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BLOCKCHAIN E 
CRIPTOMOEDAS 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Antonio Siemsen Munhoz 
Prof. Daniel Weigert Cavagnari 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Anteriormente estudamos os fundamentos legais e comerciais que tratam 
das criptomoedas e da tecnologia blockchain. As mais diversas facetas foram 
analisadas de formas isoladas. Essa abordagem visa facilitar a aquisição de 
conhecimentos em uma vertente altamente abstrativa. 
Agora é chegado o momento de colocar essas tecnologias no palco em 
que são utilizadas e em que ganham significância: o palco dos negócios 
eletrônicos. Esse mercado denominado e-business ainda é dominado pela 
economia e pelas formas tradicionais de desenvolvimento de negócios. 
Nesta aula, veremos, de modo geral, como as criptomoedas e o 
blockchain influenciam o mercado atual e suas tendências. 
CONTEXTUALIZANDO 
 
Crédito: Jemastock/Shutterstock. 
A utilização de criptomoedas e de tecnologia blockchain ainda engatinha, 
como vimos anteriormente, devido a uma grande insegurança presente no 
mercado com relação ao processo de descentralização proposto e a um 
otimismo considerado exagerado pelas empresas. Aliado a isso há também o 
desconhecimento do investidor comum, que nada ou pouco conhece sobre 
essas inovações tecnológicas. 
O problema maior é que questões como essa causam ansiedade e fazem 
com que as pessoas se tornem investidoras da noite para o dia achando que 
ganharão dinheiro rápido e fácil, mas o que ocorre na realidade é o oposto. 
Enfim, enquanto esse novo mercado não atingir um certo grau de 
maturidade, não há como investir 100%. Também não há como ignorá-lo, pois o 
futuro já tem seus primeiros registros, e, pelo que se sabe, já estão na 
blockchain. 
 
 
3 
TEMA 1 – BLOCKCHAIN E AS CRIPTOMOEDAS 
 
Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock. 
1.1 Blockchain 
Qual é a relação entre blockchain e criptomoedas? Anteriormente, 
classificamos o blockchain como um guarda-chuva, debaixo do qual são 
trabalhadas e ganham consistência diferentes moedas que foram nominadas e 
descritas de forma breve, apresentando a proposta com a qual elas foram 
criadas. 
De forma incorreta ou não, é importante sinalizar o fato de que a 
tecnologia blockchain está sendo considerada por um número considerável de 
pessoas como sendo a nova internet, além de invenção engenhosa de nerds, 
asserção tomada com o sentido jocoso como a palavra é tratada. 
Ao criar e circular informações que podem ser distribuídas, mas não 
copiadas, é possível considerar que a tecnologia blockchain, na realidade, criou 
a espinha dorsal de uma nova internet. Ela foi criada como solução para a 
construção de uma nova economia digital, mas, como um rastilho de pólvora, 
acabou por se espalhar e ser relacionada com outras atividades. 
Ela ainda trata de questões de bitcoin, considerada como o novo ouro 
digital, e vimos que as questões de preservação digital entram em questão. O 
curioso em toda a movimentação em torno desse assunto é que a grande maioria 
das pessoas que trabalha com ela (com exceção dos mineradores e dos 
gestores do processo) não necessita ter nenhum conhecimento sobre o que se 
esconde por trás da possibilidade de perdas e ganhos financeiros. 
A questão do livro-razão incorruptível que contém as transações 
econômicas da empresa, já tratada anteriormente, atrai a curiosidade de muitas 
pessoas, como abordam os estudos e colocações de Tapscott e Tapscott (2017). 
 
