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XVIII
O TEMA
O tema e os conteúdos deste volume estão organizados da seguinte forma ao longo da coleção:
1o ano: tema “Identidade”
UNIDADE 1 – MINHA HISTÓRIA
Capítulo 1 Meu nome e meu jeito de ser
O nome que nós temos
Capítulo 2 Minhas memórias
Nossos objetos e nossas lembranças
Os documentos identificam as pessoas
Outro documento importante
UNIDADE 2 – MINHA HISTÓRIA E AS PESSOAS
Capítulo 3 Eu e minha família
Muitas mudanças
A convivência entre as pessoas
Capítulo 4 Eu na minha escola
Conviver e aprender na escola
UNIDADE 3 – MINHA HISTÓRIA E MINHAS ATIVIDADES
Capítulo 5 Brinquedos e brincadeiras
Toda criança precisa brincar
Brincadeiras do presente e do passado
Capítulo 6 Os brinquedos têm história
Mudanças nos brinquedos
UNIDADE 4 – OTEMPO
Capítulo 7 Marcando o tempo
Medir o tempo
Nossas atividades têm horários
Calendário
Outro modo de ver o tempo passar
Capítulo 8 Tempo de comemorar
As comemorações marcam o ano
Origem das comemorações
PROPOSTAS/PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ao longo dos volumes são propostas diferentes atividades e análises que contribuem para a 
formação do pensar histórico. Para desenvolver essas atividades, sugerem-se algumas estratégias, 
descritas a seguir.
O trabalho com textos
Propõem-se na Coleção a leitura e interpretação de diversos gêneros textuais (como documen-
tos históricos, depoimentos, textos ficcionais, letras de música, poemas, artigos) e imagens (pin-
turas e outras obras de arte, fotografias, ilustrações e mapas) que foram selecionados para cada 
tema e que se constituem em importante recurso para a abordagem da História.
É fundamental trabalhar as habilidades de leitura, compreensão e interpretação para que a reflexão
ganhe efetivamente um significado e permita, assim, a realização das atividades propostas. Também 
é necessário selecionar as dificuldades quanto ao vocabulário, conceito ou entendimento do texto 
como um todo, orientando o aluno no sentido de buscar soluções para suas dúvidas.
O exercício da interpretação – de um texto, de um objeto, de uma obra literária, artística ou de 
um mito – é fundamental na formação do pensamento crítico. Exige observação e conhecimento da 
estrutura do objeto e das suas relações com modelos e formas (semelhantes ou diferentes) inseridas 
no tempo e no espaço. Interpretações variadas sobre um mesmo objeto tornam mais clara, explícita, 
a relação sujeito/objeto [...] (BNCC, terceira versão, 2017, p. 349)
Antes da leitura de um texto pode-se promover uma conversa com os alunos para despertar a 
curiosidade deles. Depois, é importante que eles comentem o que foi lido, procurando desenvolver 
o trabalho de interpretação a partir da compreensão do vocabulário, identificação do tema central, 
interpretação de alguns trechos do texto lido, produção de explicação e sistematização do conhe-
cimento apreendido por meio da leitura desse texto.
Cada tempo histórico tem também a linguagem que lhe é própria, sendo assim importante, até 
como forma de educar-se no sentido de controlarmos “erros de anacronismo”, conhecer textos que 
foram escritos em fases históricas que precederam o tempo que estamos vivendo, os denomina-
dos “textos de época”.
A leitura de um texto em grafia antiga pode causar estranheza aos alunos, mas pode ser uma ma-
neira de você demonstrar que, além das formas de viver, até a linguagem varia no decorrer do tempo.
O trabalho com documentos e fontes históricas possibilita ao aluno a percepção do ofício do 
historiador e do trabalho de escrever a História a partir das fontes, além da distinção entre docu-
mentos propriamente ditos, usados com finalidades didáticas (ex.: a Carta de Pero Vaz de Caminha) 
e aqueles como textos e filmes que auxiliam a construção do saber, mas que foram produzidos a 
partir de olhares e questões de quem os produziu (ex.: textos de jornais, quadros, mapas, livros, 
enciclopédias, entre outros).
A transposição didática do fazer histórico pressupõe, entre outros procedimentos, que se trabalhe 
a compreensão e a explicação histórica. Podem ser priorizados alguns pontos de explicação histórica 
para serem transpostos para a sala de aula e comporem o que denominamos a Educação Histórica [...] 
A problematização histórica, ao ser transposta para o ensino, traz múltiplas possibilidades e também 
questionamentos [...] Na prática da sala de aula, a problemática acerca de um objeto de estudo pode 
ser construída a partir de questões colocadas pelos historiadores ou das que fazem parte das repre-
sentações dos alunos, de forma tal que eles encontrem significado no conteúdo que aprendem. [...]
É preciso que se leve em consideração o fato de que a História suscita questões que ela pró-
pria não consegue responder e de que há inúmeras interpretações possíveis dos fatos históricos [...] 
(SCHMIDT, 2004, p. 60)
pnld2020_tl_mp_geral.indd 18-19 9/26/18 4:56 PM
MATERIAL DIGITAL 
MANUAL DO PROFESSOR 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
6º ANO 
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS 
ELZA FUJIHARA 
ORGANIZADORA 
 
 
 
Material Digital do Manual do Professor | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
 
 
Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano 
Ensino Fundamental – Anos Finais 
© IBEP, 2018 
 
 
Diretor superintendente Jorge Yunes 
Diretora editorial Célia de Assis 
Coordenação Elza Fujihara 
Editora Camila Castro 
Designer Multimídia Wendel Freitas 
Revisão Kátia Souza 
Colaboradora Zilmara de Nazaré Lucas Pimentel 
 
 
 
 
Material Digital do Manual do Professor | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Este material está disponível em licença aberta do tipo Creative Commons: 
 Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional 
Attribution NonCommercial 4.0 International 
 
Você tem o direito de: 
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Adaptar: remixar, transformar e criar a partir do material. 
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O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. 
The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms. 
De acordo com os seguintes termos: 
Under the following terms: 
Atribuição: Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se 
foram feitas alterações. Você pode fazê lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma 
que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso. 
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may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use. 
Não comercial: Você não pode usar o material para fins comerciais. 
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restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita. 
No additional restrictions: You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing 
anything the license permits. 
http://creativecommons.org/licenses/by nc/4.0/ 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Material Digital do Manual do Professor | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Sumário 
Material Digital do Manual do Professor – 1º Bimestre 
Texto de Apresentação 
Plano de Desenvolvimento - 1º Bimestre 
Projeto Integrador: Criações poéticas da comunidade 
Sequência Didática 01: Produção de biografias 
Sequência Didática 02: Produção de poemas 
Sequência Didática 03: Declamação de poemas 
Propostas de Acompanhamento da Aprendizagem - 1º Bimestre 
Material Digital do Manual do Professor - 2º Bimestre 
Texto de Apresentação 
Plano de Desenvolvimento - 2º Bimestre 
Projeto Integrador: Espaço escolar: a escola que queremos 
Sequência Didática 04: Crônica 
Sequência Didática 05: Pronomes e coesão textualSequência Didática 06: Classificados poéticos 
Propostas de Acompanhamento da Aprendizagem - 2º Bimestre 
Material Digital do Manual do Professor - 3º Bimestre 
Texto de Apresentação 
Plano de Desenvolvimento - 3º Bimestre 
Projeto Integrador: Uso sustentável da água 
Sequência Didática 07: Descarte de lixo 
Sequência Didática 08: Notícia 
Sequência Didática 09: Cartaz de campanha 
Propostas de Acompanhamento da Aprendizagem - 3º Bimestre 
Material Digital do Manual do Professor - 4º Bimestre 
Texto de Apresentação 
Plano de Desenvolvimento - 4º Bimestre 
Projeto Integrador: Apresentação de manifestações e artistas populares 
Sequência Didática 10: Leitura de causos 
Sequência Didática 11: Podcast de contação de causo 
Sequência Didática 12: Uso da vírgula em períodos compostos por orações coordenadas 
Propostas de Acompanhamento da Aprendizagem - 4º Bimestre 
Material Audiovisual 
1º bimestre: Museu da Pessoa e a autobiografia (CC) 
2º bimestre: Como ler um infográfico (CC) 
4º bimestre: O Causo do Lobisomem em Cordel (CC) 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Material Digital do Manual do Professor | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Apresentação 
 
Caro professor, cara professora 
 
Este Material Digital tem o objetivo de contribuir para organizar e enriquecer seu trabalho com o 
livro didático impresso, oferecendo subsídios para sua prática em sala de aula. 
Ele é composto por Plano de Desenvolvimento Bimestral, Sequências Didáticas, Proposta de 
Acompanhamento de Aprendizagem e Material Audiovisual. 
 
O Plano de Desenvolvimento Bimestral traz informações que explicitam, para cada bimestre, as 
relações entre os objetos de conhecimento e as habilidades no livro do aluno e suas articulações 
com as práticas didático-pedagógicas propostas. Inclui, ainda, sugestões de atividades que 
contribuam e complementem com o desenvolvimento das propostas do livro do aluno, indicações 
de fontes de pesquisa complementar e orientações quanto à gestão de sala de aula e ao 
acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos. 
O plano de desenvolvimento bimestral inclui um Projeto Integrador, que tem por objetivo tornar 
a aprendizagem dos alunos mais concreta ao explicitar a ligação entre objetos de conhecimento e 
habilidades de dois ou mais componentes curriculares, de forma a propiciar a contextualização da 
aprendizagem em relação a realidades locais e favorecer o desenvolvimento das competências 
gerais. 
As Sequências Didáticas, propostas de 3 sequências didáticas por bimestre, totalizando 12 por 
ano, com o objetivo de abordar, de forma seletiva, as habilidades e os objetos de conhecimento 
previstos no bimestre conforme o Plano de Desenvolvimento, apresentando atividades 
complementares e independentes às do livro do aluno. 
A Proposta de Acompanhamento da Aprendizagem oferece instrumentos para o professor 
verificar se houve domínio dos aspectos previstos das diferentes habilidades trabalhados no 
bimestre, considerando as especificadas da avaliação no componente curricular Arte. Inclui 
questões para subsidiar a avaliação pelo professor e proposta de ficha de acompanhamento das 
aprendizagens do aluno. 
O Material Digital Audiovisual apresenta objetos audiovisuais para serem usados como 
ferramentas de auxílio ao professor, de forma alinhada e complementar ao livro do aluno, 
favorecendo sua compreensão e seu aprofundamento sobre relações, conceitos e princípios, e a 
visualização de situações e experiências de outros contextos. 
Este material, portanto, é uma ferramenta que busca propiciar a ampliação e a complementação 
dos conteúdos do livro impresso e valorizar diferentes tipos de atividades que contribuam com a 
aprendizagem dos alunos, no componente curricular Arte e na sua integração com outras áreas 
de conhecimento, tendo o professor papel fundamental de propositor e mediador de práticas 
significativas e transformadoras. 
 
Bom trabalho! 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral 
Apresentação 
 
Prezado professor, 
 
Este Plano de Desenvolvimento explicita os objetos de conhecimento e habilidades a serem trabalhados durante 
o 6º ano do Ensino Fundamental, apresentando subsídios e sugerindo práticas de sala de aula que contribuam com 
o trabalho a ser realizado. 
Uma aprendizagem eficaz da Língua Portuguesa, que contemple as práticas de linguagem, relaciona as informações 
explicitadas a diferentes práticas didático-pedagógicas. Além das propostas, o material apresenta sugestões de 
atividades, indica fontes de pesquisa, orienta a gestão do tempo em sala de aula e propõe o acompanhamento das 
aprendizagens. 
O Plano de Desenvolvimento está ordenado nas seguintes partes: 
I. Objetos de conhecimentos e habilidades 
A primeira parte apresenta os objetos de conhecimento e as habilidades trabalhados no bimestre que deverão ser 
tomados como metas para o ensino e a aprendizagem, possibilitando aos alunos a apropriação dos conhecimentos 
de Leitura, Produção de texto, Oralidade e Análise linguística/semiótica. As informações que compõem o quadro 
estão em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), visando à organização, à facilidade de uso e 
ao cumprimento das metas de aprendizagem. 
Os objetos de conhecimentos e as habilidades são um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens 
essenciais. Por isso, o trabalho deve ser contínuo. Vale destacar que as habilidades apresentam um arranjo possível 
e os agrupamentos propostos não devem ser tomados como um modelo obrigatório, mas uma proposta para 
facilitar a compreensão dos conjuntos e inter-relacionamento possíveis, enfatizando articulações entre campos, 
objetos de conhecimento e habilidades. 
Por fim, ao final do quadro, são apresentadas algumas habilidades essenciais para dar continuidade aos estudos. 
II. Propostas de atividades 
Na segunda parte, são indicadas propostas de atividades, organizadas por práticas de linguagem (Leitura, Produção 
de texto, Oralidade e Análise Linguística/Semiótica), recorrentes em sala de aula e que podem favorecer o trabalho 
com as habilidades. Também são apresentadas as sequências didáticas e o projeto integrador bimestrais, com o 
objetivo auxiliar a organização e planejamento para a realização dessas práticas didático-pedagógicas. 
III. Gestão da sala de aula 
Na terceira parte, o foco é a gestão do tempo em sala de aula e dos recursos que possibilitam um melhor 
gerenciamento do trabalho docente. As orientações são concernentes ao ambiente, às formas de apresentação, à 
organização das situações e do tempo. 
IV. Acompanhamento das aprendizagens 
A quarta parte aborda avaliações e instrumentos de aferição que podem contribuir para avaliar o desempenho dos 
alunos. 
V. Fontes de pesquisa 
A quinta e última parte inclui indicações e outras fontes de pesquisa, como sites, vídeos, filmes, revistas e artigos 
para serem usados em sala de aula. 
As propostas e os subsídios apresentados neste Plano de Desenvolvimento são orientações de caráter aberto e, 
podem, portanto, ser adaptados de acordo com a realidade escolar e das práticas da sala de aula, com o propósito 
de promover uma aprendizagem significativa dos alunos. 
 
Bom trabalho! 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
1º BIMESTRE 
OBJETOS DE CONHECIMENTOS E HABILIDADES 
Este Plano de Desenvolvimento orienta a trabalhar com os seguintes objetos de conhecimento e 
habilidades para o 1º Bimestre, do 6º ano: 
 
PRÁTICAS DE 
LINGUAGEM 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES* CONTEÚDO 
Leitura 
 
Efeitos de sentido 
Exploração da multissemiose 
 
Curadoria de informação 
 
Relação entre textos 
 
Estratégias de leitura 
Apreciação e réplica 
 
Reconstrução das condições 
de produção, circulação e 
recepção 
Apreciação e réplica 
 
Reconstrução da 
textualidade e compreensão 
dos efeitosde sentidos 
provocados pelos usos de 
recursos linguísticos e 
multissemióticos 
 
 
Adesão às práticas de leitura 
 
(EF67LP08) 
 
 
(EF67LP20) 
 
(EF67LP27) 
 
(EF67LP28) 
 
 
(EF69LP44) 
 
 
 
 
 
(EF69LP47), (EF69LP48) 
 
 
 
 
(EF69LP49) 
• Leitura de HQ 
• Leitura de imagem: tela 
• Texto: verbal, visual ou 
multissemiótico 
• Leitura de romance 
(fragmento) 
• Foco narrativo: primeira ou 
terceira pessoa 
• Leitura de autobiografia 
• Características do gênero 
autobiografia 
• Leitura de notícia 
• Leitura de biografia 
• Características do gênero 
biografia 
• Leitura de conto 
• Leitura de poema 
• Características do gênero 
poema 
• Diferenças entre texto em 
prosa e em verso 
• Eu poético (eu lírico) 
• Sentido próprio e sentido 
figurado 
• Leitura de poema visual 
• Poema visual e ciberpoema 
Produção de textos 
Estratégias de escrita: 
textualização, revisão e 
edição 
 
Textualização 
 
Construção de textualidade 
Relação entre textos 
(EF67LP21) 
 
 
(EF69LP07) 
 
 
(EF67LP31) 
• Pesquisa para produção de 
autobiografia 
• Produção de autobiografia 
• Produção de poema 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
 
Oralidade 
 
Planejamento e produção de 
entrevistas orais 
 
Conversação espontânea 
 
Procedimentos de apoio à 
compreensão 
Tomada de nota 
 
Produção de textos 
jornalísticos orais 
 
Participação em discussões 
orais de temas controversos 
de interesse da turma e/ou 
de relevância social 
 
Discussão oral 
 
 
Estratégias de produção 
 
 
Produção de textos orais 
Oralização 
 
(EF67LP14) 
 
 
(EF67LP23) 
 
 
(EF67LP24) 
 
 
 
(EF69LP10) 
 
 
 
 
(EF69LP13), (EF69LP15) 
 
 
 
(EF69LP25) 
 
 
(EF69LP39) 
 
 
(EF69LP53) 
 
• Entrevista 
• Apresentação oral 
• Recitação de poemas 
Análise Linguística/ 
Semiótica 
 
 
Morfossintaxe 
 
 
 
Léxico/Morfologia 
 
 
 
Fono-ortografia 
 
(EF06LP04) 
 
 
 
(EF06LP03), (EF67LP34), 
(EF67LP35) 
 
 
(EF67LP32) 
• Substantivo 
• Classificação dos substantivos 
(comum, próprio, concreto, 
abstrato, simples, composto, 
primitivo, derivado, coletivo), 
• Processos de formação de 
substantivos (derivação e 
composição) 
• Flexão do substantivo (gênero, 
número e grau) 
• Adjetivo e locução adjetiva 
• Flexão do adjetivo (gênero, 
número e grau) 
• Prefixos e sufixos 
* As descrições das habilidades podem ser conferidas ao final do plano. 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
HABILIDADES ESSENCIAIS 
O trabalho com as habilidades abaixo é essencial para dar continuidade aos estudos dos alunos: 
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao contexto produção e 
circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou 
oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse 
contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando 
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a 
ajuda do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes, 
acréscimos, reformulações, correções de concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens, 
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando efeitos, ordenamentos etc. 
(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de suspense, de 
terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não 
com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, 
literatura infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de esperteza, 
contos de animais, contos de amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição 
literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala 
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela 
pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., 
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks 
de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou 
declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais 
etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido 
pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, 
bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à situação 
de compartilhamento em questão. 
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e sonetos), utilizando 
recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-
poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a distribuição da mancha gráfica (poema 
visual) e outros recursos visuais e sonoros. 
(EF06LP03) Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma série sinonímica. 
(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, 
Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo. 
 
PROPOSTAS DE ATIVIDADES 
A recorrência de algumas práticas pedagógicas em sala de aula deve ser parte do planejamento bimestral, 
para que os objetos de conhecimento e as habilidades explicitadas possam ser trabalhadas de modo eficaz. 
A seguir, são propostas algumas atividades, separadas por práticas de linguagem: 
Propostas de atividades de LEITURA 
Leitura em voz alta 
Promover a leitura em voz alta colaborativa com os alunos, preparando-se para essas atividades, com a 
escolha adequada do texto e a realização do objetivo proposto. 
• A escolha prévia e adequada do suporte para a leitura do texto (projeção; computador, internet, 
laboratório de informática, papel, e tipo papel), tudo isso contribui para o sucesso da leitura. 
• A leitura do texto deve ser planejada e compreender a participação dos alunos. 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Atividades após a leitura devem ser programadas pelos professores para que sejam significativas, 
cumprindo diferentes propósitos, como: apreciar e incentivar a busca de informações, para aprender 
coisas novas etc. Considerando estratégias diferenciadas para a prática. 
Declamação de poemas 
A linguagem poética é uma das mais completas formas de expressão do engenho humano, por isso, 
declamar poesia, por sua natureza lírica, contribui para o desenvolvimento da sensibilidade dos alunos. A 
atividade pode ser realizada, primeiramente, com a escolha do poema, que deve considerar a relação do 
declamador com o poema. Ele deve memorizá-lo, ensaiar a postura cênica para declamá-lo, impostando a 
voz, encenando-o. Não se esquecer de identificá-lo e, no final, agradecer à plateia pela escuta. 
Leitura de narrativas gráfico-visuais 
Gênero marcado pela relação entre as linguagens verbal e não verbal, as Histórias em Quadrinhos costumam 
ser boas estratégias para desenvolver a leitura verbo-visual dos alunos. É possível trabalhar as características 
do gênero, as personagens, onde e como são expostas, os diferentes tipos de balões para representar as 
falas. Podem-se explorar os elementos tanto da linguagem escrita como da visual, por meio dos desenhos e 
as expressões faciais, além dos próprios elementos estilísticoscomo as onomatopeias e os recursos gráficos, 
símbolos e sinais que criam sensações, movimentos nos desenhos. 
Propostas de atividades de PRODUÇÃO DE TEXTO 
Desenvolvimento em etapas para a escrita 
O trabalho com produções textuais será conduzido em quatro etapas: 
• Planejamento: propostas de planejamentos indagando sobre a escrita, retomada de leituras, verificando a 
estrutura do texto, o público-alvo etc. 
• Reflexão e discussão: promover reflexões para desenvolver olhar crítico sobre os textos. 
• Releitura: mapear as incoerências, ideias soltas, desvios da norma padrão, ajustes de pontuação, 
ortografia. 
• Reescrita: correções coletivas, com sugestões de melhorias do texto. 
• Edição: editar e trabalhar o texto, ilustrando-o, por exemplo. 
• Avaliação: verificar como foi o processo de escrita. 
Releituras 
Criar o hábito de releitura de textos escritos para o aperfeiçoamento do processo, sobretudo em produções 
coletivas, seja para buscar novas interpretações seja para ajustes de ordem ortográfica. 
Escrita de gêneros de aventura 
As narrativas de aventura podem suscitar nos alunos curiosidade e interesse pelas particularidades dessas 
histórias. Propor a produção de textos a partir de um mote a ser desenvolvido e continuado pode se revelar 
em produtiva estratégia. O aluno deverá ser colocado em situações em que terá de enfrentar desafios, viver 
uma personagem, criar saídas para aventuras, entre outros. Livros e filmes clássicos podem ser usados como 
referência, por exemplo, os livros: “Ilíada”, de Homero, contada por Ruth Rocha, “Ilha do Tesouro”, de Robert 
Louis Stevenson, “Vinte mil léguas submarinas”, de Júlio Verne ou “Capitães da areia” de Jorge Amado. 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Escrita de gênero maravilhoso 
Os contos maravilhosos funcionam como excelente ferramenta pedagógica. Num primeiro momento, o 
estudante pode ser inserido no universo dessas histórias fantásticas, conhecendo como o gênero funciona e 
a narrativa se constrói, suas personagens típicas, animais falantes, fadas, monstros, bruxas, e demais seres 
extraordinários, os cenários próprios do gênero. Como incentivo, os alunos podem ler diversos histórias 
desse universo fantástico, agregando inclusive partilhar as que já conhecem. Podem criar suas próprias 
narrativas maravilhosas. Essa atividade permite explorar mecanismos linguísticos que se repetem no gênero, 
(era uma vez...!, tempo verbal pretérito imperfeito). O conteúdo e o estilo também devem ser explorados. Os 
irmãos Grimm, Hans Christian Andersen, Charles Perrault, são referências nessas narrativas populares. 
Autobiografia 
A autobiografia pode ser também uma estratégia eficiente para colocar os alunos numa condição de 
produção de texto escrito, em que terão de falar de si mesmos a partir de elementos da própria 
personalidade. Essa atividade possibilita brincar com a criação e recriação de novas palavras, expressões, 
sendo possível explorar elementos de estilo. Escritores como Millôr Fernandes são referências que podem 
guiar esse trabalho. 
Propostas de atividades de ORALIDADE 
Rodas de conversa 
Momento de troca de informações, de planejamento de atividades, de verificação de conhecimentos prévios, 
de identificação de repertório. 
Depoimentos 
O depoimento deixa o estudante falar de si mesmo, na 1ª pessoa do singular, em condição de protagonista, 
produzindo um texto cujo foco é sua própria vivência. É possível retomar percepções da narrativa sobre 
tempo, espaço, sequência dos fatos ocorridos, pessoas. Permite ao aluno apropriar-se da língua a partir de 
mecanismos formais típicos, verbos, entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo, além de pronomes 
em 1ª pessoa. Ao partilhar suas experiências, os alunos também ensinam uns aos outros, declaram seus 
sentimentos, apoio, discordâncias a algo, desejos, sonhos. Vivenciam situações de exposição pública. Rodas 
de conversa a partir de um mote são opções de como proceder, com os alunos sendo gentilmente 
convidados à fala. 
Seminários 
Com foco principal na exposição oral, o seminário é um gênero de transmissão de saberes, técnicos ou 
científicos, sobre temas relacionados a determinado campo de conhecimento. Essa atividade de interlocução 
trabalha apresentações individuais ou em grupo mediadas por regras. Saber portar-se diante do público, 
apresentar-se, mostrar domínio de conteúdo, com pesquisa prévia. Considerar as características do público-
alvo, como faixa etária, interesses, expectativas e conhecimentos prévios em relação ao tema abordado, uso 
de linguagem formal, dentre outras. 
Apresentação de trabalhos com suporte de recursos multimídias 
Os alunos serão ensinados quanto os procedimentos formais, ao trabalho com a linguagem, à postura em 
uma apresentação ao público. Considerando: 
• Seleção e escolha do tema a ser trabalhado. 
• Compreensão do assunto abordado. 
• Pesquisas em diferentes fontes e meios para aprender mais e melhor sobre o objeto estudado. 
• Planejamento a apresentação. 
• Produção do roteiro para a apresentação. 
• Realização da apresentação utilizando com destreza diversas ferramentas do meio digital. 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Vídeos-debate e cinema na escola 
Esse tipo de atividade permite compreender a estrutura argumentativa do debate, pois, debater implica 
pensamento crítico sobre tema de interesse da comunidade, em contexto social determinado, com 
argumentos capazes de persuadir o interlocutor. Permite também vivenciar diversidade linguística, com 
respeito aos diferentes falares, desenvolver atitudes éticas e responsáveis. O trabalho pode ser desenvolvido 
a partir do levantamento de conhecimentos prévios, com posterior escolha e apresentação do tema, 
discussão das regras, definição dos papéis e pesquisa sobre ele. A escolha do vídeo/filme motivador deve 
considerar discussão prévia com a turma. É possível, por exemplo, problematizar situações da narrativa, 
personagem, questões colocadas pelo filme motivador. 
Entrevista 
Recurso pedagógico eficaz para diferenciar o fato da opinião e para comparar a linguagem oral e a escrita. O 
trabalho com o gênero entrevista requer: 
• Escolha do entrevistado e do tema da entrevista; 
• Pesquisa prévia: leitura sobre o tema, perceber e inferir as relações que existem entre o tema e o 
entrevistado; 
• Definição do horário e o modo (o canal - pessoalmente, por e-mail ou por telefone) da entrevista, numa 
relação de parceria com o entrevistado; 
• Seleção das perguntas relacionadas ao tema e de interesse dos leitores; 
• Orientação para a transcrição da entrevista. 
Propostas de atividades de ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA 
Consulta ao dicionário 
Incentivar e orientar os alunos a utilizar o dicionário para localizar palavras cujo teor desconheçam, 
ampliando seu conhecimento ortográfico e vocabular da língua. 
O léxico do texto 
Procurar palavras desconhecidas no dicionário quanto ao significado e/ou à grafia, promovendo o estímulo à 
pesquisa e possibilitando fixação mais consistente de conteúdos. 
Além das propostas de atividades, o Plano de Desenvolvimento apresentam outras práticas-didático 
pedagógicas, que têm como objetivo incentivar diferentes práticas e metodologias em sala de aula. São elas: 
PROJETO INTEGRADOR 
Nome: Criações poéticas da comunidade 
Habilidades de Língua Portuguesa a serem desenvolvidas no projeto: 
•Estratégias de produção 
(EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações sobre o 
entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do 
roteiro, abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o contexto permitir, tomar nota, 
gravar ou salvar a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos 
estabelecidos. 
•Reconstrução dascondições de produção, circulação e recepção | Apreciação e réplica 
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em 
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, 
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção. 
Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos 
linguísticos e multissemióticos. 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros 
(estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial 
(distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto verbal. Campo artístico-
literário. 
•Estratégias de leitura | Apreciação e réplica 
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura 
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances 
infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de 
aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas 
de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando 
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. Campo artístico-
literário. 
O projeto integrador tem como objetivo: 
Incentivar os alunos a buscar informações a respeito da arte poética em suas localidades, propondo a 
investigação por autores de poemas, contemporâneos ou não, na comunidade onde vivem, integrando os 
componentes Língua Portuguesa e Arte. 
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS 
1º BIMESTRE 
SEQUÊNCIAS 
PRÁTICA DE 
LINGUAGEM/ 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES OBSERVAÇÕES 
Sequência 1: 
Produção de 
biografias 
Produção de texto: 
Textualização 
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes 
gêneros, considerando sua adequação ao 
contexto produção e circulação – os enunciadores 
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a 
circulação -, ao modo (escrito ou oral; imagem 
estática ou em movimento etc.), à variedade 
linguística e/ou semiótica apropriada a esse 
contexto, à construção da textualidade 
relacionada às propriedades textuais e do 
gênero), utilizando estratégias de planejamento, 
elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e 
avaliação de textos, para, com a ajuda do 
professor e a colaboração dos colegas, corrigir e 
aprimorar as produções realizadas, fazendo 
cortes, acréscimos, reformulações, correções de 
concordância, ortografia, pontuação em textos e 
editando imagens, arquivos sonoros, fazendo 
cortes, acréscimos, ajustes, 
acrescentando/alterando efeitos, ordenamentos 
etc. 
Esta sequência didática propõe 
o estudo do gênero a partir da 
leitura, da oralização e da 
produção escrita de textos 
biográficos, de modo que os 
alunos possam perceber como 
o passado pode se 
transformar em um texto 
concreto. 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Sequência 2: 
Produção de 
poemas 
Produção de texto: 
• Construção da 
textualidade 
• Relação entre 
textos 
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos 
livres e de forma fixa (como quadras e sonetos), 
utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, 
tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas 
visuais e vídeo-poemas, explorando as relações 
entre imagem e texto verbal, a distribuição da 
mancha gráfica (poema visual) e outros recursos 
visuais e sonoros. 
A proposta desta sequência 
didática tem como principal 
objetivo a produção de 
poemas, considerando as 
diferentes formas, os 
conhecimentos sobre sons e 
jogos de palavras, efeitos de 
sentido por meio de sua 
disposição etc. 
Sequência 3: 
Declamação 
de poemas 
 
Oralidade: 
• Produção de 
textos orais 
• Oralização 
(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários 
diversos – como contos de amor, de humor, de 
suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas, 
críticas; bem como leituras orais capituladas 
(compartilhadas ou não com o professor) de 
livros de maior extensão, como romances, 
narrativas de enigma, narrativas de aventura, 
literatura infanto-juvenil, – contar/recontar 
histórias tanto da tradição oral (causos, contos de 
esperteza, contos de animais, contos de amor, 
contos de encantamento, piadas, dentre outros) 
quanto da tradição literária escrita, expressando a 
compreensão e interpretação do texto por meio 
de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que 
respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a 
entonação indicados tanto pela pontuação 
quanto por outros recursos gráfico-editoriais, 
como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., 
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja 
para análise posterior, seja para produção de 
audiobooks de textos literários diversos ou de 
podcasts de leituras dramáticas com ou sem 
efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas 
diversos, tanto de forma livre quanto de forma 
fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), 
empregando os recursos linguísticos, 
paralinguísticos e cinésicos necessários aos 
efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a 
entonação, o emprego de pausas e 
prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem 
como eventuais recursos de gestualidade e 
pantomima que convenham ao gênero poético e 
à situação de compartilhamento em questão. 
Esta sequência didática 
trabalhar o processo de leitura, 
recitação e declamação de 
forma sistematizada, 
diferenciando os processos. 
PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS 
Ao longo do 6º ano, as propostas de ensino-aprendizagem para os alunos têm o professor como mediador, 
oferecem possibilidade de trabalho individualmente, em duplas, em grupos e também de modo coletivo. 
Sugerimos, a seguir, algumas atividades habituais, permanentes e situações didático-pedagógicas que devem 
ser recorrentes ao longo desse 1º bimestre: 
• Diagnóstico do conhecimento prévio. 
• Audição de textos orais, por contação ou por audição de áudio. 
• Leitura e escrita de textos em diferentes gêneros. 
• Elaboração de diversos gêneros de texto. 
• Argumentação de situações de diferentes pontos de vista. 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Intertextualidade. 
• Estudos dos elementos linguísticos relacionados à norma padrão. 
• Estudo de variedades linguísticas e/ou semiótica apropriadas ao contexto. 
• Atividades textuais de elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação. 
• Edição de imagens e arquivos sonoros. 
• Uso de recursos visuais, semânticos e sonoros. 
• Estudo das relações entre imagem e texto verbal. 
• Ler textos literários diversos. 
• Contar e recontar histórias da tradição oral e literária escrita. 
• Trabalhar pontuação e outros recursos gráfico-editoriais. 
• Produção de audiobooks de textos literários ou de podcasts de leituras dramáticas. 
 
GESTÃO DA SALA DE AULA 
A atividade diagnóstica no início de cada ano letivo permite identificar o nível e traçar um perfil inicial dos 
alunos. Além disso, como o sucesso da aula depende da interação entre todos, é necessário antecipar e se 
preparar para os imprevistos. Para isso, o gerenciamento exige planejamento. Para aprimorar a sua gestão 
da sala de aula, é importante identificar e antecipar algumas ações: 
 
• Quando os alunos não compreendem as orientações: circular pela sala e observar como eles estão 
realizando a as atividades, interferindo e retomando o que foi orientado, caso necessário. 
• Quando os alunos acham que uma regra obrigatória é negociável: embora os combinados sejam um 
meio eficiente e democrático de gestão, nem toda regra é flexível, porexemplo, os horários das aulas. 
Deixe claro para eles quais as regras existem, por que elas existem e por que não são negociáveis. Chame 
a atenção para o fato de haver consequências quando uma regra é quebrada. 
• Quando os alunos interagem: verificar se os alunos só interagem quando têm certeza ou se não 
interagem. Incentive a apresentação de respostas, apresentação de dúvidas e o erro. Quando eles estão 
em grupo, verifique se todos participam e colaboram, incentivando as participações. 
• Quando é possível antecipar problemas: preparar algumas intervenções que pode ser colocadas pelos 
alunos ou mesmo para incentivá-los a participar, seja por falta ou excesso de interesse, planejar 
intervenções pode contribuir para que eles se sintam incentivados individual e coletivamente a avançar 
no que está sendo trabalhando. Prepare diferentes intervenções de acordo com os diferentes níveis de 
conhecimento dos alunos. 
• Quando há alunos com deficiência na sala de aula: providenciar recursos, materiais adaptados e trabalhar 
em parceria com o responsável por ela. Também é possível desenvolver formas variadas de ensino e 
tornar os colegas, pessoas colaborativas e inclusivas, a partir da escuta das necessidades desses alunos 
com deficiência. 
• Quando os grupos não funcionam: há diferentes tipos de agrupamentos, tanto por necessidades de 
aprendizagem por habilidades socioemocionais, por uma combinação entre esses dois aspectos etc. O 
agrupamento deve ser eficaz para a aprendizagem e deve ser repensado à medida que é identificado 
algum problema de funcionamento. O trabalho em duplas, trios, grupos e coletivamente deve ser 
incentivado e ensinado mesmo entre colegas que não se tão, socialmente, bem. Mas também deve haver 
momento em que eles possam escolher livremente seus parceiros para que possam se identificar com 
seus círculos sociais. Verificar em quais situações eles são mais produtivos. 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Quando há inadequações em sala de aula: os alunos devem ser orientados a respeitar e valorizar as 
opiniões dos colegas. Embora muitos docentes tenham como objetivo primeiro minimizar os problemas 
de indisciplina, mais do que excluir o aluno causador do problema, é importante conversar tanto 
individual como coletivamente, dependendo da situação. O aluno inadequado não deve ser advertido em 
frente aos colegas, mas as inadequações devem ser colocadas em discussões, sobretudo aquelas 
carregadas de injurias e preconceitos de gênero, étnico-raciais, religiosos etc. 
Além dessas possibilidades de antecipação, há gerenciamento das propostas de atividades e práticas 
didático-pedagógica que devem constar no planejamento. Antecipe possíveis problemas e/ou dificuldades 
que possam ser apresentados. Por exemplo, se estava planejado uma dinâmica envolvendo alguma 
sequência didática, mas no momento algum imprevisto aconteceu, como a falta de material para todos, o 
professor deve resolver a situação preparando alternativas, como reorganizar os alunos em grupos para que 
o material disponível seja suficiente. 
Também é importante ter possibilidade de apresentar planos diferenciados para situações adversas em sala 
de aula. Se planejou projetar um vídeo, mas, naquela momento houve falha de equipamento. Reveja o 
sequenciamento didático sempre que houver mudanças em relação às atividades programadas. 
Por exemplo, um filme requer estratégia diferente da história narrada. Nesses processos, é importante 
planejar quais as habilidades serão trabalhadas e nos encaminhamentos didáticos possíveis a partir delas. 
Estar atento ao público-alvo e conhecer suas especificidades vai ajudá-lo a rever e reconhecer problemas e 
apresentar soluções. Diversificar as estratégias, como por exemplo, trocar momentos de conversa em roda 
por trabalhos em grupo apresentados por desenhos e/ou outras produções; por dinâmicas de grupo, júris 
simulados; brincadeiras de detetive em busca de pistas sobre determinado assunto. Tudo isso são 
mecanismos que ajudam a conduzir a prática. É importante ter flexibilidade e atenção às situações 
cotidianas, com foco no objetivo do trabalho, considerando as situações dentro do contexto didático, devem 
ser atitudes recorrentes na prática do professor. 
 
 
ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS 
A avaliação é prática inerente ao ato pedagógico e requer cuidados permanentes. O docente deve conhecer 
diversos instrumentos para analisar o desempenho dos alunos, as aprendizagens recorrentes durante o 
bimestre. Para mensurar esse aprendizado, observar a performances e verificar de apreensão de 
conhecimentos, é necessário adaptar as formas de análise, verificando qual é a mais adequada. Flexibilize a 
avaliação, levando em conta os diferentes critérios e instrumentos: 
Alguns CRITÉRIOS 
• Replanejar e cotejar o resultado da avaliação com o currículo e os objetivos de aprendizagem a partir de 
conclusões, eleger conteúdos, objetivos e estratégias que sanem as fragilidades perceptíveis em avaliação 
formativa. 
• Execução do plano, com decisões que concretizem os resultados esperados. Acompanhando o 
desempenho do aluno, pode-se criar novas estratégias para impulsionar seus estudos. Nesse ínterim, 
novas avaliações podem ser feitas, considerando o ato de avaliar como um movimento implícito ao ato de 
ensinar. 
• Avaliação de desempenho dos alunos é diagnóstica e, ao mesmo tempo, formativa, constante e contínua, 
devendo ocorrer dentro do processo educativo, com capacidade de gerar de modo eficaz informações 
sobre as etapas de estudo. Esse processo deve ser um norte ao trabalho didático-pedagógico do 
professor. 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
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• Fazer uso de instrumentos para medir o nível de desempenho, a capacidade de síntese, a compreensão 
de determinado assunto e o posicionamento ético do aluno diante de pontos de vistas diferentes. 
Questões abertas, objetivas e subjetivas, debates regrados, provas dissertativas, seminários etc. São 
recursos valiosos nesse percurso. 
• Estimular a autoavaliação contribui para o desenvolvimento de senso crítico e autonomia. Nos processos 
avaliativos, dificuldades podem aparecer, mas devem ser tomadas como oportunidades para novas 
estratégias. Se um aluno não participa dos momentos de determinada atividade, é interessante se 
perguntar: “O que pode o ser feito para que ele se torne presente e se sinta confortável?”. Outros modos 
de se expressar podem ser oferecidos a ele. Mudar a estratégia sem perder o foco vale para qualquer 
aprendizagem e os resultados podem ser surpreendentes. 
Alguns INSTRUMENTOS 
Prova objetiva: Perguntas diretas, para avaliar se os alunos aprenderam conteúdos específicos. 
Prova dissertativa: Perguntas que exigem que os alunos estabeleçam relações, resuma, analisem e 
expliquem conteúdos. 
Trabalhos em grupos: Atividades que podem ser oral, escrita etc., que têm como objetivo e avaliar de 
conhecimentos construídos e apreendidos de forma colaborativa. 
Seminário: Exposição oral que exige que os alunos utilizem a fala e materiais de apoio, possibilitando que os 
conhecimentos da linguagem verbal oral e as produções multissemióticas sejam verificadas. 
Relatório: Texto produzido depois de atividades e práticas que verifiquem a capacidade dos alunos de síntese 
e de apresentação de uma atividade realizada. 
Autoavaliação: Análise oral ou escrita que os alunos devem realizar sobre o próprio aprendizado e/ou sobre 
a produção. 
 
