que sejam tratadas no máximo duas, pois quanto mais 
áreas, maior o tempo e mais cansativo o procedimento para o paciente. 
O paciente deve ser orientado a realizar uma atividade física após o 
procedimento de lipocavitação (como corrida, musculação plataforma vibratória, entre 
outros). 
 
49 
 
 
 
 
8.4 Criolipólise 
 
A criolipólise é caracterizada pelo resfriamento localizado do tecido adiposo 
subcutâneo de forma não invasiva, com temperaturas em torno de -5 a -10 ºC, 
causando uma paniculite fria localizada e provocando morte adipocitária por apoptose, 
por um período de 40 a 60 minutos. Este congelamento leva à cristalização dos lipídios 
encontrados dentro do citoplasma dos adipócitos, causando à inviabilidade dessas 
células (ARAÚJO, 2016). 
A exposição ao frio aumenta a necessidade de produção de calor pelo corpo a 
fim de promover a homeotermia através da liberação de hormônios pelo hipotálamo, 
que induzem a utilização dos ácidos graxos livres como substratos energéticos nas 
mitocôndrias, promovendo o aumento o metabolismo energético. Quando ocorre a 
paniculite o organismo reage causando uma resposta anti-inflamatória, ocasionando 
a eliminação das células lesadas (ARAÚJO, 2016). 
 
Fonte: esteticanatv.com.br 
O dispositivo clínico atualmente utilizado é composto de um aplicador 
(manopla) em forma de copo, que utiliza um vácuo moderado para puxar uma prega 
(composta de pele e gordura) para dentro do aplicador, posicionando-a entre duas 
placas de arrefecimento. Estes painéis de resfriamento executam a extração de calor 
proporcionando uma intensa diminuição da temperatura, necessária para induzir os 
adipócitos na área de tratamento a uma morte apoptótica. 
A criolipólise - um tratamento não invasivo - atua na gordura localizada, 
através do congelamento das células lipídicas. Esse método com tecnologia 
 
50 
 
 
 
 
de resfriamento intenso atinge apenas o tecido desejado sem danos aos 
tecidos adjacentes. A técnica de aplicação se dá pela colocação da manopla 
do aparelho na superfície da pele submetendo-a a temperaturas negativas, 
provocando um congelamento das células de gordura. A remoção dos 
adipócitos é feita pelo sistema imune, e a gordura do interior dessas células 
é levada ao fígado pelo sistema linfático, para que ocorra sua metabolização. 
(ARAÚJO, 2016, apud NUNES, 2017). 
A técnica de Criolipólise vem sendo amplamente utilizada nas clínicas de 
estética como conduta principal no tratamento de gordura localizada. 
A Criolipólise apresenta contraindicações tais como, Dermatites ou pruridos na 
região a ser tratada; Cirurgia recente, cicatriz ou hérnia na região a ser tratada; 
Gravidez ou lactação; feridas abertas ou infectadas; Doenças neuropáticas; 
Sensibilidade conhecida ao frio; Sensação dérmica prejudicada; Hemoglobinúria 
paroxística ao frio; Crioglobulinemia, pacientes com dispositivos intrauterinos (DIU), 
tumores, câncer (NUNES, 2017). 
• Protocolo de aplicação 
O protocolo de aplicação pode chegar à temperatura de -10 ºC, onde uma 
membrana de gel é aplicada sobre a pele para perfeito acoplamento do aplicador. A 
sucção do tecido é realizada no interior da manopla, por pressão a vácuo, durante 60 
minutos, quando ocorre o processo de resfriamento tecidual, seguido por 5 minutos 
de massagem manual (NUNES, 2017). 
A técnica envolve efeitos adversos mínimos, que puderam ser contornados ou 
desapareceram nos indivíduos submetidospela técnica, possibilitando o mesmo a sair 
do procedimento e retomar as atividades normalmente. Tais efeitos colaterais foram: 
dor local, edema, hematoma, equimose, dormência, entre outros. (FERRARO, 2012). 
8.5 Estimulação galvânica (GS) 
Guillaume Duchenne, o criador da eletroterapia, aprendeu que a aplicação de 
correntes alternadas no músculo produzia fortes contrações, independentemente da 
condição do próprio músculo. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi descoberto que isto impedia a atrofia 
(deterioração) muscular e era útil na restauração da massa muscular após ferimentos 
e lesões. GS de alta voltagem reduz espasmos musculares e edemas do tecido mole, 
 
