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Ética nas 
organizações
Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06
 
SST
FELICIANO, A. M.
Ética nas organizações / Antonio Marcos Feliciano 
Florianópolis, 2019.
Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.
Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06
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Ética nas organizações
Apresentação
Toda profissão tem valor social, entretanto, algumas profissões são socialmente 
mais valorizadas do que outras, a depender do perfil de atividade, da área de atuação 
dos profissionais e do reconhecimento da sociedade. 
A partir de agora, iremos abordar o valor social das profissões e o papel que as 
profissões cumprem no equilíbrio social e no desenvolvimento pessoal. Você 
conhecerá alguns aspectos relativos à ética organizacional e às características 
das organizações éticas, além de perceber que a ética é tão importante para a 
sustentabilidade das empresas quanto o lucro financeiro. 
VALOR SOCIAL DAS PROFISSÕES
Em ambientes repletos de vícios, onde a desonestidade, a inverdade e o desrespeito 
imperam, a virtude não se faz presente. Se você conhece alguma organização 
em que esses elementos estão presentes, tenha certeza de que se trata de uma 
organização distante da moral social por vezes condenada pela sociedade, portanto, 
tende a não prosperar em seu negócio. 
A virtude organizacional ou individual tem seus fundamentos no respeito. Sá (2010, 
p. 80) afirma que “[...] na conduta ética, a virtude é condição basilar, ou seja, não se 
pode conceber o ético sem o virtuoso como princípio, nem deixar de apreciar tal 
capacidade em relação a terceiros”.
O respeito é essencial à virtude e à ética. Dessa forma, ele é fundamental para as 
profissões, pois é por meio do respeito que são parametrizados os relacionamentos 
entre as pessoas, tanto no âmbito profissional quanto fora dele.
Você já parou para pensar o que significa “profissão”? Sá (2010, p. 147), menciona 
que “[...] profissão provém do latim professione, do substantivo professio [...] Na 
atualidade, representa trabalho que se pratica habitualmente a serviço de terceiros, 
ou seja, prática constante de um ofício”.
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No tocante às atividades profissionais, Sá (2010, p. 147 – 148) coloca os aspectos 
relevantes do papel social cumprido pelas profissões, conforme segue (SÁ, 2010, p. 
147 – 148):
Aspecto 1
É pela profissão que o indivíduo se destaca e se realiza plenamente, provando 
sua capacidade, habilidade, sabedoria e inteligência, comprovando sua 
personalidade para vencer obstáculos.
Aspecto 2
Através do exercício profissional, consegue o homem elevar seu nível moral.
Aspecto 3
É na profissão que o homem pode ser útil à sua comunidade e nela se eleva e 
destaca, na prática dessa solidariedade orgânica.
Inspirado em Bennett (2014) e Cunha (2012), afirmamos que o trabalho é um 
elemento importante na formação social das pessoas, principalmente por ampliar 
sua visão de mundo e sua noção de limites éticos.
A ética, ou a falta dela, por parte de profissionais vem sendo um assunto discutido 
em muitos fóruns, uma vez que nas últimas três décadas vivenciou-se um intenso 
ritmo na direção do comportamento individualista, o que geralmente relega a ética 
ao segundo plano em qualquer tipo de atividade. Também tomou corpo nos últimos 
anos a elevada concorrência por espaço no mercado. E, quando isso ocorre, é 
comum que algumas pessoas e empresas percam a noção do sentido amplo do 
significado da ética em suas atividades profissionais.
Para agravar um pouco a situação, com a globalização, inúmeros países tiveram que 
se adequar ao novo cenário, apresentando projetos eticamente duvidosos, cujos 
desdobramentos promoviam claramente o desmonte de estruturas cujas atividades 
focavam diretamente o bem comum, isto é, atendiam à missão precípua das 
instituições públicas. 
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No valor social das profissões, devemos sempre compreender o contexto em que as 
práticas profissionais estão em aplicação. Dessa forma, a entidade de classe deve 
julgar o profissional por seus erros, e não deixar que a sociedade julgue a profissão. 
A confiança depositada em qualquer profissão decorre do histórico que essa 
detém em relação aos serviços prestados à sociedade. É assim que se processa 
a construção do valor social das profissões, basicamente: a soma das práticas 
individuais fortalece a imagem da profissão.
ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES
Vivemos um momento conturbado, tanto no Brasil como fora dele, em que os 
escândalos envolvendo empresas são grandes e tomam conta da mídia mundial. 