FONTES DE PESQUISA 
INDICAÇÕES DE FONTES PARA O PROFESSOR 
EDMODO 
Rede social para compartilhamento de material multimídia, organizado por fóruns, projetos educacionais, 
calendário de atividades, avaliações dos alunos, acompanhamento de frequência e participação nas 
atividades. Disponível em: < https://www.edmodo.com/ >. Acesso em: 08 jul. 2018. 
EVERNOTE 
Aplicativo para o professor gerenciare organizar os temas de suas aulas. Pelo próprio celular, criar notas, 
salva pesquisas, grava áudios e organiza os recursos de aula. Disponível em: < https://evernote.com/intl/pt-
br/ >. Acesso em: 08 jul. 2018. 
INSTITUTO EDUCADIGITAL (IED) 
Organização sem fins lucrativos, referência mundial em projetos inovadores de uso pedagógico de 
tecnologias digitais, dentro e fora das escolas. Oferece movimento de educação aberta, design thinking para 
educadores, formação e facilitação pedagógica, além de mentoria. Disponível em: 
< http://www.educadigital.org.br >. Acesso em: 08 jul. 2018. 
PORVIR 
Iniciativa de comunicação e mobilização social que mapeia, produz, difunde e compartilha referências sobre 
inovações educacionais para inspirar melhorias na qualidade da educação brasileira e incentivar a mídia e a 
sociedade a compreender e demandar inovações educacionais. Disponível em: < http://porvir.org > Acesso 
em: 08 jul. 2018. 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
REDU 
Plataforma que contém conteúdos educacionais para Educação Básica e Ensino Superior em domínio 
público, que podem ser utilizados por qualquer disciplina. No site, o professor cria ambientes virtuais de 
aprendizagem gratuitos. Disponível em: < https://www.redu.com.br/ > Acesso em: 08 jul. 2018. 
RIVED - Rede Internacional Virtual de Educação 
Plataforma do Ministério da Educação, desenvolvida pela (Secretaria de Educação à Distância - Seed) oferece 
conteúdos de diferentes disciplinas, do Fundamental ao Superior. Os materiais são pesquisados por nível de 
escolaridade e disciplina ou palavra-chave. Recursos disponíveis para download gratuitos. Disponível em: < 
http://rived.mec.gov.br/> Acesso em: 08 jul. 2018. 
INDICAÇÕES DE FONTES PARA OS ALUNOS 
Britannica Digital Learning 
Plataforma de aprendizagem online idealizada e desenvolvida pelo Ministério da Educação - MEC, com intuito 
de auxiliar os alunos do Ensino Fundamental. O site oferece vídeos, leituras, disciplinas, estudos pontuados 
sobre o Brasil e outros conteúdos didáticos. 
Britânica Digital Learning: Disponível em: < http://britannica.com.br/ >. Acesso em: 08 jul. 2018. 
Ir junto com os alunos em bibliotecas públicas de sua cidade. Pesquise sobre o espaço, conheça suas 
características, instigue os alunos a conhecerem o local. Texto para leitura: Por que nosso futuro depende de 
bibliotecas, de leitura e de sonhar acordado. 
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Ed. Loyola, 1998. 
BIBLIOTECA, LEITURA E LAZER: ferramentas para a aquisição do conhecimento. Edicler Dias de Oliveira 
Bonesso e Elisiani Vitória Tiepolo. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor 
pde. Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6. Volume 1. 2013. Disponível em: < https://bit.ly/2ObBuJy >. 
Acesso em: 08 jul. 2018. 
DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Ed. Autores Associados, 2007. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 
GAIMAN, Neil. Por que nosso futuro depende de bibliotecas, de leitura e de sonhar acordado. Disponível 
em: < https://bit.ly/2z2zbTy > . Acesso em: 08 jul. 2018. 
KLEIMAN, A. B. “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola”. In: Os significados do 
letramento: Uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995. 
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. 
GOMES, M. F. C.; MONTEIRO, S. M. A aprendizagem e o Ensino da Linguagem Escrita. Belo Horizonte: 
Ceale/FaE/UFMG, 2005. v.2. 
HIPOLIDE, Marcia. Contextualizar é reconhecer o significado do conhecimento científico. São Paulo: 
Phorte Editora, 2012. 
LEAL, T. F.; GOIS, S. (Org.). A oralidade na escola: a investigação do trabalho docente como foco de reflexão. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2014. (Coleção Língua Portuguesa na escola). 
LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
MONTEIRO, S. M. Aprender a ler e a escrever. In: REVISTA EDUCAÇÃO: guia da alfabetização. São Paulo: 
Segmento/CEALE, n. 1, 2010. p. 12-27. 
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa. São Paulo: Livraria da Física, 2012. 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
ROJO, R. H. R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de 
Letras, 2004. (Coleção As faces da linguística aplicada). 
SOARES, M. B. Língua escrita, sociedade e cultura: relações, dimensões e perspectivas. In: Alfabetização e 
letramento. São Paulo: Contexto, 2003, p. 27-45. 
ZABALA, A. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
 
HABILIDADES DA BNCC 
(EF67LP08) Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de imagens estáticas, sequenciação ou 
sobreposição de imagens, definição de figura/fundo, ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, relação 
com o escrito (relações de reiteração, complementação ou oposição) etc. em notícias, reportagens, 
fotorreportagens, fotodenúncias, memes, gifs, anúncios publicitários e propagandas publicados em jornais, 
revistas, sites na internet etc. 
(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos previamente, usando fontes 
indicadas e abertas. 
(EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, 
teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos 
temas, personagens e recursos literários e semióticos. 
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura 
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances 
infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de 
aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas 
de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando 
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. 
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em 
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, 
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção. 
(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada 
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical 
típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido 
decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades 
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e 
percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do 
foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos 
cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do 
uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. 
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros 
(estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial 
(distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto verbal. 
(EF69LP49)Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções 
culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um 
desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas 
marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo 
professor. 
 
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Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
(EF67LP21) Divulgar resultados de pesquisas por meio de apresentações orais, painéis, artigos de divulgação 
científica, verbetes de enciclopédia, podcasts científicos etc. 
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao contexto produção e 
circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou 
oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse 
contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando 
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a 
ajuda do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes, 
acréscimos, reformulações, correções de concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens, 
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando efeitos, ordenamentos etc. 
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e sonetos), utilizando 
recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-
poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, a distribuição da mancha gráfica (poema 
visual) e outros recursos visuais e sonoros. 
(EF67LP14) Definir o contexto de produção da entrevista (objetivos, o que se pretende conseguir, porque 
aquele entrevistado etc.), levantar informações sobre o entrevistado e sobre o acontecimento ou tema em 
questão, preparar o roteiro de perguntar e realizar entrevista oral com envolvidos ou especialistas 
relacionados com o fato noticiado ou com o tema em pauta, usando roteiro previamente elaborado e 
formulando outras perguntas a partir das respostas dadas e, quando for o caso, selecionar partes, 
transcrever e proceder a uma edição escrita do texto, adequando-o a seu contexto de publicação, à 
construção composicional do gênero e garantindo a relevância das informações mantidas e a continuidade 
temática. 
(EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades 
coletivas, na sala de aula e na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos 
em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc. 
(EF67LP24) Tomar nota de aulas, apresentações orais, entrevistas (ao vivo, áudio, TV, vídeo), identificando e 
hierarquizando as informações principais, tendo em vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e 
reflexões pessoais ou outros objetivos em questão. 
(EF69LP10) Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts noticiosos e de opinião, entrevistas, 
comentários, vlogs, jornais radiofônicos e televisivos, dentre outros possíveis, relativos a fato e temas de 
interesse pessoal, local ou global e textos orais de apreciação e opinião – podcasts e vlogs noticiosos, culturais 
e de opinião, orientando-se por roteiro ou texto, considerando o contexto de produção e demonstrando 
domínio dos gêneros. 
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a problemas, temas ou 
questões polêmicas de interesse da turma e/ou de relevância social. 
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, na 
participação em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos. 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de 
opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus 
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. 
(EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações sobre o 
entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do 
roteiro, abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o contexto permitir, tomar nota, 
gravar ou salvar a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos 
estabelecidos. 
 
 LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de suspense, de 
terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não 
com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, 
literatura infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de esperteza, 
contos de animais, contos de amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição 
literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala 
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela 
pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., 
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção 
de audiobooks de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos 
especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, 
sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos 
efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom 
e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero 
poético e à situação de compartilhamento em questão. 
(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, 
Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo. 
(EF06LP03) Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma série sinonímica. 
(EF67LP34) Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção de negação. 
(EF67LP35) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos e palavras compostas. 
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo as convenções da língua escrita. 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
1o Bimestre – Projeto Integrador 
Criações poéticas da comunidade 
INTRODUÇÃO 
O projeto busca incentivar os alunos a buscar informações a respeito da arte poética em suas localidades, 
propondo a investigação por autores de poemas, contemporâneos ou não, na comunidade onde vivem. Por 
meio da integração entre Língua Portuguesa e Arte, os alunos deverão se lançar à pesquisa com o objetivo 
identificar, analisar e valorizar o patrimônio cultural imaterial. 
JUSTIFICATIVA 
Entendendo a importância de os alunos entrarem em contato com a diversidade cultural e social de suas 
comunidades e de reconhecerem autores-poetas como transformadores dos conhecimentos e criadores de 
arte literária é que o projeto integra pesquisa, entrevista, declamação e apresentação. 
Ao elaborarem o trânsito entre Língua Portuguesa e Arte, os alunos passam da perspectiva de fruidores para 
a perspectiva de criadores, de modo a identificarem aspectos sociais e de integração das manifestações 
artísticas,além das dinâmicas coletivas de criação e recepção artístico-literária. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
LÍNGUA PORTUGUESA 
● Planejar e realizar entrevistas com poetas da comunidade. 
● Ler em voz alta os poemas selecionados dos poetas com o objetivo de declamá-los. 
● Declamar poemas. 
● Reconhecer a atividade poética como parte de valores sociais, culturais e humanos que se manifestam a 
partir de circunstâncias de identidade, autoria e contextos sociais e históricos. 
ARTE 
● Reconhecer as proximidades das linguagens literária e artística, reconhecendo a Literatura como 
patrimônio cultural, de forma a investigar as possibilidades criativas dessa fricção. 
● Reconhecer a relação entre criação artística e suas dimensões sociais, culturais, históricas, éticas e 
estéticas. 
● Relacionar a declamação de poemas com relações processuais artísticas, sobretudo relacionadas à voz, à 
gestualidade e à postura corporal. 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
Competências 
gerais 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, 
e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
Competências 
específicas 
ARTE 
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e 
culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a 
arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e 
dialogar com as diversidades. 
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, 
ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte. 
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, 
com suas histórias e diferentes visões de mundo. 
LÍNGUA PORTUGUESA 
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo 
e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de 
identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem. 
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e 
ideologias. 
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do 
senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-
culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, 
reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura. 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Objetos de 
conhecimento 
e habilidades 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Campo práticas de estudo e pesquisa: Estratégias de produção 
(EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar 
informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de 
perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, abrindo possibilidades para fazer 
perguntas a partir da resposta, se o contexto permitir, tomar nota, gravar ou salvar a 
entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos 
estabelecidos. 
Campo artístico-literário: Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção 
Apreciação e réplica 
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes 
visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de 
estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando 
a autoria e o contexto social e histórico de sua produção. 
Campo artístico-literário: Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de 
sentido provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos 
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos 
sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), 
gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto 
verbal. 
Campo artístico-literário: Estratégias de leitura | Apreciação e réplica 
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e 
estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta 
características dos gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, contos populares, 
contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, 
narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, 
poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, 
dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências 
por gêneros, temas, autores. 
ARTES 
Teatro: Processos de criação 
(EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de maneira 
imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico. 
Artes Integradas: Patrimônio cultural 
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas 
diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e 
europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório 
relativos às diferentes linguagens artísticas. 
DURAÇÃO 
Bimestral. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Papel, lápis e caneta. 
• Gravador de áudio. 
• Cópias dos poemas. 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 
Temas transversais 
Pluralidade Cultural: respeitar os diferentes grupos e culturas que constituem a sociedade brasileira, 
promovendo o contato e a valorização com grupos diferenciados nos planos social e cultural, superando a 
discriminação e promovendo o contato com a diversidade etnocultural que compõe o patrimônio 
sociocultural brasileiro. 
Habilidades socioemocionais 
O projeto deve ser executado em grupos, o que permite aos alunos desenvolverem respeito ao outro, ter 
responsabilidade e comunicar-se com clareza e coerência, além de cooperar e colaborar com o colega. A 
proposta também permite planejar e tomar decisões, investigar e compreender soluções-problema por meio 
do pensamento crítico e da criatividade. 
Perfil do professor 
Este projeto de Língua Portuguesa tem como objetivo ser desenvolvido de modo interdisciplinar com Arte e 
Educação Física. Converse com os professores que ministram essas disciplinas e organizem um cronograma, 
definindo as tarefas que cada um poderá desempenhar. Com o professor de Arte, os alunos poderão, por 
exemplo, montar o espaço da exposição, organizar cartazes, convites e folders de divulgação e treinar a 
recitação dos poemas e a impostação de voz. Com o professor de Educação Física, eles poderão ensaiar as 
posturas corporais que acompanham os textos do sarau para se expressarem de maneira adequada à 
situação e trabalhar o ritmo da respiração. 
Diferentes percursos 
O percurso sugerido inicia-se na investigação sobre quem são poetas da comunidade; os alunos devem 
entrar em contato com eles e entrevistá-los. Porém, dependendo das realidades escolares e dos contextos 
locais, é possível que os alunos e os professores tenham maior dificuldade para entrar em contato com 
poetas ou realizar entrevistas com aparatos tecnológicos. Por isso, para o primeiro caso, uma alternativa é 
focar a realização das entrevistas em pessoas da comunidade que conheçam e que seja próxima ao contexto 
escolar ou utilizando-se de contatos digitais, como e-mail. Para a segunda questão, as entrevistas podem ser 
feitas com papel, lápis e caneta. Os alunosdevem realizar anotações e transcrever as falas. 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
Questão desafiadora: Quais são os poetas da nossa comunidade? 
ETAPA 1 – Organização e realização das entrevistas 
Duração: 2 aulas 
Incentive os alunos a pesquisar os poetas que conhecem ou ouviram falar: quem são eles, onde vivem, como 
se relacionam com a comunidade. Converse com a turma a partir de seus conhecimentos e esteja atento 
para discutir sobre as informações que eles trouxerem. Proponha que reflitam, no contexto do local onde 
vivem e sobre o que escrevem. Peça que os alunos busquem e conheçam alguns de seus poemas. 
Organize-os em grupos de modo que eles sejam responsáveis para planejar um roteiro de entrevista com 
esses poetas ou com pessoas que possam falar sobre eles, caso não sejam contemporâneos. Proponha uma 
entrevista com duas partes: a primeira sobre a vida e a obra por meio de perguntas mais abrangentes e, a 
segunda parte, com perguntas feitas a partir da leitura de um determinado poema escolhido pelo aluno. A 
entrevista deve ser feita oralmente, mas o aluno deve levar o roteiro produzido em sala de aula em conjunto 
com os colegas. Oriente-os a realizar anotações durante a entrevista para, depois, redigir as respostas. 
ETAPA 2 – Compartilhar conhecimentos 
Duração: 2 aulas 
Oriente os alunos para que tragam os resultados das entrevistas com e/ou sobre os poetas. Eles devem fazer 
a seleção de um trecho e podem apresentar algumas falas sobre o seu processo de criação e sua relação 
com a comunidade. Ao final da troca sobre essas relações, convide-os para falar sobre os valores culturais 
dessas produções e relacione essas produções com outras manifestações artísticas imateriais que são 
conhecidas e populares na comunidade. 
Para isso, organize um varal com imagens de patrimônios culturais imateriais. Convide os alunos a apreciar 
as imagens do varal. Em seguida, em uma roda de conversas, pergunte o que eles observaram nas imagens 
do varal. Espera-se que eles indiquem que se tratam de manifestações artísticas, produções, encenações etc. 
Discuta com eles sobre as diferentes manifestações, tradições etc. Peça que os alunos indiquem alguns 
exemplos de patrimônios culturais imateriais populares no lugar onde vivem, como celebrações e 
festividades. 
Relacione as produções literárias às heranças culturais e ao patrimônio cultural. Explique que a Literatura de 
Cordel, por exemplo, é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Verifique as inferências dos alunos sobre os 
valores sociais, culturais e humanos acerca dos poemas e quais as relações identitárias que eles estabelecem 
entre o poeta e a comunidade, considerando a entrevista realizada. 
A partir da discussão, proponha aos alunos que eles escolham um dos poetas entrevistados para declamar 
um de seus poemas em um sarau. Não precisa, necessariamente, ser o poeta entrevistado. Eles devem 
justificar a partir de critérios, que podem ser estéticos, temáticos etc. 
ETAPA 3 – Sarau 
Proponha aos alunos a organização de uma apresentação de declamações do poema. Para que seja possível 
a realização dessa atividade, é necessário que os alunos recitem antes de declamar. Explique que recitar é ler 
em voz alta, tendo o texto de apoio, enquanto declamar é recitar com gestos e tons parodiados, relacionando 
expressões corporais, transmitindo os sentimentos. 
Indique que eles devem realizar, a princípio, a leitura dos versos em voz alta: ler destacando as rimas, utilizar 
um tom de voz adequado para que a leitura possa ser escutada, verificar o ritmo da leitura, analisando se o 
ouvinte consegue entender todas as palavras. 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Com o treino, os alunos passam a recitar os poemas. Com o auxílio do professor de Teatro, oriente a 
atividade de declamação. Lembre-os que não se lê um texto poético da mesma maneira que se lê outro 
texto. Oriente-os a memorizar o texto e treinar entonação da voz, pausas, hesitações, expressões faciais, 
movimentos e gestos, além de observar o ritmo, a sonoridade e o sentido das palavras. Eles devem prestar 
atenção na postura, experimentar gestualidades, construções corporais e vocais que expressem o poema. 
Combine com os alunos um dia para que eles possam realizar a declamação para apreciação dos colegas da 
turma antes do sarau. 
 
 
SOCIALIZANDO A PRODUÇÃO 
Combine o dia do evento. Consulte o gestor da escola sobre a viabilidade da data proposta e do espaço que 
será utilizado. Defina quem serão os convidados: familiares e responsáveis, amigos, colegas de outras 
turmas da escola etc. 
Combine com os alunos as formas de divulgação do evento: cartazes afixados em lugares visíveis da escola, 
convites, folders etc. No dia destinado ao evento, peça que os alunos montem com seus colegas e com a sua 
ajuda os varais de poemas, em um local possível para essa montagem, fora do espaço da sala de aula. 
Em conjunto com os alunos, prepare o local de apresentação do recital e atente-se para o fato de que cada 
situação oral requer um tipo de postura, uma forma de se expressar. Uma apresentação pública, por 
exemplo, exige certos cuidados. 
Lembre-os de que declamar é interpretar e expressar emoção. E, para isso, deve-se fazê-lo de voz alta, clara e 
boa dicção, pronunciando as palavras sem esquecer o ritmo e a sonoridade dos versos, atentando-se às 
pausas e à respiração. Os alunos devem se atentar à postura, à expressão facial, aos movimentos e aos 
gestos. Também é possível combinar com os alunos de incluir efeitos sonoros e/ou fundo musical para 
contribuir com a declamação. 
 
AVALIAÇÃO 
É necessário acompanhar o desenvolvimento e o desempenho dos alunos durante toda a aprendizagem. 
Essa prática deve criar subsídios para que se possa adequar as intervenções às necessidades de cada aluno, 
de cada realidade, analisando os resultados em relação aos objetivos propostos inicialmente. 
Avaliação processual 
Como avaliação única, os alunos podem ser convidados a produzir um texto individualmente se 
autoavaliando durante o projeto e avaliando também se o diálogo entre as disciplinas foi efetivo, se houve 
falhas no processo e como sugerem melhorias. Todos os professores podem avaliar as produções e depois 
discutirem os resultados. A autoavaliação pode se basear nas seguintes perguntas: 
• Você se interessou pela proposta do projeto? Por quê? 
• O que você mais gostou de conhecer durante a entrevista com ou sobre os poetas? Por quê? 
• Que aprendizados você gostaria de destacar a relação da Literatura com a herança e o patrimônio 
cultural? 
• Quais as relações que você identifica entre Literatura e Teatro? 
• Como você avalia a organização e o trabalho em grupo ao longo do projeto? Quais foram os desafios e as 
conquistas? 
• Como você avalia a sua participação na declamação durante o sarau? 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
 
Após a realização do projeto, é hora de avaliar os pontos positivos e os negativos, as dificuldades e as 
facilidades encontradas, a participação e o envolvimento de cada um em todo o processo. A avaliação é um 
importante instrumento em qualquer processo educativo. 
Avaliação final 
• Na opinião da turma, os convidados apreciaram o evento? 
• Os declamadores conseguiram transmitir as emoções pretendidas? 
• Os ouvintes se comportaram bem durante a recitação dos poemas, com respeito e atenção? 
• A apresentação prendeu a atenção ou gerou cansaço e desinteresse? 
• Quais foram as maiores dificuldades e facilidades encontradas para a realização do evento? 
 
REFERÊNCIAS 
SPOLIN, V. Jogos teatrais: O fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2006. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
1° Bimestre – Sequência Didática 1 
Produção de biografias 
INTRODUÇÃO 
O gênerobiografia cria a possibilidade de reflexão sobre o outro, pois apresenta a trajetória de uma pessoa, 
sistematizando suas vivências e experiências. Esta sequência didática propõe o estudo do gênero a partir da 
leitura, da oralização e da produção escrita de textos biográficos, de modo que os alunos possam perceber 
como o passado pode se transformar em um texto concreto. O estudo com o gênero tem como objetivo 
tornar os alunos aptos a elaborar biografias, considerando as condições de produção, a finalidade e as 
características do gênero em texto escrito. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Trabalhar com biografias por meio da leitura e da análise das características do gênero. 
• Identificar as condições de produção, estrutura composicional e finalidade do gênero. 
• Produzir biografias considerando vivências particulares e/ou a partir de informações abertas de 
escritores, esportistas, produtores de conteúdo em vídeo, artistas entre outros. 
• Identificar o caráter historiográfico do gênero, percebendo-o enquanto instrumento de compreensão da 
realidade e de mundo diversos e heterogêneos por meio dos seres que o integram. 
COMPETÊNCIAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
• Linguagens 1 Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de 
natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e 
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais. 
• Língua Portuguesa 1 Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, 
heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades 
de seus usuários e da comunidade a que pertencem. 
• Língua Portuguesa 3 Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em 
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a 
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: PRODUÇÃO DE TEXTOS: TEXTUALIZAÇÃO 
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao contexto produção 
e circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação –, ao modo (escrito 
ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse 
contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando 
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com 
a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo 
cortes, acréscimos, reformulações, correções de concordância, ortografia, pontuação em textos e editando 
imagens, arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando efeitos, 
ordenamentos etc. 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
 
 
COMPETÊNCIA GERAL 2. Pensamento científico, crítico e criativo 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PREPARAÇÃO 
São previstas atividades coletivas, individuais e em duplas. Para as atividades coletivas, organizar a sala com 
as carteiras em U. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Textos de biografias e autobiografias e imagens de personalidades previamente selecionados. 
• Computador com caixa de som e acesso à internet e/ou aparelho para projeção. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Atividade 1: 
Organize as carteiras da sala em U para uma discussão oral. Apresente a proposta das atividades. Para que 
os alunos possam entrar em contato com o gênero, convide-os a ler textos escritos obre as vidas e trajetórias 
de algumas personalidades. Eles devem pesquisar e indicar artistas, escritores, esportistas ou figuras 
conhecidas da comunidade, apresentando as informações pesquisadas, como: quando e onde nasceu, suas 
realizações etc. A partir dessas informações, oriente os alunos a elaborar um breve texto informativo sobre 
essas personalidades. 
Atividade 2: 
Disponibilize os textos produzidos em um varal em que cada uma das personalidades possa ver vista, 
associando uma imagem à produção escrita. Pergunte aos alunos se eles sabem quem são essas pessoas. 
Peça a eles que apresentem oral e resumidamente o que sabem sobre a vida de cada uma delas, enquanto 
exibe seu respectivo retrato. Ao final, questione-os sobre as características dos textos, verificando o 
conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero biografia. Anote as características apontadas pelos alunos, 
verificando e validando a partir da apresentação oral dos textos biográficos sobre as vidas e suas trajetórias 
comentadas. 
2º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Atividade 1: 
Com auxílio do computador com acesso à Internet e projetor ou aparelho audiovisual, apresente à turma um 
vídeo biográfico produzido sobre um(a) autor(a) brasileiro(a). Sugere-se que os autores sejam Milton 
Hatoum, Daniel Galera, Lygia Fagundes Telles, Jarid Arraes etc., que apresente a história de não ficção sobre 
sua vida e trajetória enquanto escritores. Depois, levante uma discussão com os alunos sobre o vídeo 
apresentado. Pergunte se já conheciam o(a) autor(a) retratado(a) ou alguma de suas obras. Questione-os 
sobre os aspectos da vida do autor que foram apresentados no vídeo, discutindo o porquê desses terem sido 
abordados e não outros. Peça para que eles indiquem quais características estão presentes nesse tipo de 
produção biográfica que se semelha e distingui-se da biografia escrita. É importante que os alunos discutam 
sobre a adequação da produção para o suporte e à circulação. Sistematize algumas caracteríticas do gênero 
com os alunos: 
• Cronologia; 
• Verbos = perfeito do indicativo/presente do indicativo (presente histórico para dar vivacidade, luz 
aos fatos e acontecimentos narrados/realce (dizem, era, dormia, servia...); 
• Pessoa gramatical = 3ª pessoa, exceto autobiografia (ela); 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Pronomes pessoais e possessivos (ela, seu, seu); 
• Marcadores temporais (manhãzinha); 
• Apresentação da personagem ou personalidade, narração dos acontecimentos, conclusão, quando 
se avalia a relevância do biografado para o campo em que atuou; e 
• Gênero biografia exige pesquisa, detalhe e particularidades do biografado. 
Retome as características do gênero verificadas nos conhecimentos prévios dos alunos. Peça a eles que 
verifiquem e validem as características indicadas. 
Atividade 2: 
Apresente o conceito de biografia. Essa exposição pode se dar de maneira rápida na lousa. Segundo Carino 
(1999), “biografar é descrever a trajetória única, de um ser único, original e irrepetível; é traçar-lhe a 
identidade refletida em atos e palavras, é cunhar-lhe a vida pelo testemunho e outrem, é interpretá-lo, 
reconstruí-lo, quase revivê-lo.” A partir do conceito apresentado, questione o propósito de biografar um 
determinado indivíduo. Pergunte qual seria o objetivo: exaltar, criticar, descobrir, homenagear? Em seguida, 
apresentar os dois trechos dos textos abaixo, ressaltando os elementos linguísticos presentes em um texto 
biográfico. Peça aos alunos que apresentem exemplos a partir das biografias já apresentadas. 
Proponha a leitura de um texto biográfico. Sugere-se que o texto seja retirado do livro: “Extraordinárias: 
mulheres que mudaram o Brasil”, de Ariane Cararo e Duda Porto de Souza, Selo Seguinte. O livro traz perfis 
de mulheres de caráter revolucionário, de etnias e regiões diversas, do século XVI até a atualidade, que 
lutaram e/ou lutam por seus ideais e transformaram/marcaram, de alguma forma o país. O texto pode ser 
projetado; ou distribuídas cópias. Proponha a leitura em voz alta compartilhada e colaborativa. 
Em seguida, os alunos devem explorar coletivamente a personalidade da biografada. Reforce o caráter de 
investigaçãohistórica do gênero, ressaltando que biografia trata de vidas individuais, mas apresenta, muitas 
vezes, valores etc. Verifique se os alunos são capazes de diferenciar “personalidade” de “personagem” para 
entender a biografia como instrumento de análise histórica, além dos relatos de uma vida. 
3º AULA 
Preparação: Atividade coletiva, seguida de atividade individual. 
Atividade 1: 
Escolha a imagem de uma personalidade marcante nacional. Projete-a aos alunos enquanto lê um trecho de 
sua autobiografia. Peça a eles que reflitam sobre os trechos do texto apresentado oralmente, analisando a 
vida, as ações e a trajetória da personalidade escolhida. Pergunte se eles acham que essa pessoa: foi 
influente em seu meio, em seu tempo? De que maneira? Sugestão de personalidade: Carolina Maria de Jesus. 
Na troca sobre apreciação e impressões, os alunos devem apresentar as características importantes que são 
ressaltadas no texto, como: autenticidade da personalidade, humor, inteligência, participação social, 
destaque em sua área de atuação, sua capacidade real de mobilização e engajamento. 
Atividade 2: 
Após apresentar a personalidade e os trechos de sua autobiografia, solicitar aos alunos que produzam uma 
biografia a partir do que lhes foi apresentado. Eles devem considerar os objetivos que pretendem ao 
elaborar o texto (características do(a) biografado(a) a serem ressaltadas), o suporte, a circulação, o público 
que terá acesso etc. Oriente-os a pesquisar em sites confiáveis na internet, livros, jornais e revistas 
informações sobre a vida, trajetória e obra do(a) biografado(a). Os dados devem ser anotados para que 
sejam revistos e selecionados para elaboração da biografia. Na sequência, peça aos alunos que apresentem 
o texto produzido oralmente aos demais colegas. 
4º AULA 
Preparação: Atividade em dupla. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Atividade 1: 
Reúna os alunos em duplas. Eles devem atuar como biógrafos e biografados. As duplas precisam planejar 
suas produções e elaborar seus textos, considerando que a circulação será entre os familiares e 
responsáveis dos alunos e, posteriormente, entre os demais alunos da escola e que o suporte é um livro de 
biografias da turma. Para isso, eles devem contar uns aos outros os acontecimentos marcantes de suas 
vidas, desde a pequena infância até aos dias atuais. As duplas têm de anotar todas as informações para, em 
seguida, selecioná-las e escrever a biografia do colega. A revisão dos textos deve ser feita por outra dupla, 
verificando se as características do gênero estão presentes, se há erros ortográficos e de pontuação, se o 
texto está claro e coeso e se as informações apresentam acontecimentos marcantes. Os alunos devem editar 
seus textos realizando as correções necessárias. As duplas precisam avaliar os respectivos textos, para 
corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de 
concordância, ortografia, pontuação e edição. 
Atividade 2: 
Junto aos alunos, organize os textos em um livro de biografias da turma. Verifique com eles as propostas 
para a circulação do livro. Comece circulando entre os próprios alunos. Eles podem levar o livro para casa e 
ler para seus familiares e responsáveis, disponibilizando-o, depois, para outras pessoas da escola. 
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Agende uma aula no laboratório de informática para que os alunos conheçam o Museu da Pessoa, museu 
virtual e colaborativo de histórias de vida, com o objetivo registrar, preservar e transformar em informação 
histórias de vida de diferentes pessoas da sociedade. Disponível em: <www.museudapessoa.com.br>. Acesso 
em: jul. 2018. Navegue com os alunos pelo site, de modo a conhecer as histórias gravadas, tanto do ponto de 
vista autobiográfico como biográfico. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
A avaliação é processual e deve ser feita no desenrolar das atividades, estando atento à participação dos 
alunos, bem como ao seu nível de compreensão dos conteúdos trabalhados. No que diz respeito à produção 
textual, o material produzido contém as características pertinentes ao gênero? 
Para o gênero biografia, é preciso considerar nome do biografado, local, data e ano de nascimento; fatos 
importantes da vida do biografado; uso de terceira pessoa e pronomes pessoais e possessivos; uso de 
verbos, sobretudo no passado; presença de lembranças, memórias, grau de importância e impacto causado 
pelo biografado. Atentar-se à linguagem utilizada nas produções de texto. Ela é adequada? Os alunos 
compreenderam e reconheceram um texto biográfico? E as características do gênero? Promova uma 
autoavaliação. Distribua uma folha em branco para cada estudante e peça a eles que indiquem o que 
consideram adequado ao contexto de produção e circulação para um livro de biografia dos alunos da turma. 
QUESTÕES 
• Os alunos conseguiram compreender os elementos que caracterizam o gênero biografia? 
• Produziram um texto biográfico adequado? 
REFERÊNCIAS 
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 
CARARO, A.; SOUZA, D. P. Extraordinárias: mulheres que mudaram o Brasil. São Paulo: Selo Seguinte, 2017. 
CARINO, J. A biografia e sua Instrumentalidade educativa. Disponível em SciELO - Scientific Online Library : 
< https://bit.ly/2EnnVXA>. Acesso em: jul. 2018. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
1° Bimestre – Sequência Didática 2 
Produção de poemas 
INTRODUÇÃO 
A proposta desta sequência didática tem como principal objetivo a produção de um poema. Por apresentar 
diferentes formas, o estudo do gênero amplia os conhecimentos sobre sons e jogos de palavras, efeitos de 
sentido por meio de sua disposição etc. É importante apreciar e identificar essa estrutura, estimulando o 
pensamento poético dos alunos, para, depois, incentivá-los em suas próprias criações e produções, dentro 
das possibilidades. O texto poético também propicia o contato com o universo expressivo dos alunos com a 
poesia, o que permite o aprendizado das funções da linguagem (referencial, denotativa, emotiva ou 
expressiva). 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Reconhecer elementos constitutivos de poemas. 
• Identificar e reconhecer as possibilidades de produção de um poema. 
• Incentivar a produção escrita de um poema, desenvolvendo o senso estético e crítico, a imaginação e a 
criatividade. 
• Diferenciar poesia, poema e prosa. 
COMPETÊNCIAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
• Linguagens 5 Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da 
humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção 
artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. 
• Língua Portuguesa 3 Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em 
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a 
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 
• Língua Portuguesa 9 Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do 
senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como 
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial 
transformador e humanizador da experiência com a literatura. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: PRODUÇÃO DE TEXTOS: TEXTUALIZAÇÃO 
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e sonetos), 
utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e 
vídeo-poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal, adistribuição da mancha gráfica (poema 
visual) e outros recursos visuais e sonoros. 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
 
 
COMPETÊNCIA GERAL 1. Conhecimento COMPETÊNCIA GERAL 3. Repertório cultural 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PREPARAÇÃO 
A sala de aula deverá ser organizada de duas formas: em roda de conversa, na primeira aula, e em duplas, 
para que a leitura seja melhor aproveitada. Na terceira aula, as duplas vão produzir poemas. Para socializar a 
produção dos alunos, verificar com o gestor quais os melhores locais para a exposição do varal. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Livros de poemas. 
• Cópias de poemas. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Atividade 1: 
Organize uma roda de conversa com os alunos e apresente o tema da roda: poemas. Pergunte a eles quais 
foram os últimos poemas que eles leram e se sabem algum de cor para declamar aos colegas. Converse 
sobre os temas desses poemas, averiguando se os alunos identificam o assunto principal. Verifique o 
conhecimento prévio que eles têm sobre a estrutura do poema. Espera-se que eles indiquem as diferentes 
estruturas, como estrofes e versos variados. Anote as informações dos alunos, verificando se eles 
reconhecem as diferentes formas de poemas. Para introduzir o objeto de estudo, mostre a eles um poema 
por meio de transparência, projeção ou cópia impressa. Entre as sugestões estão os poetas Waly Salomão, 
Arnaldo Antunes, Paulo Leminski, Ana Cristina César. Apresente o título e autoria, sem indicar que se trata de 
um poema. Leia em voz alta enquanto os alunos admiram o texto. Pergunte a eles o que pode ser 
considerado um poema. Peça para justificarem. Anote as respostas dos alunos para retomá-las. 
Atividade 2: 
A partir do poema, explore com os alunos as figuras de linguagem e as marcas linguísticas de produzem os 
efeitos de sentido nos versos. Chame a atenção para metáforas, aliterações, analogias etc. Peça a eles que 
apresentem outros exemplos de figura de linguagem presentes no poema lido coletivamente. 
2º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Atividade 1: 
Para ampliar os conhecimentos dos alunos, organize-os em duplas e proponha a leitura de dois poemas de 
diferentes formatos e estruturas. Distribua uma cópia de cada poema para cada dupla. Sugestão de poemas: 
Coletânea do material “Ler e Escrever”. Disponível em: <https://bit.ly/2EqkEGT>. Acesso em: jul. 2018. 
Leia os poemas em voz alta. Em seguida, peça aos alunos que identifiquem quais são os assuntos tratados, 
indicando como eles podem confirmar a afirmação e como cada um dos dois poemas está organizado. Peça 
que indiquem quantas estrofes e/ou versos eles têm, de que forma leram os poemas - de cima para baixo, 
da esquerda para a direita etc. Por fim, questione-os sobre: qual dos dois poemas foi mais fácil de ler? Qual 
deles apresenta uma forma mais criativa? Em qual dos poemas o assunto está presente no texto? Os alunos 
devem apresentar suas respostas. Durante a apresentação, estabeleça relações entre as respostas dos 
alunos. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Atividade 2: 
Releia o poema em voz alta. Após a leitura, discuta sobre o tema tratado e permita que os alunos 
manifestem suas impressões sobre o texto. Pergunte qual é a linguagem utilizada e peça a eles que apontem 
características para justificar suas respostas. Em seguida, solicite aos alunos que comentem as duas 
definições: 
• “Poemas são pássaros” (Mário Quintana) 
• Poema é obra em versos (Dicionário) 
Pergunte a eles a que se deve a diferença de definições. Sentido figurado ou sentido literal? 
 