51 
 
 
 
 
reduzindo assim a dor. Ela é mais eficaz durante os estágios iniciais de tratamento, 
quando combinada com outras formas de fisioterapia, como gelo, calor e exercícios 
de reforço e de amplitude de movimento. 
A GS é um aparelho de aplicação de corrente elétrica direta. Mais utilizado para 
lesões agudas associadas a graves traumas tecidulares com hemorragias e edemas. 
Cria um campo eléctrico numa área específica que supostamente alterna a corrente. 
Possui eléctrodos positivos, que reduzem a circulação e, por conseguinte o edema, 
atuando como frios e negativos, que aumentam a circulação acelerando a cura e 
atuando como calor. 
A corrente galvânica também chamada voltaica ou contínua é unidirecional e 
essencialmente polarizada, mantendo seus polos bem determinados durante todo o 
tratamento. Uma vez fechado, o circuito atravessa um eletrólito, os íons se dirigem 
para os dois polos, conforme sua carga. Empregam-se baixa voltagem e baixa 
intensidade, sendo esta, abaixo de 50ma. A corrente galvânica atua sobre os nervos 
sensitiva com sensação de ardor e agulhada, que cresce com a intensidade da 
corrente, e sobre os nervos motores, provocando a contração dos músculos por eles 
inervados. 
Na área estética, esta corrente é utilizada para introduzir na pele determinadas 
substâncias consideradas curativas. 
A corrente galvânica possui a propriedade de determinar efeito térmico, químico 
e efeitos fisiológicos e de formar um campo magnético. 
Ao atravessar os tecidos do corpo humano produz uma cadeia de fenômenos 
físico-químicos cujos fundamentos se manifestam especialmente na dissociação 
molecular. Como por exemplo podemos citar o cloreto de sódio existente em nosso 
organismo ao se dissociar forma íons Na e Cl. 
 A iontoforese (ionização) se resume no aproveitamento desses fenômenos 
físico-químicos com a finalidade de fazer penetrar substâncias terapêuticas através 
de pele íntegra. 
 O ionizador galvânico constante com produto químico colocado no eléctrodo 
negativo é colocado em cima do depósito de gordura e o elétrodo positivo paralelo, 
 
52 
 
 
 
 
produz uma contratura local, fazendo penetrar o produto químico com suas partículas 
elétricas no interior do depósito de gordura (tratamento localizado). 
 O músculo diretamente atingido também se contrai no fechamento ou abertura 
do circuito. Um estímulo gradualmente crescente pode estimular um músculo 
desnervado sem se propagar aos músculos com inervação e aos nervos nas suas 
proximidades. Impulsos muito breves podem exigir uma intensidade muito alta, sendo 
os impulsos com 100 milissegundos mais adequados para a estimulação de músculos 
desnervados. O fim do estímulo é prevenir a atrofia muscular dos músculos 
desnervados, melhorar a circulação venosa e linfática e impedir a fibrose do tecido 
conjuntivo no músculo. 
Ação físico – química: Com a corrente galvânica são realizadas as seguintes 
técnicas faciais: Ionização, Desincruste, Eletrolifting ou Galvanopuntura, Eletrólise ou 
Eletrocoagulação. 
Efeitos fisiológicos: Hiperemia local (produção de calor), Vasodilatação local, 
Elevação da temperatura local, Elevação do metabolismo, Otimização da circulação 
sanguínea, Analgesia. 
8.6 Corrente Farádica 
É uma corrente do tipo alternada, ou seja, que muda sua polaridade em um 
determinado tempo pré-estabelecido, e que realiza uma estimulação muscular por 
excitação nervosa. Cada estímulo provoca uma contração e em seguida há um 
período de repouso. 
 A sucessão de impulsos segue uma determinada ordem denominada 
frequência, cuja unidade de medida é Hertz. Traduz o número de impulsos em cada 
segundo, por exemplo, uma frequência de 10Hz significa que estão passando dez 
estímulos em cada segundo. 
Esta técnica tem por objetivo proporcionar um trabalho isométrico passivo 
melhorando o contorno facial e reduzindo o quadro de flacidez muscular com 
consequente melhoria da circulação periférica. É aplicada por eléctrodos de borracha 
 
