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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD
	
AULA ____
	
	
	DATA:
______/______/______
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO – Aula 1
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: RENATA DE ABREU LOBATO
	MATRÍCULA: 04097450
	CURSO: FISIOTERAPIA 
	POLO: UNAMA ALCINDO CACELA 
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):
 
	TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO POSTURAL, PERIMETRIA E AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
Foi estudado em aula que a avaliação postural tem como objetivos principais a correção e a prevenção de possíveis alterações posturais. Consiste em analisar, avaliar e determinar atitudes e desvios posturais dos indivíduos. É comum que essas mudanças acarretem desconfortos e incapacidades funcionais. Na perimetria mede a dimensão dos membros superiores e inferiores. É aplicada em casos de suspeita de atrofia muscular ou edema.
Já na avaliação da força muscular é um conjunto de métodos utilizados para avaliar, identificar e melhorar músculos ou grupos musculares do paciente.
2. Responda as Perguntas: 
A) O que pretendemos encontrar ao realizarmos a avaliação postural de um paciente?
Ao avaliar o paciente, você explora o corpo do mesmo de uma forma biomecânica, o que ajuda no descobrimento de possíveis patologias na região ou até mesmo maneiras adequadas de trabalhar este indivíduo para obter seus objetivos. Além disso, como a avaliação postural, podemos mensurar desequilíbrios e então adequar movimentos que possam corrigir esta condição, reestruturando as cadeias musculares.
B) Aponte quais são os principais pontos do corpo humano a serem analisados durante a observação postural.
É identificar, prevenir e corrigir desvios e alterações na postura, uma vez que podem gerar desconforto e incapacidades funcionais. Os problemas posturais podem ser provocados por fatores que vão além da má postura. Sendo assim, problemas como a obesidade, traumatismo, atividades físicas sem orientação e desequilíbrios musculares podem colaborar para uma postura comprometida.
C) Quais os procedimentos e equipamentos utilizados durante uma avaliação postural?
Objetivos: uso de fotografias ou radiografias solicitadas pelo médico. 
Subjetivos: uso da visão e do tato, observando o paciente de costas, de frente e pelo perfil esquerdo e direito.
D) Caso você identifique alguma deficiência muscular em um paciente, como devemos analisar a força daquela musculatura? Explique o que você faria para identificar se o músculo apresenta fraqueza muscular. 
O examinador deve definir a natureza precisa dos sintomas, incluindo localização exata, tempo de ocorrência, fatores precipitantes e atenuantes e sinais e sintomas associados.
E) Quais são os critérios de escore da força muscular utilizados de acordo com a escala de Oxford? Explique cada um. 
0: Contração muscular não visível 
1:Contração muscular visível com ou sem indício de movimento
2: movimentos dos membros, mas não em relação à gravidade 
3: movimento do membro contra a gravidade, mas sem resistência 
4:movimento do membro em relação à pelo menos alguma residência importante pelo examinador 
5: Força normal 
3. Conclusão sobre os principais testes de força muscular utilizados para avaliação de músculos dos membros superiores, membros inferiores e do abdomen, explicando a forma de execução de cada um.
• MEMBROS SUPERIORES: Os testes de flexão de braço, puxada em suspensão na barra modificada, utilizam o próprio peso corporal e avaliam as capacidades motoras relacionadas à aptidão física, saúde e ao desempenho atlético, no sentido de mensurar a força e resistência muscular dos membros superiores.
• MEMBROS INFERIORES: Foram encontrados nove métodos de avaliação, sendo eles: dinamômetro isocinético, teste de 1RM, teste muscular manual, teste muscular manual, dinamômetro isométrico modificado, dinamômetro manual MMII, salto horizontal unipodal, cirtometria de coxa, teste de ponta do pé. 
• ABDÔMEN: Utilizou -se o teste abdominal, onde o indivíduo colocou -se em decúbito dorsal com o joelho flexionado a 90°com os braços cruzados sobre o tórax, executando uma flexão do tronco, encostando os cotovelos na coxa e retornando a posição inicial. 