Na sequência, elaborem juntos uma definição científica e uma poética para uma palavra, como “coração”. Os 
alunos podem consultar o dicionário ou sites confiáveis na internet. Para o exemplo, espera-se que eles 
indiquem como definição científica: órgão muscular oco dos vertebrados, na cavidade torácica, que recebe o 
sangue das veias e o impulsiona para dentro das artérias; e como definição poética: a parte mais central ou 
mais profunda de algo. Peça a eles que criem hipóteses sobre o porquê de haver diferentes definições. 
Espera-se que eles indiquem que, enquanto um cientista precisa fazer uso de uma linguagem objetiva, 
utilizando o significado mais conhecido das palavras, o poeta utiliza-se da linguagem subjetiva (lírica, 
individual). Pode-se aprofundar a discussão explicando que a linguagem subjetiva dá um novo sentido a 
palavras conhecidas. Peça aos alunos que indiquem alguns exemplos. 
3º AULA 
Preparação: Atividade em duplas. 
Atividade 1: 
Organize os alunos em duplas e apresente a eles outros poemas, desta vez poemas visuais do autor Sérgio 
Capparelli. Distribua-os entre os alunos para que possam ler, ver e verificar com atenção como os poemas 
são apresentados visualmente. Oriente as duplas a verificar em seus respectivos poemas: qual a figura ele 
forma? Observe o texto em cada parte da figura. Peça para as duplas que leram o mesmo poema que 
apresentem suas leituras para as outras e que relacionem o conteúdo e as escolhas que definiram a 
composição gráfico-visual do poema. Cada poema deve ser apresentado aos outros grupos em uma 
exposição geral das considerações das duplas. 
Atividade 2: 
Proponha uma reflexão sobre o poema visual e a importância da leitura visual do poema. Diferentemente 
dos poemas que, aos serem declamados, permitem que o ouvinte perceba os efeitos de sentido produzidos 
pelo ritmo e pela rima, o poema visual não tem o mesmo sentido sem ser visto. Para exemplificar, leia um 
poema visual em voz alta. Verifique se os alunos compreendem o sentido. Depois, mostre o poema e peça a 
eles que respondam novamente. Para finalizar a atividade, retome as anotações sobre as informações 
iniciais a respeito das características do gênero, de modo a articular os conhecimentos apreendidos durante 
as atividades. 
4º AULA 
Atividade 1: 
Convide os alunos a produzir um poema. O objetivo é produzir um livro de poemas, que pode ser 
emprestado a todos da sala para ser lido aos familiares e responsáveis. Disponibilize alguns livros de poemas 
emprestados da biblioteca escolar. Em um primeiro momento, eles devem escolher um dos poemas para 
terem como referência sua estrutura, verificando rimas, estrofes, versos etc. Antes de iniciar a escrita do 
poema, apresente um cartaz com três pinturas para servirem de inspiração. Os alunos devem escolher um 
dos quadros como ponto de partida para a produção do poema. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Atividade 2: 
Retome os conceitos de rima – saliente que o poema não precisa necessariamente ter rimas –, linguagem 
figurada, estrofe, verso etc. O poema produzido deve ser revisado por um colega. Na revisão, é importante 
verificar se é possível compreender o poema, e o uso de recursos e elementos, analisando os efeitos de 
sentido produzidos. Peça aos alunos que identifiquem se o poema foi escrito considerando o livro de 
poemas da turma como suporte, para circulação. Por fim, eles devem verificar as correções indicadas, 
realizando as que julgarem adequadas, reescrevendo o poema e planejando a organização do livro para que 
ele possa circular conforme combinado.	
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Propor aos alunos uma intervenção poética por meio da ocupação do espaço escolar. Organize os alunos em 
grupos. Entregue a eles folhas em branco, giz de cera, cartolinas. Peça que produzam os poemas nos 
suportes flexíveis (folhas e cartolinas). Conduza a produção com atenção ao processo. Retome com os alunos 
os conhecimentos apreendidos sobre ritmo, rima, métrica etc. Ajude os grupos com comentários sobre suas 
produções. Peça a eles que investiguem os espaços e escolham aquele que quiserem ocupar. Eles devem 
justificar a escolha por meio de alguma perspectiva, seja ela de descoberta, redescoberta, reconhecimento, 
pertencimentoetc. Passeie com os grupos pela escola, verificando o que os colegas acharam da intervenção 
poética, com a ocupação dos diferentes espaços. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
A avaliação é processual e deve ser feita no desenrolar das atividades; Atente-se à participação dos alunos, 
bem como ao seu nível de compreensão dos conteúdos trabalhados. No que diz respeito à produção textual, 
o material produzido contém as características pertinentes ao gênero? Para a produção de um poema, é 
preciso considerar o verso, as sílabas poéticas, a rima, a estrofe, o sentido figurado, entre outros. Observe a 
linguagem utilizada nas produções dos textos. Ela é adequada? Os alunos reconhecem as características do 
gênero? Promova uma autoavaliação. Distribua uma folha em branco para cada estudante e peça a eles que 
indiquem qual a etapa em que tiveram maior dificuldade na produção do poema. 
QUESTÕES 
• Qual é a especificidade do poema visual enquanto expressão artística? Eles devem ser declamados ou 
apenas lidos? Por quê? 
• Os alunos participaram das atividades de leitura, análise e pesquisa sobre os poemas designados? Eles 
foram capazes de identificar os aspectos formais dos poemas trabalhados? 
REFERÊNCIAS 
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: livro de textos do aluno / Secretaria da 
Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; seleção dos textos, Claudia Rosenberg Aratangy. 
3. ed. São Paulo: FDE, 2010. Disponível em Nova Escola Clube: <https://bit.ly/2EqkEGT>. Acesso em: jul. 2018. 
QUINTANA, M. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: Alfaguara Brasil, 2014. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
1° Bimestre – Sequência Didática 3 
Declamação de poemas 
INTRODUÇÃO 
A sequência didática foca na leitura de poemas e na verbalização por meio da declamação. O trabalho com o 
gênero poema em sala de aula incentiva a apreciação e a oralização, aproxima-os de uma linguagem 
elaborada cujos sentidos ultrapassam a materialidade das palavras cotidianas. Uma expressão artística com 
essa força nos permite, não apenas refletir sobre questões práticas, como gênero, autoria, contexto de 
produção, conteúdo temático e marcas linguísticas, como também, ingressar no próprio universo artístico da 
linguagem oral por meio da declamação. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Ler textos poéticos de modo expressivo. 
• Aprender a escutar, ler, compreender, interpretar e declamar poemas. 
• Declamar poemas. 
COMPETÊNCIA, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
Linguagens 5 Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da 
humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-
cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. 
Língua Portuguesa 3 Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em 
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se 
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 
Língua Portuguesa 9	 Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do 
senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas 
de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e 
humanizador da experiência com a literatura. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: TEXTUALIZAÇÃO 
(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de suspense, de 
terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não 
com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, 
literatura infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de esperteza, 
contos de animais, contos de amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição 
literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala 
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela 
pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., 
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks 
de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou 
declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais 
etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido 
pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, 
COMPETÊNCIA GERAL 3. Repertório cultural 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à situação 
de compartilhamento em questão. 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
PREPARAÇÃO 
São previstas atividades coletivas, individuais e em grupo. Por isso, a sala deve ser organizada com as 
carteiras em forma de U, enfileiradas e também com as carteiras unidas. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Livros e/ou cópias de poemas. 
• Textos poéticos. 
• Projetor, transparência ou cópia de poemas. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Atividade 1: 
Organize uma roda de conversa para verificar os conhecimentos prévios dos alunos. Pergunte a eles se já 
declamaram ou participaram de alguma declamação de poemas. Observe como os alunos se sentem com 
essa pergunta. Durante a conversa, espera-se que eles indiquem que o universo da declamação de poemas é 
o da exposição, da voz, do corpo, do sentimento. 
Atividade 2: 
Declamar e/ou mostrar poemas declamados para os alunos. Sugestão: Artistas declamam poesia de 
Drummond. Disponível em O Palma: <https://bit.ly/2yTPrGr>. Acesso em: set 2018. A partir da declamação, 
peça aos alunos que apresentem suas apreciações e opiniões a respeito da expressão artística, do ritmo, da 
rima etc. Explique que o ato de declamar demanda atenção tanto na leitura como na compreensão do 
conteúdo que se quer transmitir. Verifique se eles compreendem a relação entre a forma do poema e o 
conteúdo para a declamação. Peça a eles que indiquem se acreditam que esses aspectos são fundamentais 
ou não para o encantamento do público ouvinte. 
2º AULA 
Preparação: Atividade em grupo. 
Atividade 1: 
Divida os alunos em grupos e peça a cada um deles que escolha um poema em um dos livros da biblioteca 
escolar. Oriente-os a fazer uma leitura em voz alta e a selecionar dois poemas preferidos. Os grupos devem 
apresentar as informações sobre o universo da leitura poética e os aspectos que mais lhes chamaram a 
atenção na leitura dos poemas selecionados. Anote os poemas escolhidos pelos grupos em uma cartolina e 
fixe-a no quadro de giz. Providencie cópias desses poemas para toda a turma. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Atividade 2: 
Solicite aos grupos que leiam em voz alta os poemas selecionados para os colegas. Verifique se, durante essa 
leitura, eles interpretam o texto de forma expressiva, respeitando o ritmo, as pausas, as hesitações e a 
entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos. Apoie e encoraje e incentive-os a se 
sentirem à vontade para realizar a leitura na frente dos outros e a encarar com naturalidade a atividade. 
3º AULA 
Preparação: Atividade coletiva e individual. 
Atividade 1: 
Convide os alunos a organizar uma sessão dedeclamação de poemas. Para isso, apresente a eles as etapas 
que podem ser seguidas para que a declamação seja realizada. Selecione um poema e utilize-o como 
exemplo durante o passo a passo. Durante esse processo, verifique se os alunos compreendem o que você 
indica e explica a respeito do poema: 
1 – ESCOLHA DO TEXTO: A escolha do texto/poema a ser declamado, trata-se de uma etapa importante. É 
necessária uma compatibilidade com o(a) declamador(a). Características como gênero, idade, pessoa do 
discurso etc. devem ser consideradas nesse momento. Os alunos precisam estar o mais livres possível 
para essa escolha. 
2 – COMPREENDENDO O POEMA ESCOLHIDO: Esclareça aos alunos que eles precisam compreender o 
poema, senti-lo em seu âmago, vivenciar uma experiência sensorial para aflorar o lirismo do texto 
poético. “Conhecer”, “sentir” a poesia do texto. Nesse sentido, é importante entender o vocabulário, a 
pronúncia, a pontuação, as pausas, o ritmo. 
3 – MEMORIZANDO O POEMA ESCOLHIDO: Esclareça que decorar o poema é mais do que lê-lo; que dar 
voz e corpo ao poema vai além de decorar termos e palavras. A memorização pode se dar de maneira 
mais gradual, estrofe por estrofe, verso por verso, se for o caso. Assim, vai se trabalhando de forma mais 
ampla o texto, chegando até mesmo ao universo da interpretação, que envolve a percepção individual, 
aquela leitura que considera o repertório do estudante, sua vivência, sua maturidade de leitura. 
4 – IDENTIFICAR O POEMA: Para esta etapa é preciso, por questões éticas, indicar a autoria e o título do 
poema. 
5 – DRAMATIZAR O POEMA: Declamar um texto poético pressupõe postura cênica, em que os gestos, o 
tom da voz, o ritmo etc. precisam ser trabalhados como uma atuação. O declamador é o ator, aquele que 
dá voz, vida e sentimento ao poema. 
6 – INTERPRETAÇÃO O POEMA: O estudante deve ampliar e aprofundar a leitura do texto poético. Nesse 
passo, aflora a sensibilidade para o lirismo presente no poema, pois é o momento de diálogo profundo 
com essa expressão artística tão rara. 
7 – IMPOSTAÇÃO DA VOZ NA DECLAMAÇÃO: O estudante precisa ter o máximo de cuidado na entonação, 
na clareza das palavras declamadas, ou seja, a dicção, para que o público o acolha nesse momento de 
profunda fruição artística, para que perceba os sentidos nas camadas mais significativas do poema 
declamado. 
8 – AGRADECER: Ao final, oriente-os a agradecer. E para indicar o fim da declamação poética, é possível 
diminuir o tom da voz, ou até levantá-la, se couber; pode-se fazer um gesto de cabeça, de mãos, curvar o 
corpo. O movimento feito deve deixar claro ao público que a declamação chegou ao fim. 
Atividade 2: 
A partir desses passos, oriente as escolhas e os treinos dos alunos para a realização da declamação de 
poemas. 
Verifique se os alunos realizam os oito passos apresentados para a realização da atividade. Durante o treino, 
observe se os alunos percebem aspectos, como: a entonação (impostação da voz); a articulação das palavras; 
o ritmo e a fluência da declamação; as expressões faciais e corporais etc. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
4º AULA 
Preparação: Atividade coletiva e individual. 
Com a ajuda dos alunos e do gestor escolar, organize um espaço da escola para a declamação de poemas, 
promovendo um sarau. Defina com eles o lugar em que as declamações serão feitas, se na sala de aula ou no 
pátio da escola etc. Eles podem levar consigo a cópia do poema selecionado, para que se sintam mais 
seguros na hora de declamá-lo sem ler. Auxilie aqueles que tiverem dificuldade para se expressar, ficando ao 
seu lado e oferecendo apoio. Verifique como os alunos realizam a declamação dos poemas escolhidos. 
Organize a ordem das apresentações. Reforce que o momento de cada estudante deve ser respeitado com 
acolhimento e respeito. Peça que manifestações de apoio ou críticas não sejam feitas durante as 
apresentações para evitar desconforto ou desconcentração dos declamadores. Agradeça à colaboração de 
todos ao final do evento de declamação.		
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Convide os alunos a declamar poemas ao início ou ao final de cada semana para, assim, ampliar seus 
repertórios e aprimorar a leitura em voz alta e a oralização de poemas por meio da declamação. Cada 
semana um estudante deve ser responsável pela declamação de um poema antes de iniciar as aulas e/ou 
para o encerramento da semana. Eles devem selecionar um poema e treinar a leitura em voz alta. Indique 
alguns poetas que sejam do cânone e outros que sejam mais recentes, como Carlos Drummond de Andrade, 
Cecília Meireles, Cora Coralina, Cruz e Souza, Ferreira Gullar, Ferrés, Alice Sant’Anna, Fabrício Corsaletti, 
Fátima Trinchão etc. Caso haja na turma alunos com algum tipo de deficiência que prejudique sua 
participação nessa atividade, procure incentivar os colegas a auxiliá-los, lendo o poema para eles e ajudando-
os a decorar os versos, ou aprendendo os sinais que usam para expressar cada palavra do poema, 
interpretando-o com eles dessa forma, por exemplo. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
A avaliação é processual e deve ser feita no desenrolar das atividades, estando atento à participação dos 
alunos, bem como ao seu nível de compreensão dos conteúdos trabalhados. No que diz respeito à 
declamação de poema, as atividades realizadas foram pertinentes? Os alunos foram capazes de realizar 
leituras expressivas, considerando ritmo, rima, estrofação etc.? Avalie se os alunos foram capazes de ler os 
poemas em voz alta e declamá-los. Questione-os, em uma autoavaliação, sobre o que eles consideraram ter 
maior dificuldade. 
QUESTÕES 
• De que maneira a leitura e a declamação com textos poéticos contribuem para a compreensão e 
interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente? 
• Os alunos conseguiram ler poemas com autonomia? Eles memorizaram e declamaram o poema 
conforme proposto? 
REFERÊNCIAS 
PAIVA, A. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. 
ZULAR, R. (org.) Criação em Processo. Ensaios de crítica genética. São Paulo: Iluminuras, 2002. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PROPOSTAS DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – 1º BIMESTRE 
ESCOLA: _____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________________ 
ALUNO: _____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________________ 
DATA: ______/______/______ TURMA: _______________ 
 
AVALIAÇÃO 
Para responder às questões de 1 a 8, ler a crônica do ficcionista brasileiro Lima Barreto (1881-
1922). 
 
A carroça dos cachorros 
Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi 
fecunda, na rua eu vejo o espetáculo mais engraçado desta vida. 
Amo os animais e todos eles me enchem do prazer natureza. 
Sozinho, mais ou menos esbodegado, eu, pela manhã desço a rua e vejo. 
O espetáculo mais curioso é o da carroça dos cachorros. Ela me lembra a antiga caleça dos 
ministros de Estado, tempo do império, quando eram seguidas por duas praças de cavalaria de 
polícia. 
Era no tempo da minha meninice e eu me lembro disso com as maiores saudades. 
- Lá vem a carrocinha! - dizem. 
E todos os homens, mulheres e crianças se agitam e tratam de avisar os outros. 
Diz Dona Marocas a Dona Eugênia: 
- Vizinha! Lá vem a carrocinha! Prenda o Jupi! 
E toda a “avenida" se agita e os cachorrinhos vão presos e escondidos. 
Esse espetáculo tão curioso e especial mostra bem de que forma profunda nós homens nos 
ligamos aos animais. 
Nada de útil, na verdade, o cão nos dá; entretanto, nós o amamos e nós o queremos. 
Quem os ama mais, não somos nós os homens; mas são asmulheres e as mulheres pobres, 
depositárias por excelência daquilo que faz a felicidade e infelicidade da humanidade - o Amor. 
São elas que defendem os cachorros dos praças de polícia e dos guardas municipais; são elas 
que amam os cães sem dono, os tristes e desgraçados cães que andam por aí à toa. 
Todas as manhãs, quando vejo semelhante espetáculo, eu bendigo a humanidade em nome 
daquelas pobres mulheres que se apiedam pelos cães. 
A lei, com a sua cavalaria e guardas municipais, está no seu direito em persegui-los; elas, 
porém, estão no seu dever em acoitá-los. 
 
BARRETO, Lima. Marginália. Disponível em: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000173.pdf >. Acesso em: 27 jul. 2018. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
1. A crônica é narrada em 1ª ou 3ª pessoa? Destaque do texto elementos que justifiquem o foco 
narrativo escolhido. 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
2. O narrador participa da história ou apenas observa? 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
3. Onde e quando se passa a história? 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
4. No trecho: “E toda a “avenida" se agita e os cachorrinhos vão presos e escondidos.”, as aspas 
na palavra avenida foram utilizadas com propósito: 
a) expressivo figurativo 
b) apenas de chamar a atenção para a passagem da carrocinha 
c) de marcar ironia 
d) de indicar que se trata de palavra de língua estrangeira 
5. Transcreva do texto adjetivos e/ou locuções adjetivas que se referem: 
a) aos sentimentos do cronista: 
________________________________________________________________________________________ 
 
b) aos cachorros: 
________________________________________________________________________________________ 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
6. A partir da leitura da crônica, o adjetivo “pobres” caracteriza: 
a) as mulheres 
b) os policiais 
c) os sentimentos do cronista 
d) os cães 
7. Destaque do texto ao menos dois elementos que ordenam a narrativa do ponto de vista 
temporal. 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
8. No trecho “São elas que defendem os cachorros dos praças de polícia e dos guardas 
municipais; são elas que amam os cães sem dono, os tristes e desgraçados cães que andam 
por aí à toa. “, as palavras destacadas se referem a: 
a) vizinhas 
b) às mulheres 
c) Dona Marocas e Dona Eugênia 
d) às mulheres e às mulheres pobres 
9. A palavra carrocinha, no trecho “- Lá vem a carrocinha! “ é um substantivo que recebeu o 
sufixo –inho-, porém, no feminino. Tal acréscimo cria que efeito de sentido? O mesmo sentido 
ocorre com a palavra cachorrinho, do trecho “os cachorrinhos vão presos e escondidos.”? 
Observe o banner a seguir e responda: 
 
 Disponível em: < www.prefeitura.sp.gov.br/controledezoonoses/>. Acesso em 10jul.18. 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
10. De que maneira esse texto dialoga com a crônica de Lima Barreto? Destaque do banner 
elementos gráfico-visuais que justifiquem a aproximação. 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________ 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
GABARITO E ORIENTAÇÕES 
QUESTÃO 1 
Habilidade trabalhada: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas 
de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do 
tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos 
cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de 
discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a 
narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de 
cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e 
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos 
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. (Campo 
artístico-literário). 
Resposta: A crônica é narrada em 1ª pessoa. Há traços linguísticos que comprovam esse foco 
narrativo, como, verbos conjugados em 1ª pessoa (saio, vejo, amo etc.), pronomes pessoais 
(minha, me etc.). 
Orientações: A questão avalia se o aluno conhece características do gênero crônica. O ideal é que 
o aluno compreenda o foco narrativo, que é o ponto de vista adotado para contar os 
acontecimentos. Caso o aluno apresente dificuldade, chame a atenção dele para o fato de a 
história ser contada em 1ª pessoa, ou seja, o narrador ser também personagem, mas nesse caso, 
narrador coadjuvante, pois observa a cena. Nesse tipo de foco narrativo, alguns traços subjetivos 
se manifestam, pois, há uma espécie de envolvimento emocional diante do desenrolar dos 
acontecimentos. 
QUESTÃO 2 
Habilidade trabalhada: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas 
de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do 
tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos 
cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de 
discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a 
narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de 
cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e 
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos 
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. (Campo 
artístico-literário). 
Resposta: Embora a história seja contada em 1ª pessoa, por um narrador que é também 
personagem, é ainda coadjuvante, ou seja, ele está em cena, mas apenas a observa, relatando os 
acontecimentos. 
Orientações: A questão avalia se o aluno conhece características do gênero crônica. O ideal é que 
o aluno compreenda o foco narrativo. Caso ele apresente dificuldade, chame atenção para a 
diferença entre os focos narrativos e suas possíveis implicaçõespara o texto. Um narrador pode 
ser em primeira ou em 3ª pessoa, que se posiciona como protagonista ou coadjuvante. Isso 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
significa procedimentos narrativos específicos. Por exemplo, o observador não conhece as 
particularidades de toda a história, ele se limita a narrar os fatos à medida que eles se 
desenvolvem. Por isso, o narrador não interfere no desenrolar dos fatos. Já se o narrador é em 3ª 
pessoa, vale lembrar que a narrativa assume caráter mais objetivo. 
QUESTÃO 3 
Habilidade trabalhada: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas 
de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do 
tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos 
cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de 
discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a 
narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de 
cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e 
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos 
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. (Campo 
artístico-literário) 
Resposta: A história ocorre de manhã cedo, todas as manhãs e se passa na rua. 
Orientações: A questão avalia se o aluno conhece características do gênero crônica. Caso ele 
tenha dificuldades, analise elementos lexicais da narrativa que indicam tempo e espaço em que as 
ações se desenrolam. 
QUESTÃO 4 
Habilidade: (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de 
composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo 
e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários 
e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, 
dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a 
narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de 
cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e 
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos 
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. (Campo 
artístico-literário) 
Resposta: Alternativa a. 
Orientações: A questão avalia a análise de texto ficcional, reconhecendo linguagem figurada e se 
o aluno sabe utilizar pontuação expressiva. Ajude o aluno a perceber que nesse caso, as aspas 
foram utilizadas com o propósito expressivo figurativo, pois, não é a avenida que se agita e sim as 
pessoas que estão nela. Não confundir esse recurso metonímico (avenida pelas pessoas) com a 
personificação, que é a atribuição de características de seres vivos a seres inanimados ou objetos. 
A avenida não ganha caráter humano. Apenas as pessoas que estão nela se movimentam e se 
manifestam. 
QUESTÃO 5 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Habilidade: (EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos 
nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo. (Todos os campos de 
atuação) 
Resposta: a) os sentimentos do cronista: “triste e saudoso”, b) os cachorros: “presos e 
escondidos”. 
Orientações: A questão avalia a capacidade de os alunos em analisar a função e as flexões de 
adjetivos. Verifique se os alunos são capazes de identificar que os adjetivos “triste” e “saudoso” 
referem-se ao sujeito desinencial “eu” e “presos” e “escondidos” referem-se a “cachorrinhos”, 
concordando em número e gênero. 
QUESTÃO 6 
Habilidade: (EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos 
nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo. (Todos os campos de 
atuação) 
Resposta: Alternativa b. 
Orientações: A questão avalia a capacidade dos alunos em analisar a função e as flexões de 
adjetivos. Caso o aluno tenha dificuldades, retome a leitura do texto e verifique com eles a qual 
substantivo o adjetivo “pobres” é atribuído, concordando em número. 
QUESTÃO 7 
Habilidade (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de 
composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo 
e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários 
e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, 
dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a 
narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de 
cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e 
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos 
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. (Campo 
artístico-literário) 
Resposta: “quando de manhã cedo” (1º parágrafo) e “todas as manhãs” (15º parágrafo) 
Orientações: A questão avalia a análise de texto ficcional, de modo a verificar o tempo na crônica. 
Caso os alunos tenham dificuldade, trabalhe os elementos linguísticos que marcam 
temporalidade nas narrativas. 
QUESTÃO 8 
Habilidade (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de 
composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo 
e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários 
e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, 
dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a 
narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de 
cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos 
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. (Campo 
artístico-literário) 
Resposta: Alternativa d. 
Orientações: A questão verifica se os alunos são capazes de avaliar o uso de recursos linguístico-
gramaticais em textos literários e os efeitos de sentido que eles produzem. Caso eles tenham 
dificuldades, ajude-os a relacionar os pronomes pessoais “elas” às mulheres e às mulheres 
pobres. 
QUESTÃO 9 
Habilidade: (EF67LP35) Distinguir palavras derivadas por acréscimo de afixos e palavras 
compostas. (Todos os campos de atuação) 
Resposta: De indicar que se trata de uma carroça pequena. 
Orientações: A questão avaliar se os alunos são capazes de compor palavras. Verifique se elessão capazes de identificar que o sufixo latino “-inho”; “-inha” pode ser usado em substantivos, 
adjetivos e advérbios como intensificador. Já na palavra “cachorrinhos”, o uso do sufixo gera efeito 
de carinho, sentimento bom. Explique, se necessário, que o sufixo latino “-inho”; “-inha” pode ser 
usado em substantivos, e como intensificador em advérbios (devagarinho/devagarzinho) e 
adjetivos (bonitinho, azulzinho), com diferentes finalidades. 
QUESTÃO 10 
Habilidade: (EF67LP08) Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de imagens estáticas, 
sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de figura/fundo, ângulo, profundidade e 
foco, cores/tonalidades, relação com o escrito (relações de reiteração, complementação ou 
oposição) etc. Em notícias, reportagens, fotorreportagens, foto-denúncias, memes, gifs, anúncios 
publicitários e propagandas publicados em jornais, revistas, sites na internet etc. Campo 
jornalístico/midiático 
Resposta: Resposta subjetiva. Espera-se que os alunos identifiquem que tanto a crônica de Lima 
de Barreto como o banner da prefeitura da cidade de São Paulo são sobre os cachorros. O banner 
indica outro animal, visualmente, além dos cachorros: os gatos. Os dois textos com visão de 
acolhimento para os animais domésticos, mas de diferentes pontos de vista. No caso do banner, o 
apelo é para a adoção, que procura convencer o público com elementos gráficos, que sugerem 
sentimento de carinho, como as patinhas em forma de coração, o contraste entre o azul e o 
branco, cores de leveza reforçam a delicadeza do convite. Já a crônica, apresenta a atuação do 
poder público na forma da carroça e da apreensão dos cachorros, sem determinar que há uma 
proposta de adoção, mas apresentando o mesmo carinho, sobretudo das mulheres, pelos 
cachorros. 
Orientações: A questão trabalha a intertextualidade e a possibilidade dos alunos perceberem de 
quais formas esse diálogo pode ser realizado por meio da relação entre as características dos dois 
gêneros. Caso os alunos tenham dificuldade, ajude-os em um primeiro momento, na análise do 
banner, tanto do texto escrito como visual e, em um segundo momento, relacionar os elementos 
semelhantes e, em seguida, os elementos que diferenciam os dois textos. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
FICHA DE ACOMPANHAMENTO BIMESTRAL 
A Ficha de Acompanhamento Bimestral1 é um instrumento que tem como objetivo subsidiar o 
trabalho docente e verificar a apropriação dos conhecimentos dos alunos em relação aos 
aspectos das habilidades trabalhadas no bimestre. Ela pode ser utilizada em reuniões do conselho 
de classe, no atendimento aos familiares e responsáveis dos alunos, além de auxiliar nas 
aferições da aprendizagem junto aos registros de observações diárias e às avaliações. Utilize as 
referências a seguir para anotar o desempenho individual de cada aluno e, se necessário, anote 
na coluna “observações estratégicas” o que pode contribuir para o aprimoramento das 
apreensões. 
ND = Não desenvolvido 
PD = Pouco Desenvolvido 
D = Desenvolvido 
NO = Não observado 
NOME DO ALUNO: 
PRÁTICAS 
DE 
LINGUAGEM 
INDICADORES DE APRENDIZAGEM DESEMPENHO OBSERVAÇÕES 
ESTRATÉGICAS 
LE
IT
U
RA
 
Identifica efeitos de sentido em textos jornalísticos-
midiáticos 
 
Realiza pesquisa usando fontes indicadas e abertas 
Analisa em textos literários e manifestações artísticas 
referências explícitas ou implícitas a outros textos 
 
Lê textos literários de forma autônoma e compreende-os 
selecionando procedimentos, estratégias de leitura 
adequados aos diferentes objetivos e leva em conta 
características dos gêneros e suportes 
 
Infere a presença de valores sociais, culturais e humanos e 
de diferentes visões de mundo em texto literário 
 
Analisa em textos narrativos ficcionais as diferentes 
formas de composição próprias de cada gênero 
 
Interpreta, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de 
diferentes recursos 
 
Interessa-se e envolve-se pela leitura de livros de literatura 
e por outras produções culturais do campo e receptivo a 
textos 
 
PR
O
D
U
ÇÃ
O
 
ES
CR
IT
A
 
Divulga resultados de pesquisas por diferentes meios e 
gêneros 
 
Produz textos em diferentes gêneros, considerando sua 
adequação ao contexto produção e circulação 
 
Produz entrevistas considerando situação e contexto de 
produção 
 
Cria poemas compostos por versos livres e de forma fixa 
 
1 Os indicadores de aprendizagem foram elaborados a partir das habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para Língua 
Portuguesa. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
O
RA
LI
D
A
D
E 
Respeita os turnos de fala, na participação em 
conversações e em discussões ou atividades coletivas 
 
Toma nota em diferentes práticas orais 
Engaja-se e contribui com a busca de conclusões comuns 
relativas a diferentes questões sociais 
 
Apresenta argumentos e contra-argumentos coerentes 
Posiciona-se de forma consistente e sustentada em 
diferentes situações orais 
 
Produz notícias para rádios, tv ou 
vídeos, podcasts noticiosos e de opinião, entre outros 
gêneros orais 
 
A
N
Á
LI
SE
 L
IN
G
U
ÍS
TI
CA
/ 
SE
M
IÓ
TI
CA
 
Analisa a função e as flexões de substantivos e adjetivos e 
de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: 
afirmativo e negativo 
 
Analisa as diferenças de sentido entre palavras de uma 
série sinonímica 
 
Forma antônimos com acréscimo de prefixos que 
expressam noção de negação 
 
Distingui palavras derivadas por acréscimo de afixos e 
palavras compostas 
 
Escreve palavras com correção ortográfica, obedecendo às 
convenções da língua escrita 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral 
Apresentação 
 
Prezado professor, 
 
Este Plano de Desenvolvimento explicita os objetos de conhecimento e habilidades a serem trabalhados durante 
o 6º ano do Ensino Fundamental, apresentando subsídios e sugerindo práticas de sala de aula que contribuam com 
o trabalho a ser realizado. 
Uma aprendizagem eficaz da Língua Portuguesa, que contemple as práticas de linguagem, relaciona as informações 
explicitadas a diferentes práticas didático-pedagógicas. Além das propostas, o material apresenta sugestões de 
atividades, indica fontes de pesquisa, orienta a gestão do tempo em sala de aula e propõe o acompanhamento das 
aprendizagens. 
O Plano de Desenvolvimento está ordenado nas seguintes partes: 
I. Objetos de conhecimentos e habilidades 
A primeira parte apresenta os objetos de conhecimento e as habilidades trabalhados no bimestre que deverão ser 
tomados como metas para o ensino e a aprendizagem, possibilitando aos alunos a apropriação dos conhecimentos 
de Leitura, Produção de texto, Oralidade e Análise linguística/semiótica. As informações que compõem o quadro 
estão em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), visando à organização, à facilidade de uso e 
ao cumprimento das metas de aprendizagem. 
Os objetos de conhecimentos e as habilidades são um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens 
essenciais. Por isso, o trabalho deve ser contínuo. Vale destacar que as habilidades apresentam um arranjo possível 
e os agrupamentos propostos não devem ser tomados como um modelo obrigatório, mas uma proposta para 
facilitar a compreensão dos conjuntos e inter-relacionamento possíveis, enfatizando articulações entre campos, 
objetos de conhecimento e habilidades. 
Por fim, ao final do quadro, são apresentadas algumas habilidades essenciais para dar continuidade aos estudos. 
II. Propostas de atividades 
Na segunda parte, são indicadas propostas de atividades, organizadas por práticas de linguagem (Leitura, Produção 
de texto, Oralidadee Análise Linguística/Semiótica), recorrentes em sala de aula e que podem favorecer o trabalho 
com as habilidades. Também são apresentadas as sequências didáticas e o projeto integrador bimestrais, com o 
objetivo auxiliar a organização e planejamento para a realização dessas práticas didático-pedagógicas. 
III. Gestão da sala de aula 
Na terceira parte, o foco é a gestão do tempo em sala de aula e dos recursos que possibilitam um melhor 
gerenciamento do trabalho docente. As orientações são concernentes ao ambiente, às formas de apresentação, à 
organização das situações e do tempo. 
IV. Acompanhamento das aprendizagens 
A quarta parte aborda avaliações e instrumentos de aferição que podem contribuir para avaliar o desempenho dos 
alunos. 
V. Fontes de pesquisa 
A quinta e última parte inclui indicações e outras fontes de pesquisa, como sites, vídeos, filmes, revistas e artigos 
para serem usados em sala de aula. 
As propostas e os subsídios apresentados neste Plano de Desenvolvimento são orientações de caráter aberto e, 
podem, portanto, ser adaptados de acordo com a realidade escolar e das práticas da sala de aula, com o propósito 
de promover uma aprendizagem significativa dos alunos. 
 
Bom trabalho! 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
2º BIMESTRE 
OBJETOS DE CONHECIMENTOS E HABILIDADES 
Este Plano de Desenvolvimento orienta a trabalhar com os seguintes objetos de conhecimento e 
habilidades para o 2º Bimestre, do 6º ano: 
 
PRÁTICAS DE 
LINGUAGEM 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES* CONTEÚDO 
Leitura 
 
Estratégia de leitura 
Distinção de fato e opinião 
 
Estratégia de leitura: 
identificação de teses e 
argumentos 
Apreciação e réplica 
 
Curadoria de informação 
 
Relação entre textos 
 
Estratégias de leitura 
Apreciação e réplica 
 
Apreciação e réplica 
Relação entre gêneros e 
mídias 
 
Estratégia de leitura: 
aprender os sentidos globais 
do texto 
 
Efeitos de sentido 
 
Reconstrução das condições 
de produção, circulação e 
recepção 
Apreciação e réplica 
 
Reconstrução da 
textualidade e compreensão 
dos efeitos de sentidos 
provocados pelos usos de 
recursos linguísticos e 
multissemióticos 
 
Adesão às práticas de leitura 
 
(EF67LP04) 
 
 
(EF67LP05) 
 
 
(EF67LP20) 
 
(EF67LP27) 
 
 
(EF67LP28) 
 
 
(EF69LP02) 
 
 
(EF69LP03) 
 
 
(EF69LP05) 
 
 
 
(EF69LP44), (EF69LP45) 
 
 
(EF69LP47), (EF69LP48) 
 
 
 
 
(EF69LP49) 
 
• Leitura de charge 
• Leitura de conto 
• Leitura de crônica 
• Características do 
gênero crônica 
• Leitura de relato de 
memórias 
• Foco narrativo: primeira 
ou terceira pessoa 
• Leitura de capa de livro 
• Leitura de imagem: 
ilustração 
• Leitura de diário íntimo 
• Características do 
gênero diário íntimo 
• Leitura de classificado 
poético 
• Leitura de poema 
• Leitura de romance 
(fragmento) 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Produção de textos 
Estratégias de escrita: 
textualização, revisão e 
edição 
 
Textualização 
 
Consideração das condições 
de produção 
Estratégias de produção: 
planejamento, textualização 
e revisão/edição 
(EF67LP21) 
 
(EF69LP07) 
 
 
(EF69LP51) 
 
 
• Produção de relato de 
memórias 
• Produção de classificado 
poético 
• Produção de diário 
íntimo 
Oralidade 
Planejamento e produção de 
entrevistas orais 
Conversação espontânea 
 
Procedimentos de apoio à 
compreensão 
Tomada de nota 
 
Participação em discussões 
orais de temas controversos 
de interesse da turma e/ou 
de relevância social 
 
Discussão oral 
 
Estratégias de produção: 
planejamento e produção de 
apresentações orais 
 
Estratégias de produção 
 
Produção de textos orais 
Oralização 
 
(EF67LP14) 
 
(EF67LP23) 
 
 
(EF67LP24) 
 
 
 
(EF69LP13), (EF69LP14), 
(EF69LP15) 
 
 
(EF69LP25) 
 
(EF69LP38) 
 
 
 
(EF69LP39) 
 
(EF69LP53) 
 
• Apresentação oral 
• Roda de conversa 
• Debates 
Análise 
Linguística/ 
Semiótica 
Morfossintaxe 
 
Elementos notacionais da 
escrita/morfossintaxe 
 
Semântica 
Coesão 
 
Fono-ortografia 
 
Coesão 
 
Variação linguística 
 
(EF06LP06) 
 
(EF06LP11) 
 
 
(EF06LP12) 
 
 
(EF67LP32) 
 
(EF67LP36) 
 
(EF69LP55), (EF69LP56) 
• Artigo (definido e 
indefinido) 
• Numeral 
• Concordância nominal 
• Variedade linguística 
• Linguagem formal e 
informal 
• Pronomes (pessoal, de 
tratamento, possessivo, 
demonstrativo) 
• Pessoas do discurso 
• Discurso direto e 
discurso indireto 
• Acentuação das 
proparoxítonas e 
oxítonas 
* As descrições das habilidades podem ser conferidas ao final do plano. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
HABILIDADES ESSENCIAIS 
O trabalho com as habilidades abaixo é essencial para dar continuidade aos estudos dos alunos: 
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em 
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, 
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção. 
(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada 
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical 
típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido 
decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades 
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e 
percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do 
foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos 
cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do 
uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. 
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura 
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –crônicas, 
expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. 
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica e pronominal) e sequencial e 
outros recursos expressivos adequados ao gênero textual. 
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/ edição e reescrita, 
tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as 
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as 
finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário. 
(EF06LP11) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos verbais, 
concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc. 
(EF06LP12) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nome e pronomes), recursos 
semânticos de sinonímia antonímia e homonímia e mecanismos de representação de diferentes vozes 
(discurso direto e indireto). 
 