53 
 
 
 
 
siliconada e chamex (esponja vegetal) umedecida para facilitar a transmissão da 
corrente. 
 Além de estimular a musculatura, a aplicação da corrente farádica promove a 
otimização do metabolismo e da circulação sanguínea do tecido muscular. A 
intensidade deve ser ajustada de acordo com a sensibilidade da cliente e o tempo 
médio de aplicação deve ser em torno de 5 a 10 minutos. 
 A região a ser estimulada deve seguir o mapa muscular, porém não por pontos 
motores, mas sim por grupos que apresentem maior tendência à flacidez (regiões 
mentoniana, zigomática, entre outras). 
• Propriedades Fisiológicas da Corrente Farádica 
As correntes de baixa frequência como a corrente farádica têm a capacidade 
de produzir contrações musculares que aumentam o tônus muscular sendo indicadas 
para os casos de flacidez e hipotonia muscular. 
 Entre as indicações estéticas podemos destacar: flacidez e atonia muscular, 
estase circulatória, tratamentos de celulite. 
 A contração muscular realizada pela corrente farádica é semelhante a 
ginástica isométrica ativa que tem o objetivo de estimular o metabolismo muscular. 
8.7 Corrente Russa 
 
Fonte: g1.com.br 
 
54 
 
 
 
 
A estimulação russa foi criada para preencher uma lacuna no tratamento 
estético, onde várias técnicas, como a plástica, tratavam celulite, a gordura localizada 
e a flacidez de pele (LIMA, 2012). 
O aumento da popularidade da eletroestimulação se deve especialmente aos 
estudos do fisiologista russo Yadov Kots, 8 em 1977, após apresentar um estudo 
sobre o uso do estimulador muscular elétrico para aumentar o ganho de força do 
músculo. Os protocolos de eletroestimulação de Kots foram aplicados nos atletas 
olímpicos russos (OLIVEIRA, 2015). 
É uma corrente elétrica de média frequência, constituída por trens de pulsos, 
bipolar, simétrica, disparados numa frequência de onda portadora de 2500 Hz, 
modulada em até 100 Hz ou pouco mais de acordo com cada equipamento (AGNE, 
2017). 
A estimulação elétrica máxima produzida pela corrente russa é a base teórica 
para seu uso, pois pode fazer com que quase todas as unidades motoras em um 
músculo se contraiam de forma sincronizada, algo que não seria possível obter na 
contração voluntária (OLIVEIRA, 2015). 
Na corrente russa pode-se modular diferentes parâmetros, entre eles o tempo 
em que a corrente passa para o tecido assim como o tempo em que ela cessa sua 
passagem, sendo ON o tempo em que há contração muscular e o OFF o tempo em 
que a contração é cessada. Outro importante parâmetro é a frequência. Há dois tipos, 
a frequência portadora e a frequência modulada. A portadora é a frequência do 
aparelho, na corrente russa utiliza-se a de 2.500Hz. Já́ a frequência modulada 
normalmente varia entre 80Hz a 100Hz (ROCKENBACH, 2017). 
De acordo com a área a ser trabalhada, são utilizadas diferentes frequências, 
quando o objetivo é um músculo que tenha função postural é necessário utilizar 
frequência de 20-30Hz, mas quando o objetivo é trabalhar com músculos que tenham 
função mais dinâmica, é necessário usar uma frequência mais alta, entre 50-150Hz 
(BORGES, 2010). Para a finalidade médica e/ ou estética é utilizada a frequência 
acima de 110MHz (TAGIOLATTO, 2015). 
Indicações: A correnterussa também pode ser utilizada para fins estéticos 
para fortalecer os abdominais, glúteos e pernas, e para melhorar a performance do 
 
55 
 
 
 
 
atleta, já que promove a contração muscular, tendo como resultado aumento da força 
e da resistência. Nesses casos, a orientação é que a pessoa continue a praticar 
atividade física regular e a corrente seja aplicada no músculo que necessita de uma 
contração muscular mais forte. 
Contraindicações: Em indivíduos que possuem marcapasso ou doença 
cardíaca para não alterar os batimentos cardíacos; 
Em pessoas que sofrem com epilepsia porque pode desencadear uma crise 
epiléptica; 
Em caso de doença mental porque a pessoa pode retirar os eletrodos do lugar; 
Em caso de hipertensão arterial de difícil controle porque a pressão pode ficar 
muito alterada; 
Durante a gravidez não deve ser posicionado sobre o abdômen; 
Não deve ser aplicado nas pernas com grandes varizes. 
Além disso, a corrente russa não deve ser aplicada durante um episódio de 
flebite ou de trombose venosa profunda, ou em caso de lesão muscular, nos 
ligamentos, tendões ou em caso de fratura no local em que seria aplicada a corrente. 
8.8 Carboxiterapia 
 