	TEMA DE AULA: TESTES ESPECÍFICOS E PERIMETRIA 
RELATÓRIO:
1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
Foi abordado em aula que a perimetria é a mensuração em centímetros da circunferência, feita com fita métrica que consiste em encontrar o perímetro máximo de um segmento corporal quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo.
2. Materiais utilizados.
• Balança 
• Estadiômetro 
• Fita métrica 
• Paquímetro
3. Responda as Perguntas:
A) Explique do que se trata a perimetria e quais os procedimentos para sua realização.
A perimetria é um instrumento de avaliação utilizado para mensurar edemas e linfedemas. As medidas devem ser feitas com fita métrica em intervalos de tempo periódicos e sempre pelo mesmo terapeuta. Nos membros superiores, tem-se com ponto de referência à fossa cubital. São realizadas mensurações da circunferência a cada 5cm acima e abaixo da fossa cubital. O avaliado deverá estar em pé, de lado para o avaliador, com os pés um pouco afastados, distribuindo o peso do corpo igualmente sobre os membros inferiores. As medidas devem ser feitas com a fita métrica bem ajustada sobre a parte a ser medida, não muito apertado a ponto de criar uma endentação na gordura, nem trouxa para que a fita deslize. Quando forem obtidas diferenças de medidas inferiores a três centímetros o linfedema é considerado leve, entre três e cinco centímetros moderados, superior a cinco centímetros, severo, quando comparado as medidas de ambos os membros. 
B) Descreva como é realizada a perimetria dos membros superiores e membros inferiores.
• MEMBROS SUPERIORES: para medir o membro superior existem 3 pontos de referência: prega axilar, prega do cotovelo e prega do punho. Realiza-se uma linha em cada ponto de referência. De seguida mede-se a distância da prega da axila até a prega do cotovelo e divide-se esse valor em 3. Por exemplo, se a distância entre os dois pontos for de 21cm então 7 em 7cm terá de realizar uma linha. Depois mede-se a distância entre a prega do cotovelo e a prega do punho e realiza-se o mesmo procedimento explicado anteriormente.
• MEMBROS INFERIORES: para iniciar a medição do membro inferior é necessário ter dois pontos de referência sendo eles o bordo superior e inferior da rótulo. Nota: o utente deverá estar relaxado porque caso não esteja pode alterar os dados. Estando marcado o bordo superior e inferior da rótula prossegue-se a medida no 1/3 proximal, médio e distal da coxa do bordo superior da rótula e no 1/3 proximal, médio e distal da perna. No membro inferior a medição pode depender do local da lesão. Por exemplo: se houver lesão nos adutores poderá ser realizado linhas a 20, 15, 10, e 5cm da tíbia-társica poderá ser realizado 10cm, 15cm, 20cm do bordo inferior da rótula.
C) Explique cada teste realizado para os membros superiores, descrevendo o posicionamento do terapeuta e do paciente, e a indicação de cada um.
• Teste de impacto Neer:
- Posição do paciente: Em pé e de costas para o avaliador. 
- Descrição do testes: O teste clássico de Neer proporciona o choque ou tubérculo maior do úmero contra a face ântero-inferior do acrômio e com a presença de uma bursite ou inflamação do tendão supra-espinhoso, a manobra será dolorosa para o paciente. O terapeuta elevará passivamente o membro superior do paciente em toda a sua amplitude.
- Sinais e sintomas: Com a elevação do membro superior o paciente sofre uma for te dor em toda a extensão da face ântero-lateral do ombro até o cotovelo.
• Teste de hawkins-kennedy: 
- Posição do paciente: idem ao teste anterior. 
- Descrição do teste: O terapeuta deverá apoiar a sua mão no ombro do paciente e com a outra mão conduzir o cotovelo em flexão de 90° de rotação extrema para interna. Esse teste proporciona o atrito do tendão supra-espinhoso sob a abóboda acromial, podendo reproduzir a sintomatologia dolorosa. 
- Sinais e sintomas:O paciente no momento do teste refere dor ao movimento que abrange o ombro e a face ântero-lateral do braço.
• Teste do impacto de Yokum:
- Posição do paciente: Em pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90° e mão apoiada no ombro oposto.