PROPOSTAS DE ATIVIDADES 
A recorrência de algumas práticas pedagógicas em sala de aula deve ser parte do planejamento bimestral 
para que os objetos de conhecimento e as habilidades explicitadas possam ser trabalhados de modo eficaz. 
A seguir, são propostas algumas atividades, separadas por práticas de linguagem: 
Propostas de atividades de LEITURA 
Leitura em voz alta 
Promover a leitura em voz alta colaborativa com os alunos, preparando-se para essas atividades, com a 
escolha adequadado texto e a realização do objetivo proposto. 
• A escolha prévia e adequada do suporte para a leitura do texto (projeção; computador, internet, 
laboratório de informática, papel, e tipo de papel), tudo isso contribui para o sucesso da leitura. 
• A leitura do texto deve ser planejada e compreender a participação dos alunos. 
• Atividades após a leitura devem ser programadas para que sejam significativas, cumprindo diferentes 
propósitos, como: apreciar e incentivar a busca de informações, para aprender coisas novas etc. 
Considerando estratégias diferenciadas para a prática. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
 
Leitura de charges 
Gênero marcado pela relação entre as linguagens verbal e não verbal, as charges costumam ser boas 
estratégias para desenvolver a leitura verbo-visual dos alunos. É possível trabalhar as características do 
gênero, sobretudo chamando a atenção para o humor e para a crítica. 
Simulações radiofônicas ou televisivas 
Telejornais ou programas radiofônicos, com roteiro adequado ao gênero oral, devem ser trabalhados, 
considerando traços como desinibição, adequação do ritmo de leitura, impostação da voz. 
Propostas de atividades de PRODUÇÃO DE TEXTO 
Desenvolvimento em etapas para a escrita 
O trabalho com produções textuais será conduzido em quatro etapas: 
• Planejamento: propostas de planejamentos indagando sobre a escrita, retomada de leituras, verificando a 
estrutura do texto, o público-alvo etc. 
• Reflexão e discussão: promover reflexões para desenvolver olhar crítico sobre os textos. 
• Releitura: mapear as incoerências, ideias soltas, desvios da norma padrão, ajustes de pontuação, 
ortografia. 
• Reescrita: correções coletivas, com sugestões de melhorias do texto. 
• Edição: editar e trabalhar o texto, ilustrando-o, por exemplo. 
• Avaliação: verificar como foi o processo de escrita. 
• 
Releituras 
Criar o hábito de releitura de textos escritos para o aperfeiçoamento do processo, sobretudo em produções 
coletivas, seja para buscar novas interpretações seja para ajustes de ordem ortográfica. 
Propostas de atividades de ORALIDADE 
Rodas de conversa 
Momento de troca de informações, de planejamento de atividades, de verificação de conhecimentos prévios, 
de identificação de repertório. 
Debates 
Os debates têm como objetivo contribuir para a aprendizagem de textos orais em situações comunicativas 
simuladas. Essa prática permite ao aluno apropriar-se da língua a partir de mecanismos formais, 
pesquisando, planejando e preparando sua atuação. 
Apresentação de trabalhos com suporte de recursos multimídias 
Os alunos serão ensinados quanto os procedimentos formais, ao trabalho com a linguagem, à postura em 
uma apresentação ao público. Considerando: 
• Seleção e escolha do tema a ser trabalhado. 
• Compreensão do assunto abordado. 
• Pesquisas em diferentes fontes e meios para aprender mais e melhor sobre o objeto estudado. 
• Planejamento a apresentação. 
• Produção do roteiro para a apresentação. 
• Realização da apresentação utilizando com destreza diversas ferramentas do meio digital. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Vídeos-debate e cinema na escola 
Esse tipo de atividade permite compreender a estrutura argumentativa do debate, pois, debater implica 
pensamento crítico sobre tema de interesse da comunidade, em contexto social determinado, com 
argumentos capazes de persuadir o interlocutor. Permite também vivenciar diversidade linguística, com 
respeito aos diferentes falares, desenvolver atitudes éticas e responsáveis. O trabalho pode ser desenvolvido 
a partir do levantamento de conhecimentos prévios, com posterior escolha e apresentação do tema, 
discussão das regras, definição dos papéis e pesquisa sobre ele. A escolha do vídeo/filme motivador deve 
considerar discussão prévia com a turma. É possível, por exemplo, problematizar situações da narrativa, 
personagem, questões colocadas pelo filme motivador. 
Entrevista 
Recurso pedagógico eficaz para diferenciar o fato da opinião e para comparar a linguagem oral e a escrita. O 
trabalho com o gênero entrevista requer: 
• Escolha do entrevistado e do tema da entrevista; 
• Pesquisa prévia: leitura sobre o tema, perceber e inferir as relações que existem entre o tema e o 
entrevistado; 
• Definição do horário e o modo (o canal - pessoalmente, por e-mail ou por telefone) da entrevista, numa 
relação de parceria com o entrevistado; 
• Seleção das perguntas relacionadas ao tema e de interesse dos leitores; 
• Orientação para a transcrição da entrevista. 
Propostas de atividades de ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA 
Consulta ao dicionário 
Incentivar e orientar os alunos a utilizar o dicionário para localizar palavras cujo teor eles desconheçam, 
ampliando o conhecimento ortográfico e vocabular da língua. 
O léxico do texto 
Procurar palavras desconhecidas no dicionário quanto ao significado e/ou à grafia, promovendo o estímulo à 
pesquisa e possibilitando fixação mais consistente de conteúdos. 
Além das propostas de atividades, o Plano de Desenvolvimento apresentam outras práticas-didático 
pedagógicas, que têm como objetivo incentivar diferentes práticas e metodologias em sala de aula. São elas: 
PROJETO INTEGRADOR 
Nome: Espaço escolar: a escola que queremos 
Habilidades de Língua Portuguesa a serem desenvolvidas no projeto: 
Textualização, revisão e edição 
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a 
vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas 
(justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características 
dos gêneros em questão. 
Discussão oral 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de 
opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus 
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. 
Estratégias de escrita: textualização, revisão e edição 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
(EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e 
resultados de pesquisas, tais como artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia, infográfico, 
infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de experimento, relatório, relatório multimidiático de 
campo, dentre outros, considerando o contexto de produção e as regularidades dos gêneros em termos de 
suas construções composicionais e estilos. 
Curadoria de informação 
(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos previamente, usando fontes 
indicadas e abertas. 
O projeto integrador tem como objetivo: 
O projeto tem como objetivo questionar os alunos sobre o espaço escolar. Eles serão incentivados a verificar 
como era a escola antigamente e comparar com hoje em dia, identificando semelhanças e diferenças, além 
de observar e identificar os aspectos da realidade de sua escolar, pesquisando e propondo como esses 
espaços podem ser melhorados. O projeto pretende integrar os componentes curriculares de Língua 
Portuguesa, Geografia e Matemática. 
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS 
2º BIMESTRE 
SEQUÊNCIAS 
PRÁTICA DE 
LINGUAGEM/ 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES OBSERVAÇÕES 
Sequência 4: 
Crônica 
Leitura: 
• Estratégias de 
leitura/ Apreciação e 
réplica 
• Reconstrução das 
condições de 
produção, 
circulação e 
recepção 
• Reconstrução da 
textualidade e 
compreensão dos 
efeitos de sentidos 
provocados pelos 
usos de recursos 
linguísticos e 
multissemióticos. 
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, ecompreender – selecionando 
procedimentos e estratégias de leitura 
adequados a diferentes objetivos e 
levando em conta características dos 
gêneros e suportes –, romances infanto-
juvenis, contos populares, contos de 
terror, lendas brasileiras, indígenas e 
africanas, narrativas de aventuras, 
narrativas de enigma, mitos, crônicas, 
autobiografias, histórias em quadrinhos, 
mangás, poemas de forma livre e fixa 
(como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, 
poemas visuais, dentre outros, 
expressando avaliação sobre o texto lido 
e estabelecendo preferências por 
gêneros, temas, autores. 
(EF69LP44) Inferir a presença de valores 
sociais, culturais e humanos e de 
diferentes visões de mundo, em textos 
literários, reconhecendo nesses textos 
formas de estabelecer múltiplos olhares 
sobre as identidades, sociedades e 
culturas e considerando a autoria e o 
contexto social e histórico de sua 
produção. 
(EF69LP47) Analisar, em textos 
narrativos ficcionais, as diferentes 
Esta sequência 
didática propõe o 
estudo do gênero 
crônica, por meio da 
leitura de várias 
crôncias. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
formas de composição próprias de cada 
gênero, os recursos coesivos que 
constroem a passagem do tempo e 
articulam suas partes, a escolha lexical 
típica de cada gênero para a 
caracterização dos cenários e dos 
personagens e os efeitos de sentido 
decorrentes dos tempos verbais, dos 
tipos de discurso, dos verbos de 
enunciação e das variedades linguísticas 
(no discurso direto, se houver) 
empregados, identificando o enredo e o 
foco narrativo e percebendo como se 
estrutura a narrativa nos diferentes 
gêneros e os efeitos de sentido 
decorrentes do foco narrativo típico de 
cada gênero, da caracterização dos 
espaços físico e psicológico e dos 
tempos cronológico e psicológico, das 
diferentes vozes no texto (do narrador, 
de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação 
expressiva, palavras e expressões 
conotativas e processos figurativos e do 
uso de recursos linguístico-gramaticais 
próprios a cada gênero narrativo. 
Sequência 5: 
Pronomes e 
coesão 
textual 
Análise 
Linguística/Semiótica: 
• Semântica 
• Coesão 
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto, 
recursos de coesão referencial (léxica e 
pronominal) e sequencial e outros 
recursos expressivos adequados ao 
gênero textual. 
(EF06LP12) Utilizar, ao produzir texto, 
recursos de coesão referencial (nome e 
pronomes), recursos semânticos de 
sinonímia antonímia e homonímia e 
mecanismos de representação de 
diferentes vozes (discurso direto e 
indireto). 
Nesta sequência 
didática, por meio da 
leitura de textos, os 
alunos devem 
verificar o uso de 
recursos de coesão 
tendo como base os 
pronomes e seu uso. 
Sequência 6: 
Classificados 
poéticos 
Produção de textos: 
• Consideração das 
condições de 
produção 
• Estratégias de 
produção: 
planejamento, 
textualização e 
revisão/edição 
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos 
processos de planejamento, 
textualização, revisão/ edição e reescrita, 
tendo em vista as restrições temáticas, 
composicionais e estilísticas dos textos 
pretendidos e as configurações da 
situação de produção – o leitor 
pretendido, o suporte, o contexto de 
circulação do texto, as finalidades etc. – 
e considerando a imaginação, a estesia e 
a verossimilhança próprias ao texto 
literário. 
A sequência didática 
propões a produção 
de classificados 
poéticos, 
relacionando o 
gênero classificados 
e a linguagem 
poética. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS 
Ao longo do 6º ano, as propostas de ensino-aprendizagem os alunos têm o professor como mediador, 
oferecem possibilidade de trabalho individualmente, em duplas, em grupos e também de modo coletivo. 
Sugerimos, a seguir, algumas atividades habituais, permanentes e situações didático-pedagógicas que devem 
ser recorrentes ao longo desse 2º bimestre: 
• Diagnóstico do conhecimento prévio. 
• Leitura autônoma e compreensão para expressar avaliação sobre o texto lido. 
• Inferência de valores sociais, culturais e humanos em textos literários. 
• Análise de textos narrativos ficcionais e suas diferentes formas de composição. 
• Estudo de recursos coesivos e semânticos que constroem a passagem do tempo e articulam as partes do 
texto. 
• Trabalho com escolha lexical para a caracterização de cenários e de personagens. 
• Observação de efeitos de sentido de tempos verbais, tipos de discurso, de verbos de enunciação e de 
variedades linguísticas. 
• Identificação de enredo, foco narrativo caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos 
cronológico e psicológico em narrativas. 
• Uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e uso de 
recursos linguístico-gramaticais. 
• Trabalho com mecanismos de representação de diferentes vozes (discurso direto e indireto). 
 
GESTÃO DA SALA DE AULA 
A atividade diagnóstica no início de cada ano letivo permite identificar o nível e traçar um perfil inicial dos 
alunos. Além disso, como o sucesso da aula depende da interação entre todos, é necessário antecipar e se 
preparar para os imprevistos. Para isso, o gerenciamento exige planejamento. Para aprimorar a sua gestão 
da sala de aula, é importante identificar e antecipar algumas ações: 
 
• Quando os alunos não compreendem as orientações: circular pela sala e observar como eles estão 
realizando as atividades, interferindo e retomando o que foi orientado, caso necessário. 
• Quando os alunos acham que uma regra obrigatória é negociável: embora os combinados sejam um 
meio eficiente e democrático de gestão, nem toda regra é flexível, por exemplo, os horários das aulas. 
Deixe claro para eles quais as regras existem, por que elas existem e por que não são negociáveis. Chame 
a atenção para o fato de haver consequências quando uma regra é quebrada. 
• Quando os alunos interagem: verificar se os alunos só interagem quando têm certeza ou se não 
interagem. Incentive a apresentação de respostas, apresentação de dúvidas e o erro. Quando eles estão 
em grupo, verifique se todos participam e colaboram, incentivando as participações. 
• Quando é possível antecipar problemas: preparar algumas intervenções que pode ser colocadas pelos 
alunos ou mesmo para incentivá-los a participar, seja por falta ou excesso de interesse, planejar 
intervenções pode contribuir para que eles se sintam incentivados individual e coletivamente a avançar 
no que está sendo trabalhando. Prepare diferentes intervenções de acordo com os diferentes níveis de 
conhecimento dos alunos. 
• Quando há alunos com deficiência na sala de aula: providenciar recursos e materiais adaptados e 
trabalhar em parceria com o responsável por ela. Também é possível desenvolver formas variadas de 
ensino e tornar os colegas pessoas colaborativas e inclusivas, a partir da escuta das necessidades desses 
alunos com deficiência. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Quando os grupos não funcionam: há diferentes tipos de agrupamentos, tanto por necessidades de 
aprendizagem por habilidades socioemocionais, por uma combinação entre esses dois aspectos etc. O 
agrupamento deve ser eficaz para a aprendizagem e deve ser repensado à medida que é identificado 
algum problema de funcionamento. O trabalho em duplas, trios, grupos e coletivamente deve ser 
incentivado e ensinado mesmo entre colegas que não se tão, socialmente, bem. Mas também deve haver 
momento em que eles possam escolher livremente seus parceiros para que possam se identificar com 
seus círculos sociais. Verificar em quais situações eles são mais produtivos. 
• Quando há inadequações em sala de aula: os alunos devem ser orientados a respeitar e valorizar as 
opiniões dos colegas. Embora muitos docentes tenhamcomo objetivo primeiro minimizar os problemas 
de indisciplina, mais do que excluir o aluno causador do problema, é importante conversar tanto 
individual como coletivamente, dependendo da situação. O aluno inadequado não deve ser advertido 
frente aos colegas, mas as inadequações devem ser colocadas em discussões, sobretudo aquelas 
carregadas de injurias e preconceitos de gênero, étnico-raciais, religiosos etc. 
 
Além dessas possibilidades de antecipação, há gerenciamento das propostas de atividades e práticas 
didático-pedagógica que devem constar no planejamento. Antecipe possíveis problemas e/ou dificuldades 
que possam ser apresentados. Por exemplo, se estava planejado uma dinâmica envolvendo alguma 
sequência didática, mas naquele momento algum imprevisto aconteceu, como a falta de material para todos, 
o professor deve resolver a situação preparando alternativas, como reorganizar os alunos em grupos para 
que o material disponível seja suficiente. 
Também é importante ter possibilidade de apresentar planos diferenciados para situações adversas em sala 
de aula. Se planejou projetar um vídeo, mas houve falha no equipamento. Reveja o sequenciamento didático 
sempre que houver mudanças em relação às atividades programadas. Por exemplo, um filme requer 
estratégia diferente da história narrada. Nesses processos, é importante planejar quais as habilidades serão 
trabalhadas e nos encaminhamentos didáticos possíveis a partir delas. 
Estar atento ao público-alvo e conhecer suas especificidades vai ajudá-lo a rever e reconhecer problemas e 
apresentar soluções. Diversificar as estratégias, como por exemplo, trocar momentos de conversa em roda 
por trabalhos em grupo apresentados por desenhos e/ou outras produções; por dinâmicas de grupo, júris 
simulados; brincadeiras de detetive em busca de pistas sobre determinado assunto. Tudo isso são 
mecanismos que ajudam a conduzir a prática. É importante ter flexibilidade e atenção às situações 
cotidianas, com foco no objetivo do trabalho, considerando as situações dentro do contexto didático, devem 
ser atitudes recorrentes na prática do professor. 
 
ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS 
A avaliação é prática inerente ao ato pedagógico e requer cuidados permanentes. O docente deve conhecer 
diversos instrumentos para analisar o desempenho dos alunos para verificar as aprendizagens recorrentes 
durante o bimestre. Para mensurar esse aprendizado, observar a performances e verificar de apreensão de 
conhecimentos, é necessário adaptar as formas de análise, verificando qual é a mais adequada. Flexibilize a 
avaliação, levando em conta os diferentes critérios e instrumentos: 
Alguns CRITÉRIOS 
• Replanejar e cotejar o resultado da avaliação com o currículo e os objetivos de aprendizagem a partir de 
conclusões, eleger conteúdos, objetivos e estratégias que sanem as fragilidades perceptíveis em avaliação 
formativa. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Execução do plano, com decisões que concretizem os resultados esperados. Acompanhando o 
desempenho do aluno, pode-se criar novas estratégias para impulsionar seus estudos. Nesse ínterim, 
novas avaliações podem ser feitas, considerando o ato de avaliar como um movimento implícito ao ato de 
ensinar. 
• Avaliação de desempenho dos alunos é diagnóstica e, ao mesmo tempo, formativa, constante e contínua, 
devendo ocorrer dentro do processo educativo, com capacidade de gerar de modo eficaz informações 
sobre as etapas de estudo. Esse processo deve ser um norte ao trabalho didático-pedagógico do 
professor. 
• Fazer uso de instrumentos para medir o nível de desempenho, a capacidade de síntese, a compreensão 
de determinado assunto e o posicionamento ético do aluno diante de pontos de vistas diferentes. 
Questões abertas, objetivas e subjetivas, debates regrados, provas dissertativas, seminários etc. São 
recursos valiosos nesse percurso. 
• Estimular a autoavaliação contribui para o desenvolvimento de senso crítico e autonomia. Nos processos 
avaliativos, dificuldades podem aparecer, mas devem ser tomadas como oportunidades para novas 
estratégias. Se um aluno não participa dos momentos de determinada atividade, é interessante se 
perguntar: “O que pode ser feito para que ele se torne presente e se sinta confortável?”. Outros modos de 
se expressar podem ser oferecidos a ele. Mudar a estratégia sem perder o foco vale para qualquer 
aprendizagem e os resultados podem ser surpreendentes. 
Alguns INSTRUMENTOS 
Prova objetiva: Perguntas diretas, para avaliar se os alunos aprenderam conteúdos específicos. 
Prova dissertativa: Perguntas que exigem que os alunos estabeleçam relações, resuma, analisem e 
expliquem conteúdos. 
Trabalhos em grupos: Atividades que podem ser oral, escrita etc., que têm como objetivo e avaliar de 
conhecimentos construídos e apreendidos de forma colaborativa. 
Seminário: Exposição oral que exige que os alunos utilizem a fala e materiais de apoio, possibilitando que os 
conhecimentos da linguagem verbal, oral e as produções multissemióticas sejam verificadas. 
Relatório: Texto produzido depois de atividades e práticas que verifiquem a capacidade dos alunos de síntese 
e de apresentação de uma atividade realizada. 
Autoavaliação: Análise oral ou escrita que os alunos devem realizar sobre o próprio aprendizado e/ou sobre 
a produção. 
 
FONTES DE PESQUISA 
INDICAÇÕES DE FONTES PARA O PROFESSOR 
BOCA DO CÉU 
Site do Encontro Internacional de Contadores de Histórias. Nele, é possível encontrar os perfis de contadores 
de história nacionais e internacionais e mais informações sobre a arte da narração. O intuito é inspirar a 
prática. Disponível em: < http://bocadoceu.com.br/ >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
DIVERSA 
Plataforma sobre educação inclusiva na prática, conta com o apoio de uma comunidade formada por cerca 
de cinco mil integrantes em todo o Brasil. Essa iniciativa e objetivo do Instituto Rodrigo Mendes permite aos 
professores compartilharem conhecimentos e experiências sobre educação inclusiva. Disponível em: < 
http://diversa.org.br/ >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
ESCOLA DIGITAL 
Plataforma que reúne recursos digitais de aprendizagem e classifica os conteúdos de acordo com diferentes 
critérios. Também possui uma área para os professores compartilhares suas experiências em sala de aula. 
Disponível em: < https://rede.escoladigital.org.br/conte-sua-historia >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
INSTITUTO EDUCADIGITAL (IED) 
Organização sem fins lucrativos, referência mundial em projetos inovadores de uso pedagógico de 
tecnologias digitais, dentro e fora das escolas. Oferece movimento de educação aberta, design thinking para 
educadores, formação e facilitação pedagógica, além de mentoria. Disponível em: < 
http://www.educadigital.org.br >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
PORVIR 
Iniciativa de comunicação e mobilização social que mapeia, produz, difunde,compartilha referências sobre 
inovações educacionais para inspirar melhorias na qualidade da educação brasileira, incentivar a mídia, a 
sociedade a compreender e demandar inovações educacionais. Disponível em: http://porvir.org. Acesso em: 
10 jul. 2018. 
RIVED - Rede Internacional Virtual de Educação 
Plataforma do Ministério da Educação, desenvolvida pela (Secretaria de Educação à Distância - Seed) oferece 
conteúdos de diferentes disciplinas, do Fundamental ao Superior. Os materiais são pesquisados por nível de 
escolaridade e disciplina ou palavra-chave. Recursos disponíveis para download gratuitos. Disponível em: < 
http://rived.mec.gov.br/ > Acesso em: 10 jul. 2018. 
INDICAÇÕES DE FONTES PARA OS ALUNOS 
OBSERVATÓRIO DA IMPRESA 
Apresenta artigos e reportagens que analisa o comportamento da mídia. Inclusive, têm matérias sobre 
“Como identificar fotos e vídeos adulterados”. Disponível em: < http://observatoriodaimprensa.com.br/>. 
Acesso em: 10 jul. 2018. 
OBRAS LITERÁRIAS 
RONAI, C. Caiu na rede. Rio de Janeiro: Ed. Agir, 2005. 
SANTOS, J. F. dos (org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. 
VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. 
_______________. Crônicas. Disponível em: < http://pensador.uol.com.br/cronicas de Luis Fernando Veríssimo/ 
>. Acesso em: 10 jul. 2018. 
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Ed. Loyola, 1998. 
BIBLIOTECA, LEITURA E LAZER: ferramentas para a aquisição do conhecimento. Edicler Dias de Oliveira 
Bonesso e Elisiani Vitória Tiepolo. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor 
pde. Versão Online ISBN 978-85-8015-076-6. Volume 1. 2013. Disponível em: < https://bit.ly/2ObBuJy >. 
Acesso em: 08 jul. 2018. 
CANDIDO, A. A vida ao rés-do-chão. In: A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. 
Campinas; Rio de Janeiro: Editora da Unicamp; Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992. 
DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Ed. Autores Associados, 2007. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 
GAIMAN, Neil. Por que nosso futuro depende de bibliotecas, de leitura e de sonhar acordado. Disponível 
em: < https://bit.ly/2z2zbTy > . Acesso em: 08 jul. 2018. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
KLEIMAN, A. B. “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola”. In: Os significados do 
letramento: Uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995. 
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. 
GOMES, M. F. C.; MONTEIRO, S. M. A aprendizagem e o Ensino da Linguagem Escrita. Belo Horizonte: 
Ceale/FaE/UFMG, 2005. v.2. 
HIPOLIDE, Marcia. Contextualizar é reconhecer o significado do conhecimento científico. São Paulo: 
Phorte Editora, 2012. 
LEAL, T. F.; GOIS, S. (Org.). A oralidade na escola: a investigação do trabalho docente como foco de reflexão. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2014. (Coleção Língua Portuguesa na escola). 
LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
MONTEIRO, S. M. Aprender a ler e a escrever. In: REVISTA EDUCAÇÃO: guia da alfabetização. São Paulo: 
Segmento/CEALE, n. 1, 2010. p. 12-27. 
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa. São Paulo: Livraria da Física, 2012. 
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: Agir na urgência, decidir na incerteza. Saberes e competências em uma 
profissão complexa. Porto Alegre: Artmed Editora 2001. 
ROJO, R. H. R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de 
Letras, 2004. (Coleção As faces da linguística aplicada). 
SOARES, M. B. Língua escrita, sociedade e cultura: relações, dimensões e perspectivas. In: Alfabetização e 
letramento. São Paulo: Contexto, 2003, p. 27-45. 
ZABALA, A. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
 
HABILIDADES DA BNCC 
(EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião enunciada em relação a esse 
mesmo fato. 
(EF67LP05) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e argumentos em textos 
argumentativos (carta de leitor, comentário, artigo de opinião, resenha crítica etc.), manifestando 
concordância ou discordância. 
(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos previamente, usando fontes 
indicadas e abertas. 
(EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, 
teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos 
temas, personagens e recursos literários e semióticos. 
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura 
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances 
infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de 
aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas 
de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando 
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes, folhetos, outdoor, anúncios e 
propagandas em diferentes mídias, spots, jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em 
campanhas, as especificidades das várias semioses e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos 
objetivos do anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e estilo dos gêneros em questão, 
como forma de ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses 
gêneros. 
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em 
reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas 
os principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses 
subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente. 
(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs etc. –, o efeito de 
humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de 
recursos iconográficos, de pontuação etc. 
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em 
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, 
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção. 
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a gêneros como quarta-capa, 
programa (de teatro, dança, exposição etc.), sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc., 
para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições, espetáculos, 
CD's, DVD's etc.), diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como gêneros que 
apoiam a escolha do livro ou produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for 
o caso. 
(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada 
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical 
típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido 
decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades 
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e 
percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do 
foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos 
cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do 
uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. 
(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros 
(estrofação, rimas, aliterações etc), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfico-espacial 
(distribuição da mancha gráfica no papel),imagens e sua relação com o texto verbal. 
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções 
culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um 
desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas 
marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo 
professor. 
(EF67LP21) Divulgar resultados de pesquisas por meio de apresentações orais, painéis, artigos de divulgação 
científica, verbetes de enciclopédia, podcasts científicos etc. 
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao contexto produção e 
circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou 
oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse 
contexto, à construção da textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando 
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a 
ajuda do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes, 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
acréscimos, reformulações, correções de concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens, 
arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando efeitos, ordenamentos etc. 
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/edição e reescrita, 
tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as 
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as 
finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário. 
(EF67LP14) Definir o contexto de produção da entrevista (objetivos, o que se pretende conseguir, porque 
aquele entrevistado etc.), levantar informações sobre o entrevistado e sobre o acontecimento ou tema em 
questão, preparar o roteiro de perguntar e realizar entrevista oral com envolvidos ou especialistas 
relacionados com o fato noticiado ou com o tema em pauta, usando roteiro previamente elaborado e 
formulando outras perguntas a partir das respostas dadas e, quando for o caso, selecionar partes, 
transcrever e proceder a uma edição escrita do texto, adequando-o a seu contexto de publicação, à 
construção composicional do gênero e garantindo a relevância das informações mantidas e a continuidade 
temática. 
(EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades 
coletivas, na sala de aula e na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos 
em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc. 
(EF67LP24) Tomar nota de aulas, apresentações orais, entrevistas (ao vivo, áudio, TV, vídeo), identificando e 
hierarquizando as informações principais, tendo em vista apoiar o estudo e a produção de sínteses e 
reflexões pessoais ou outros objetivos em questão. 
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a problemas, temas ou 
questões polêmicas de interesse da turma e/ou de relevância social. 
(EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores, tema/questão 
polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e 
buscar em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes da questão e compartilhá-los 
com a turma. 
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, na 
participação em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos. 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de 
opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus 
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. 
(EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis ou slides de apresentação, levando 
em conta o contexto de produção, o tempo disponível, as características do gênero apresentação oral, a 
multissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a apresentação, considerando também 
elementos paralinguísticos e cinésicos e proceder à exposição oral de resultados de estudos e pesquisas, no 
tempo determinado, a partir do planejamento e da definição de diferentes formas de uso da fala – 
memorizada, com apoio da leitura ou fala espontânea. 
(EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, levantar informações sobre o 
entrevistado e sobre o tema da entrevista, elaborar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do 
roteiro, abrindo possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o contexto permitir, tomar nota, 
gravar ou salvar a entrevista e usar adequadamente as informações obtidas, de acordo com os objetivos 
estabelecidos. 
(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de suspense, de 
terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não 
com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, 
literatura infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de esperteza, 
contos de animais, contos de amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala 
expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela 
pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., 
gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção 
de audiobooks de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos 
especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, 
sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos 
efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom 
e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero 
poético e à situação de compartilhamento em questão. 
(EF06LP06) Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações entre os substantivos e 
seus determinantes) e as regras de concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e 
composto). 
(EF06LP11) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos verbais, 
concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc. 
(EF06LP12) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nome e pronomes), recursos 
semânticos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de representação de diferentes vozes 
(discurso direto e indireto). 
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo as convenções da língua escrita. 
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica e pronominal) e sequencial e 
outros recursos expressivos adequados ao gênero textual. 
(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito 
linguístico. 
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo deregras e normas da norma-padrão em situações de fala e 
escrita nas quais ela deve ser usada. 
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Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
2o Bimestre – Projeto Integrador 
Espaço escolar: a escola que queremos 
INTRODUÇÃO 
A escola é o lugar onde as pessoas convivem, trabalham e aprendem. Trata-se de uma instituição complexa, 
de natureza histórica e parte da engrenagem social da atividade humana que reflete suas contradições e 
seus avanços, seu tempo e o lugar em que está inserida. O projeto tem como objetivo questionar os alunos 
sobre o espaço escolar. Eles serão incentivados a verificar como era a escola antigamente e compará-la com 
a escola da atualidade, identificando semelhanças e diferenças, além de observar e identificar os aspectos da 
realidade de sua escola, pesquisando e propondo como esses espaços podem ser melhorados. O projeto 
pretende integrar os componentes curriculares de Língua Portuguesa, Geografia e Matemática, por meio de 
atividades que permitam aos alunos pensarem a escola e seus espaços, questionando-a como um 
microcosmo repleto de valorização social e simbólica; um espaço de subjetividades em que há sentido 
pessoal relacionado à vida concreta, às necessidades intrínsecas, aos motivos e aos sentimentos. 
JUSTIFICATIVA 
Pensar o espaço escolar promove a apropriação do espaço pelos alunos e a valorização dos bens culturais, 
patrimoniais e humanos, de modo a formar os alunos de modos que eles se tornem responsáveis, críticos e 
transformadores da realidade. Um lugar de potências, com alunos que se constituem sujeitos históricos 
cujos gestos, atitudes e valores revelam vínculos e relações sociais. Pensar “a escola que queremos” é, 
sobretudo, pensar em um espaço humano, que oferece possibilidades e não apenas limites. Esse objetivo se 
amplia à consciência da realidade, de um ideário de justiça, de ausência de preconceitos, de reconhecimento 
da diversidade da vida, em que as relações humanas são pautadas pela reciprocidade e não pela oposição 
ausente de pluralidades. Os alunos são convidados a pensar, identificar, valorizar e propor mudanças aos 
espaços da escola de modo a melhorá-la. É essa relação dinâmica que dá sentido às possibilidades de 
transformações, em um primeiro momento do espaço de convivência para, em outro momento, ser social. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Identificar que tipo de relação os alunos estabelecem com a escola e seus espaços. 
• Perceber que visão os alunos têm da realidade escolar. 
• Identificar pontos significativos das práticas pedagógicas aplicadas na sala de aula. 
• Desenvolver nos alunos capacidade analítica para os problemas que envolvem a escola. 
• Refletir sobre as vulnerabilidades do espaço escolar, física e intelectualmente. 
• Utilizar habilidades linguísticas (verbal oral e escrita), matemáticas, científicas, tecnológica e digital para 
expressar-se e partilhar informações e vivências, em diferentes contextos que levem ao entendimento 
mútuo. 
• Reconhecer a transformação do espaço escolar ao longo do tempo. 
• Aprender sobre diferenças entre paisagem e espaço geográfico. 
• Identificar o espaço geográfico enquanto construção humana (dotado de técnica e trabalho). 
• Criar gráficos e tabelas. 
• Coletar dados e organizá-los em tabelas e gráficos. 
• Ler e comparar e interpretar informações de tabelas e de gráficos. 
• Aplicar técnicas como entrevistas, para fins de coleta de dados. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
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1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, 
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a 
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, 
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive 
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes 
campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar 
da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior 
autonomia e protagonismo na vida social. 
6. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes 
campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar 
da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior 
autonomia e protagonismo na vida social. 
GEOGRAFIA 
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e 
exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas. 
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, 
resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em 
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 
MATEMÁTICA 
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas 
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar 
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo 
argumentos convincentes. 
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, 
não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e 
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, 
além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como 
fluxogramas, e dados). 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
•Campo da vida pública: Produção de textos: Textualização, revisão e edição 
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas 
que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e 
detalhando propostas (justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu 
contexto de produção e as características dos gêneros em questão. 
•Campo da vida pública: Oralidade: Discussão oral 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, 
reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de 
propostas e defesas de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e 
fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e 
propostas claras e justificadas. 
•Campo das práticas de estudo e pesquisa: Produção de textos: Estratégias de escrita: 
textualização, revisão e edição 
(EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do conhecimento e de 
dados e resultados de pesquisas, tais como artigos de divulgação científica, verbete de 
enciclopédia, infográfico, infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de experimento, 
relatório, relatório multimidiático de campo, dentre outros, considerando o contexto de 
produção e as regularidades dos gêneros em termos de suas construções composicionais e 
estilos. 
•Campo das práticas de estudo e pesquisa: Leitura: Curadoria de informação(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos previamente, usando 
fontes indicadas e abertas. 
GEOGRAFIA 
•O sujeito e seu lugar mundo: Identidade sociocultural. A escola como espaço de vivências 
(EF06GE01) Comparar modificações das paisagens nos lugares de vivência e os usos desses 
lugares em diferentes tempos. 
MATEMÁTICA 
•Probabilidade e estatística: Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras 
simples ou múltiplas) referentes a variáveis categóricas e variáveis numéricas 
(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos 
ambientais, sustentabilidade, trânsito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela 
mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com o objetivo de 
sintetizar conclusões. 
•Probabilidade e estatística: Coleta de dados, organização e registro. Construção de diferentes 
tipos de gráficos para representá-los e interpretação das informações. 
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos 
alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, representação e interpretação das 
informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto. 
DURAÇÃO 
Bimestral. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Papel, lápis e caneta. 
• Gravador de áudio. 
 
 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 
Temas transversais 
Ética: refletir sobre as condutas humanas, posicionando-se de forma valorativa diante de questões de 
preocupações coletivas, e promover um trabalho inspirado pelos valores de igualdade e equidade. A ética 
traz a proposta de que a escola possibilita, também, o desenvolvimento da autonomia moral e dá condições 
para a reflexão ética. 
Habilidades socioemocionais 
O projeto deve ser executado em grupos, o que permite aos alunos a desenvolverem respeito ao outro, ter 
responsabilidade e comunicar-se com clareza e coerência, além de cooperar e colaborar com o colega. A 
proposta também permite planejar e tomar decisões, além de investigar e compreender soluções-problema, 
por meio do planejamento e da tomada de decições. 
Perfil do professor 
Esse projeto de Língua Portuguesa tem como objetivo ser desenvolvido de modo interdisciplinar com 
Geografia e Matemática. Converse com os professores que ministram essas disciplinas e organize um 
cronograma, definindo as tarefas que cada deve desempenhar. Com o professor de Geografia, os alunos 
deverão investigar as mudanças dos espaços escolares ao longo do tempo, identificando quais aspectos 
permaneceram e quais necessitam de alteração. Com o professor de Matemática, eles devem sistematizar os 
dados, compreendendo as implicações dessas tabulações. 
Diferentes percursos 
O percurso sugerido inicia-se na investigação sobre a escola que os alunos querem. Porém, a pesquisa 
depende da realidade escolar. Os questionários podem ser realizados de forma analógica ou digital, com 
auxílio de programas, dependendo dos recursos tecnológicos disponíveis na escola. Outros atores da 
comunidade escolar devem ser convidados a participar do projeto, como o gestor escolar. 
 