Organizações gigantescas muitas vezes se envolvem em embaraços por manterem 
profissionais antiéticos ou por deixarem que a ganância pelo lucro ofusque a ética 
institucional.
Agir auferindo resultados econômicos faz parte das estratégias de qualquer 
empresa, pois esse aspecto é inerente ao sistema capitalista e à maioria das 
estruturas sociais, afinal de contas o fator econômico consiste em um dos pilares da 
sustentabilidade organizacional. Entretanto, fazer com que os valores econômicos 
definam toda e qualquer estratégia pode significar, em algum momento, riscos à 
empresa, pois a busca pelo lucro costuma ofuscar as virtudes éticas e morais. Por 
isso, os valores éticos precisam fazer parte das estratégias organizacionais, para 
que o lucro não cubra a organização com o manto da ganância.
Passos (2006, p. 65) argumenta que “[...] o reinado do econômico sobre o social, 
apesar de continuar muito forte, está sendo muito questionado, e acredita-se, até 
mesmo, ameaçado”.
Se em alguns momentos as empresas perdem a noção da ética e dos valores 
sociais, a sociedade, ou parte dela, as faz lembrar. A ética organizacional não está 
descolada da ética e da moral social. Afinal de contas, se pensarmos bem, as 
empresas se configuram como microambientes sociais e, portanto, estão inseridas 
no seio da sociedade. Dessa forma, se por um lado seu escopo ético é influenciado 
pela sociedade, por outro, elas têm aspectos éticos próprios, relacionados a sua 
atuação no mercado.
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Nasch (1993 apud PASSOS, 2006, p. 66) define a ética nas organizações como “[...] 
o estudo da forma pela qual as normas morais pessoais se aplicam às atividades e 
aos objetivos de uma empresa comercial”. Com isso, podemos afirmar que a ética 
no ambiente organizacional, entre outros, tem como objetivo regular as relações 
entre as pessoas e entre a instituição e o mercado. 
Ao optar por práticas antiéticas, costuma-se dizer que a instituição está contaminada 
e que, muito provavelmente, no seu ambiente interno as ações antiéticas como o 
favoritismo, a espionagem e tantos atos imorais são relativamente comuns, fazendo 
parte do seu cotidiano.
Evidentemente que uma empresa não é antiética sozinha, isto é, as práticas são 
executadas por pessoas que contaminam todo o ambiente institucional por meio do 
exercício de ações desrespeitosas. Atos que em algum momento são considerados 
inapropriados ou antiéticos, podem se tornar vícios perniciosos de práticas 
antiéticas, e acabam ficando próximos, corriqueiros e comuns, influenciando os 
valores e a percepção moral das pessoas.
Organizações éticas costumam produzir com qualidade muito superior à média do 
mercado e costumam sempre ser bem avaliadas, interna ou externamente, por isso 
seus resultados financeiros são comumente positivos, atraindo mais investidores. 
Por outro lado, empresas antiéticas, principalmente por atuarem apenas com o viés 
do lucro financeiro, costumam ter avaliações negativas por parte da sociedade, 
sofrem com a captação de bons profissionais e produzem com qualidade 
duvidosa, pagando o preço pela imagem negativa que cultivaram. A falta de ética 
organizacional influenciao comportamento individual, uma vez que as pessoas 
passam a perceber que práticas institucionais antiéticas podem ser prejudiciais, 
gerando um clima de insegurança que limita a capacidade produtiva.
Reconquistar é sempre muito mais difícil do que conquistar; confiança e 
credibilidade não se compram. As empresas que mantêm em sua liderança pessoas 
preocupadas com a sustentabilidade organizacional não deixam de monitorar o 
comportamento dos seus liderados nas negociações. Desta forma, evitam pequenos 
erros morais que possam eventualmente crescer, criando um clima de desconfiança 
entre seus parceiros e demais atores com quem se relacionam.
Por isso, as empresas devem preparar seus colaboradores para a conduta ética 
requerida em diferentes situações. Líderes experientes sabem que toda pessoa 
tem ambições, e algumas acabam por extrapolar os limites éticos para ver 
suas expectativas e necessidades atendidas. Para Passos (2006, p. 71), a ética 
empresarial é importante e cada vez mais é requisitada no ambiente de trabalho, 
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sobretudo porque as pessoas tendem a cometer “deslizes morais” que afetam 
o negócio da empresa. As empresas investem em programas de incentivo ao 
comportamento ético no trabalho, com o fim de inibir as ações que visam o sucesso 
individual a qualquer preço.