- Descrição do teste: O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os sintomas de uma tendinite ou alguma lesão na articulação acromioclavicular. 
- Sinais e sintomas: Tanto para o quadro de tendinite do supra-espinhoso como no caso de uma artrite acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do ombro.
• Teste de Jobe:
- Posição do paciente: Em pé, de frente para o examinador. 
- Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão de 30° de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão. O terapeuta impõe uma resistência com ambas as mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência. 
- Sinais e sintomas: No momento do teste p paciente irá referir dor na face ântero-lateral do ombro ou fraqueza, caso apresente alguma inflamação ou até mesmo alguma ruptura do músculo supra-espinhoso.
• Teste do infra-espinhal de Patte ou teste de Patte
- Posição do paciente: Em pé e de costas para o examinador. 
- Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para que realize uma abdução de braço a 90°, flexão do cotovelo à 90° e rotação externa do braço contra a resistência imposta por sua mão na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra-espinhoso. Sugere -se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta.
- Sinais e sintomas: Durante o teste, o paciente sentirá uma dos na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do Manguito Rotador.
•Teste de Gerbes ou lift off test
- Posição do paciente: Em pé de costas para o examinador. 
- Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente que realize uma adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do músculo subescapular.
- Sinais e sintomas: O paciente apresentará dificuldade para rodar internamente o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja com inflamação ou ruptura do músculo subescapular. 
• Teste de flexão-adução ou Cross sem test 
- Posição do paciente: sentado com o membro superior a ser avaliado em flexão de 90°, rotação interna e adução horizontal máxima.
- Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente para realizar uma flexão de braço a 90° e uma adução horizontal ativa. O terapeuta poderá auxiliar o movimento. 
- Sinais e sintomas: O paciente manifestará dor ou no ápice do ombro em caso de alguma patologia da articulação acromioclavicular ou se a dor for localizada mais na parte anterior do ombro indica patologia nos tendões do manguito rotador.
• Teste do Subescapular ou abdominal press test 
- Posição do paciente: Em pé, com o cotovelo em flexão de 90° e com o braço em adução e rotação interna, colocando a palma da mão sobre o abdômen.
- Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente para realizar uma força compressiva de sua mão contra o abdômen. Durante esse teste, o terapeuta deverá observar o deslocamento do cotovelo do paciente para trás, em caso de ruptura ou lesão dos músculos adutores do braço como, por exemplo, o músculo grande dorsal.
- Sinais e sintomas: O paciente no momento do teste não sente muita dor, apenas desconforto e o sinal característico da lesão é o deslocamento do cotovelo para trás.
• Teste de Yergason
- Posição do paciente: Sentado ou em pé, com o cotovelo a 90° ao lado do corpo e com o punho cerrado e em pronação.
- Descrição do teste: Nesse teste, o terapeuta coloca uma das mãos sobre o sulco intertubercular do ombro e a outra mão sobre o punho do paciente. O terapeuta realiza então um movimento no sentido da extensão do antebraço e resiste ao movimento de supinação do antebraço e rotação externa efetuado pelo paciente. O teste de yergason serve para identificar tendinites ou tenossinovites do bíceps como também poderá revelar uma instabilidade do tendão do bíceps no sulco intertubercular.
- Sinais e sintomas: No caso de instabilidades do tendão do bíceps, o terapeuta ouvirá um estalido nítido seguido ou não de dor. Já em casos de tendinites ou tenossinovites o teste será positivo pelo aparecimento da condição dolorosa.
D) Explique cada teste realizado para os membros inferiores, descrevendo o posicionamento do terapeuta e do paciente, e a indicação de cada um.
• Teste do quadrante ou residual do quadril 
- Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal com flexão do quadril de 90°.
- Descrição do teste: O terapeuta posiciona-se ao lado da maca e segurando firmemente o membro inferior em flexão de 90° e adução, o examinador aduzindo e girando o quadril enquanto mantém uma pressão constante para baixo. Este movimento possibilitará ao examinador perceber qualquer alteração em relação ao quadril como rangido ou solavancos. 