DESENVOLVIMENTO 
Questão desafiadora: A escola que temos é a escola que queremos? 
ETAPA 1 – Os espaços da nossa escola 
Duração: 2 aulas 
Nesta primeira etapa, as atividades versam sobre sensibilização dos alunos para o tema e do 
reconhecimento do espaço escolar. Trata-se do período de entrevistas em que os alunos vão documentar a 
entrevista por vídeo, gravação de áudio ou em formato escrito. A proposta é conhecer melhor o espaço 
escolar. Reconhecer os espaços físicos da escola e tentar observar sua importância para a comunidade. O 
objetivo é que os alunos desenvolvam consciência do lugar onde estudam e se formem como seres 
humanos. Ao final desta etapa, cada grupo deve apresentar um relatório resumido das atividades. Explique 
que um relatório consiste em apresentar partes essenciais de um trabalho ou uma pesquisa. O texto deve 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
ter linguagem objetiva, sem marcas de pessoalidade, apenas contendo as informações dos passos seguidos 
pelo grupo até o momento. 
Comece com uma roda de conversa. Se julgar necessário, e houver possibilidade, passe um trecho de um 
filme sobre a relação dos alunos com o espaço escolar para um trabalho sobre sensibilização dos alunos. 
Sugestões: Pro Dia Nascer Feliz ou Entre os muros da escola. Questione-os sobre o que eles sabem sobre 
a escola onde estudam, o que gostam nela e o que não gostam, justificando as respostas. 
Apresente o projeto, explicando seus propósitos, como será desenvolvido, seu tempo, métodos possíveis de 
trabalho, atividades para reflexão e produção da prática. Acolha as primeiras impressões e anotar as dúvidas 
e sugestões que forem sendo apresentadas. Decida com o grupo o que irão produzir para fazer a leitura da 
escola e pensar na sua realidade ideal. Este momento é importante para definir papéis e organizar os 
grupos. Explique o cronograma de trabalho e o envolvimento com os componentes curriculares de Geografia 
e Matemática. 
Permita que os alunos se manifestem, estimulando-os a expor suas impressões e opiniões. Anote o que 
julgar importante na lousa ou peça que anotem no caderno, para que todos tomem ciência dos aspectos 
relevantes. Isso estimula o florescimento de ideias acerca do tema e a organização do trabalho fica mais 
evidente. 
Chame-os alunos para um passeio informal pela escola. Lugares pontuais, que remetam a memórias afetivas 
ou não, dos alunos podem ser visitados; por exemplo, a cantina. Esse breve passeio servirá como referência 
para uma aproximação mais pontual do olhar dos alunos para o ambiente em que estudam. 
ETAPA 2 
Duração: 4 aulas 
Nesses encontros, as atividades envolvem o reconhecimento da escola dentro da comunidade na qual está 
inserida. Seu contexto socioeconômico. A relação entre comunidade e escola, práticas e expectativas. E a 
realização de questionários sobre o espaço escolar. 
Como o tema desta etapa é o espaço escolar, é de grande relevância a Geografia. Neste momento, é 
importante compreender o espaço escolar em seu movimento dinâmico e de contínua transformação. 
Propor uma pesquisa sobre as alterações do espaço escolar ao longo do tempo e a relação com a sua 
intenção de formação – a pesquisa deve envolver diferentes fontes (impressas, digitais, escritas, imagens, 
vídeos etc.). Discutir como – é simbólico; é físico. O espaço, na concepção do professor Milton Santos, deve 
ser compreendido por suas características e funcionamentos, pelo que oferece a alguns e recusa a outros. É 
o resultado de uma prática coletiva que reproduz as relações sociais. Vale aprofundar na Geografia em que 
medida o espaço é um conjunto de tempos desiguais. 
A sugestão de trabalho nesse caso é para a realização de uma pesquisa que pode ser realizada em grupos. A 
turma poderá ser dividida em quatro grupos, com as seguintes tarefas: 
Grupo 1: O grupo identificará o espaço da escola. (De que forma está organizada e como é sua estrutura 
física? Como são suas práticas?) 
Grupo 2: O grupo identificará como era a escola quando foi construída. (Atividade de cunho 
memorialista; envolve pesquisa histórica, fotos, informações em jornais, documentos da prefeitura. A 
memória pode ser pensada como identidade na dinâmica do espaço.) 
Grupo 3: O grupo identificará a escola e suas condições físicas atuais (em relação ao momento em que 
foi construída). 
Grupo 4: O grupo identificará as mudanças pelas quais a escola passou ao longo do tempo. (A discussão 
sobre o espaço escolar e suas significações no decurso do tempo pode ser realizada na medida em que 
se pode pensar a escola como um conjunto de tempos desiguais.) 
Pequeno roteiro para pensar o espaço escolar: 
a) Qual a forma da sua escola? 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANOProjeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
b) Como os espaços, os móveis e os objetos estão ordenados e dispostos? 
c) Como estão organizadas as salas de aula? Têm janelas? Quantas são? Como é a porta? Como as 
carteiras estão organizadas? 
d) Como você gostaria de organizar os espaços de sua escola, de sua sala de aula, as carteiras? Por quê? 
e) Como é o cotidiano na sua escola? 
f) O que você faz na escola? 
g) De que momento você mais gosta? 
Após essa etapa, os alunos devem produzir um texto-síntese para verificar a assimilação sobre o que foi 
observado. Esse texto pode ter as características dissertativo-argumentativas, limitando-se a trinta linhas 
cursivas. Após a revisão, o professor orientará que textos serão utilizados nos questionários. 
As aulas devem ser dedicadas para a preparação e a análise das entrevistas. As entrevistas podem ser 
segmentadas, ou seja, podem ser direcionadas aos próprios alunos, sobretudo. Mas também devem visar a 
comunidade escolar como um todo (professores, gestores e demais colaboradores), além de familiares e 
responsáveis. 
Cada grupo pode entrevistar determinadas figuras. Por exemplo, os grupos 1 e 2 entrevistam os alunos 
(dividem-se), o grupo 3 entrevista os funcionários da escola, e o grupo 4, familiares e responsáveis. 
Entre as questões, devem ter algumas de ordem pessoal, como idade, gênero, etnia, escolaridade etc., e 
outras de ordem qualitativa, de modo a verificar: a qualidade da escola, as responsabilidades da escola, as 
transformações que o espaço provoca no indivíduo, além daqueles que sejam de qualidade do espaço, com 
as classificações ruim, bom e mediano para cada um dos espaços. Os entrevistados podem responder a 
perguntas fechadas ou abertas. Os grupos devem verificar como se dará a tabulação desses questionários. 
Por isso, a disciplina Matemática tem possibilidade de abordar alguns conteúdos com os alunos. Dentre eles 
podem ser trabalhados: leitura, interpretação e transposição de informações em diversas situações e 
diferentes configurações como dados, gráficos e tabelas, que podem ser utilizados para a compreensão de 
fenômenos sociais, de modo que os alunos possam agir efetivamente na realidade em que vivem. 
A partir do trabalho com tabelas e gráficos, os alunos poderão, ainda, formular questões, coletar, organizar, 
classificar e construir representações próprias para a comunicação dos dados coletados. 
Nesta etapa do projeto, os alunos devem entregar um pequeno relatório das atividades. 
ETAPA 3 
Duração: 4 aulas 
Nesta etapa, ocorre a problematização dos dados recolhidos nos questionários e a reflexão sobre o 
processo. 
Com base nos dados, o professor de Matemática pode criar perguntas que levem os alunos à interpretação 
dos dados coletados na pesquisa. Por exemplo, qual o índice de satisfação em relação à merenda da escola? 
Qual das opções foi mais marcada? Quantos pais e/ou responsáveis participaram da pesquisa? Como se 
chegou a essa conclusão? É possível formular perguntas conforme os dados são apresentados. 
Questionar aos alunos se eles sabem o que é um gráfico, se sabem ler esse tipo de informação. Reforce que, 
para fazer um gráfico, é preciso levantar dados e informações. Se considerar pertinente, desenhe na lousa 
tabelas, transformando-as em gráficos simples para que os alunos vejam como se deu essa mudança. É 
importante que os alunos interpretem os dados. Por isso, converse com eles, levando-os a pensar sobre os 
dados e as informações dos gráficos. 
Convoque os alunos para uma reflexão mais profunda em relação ao espaço escolar. Discuta com eles sobre 
a necessidade de se pensar e se fazer uma escola nova, libertadora, cujas potencialidades sejam, sobretudo, 
regeneradoras de um senso de humanidade. Reforce que a relação entre a escola e a sociedade deve 
basear-se no respeito. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Nesse momento, é importante repensar a significação social da escola, sua finalidade e seu papel como 
instituição numa sociedade pós-moderna e pós-industrial, dominada pela globalização da economia, pelo 
pluralismo político e pela emergência do poder local. Além de questões como sua própria autonomia, com 
uma gestão democrática, em que participem pais, alunos, professores e funcionários. Rodas de conversa 
podem funcionar como estratégia de socialização e discussão. 
A seguir, algumas sugestões de pontos importantes para discussão. É necessário neste momento do projeto 
retomar as pesquisas e os dados já trabalhados anteriormente sobre a escola e a comunidade. Peça que os 
alunos organizem essas informações com antecedência para que fundamentem as discussões. 
1. Para quem a escola trabalha? 
2. A escola se preocupa em conhecer a história dos alunos, identificando os seus saberes? 
3. Suas práticas atendem às expectativas da comunidade escolar, dos estudantes e suas famílias? 
4. Todos os envolvidos no processo escolar têm papel ativo? 
5. A escola tem gestão participativa/coletiva? 
6. Os professores trabalham de modo coletivo ou realizam atividades estanques? 
7. O currículo escolar é interdisciplinar e trabalha com conteúdos e conhecimentos próximos da 
realidade? E consideram os alunos como parte do mundo? 
8. Quem são os funcionários que trabalham na escola? 
9. Os alunos demonstram interesse nas atividades propostas pela escola? 
10. Os alunos com necessidades especiais de aprendizagem são atendidos adequadamente? 
11. A escola ensina em um ambiente multicultural? 
12. A escola oferece atividades extracurriculares como teatro, dança, cinema, jogos, performances e 
atividades esportivas? 
Por fim, os alunos devem discutir coletivamente as melhorias e produzir um texto reivindicatório sobre a 
escola que eles querem – e que seja possível, tendo como base a linha do tempo das alterações do espaço e 
as necessidades dela, tanto do ponto de vista físico/estrutural quanto do humano. 
Apresente alguns modelos de textos reivindicatórios que deve ser elaborado coletivamente e apresentado ao 
gestor escolar e a toda a comunidade escolar, com a compilação dos questionários e com sugestões para a 
melhoria dos espaços. Auxilie os alunos no planejamento, na elaboração, na revisão, na edição e na 
divulgação do texto. 
 
SOCIALIZANDO A PRODUÇÃO 
Proponha que os alunos organizem uma exposição para apresentar os dados dos questionários e as 
propostas de melhorias para o espaço escolar, relacionando-as com a importância da escola. É interessante 
socializar os conhecimentos apreendidos durante as atividades com colegas de outras turmas, comunidade 
escolar, famílias e/ou responsáveis. Combinar com eles e com a direção da escola uma data para a realização 
desse evento. Os próprios alunos devem pensar na organização do evento, principalmente na forma como as 
obras serão apresentadas. 
As tarefas podem ser divididas de modo que cada grupo se responsabilize por uma parte. Por exemplo, um 
grupo pode afixar os cartazes na escola, outro grupo pode ser responsável por explicar a produção ao 
público. Um grupo pode ser responsável pela leitura das crônicas, dos poemas ou distribuição de cópias para 
a escola. É importante que não se esqueça da divulgação das atividades. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
AVALIAÇÃO 
A avaliação é um importante instrumento em qualquer processo educativo. É necessário acompanhar o 
desenvolvimento e o desempenho dos alunos durante toda a aprendizagem. Essa prática deve criar 
subsídios para que se possa adequar as intervenções às necessidades de cada aluno, de cada realidade, 
analisando os resultados em relação aos objetivos propostos inicialmente. A prática da avaliação deve ser 
contínua e diária e instrumentos de avaliação como questionários, produções de textos, realização de testes, 
autoavaliações, entre outros, podem ser permanentemente desenvolvidos e aplicados. Sendo que cada auladeve ser observada com atenção e cuidado. 
Língua Portuguesa 
Considerar o desempenho na realização dos questionários e dos textos reivindicatórios, além das pesquisas. 
Atentar para a adequação da linguagem, das características dos textos etc. Verificar se houve avanços no 
sistema de escrita. A qualidade estética das produções também pode ser avaliada. 
Matemática 
Observar se os alunos conseguiram ler, compreender e comparar informações nas tabelas e nos gráficos. Se 
conseguiram criar as tabelas e os gráficos a partir dos dados e das informações coletadas. Verificar se foram 
capazes de coletar e organizar os dados nas tabelas e nos gráficos. 
Geografia 
Verificar se os alunos foram capazes de identificar as transformações dos espaços escolares ao longo do 
tempo e, ao mesmo tempo, identificar as semelhanças e as diferenças com o espaço em que estão. 
Identificar se há percepção entre espaço simbólico e espaço físico e de que maneira apresentaram essas 
informações. 
Avaliação Interdisciplinar 
Como avaliação única, os alunos podem ser convidados a produzir um texto individualmente se 
autoavaliando durante o projeto e avaliando se tiveram dificuldades durante o projeto, indicando quais, bem 
como as possíveis melhorias. O texto pode ter caráter mais aberto, contudo, é importante que tenha 
aspectos argumentativos. Todos os professores podem avaliar as produções e depois discutirem os 
resultados. 
 
REFERÊNCIAS 
BEZERRA, Z F. et al. Comunidade e escola: reflexões sobre uma integração necessária. Educ. rev. [on-line], 
2010, n. 37, p. 279-291. 
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas 
transversais/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEE, 1998. 
SARTORO, Edimar Roberto de Lima. Sentido pessoal atribuído por alunos adolescentes às trajetórias 
escolares “acidentadas”. Orientadora, Marli Lúcia TONATTO, Zibetti. Dissertação: (mestrado em psicologia) 
– Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, 2011. 158 f. Il. 30 cm. 
SOQUET, M. A.; SILVA, S. S. da. Milton Santos. Concepções de geografia, espaço e território. Geo UERJ, ano 
10, v. 2, n. 18, 2o semestre de 2008. p. 24-42. Disponível em: <www.geouerj.uerj.br/ojs>. Acesso em: 28 jul. 
2018. 
NÓVOA. A. A Relação Escola-Sociedade: Novas propostas para um velho problema. In: SERBINO, R. V. et. al. 
(Org.). Formação de Professores. São Paulo: Unesp, 1994. p. 17-36. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
2° Bimestre – Sequência Didática 4 
Crônica 
INTRODUÇÃO 
A crônica é um gênero que permite que o olhar do leitor se volte para a realidade cotidiana. Seus temas 
costumam versar sobre memória, acontecimentos corriqueiros etc. Em uma perspectiva humorística, poética 
e, muitas vezes, crítica, o cronista escreve de forma breve, leve, simples. Esta sequência didática tem como 
objetivo trabalhar a leitura e a análise de crônicas, a fim de verificar as características do gênero e identificar 
os sentidos do texto. Por meio das atividades, os alunos poderão analisar os valores sociais, culturais, 
humanos e as diferentes visões de mundo presentes nas crônicas. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Conhecer diferentes crônicas. 
• Ler e analisar crônicas. 
• Identificar as principais características do gênero. 
• Identificar e reconhecer os valores sociais, culturais, humanos e as diferentes visões de mundo 
presentes nas crônicas. 
COMPETÊNCIAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
Linguagens 1 Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza 
dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de 
subjetividades e identidades sociais e culturais. 
Linguagens 5 Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da 
humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-
cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. 
Língua Portuguesa 3 Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em 
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se 
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 
Língua Portuguesa 9 Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do 
senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas 
de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e 
humanizador da experiência com a literatura. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: ESTRATÉGIAS DE LEITURA | APRECIAÇÃO E RÉPLICA 
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura 
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances 
infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de 
aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas 
de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando 
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. 
COMPETÊNCIA GERAL 2. Pensamento científico, crítico e criativo 
COMPETÊNCIA GERAL 3. Repertório cultural 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
OBJETO DE CONHECIMENTO: RECONSTRUÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E 
RECEPÇÃO | APRECIAÇÃO E RÉPLICA 
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em 
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, 
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: RECONSTRUÇÃO DA TEXTUALIDADE E COMPREENSÃO DOS EFEITOS DE 
SENTIDOS PROVOCADOS PELOS USOS DE RECURSOS LINGUÍSTICOS E MULTISSEMIÓTICOS 
(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada 
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical 
típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido 
decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades 
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e 
percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do 
foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos 
cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e 
indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do 
uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
PREPARAÇÃO 
Atividades individual, duplas, coletiva e em grupo. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Computador com projeto ou transparência. 
• Cópias de crônica selecionada. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Para iniciar, explique aos alunos que eles irão estudar o gênero crônica e, para isso, começarão fazendo uma 
atividade para ativar e verificar o conhecimento que eles já têm sobre o assunto. Em seguida, organize uma 
roda de conversa para verificar o repertório e o conhecimento prévio dos alunos. Faça perguntas como: 
• Já leram alguma crônica? 
• Em que meios costumam ser veiculadas? 
• Lembram-se do seu autor?• Quais os temas abordados? 
• Há no texto referência a outros escritores? 
• Há no texto referência a algum fato histórico? 
Espera-se que, a partir da discussão, os alunos percebam que a crônica pode abordar diferentes temas, e 
que o gênero apresenta caráter ora mais argumentativo, ora narrativo. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Caso os alunos tenham familiaridade com a crônica, eles podem, ainda, indicar que se trata de um gênero de 
poucas personagens, com tempo e espaço limitados, que privilegia a observação atenta de fatos do 
cotidiano. Caso não conheçam, apresente a eles alguns fatos que podem servir ou que serviram de 
inspiração para a produção de crônicas, como um flagrante no trânsito, uma conversa entre duas senhoras 
etc. 
2º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Selecione previamente uma crônica para a leitura e análise do texto em sala de aula. O material pode ser 
projetado e/ou distribuído em cópias. Antes de orientar a leitura, leia em voz alta o título da crônica e peça 
aos alunos que levantem hipóteses sobre seu tema. Em seguida, deixe-os ler em silêncio e individualmente. 
Na sequência, proponha a realização da leitura compartilhada e colaborativa em voz alta. Convide alguns 
alunos a participar da leitura. Depois, faça perguntas de modo que eles possam identificar e analisar algumas 
características do texto lido: 
• Quem são os personagens do texto? 
• Qual é o tema principal da crônica? 
• Onde a crônica foi publicada? 
• Qual a principal característica da crônica? Ela é narrativa, argumentativa, jornalística? 
• Se for uma crônica argumentativa, qual o ponto de vista defendido no texto? Nesse caso, é preciso 
justificar com elementos do próprio texto. Se for uma crônica narrativa, tente instigá-los a perceber a 
temática do texto. 
• Em relação à linguagem utilizada na crônica, ela se dá de modo mais pessoal, subjetivo, ou de modo 
mais impessoal, objetivo? 
• A crônica lida apresenta fatos, acontecimentos ou opiniões? 
• A crônica foi escrita em que pessoa do discurso, 1ª ou 3ª pessoa? 
• Reflita um pouco sobre as noções de espaço e tempo presentes no texto. Como são descritos? 
• Em relação às personagens, de que maneira são apresentadas no texto? Há mais aproximação ou 
distanciamento? Como esse procedimento é construído? 
Espera-se que os alunos identifiquem as características do texto, indicando o tema da história, as 
personagens, o tempo e o espaço e analisem as escolhas de determinados elementos que contribuem para o 
efeito de sentido. 
3º AULA 
Preparação: Atividade individual. 
Proponha aos alunos a realização de uma nova leitura de crônica. Dessa vez, eles devem selecionar uma 
crônica para a leitura. Distribua livros de crônicas retirados da biblioteca escolar e jornais. Oriente-os na 
seleção. Eles devem ver e escolher a crônica, estabelecendo critérios que precisam ser apresentados 
posteriormente. Sugira que eles verifiquem: a autoria, a modalidade, o meio de publicação, contexto de 
produção, contexto social etc. A leitura deve ser realizada como tarefa de casa e os alunos devem analisar o 
texto de modo a verificar suas características: cenários, personagens e efeitos de sentido produzidos pelo 
tempo verbal, uso de 1ª ou 3ª pessoa etc. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
4º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Convide os alunos a apresentar as crônicas escolhidas. Organize as apresentações de modo que todos 
possam ler em voz alta a crônica selecionada e apresentar algumas considerações de suas análises. Eles 
devem indicar quais foram os critérios que os levaram a selecionar o texto. Após a apresentação, questione-
os sobre a presença de valores políticos, econômicos, culturais etc. nas respectivas crônicas escolhidas. Ao 
final das apresentações, retome alguns temas e tipos de crônicas semelhantes, que falem de memória, 
infância, questões sociais, política etc. Espera-se que os próprios alunos sejam capazes de relacioná-las por 
seus temas e características.		
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Peça aos alunos que façam um levantamento de fatos e/ou acontecimentos recentes que possam servir de 
inspiração para a produção de uma crônica. Os alunos devem identificar, ao menos, cinco desses fatos e 
explicar os motivos que os levaram a fazer essa escolha. Caso eles conheçam, podem indicar crônicas que 
apresentem essas temáticas. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades propostas nesta 
sequência didática e deve considerar o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos. Para aferir, retome 
os conhecimentos iniciais sobre crônica e articule-os sobre os conhecimentos apreendidos ao longo das 
atividades. Em um primeiro momento, espera-se que os alunos sejam capazes de opinar e dar seu ponto de 
vista sobre esse gênero, levando em conta a prática da leitura. Em um segundo momento, é esperado que os 
alunos percebam o valor cultural para poder expressar sua interpretação, apreciação e avaliação do texto 
lido. Convide-os a falar sobre a estrutura da crônica. Incentive-os a realizar a leitura de novas crônicas para 
ampliação do repertório. 
QUESTÕES 
• Os alunos foram capazes de compreender, por meio da leitura, que as crônicas contribuem para a 
ampliação de compreensões de diferentes contextos e valores? 
• Os alunos conseguiram selecionar crônicas criando critérios claros? 
REFERÊNCIAS 
CARVALHO, N. Crônicas do cotidiano. Recife: PPGL, 2010. 
REBESCHINI. S. A. D. O gênero textual crônica como objeto de estudo no ensino de leitura e produção escrita. 
In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor. PDE. 2013. Cadernos PDE. 
Volume 1. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
2° Bimestre – Sequência Didática 5 
Pronomes e coesão textual 
INTRODUÇÃO 
A coesão textual está relacionada com a ligação, relação e conexão entre as palavras. É ela que manifesta os 
mecanismos formais que conferem o vínculo entre os componentes de um texto, criando assim o sentido. 
Esta sequência didática tem como objetivo instrumentalizar os alunos por meio da produção de texto, 
utilizando pronomes e, deste modo, mantendo a coesão textual. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Reconhecer o conceito de pronome. 
• Identificar os pronomes como elementos na construção dos sentidos do texto. 
• Utilizar os pronomes para garantir a coesão textual. 
COMPETÊNCIAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
OBJETO DE CONHECIMENTO: COESÃO 
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (léxica e pronominal) e sequencial e 
outros recursos expressivos adequados ao gênero textual. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: SEMÂNTICA | COESÃO 
(EF06LP12) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nome e pronomes), recursos 
semânticos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de representação de diferentes vozes 
(discurso direto e indireto). 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
PREPARAÇÃO 
Atividades individuais, em dupla e coletiva. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Cópias de textos previamente selecionados. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Verifique os conhecimentos dos alunos sobre pronomes, pedindo a eles que exemplifiquem com frases nas 
quais o pronome seja destacado. No quadro de giz, liste esses pronomes, classificando-os de acordo com os 
conhecimentos deles. Em seguida, selecione um conto breve para ler em voz alta junto com os alunos. 
Durante a leitura, eles devem identificar os pronomes presentes no texto. Altere os pronomes de modo que 
COMPETÊNCIA GERAL 4. Comunicação 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
eles não contribuam para a coesão do conteúdo escrito. Peça a eles que respondam, coletivamente, a 
algumas questões, como: 
• É possívelcompreender o texto desse modo? 
• Esse texto segue uma sequência lógica? 
• As ideias progridem? 
Em seguida, distribua uma cópia do texto e leia-o novamente, solicitando aos alunos que façam marcações, 
identificando os pronomes e verificando se eles são responsáveis pelo encadeamento das ideias e/ou pela 
progressão textual. Espera-se que eles identifiquem que os pronomes permitem a relação entre frases e 
períodos, e de que modo os pronomes podem contribuir para essa harmonia. 
2º AULA 
Preparação: Atividade individual. 
Proponha a leitura de um poema, com o objetivo de verificar se os alunos identificam os pronomes, os 
classificam e são capazes de analisar os efeitos de seus sentidos para a construção do texto. Distribua cópias 
para os alunos e combine um tempo para a realização da atividade. Oriente-os a realizar marcações e a fazer 
as análises. Após a leitura, pergunte aos alunos quais os pronomes presentes no poema e quais as suas 
classificações (pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos). Em seguida, pergunte: 
• Como as diferentes partes do texto estão relacionadas? 
• Há alguma palavra ou expressão que garante unidade ao texto? Que palavras são essas? 
Espera-se que os alunos indiquem as partes do texto que se relacionam e os pronomes que relacionam 
frases e períodos, contribuindo para a unidade do poema. Valide as respostas a partir do poema escolhido. 
3º AULA 
Preparação: Atividade individual e coletiva. 
Atividade 1: 
Separe, previamente, um conto para ler com os alunos. Faça cópias desse texto e distribua-as. Proponha a 
realização de uma leitura compartilhada colaborativa. Convide um aluno de cada vez para ler um parágrafo 
diferente. Após a leitura do parágrafo, retome algumas palavras e chame a atenção deles para os pronomes. 
Proponha a eles que indiquem quais os pronomes presentes e suas respectivas classificações, indicando o 
que eles expressam (se posse, questionamento etc.). Proponha a discussão coletiva sobre o modo pelo qual 
essas escolhas contribuem para a produção de sentido do texto. 
Atividade 2: 
Proponha a realização de algumas atividades tendo como foco a coesão textual. Coloque no quadro de giz 
frases, como: “Comprei um livro. O livro me foi muito útil para realizar a prova”. Peça aos alunos que as 
reescrevam, procurando evitar repetições de termos. Espera-se que eles indiquem frases, como: “Comprei 
um livro que me foi muito útil para realizar a prova.” Em seguida, questione-os sobre o papel dos pronomes. 
No caso do exemplo, pergunte: “Qual é o papel que o termo que exerce?”. Espera-se que eles indiquem que 
se trata de um elemento coesivo. Finalize retomando que a coesão diz respeito às articulações gramaticais 
existentes entre as palavras, orações, frases, parágrafos e partes maiores de um texto que garantem sua 
conexão sequencial. Relembre-os de que a coesão referencial faz referência a termos ou expressões já 
citadas no texto, retomando ou antecipando ideias. 
4º AULA 
Preparação: Atividade individual e em dupla. 
Inicie a aula lembrando aos alunos sobre a importância dos pronomes para a coesão de um texto. 
A partir dessa retomada, proponha uma produção escrita, de modo a registrar um fato marcante 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
do dia a dia. Para isso, distribua folhas de agenda. Oriente-os a ilustrar uma folha do caderno 
como se fosse a página. O objetivo é verificar se os conhecimentos sobre pronomes como 
elementos coesivos foram apreendidos. Quando os textos estiverem prontos, peça aos alunos 
que troquem a produção com um colega e revisem o texto, verificando os pronomes e a coesão 
textual, tendo como ponto de partida um quadro de avaliação elaborado coletivamente. Auxilie os 
alunos na revisão. Eles devem corrigir o que julgarem necessário e entregar suas respectivas 
produções para correção. 
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Apresente uma postagem em vlog em que o produtor de conteúdo faça um relato do seu dia a dia. Coloque 
uma legenda automática para que os alunos possam acompanhar por meio da leitura o que a pessoa relata. 
Ao final do vídeo, os alunos devem indicar quais os pronomes que foram utilizados e suas respectivas 
classificações. Organize a produção de dailies vlogs de modo que os alunos possam apresentar oralmente o 
texto elaborado na produção das atividades. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades propostas nesta 
sequência didática e deve considerar o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos. Para aferir, retome 
os conhecimentos iniciais sobre pronomes e coesão textual. Verifique se os conhecimentos apreendidos 
foram articulados aos conhecimentos anteriores ao longo das atividades. Peça aos alunos que, ao final, 
realizem uma autoavaliação, verificando se foram capazes de revisar seus textos prestando atenção no 
conteúdo trabalhado nas atividades. 
QUESTÕES 
• Os alunos foram capazes de compreender a função dos pronomes para a coesão textual? Eles são 
capazes de classificá-los? 
• Todos os alunos contribuíram para a produção do quadro avaliativo, tendo em vista o objetivo da 
produção final? De que forma eles contribuíram? 
REFERÊNCIAS 
FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2003. 
KOCH, I. V. A coesão textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 1990. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
2° Bimestre – Sequência Didática 6 
Classificados poéticos 
INTRODUÇÃO 
Como um exercício de extensão da sensibilidade leitora, textos literários humanizam e ampliam a formação 
crítica do leitor. O estudo dos classificados poéticos busca sensibilizar os alunos para o jogo entre realidade e 
ficção, permitindo descobertas e reconhecimentos próprios do universo poético. O objetivo nesta sequência 
didática é contribuir para que os alunos relacionem as características do gênero do campo jornalístico-
midiático, os classificados, com as características da poesia presente em textos do campo artístico-literário. 
Faça-os perceber o hibridismo desse texto, pois contempla diferentes gêneros textuais, os classificados e a 
poesia. Estimule-os a produzir seus próprios classificados poéticos. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Compreender a organização dos classificados. 
• Compreender onde são publicados os textos do gênero. 
• Identificar o tipo de texto necessário aos anúncios. 
• Desenvolver a competência leitora, de escrita, de saber ouvir e falar. 
• Vivenciar uma situação concreta de leitura e escrita. 
• Despertar e incentivar a leitura crítica. 
• Produzir classificados poéticos. 
• Fazer circular os classificados no espaço escolar. 
COMPETÊNCIA, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
Linguagens 5 Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da 
humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-
cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. 
Língua Portuguesa 3 Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em 
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se 
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 
Língua Portuguesa 9 Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do 
senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas 
de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e 
humanizador da experiência com a literatura. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: CONSIDERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO | ESTRATÉGIAS DE 
PRODUÇÃO: PLANEJAMENTO,TEXTUALIZAÇÃO E REVISÃO/EDIÇÃO 
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/edição e reescrita, 
tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as 
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as 
finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário. 
 
COMPETÊNCIA GERAL 3. Repertório cultural COMPETÊNCIA GERAL 4. Comunicação 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
PREPARAÇÃO 
Atividade em duplas ou em grupos. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Jornais e/ou revistas diversos, e sites com classificados. 
• Tesoura e cola 
• Papel sulfite, cartolinas 
• Laboratório de informática (caso haja essa possibilidade). 
• Seleção de sites confiáveis para acesso. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. 
Com o objetivo de verificar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do gênero classificados, 
selecione e leve para a sala de aula jornais e revistas que apresentem textos. Distribua os materiais aos 
alunos e peça a eles que localizem nesses meios de comunicação os classificados. Convide-os a ler em voz 
alta aqueles que acharem interessantes. Em seguida, perguntar: 
• O que vocês acabaram der ler? 
• Vocês conhecem esse texto? 
• Qual a finalidade dele? 
Espera-se que os alunos apresentem informações próprias de um classificado: assunto (compra, venda, 
empréstimo, troca, oferta de serviço, achados e perdidos etc.); anunciante; contato; descrição objetiva ou 
subjetiva; além de informações complementares. Caso os alunos conheçam o gênero, discuta sobre sua 
presença em meios de comunicação e sua importância em situações sociais, como oferta e procura de 
empregos, vendas, trocas de toda ordem de produtos e serviços etc. 
2º AULA 
Preparação: Atividade em grupos e coletiva. 
Atividade 1: 
Organize os alunos em grupos. Redistribua os jornais e revistas e peça aos alunos que observem que tipo de 
anúncio trazem os materiais, suas características e como são estruturados. Oriente-os a verificar as 
principais características e a finalidade de cada um dos classificados. Ao final do tempo de leitura e de 
análise, pergunte: 
• Qual o tipo de classificado encontrado? 
• Qual é a sua finalidade? 
• Em que parte dos jornais e revistas eles estão? 
 
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Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Espera-se que os grupos indiquem, entre outras características, a persuasão, sendo utilizados os recursos 
verbais escritos com o objetivo de chamar a atenção do público leitor, consumidor. Eles devem, também, 
indicar linguagem concisa, informações precisas, descrições atraentes que conquistem público, além das 
finalidades de compra, venda, aluguel etc. 
Atividade 2: 
A partir dos conhecimentos apreendidos e discutidos sobre classificados, proponha aos alunos a leitura em 
voz alta do livro Classificados Poéticos, de Roseana Murray. Verifique se a biblioteca escolar tem o livro. Com 
ele em mãos, peça aos alunos que formem um círculo e que cada um leia em voz alta um dos classificados. 
Apresente a sinopse do livro e uma breve biografia da autora. Em seguida, peça a eles que comparem os 
classificados trabalhados na atividade anterior com os classificados poéticos. Espera-se que eles identifiquem 
diferenças, sobretudo, na linguagem, pois nos classificados poéticos há presença da linguagem subjetiva, 
marcada pelo sentimento do anunciante, com termos ligados à emoção. As descrições de um classificado 
poético tendem a ser mais subjetivas e marcadas por adjetivos de caráter subjetivo. Ao final, explique que o 
propósito é ampliar a atividade da leitura para a produção de classificados poéticos, explorando as 
possibilidades do gênero em apresentar características mais literárias. 
3º AULA 
Preparação: Atividade em grupos. 
Atividade 1: 
Para aprofundar a discussão, leve diferentes classificados para a sala de aula. Organize-os em grupos e 
distribua-os aos alunos. O objetivo é oferecer mais instrumentos discursivos característicos dos textos 
classificados e, em seguida, aplicar características de textos poéticos neles. Questione-os sobre a situação de 
produção, finalidade e público-alvo. Espera-se que eles indiquem que se tratam de textos curtos que utilizam 
muitas vezes abreviaturas e servem para vender, comprar, trocar, alugar, e têm, portanto, linguagem 
persuasiva. Faça perguntas de modo que eles possam identificar elementos que produzam o efeito de 
sentido indicado. Sobre a finalidade, verifique se os alunos são capazes de identificar que classificados são 
produzidos para divulgar, vender, comprar, trocar algo com o objetivo de convencer o interlocutor. 
Atividade 2: 
Proponha aos grupos que reescrevam o classificado analisado de modo que ele apresente características de 
um texto poético, mas sem perder a estrutura, algumas das características e a finalidade do classificado. Para 
que os grupos tenham êxito na atividade, reveja com eles as características, como presença de um sujeito 
poético, sentimentos e emoções revelados, linguagens informal e subjetiva, uso de figuras de linguagem etc. 
Peça a eles que verifiquem quais características são adequadas e podem ser combinadas de modo que o 
classificado não perca sua caracterização. Peça a eles que leiam suas produções e validem junto com os 
colegas as alterações. 
4º AULA 
Preparação: Atividade individual e em duplas. 
Atividade 1: 
Convide os alunos a produzir seus próprios classificados poéticos “anunciando” algum familiar, responsável 
ou pessoa querida. Avise-os que não vale colega da sala. Eles devem elaborar o texto nos seguintes moldes: 
Vende-se, Aluga-se, Troca-se. Apresente um exemplo, como: 
“Tio usado, mas que parecer estar novo, pouco cabelo branco, sem vícios. Nunca falha aos domingos. Faço 
doação no caso de nenhum interessado”. 
 
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Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Os alunos devem colocar em um papel alguns adjetivos que caracterizam a pessoa. Ajude-os na escolha das 
características e determinação dos objetivos, de modo que eles não reforcem estereótipos, mas descrevam 
as pessoas. Eles devem considerar que as produções serão expostas no mural da escola em um lugar em 
que toda a comunidade escolar possa apreciá-las. 
A produção de classificados poéticos é individual. Reiterar que os anúncios devem se valer de palavras que 
sensibilizem e encantem o leitor. Chamar a atenção para a intencionalidade comunicativa do gênero. Instigá-
los a explorar a força das palavras, a emoção, o desejo, e, claro, muita imaginação. A linguagem poética é 
marcada pela subjetividade, o sentimento, o lirismo. Propor a releitura dos classificados para verificar se 
houve alguma lacuna na produção, se faltou algum dado, se há possibilidade de melhorar a linguagem. Na 
sequência, montar o quadro ou mural com os classificados produzidos pela classe. 
Atividade 2: 
Após a produção, os alunos devem trocar seus textos entre si e realizar, em duplas, a revisão. Nesse 
momento, deve-se verificar se as características dos textos literários foram incorporadas no gênero 
classificados, analisando: 1- Título; 2- Corpo do anúncio (dados essenciais do que está sendo anunciado); 3- 
Contato (nome, telefone e endereço); 4- Linguagem (conotativa e/ou denotativa, com a presença de 
figuração, marcada pela emoção, texto curto, uso de linguagem informal, uso de comparações, linguagem 
figurada, humor, palavras de duplo sentido etc.). Ao final da revisão, as indicações de correções devem ser 
analisadas e realizadas de acordo com o que for adequado. 
Organize com os alunos a exposição dos classificados poéticos no mural da escola.	
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Proponha aos alunos a produção escrita de uma resposta a um dos classificados poéticosexpostos no mural. 
A partir do contato deixado, os alunos devem se comunicar por telefone, e-mail e/ou carta respondendo ao 
classificado. Desse modo, eles poderão verificar como se dá a situação comunicativa completa de quem 
escreve para quem responde ao classificado, mas sem se esquecer da poesia. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
Durante o processo, avalie o desempenho dos alunos nas atividades coletivas e grupo. Verifique se eles 
foram capazes de articular os conhecimentos sobre o gênero classificados com os textos poéticos, de modo a 
produzir textos com essas características. Proponha a realização de uma autoavaliação. Os alunos devem 
responder às questões sobre seu envolvimento com as atividades e com sua participação nas atividades 
coletivas e em grupo. Por fim, avalie suas produções, verificando se os alunos conseguiram perceber as 
informações importantes do gênero classificado (assunto, anunciante, contato, linguagem, informações 
adicionais), conciliando-as com características dos textos poéticos. 
QUESTÕES 
• Os alunos são capazes de identificar os elementos que diferenciam um classificado de um classificado 
poético? Eles utilizaram as características de textos poéticos em suas produções corretamente? 
• Em textos classificados, as informações tratam de fatos e objetos da realidade. Porém, nos classificados 
poéticos, a linguagem utilizada pode criar situações inusitadas e subverter a realidade. Questione-os 
sobre como a brincadeira em relação à realidade pode ser construída. 
REFERÊNCIAS 
MURRAY, R. Classificados poéticos. São Paulo: Moderna, 2010. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PROPOSTAS DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – 2º BIMESTRE 
ESCOLA: _____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________________ 
ALUNO: _____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________________ 
DATA: ______/______/______ TURMA: _______________ 
 
AVALIAÇÃO 
Para responder às questões de 1 a 8, leia os fragmentos do poema Canção do Tamoio, do escritor 
maranhense Gonçalves Dias (1823-1864). 
Canção do Tamoio* 
 
I 
Não chores, meu filho; 
Não chores, que a vida 
É luta renhida: 
Viver é lutar. 
A vida é combate, 
Que os fracos abate, 
Que os fortes, os bravos 
Só pode exaltar. 
 
II 
Um dia vivemos! 
E o homem que é forte 
Não teme da morte; 
Só teme fugir; 
No arco que entesa 
Tem certa uma presa, 
Quer seja tapuia, 
Condor ou tapir. 
 
III 
O forte, o cobarde 
Seus feitos inveja 
De o ver na peleja 
Garboso e feroz; 
E os tímidos velhos 
Nos graves concelhos, 
Curvadas as frontes, 
Escutam-lhe a voz! 
(...) 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
V 
E pois que és meu filho, 
Meus brios reveste; 
Tamoio nasceste, 
Valente serás. 
Sê duro guerreiro, 
Robusto, fragueiro, 
Brasão dos tamoios 
Na guerra e na paz. 
 
VI 
Teu grito de guerra 
Retumbe aos ouvidos 
D'imigos transidos 
Por vil comoção; 
E tremam d'ouvi-lo 
Pior que o sibilo 
Das setas ligeiras, 
Pior que o trovão. 
(...) 
 
X 
As armas ensaia, 
Penetra na vida: 
Pesada ou querida, 
Viver é lutar. 
Se o duro combate 
Os fracos abate, 
Aos fortes, aos bravos, 
Só pode exaltar. 
DIAS, Antônio Gonçalves. Canção do Tamoio. Disponível em: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/vo000013.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2018. 
* Tamoios: povo indígena que lutou bravamente contra a dominação portuguesa no Brasil por volta de 1550. 
 
Vocabulário 
renhida: (adj. disputado com pertinência, Fig. 
sangrento, cruento) 
entesar: tornar-se teso 
tapuia: nome dado aos tupis aos índios 
inimigos 
condor: ave comum nos Andes 
tapir: anta 
cobarde: covarde 
peleja: luta, combate 
brio: dignidade, entusiasmo 
 
1. Qual é o assunto do poema? 
a) a morte do filho do guerreiro. 
b) o conselho de um pai ao filho recém-nascido. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
c) o temor pelas dificuldades que a criança pode viver. 
d) a preparação para a guerra. 
2. Identifique uma ideia de oposição no Canto I. Explique sua resposta. 
________________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________________ 
3. No Canto II, o eu-lírico indica um medo possível para um homem forte e bravo. Essa ideia se 
expressa no medo do quê? Justifique sua resposta, reproduzindo o verso. 
________________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________________ 
4. No poema Canção do Tamoio, notamos um apelo do pai para que o filho. Qual apelo é esse? 
________________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________________ 
5. Para indicar a bravura, o eu-lírico aponta elementos que considera da cultura indígena. 
Identifique-os no Canto VI e escreva-os abaixo. 
________________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________________ 
6. No verso “Teu grito de guerra”, do Canto VI, o pronome “teu” refere-se: 
a) a algo fora do contexto do poema. 
b) ao grito dos inimigos. 
c) ao grito do recém-nascido. 
d) ao grito do velho guerreiro. 
7. No verso “Nos graves concelhos,” do Canto III, a palavra em destaque foi escrita com a letra 
c. Contudo, a grafia atual é com a letra s. Levante hipóteses para a grafia no poema ter a letra 
c. 
________________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________________ 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
8. Em relação ao verso destacado anteriormente, indique V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as afirmativas falsas. A palavra “concelhos” está flexionada no plural, isso ocorre porque: 
________________________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________________________ 
9. Observe os textos a seguir para responder as questões 9 e 10. 
 