As palavras de Passos (2006) remetem ao pensamento de que, ao adotar a ética 
empresarial como um elemento na gestão organizacional, as empresas estão com 
um propósito bem definido de investir nas pessoas, partilhar do seu processo de 
tomada de decisões, tornando a empresa mais democrática. 
As pessoas são o ativo mais importante que uma empresa pode ter, pois são 
elas a fonte original do conhecimento, elemento fundamental à competitividade 
organizacional.
No entanto, além dos componentes do caráter, como a ira, o orgulho, a vaidade, entre 
outros, há pessoas que têm sede de poder, e fazem qualquer coisa para alcançá-lo. 
O egocentrismo é danoso para qualquer empresa e, para evitar que ele ocorra, as 
organizações implantam estratégias alinhando o ambiente de trabalho, incluindo as 
pessoas ao negócio, fazendo com que percebam a importância da visão, da missão 
e dos valores institucionais.
MISSÃO, VISÃO E VALORES VERSUS 
ÉTICA
A visão, a missão e os valores influenciam o comportamento das pessoas no 
ambiente de trabalho, pois todas as estratégias organizacionais têm por base 
esses elementos. As organizações não são neutras, elas são políticas, econômicas, 
jurídicas e sociais, sendo grupos dinâmicos influenciados pelos ambientes externo 
e interno. Portanto, a neutralidade não existe, e é nesse sentido que a ética atua, 
visando estabelecer os limites da conduta corporativa e praticar o respeito para ser 
respeitado.
A organização não pode, em hipótese alguma, ter como objetivo principal o lucro 
acima de tudo em suas relações comerciais, pois dessa forma estará motivando 
as pessoas ao conflito, ao individualismo, às práticas que objetivam apenas a 
vantagem e ao egoísmo, elementos que suscitam condutas antiéticas. A cultura 
organizacional fundamentada nos princípios da ética facilita a liberdade, a igualdade, 
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a solidariedade, o bem comum e o respeito, contribuindo significativamente com o 
comportamento ético das pessoas e o com o zelo pela boa imagem institucional.
Mesmo com tantos mecanismos capazes de limitar a conduta antiética, você deve 
entender que, nas organizações, há instâncias de poder e que as pessoas almejam 
ter poder. E, mais ainda, a luta pelo poder pode ser travada dentro dos limites da 
ética, mas geralmente isso não ocorre dessa forma e as pessoas acabam por fazer 
uso de todos os recursos para chegarem ao poder. Passos (2006, p. 79) afirma que 
“[...] não é difícil encontrar em empresas o poder sendo usado para enganar e levar 
vantagem”. A autora apresenta três estratégias comumente presentes nas empresas 
quando há disputas pelo poder:
Controle de informações
uso para obstrução de canais de repasse informacional.
Morosidade
dificulta a fluidez dos processos de trabalho, comprometendo os prazos.
Centralização da tecnologia
retenção de conhecimento sobre instrumentos tecnológicos que facilitem o 
trabalho.
De forma geral, a prática desses elementos, além de potencialmente prejudicar 
pessoas, compromete o resultado organizacional, uma vez que direta ou 
indiretamente afeta as atividades laborais.
Devemos concordar que, para que se mantenham permanentemente no caminho da 
conduta ética, as pessoas devem se esforçar, e o mesmo se aplica às organizações. 
Para ambos, seguir as normas, as leis e as regras conferem conduta ética, mas 
sabemos que a ética e a moral são mais amplas e, dessa forma, agir de maneira 
socialmente responsável é o caminho a ser trilhado.
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FECHAMENTO
Refletimos sobre a ética sobre vários aspectos, o que nos levou a pensar no que 
é definido pelo senso comum, de que a ética coletiva limita a ação individual; mas 
na ação individual, sob o ponto de vista ético, tudo é possível. Essa é uma lógica 
perigosa pois, no seu auge, pode legitimar qualquer tipo de ação, incluindo as 
fisicamente violentas, como justificativa para satisfazer as necessidades individuais. 
Percebemos que, em um futuro próximo, os códigos de ética profissional devem ser 
remodelados, apresentando elementos como o fortalecimento da solidariedade, a 
necessidade do respeito profissional, a substituição gradativa do individualismo e da 
competição pela solidariedade profissional. 
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Referências
BENNETT, C. Ética profissional. Rio de Janeiro: Ed. Cengage, 2014.
CUNHA, S. S. da. Ética. São Paulo: Saraiva, 2012.
PASSOS, E. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2006.
SÁ, A. L. de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2010.
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