Fonte: tuasaude.com.br 
O dióxido de carbono (CO2), gás utilizado nas sessões de carboxiterapia, é 
inodoro, incolor e atóxico. É o produto endógeno natural do metabolismo das reações 
 
56 
 
 
 
 
oxidativas celulares, produzido no organismo diariamente em grandes quantidades e 
eliminado pelos pulmões durante a respiração (GANONG, 2006). 
Segundo BRANDI (2001), este gás não causa efeitos adversos e/ou 
secundários no tecido conectivo e na estrutura nervosa, pois a quantidade utilizada é 
inferior à produzida pelo organismo. Por conseguinte, os sintomas secundários da 
carboxiterapia são dor local, pequenos hematomas ou equimoses que desaparecem 
em 30 minutos, podendo ocorrer um aumento da temperatura local devido à 
velocidade do fluxo limiar do paciente. 
O volume de gás introduzido nos procedimentos é menor ou igual à quantidade 
encontrada no organismo humano. Ademais, é importante destacar que não causa 
embolia nem efeitos colaterais sistêmicos e é um procedimento de fácil aplicação, que 
pode ser utilizado em qualquer área do corpo (BORGES, 2012). 
O tratamento com a carboxiterapia possibilita a melhora do fluxo sanguíneo e 
linfático, concede o acréscimo da oxigenação cutânea e a melhora nutricional celular. 
Além disso, ajuda na eliminação de produtos do metabolismo, aumenta a produção 
de colágeno, reduz a quantidade de tecido adiposo e melhora o tônus da pele, 
melhorando, por conseguinte, a estética corporal (COSTA, 2014.). 
Também é importante mencionar que a injeção de anidro de carbono no corpo 
aumenta a concentração de dióxido de carbono e minimiza-se a afinidade da 
hemoglobina pelo oxigênio, pois depende do pH do meio para a liberação de oxigênio. 
Com isso, há melhoria na concentração de oxigênio e um aumento da pressão parcial 
de oxigênio nas células, o que favorece o metabolismo dos tecidos (MILANI, 2020). 
Observa-se, no entanto, que, respeitadas essas contraindicações, os 
benefícios da carboxiterapia são inúmeros e podem ser constatados em tratamentos 
já realizados com diferentes pacientes (MILANI, 2020). 
Diferentes autores (SCORZA, 2008) revelam que o fluxo de CO2, normalmente 
infundido durante tratamentos com carboxiterapia, encontra-se entre parâmetros de 
20 e 80 ml/min. No entanto, há equipamentos que disponibilizam fluxos de até 150 
ml/min. 
Com relação ao volume total administrado, este gira em torno de 600 ml a 1000 
ml, sendo capaz de atingir 3000 ml nos casos de grandes depósitos de gordura. 
 
57 
 
 
 
 
Estudos apontam que deve ser feita a infusão de um volume total de 2000 ml em 
aplicação para gordura localizada (MILANI, 2020). 
As sessões de carboxiterapia podem ser feitas até duas vezes a cada semana, 
com duração de 15 a 30 minutos, obedecendo aos limites estipulados para cada área 
tratada. Os resultados positivos começam a surgir entre a quinta e a oitava sessão 
(BORGES, 2006). 
Indicações: O tratamento a partir da carboxiterapia possibilita a melhora do 
fluxo sanguíneo/linfático, permitindo o acréscimo da oxigenação cutânea e a melhora 
nutricional celular. Ademais, ajuda na eliminação de produtos do metabolismo, no 
aumento da produção de colágeno, na redução da quantidade de tecido adiposo e na 
melhora do tônus da pele, o que proporciona melhoria na estética corporal. No 
tratamento da celulite, o CO2 promove uma vasodilatação e um aumento da 
drenagem venolinfática e, com a vasodilatação, ocorre um aumento do fluxo de 
nutrientes entre eles, as proteinases necessárias para remodelar os componentes da 
matriz extracelular para acomodar a migração e a reparação tecidual. Já, no trato da 
gordura localizada, ocorre a troca gasosa entre as células adiposas e a corrente 
sanguínea é intensa, contribuindo para uma rica vascularização do tecido conjuntivo 
(MILANI, 2020). 
Contraindicações: Apesar de a carboxiterapia apresentar inúmeros benefícios 
e os efeitos colaterais serem reduzidos, deve-se mencionar que existem algumas 
contraindicações, tais quais: flebite, gangrena, epilepsia, insuficiência cardíaco 
respiratória, insuficiência renal e hepática, hipertensão arterial severa, gestação e 
alterações de comportamentos psiquiátricos (SOLÁ, 2004). 
8.9 Endermologia / Endermoterapia / Vacuoterapia 
A endermoterapia promove uma drenagem linfática através dos seus 
movimentos já que há uma estimulação contínua e/ou pulsada das pressões na pele 
tanto interna, como externa, provocando uma oxigenação da área e, portanto, a 
liberação de toxinas via e estimulação do metabolismo celular. CARDOSO e REUS 
(2018) destacam o uso da endermoterapia e suas indicações na estética, de acordo 
 