- Sinais e sintomas: O paciente poderá sentir rangidos dolorosos, bem como uma sensação de apreensão e temor. 
• Teste de Ely 
- Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho em flexão máxima.
- Descrição do teste: O terapeuta irá passivamente conduzir o movimento de flexão máxima do joelho até tentar encontrar o calcanhar na nádega do paciente. Caso o paciente apresente contratura da musculatura flexora do quadril (reto femoral especificamente) o mesmo irá compensar realizando uma flexão do quadril, elevando a sua pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre o músculo reto femoral.
- Sinais e sintomas: O paciente sentirá desconforto e alteração na face decorrente do estiramento da musculatura anterior.
• Teste de ober
- Posição do paciente: deitado de lado e virado oposto ao examinador com os membros inferiores em extensão completa.
- Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, com uma mão segurando firmemente na inserção dos abdutores do quadril na região da crista Ilíaca e com a outra mão elevando o membro inferior a ser testado, mantendo o joelho flexionado a 90°, abdução da coxa de 40° e a perna em extensão máxima. O terapeuta então, deixa cair suavemente à coxa do paciente em direção a maca. Caso o terapeuta observe que a adução não está ocorrendo naturalmente, mais sim com alguma dificuldade, o teste será positivo para contratura do trato iliotibial.
• Teste de Thomas 
- Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal e com flexão máxima de ambos os joelhos trazendo-os até o peito.
- Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente que solte uma perna em extensão enquanto segura firmemente uma das pernas junto ao peito. O terapeuta posiciona o goniômetro apontada para a face mediana da coxa.
- Sinais e sintomas: O paciente que possui um encurtamento da musculatura flexora do quadril (reto femoral e iliopsoas), não conseguirá estender completamente a coxa sobre a maca, permanecendo em leve grau de flexão do joelho. 
•Teste de Trendelenbung
- Posição do paciente: paciente em pé com apoio unipodal.
- Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente para ficar sobre um apoio e observar a báscula da pelve, que em caso positivo, confirma uma fraqueza muscular do grupo abdutores do quadril, principalmente do músculo glúteo médio.
- Sinais e sintomas: verifica-se a integralidade e o tônus muscular do grupo muscular abdutor do quadril do lado em que o paciente está sustentando o peso corporal, ou seja, quando o paciente levanta o membro inferior esquerdo, estará testandoo grupo muscular abdutor do quadril do lado direito e quando levanta o membro inferior direito estará testando o grupo muscular abdutor do quadril do lado esquerdo. 
•Teste do músculo piriforme 
- Posição do paciente: deitado de lado e de costas para o examinador com o joelho flexionado a 90° e o pé repousando sobre a fossa poplíteo do membro contra lateral. 
- Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca e com uma mão fixa no quadril do paciente para estabilizar a pelve. Com a outra mão o terapeuta exerce uma adução do membro inferior, levando o joelho do paciente até a maca. Nesse momento questionar o paciente sobre o aparecimento ou exacerbação da dor.
- Sinais e sintomas: O teste do piriforme servirá para identificar uma possível contratura desse músculo, desencadeando sintomas de ciatalgia, ou seja, sensação de dor, queimação, formigamento. A contratura do piriforme é uma manifestação não tão rara e que poderá ser a causa de uma perturbação nervosa envolvendo o nervo ciático. Os sintomas também serão exacerbados quando o paciente realizar a abdução e rotação externa resistida, movimentos que aumentam a tensão sobre o músculo piriforme.
• Teste de Phelps 
- Posição do paciente: deitado em decúbito ventral com os membros inferiores em extensão completa.
- Descrição do teste: O terapeuta realiza uma abdução passiva máxima dos membros inferiores em extensão. A seguir, os joelhos do paciente são flexionados, liberando, assim, a tensão do músculo grácil. Procura-se então exercer maior abdução do quadril. Se os quadris do paciente forem capazes de realizar uma maior abdução, agora com os joelhos flexionados, significa que o grácil está contraturado prejudicando as ações de abdução do membro inferior. 