 
Disponível: < http://www.funai.gov.br >. Acesso em: 27 jul. 2018. 
Os textos acima podem ser classificados como cartaz porque, entre outras características: 
a) possuem na linguagem complexa e figurativa. 
b) apresentam função informativa com função apelativa. 
c) possuem linguagem verbal que se relacionam com algumas imagens. 
d) apresentam marca de patrocinadores oficiais. 
10. Responda de que maneira os cartazes dialogam com o poema Canção do Tamoio. E, de 
forma breve, indique se os valores e as visões de mundo são semelhantes ou diferentes entre 
os textos. 
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________________________________________________________________________________________________LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
GABARITO E ORIENTAÇÕES 
QUESTÃO 1 
Habilidade: (EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos 
expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de linguagem, por 
exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o 
texto verbal. (Campo artístico-literário) 
Resposta: Alternativa b. 
Orientações: Trata-se de uma questão para trabalhar a interpretação do texto poético. Nesse 
caso, o aluno tem pistas no próprio subtítulo oferecido pelo poema. Um pai que canta o 
nascimento de seu filho e vibra com a possibilidade da criança crescer um guerreiro, forte e bravo. 
Um poema natalício, que fala de vida e luta. Portanto, o assunto do poema é a exortação, o 
estímulo que um velho índio tamoio faz ao seu filho recém-nascido. É uma canção natalícia, 
conforme indica o subtítulo do texto. 
QUESTÃO 2 
Habilidade: (EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos 
expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de linguagem, por 
exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o 
texto verbal. (Campo artístico-literário) 
Resposta: Oposição entre as palavras “forte” e “fraco”. 
Orientações: A questão verifica se os alunos são capazes de localizar palavras no texto e 
relacioná-la, interpretando o poema, identificando os efeitos de sentido que essas escolhas 
produzem no texto. Caso os alunos tenham dúvida, verifique se eles são capazes de identificar os 
versos: “Que os fracos abate,/Que os fortes, os bravos”. Nessa parte do texto, o jogo de oposição 
ocorre entre as palavras “fracos” e “fortes”, marcando a antítese entre as qualidades e defeitos do 
guerreiro indígena. 
QUESTÃO 3 
Habilidade: (EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos 
expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc.), semânticos (figuras de linguagem, por 
exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o 
texto verbal. (Campo artístico-literário) 
Resposta: Medo de fugir. “Só teme fugir”. 
Orientações: A questão verifica a capacidade de interpretação dos alunos. Espera-se que os 
alunos sejam capazes de identificar no trecho “E o homem que é forte/Não teme da morte;” que o 
medo do índio tamoio se concretiza na ideia da fuga porque demonstra covardia do guerreiro. 
Trata-se de questão para trabalhar localização de informação explícita no texto. 
QUESTÃO 4 
Habilidade: (EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e 
estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos 
gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas 
brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, 
autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e 
cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e 
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. (Campo artístico-literário) 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Resposta: Seja bravo e forte e não tenha medo da morte 
Orientações: A questão verifica se os alunos são capazes de, por meio da compreensão e 
inferência das informações no texto, com o objetivo de os alunos identificarem no poema o apelo 
do guerreiro ao filho que nasce. Verifique se os alunos são capazes de compreender que o eu-
lírico pode ser percebido como um pai que aconselha o filho, indicando que a vida é luta 
sangrenta (renhida) e contínua. 
QUESTÃO 5 
Habilidade: (EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes 
visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer 
múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o 
contexto social e histórico de sua produção. (Campo artístico-literário) 
Resposta: Dentre os elementos indicados podem ser destacados o grito de guerra e as setas 
ligeiras. 
Orientações: A questão verifica se os alunos são capazes de, por meio da compreensão e da 
localização das informações no texto, inferir valores culturais, identificando esses elementos da 
cultura indígena. Vale reforçar aos alunos que, embora esses elementos sejam referentes à 
guerra, no caso, por exemplo, do arco e flecha, representado pelas “setas ligeiras”, é um 
instrumento que, além de arma de guerra também era utilizado para caça, pesca e rituais. 
QUESTÃO 6 
Habilidade: (EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos 
expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc), semânticos (figuras de linguagem, por 
exemplo), gráfico-espacial (distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o 
texto verbal. (Campo artístico-literário) 
Resposta: Alternativa c. 
Orientações: A questão verifica se os alunos são capazes de identificar os efeitos de sentido que 
as escolhas lexicais produzem no poema. Verifique se os alunos são capazes de identificar que o 
pronome “teu” refere-se ao grito do recém-nascido. Caso os alunos tenham dificuldade, copie o 
canto no quadro de giz e auxilie-os na visualização da referenciação presente dentro do próprio 
texto. 
QUESTÃO 7 
Habilidade (EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e 
o de preconceito linguístico. (Todos os campos de atuação) 
Resposta: Espera-se que os alunos levantem hipóteses como, por exemplo, indicar que, na época 
em que o poema foi escrito, a regra estabelecida para a escrita da palavra apresentava a grafia 
com c. 
Orientações: A questão verifica quais as dúvidas e reflexões que os alunos podem ter em relação 
escrita e à norma-padrão. Se necessário, apresente subsídios a eles que é o período do poema. 
Espera-se que os alunos relacionem o poema com o contexto de criação e identifiquem o caráter 
social, histórico e diacrônico da língua, que apresenta alterações ao longo do tempo por 
diferentes motivos. É possível que os alunos indiquem que a escrita está fora da norma-padrão. 
Chame a atenção para as palavras que eles desconhecem e para a linguagem formal, mostrando 
que há formalidade e que a hipótese não se sustenta. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
QUESTÃO 8 
Habilidade: (EF06LP06) Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações 
entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de concordância verbal (relações entre o 
verbo e o sujeito simples e composto). (Todos os campos de atuação) 
Resposta: “concelhos” é um substantivo e o adjetivo “graves” deve concordar com o nome. 
Orientações: A questão verifica se os alunos empregam corretamente as regras de concordância 
nominal. Verifique se eles são capazes de identificar que a palavra “concelhos” é um substantivo e 
que, pelo princípio de concordância nominal, os satélites do nome (artigo, numeral, pronome e 
adjetivo) concordam em gênero e número com o seu referente e que, por isso, o adjetivo “graves” 
está flexionado no plural para concordar com o substantivo. Caso eles tenham dificuldades, faça 
algumas atividades, identificando essas relações a partir de textos lidos. 
QUESTÃO 9 
Habilidade: (EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes, 
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots, jingle, vídeos etc.), de 
forma a perceber a articulação entre elas em campanhas, as especificidades das várias semioses e 
mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos do anunciante e/ou da campanha 
e à construção composicional eestilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar suas 
possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros. (Campo 
jornalístico-midiático) 
Resposta: Alternativa b. 
Orientações: A questão verifica se os alunos identificam o gênero cartaz. Caso eles tenham 
dificuldade de identificar as características do gênero, auxiliar os alunos a identificar que os textos 
apresentam informações e linguagem apelativa. 
QUESTÃO 10 
Habilidade: (EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes 
visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer 
múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o 
contexto social e histórico de sua produção. (Campo artístico-literário) 
Resposta: A resposta é parcialmente subjetiva. Na primeira parte, os alunos devem indicar que 
tanto o poema como o cartaz da FUNAI trata da temática indígena. No poema, o eu-lírico 
apresenta o indígena como uma figura heroica, forte, brava que resiste apesar das investidas da 
vida e do inimigo. O cartaz traz informações importantes sobre a cultura dos povos tradicionais, 
especialmente no que diz respeito à língua. Na segunda parte da questão, espera-se que eles 
verifiquem criticamente que há diferentes visões sobre os indígenas. 
Orientações: A questão trabalha a intertextualidade e a possibilidade dos alunos perceberem de 
quais formas esse diálogo pode ser realizado por meio da relação entre as características dos dois 
gêneros. Além disso, se os alunos são capazes de analisar criticamente aos valores sociais e as 
diferentes visões sobre a mesma temática. É importante que os alunos observem a 
intertextualidade presente entre os fragmentos do poema e o cartaz da FUNAI e que, embora, 
sejam gêneros diferentes, aproximam-se pela temática, mas distanciam-se pelos valores sociais e 
diferentes visões sobre as culturas indígenas. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
FICHA DE ACOMPANHAMENTO BIMESTRAL 
A Ficha de Acompanhamento Bimestral1 é um instrumento que tem como objetivo subsidiar o 
trabalho docente e verificar a apropriação dos conhecimentos dos alunos em relação aos 
aspectos das habilidades trabalhadas no bimestre. Ela pode ser utilizada em reuniões do conselho 
de classe, no atendimento aos familiares e responsáveis dos alunos, além de auxiliar nas 
aferições da aprendizagem junto aos registros de observações diárias e às avaliações. Utilize as 
referências a seguir para anotar o desempenho individual de cada aluno e, se necessário, anote 
na coluna “observações estratégicas” o que pode contribuir para o aprimoramento das 
apreensões. 
ND = Não desenvolvido 
PD = Pouco Desenvolvido 
D = Desenvolvido 
NO = Não observado 
NOME DO ALUNO: 
PRÁTICAS 
DE 
LINGUAGEM 
INDICADORES DE APRENDIZAGEM DESEMPENHO 
OBSERVAÇÕES 
ESTRATÉGICAS 
LE
IT
U
RA
 
Identifica efeitos de sentido em textos jornalísticos-
midiáticos 
 
Realiza pesquisa usando fontes indicadas e abertas 
Analisa em textos literários e manifestações artísticas 
referências explícitas ou implícitas a outros textos 
 
Lê textos literários de forma autônoma e compreende-os 
selecionando procedimentos, estratégias de leitura 
adequados aos diferentes objetivos e leva em conta 
características dos gêneros e suportes 
 
Infere a presença de valores sociais, culturais e humanos e 
de diferentes visões de mundo em texto literário 
 
Analisa em textos narrativos ficcionais as diferentes formas 
de composição próprias de cada gênero 
 
Analisa e compara peças publicitárias variadas (cartazes, 
folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes 
mídias, spots, jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a 
articulação entre elas 
 
Infere e justifica, em textos multissemióticos, os diferentes 
efeitos produzidos pelos recursos empregados 
 
Interpreta, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de 
diferentes recursos selecionados 
 
Interessa-se e envolve-se pela leitura de livros de literatura 
e por outras produções culturais do campo e receptivo a 
textos 
 
Posiciona-se criticamente em relação a textos pertencentes 
a gêneros artísticos-literários 
 
 
1 Os indicadores de aprendizagem foram elaborados a partir das habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para Língua 
Portuguesa. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PR
O
D
U
ÇÃ
O
 E
SC
RI
TA
 Divulga resultados de pesquisas por diferentes meios e 
gêneros 
 
Produz entrevistas considerando situação e contexto de 
produção 
 
Engaja-se ativamente nos processos de planejamento, 
textualização, revisão/edição e reescrita 
 
Produz textos em diferentes gêneros, considerando sua 
adequação ao contexto produção e circulação 
 
Cria poemas compostos por versos livres e de forma fixa 
O
RA
LI
D
A
D
E 
Respeita os turnos de fala, na participação em conversações 
e em discussões ou atividades coletivas 
 
Toma nota em diferentes práticas orais 
Engaja-se e contribui com a busca de conclusões comuns 
relativas a diferentes questões sociais 
 
Apresenta argumentos e contra-argumentos coerentes 
Posiciona-se de forma consistente e sustentada em 
diferentes situações orais 
 
Organiza os dados e informações pesquisados em painéis 
ou slides de apresentação, levando em conta o contexto de 
produção, o tempo disponível, as características do gênero 
nas apresentações orais 
 
Produz notícias para rádios, tv ou 
vídeos, podcasts noticiosos e de opinião, entre outros 
gêneros orais 
 
A
N
Á
LI
SE
 L
IN
G
U
ÍS
TI
CA
/ 
SE
M
IÓ
TI
CA
 
Emprega, adequadamente, as regras de concordância 
nominal (relações entre os substantivos e seus 
determinantes) e as regras de concordância verbal (relações 
entre o verbo e o sujeito simples e composto) 
 
Utiliza, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e 
gramaticais: tempos verbais, concordância nominal e 
verbal, regras ortográficas, pontuação etc. 
 
Utiliza, ao produzir texto, recursos de coesão referencial 
(nome e pronomes), recursos semânticos de sinonímia, 
antonímia e homonímia e mecanismos de representação de 
diferentes vozes (discurso direto e indireto) 
 
Escreve palavras com correção ortográfica, obedecendo às 
convenções da língua escrita 
 
Utiliza, ao produzir texto, recursos de coesão referencial 
(léxica e pronominal) e sequencial e outros recursos 
expressivos adequados ao gênero textual 
 
Reconhece as variedades da língua falada, o conceito de 
norma-padrão e o de preconceito linguístico 
 
Faz uso consciente e reflexivo de regras e normas da 
norma-padrão em situações de fala e escrita nas quais ela 
deve ser usada 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral 
Apresentação 
Prezado professor, 
 
Este Plano de Desenvolvimento explicita os objetos de conhecimento e habilidades a serem trabalhados durante 
o 6º ano do Ensino Fundamental, apresentando subsídios e sugerindo práticas de sala de aula que contribuam com 
o trabalho a ser realizado. 
Uma aprendizagem eficaz da Língua Portuguesa, que contemple as práticas de linguagem, relaciona as informações 
explicitadas a diferentes práticas didático-pedagógicas. Além das propostas, o material apresenta sugestões de 
atividades, indica fontes de pesquisa, orienta a gestão do tempo em sala de aula e propõe o acompanhamento das 
aprendizagens. 
O Plano de Desenvolvimento está ordenado nas seguintes partes: 
I. Objetos de conhecimentos e habilidades 
A primeira parte apresenta os objetos de conhecimento e as habilidades trabalhados no bimestre que deverão ser 
tomados como metas para o ensino e a aprendizagem, possibilitando aos alunos a apropriaçãodos conhecimentos 
de Leitura, Produção de texto, Oralidade e Análise linguística/semiótica. As informações que compõem o quadro 
estão em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), visando à organização, à facilidade de uso e 
ao cumprimento das metas de aprendizagem. 
Os objetos de conhecimentos e as habilidades são um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens 
essenciais. Por isso, o trabalho deve ser contínuo. Vale destacar que as habilidades apresentam um arranjo possível 
e os agrupamentos propostos não devem ser tomados como um modelo obrigatório, mas uma proposta para 
facilitar a compreensão dos conjuntos e inter-relacionamento possíveis, enfatizando articulações entre campos, 
objetos de conhecimento e habilidades. 
Por fim, ao final do quadro, são apresentadas algumas habilidades essenciais para dar continuidade aos estudos. 
II. Propostas de atividades 
Na segunda parte, são indicadas propostas de atividades, organizadas por práticas de linguagem (Leitura, Produção 
de texto, Oralidade e Análise Linguística/Semiótica), recorrentes em sala de aula e que podem favorecer o trabalho 
com as habilidades. Também são apresentadas as sequências didáticas e o projeto integrador bimestrais, com o 
objetivo auxiliar a organização e planejamento para a realização dessas práticas didático- 
-pedagógicas. 
III. Gestão da sala de aula 
Na terceira parte, o foco é a gestão do tempo em sala de aula e dos recursos que possibilitam um melhor 
gerenciamento do trabalho docente. As orientações são concernentes ao ambiente, às formas de apresentação, à 
organização das situações e do tempo. 
IV. Acompanhamento das aprendizagens 
A quarta parte aborda avaliações e instrumentos de aferição que podem contribuir para avaliar o desempenho dos 
alunos. 
V. Fontes de pesquisa 
A quinta e última parte inclui indicações e outras fontes de pesquisa, como sites, vídeos, filmes, revistas e artigos 
para serem usados em sala de aula. 
As propostas e os subsídios apresentados neste Plano de Desenvolvimento são orientações de caráter aberto e, 
podem, portanto, ser adaptados de acordo com a realidade escolar e das práticas da sala de aula, com o propósito 
de promover uma aprendizagem significativa dos alunos. 
 
Bom trabalho! 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
3º BIMESTRE 
OBJETOS DE CONHECIMENTOS E HABILIDADES 
Este Plano de Desenvolvimento orienta a trabalhar com os seguintes objetos de conhecimento e 
habilidades para o 3º Bimestre, do 6º ano: 
 
PRÁTICAS DE 
LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES* CONTEÚDO 
Leitura 
 
Reconstrução do contexto de 
produção, circulação e recepção 
de textos 
 
Caracterização do campo 
jornalístico e relação entre os 
gêneros em circulação, mídias e 
práticas da cultura digital 
 
Relação entre textos 
 
Estratégia de leitura 
 
Distinção de fato e opinião 
Estratégia de leitura: identificação 
de teses e argumentos 
 
Apreciação e réplica 
 
Efeitos de sentido 
 
Efeitos de sentido 
 
Exploração de multissemiose 
 
Curadoria de informação 
 
Estratégia de leitura: apreender os 
sentidos globais do texto 
 
Apreciação e réplica 
Reconstrução das condições de 
produção e recepção dos textos e 
adequação do texto à construção 
composicional e ao estilo do 
gênero 
 
Estratégias e procedimentos de 
leitura 
 
Relação do verbal com outras 
semioses 
 
Procedimentos e gêneros de 
apoio à compreensão 
 
Reconstrução das condições de 
produção, circulação e recepção 
 
Apreciação e réplica 
Adesão às práticas de leitura 
(EF06LP01), 
(EF06LP02) 
 
 
 
 (EF67LP03), 
(EF67LP27), 
(EF69LP30) 
 
 
(EF67LP04) 
 
 
(EF67LP05) 
 
 
(EF67LP06), 
(EF69LP04), 
(EF69LP05) 
 
 
(EF67LP08) 
 
 
(EF67LP20) 
 
(EF69LP03) 
 
 
(EF69LP21) 
 
(EF69LP29) 
 
 
(EF69LP32) 
 
 
(EF69LP46) 
 
 
 
(EF69LP49) 
• Leitura de imagem: 
cartum 
• Leitura de notícia 
• Características do 
gênero notícia 
• Leitura de gráfico 
• Leitura de folders de 
campanha 
• Leitura de charge 
• Leitura de reportagem 
• Características do 
gênero reportagem 
• Leitura de revista em 
quadrinhos 
• Leitura de imagem: tela 
• Leitura de graphic novel 
• Leitura de infográfico 
• Leitura de entrevista 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Produção de textos 
Estratégias de produção: 
planejamento de textos 
informativos 
 
Textualização, tendo em vista suas 
condições de produção, as 
características do gênero em 
questão, o estabelecimento de 
coesão, adequação à norma-
padrão e o uso adequado de 
ferramentas de edição 
 
Estratégias de escrita: 
textualização, revisão e edição 
 
Relação do texto com o contexto 
de produção e experimentação de 
papéis sociais 
 
Revisão/edição de texto 
informativo e opinativo 
 
Planejamento de textos de peças 
publicitárias de campanhas sociais 
 
Textualização, revisão e edição 
(EF67LP09) 
 
 
(EF67LP10) 
 
 
 
 
(EF67LP21) 
 
 
(EF69LP06) 
 
 
(EF69LP08) 
 
(EF69LP09) 
 
(EF69LP22) 
• Produção de notícia 
• Produção de cartaz de 
campanha 
Oralidade 
Conversação espontânea 
 
Produção de textos jornalísticos 
orais 
 
Participação em discussões orais 
de temas controversos de 
interesse da turma e/ou de 
relevância social 
 
Discussão oral 
 
Registro 
(EF67LP23) 
 
(EF69LP11) 
 
(EF69LP13), 
(EF69LP15) 
 
(EF69LP25) 
 
(EF69LP26) 
• Exposição oral 
• Debate em roda de 
conversa 
• Debate regrado 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Análise 
Linguística/ 
Semiótica 
Morfossintaxe 
 
Sintaxe 
 
Fono-ortografia 
 
Composição composicional 
 
Construção composicional 
Elementos paralinguísticos e 
cinésicos 
 
Apresentações orais 
 
Usar adequadamente 
ferramentas de apoio a 
apresentações orais 
 
Variação linguística 
(EF06LP04) 
 
 (EF06LP05) 
 
(EF06LP10) 
 
(EF67LP32) 
 
(EF69LP16) 
 
(EF69LP40) 
 
(EF69LP41) 
 
(EF69LP56) 
• Verbo I – definição, 
tempos e modos verbais 
• Verbo II – modo 
indicativo – tempos 
verbais (presente, 
pretérito perfeito e 
pretérito imperfeito) 
• Frase, oração e período 
• Sujeito e tipos de sujeito 
• Acentuação das 
paroxítonas 
* As descrições das habilidades podem ser conferidas ao final do plano. 
HABILIDADES ESSENCIAIS 
O trabalho com as habilidades abaixo é essencial para dar continuidade aos estudos dos alunos: 
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em 
reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas 
os principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses 
subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente. 
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, temas, causas significativas para 
a escola e/ou comunidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou evento, da definição do 
público-alvo, do texto ou peça a ser produzido – cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para 
internet, spot, propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será 
utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das estratégias de persuasão que serão utilizadas etc. 
(EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da ordem do relatar, tais 
como notícias (pirâmide invertida no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no digital, 
que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos, gravações de áudio etc.), da ordem do 
argumentar, tais como artigos de opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de 
argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do entrevistado e do tema, estrutura 
pergunta e resposta etc. 
(EF69LP22) Produzir,revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a 
vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas 
(justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características 
dos gêneros em questão. 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de 
opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus e 
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. 
(EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta no relato de fatos e identificar 
diferentes graus de parcialidade/ imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido advindos 
de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos 
e tornar-se consciente das escolhas feitas enquanto produtor de textos. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
(EF06LP02) Estabelecer relação entre os diferentes gêneros jornalísticos, compreendendo a centralidade da 
notícia. 
(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, 
Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo. 
(EF06LP05) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero textual e a intenção 
comunicativa. 
 
PROPOSTAS DE ATIVIDADES 
A recorrência de algumas práticas pedagógicas em sala de aula deve ser parte do planejamento bimestral, 
para que os objetos de conhecimento e as habilidades explicitadas possam ser trabalhados de modo eficaz. 
A seguir, são propostas algumas atividades, separadas por práticas de linguagem: 
Propostas de atividades de LEITURA 
Leitura em voz alta 
Promover a leitura em voz alta colaborativa com os alunos, preparando-se para essas atividades, com a 
escolha adequada do texto e a realização do objetivo proposto. 
• A escolha prévia e adequada do suporte para a leitura do texto (projeção; computador, internet, 
laboratório de informática, papel, e tipo papel), tudo isso contribui para o sucesso da leitura. 
• A leitura do texto deve ser planejada e compreender a participação dos alunos. 
• Atividades após a leitura devem ser programadas pelos professores para que sejam significativas, 
cumprindo diferentes propósitos, como: apreciar e incentivar a busca de informações, para aprender 
coisas novas etc. Considerando estratégias diferenciadas para a prática. 
Leitura de um conto ou poema 
Propor a leitura extra de um conto ou outra narrativa curta a cada bimestre. Todos podem sugerir, inclusive 
o professor, um texto que será lido e discutido pela turma. Essa discussão pode ser em torno dos elementos 
que compõem a narrativa ou a partir do tema. Outra possibilidade de atividade para exercício da leitura é a 
declamação em coro de um poema, ou seja, um jogral. Essa atividade também ajuda a desenvolver a 
integração entre os estudantes proporcionando a todos um momento de fruição e saber. 
Leitura de texto jornalístico e seus efeitos de sentido para a parcialidade e imparcialidade 
Trabalhar textos jornalísticos a partir da identificação de adjetivos e seus efeitos de sentido para produzir 
parcialidade, neutralidade ou imparcialidade no texto. Tente construir com os estudantes uma leitura em 
que se note pela presença dessa classe morfológica a intencionalidade comunicativa visando a atingir o 
público-leitor. 
Propostas de atividades de PRODUÇÃO DE TEXTO 
Desenvolvimento em etapas para a escrita 
O trabalho com produções textuais será conduzido em quatro etapas: 
• Planejamento: propostas de planejamentos indagando sobre a escrita, retomada de leituras, verificando a 
estrutura do texto, o público-alvo etc. 
• Reflexão e discussão: promover reflexões para desenvolver o olhar crítico sobre os textos. 
• Releitura: mapear as incoerências, ideias soltas, desvios da norma padrão, ajustes de pontuação, 
ortografia. 
• Reescrita: correções coletivas, com sugestões de melhorias do texto. 
• Edição: editar e trabalhar o texto, ilustrando-o, por exemplo. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Avaliação: verificar como foi o processo de escrita. 
Releituras 
Criar o hábito de releitura de textos escritos para o aperfeiçoamento do processo, sobretudo em produções 
coletivas, seja para buscar novas interpretações seja para ajustes de ordem ortográfica. 
Fotodenúncias 
A atividade de fotodenúncia desencadeia reflexão sobre as múltiplas possibilidades de uso de imagens nas 
aulas e permite exercício de escrita por meio das legendas. Os estudantes podem fotografar problemas de 
ordem pública do bairro, como buracos nas vias públicas, crescimento de mato, falta de saneamento, 
problemas com a iluminação, entre outros. Podem trabalhar a edição das imagens e introduzir legendas nas 
fotografias indicando as situações difíceis retratadas. 
Anúncio para internet 
A propaganda virtual ou propaganda da Web como atividade permite aos estudantes desenvolver a escrita 
além de possibilitar a retomada das características do anúncio, linguagem de persuasão, imagens, humor, 
criatividade, verbos no modo imperativo, entre outros. 
Propostas de atividades de ORALIDADE 
Rodas de conversa 
Momento de troca de informações, de planejamento de atividades, de verificação de conhecimentos prévios, 
de identificação de repertório. 
Assembleia 
A Assembleia de classe pode funcionar como um espaço de diálogo e de debate em que estudantes e 
professores chegarão a um acordo para convivência saudável no ambiente escolar, além de poderem 
exercitar a argumentação e o exercício democrático, permitindo que tenham participação ativa nos 
problemas da sua escola. As pautas a serem discutidas podem ser sugeridas pelos próprios estudantes e 
devem envolver assuntos relacionados à escola, à sala de aula, por exemplo. 
Seminário 
O seminário é uma atividade de interlocução que permite apresentações individuais ou em grupo mediadas 
por regras. Os estudantes podem desenvolver habilidades como portar-se diante do público, apresentar 
dados, mostrar domínio de conteúdo, considerando as características do público-alvo, como faixa etária, 
interesses, expectativas e conhecimentos prévios em relação ao tema abordado, uso de linguagem formal, 
dentre outras. 
Propostas de atividades de ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA 
Consulta ao dicionário 
Incentivar e orientar os alunos a utilizar o dicionário para localizar palavras cujo teor desconheçam, 
ampliando seu conhecimento ortográfico e vocabular da língua. 
O léxico do texto 
Procurar palavras desconhecidas no dicionário quanto ao significado e/ou à grafia, promovendo o estímulo à 
pesquisa e possibilitando fixação mais consistente de conteúdos. 
Diagrama arbóreo sobre os sintagmas nominal e verbal 
Diferentes estruturas linguísticas podem ser oferecidas aos estudantes para que montem sistemas arbóreos 
em torno de verbos e nomes. Os estudantes podem ser levados não apenas a tentar identificar como os 
termos estão relacionados, mas também devem ser incentivados a perceber os efeitos que os termos 
produzem nessa inter-relação. Esta atividade permite a retomada e sistematização de classes morfológicas 
como base de estudo linguístico. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Ditado de palavras 
Selecionar determinadas palavras que possam oferecer certo grau de dificuldade para a escrita, como por 
exemplo, palavras parônimas. Propor o ditado para que os estudantes tomem nota e depois promover troca 
das palavras escritas entre os alunos, pedindo que analisem como cada colega escreveu os vocábulos. 
Promover acorreção e em seguida refletir sobre possíveis causas dos desvios ortográficos. 
Além das propostas de atividades, o Plano de Desenvolvimento apresenta outras práticas-didático 
pedagógicas, que têm como objetivo incentivar diferentes práticas e metodologias em sala de aula. São elas: 
PROJETO INTEGRADOR 
Nome: Uso sustentável da água 
Habilidades de Língua Portuguesa a serem desenvolvidas no projeto: 
•Produção de textos: Relação do texto com o contexto de produção e experimentação de papéis sociais 
(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens, reportagens 
multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor, comentários, artigos de opinião 
de interesse local ou global, textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e outros 
próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs e podcasts culturais, gameplay, 
detonado etc.– e cartazes, anúncios, propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em 
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de comentador, de analista, de crítico, 
de editor ou articulista, de booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender as condições 
de produção que envolvem a circulação desses textos e poder participar e vislumbrar possibilidades de 
participação nas práticas de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética e 
responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que amplia a possibilidade de circulação 
desses textos e “funde” os papéis de leitor e autor, de consumidor e produtor. 
•Discussão oral 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de 
opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus 
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. 
•Textualização, revisão e edição 
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a 
vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas 
(justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características 
dos gêneros em questão. 
O projeto integrador tem como objetivo: 
Diante da crise ambiental contemporânea, é necessário que a escola apresente propostas pedagógicas que 
contemplem a educação ambiental, que deve ser reconhecida como prática integrada, contínua e 
permanente no currículo. O projeto promove a articulação entre os conteúdos e a educação ambiental de 
forma interdisciplinar, por meio da relação entre os componentes curriculares de Língua Portuguesa e 
Geografia. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS 
 
3º BIMESTRE 
SEQUÊNCIAS 
PRÁTICA DE 
LINGUAGEM/ 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES OBSERVAÇÕES 
Sequência 7: 
Descarte de 
lixo 
Oralidade: 
• Discussão oral 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma 
consistente e sustentada em uma 
discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações 
e outras situações de apresentação 
de propostas e defesas de opiniões, 
respeitando as opiniões contrárias e 
propostas alternativas e 
fundamentando seus e 
posicionamentos, no tempo de fala 
previsto, valendo-se de sínteses e 
propostas claras e justificadas. 
Apresentação e 
discussão coletiva sobre 
iniciativas, mudanças de 
hábitos que podemos 
fazer para amenizar os 
impactos causados pelo 
descarte incorreto do 
lixo. 
Sequência 8: 
Notícia 
Leitura: 
• Estratégia de 
leitura: apreender 
os sentidos 
globais texto 
• Reconstrução do 
contexto de 
produção, 
circulação e 
recepção de textos 
• Caracterização do 
campo jornalístico 
e relação entre os 
gêneros em 
circulação, mídias 
e práticas da 
cultura digital 
• Construção 
composicional 
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o 
fato central, suas principais 
circunstâncias e eventuais 
decorrências; em reportagens e 
fotorreportagens o fato ou a temática 
retratada e a perspectiva de 
abordagem, em entrevistas os 
principais temas/subtemas 
abordados, explicações dadas ou 
teses defendidas em relação a esses 
subtemas; em tirinhas, memes, 
charge, a crítica, ironia ou humor 
presente. 
(EF06LP01) Reconhecer a 
impossibilidade de uma neutralidade 
absoluta no relato de fatos e 
identificar diferentes graus de 
parcialidade/ imparcialidade dados 
pelo recorte feito e pelos efeitos de 
sentido advindos de escolhas feitas 
pelo autor, de forma a poder 
desenvolver uma atitude crítica frente 
aos textos jornalísticos e tornar-se 
consciente das escolhas feitas 
enquanto produtor de textos. 
(EF69LP16) Analisar e utilizar as 
formas de composição dos gêneros 
jornalísticos da ordem do relatar, tais 
como notícias (pirâmide invertida no 
impresso X blocos noticiosos 
Nesta sequência 
didática, o foco deve ser 
em notícias e nos 
elementos do gênero 
(LEAD, olho, intertítulo, 
foto, legenda, citações, 
entre outros), com o 
objetivo de analisar o 
sentido do texto do 
ponto de vista da 
parcialidade/imparcialid
ade com auxílio dos 
recursos e elementos 
que utiliza para a 
composição da notícia. 
 
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hipertextuais e hipermidiáticos no 
digital, que também pode contar com 
imagens de vários tipos, vídeos, 
gravações de áudio etc.), da ordem 
do argumentar, tais como artigos de 
opinião e editorial (contextualização, 
defesa de tese/opinião e uso de 
argumentos) e das entrevistas: 
apresentação e contextualização do 
entrevistado e do tema, estrutura 
pergunta e resposta etc. 
Sequência 9: 
Cartaz de 
campanha 
Produção de textos: 
• Planejamento de 
textos de peças 
publicitárias de 
campanhas sociais 
• Textualização, 
revisão e edição 
(EF69LP09) Planejar uma campanha 
publicitária sobre 
questões/problemas, temas, causas 
significativas para a escola e/ou 
comunidade, a partir de um 
levantamento de material sobre o 
tema ou evento, da definição do 
público-alvo, do texto ou peça a ser 
produzido – cartaz, banner, folheto, 
panfleto, anúncio impresso e para 
internet, spot, propaganda de rádio, 
TV etc. –, da ferramenta de edição de 
texto, áudio ou vídeo que será 
utilizada, do recorte e enfoque a ser 
dado, das estratégias de persuasão 
que serão utilizadas etc. 
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar 
textos reivindicatórios ou 
propositivos sobre problemas que 
afetam a vida escolar ou da 
comunidade, justificando pontos de 
vista, reivindicações e detalhando 
propostas (justificativa, objetivos, 
ações previstas etc.), levando em 
conta seu contexto de produção e as 
características dos gêneros em 
questão. 
O objetivo da sequência 
didática é os alunos 
produzir cartaz de 
campanha publicitária 
orientando a 
comunidade escolar 
como economizar água 
PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS 
Ao longo do 6º ano, as propostas de ensino-aprendizagem têm o professor como mediador, oferece 
possibilidade de trabalho individualmente, em duplas, em grupos e também de modo coletivo. 
Sugerimos, a seguir, algumas atividades habituais, permanentes e situações didático-pedagógicas que devem 
ser recorrentes ao longo desse 3º bimestre: 
• Diagnóstico do conhecimento prévio. 
• Audição e compreensão de textos orais. 
• Leitura e escrita de textos em diferentes gêneros. 
• Elaboração de diversos gêneros de texto. 
• Argumentação de situações de diferentes pontos de vista. 
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• Intertextualidade. 
• Produção textual. 
• Estudos dos elementos linguísticos relacionados à norma padrão. 
• Estudo de variedades linguísticase/ou semiótica apropriadas ao contexto. 
• Apresentação de propostas e defesas de opiniões, valendo-se de sínteses e argumentação. 
• Desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos. 
• Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos. 
• Trabalhar entrevistas com apresentação e contextualização, do tema, estrutura pergunta e resposta etc. 
• Planejar campanhas publicitárias sobre questões/problemas. 
• Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos. 
 
GESTÃO DA SALA DE AULA 
A atividade diagnóstica no início de cada ano letivo permite identificar o nível e traçar um perfil inicial dos 
alunos. Além disso, como o sucesso da aula depende da interação entre todos, é necessário antecipar e se 
preparar para os imprevistos. Para isso, o gerenciamento exige planejamento. Para aprimorar a sua gestão 
da sala de aula, é importante identificar e antecipar algumas ações: 
• Quando os alunos não compreendem as orientações: circular pela sala e observar como eles estão 
realizando a as atividades, interferindo e retomando o que foi orientado, caso necessário. 
• Quando os alunos acham que uma regra obrigatória é negociável: embora os combinados sejam um 
meio eficiente e democrático de gestão, nem toda regra é flexível, por exemplo, os horários das aulas. 
Deixe claro para eles quais regras existem, por que elas existem e por que não são negociáveis. Chame a 
atenção para o fato de haver consequências quando uma regra é quebrada. 
• Quando os alunos interagem: verificar se os alunos só interagem quando têm certeza ou se não 
interagem. Incentive a apresentação de respostas, apresentação de dúvidas e o erro. Quando eles estão 
em grupo, verifique se todos participam e colaboram, incentivando as participações. 
• Quando é possível antecipar problemas: preparar algumas intervenções que pode ser colocadas pelos 
alunos ou mesmo para incentivá-los a participar, seja por falta ou excesso de interesse, planejar 
intervenções pode contribuir para que eles se sintam incentivados individual e coletivamente a avançar 
no que está sendo trabalhando. Prepare diferentes intervenções de acordo com os diferentes níveis de 
conhecimento dos alunos. 
• Quando há alunos com deficiência na sala de aula: providenciar recursos, materiais adaptados e 
trabalhar em parceria com o responsável por ela. Também é possível desenvolver formas variadas de 
ensino e tornar os colegas pessoas colaborativas e inclusivas, a partir da escuta das necessidades desses 
alunos com deficiência. 
• Quando os grupos não funcionam: há diferentes tipos de agrupamentos, tanto por necessidades de 
aprendizagem por habilidades socioemocionais, por uma combinação entre esses dois aspectos etc. O 
agrupamento deve ser eficaz para a aprendizagem e deve ser repensado à medida que é identificado 
algum problema de funcionamento. O trabalho em duplas, trio, grupos e coletivamente deve ser 
incentivado e ensinado mesmo entre colegas que não se tão, socialmente, bem. Mas também deve haver 
momento em que eles possam escolher livremente seus parceiros para que possam se identificar com 
seus círculos sociais. Verificar em quais situações eles são mais produtivos. 
 
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• Quando há inadequações em sala de aula: os alunos devem ser orientados a respeitar e valorizar as 
opiniões dos colegas. Embora muitos docentes tenham como objetivo primeiro minimizar os problemas 
de indisciplina, mais do que excluir o aluno causador do problema, é importante conversar tanto 
individual como coletivamente, dependendo da situação. O aluno inadequado não deve ser advertido em 
frente aos colegas, mas as inadequações devem ser colocadas em discussões, sobretudo aquelas 
carregadas de injúrias e preconceitos de gênero, étnico-raciais, religiosos etc. 
Além dessas possibilidades de antecipação, há gerenciamento das propostas de atividades e práticas 
didático-pedagógica que devem constar no planejamento. Antecipe possíveis problemas e/ou dificuldades 
que possam ser apresentados. Por exemplo, se estava planejado uma dinâmica envolvendo alguma 
sequência didática, mas naquele momento algum imprevisto aconteceu, como a falta de material para todos, 
o professor deve resolver a situação preparando alternativas, como reorganizar os alunos em grupos para 
que o material disponível seja suficiente. 
Também é importante ter possibilidade de apresentar planos diferenciados para situações adversas em sala 
de aula. Se planejou projetar um vídeo, mas no momento houve falha do equipamento. Reveja o 
sequenciamento didático sempre que houver mudanças em relação às atividades programadas. Por 
exemplo, um filme requer estratégia diferente da história narrada. Nesses processos, é importante planejar 
quais as habilidades serão trabalhadas e nos encaminhamentos didáticos possíveis a partir delas. 
Estar atento ao público-alvo e conhecer suas especificidades vai ajudá-lo a rever,e reconhecer problemas e 
apresentar soluções. Diversificar as estratégias, como por exemplo, trocar momentos de conversa em roda 
por trabalhos em grupo apresentados por desenhos e/ou outras produções; por dinâmicas de grupo, júris 
simulados; brincadeiras de detetive em busca de pistas sobre determinado assunto. Tudo isso são 
mecanismos que ajudam a conduzir a prática. É importante ter flexibilidade e atenção às situações 
cotidianas, com foco no objetivo do trabalho, considerando as situações dentro do contexto didático, devem 
ser atitudes recorrentes na prática do professor. 
 
ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS 
A avaliação é prática inerente ao ato pedagógico e requer cuidados permanentes. O docente deve conhecer 
diversos instrumentos para analisar o desempenho dos alunos para verificar as aprendizagens recorrentes 
durante o bimestre. Para mensurar esse aprendizado, observar a performances e verificar de apreensão de 
conhecimentos, é necessário adaptar as formas de análise, verificando qual é a mais adequada. Flexibilize a 
avaliação, levando em conta os diferentes critérios e instrumentos: 
Alguns CRITÉRIOS 
• Replanejar e cotejar o resultado da avaliação com o currículo e os objetivos de aprendizagem a partir de 
conclusões, eleger conteúdos, objetivos e estratégias que sanem as fragilidades perceptíveis em avaliação 
formativa. 
• Execução do plano, com decisões que concretizem os resultados esperados. Acompanhando o 
desempenho do aluno, pode-se criar novas estratégias para impulsionar seus estudos. Nesse ínterim, 
novas avaliações podem ser feitas, considerando o ato de avaliar como um movimento implícito ao ato de 
ensinar. 
• Avaliação de desempenho dos alunos é diagnóstica e, ao mesmo tempo, formativa, constante e contínua, 
devendo ocorrer dentro do processo educativo, com capacidade de gerar de modo eficaz informações 
sobre as etapas de estudo. Esse processo deve ser um norte ao trabalho didático-pedagógico do 
professor. 
 
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• Fazer uso de instrumentos para medir o nível de desempenho, a capacidade de síntese, a compreensão 
de determinado assunto e o posicionamento ético do aluno diante de pontos de vistas diferentes. 
Questões abertas, objetivas e subjetivas, debates regrados, provas dissertativas, seminários etc. são 
recursos valiosos nesse percurso. 
• Estimular a autoavaliação contribui para o desenvolvimento de senso crítico e autonomia. Nos processos 
avaliativos, dificuldades podem aparecer, mas devem ser tomadas como oportunidades para novas 
estratégias. Se um aluno não participa dos momentos de determinada atividade, é interessante se 
perguntar: “O que pode ser feito para que ele se torne presente e se sinta confortável?”. Outros modos de 
se expressar podem ser oferecidos a ele. Mudar a estratégia sem perder o foco vale para qualquer 
aprendizagem e os resultados podem ser surpreendentes.Alguns INSTRUMENTOS 
Prova objetiva: Perguntas diretas, para avaliar se os alunos aprenderam conteúdos específicos. 
Prova dissertativa: Perguntas que exigem que os alunos estabeleçam relações, resuma, analisem e 
expliquem conteúdos. 
Trabalhos em grupos: Atividades que podem ser oral, escrita etc., que têm como objetivo e avaliar de 
conhecimentos construídos e apreendidos de forma colaborativa. 
Seminário: Exposição oral que exige que os alunos utilizem a fala e materiais de apoio, possibilitando que os 
conhecimentos da linguagem verbal oral e as produções multissemióticas sejam verificados. 
Relatório: Texto produzido depois de atividades e práticas que verifiquem a capacidade dos alunos de síntese 
e de apresentação de uma atividade realizada. 
Autoavaliação: Análise oral ou escrita que os alunos devem realizar sobre o próprio aprendizado e/ou sobre 
a produção. 
 
FONTES DE PESQUISA 
INDICAÇÕES DE FONTES PARA O PROFESSOR 
BOCA DO CÉU 
Site do Encontro Internacional de Contadores de Histórias. Nele, é possível encontrar os perfis de contadores 
de história nacionais e internacionais e mais informações sobre a arte da narração. O intuito é inspirar a 
prática. Disponível em: < http://bocadoceu.com.br/ >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
DIVERSA 
Plataforma sobre educação inclusiva na prática, conta com o apoio de uma comunidade formada por cerca 
de cinco mil integrantes em todo o Brasil. Essa iniciativa do O objetivo Instituto Rodrigo Mendes permite aos 
professores compartilharem conhecimentos e experiências sobre educação inclusiva. Disponível em: < 
http://diversa.org.br/ >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
ESCOLA DIGITAL 
Plataforma que reúne recursos digitais de aprendizagem e classifica os conteúdos de acordo com diferentes 
critérios. Também possui uma área para os professores compartilhares suas experiências em sala de aula. 
Disponível em: < https://rede.escoladigital.org.br/conte-sua-historia >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
INSTITUTO EDUCADIGITAL (IED) 
Organização sem fins lucrativos, referência mundial em projetos inovadores de uso pedagógico de 
tecnologias digitais, dentro e fora das escolas. Oferece movimento de educação aberta, design thinking para 
educadores, formação e facilitação pedagógica, além de mentoria. Disponível em: < 
http://www.educadigital.org.br >. Acesso em: 10 jul. 2018. 
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PORVIR 
Iniciativa de comunicação e mobilização social que mapeia, produz, difunde e compartilha referências sobre 
inovações educacionais para inspirar melhorias na qualidade da educação brasileira e incentivar a mídia e a 
sociedade a compreender e demandar inovações educacionais. Disponível em: http://porvir.org. Acesso em: 
10 jul. 2018. 
RIVED - Rede Internacional Virtual de Educação 
Plataforma do Ministério da Educação, desenvolvida pela (Secretaria de Educação à Distância - Seed) oferece 
conteúdos de diferentes disciplinas, do Fundamental ao Superior. Os materiais são pesquisados por nível de 
escolaridade e disciplina ou palavra-chave. Recursos disponíveis para download gratuitos. Disponível em: < 
http://rived.mec.gov.br/ > Acesso em: 10 jul. 2018. 
INDICAÇÕES DE FONTES PARA OS ALUNOS 
OBSERVATÓRIO DA IMPRESA 
Apresenta artigos e reportagens que analisa o comportamento da mídia. Inclusive, têm matérias sobre 
“Como identificar fotos e vídeos adulterados”. Disponível em: < http://observatoriodaimprensa.com.br/ >. 
Acesso em: 10 jul. 2018. 
INDICAÇÃO DE LEITURA 
FALCAO, A. Mania de explicação. São Paulo: Salamandra, 2001. 
PARR, T. Tudo bem ser diferente. São Paulo: Panda Books, 2002. 
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Ed. Loyola, 1998. 
BIBLIOTECA, LEITURA E LAZER: ferramentas para a aquisição do conhecimento. Edicler Dias de Oliveira 
Bonesso e Elisiani Vitória Tiepolo. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor 
pde. Versão Online ISBN 978-85-8015-076-6. Volume 1. 2013. Disponível em: < https://bit.ly/2ObBuJy >. 
Acesso em: 08 jul. 2018. 
DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Ed. Autores Associados, 2007. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 
GAIMAN, Neil. Por que nosso futuro depende de bibliotecas, de leitura e de sonhar acordado. Disponível 
em: < https://bit.ly/2z2zbTy > . Acesso em: 08 jul. 2018. 
KLEIMAN, A. B. “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola”. In: Os significados do 
letramento: Uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995. 
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. 
GOMES, M. F. C.; MONTEIRO, S. M. A aprendizagem e o Ensino da Linguagem Escrita. Belo Horizonte: 
Ceale/FaE/UFMG, 2005. v.2. 
HIPOLIDE, Marcia. Contextualizar é reconhecer o significado do conhecimento científico. São Paulo: 
Phorte Editora, 2012. 
LEAL, T. F.; GOIS, S. (Org.). A oralidade na escola: a investigação do trabalho docente como foco de reflexão. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2014. (Coleção Língua Portuguesa na escola). 
LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
MONTEIRO, S. M. Aprender a ler e a escrever. In: REVISTA EDUCAÇÃO: guia da alfabetização. São Paulo: 
Segmento/CEALE, n. 1, 2010. p. 12-27. 
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa. São Paulo: Livraria da Física, 2012. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: Agir na urgência, decidir na incerteza. Saberes e competências em uma 
profissão complexa. Porto Alegre: Artmed Editora 2001. 
ROJO, R. H. R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de 
Letras, 2004. (Coleção As faces da linguística aplicada). 
SOARES, M. B. Língua escrita, sociedade e cultura: relações, dimensões e perspectivas. In: Alfabetização e 
letramento. São Paulo: Contexto, 2003, p. 27-45. 
ZABALA, A. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
 
HABILIDADES DA BNCC 
(EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta no relato de fatos e identificar 
diferentes graus de parcialidade/ imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido advindos 
de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos 
e tornar-se consciente das escolhas feitas enquanto produtor de textos. 
(EF06LP02) Estabelecer relação entre os diferentes gêneros jornalísticos, compreendendo a centralidade da 
notícia. 
(EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em diferentes veículos e mídias, 
analisando e avaliando a confiabilidade. 
(EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, 
teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos 
temas, personagens e recursos literários e semióticos. 
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de diferentes fontes, 
levando em conta seus contextos de produção e referências, identificando coincidências, 
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar erros/imprecisões conceituais, 
compreender e posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em questão. 
(EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião enunciada em relação a esse mesmo 
fato. 
(EF67LP05) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e argumentos em textos 
argumentativos (carta de leitor, comentário, artigo de opinião, resenha crítica etc.), manifestando 
concordância ou discordância. 
(EF67LP06) Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical,topicalização de elementos e 
seleção e hierarquização de informações, uso de 3ª pessoa etc. 
(EF69LP04) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a persuasão nos textos publicitários, 
relacionando as estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-discursivos 
utilizados, como imagens, tempo verbal, jogos de palavras, figuras de linguagem etc., com vistas a fomentar 
práticas de consumo conscientes. 
(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs etc. –, o efeito de 
humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de 
recursos iconográficos, de pontuação etc. 
(EF67LP08) Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de imagens estáticas, sequenciação ou 
sobreposição de imagens, definição de figura/fundo, ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, relação 
com o escrito (relações de reiteração, complementação ou oposição) etc. em notícias, reportagens, 
fotorreportagens, foto-denúncias, memes, gifs, anúncios publicitários e propagandas publicados em jornais, 
revistas, sites na internet etc. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
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(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de recortes e questões definidos previamente, usando fontes 
indicadas e abertas. 
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em 
reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas 
os principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses 
subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente. 
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas de 
participação social, sobretudo àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais, 
intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma 
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de 
produção e relacionando as partes e semioses presentes para a construção de sentidos. 
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de divulgação científica – 
texto didático, artigo de divulgação científica, reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia 
(impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado), relatório, relato multimidiático de 
campo, podcasts e vídeos variados de divulgação científica etc. – e os aspectos relativos à construção 
composicional e às marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a ampliar suas possibilidades 
de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros. 
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas, digitais, orais etc.), 
avaliando a qualidade e a utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, 
as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas 
ou gráficos. 
(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/manifestações 
artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, 
de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais 
de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, 
quando possível, comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo 
comentários e resenhas para jornais, blogs e redes sociais e utilizando formas de expressão das culturas 
juvenis, tais como, vlogs e podcasts culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists comentadas, fanfics, 
fanzines, e-zines, fanvídeos, fanclipes, posts em fanpages, trailer, honesto, vídeo-minuto, dentre outras 
possibilidades de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de fãs. 
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções 
culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um 
desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas 
marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo 
professor. 
(EF67LP09) Planejar notícia impressa e para circulação em outras mídias (rádio ou TV/vídeo), tendo em vista 
as condições de produção, do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a 
partir da escolha do fato a ser noticiado (de relevância para a turma, escola ou comunidade), do 
levantamento de dados e informações sobre o fato – que pode envolver entrevistas com envolvidos ou com 
especialistas, consultas a fontes, análise de documentos, cobertura de eventos etc.–, do registro dessas 
informações e dados, da escolha de fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc. e a previsão de uma 
estrutura hipertextual (no caso de publicação em sites ou blogs noticiosos). 
(EF67LP10) Produzir notícia impressa tendo em vista características do gênero – título ou manchete com 
verbo no tempo presente, linha fina (opcional), lide, progressão dada pela ordem decrescente de importância 
dos fatos, uso de 3ª pessoa, de palavras que indicam precisão –, e o estabelecimento adequado de coesão e 
produzir notícia para TV, rádio e internet, tendo em vista, além das características do gênero, os recursos de 
mídias disponíveis e o manejo de recursos de captação e edição de áudio e imagem. 
(EF67LP21) Divulgar resultados de pesquisas por meio de apresentações orais, painéis, artigos de divulgação 
científica, verbetes de enciclopédia, podcasts científicos etc. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
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 (EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens, reportagens 
multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor, comentários, artigos de opinião 
de interesse local ou global, textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e outros 
próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs e podcasts culturais, gameplay, 
detonado etc.– e cartazes, anúncios, propagandas, spots, jinglesde campanhas sociais, dentre outros em 
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de comentador, de analista, de crítico, 
de editor ou articulista, debooktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender as condições de 
produção que envolvem a circulação desses textos e poder participar e vislumbrar possibilidades de 
participação nas práticas de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética e 
responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que amplia a possibilidade de circulação 
desses textos e “funde” os papéis de leitor e autor, de consumidor e produtor. 
(EF69LP08) Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem, resenha, artigo de opinião, dentre outros 
–, tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, a mídia em questão, características do gênero, 
aspectos relativos à textualidade, a relação entre as diferentes semioses, a formatação e uso adequado das 
ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação à norma culta. 
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, temas, causas significativas para 
a escola e/ou comunidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou evento, da definição do 
público-alvo, do texto ou peça a ser produzido – cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para 
internet, spot, propaganda de rádio, TV etc. –,da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será 
utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das estratégias de persuasão que serão utilizadas etc. 
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a 
vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas 
(justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características 
dos gêneros em questão. 
(EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades 
coletivas, na sala de aula e na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos 
em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc. 
(EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na escuta de interações polêmicas 
em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, e se 
posicionar frente a eles. 
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a problemas, temas ou 
questões polêmicas de interesse da turma e/ou de relevância social. 
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, na 
participação em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos. 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de 
opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus 
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. 
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de propostas, reuniões, como 
forma de documentar o evento e apoiar a própria fala (que pode se dar no momento do evento ou 
posteriormente, quando, por exemplo, for necessária a retomada dos assuntos tratados em outros 
contextos públicos, como diante dos representados). 
(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, 
Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo. 
(EF06LP05) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero textual e a intenção 
comunicativa. 
(EF06LP10) Identificar sintagmas nominais e verbais como constituintes imediatos da oração. 
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo as convenções da língua escrita. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Plano de Desenvolvimento Bimestral | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
(EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalísticos da ordem do relatar, tais 
como notícias (pirâmide invertida no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no digital, 
que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos, gravações de áudio etc.), da ordem do 
argumentar, tais como artigos de opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de 
argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do entrevistado e do tema, estrutura 
pergunta e resposta etc. 
(EF69LP40) Analisar, em gravações de seminários, conferências rápidas, trechos de palestras, dentre outros, 
a construção composicional dos gêneros de apresentação – abertura/saudação, introdução ao tema, 
apresentação do plano de exposição, desenvolvimento dos conteúdos, por meio do encadeamento de temas 
e subtemas (coesão temática), síntese final e/ou conclusão, encerramento –, os elementos paralinguísticos 
(tais como: tom e volume da voz, pausas e hesitações – que, em geral, devem ser minimizadas –, modulação 
de voz e entonação, ritmo, respiração etc.) e cinésicos (tais como: postura corporal, movimentos e 
gestualidade significativa, expressão facial, contato de olho com plateia, modulação de voz e entonação, 
sincronia da fala com ferramenta de apoio etc.), para melhor performar apresentações orais no campo da 
divulgação do conhecimento. 
(EF69LP41) Usar adequadamente ferramentas de apoio a apresentações orais, escolhendo e usando tipos e 
tamanhos de fontes que permitam boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo em itens, 
inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e elementos gráficos, dimensionando a 
quantidade de texto (e imagem) por slide, usando progressivamente e de forma harmônica recursos mais 
sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, layouts personalizados etc. 
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão em situações de fala e 
escrita nas quais ela deve ser usada. 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
3° Bimestre – Projeto Integrador 
Uso sustentável da água 
INTRODUÇÃO 
Diante da crise ambiental contemporânea, é necessário que a escola apresente propostas pedagógicas que 
contemplem a educação ambiental, que deve ser reconhecida como prática integrada, contínua e 
permanente no currículo. O projeto promove a articulação entre os conteúdos e a educação ambiental de 
forma interdisciplinar, por meio da relação entre os componentes curriculares de Língua Portuguesa e 
Geografia. 
JUSTIFICATIVA 
Uma das responsabilidades da Educação Básica é proporcionar uma reflexão crítica sobre os grupos 
humanos, suas relações, suas formas de se organizar, de resolver problemas, de viver em diferentes épocas 
e locais, aprofundando as esferas da vida humana que compõem inúmeras relações, configurações e 
organizações: família, escola, religião, entorno social (bairro, comunidade, povoado), a cidade, o país, o 
mundo. Nesse sentido é necessário relacionar as atitudes de tais grupos com o meio ambiente, com o local 
em que vivem e com o uso de recursos. 
Busca-se estabelecer referências para formar valores e traçar novos caminhos e estratégias para lidar com as 
diferentes exigências que lhes são impostas. O projeto busca introduzir a discussão sobre os alunos como 
participantes atuantes da sociedade e como agentes ativos nas transformações sociais e ambientais. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Participar de interações orais em sala de aula. 
• Participar de debate, argumentando e contra argumentando a partir dos diferentes pontos de vista. 
• Conhecer e valorizar as relações entre as pessoas e o meio em que vivem. 
• Identificar problemas ambientais do entorno, principalmente sobre uso sustentável da água. 
• Compreender a necessidade de preservar e valorizar o meio ambiente. 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
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5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma 
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para 
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas 
e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes 
campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a 
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar 
aprendendo. 
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais, nos meios 
de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios 
que ferem os direitos humanos e ambientais. 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
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GEOGRAFIA 
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interaçãosociedade/natureza, 
exercitar o interesse, o espírito de investigação e de resolução de problemas. 
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, 
resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em 
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
•Campo jornalístico-midiático: Produção de textos: Relação do texto com o contexto de 
produção e experimentação de papéis sociais 
(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens, 
reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas de leitor, 
comentários, artigos de opinião de interesse local ou global, textos de apresentação e 
apreciação de produção cultural – resenhas e outros próprios das formas de expressão das 
culturas juvenis, tais como vlogs e podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, 
anúncios, propagandas, spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em várias mídias, 
vivenciando de forma significativa o papel de repórter, de comentador, de analista, de crítico, 
de editor ou articulista, de booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma de compreender 
as condições de produção que envolvem a circulação desses textos e poder participar e 
vislumbrar possibilidades de participação nas práticas de linguagem do campo jornalístico e do 
campo midiático de forma ética e responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 
2.0, que amplia a possibilidade de circulação desses textos e “funde” os papéis de leitor e autor, 
de consumidor e produtor. 
•Campo de atuação na vida pública: Discussão oral 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, 
reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de 
propostas e defesas de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e 
fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e 
propostas claras e justificadas. 
•Campo da vida pública: Produção de textos: Textualização, revisão e edição 
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas 
que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e 
detalhando propostas (justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu 
contexto de produção e as características dos gêneros em questão. 
GEOGRAFIA 
•Natureza, ambientes e qualidade de vida. Biodiversidade e ciclo hidrológico 
(EF06GE11) Analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na 
distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as transformações da biodiversidade 
local e do mundo. 
 
DURAÇÃO 
Bimestral. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Notícia com temática do projeto. 
 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 
Temas transversais 
Meio ambiente: por ser um espaço relacional onde as mudanças são naturais ou causadas pela interferência 
humana, o meio ambiente é uma referência de transitoriedade e transformação da vida e, por isso, eixo 
principal desse recurso. Pretende-se introduzir os alunos ao tema por meio de discussões a partir de uma 
situação mais próxima de seu cotidiano. 
Habilidades socioemocionais 
O projeto deve ser executado em grupos, o que permite aos alunos a desenvolverem respeito ao outro, ter 
responsabilidade e comunicar-se com clareza e coerência, além de cooperar e colaborar com o colega. A 
proposta também permite planejar e tomar decisões, além de investigar e compreender soluções-problema, 
por meio do planejamento e tomada de decisões. 
Perfil do professor 
Esse projeto de Língua Portuguesa tem como objetivo ser desenvolvido de modo interdisciplinar com 
Geografia. Converse com o professor que ministram essa disciplina e organize um cronograma, definindo as 
tarefas que cada um deve desempenhar. Com o professor de Geografia, os alunos deverão investigar as 
interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais, 
sobretudo em relação à água. 
Diferentes percursos 
O percurso sugerido inicia-se na investigação sobra o uso da água e a proposta sobre usos sustentáveis, 
buscando possibilidades. Porém, a pesquisa depende da realidade escolar. Além da investigação, é 
importante que, na hora da produção da postagem de vlog os alunos tenham acesso a aparatos e 
dispositivos tecnológicos que possibilitem a gravação e edição dos materiais, além do acesso à internet para 
criação do canal e compartilhamento dos vídeos. Se a escola não tiver esses recursos e acesso à internet, 
buscar meios e outras instituições governamentais que possam acolher os alunos para essas atividades. 
Também é possível propor a produção com recursos alternativos ou mesmo de forma analógica. 
 
DESENVOLVIMENTO 
Questão desafiadora: E se acabasse a água doce brasileira? 
ETAPA 1 – A água doce: recurso finito 
Duração: 2 aulas 
Nessa primeira etapa, as atividades versam sobre sensibilização dos alunos para o tema. 
Em uma roda de conversa, apresente a proposta do projeto para os alunos. Proponha que como conversa 
inicial é importante que eles identifiquem os recursos naturais que eles conhecem no lugar onde vivem. Liste 
em uma cartolina fixada no quadro de giz os recursos que eles conhecem. Em seguida, pergunte se eles 
acham que esses recursos são infinitos ou finitos. 
Em seguida, apresente para eles uma reportagem sobre a porcentagem da água doce no Brasil. Projete a 
reportagem de modo que todos os alunos tenham acesso a ela. Peça aos alunos que observem a temática da 
reportagem e, em seguida, respondam qual a finalidade dela, para qual público é dirigida, qual a frase de 
destaque, quais os recursos visuais em destaque etc. Por fim, pergunte o que eles sabem sobre o assunto. 
 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Para iniciar a conversa, convide os alunos a uma discussão sobre a importância da água em nossas vidas. 
Comece perguntando se eles já perceberam que, em diferentes momentos e de diferentes formas, a água 
está presente em seu dia a dia. Para nortear esta primeira discussão, pergunte: “Em quais situações vocês 
usam a água?”. Liste no quadro de giz as respostas da turma e indique quais são as situações apontadas que 
estão relacionadas ao consumo caseiro. Se quiser ampliar a discussão, peça a eles que identifiquem em 
quais dessas situações o uso da água é essencial. Ainda, é possível discutir como se dá o consumo e sua 
quantidade (por exemplo, ao tomar banho). Proponha um quadro de tempo médio, perguntando quanto 
tempo alguns alunos demoram ao tomar banho e verifique com a turma se esse tempo é adequado ou 
exagerado, introduzindo a discussão sobre desperdício. 
A partir desse levantamento, faça alguns questionamentos que envolvam a distribuição e disponibilidade de 
água no mundo. Pergunte aos alunos se eles acham que existe muita ou pouca água e converse com os eles 
sobre a proporção que corresponde à água doce e à água salgada. Se possível, utilize mapas para mostrar a 
localização de alguns rios do Brasil ou na cidade em que vocês moram. Em um planisfério, procure mostrar o 
Oceano Atlântico e outros oceanos. Informe que apenas 2,8% da água do planeta são de água doce, mas que 
menos 0,4% estão disponíveis para as necessidades humanas. Apresente esses números em um gráfico de 
pizza comparativo, primeiro entre água salgada e água doce. Em seguida, dentro do percentual colorido 
como água doce, indique o quanto pode ser utilizado. 
Direcione a discussão para a situação brasileira. Pergunte aos alunos quais rios brasileiros eles conhecem e 
onde ficam. Indique apenas aqueles que sejam mais conhecidos. Localize-os no mapa do Brasil para que os 
alunosvejam sua extensão. Em seguida, traga a discussão para seu cotidiano e peça aos alunos que 
respondam se eles acham que a água disponibilizada na cidade é adequada e atende às necessidades 
básicas de consumo da população. Questione-os sobre ocorrências de falta ou racionamento e se eles 
sabem por que. Peça que relatem o que sabem sobre a disponibilidade de água na localidade. Essas 
respostas podem envolver a falta de chuvas, o volume de água de rios e áreas de mananciais. Pergunte se 
eles sabem como funciona o abastecimento de água na região e acesse sites de fontes seguras na internet 
sobre tratamento de água, com o da Sabesp. 
ETAPA 2 – Propostas sustentáveis 
Duração: 4 aulas 
Retome a discussão sobre o consumo de água em casa e proponha que os alunos façam um levantamento 
da quantidade de água consumida na escola. Reúna-os em grupos, designando um ambiente escolar para 
cada um. Entretanto, antes de se deslocar para respectivos locais, eles devem elaborar uma entrevista para 
fazer aos funcionários da escola. Caso a escola possua cozinha, por exemplo, um grupo pode entrevistar os 
funcionários que lá trabalham para verificar o consumo de água diário para fazer comida, sucos, lavar louças 
e manter a limpeza do local. Outro grupo pode entrevistar os funcionários da limpeza para verificar quanto 
de água utilizam na limpeza da escola ou de cada sala de aula. Ainda, se possível, traga uma conta de água 
da escola para a sala, para que os alunos tenham uma ideia da quantidade de água consumida em um mês. 
Como o problema da água foi identificado, proponha um comitê para discutir propostas sustentáveis sobre o 
uso da água na escola e fora dela. Os alunos devem apresentar soluções e oferecer informações precisam 
ser contempladas pela gestão da escola. Proponha ao gestor escolar que ele e outras pessoas da 
comunidade escolar participem de um debate sobre se é possível ter propostas de uso sustentável da água. 
Oriente os alunos para organização do comitê. Eles devem trazer possíveis soluções e propostas de 
sustentabilidade. Ajude-os com comportamento de discussão no comitê, como retomar argumentos, 
concordando ou discordando, indicando quem falou e quando falou. Oriente-os a escutar com atenção a fala 
dos debatedores para partir dela. Lembre-os de respeitar o tempo e o turno de fala de cada colega, ainda 
que discorde dele. 
Em seguida, trabalhe a contribuição por grupos para as questões identificadas na etapa anterior reforçando 
o conceito de sustentabilidade, apresentado aqui na reutilização da água etc. Verifique o investimento social 
e pessoal que pode ser feito a partir das propostas. Os alunos podem confeccionar cartazes para informar 
outras turmas da escola sobre como evitar o desperdício de água, com informações como mantenha a 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
torneira fechada enquanto escova os dentes; varra o quintal ao invés de lavá-lo; ao lavar louça, ensaboe os 
objetos primeiro para depois enxaguá-los; além de apontar medidas que possam ser tomadas no banheiro e 
outras ações que julgarem importantes para a comunidade escolar. Podem também circular entre as salas e 
fornecer essas e outras informações aos demais alunos, incentivando-os a evitar o desperdício em casa. 
Depois de dois ou três meses, uma nova entrevista deve ser feita para que eles possam comparar, em 
números, se a campanha teve algum tipo de influência positiva. Realize essa atividade com o apoio do gestor 
para que, mesmo que mínima, a diferença entre o consumo antes e depois da campanha possa ser 
reconhecida. 
ETAPA 3 – Vlog de uso sustentável da água 
Duração: 4 aulas 
A fim de que o aluno seja protagonista nessa etapa de sua aprendizagem e execute cada vez mais a pesquisa 
de forma autoral, ao mesmo tempo em que se apropria das ferramentas digitais, proponha a criação de um 
documentário sobre comunidades sustentáveis, acompanhando todos os passos de sua produção: criação 
do roteiro, agendamento de entrevista ou busca por imagem, vídeos e depoimentos de outras fontes, edição 
de vídeo e apresentação. No roteiro, é importante orientar os alunos a levantar algumas questões 
norteadoras de pesquisa. 
Criação de um canal de vídeo e vlogs sobre as propostas de uso sustentável da água. Oriente os alunos a 
provocar a reflexão e a discussão sobre alguns dos problemas ambientais que ocasionam a falta de água e 
ações sustentáveis para evitar esse problema, por meio da criação do vlog. A palavra vlog é uma abreviação 
de videoblog (vídeo + blog), pois é um tipo de blog que, em vez de publicar textos e imagens, 
o vlogger ou vlogueiro compartilha um vídeo que produziu, num canal em plataformas digitais como. O 
vlogger pode apresentar, em seu vídeo, informações sobre determinado assunto, bem como seu ponto de 
vista. 
Exiba para os alunos diferentes postagens de vlogs com assuntos variados, a fim de que possam 
compreender como devem produzir o vídeo. Chame atenção para o fato de que os vloggers falam com a 
câmera como se estivessem conversando face a face com o “seguidor”, com naturalidade, desenvoltura e 
descontração. E também que, em geral, são bem didáticos, ou seja, explicam determinado assunto e dão 
exemplos que surgem como imagens estáticas na tela ou como trechos de vídeos. 
A turma deverá ser dividida em grupos de até quatro pessoas. Vocês precisarão de uma câmera de vídeo ou 
de um celular que tenha essa função. Oriente-os a: 
• Produzir um roteiro escrito, como base para a gravação. 
• Criação o vídeo e/ou realizar pesquisas na internet para complementá-las. 
• Pensarem numa linguagem que seja adequada ao tipo de público ao qual será dirigido o vlog. 
• Mostrar o vídeo aos colegas de outros grupos, para certificarem-se de que tem relação com a proposta e 
que a linguagem está adequada ao público indicado. 
• Dividir as tarefas: uma ou duas pessoas para falar o texto decorado do roteiro em frente à câmera; uma 
para filmar e uma para editar e postar o vídeo. 
• Verificar que, quem ficar em frente à câmera deve se lembrar de falar devagar, com entonação e volume 
adequados. Mostre-se o mais natural possível, para que o telespectador tenha a impressão de que você 
está conversando com ele. 
• Editar o vídeo, criar um canal do vlog e postagem em plataformas digitais. 
• Postar os vídeos e pedir aos colegas da escola, professores, colaboradores e demais pessoas para 
visualizá-los e marcar em “gostei” ou “não gostei”, além de deixar um comentário na plataforma. 
 
LÍNGUA	PORTUGUESA	–	6º	ANO	
 
 
Projeto Integrador | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
SOCIALIZANDO A PRODUÇÃO 
Depois, monte uma comissão de alunos para criar um canal em sites de compartilhamento como o e fazer as 
postagens de vídeo. Oriente os alunos a divulgarem em suas redes sociais o link desse trabalho, para que as 
pessoas possam visualizar os vídeos, curtir ou não e deixar comentários. 
AVALIAÇÃO 
A avaliação é um importante instrumento em qualquer processo educativo. O professor precisa acompanhar 
o desenvolvimento e o desempenho dos estudantes durante toda a aprendizagem. Essa prática deve criar 
subsídios para que se possa adequar as intervenções às necessidades de cada estudante, de cada realidade, 
analisando os resultados em relação aos objetivos propostos inicialmente. A prática da avaliação deve ser 
contínua e diária e instrumentos de análise como questionários, produções de textos, realização de testes, 
autoavaliações, entre outros, podem ser permanentemente desenvolvidos e aplicados. Sendo que cada aula 
deve ser observada com atenção e cuidado. 
Língua Portuguesa 
Ajude os alunos: na avaliação dos textos do roteiro; na divisão de tarefas no grupo; na logística, 
providenciando celular com câmera ou outros para realização da gravação; e acesso a programas de edição. 
Geografia 
Verificar se os alunos foram capazes de identificar e analisar as distintas interações de sua família e da escola 
com o uso da água, alémda presença da água doce no Brasil e suas implicações geográficas. 
Autoavaliação 
Como avaliação única, os alunos podem ser convidados a produzirem uma avaliação individual sobre o 
projeto, identificando quais as dificuldades foram notadas durante o processo e as melhorias possíveis. O 
texto pode ter caráter aberto, contudo, é importante que tenha aspectos argumentativos. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013, p. 
515. 
MICHEL, F. A água em pequenos passos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. 
SABESP. O uso racional da água. São Paulo: FECOMERCIO, 2010. Disponível em: < https://bit.ly/2JjL1NH >. 
Acesso em: 10 jul. 2018. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
3° Bimestre – Sequência Didática 7 
Descarte de Lixo 
INTRODUÇÃO 
Nesta sequência didática, o objetivo é que por meio de discussões orais, com temas transversais, como meio 
ambiente, mais especificamente o descarte de lixo, os alunos aprendam sobre os elementos constitutivos 
desse gênero, reconhecendo as suas principais características, bem como sua importância para estimular a 
socialização e consciência cidadã. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Participar de uma discussão oral sobre o tema descarte de lixo. 
• Conhecer e formalizar as regras direcionadoras de uma discussão oral mediada. 
• Reconhecer a discussão oral como gênero argumentativo oral, apresentar argumentos e ouvir opiniões 
diferentes. 
• Conscientizar-se sobre os cuidados com o meio ambiente. 
COMPETÊNCIAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
Linguagens 4 Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e 
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, 
regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo. 
Língua Portuguesa 3 Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em 
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se 
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 
Língua Portuguesa 6 Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e 
nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios 
que ferem direitos humanos e ambientais. 
OBJETOS DE CONHECIMENTO: DISCUSSÃO ORAL 
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de 
colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de 
opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus 
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
PREPARAÇÃO 
Sala organizada para projeção de filmes, leitura de textos individuais e realização de discussões orais. 
Atividades coletivas e em grupo. 
 
COMPETÊNCIA GERAL 7. Argumentação 
COMPETÊNCIA GERAL 10. Responsabilidade e cidadania 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Textos, imagens e vídeos veiculados na internet. 
• Câmera fotográfica digital, câmera filmadora ou outro dispositivo que possibilite gravação de vídeo. 
• Projetor. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividades coletivas. Realizar as atividades em sala de aula, sala de leitura ou outro espaço 
possível. Os alunos devem ser organizados em círculo, acomodados em carteiras ou sentados no chão de 
modo que todos possam se ver e ouvir. Providencie o acesso dos alunos ao laboratório de informática para a 
pesquisa. 
Atividade 1: 
Explique aos alunos que eles irão estudar sobre discussão oral e conhecer algumas de suas características. 
Esclareça que o tema dessa discussão oral será “descarte de lixo”. Para isso, comece com uma atividade para 
ativar e verificar os conhecimentos prévios que os alunos já têm sobre o gênero. Caso alguém questione 
sobre o tema, esclareça que se trata de um assunto de grande importância na sociedade, pois afeta a vida e 
a saúde de milhares de pessoas, não somente no Brasil, mas em diversas partes do mundo. Em seguida, 
pergunte aos alunos: 
• Vocês sabem o que é uma discussão oral? 
• Já assistiram ou participaram de alguma? 
• Há regras para a sua realização? Por quê? 
• Argumentos são importantes em uma discussão oral? 
• Você defenderia ideias com as quais não concorda? 
Espera-se que os alunos respondam que já assistiram, ou não, a alguma discussão oral; que reconhecem 
regras nesse tipo de discurso, com papeis definidos, que conhecem como uma discussão oral é organizada, 
que gostam ou não de participar desse tipo de atividade. Espera-se, ainda, que respondam que toda 
discussão sobre possíveis formas de resolver problemas pode ser uma discussão oral. Devem apontar que 
argumento é todo e qualquer recurso para defesa de um ponto de vista. Esclareça que mais informações 
sobre argumentos serão trabalhadas durante as atividades. 
Peça aos alunos que socializem mais informações sobre as discussões orais das quais já participaram; como 
se sentiram expondo suas opiniões; se chegaram a convencer alguém sobre seus pontos de vista em relação 
a determinados temas etc. Peça que indiquem outros possíveis temas de interesse público que podem ser 
debatidos em sala de aula. Solicite a todos que anotem em seus cadernos para que sejam verificados 
posteriormente. 
Atividade 2: 
Na sequência, proponha aos alunos que realizem uma pesquisa buscando vídeos sobre o tema: lixo. 
Organize-os em grupos e peça a eles que busquem vídeos que apresentem debates sobre como tratar e 
descartar lixo e/ou a relação dessas iniciativas com as políticas públicas, verificado se as cidades estão ou 
não preparadas para essa ação. Eles devem apresentar os vídeos pesquisados indicando o que entenderam 
da discussão oral. Espera-se que eles indiquem que se trata de um tema de interesse coletivo. A natureza do 
gênero permite que eles identifiquem algumas características, como a defesa de um ponto de vista por meio 
de dados estatísticos, citações, exemplos, conhecimentos de especialistas, estudiosos sobre o assunto etc. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Esclareça que a discussão oral costuma ser conduzida, geralmente, por uma pessoa, chamada moderadora, 
de modo que todos os participantes possam emitir sua opinião, se posicionar. Que nesse gênero não há um 
vencedor, mas diferentes pontos de vista. Peça a eles que indiquem as características e anote-as no quadro 
de giz, solicitando que verifiquem se são semelhantes das apontadas na análise de conhecimentos prévios. 
Espera-se que, entre diferentes aspectos, eles indiquem: emitir a opinião, saber escutar o outro antes de 
responder, saber colocar-se em seu devido lugar, esperar sua vez de intervir, ser objetivo e breve nas 
intervenções, saber apresentar seu ponto de vista, utilizar argumentos, não subestimar o adversário, ser 
tolerante e respeitoso, manter-se no tema da discussão oral, não utilizar palavras de baixo calão, evitar 
impor-se por meio de gritos ou intimidações, não ofender e não agredir os demais participantes, incluindo o 
moderador, não incitar a violência, não ser intolerante ou preconceituoso com ninguém, sob nenhuma 
hipótese, elevar a voz para ser compreendido, utilizar linguagem formal, adequada à circunstância da 
situação e dos participantes, ser crítico de uma opinião e mostrar-se seguro etc. Peça aos alunos que tomem 
nota dessas características que poderão ajudá-los na discussão oral sobre o Descarte do Lixo. 
2º AULA 
Preparação: Atividades em grupo e coletiva. As atividades podem ser realizadas em sala de aula, sala de 
leitura ou outroespaço possível. Organize-os em círculo, acomodados em carteiras ou sentados no chão de 
modo que todos possam se ver e ouvir. Recursos e/ou materiais necessários: projetor, caixa de som, local 
para projetar imagens, aparelhos para filmar/gravar a discussão oral, textos sobre o tema: descarte de lixo. 
Atividade 1: 
Oriente os alunos a se organizarem em grupos para a realização de uma notícia, seguida de uma discussão 
oral. Deixe-os se organizem. Se notar algum aluno isolado, ajude-o a encontrar um grupo de trabalho. 
Apresente algumas possibilidades de notícias sobre descarte de lixo para que os grupos possam ler de forma 
compartilhada e, em seguida, discutir a notícia: 
• Lixo encontrado em oceanos. Agência Brasil. Disponível em: < https://bit.ly/2Gd4uAE >. Acesso em: jul. 
2018. 
• 15 documentários cujo tema principal é o lixo. Curta Doc. Disponível em: < https://bit.ly/2Pe9SYz >. 
Acesso em: jul. 2018. 
• Lixo orgânico na América Latina. Agência Brasil. Disponível em: < https://bit.ly/2zqG9Vl . Acesso em: jul. 
2018. 
• Coleta seletiva de lixo em cidades de São Paulo. Agência Brasil. Disponível em: < https://bit.ly/2j1vEjT >. 
Acesso em: jul. 2018. 
• Diminuição de resíduos sólidos. Agência Brasil. Disponível em: < https://bit.ly/2OLcJZS >. Acesso em: jul. 
2018. 
 