58 
 
 
 
 
com BORGES (2010): fibroedemagelóide, estrias, pré e pós-operatório de cirurgias 
plásticas estéticas e queimaduras. E as contraindicações são: tumores cutâneos, 
grandes dermatoses, fragilidade capilar, doenças infecciosas evolutivas e 
reumatismos inflamatórios. 
 
Fontes: shopfisio.com.br 
Concluem CARDOSO e REUS (2018) que: “endermoterapia melhora a 
maleabilidade do tecido, até mesmo nas etapas mais avançadas do FEG, colabora 
com o sistema circulatório, aumenta a oxigenação dos tecidos e ainda favorece a 
eliminação de toxinas indesejáveis, diminuição da flacidez, relaxa os músculos, 
melhora a aparência da celulite e altera a distribuição da gordura.” 
Segundo os estudos realizados por COSTA et al (2016) que comparou a 
termografia cutânea com os procedimentos de massagem modeladora 
endermoterapia e eletrolipose confirmou que os três tem eficácia quanto ao aumento 
da temperatura da pele, no estudo de caso na área de abdômen, estabelecendo a 
incidência na ordem decrescente o nível de aquecimento na área em até 20 minutos 
após a aplicação de cada procedimento, portanto nesse estudo, a endermoterapia 
apresenta melhores resultados que a eletrolipólise na pesquisa objeto desses autores. 
Descreve COSTA et al (2016) que o recurso de endermoterapia é eficaz no 
aumento de temperatura cutânea, “consiste na aplicação de um aparelho com pressão 
negativa em nível hipodérmico, que permite uma melhora na circulação sanguínea 
periférica, provoca um aumento das trocas gasosas e posterior eliminação de toxinas” 
esse esforço faz com que haja uma melhora na aparência cutânea. 
 
59 
 
 
 
 
Destaca GONÇALVES et al, (2017) que o procedimento da endermoterapia 
implica “no mecanismo de vácuo-rolamento: as ventosas de polipropileno são 
providas de rolos que promovem simultaneamente sucção, mobilização dos tecidos e 
massageamento profundo na pele e em tecido subcutâneo” De tal forma que estimula 
o aumento da circulação sanguínea superficial e auxiliar a maleabilidade dos tecidos, 
que em relação as fases d fibro edema gelóide, remodelando as células degordura 
com uma melhor distribuição tecidual implicando em redução de medidas e nos 
aspecto em si da FEG. 
Considerando as explicações quanto aos procedimentos da endermoterapia 
MELLO (2016) detalha que “as manobras devem ser executadas no sentido das fibras 
musculares e linhas de tensão da pele, visando impedir a flacidez tecidual.” E ressalta 
que a eficácia do tratamento através da endermoterapia além de reduzir os graus da 
FEG contribui para melhoria da aparência da pele e estimula a satisfação pessoal. 
Outra ocorrência destacada como satisfatória na ação dessa eletroterapia ligada a 
melhoria do aspecto físico e estética de um indivíduo são as estrias, que de acordo 
com BOING et al (2017) é encontrada em homens (com predomínio na região do 
dorso, lombo sacra e parte externas das coxas) mas implicam numa incidência 2,5 
mais vezes em mulheres( com predomínio na região das nádegas, abdômen e 
mamas) . Acrescentam ainda podem aparecer em adolescentes femininas na faixa 
etária de 12 a 14 anos e nos masculinos de 12 a 15 anos. Reforçam a frequência em 
pessoas obesas, gestantes e ou usuários de esteroides. 
BOING et al (2017) reforçam a explicação de GUIRRO E GUIRRO (2004) 
quanto a ocorrência de um “ estiramento da pele, como consequente ruptura ou perda 
de fibras elásticas dérmicas, é tido como fator básico de sua origem, o estiramento da 
pele por crescimento abrupto ou deposição de gordura seja a causa para o 
aparecimento das estrias” Desta forma esteticamente há maior tensão em eixo 
perpendicular a pele estabelecendo linha de pressão e depressão na área afetada. 
Tempo de duração: Cada sessão de endermologia, que trabalha o corpo todo, 
dura cerca de 35 minutos. 
Sessões: São necessárias em média seis sessões para que sejam vistos os 
resultados, mas há casos em que são necessárias até 10 sessões. Elas devem ser 
 