- Sinais e sintomas: Nesse teste p paciente não poderá ficar tenso e nem contrair os músculos do membro inferior, pois o teste deverá ser realizado de forma passiva pelo examinador para não causar dúvidas.
• Teste para bursite Trocantérica 
- Posição do paciente: paciente em decúbito lateral e de costas para o examinador.
- Descrição do teste: O terapeuta irá palpar com ambas as mãos sobre a região do trocânter maior do fêmur a procura de uma hipersensibilidade do paciente. Após, o terapeuta poderá realizar de forma passiva a flexoextensão do membro inferior a fim de perceber qualquer crepitação sobre a mão espalmada sobre o trocãnter.
- Sinais e sintomas: O paciente no momento do teste irá identificar ou não a área dolorida e, em caso de bursite crônica o terapeuta sentirá sob a sua mão uma crepitação característica. 
E) Explique cada teste realizado para a coluna vertebral, descrevendo o posicionamento do terapeuta e do paciente, e a indicação de cada um. 
• Teste de compressão de Apley
- Posição do paciente: Sentado em uma cadeira com o tronco reto e olhar fixo no horizonte.
- Descrição do teste: O teste de compressão de Apley serve para evidenciar a presença de uma possível compressão articular por hérnia discal, geralmente afetando as raízes de C5-C6-C7. O profissional deverá estar atrás do paciente com os dedos da mão entrelaçados e exercer uma força continua para baixo e perguntar ao paciente se ela está sentindo algum desconforto.
- Sinais e sintomas: O paciente poderá relatar, no momento do teste, uma dor que irradia para algum membro ou a dor poderá estar situado na região central da nuca. No primeiro casa, há um indício de possibilidade para o quadro de compressão radicular, com irradiação para o dermátomo correspondente. No segundo caso a dor poderá ser uma manifestação de compressão dos processos uncinados (artrose), sendo relatado pelo paciente como uma dor do tipo “fincada". Sempre devemos levar em consideração a idade do paciente nesse caso e a anamnese completa.
• Teste de distração de Apley 
- Posição do paciente: idem ao teste anterior. 
- Descrição do teste: No teste de distração de Apley, o terapeuta se posiciona por trás do paciente e com uma das mãos na região do queixo e outra na região do occipto. O terapeuta realiza uma tração sustentada por no mínimo 5 segundos e questiona o paciente se ele sente alívio dos sintomas manifestados durante o teste da compreensão. Esse teste serve como uma contraprova de positividade, ou seja, em caso de manifestação positiva de dor no teste de compressão, o paciente refere alívio dos sintomas durante a tração. Isso causa um aumento nos diâmetros dos forames intervertebrais a nível cervical. 
- Sinais e sintomas: Durante a tração, o terapeuta deverá ficar atento a alguma manifestação de dor do paciente. Em caso afirmativo, relacionar com algum distúrbio ligamentar (rotulo) por causa de trauma direito ou efeito “chicote", muito comum em acidentes de trânsito. Caso o paciente manifeste alívio dos sintomas, correlacionar com compressão radicular, já relatado. 
•Teste de Spurling
- Posição do paciente: Sentado com a cabeça inclinada. 
- Descrição do teste: O terapeuta por trás do paciente, exerce uma pressão continua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. O paciente permanece com a coluna cervical na posição de extensão e rotação para um dos meios da compressão. Dores inespecíficos podem ser consequentes ao aumento das superfície articulares das vértebras (uncoastroses) ou devido a espasmos musculares. 
- Sinais e sintomas: Nesse teste o paciente poderá manifestar dor irradiada para o membro superior do lado da inclinação da cabeça, o que será um indício de compressão radicular e sofrimento neural. Realizar esse teste com inclinação tanto para o lado direito como para o lado esquerdo e observar a reação do paciente.
•Teste de Lhermitte 
- Posição do paciente: O paciente deverá estar sentado sobre uma maca com os membros inferiores estendidos .
- Descrição de teste: O terapeuta deverá ficar atrás do paciente, com uma das mãos ele auxiliar o paciente a realizar uma flexão da cervical e com a outra mão flexionado o tronco do paciente. Neste momento observar a reação do paciente durante ação. 