Para a realização da discussão oral entre os integrantes dos grupos, oriente-os estabelecendo alguns 
combinados como: 
• Discutir o tema a partir da notícia, destacando os principais dados e informações apresentados. 
• Encaminhamento de pesquisa: Oriente os alunos a pesquisar mais informações sobre o descarte de lixo, 
para propor argumentos consistentes, com dados, exemplos e fatos, fortalecendo a argumentação 
durante a discussão oral. 
• Organize os grupos de modo que cada um apresente o problema e as soluções para esse problema. 
Verifique a coerência das soluções apresentadas e o nível das argumentações, registrando a discussão 
oral. 
• Defina o tempo de exposição de cada integrante. 
 
Ao final das discussões orais, os grupos devem apresentar algumas informações do registro que fizeram, 
indicando como se deu a discussão final em cada um dos grupos. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Atividade 2: 
Proponha a leitura de uma notícia sobre o tema: coleta coletiva. Apresente a notícia sobre o crescimento dos 
lixões. Crescimento de lixões no Brasil. Agência Brasil. Disponível em: < https://bit.ly/2p83kfD >. Acesso em: 
jul. 2018. 
Realize a leitura em voz alta compartilhada e colaborativa com os alunos. Peça a eles que escrevam em seus 
cadernos quais são os diferentes tipos de lixo que conhecem e, se souberem, indiquem suas características. 
Eles precisam indicar, por exemplo, lixo orgânico, hospitalar, industrial, nuclear ou radioativo, eletrônico, 
entre outros. Caso os alunos não apontem dessa maneira, procure orientá-los quanto a essas diferenças. 
Em seguida, oriente-os para pesquisar sobre o tema que será debatido. Apresente opções de sites confiáveis. 
Convide-os, também, a visitar a biblioteca da escola para realizar a pesquisa sobre os tipos de lixo e seus 
modos de descarte. Oriente-os para a realização da discussão oral coletiva, de modo que todos possam 
apresentar os dados coletados e seus respectivos argumentos. Os alunos devem apresentar suas anotações 
e as informações das pesquisas. 
3º AULA 
Preparação: Atividade em grupo. Realizar as atividades em sala de aula, sala de leitura ou outro espaço 
possível. Providencie câmera fotográfica digital, câmera filmadora ou outro dispositivo que possibilite 
gravação de vídeo. 
Atividade 1: 
Organize a sala com os grupos de discussão. Apresente o problema a ser discutido oralmente: descarte de 
lixo. Peça aos grupos que conversem entre si e, tendo como base os textos lidos e as discussões realizadas 
anteriormente, que apresentem soluções para o problema. 
Combine com os alunos um tempo para que cada grupo se manifeste. Chame atenção para a importância de 
se respeitar o turno de fala de cada grupo. Os grupos devem ter a chance de refutar as argumentações 
apresentadas. Atue como mediador e peça a cada grupo que designe um aluno para realizar anotações. 
Ofereça a oportunidade de tréplica. 
Atividade 2: 
Ao final, proponha a avaliação da discussão oral. Esclareça que há papéis e funções a serem exercidos e que, 
nesse gênero discursivo espera-se que os envolvidos apresentem, além de conhecimentos sobre o tema, a 
capacidade de compreender e expor ideias, de avaliar causas, consequências em contextos diversificados e 
respeito às opiniões divergentes. Pergunte aos alunos: 
• Esta foi uma boa discussão oral? Por quê? 
• Qual grupo ou estudante melhor contribuiu para a qualidade da discussão oral? 
• O tempo utilizado foi adequado? 
 
Espera-se que os alunos façam apontamentos verificando: se a plateia (demais grupos) esteve atenta 
durante a discussão oral; se foram apresentados argumentos, dados, informações consistentes e de 
qualidade; se houve coerência ao refutar os argumentos e as ideias apresentadas; se foram capazes de 
identificar se houve e quando houve desvio em relação ao tema debatido; se o tempo foi suficiente, muito 
curto ou muito longo para a realização das falas etc. Aproveite para perguntar se eles têm interesse na 
discussão oral de outros temas. Anote os possíveis temas sugeridos pela turma. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Como atividade complementar, assista com os alunos um documentário sobre o tema. Sugestão de 
documentários: 
“Ilha das Flores”, de 1989, é um curta metragem que nos conta de modo engraçado e realista o 
percurso de um simples tomate, do plantio ao descarte. O filme tem caráter profundamente crítico e 
chama a atenção para a relação entre indivíduo, sociedade e meio ambiente. A ideia é basicamente 
mostrar o “absurdo” de uma situação, os seres humanos que se encontram depois dos porcos numa 
escala de prioridade. 
Classificação etária: livre. Casa Cine Poa. Disponível em: < https://bit.ly/1ApjGmn >. Acesso em: jul. 2018. 
 
“Uma verdade inconveniente”: documentário de 2006, de Al Gore, ambientalista e ex-vice-presidente dos EUA 
no governo de Bill Clinton. Trata da destruição do planeta Terra e do papel do Homem como agente 
destruidor. O filme busca alertar para essa degradação ressaltando o problema da concentração dos gases 
do efeito estufa e suas consequências. Chama ainda a atenção para a forma com a qual produzimos e 
consumimos, e a necessidade de mudanças de padrões de comportamento, se houver real interesse em 
preservar o planeta. Classificação indicativa: livre. 
Após assistir ao documentário, faça perguntas como: 
• Qual o problema social retratado no documentário? 
• Você já vivenciou alguma situação parecida com a que o documentário apresenta? 
• Considera algumas atitudes que poderiam ser tomadas em relação ao meio ambiente e a sociedade, a 
partir do que foi retratado no documentário? 
 
Proponha uma discussão oral a partir do documentário. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades propostas nesta 
sequência didática, e deve considerar o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos. Retome as 
informações iniciais sobre o gênero e proponha uma avaliação coletiva sobre as atividades. Observe o 
envolvimento dos alunos diante da organização e desenvolvimento das discussões orais. Atente para a 
consistência dos argumentos apresentados pelos grupos durante a discussão oral coletiva. É importante 
ainda observar se houve participação ativa e entusiasmo pelo que foi proposto. Pergunte quem gostou de se 
posicionar publicamente e por quê? A princípio, espera-se que os alunos opinem e deem seu ponto de vista 
sobre a temática trabalhada. Em seguida, espera-se que eles também reconheçam as características do 
gênero, percebendo principalmentea importância de sua temática para o exercício da cidadania e da vida 
coletiva. Instigue-os a falar sobre as características da discussão oral e se a consideram próxima a outro 
gênero do discurso. Atente para a aproximação com outros gêneros de oralidade, como seminários, 
conferências, palestras entre outros. 
QUESTÕES 
• Os alunos são capazes de identificar as principais características de uma discussão oral? 
• Eles são capazes de pesquisar e argumentar tendo como base dados, informações consistentes e de 
qualidade? 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Material de apoio sobre o tema do lixo. Disponível em: 
< https://bit.ly/2OFChaL >. Acesso em: jul. 2018. 
OLIVEIRA, M. S., at.al. A Importância da Educação na Escola e a Reciclagem do Lixo Orgânico. In: Revista 
Científica Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas da EDUVALE. Jaciara/MT: Faculdade de Ciências Sociais 
Aplicadas do Vale de São Lourenço, ano V, número 07, novembro de 2012. Disponível em: < 
https://bit.ly/2yrLSI4 >. Acesso em: jul. 2018. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
3° Bimestre – Sequência Didática 8 
Notícia 
INTRODUÇÃO 
A esfera jornalística elabora diferentes tipos de enunciados. Por isso, os gêneros que circulam no campo são 
muitos e apresentam finalidades distintas. A notícia é um dos gêneros do campo, que apresenta grande 
circulação na sociedade e é decisivo na informação das pessoas. O seu estudo em sala de aula e a 
consequente compreensão dos seus contextos de produção propiciam a compreensão para composição e os 
fatos que acontecem na cidade, no país e no mundo e de que modo esses acontecimentos afetam as vidas 
das pessoas. É uma instrumentalização potente que privilegia a interação social, ajudando a formar 
indivíduos capazes de intervir no mundo com responsabilidade e ética. Esta sequência didática tem como 
objetivo trabalhar a leitura da notícia de modo que os estudantes identifiquem o fato noticiado, saibam 
reconhecer sua estrutura e suas características. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
§ Identificar a notícia como gênero da esfera jornalística e reconhecer seu caráter informativo. 
§ Reconhecer marcas de parcialidade ou imparcialidade na notícia. 
§ Analisar a estrutura da notícia e seus elementos constituintes como: autoria, lead, foto, título, olho e 
legenda. 
§ Analisar a linguagem em textos jornalísticos considerando a clareza e a objetividade. 
COMPETÊNCIAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
Linguagens 2 Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em 
diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de 
participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e 
inclusiva. 
Língua Portuguesa 1 Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, 
heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de 
seus usuários e da comunidade a que pertencem. 
Língua Portuguesa 6 Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e 
nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios 
que ferem direitos humanos e ambientais. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: ESTRATÉGIA DE LEITURA: APREENDER OS SENTIDOS GLOBAIS DO TEXTO 
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em 
reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas 
os principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses 
subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente. 
 
 
COMPETÊNCIA GERAL 2. Pensamento científico, crítico e criativo 
COMPETÊNCIA GERAL 4. Comunicação 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
OBJETO DE CONHECIMENTO: RECONSTRUÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO 
DE TEXTOS 
(EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta no relato de fatos e identificar 
diferentes graus de parcialidade/ imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido advindos 
de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos 
e tornar-se consciente das escolhas feitas enquanto produtor de textos. 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
PREPARAÇÃO 
Atividades coletivas e em grupos. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Jornais impressos. 
• Cópia de notícias selecionadas. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividades coletivas e em grupo. Organizar os alunos acomodados em carteiras. Providenciar: 
jornais impressos e notícias selecionadas. 
Atividade 1: 
Comece sensibilizando os estudantes para o tema. Comece perguntando como eles se informam. Espera-se 
que eles indiquem meios de comunicação como, por exemplo, jornais, rádio, televisão, internet, entre outros. 
Em termos de informação online, questione-os sobre os sites que os mantêm informados. Verifique se, além 
da internet, se eles costumam ler notícias em mídias impressas, como jornais e revistas. 
Em seguida, providencie um jornal impresso do dia e leve-o para a sala de aula. Apresente-o aos alunos, 
perguntando se eles já folhearam esse jornal, se sabem que tipo de informações ele traz, como ele está 
organizado etc. Leia algumas das principais manchetes e pergunte aos alunos se estão a par desses 
acontecimentos. 
Atividade 2: 
Veja o que eles sabem a respeito dos assuntos selecionados e como diferenciam os fatos e as opiniões 
acerca dos temas. Organize os alunos em pequenos grupos e distribua, para cada um, uma notícia do jornal. 
Peça para que leiam e debatam, entre si. Em seguida, verifique se eles sabem identificar as partes estruturais 
do gênero. Espera-se que eles indiquem a manchete, ou título principal, como sendo a parte que chama a 
atenção do público e informa brevemente sobre o fato noticiado. Pode se diferenciar pelo tamanho, fonte, 
palavreado; o subtítulo, que amplia informações do título, o lide (do inglês lead), como o primeiro parágrafo 
da notícia etc; corpo ou texto da notícia etc. Pedir que os grupos guardem as notícias para a próxima aula. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
2º AULA 
Preparação: Atividade em grupo. Organizar os alunos acomodados em carteiras. Providenciar: jornais 
impressos e notícias selecionadas. 
Para a atividade de análise, peça aos grupos que retomem as notícias lidas na 1ª aula. Peça aos alunos que 
observem alguns elementos, como o tratamento do fato, a organização da notícia, o meio de divulgação etc. 
Oriente-os a verificar: suporte em que a notícia é veiculada, nome do jornal, data de publicação, título ou 
manchete, tema, público a que se dirige, ordenação dos eventos. Por fim, eles devem verificar as escolhas 
lexicais marcando os adjetivos. Após a realização das análises, os grupos devem apresentar o resultado aos 
demais colegas, chamando a atenção para as marcas de subjetividade que o texto pode conter. 
3º AULA 
Preparação: Atividades coletivas. Organizar os alunos acomodados em carteiras. Providenciar: notícias da 
aula anterior. 
Atividade 1: 
Pergunte aos estudantes: as notícias lidas são fatos, interpretações ou opiniões? Espera-se que eles 
indiquem que são informações do fato. Proponha que dois alunos contem um mesmo fato, um 
acontecimento que tenham presenciado juntos. Após contarem esses acontecimentos, pedir para a turma 
identificar traços de diferença no modo de contar. Chame a atenção para as particularidades de cada caso. 
Como cada um contou o acontecimento? Os estudantes precisam perceber os traços específicos em cada 
narrar. Porexemplo, houve mais humor? Houve mais pausas? A linguagem era mais oral, mais formal? Como 
era o tom de cada narrador? Dessa forma podem notar como os fatos estão marcados pelas especificidades 
dos indivíduos. 
Atividade 2: 
Para analisar se há parcialidade ou imparcialidade nas notícias, pedir aos alunos que releiam os textos 
observando especialmente: a linguagem utilizada. Espera-se que observem que o texto da notícia está 
objetivo, simples e utiliza linguagem padrão. Ressalte que embora seja um gênero de linguagem formal, 
muitas vezes, ganha caráter mais coloquial, isto é, se assemelha à linguagem cotidiana, pois visa com isso se 
aproximar do leitor e comunicar de modo mais eficiente. 
Questione-os em seguida sobre a possibilidade de uma notícia apresentar um fato de forma imparcial ou 
neutra. Pergunte se é possível garantir a neutralidade absoluta em uma notícia. Espera-se que, tendo como 
base a atividade anterior, os alunos indiquem que não é possível a neutralidade absoluta, embora o 
jornalista deva buscar a imparcialidade quando produz a notícia. 
Em seguida, proponha uma análise nos elementos linguísticos e semânticos que contribuem para a 
produção dos efeitos de sentidos nas notícias. Mostre como o uso de adjetivos, por exemplo, podem marcar 
o texto com subjetividade e juízo de valor. Espera-se que os alunos percebam que as escolhas lexicais 
marcam a tomada de posição. 
4º AULA 
Preparação: Atividade em grupo. Organizar os alunos acomodados em carteiras. Providenciar: notícias 
analisadas anteriormente. 
Peça para que os grupos retomem as notícias analisadas, e, em seguida, distribua jornais impressos e peça 
para que eles selecionem outra notícia sobre o mesmo tema para que possam comparar ambas as notícias. 
Coloque no quadro de giz as informações que os grupos devem encontra nos textos, comparando-os, como: 
o nome do jornal, o suporte, o título ou manchete, a data de publicação, o tema, etc., e depois uma parte 
ainda mais detalhada em relação ao texto, como o quê, quem, quando, onde, etc. Os grupos devem observar 
as escolhas lexicais e indicar as semelhanças e diferentes entre as notícias – verificando a parcialidade delas. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Pedir aos alunos que se dividam em grupos e pesquisem sobre a história do jornal impresso. Indique sites 
disponíveis e outras fontes, como livros, jornais e revistas. Essa pesquisa deve ser entregue na forma de uma 
notícia a ser apresentada aos colegas da escola. Antes de iniciar a produção, os grupos devem pensar nas 
escolhas enquanto jornalistas da abordagem dos fatos e das informações. Ressalte que o jornalista/repórter 
não cria um fato, mas sim constrói uma visão dele, fazendo um recorte. Peça para que eles levem em 
consideração os seguintes passos para a elaboração da notícia: objetivo, fato ou informações noticiadas, 
quem está envolvido, 
quando acontece, onde acontece e como ocorreu, justificando a notícia. Lembre-os das escolhas lexicais e 
como elas podem contribuir para uma maior ou menor neutralidade em relação à apresentação do fato. 
Corrija as produções e, com a colaboração dos alunos, divulgue as notícias no mural da escola. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
A avaliação é sempre instrumento valioso no processo de ensino e aprendizagem, então procurar perceber 
em que medida se deu os conhecimentos sobre a notícia. Avaliar se os alunos conseguiram construir 
conhecimentos sobre as características do gênero e sobre a questão da neutralidade em relação ao gênero. 
Verifique se os alunos participam das discussões e, principalmente, se, durante as análises, se compreendem 
que as escolhas lexicais contribuem para a produção dos efeitos de sentido e para os diferentes graus de 
parcialidade que o gênero pode apresentar, e como eles, enquanto leitores, reconhecem o juízo de valores 
inserido nos textos, ainda que o jornalista busque a imparcialidade. 
QUESTÕES 
• Os alunos participaram das atividades de modo que conseguiram se expressar oralmente sobre o 
gênero notícia? Leram a notícia e identificar as partes que a compõe? 
• Foram capazes de identificar a marcas linguísticas que permitem identificar o grau de imparcialidade 
existente nas notícias? 
REFERÊNCIAS 
FARIA, M. A. O jornal na sala de aula. 13. ed. São Paulo: Contexto, 2007. 
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2013. 
LAGE, N. A estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 1993. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
3° Bimestre – Sequência Didática 9 
Cartaz de campanha social 
INTRODUÇÃO 
A sequência didática explora o cartaz de campanha, gênero que apresenta muitas possibilidades de trabalho 
dentro e fora de sala de aula. Serão verificados os recursos persuasivos, a linguagem verbal e não verbal, a 
argumentação, a capacidade de despertar emoções e a adesão do público com o objetivo de os alunos 
compreenderem melhor a produção e a recepção desse gênero. 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Identificar o gênero cartaz, seus elementos estruturais e sua finalidade. 
• Explorar a importância do gênero cartaz nas sociedades contemporâneas. 
• Produzir cartazes com tema definido os quais serão afixados no espaço escolar. 
OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
 
 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 
Linguagens 6 Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, 
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por 
meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver 
projetos autorais e coletivos. 
Língua Portuguesa 3 Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em 
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se 
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 
Língua Portuguesa 6 Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e 
nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios 
que ferem direitos humanos e ambientais. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: PLANEJAMENTO DE TEXTOS DE PEÇAS PUBLICITÁRIAS DE CAMPANHAS 
SOCIAIS 
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, temas, causas significativas para 
a escola e/ou comunidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou evento, da definição do 
público-alvo, do texto ou peça a ser produzido – cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para 
internet, spot, propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será 
utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das estratégias de persuasão que serão utilizadas etc. 
OBJETO DE CONHECIMENTO: TEXTUALIZAÇÃO, REVISÃO E EDIÇÃO 
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a 
vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas 
(justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características 
dos gêneros em questão. 
DURAÇÃO 
4 aulas. 
COMPETÊNCIA GERAL 2. Pensamento científico, crítico e criativo 
COMPETÊNCIA GERAL 4. Comunicação 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PREPARAÇÃO 
Atividades em grupo e coletiva. 
RECURSOS E MATERIAIS 
• Cartazes de campanhas diversas. 
• Projetor. 
• Caixa de som. 
• Materiais diversos para a produção de cartazes (tesoura, cartolina, cola, revistas e jornais etc.). 
 
DESENVOLVIMENTO 
1º AULA 
Preparação: Atividade coletiva. Organize os alunos em círculo de modo que todos possam se ver e ouvir. 
Atividade 1: 
Explique que o assunto a ser trabalhado écartaz de campanhas com tema determinado: “Economize água 
para o bem do planeta”. Pergunte aos alunos o que eles sabem sobre o tema. Espera-se que eles indiquem 
informações e dados que já leram, ações que pratiquem etc. Em seguida, verifique o conhecimento prévio 
dos alunos sobre o gênero. Pergunte: 
• O que é um cartaz? 
• Como são produzidos? 
• Qual a finalidade desse gênero? 
• Um cartaz costuma chamar a atenção, por quê? 
• O que pode ter em um cartaz? Imagens? Palavras? 
• Quais informações costumam ter em um cartaz? 
• Qual a principal função de um cartaz? 
Espera-se que indiquem que é o cartaz busca divulgar uma informação, uma mensagem, explorando não 
apenas a linguagem verbal, mas também, a linguagem visual. Proponha que os alunos reflitam sobre a 
relação entre os textos verbal e não verbal presentes no gênero. Questione-os sobre o poder de 
comunicação dessa relação e a atenção do público a esses textos. Indique que um cartaz, por exemplo, pode 
ser um meio de se comunicar com muitas pessoas. 
Atividade 2: 
Proponha leitura de três cartazes de diferentes campanhas sociais. Selecione-as de acordo com o tema da 
água, economia de água e produtos relacionados ao tema. Coletivamente, explore os cartazes, de modo que 
todos possam observar os aspectos que o compõem: como forma, cor, imagem, etc. Oriente as leituras 
visuais e texto-verbal dos alunos. Chame a atenção para os elementos persuasivos, por meio das escolhas 
lexicais, por exemplo. Faça perguntas de modo que eles identifiquem que são escolhidos, muitas vezes, 
verbos no imperativo, por exemplo, e que, além de os cartazes transmitirem informações, eles também 
propõem ações, por fazerem parte de campanha sociais. 
Conduza as leituras deixando que os alunos se posicionem. Ajude-os a reconhecer, também, os elementos 
não verbais, indicando de que modo eles compõem os cartazes e quais são as suas funções específicas. O 
objetivo é sensibilizar os alunos para o reconhecimento, sobretudo, de elementos da linguagem visual, 
percebendo suas marcas próprias. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
2º AULA 
Preparação: Atividade em grupo. Organize os alunos em grupos, de modo que as carteiras fiquem próximas. 
Agrupá-los de acordo com as necessidades de aprendizagem e não por proximidade. 
Atividades: 
Divida os alunos em grupos e peça para que eles pesquisem e tragam exemplos de cartazes de campanha 
com foco no tema da economia de água. Oriente a análise das peças. Solicite que eles observem forma, cor, 
imagens, mensagem escrita, público-alvo etc. Eles devem explorar os detalhes, como: 
• O que pode ser percebido no cartaz? 
• Quais linguagens são utilizadas? 
• Qual a mensagem do cartaz? 
• Qual a principal informação/mensagem apresentada? 
• Quais elementos destacam a proposta do cartaz? De que forma? 
• Qual o público ao qual o cartaz se destina? 
• O cartaz tem utilidade social? 
Os grupos devem apresentar o cartaz e a análise dos elementos que o compõe. Espera-se que eles sejam 
capazes de identificar os pontos colocados nas perguntas acima para que consigam observar as 
características do gênero e, também, os elementos que produzem os efeitos de sentido que permitem a 
compreensão do conteúdo que transmitem. 
3º AULA 
Preparação: Atividade em grupo. Organize os alunos em grupos, de modo que as carteiras fiquem próximas. 
Agrupá-los de acordo com as necessidades de aprendizagem e não por proximidade. 
Atividades: 
Dividir os alunos novamente em grupos. Em seguida, proponha que eles produzam um cartaz para uma 
campanha de economia de água. Para isso, apresente algumas informações importantes para a composição, 
contextualizando a situação da produção: 
• Tema: “Economize água para o bem do planeta” 
• Público-alvo: Integrantes da comunidade escolar (alunos, funcionários etc.) 
• Formato/tamanho/dimensões (retangular, redondo, quadrado, triangular) 
• Local de afixação: Escola (área interna) 
 
Na sequência, retome as características, tanto do gênero cartaz como de campanha. Espera-se que sejam 
indicadas pelos grupos a importância de se pensar sobre: 
• Objetivo (reforçar qual será o foco da campanha e o que será apresentado no cartaz) 
• Texto (mensagem/informação de impacto que mostra o conteúdo) 
• Linguagem (a linguagem utilizada é adequada ao público a que se destina?) 
• Fonte/letra (normalmente se lê um cartaz em movimento, então importante pensar nas dimensões da 
letra, da imagem. Mensagem dever curta, forte, de fácil assimilação) 
• Imagem (pensar de que maneira a imagem dialoga com o texto? Haverá imagem? Haverá texto?) 
• Composição (tem caráter efêmero, feito para durar relativamente pouco tempo, costuma ser feito em 
superfície plana, sobre papel) 
• Cor (cores têm forte influência sobre as pessoas) 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
• Layout (como serão dispostos os elementos presentes no cartaz?) 
• Slogan (frase de efeito para chamar a atenção do público) 
Os pontos precisam ser discutidos e decididos pelo grupo, que devem planejar a produção antes de coloca-la 
em prática. Oriente-os para a produção, desenvolvendo, em um primeiro momento, a campanha. Oriente-os 
a verificar se este é um problema que afeta a comunidade escolar e de que forma isso acontece. Para 
apresentar as propostas da campanha, os alunos devem verificar o que os colegas, funcionários e demais 
colaboradores podem fazer para economizar água da escola. Eles devem justificar as propostas da 
campanha a partir do pesquisado sobre o problema. 
4º AULA 
Preparação: Atividade em grupo. Retome os grupos da 3ª Aula. 
Atividades: 
Peça para que os alunos deem continuidade à produção com o planejamento do cartaz. Oriente-os para a 
elaboração do cartaz. Em um primeiro momento, peça para que eles elaborem um rascunho. Eles devem 
pensar na disposição dos elementos (imagens, chamada/slogan, mensagem escrita etc.). Oriente-os em 
relação à hierarquia dos elementos. Verifique se eles sabem o que vem primeiro, título, imagem, legenda 
etc.; se utilizam textos com frases curtas, letra legível, linguagem formal etc. 
Revise as produções dos grupos e peça para que eles elaborem a versão final do cartaz, considerando as 
correções indicadas. Distribua os materiais necessários para a confecção dos cartazes. Após o término da 
produção, afixe, com o auxílio dos alunos, os cartazes nas paredes da escola em local de bastante 
movimento para que todos da comunidade escolar possam visualizá-los. Os alunos podem tirar fotos da 
exposição e postar ao final junto com o processo de criação da campanha em um blog criado pela turma. 
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Proponha uma pesquisa sobre o percurso histórico do cartaz. Peça que os alunos busquem os primeiros 
cartazes. Indique que eles pesquisem como os povos orientais faziam o trabalho de xilogravura em madeira. 
No Renascimento, em 1454, produz-se um manuscrito sem imagens de um cartaz. Oriente os alunos a 
encaminhar a pesquisa até o cartaz na era digital. A atividade visa a contemplar o trabalho de artistas 
gráficos importantes, seja pela vanguarda dos trabalhos realizados, seja pela qualidade estética, pela 
quantidade da produção realizada. Sugerir nomes de artistas gráficos importantes, como: Niklaus Troxler, 
Ikko Tanaka, Oliviero Toscani, Stefan Sagmeister, Basquiat, Guto Lacaz. 
SUGESTÕES DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM 
Acompanhar e avaliar são tarefas constantes no processo de ensino-aprendizagem. Observe se os alunos 
participaram das atividades de leitura e análise, além da atividade de produção. Avalie a capacidade dos 
alunos em compreender as principais características do gênero e em verificar como a produção considera 
essas características nas etapas de produção (informações relevantes, diálogo com o público-alvo, letra, 
conteúdo, forma, cores etc. adequados, relação entre texto e imagem, nível de adequação da linguagem). 
QUESTÕES• Eles foram capazes de criar uma campanha levando os problemas que afetam a vida escolar, justificando 
as propostas determinadas? 
• Os cartazes produzidos apresentam temas e causas significativas para a escola? Eles apresentavam as 
características do gênero? 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Sequência Didática | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
REFERÊNCIAS 
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 
DEL ROIO, J. L.; CARVALHO, R.; SACCHETTA, V. Os cartazes desta história. São Paulo: Escrituras, 2012. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
PROPOSTAS DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – 3º BIMESTRE 
ESCOLA: _____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________________ 
ALUNO: _____________________________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________________________________ 
DATA: ______/______/______ TURMA: _______________ 
 
AVALIAÇÃO 
Para responder às questões 1 a 10, leia o texto a seguir. 
 
BNDES eleva financiamento a projetos de saneamento básico 
Publicado em 11/10/2018 - Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil-RJ 
 
 
 Carolina Gonçalves/Agência Brasil 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (11) 
aumento de sua participação no financiamento a projetos de saneamento básico dos atuais 80% 
para até 95% do valor total do projeto. A medida se aplica a empréstimos no âmbito da linha 
BNDES Finem Saneamento Ambiental. 
Segundo informou a instituição, por meio de sua assessoria de imprensa, a participação de 
até 95% no total do projeto, limitado a 100% dos itens financiáveis, estende-se tanto ao apoio 
indireto automático, que abrange financiamentos até R$ 150 milhões, até apoio direto e indireto 
não automático, acima de R$ 10 milhões. 
Contribuíram para a mudança da política operacional do BNDES o alto volume de 
investimentos necessários para universalizar os serviços; a limitação para repassar gastos com 
investimentos para tarifa; e a escassez de oferta de fontes de recursos de longo prazo compatíveis 
com as características do setor. 
O BNDES lembrou que já operava com esse nível de 95% no âmbito do Programa Avançar 
Cidades Saneamento, do Ministério das Cidades. A partir de agora, interessados dos setores 
público e privado também poderão obter financiamento de até 95% dos projetos. O BNDES 
acredita que a mudança deverá gerar expansão significativa da carteira, com entrada de cerca de 
R$ 2 bilhões em novas operações. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Operações 
Até o fim do mês passado, foram contratados onze financiamentos pela Linha BNDES Finem 
Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos, no montante total de R$ 952 milhões. Vinte outras 
operações – que somam R$ 1,68 bilhões – se encontram em tramitação. Os resultados contrastam 
com os dados de 2017, quando foram contratadas apenas duas operações. 
Dados do Instituto Trata Brasil e do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento 
(SNIS) de 2017 mostram que a situação no Brasil nesse setor ainda é preocupante. O índice de 
atendimento de água no país, por exemplo, é de 83,3%, ou seja, ainda há mais de 35 milhões de 
indivíduos sem acesso a esse serviço. 
Em termos de esgotamento sanitário, a situação é ainda pior: o índice de atendimento de 
coleta de esgoto atinge apenas 51,92% da população. O mesmo acontece em termos de 
tratamento de esgoto: do total gerado, apenas 44,92% são tratados. 
 GANDRA, Alana. BNDES eleva financiamento a projetos de saneamento básico. 
Agência Brasil EBC. Disponível em:< https://bit.ly/2A5BeYF >. Acesso em 11 jul. 2018. 
1. Qual o assunto do texto? 
a) Aumento dos problemas em relação ao saneamento básico. 
b) Diminuição de investimentos para o saneamento básico. 
c) Aumento de receita para o saneamento básico. 
d) Limitação de repasses para o saneamento básico. 
2. O texto acima é uma: 
a) notícia 
b) editorial 
c) resenha crítica 
d) matéria de divulgação científica 
3. Qual é a finalidade do texto? 
a) Conscientizar as pessoas sobre o problema do saneamento básico no Brasil. 
b) Informar sobre a participação do BNDES em financiamento a projetos de saneamento básico. 
c) Criticar a ausência de políticas públicas em relação ao saneamento básico. 
d) Investigar as causas do aquecimento global provocado por poluentes não saneados. 
4. Na frase: “O BNDES lembrou que já operava com esse nível de 95% no âmbito do Programa 
Avançar Cidades Saneamento, do Ministério das Cidades.”, a palavra destacada poderia ser 
substituída sem prejuízo de sentido por: 
a) intervalo 
b) tessitura 
c) contexto 
d) modalidade 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
5. O penúltimo parágrafo, o texto apresenta: 
a) um alerta sobre a situação do saneamento básico no Brasil. 
b) uma crítica à situação inquietante do setor. 
c) um comentário sobre a situação mundial do saneamento. 
d) um sentimento de revolta contra a falta de investimentos públicos para o setor. 
6. Qual recurso utilizado no texto que indica que não é possível ser totalmente imparcial mesmo 
a jornalista tendo essa intenção? 
a) A escolha do título em relação à imagem 
b) A seleção dos dados 
c) A escolha de adjetivos como “a situação é ainda pior” 
d) Todas as anteriores 
7. No penúltimo parágrafo do texto, destaque um adjetivo que subjetivo, isto é, um comentário 
da autora. Explique sua resposta em poucas linhas. 
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8. Observe a imagem que acompanha o texto, que elementos você identifica como ação humana 
que agrava o problema do saneamento básico? 
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9. No último parágrafo do texto, a autora utiliza-se duas vezes os dois pontos (:). Qual é a 
justificativa para o uso desse recurso de pontuação nesses casos? 
a) Anunciar esclarecimentos 
b) Realizar citações 
c) Finalizar falas 
d) Expressar emoção 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
10. A notícia foi publicada na página da Agência Brasil e pode ser acessada digitalmente por meio 
do link. Embora ela tenha ferramentas para que o texto seja compartilhado em redes sociais, 
não tem espaço para comentários de leitores. Se tivesse, qual comentário você escreveria, 
considerando o contexto da internet? Qual linguagem empregaria e por quê? Justifique. 
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Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
GABARITO E ORIENTAÇÕES 
QUESTÃO 1 
Habilidade trabalhada: (EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais 
circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática 
retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados, 
explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, 
a crítica, ironia ou humor presente. (Campo jornalístico/midiático) 
Resposta: Alternativa c. 
Orientações: Trata-se de questão para inferência de informação explícita no texto, que no caso 
encontra-se no primeiro parágrafo da notícia. Verifique se eles são capazes de identificar que o 
assunto é o “Aumento de receita para o saneamento básico.”. 
QUESTÃO 2 
Habilidade trabalhada: (EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais 
circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática 
retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados, 
explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, 
a crítica, ironia ou humor presente. (Campo jornalístico/midiático) 
Resposta: Alternativa a. 
Orientações: A questão verifica o conhecimento dos alunos sobre o gênero notícia. Caso eles 
tenham dúvidas, chame a atenção para o fato de o texto apresentar informações, dados, ser 
datado, apresentar o nome da jornalista etc. Espera-se que eles indiquem que se trata de uma 
notícia, pois o texto traz informações a respeito de um acontecimento, que é o fato de o BNDES 
elevar financiamento a projetos de saneamento básico no país. 
 
QUESTÃO 3 
Habilidade trabalhada: (EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais 
circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática 
retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados, 
explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, 
a crítica, ironia ou humor presente. (Campo jornalístico/midiático) 
Resposta: Alternativa b. 
Orientações: A questão verifica o conhecimento dos alunos sobre as características do gênero 
notícia Trata-se de um texto jornalístico cuja finalidade é informar sobre determinado fato. No 
caso, sobre a participação do BNDES em financiamento a projetos de saneamento básico. 
Informar sobre a participação do BNDES em financiamento a projetos de saneamento básico. 
QUESTÃO 4 
Habilidade trabalhada: (EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta 
no relato de fatos e identificar diferentes graus de parcialidade/imparcialidade dados pelo recorte 
feito e pelos efeitos de sentido advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder 
desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos e tornar-se consciente das escolhas 
feitas enquanto produtor de textos. (Campo jornalístico/midiático) 
Resposta: Alternativa c. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Orientações: A questão verifica se os alunos reconhecem os efeitos de sentido produzidos pelas 
escolhas lexicais do produtor do texto. Averigue se os alunos são capazes de identificar se o 
substantivo âmbito destacado na estrutura pode ser substituído sem perda de sentido por outro 
substantivo equivalente. A palavra contexto, que significa campo de ação ou pensamento dentro 
da estrutura em que foi utilizada. Se necessário, explique que se trata de seu uso já na esfera 
figurativa. Essa questão avalia a habilidade de depreender de uma afirmação explícita outra 
afirmação implícita. Os alunos precisam, ainda, reconhecer efeitos de sentido decorrentes da 
escolha de determinada palavra ou expressão. 
QUESTÃO 5 
Habilidades trabalhadas: (EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade 
absoluta no relato de fatos e identificar diferentes graus de parcialidade/imparcialidade dados 
pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a 
poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos e tornar-se consciente das 
escolhas feitas enquanto produtor de textos. (Campo jornalístico/midiático) 
Resposta: Alternativa b. 
Orientações: A questão tem como objetivo verificar se os alunos identificam os efeitos de sentido 
que as escolhas lexicais do produtor de texto produzem no texto. No penúltimo parágrafo do 
texto, uma crítica à situação inquietante do setor de saneamento se evidencia por meio do 
argumento de autoridade, o dado estatístico de um órgão especialista informando que 35 milhões 
de indivíduos ainda não possuem acesso a Saneamento básico no país. O adjetivo preocupante 
parece reforçar a crítica. 
QUESTÃO 6 
Habilidades trabalhadas: (EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade 
absoluta no relato de fatos e identificar diferentes graus de parcialidade/imparcialidade dados 
pelo recorte feito e pelos efeitos de sentido advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a 
poder desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos e tornar-se consciente das 
escolhas feitas enquanto produtor de textos. (Campo jornalístico/midiático) 
Respostas: Alternativa d. 
Orientações: A questão tem como objetivo discutir a neutralidade em textos jornalísticos 
informativos. Espera-se que os alunos identifiquem que as escolhas do redator/jornalista que, 
embora tenha como objetivo ser imparcial, determina um direcionamento do texto. Se necessário, 
destaque a relação entre o título da notícia e a imagem escolhida para compor o texto, assim 
como a presença de dados estatísticos no texto, que serve como argumento para dar 
credibilidade às informações apresentadas. 
QUESTÃO 7 
Habilidade trabalhada: (EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta 
no relato de fatos e identificar diferentes graus de parcialidade/imparcialidade dados pelo recorte 
feito e pelos efeitos de sentido advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder 
desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos e tornar-se consciente das escolhas 
feitas enquanto produtor de textos. (Campo jornalístico/midiático) 
Resposta: Trata-se do adjetivo preocupante, algo que causa preocupação, o que marca um 
comentário da autora da notícia, demarcando assim, certo grau de parcialidade no fato noticiado. 
LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO 
 
 
Propostas de Avaliação da Aprendizagem | Ensino Fundamental - Anos Finais 
 
Orientações: A questão tem como objetivo discutir a neutralidade em textos jornalísticos 
informativos. O adjetivo é um modificador na língua e circula em torno do substantivo atribuindo-
lhe qualidade, característica. Pode marcar juízo de valor por seu forte caráter subjetivo, o que 
configura certa parcialidade do enunciador do discurso. 
QUESTÃO 8 
Habilidade trabalhada: (EF67LP08) Identificar os efeitos de sentido devidos à escolha de 
imagens estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de figura/fundo, ângulo, 
profundidade e foco, cores/tonalidades, relação com o escrito (relações de reiteração, 
complementação ou oposição) etc. em notícias, reportagens, fotorreportagens, foto-denúncias, 
memes, gifs, anúncios publicitários e propagandas publicados em jornais, revistas, sites na 
internet. (Campo jornalístico/midiático) 
Resposta: Espera-se que os alunos indiquem a presença do lixo à beira do rio, que também se 
mostra profundamente poluído. 
Orientações: Com essa questão, é possível trabalhar no aluno sua percepção de elementos que 
compõem a imagem e fundamentam o tema da notícia. O assunto principal é, conforme vem 
expresso já no título, “BNDES eleva financiamento a projetos de saneamento básico”. Um 
problema que afeta boa parte da população

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