60 
 
 
 
 
feitas cerca de duas vezes por semana: no mínimo uma vez por semana e no máximo 
a cada dois dias. Depois de conquistados os resultados, ela deve ser realizada uma 
sessão por mês para manutenção e, em casos mais graves, de 15 em 15 dias. 
8.10 Maxxi Plate (Plataforma Vibratória) 
 
Fonte: plataformavibro.com 
Vibração pode ser entendida como o movimento alternado de um corpo sólido 
em relação ao seu centro de equilíbrio, ou ainda, como um movimento de 
característica oscilatória que se repete em torno de uma posição de referência 
(TORVINEN, 2001). 
O estímulo possui uma ação significativa sobre a musculatura humana: o fato 
desta se contrair e relaxar involuntariamente 30 a 50 vezes por segundo em resposta 
a uma vibração que é ajustável em freqüência, duração e amplitude, faz com que os 
músculos sejam estimulados quase a 100% de forma muito menos arriscada e 
estressante, atuando em diversos públicos, tanto na questão estética, como 
patológica (DOS SANTOS, 2011). 
A terapia da vibração na estética vem obtendo resultados significativos, sendo 
eles: fortalecimento muscular, melhora do fluxo sanguíneo, redução de celulite, 
redução de medidas, estimulação do sistema hormonal. Devido aos seus diversos 
benefícios, a plataforma vibratória investiga-se a sua aceitação em universidades, 
equipes desportivas, profissionais da área médica, reabilitação e sua eficácia na 
utilização terapêutica na estética (DOS SANTOS, 2011). 
 
61 
 
 
 
 
8.11 Neurodyn (Eletroporação) 
A Eletroporação é uma técnica nova e revolucionária, reconhecida pelo Food 
and Drug Administration - FDA americano, que através da emissão de ondas 
eletromagnéticas com características específicas, permite o aumento da 
permeabilidade da membrana celular em até 400 vezes facilitando a introdução de 
ativos em tratamentos estéticos a uma velocidade de aproximadamente 1mL/minuto 
(FERNANDES E SILVA, 2006). 
O estímulo dado na pele pelo eletroporador ajuda na abertura ou 
permeabilidade das passagens entre as células, a ponto de prepará-la para a 
recepção de ativos. Pode ser um hidratante, calmante, renovador celular, controlador 
de oleosidade, clareador, entre outros. O tratamento é totalmente indolor, não causa 
fasciculações musculares e a velocidade de absorção dos ativos é de 
aproximadamente 1mL por minuto (FERNANDES E SILVA, 2006). 
A eletroporação pode ser utilizada para revitalização, iluminação, hidratação ou 
até mesmo após uma limpeza de pele, que precisa estar limpa e sem lesões ativas. 
Não há número específico de sessões, mas o procedimento pode ser feito 
semanalmente, até que o objetivo seja alcançado (FERNANDES E SILVA, 2006). 
Alguns protocolos ou rituais podem ser seguidos antes da eletroporação do 
produto em questão, otimizando todo o tratamento. Em primeiro contato com a pele, 
a limpeza e a integridade podem ser definitivas para um bom aproveitamento do 
procedimento e seu resultado (FERNANDES E SILVA, 2006). 
Cabe ressaltar que gestantes e portadores de marca-passo cardíaco não 
devem submeter-se à eletroporação, bem como peles machucadas ou extremamente 
sensíveis ao ativo a ser empregado (FERNANDES E SILVA, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
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