- Sinais e sintomas: Em pacientes portadores de Esclerose Múltipla esse teste poderá provocar uma reação semelhante a um “arrepio" e desconforto do tipo parestesia. Em pacientes com suspeita de meningite a manobra de Lhermitte poderá provocar uma forte dor do tipo “ardência ou agulhada”.
Também nesse teste fique atento a reação de proteção neural que todos os pacientes manifestam que é o flexão dos joelhos, a fim de minimizar o estiramento neural provocado pela flexão da coluna.
• Teste da artéria vértebro-basilar ou teste de Dekleyn
- Posição do paciente: Em supino, com a cabeça pendurada para fora da maca, membros inferiores estendidos, e olhos abertos.
- Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca, segurando a cabeça do paciente em extensão e inclinando-a e rodando-a para um dos lados por no mínimo 30 segundos. Nesse momento, o terapeuta deverá questionar ao paciente quanto ao aparecimento de vertigem, visão “embaralhada “, nistagmo ou sensação de vômito ou enjoou, o que será indicativo de diminuição da potência das artérias vertebrais que atravessam os forames vertebrais na região da cervical e acedem até a cabeça. 
- Sinais e sintomas: O paciente poderá no momento do teste, manifestar tontura, mal-estar, sensação de cabeça vazia, enjoou nistagmo (por isso é importante manter os olhos abertos do paciente). Quando o terapeuta roda e inclina a cervical para o lado direito, a artéria vertebral do lado esquerdo estará sendo testada e quando rodar para a esquerda, a artéria vertebral do lado direito estará sendo testada.
• Teste de Soto- hall
- Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal em uma maca. 
- Descrição do teste: O terapeuta deverá instrui o paciente para realizar, em um primeiro momento, a flexão da cervical de forma ativa. Logo em seguida, o terapeuta com a palma da mão espalmada sobre o osso esterno empurra-o para baixo.
- Sinais e sintomas: esse teste poderá revelar uma doença óssea ou ligamentar na região cervical enquanto o terapeuta estiver exercendo a forçade cisalhamento. Se caso o paciente referir dor somente no primeiro momento do teste, quando realizou a flexão ativa da cervical, o quadro poderá ser de contratura ou espasmo do músculo trapézio. 
3. Conclusão sobre a importância da realização dos testes específicos no momento da avaliação fisioterapêutica.
A avaliação fisioterapêutica é um procedimento extremamente importante e que deve ser realizado antes do início de qualquer tratamento na fisioterapia. A Avaliação é responsável por compreender o verdadeiro estado físico e também psicológico do paciente, identificar dificuldades e habilidades, possíveis déficits e importantes aspectos físicos, motores, sensitivos e funcionais. Ela deve ser sempre o primeiro passo para preparar e até decidir qual tipo de tratamento seguir . Em outras palavras, podemos dizer que a avaliação fisioterápica é uma espécie de investigação sobre o caso do paciente que não substitui ou pode ser substituída pelo diagnóstico médico, mas sim complementa e ajuda a traçar todos os objetivos do tratamento que será seguida. 
A avaliação fisioterápica é realizada principalmente por meio da observação clínica, além de outros exames e testes específicos, Que vão identificar desde aspectos físicos até histórico pessoal e familiar, e condições emocionais que possam influenciar no tratamento. 
REFERÊNCIAS:
https://patricialacombe.com.br/blog/qual-a-importancia-de-uma-avaliacao-postural-confira/
https://blogfisioterapia.com.br/avaliacao-postural/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/exame-neurol%C3%B3gico/como-avaliar-a-for%C3%A7a-muscular
https://www.scielo.br/j/fm/a/wWRJ8JbK7kgzgZ5zrzV5q7w/?lang=pt
https://blog.portaleducacao.com.br/perimetria-o-que-e/?amp
https://blog.portaleducacao.com.br/testes-especiais-da-regiao-dos-membros-inferiores/?amp
https://blog.portaleducacao.com.br/testes-especiais-da-regiao-cervical/?amp
https://centromedicoberrini.com.br/artigos/avaliacao-fisioterapica

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