 
4 
Nada melhor que um exemplo simples de alguma atividade diária que possa ser 
beneficiada por essa tecnologia para que a compreensão da conceituação 
blockchain seja compreendida. 
Utilizaremos um exemplo comum e que trata do compartilhamento de 
documentos na grande rede. Veja o que acontece sem e com a utilização da 
tecnologia que estamos apresentando. 
Imagine diversas pessoas desenvolvendo um documento de forma 
colaborativa. O modo tradicional de compartilhamento é enviar o documento no 
formato Microsoft Word (ou de outro editor qualquer que possa ser alterado e 
reenviado) para uma localidade e pedir que as pessoas envolvidas façam as 
revisões. O problema nesse cenário é que as pessoas têm de esperar pela cópia 
de regresso antes de poder ver ou fazer outras modificações, devido ao fato de 
que as edições estão trancadas enquanto o retorno não chega. O mesmo 
acontece com diversos outros exemplos possíveis: duas pessoas trabalhando 
com registros de arquivos de grandes bases de dados não podem atualizar o 
mesmo registro ao mesmo tempo; o primeiro que entra, trava as demais 
alterações, que só serão destravadas quando ele sair. Se trabalharmos com 
algum repositório do tipo Google Docs, todos os participantes terão acesso ao 
mesmo documento e ao mesmo tempo, e uma versão única sempre estará 
visível para todos. Aqui, em vez de trabalharmos com um livro-razão 
compartilhado, trabalharemos com um documento compartilhado. 
Nesse exemplo está a essência do blockchain, e, ao imaginar essa 
situação com documentos legais que compõem um livro-razão, podemos então 
compreender a importância e a simplicidade dessa tecnologia, ainda que exista 
algum grau de dificuldade em sua abstração. 
O fato de o documento citado como exemplo ser transparente, público e 
não corrompível reforça ainda mais a força da tecnologia blockchain. O 
documento está replicado em múltiplos nós e cada nova pessoa que ingressa na 
rede blockchain cria um novo nó, de modo que se torna impossível a perda das 
informações por ação de hackers ou crackers. 
A partir dessa última consideração, é também possível compreender a 
descentralização que atrai novos adeptos. Assim, de vantagem em vantagem, a 
nova tecnologia ganha corpo e passa a ser mais visível. 
Compreendida a tecnologia blockchain, abordaremos da mesma forma as 
questões sobre moedas digitais, partindo da moeda denominada bitcoin e 
 
 
5 
considerando, dentro do possível, que tudo o que se diga sobre ela tenha 
validade, com algumas variações, para outras moedas já a partir do fato de terem 
sido criadas com diferentes objetivos. 
1.2 Criptomoedas 
Nos tópicos anteriores, falamos sobre as criptomoedas, mas sem nos 
aprofundarmos no assunto. Antes de prosseguir com outras informações que 
podem sedimentar o conhecimento adquirido até o momento, entraremos em 
alguns detalhes complementares. 
À primeira vista pode parecer que o assunto diz respeito somente àquelas 
pessoas que trabalham com finanças, o que não está fora da realidade. As 
pessoas que se interessam pelo tema observam que as pessoas que tratam dele 
são afeitas ao mercado financeiro. 
A criptomoeda, que tratava de algo já existente, mas que era somente 
comentado em rodas de pessoas que tinham intenções financeiras, passou a 
ocupar um lugar de destaque na sociedade atual. Ela passou a ser objeto de 
estudos de uma linha de pesquisa colocada em todos os cursos de 
administração e finanças: a economia 2.0, já tratada anteriormente. 
Há duas perguntas convergentes que faremos neste momento e que 
passam a preocupar tanto as pessoas que veem com receio a sua ascensão 
quanto as pessoas que consideram investir pesado nessa nova moeda. A 
primeira pergunta é natural: o que é essa tal de criptomoeda? A segunda vai um 
pouco além da curiosidade: que tipo de proveito posso tirar desse recurso 
monetário? 
Reafirmamos o que já dissemos em outros momentos: saber o que é a 
criptomoeda vai além de saber que ela é apenas uma moeda digital. Pegue sua 
nota de R$ 20,00 e olhe para ela: ela é um meio físico, tem numeração, marca 
d’água e é garantida, sendo que sua guarda exige da pessoa cuidados para 
evitar sua degradação por alguma forma. 
Isso não ocorre no caso da criptomoeda, e, para além de também ter um 
valor que utiliza a moeda tradicional como padrão comparativo de valor, a grande 
diferença está no fato de que ela é apenas um código virtual que pode ser 
convertido de acordo com o padrão adotado.Sua negociação foge dos padrões 
e da regulação (nossa moeda, o Real, é regulada pelo Banco Central e por 
moedas de outros países, e também tem um órgão de regulação estatal). 
 
 
6 
Essa negociação acontece diretamente na grande rede, sem entraves 
burocráticos, sem intermediários, caracterizada pela ausência de sistemas 
monetários regulamentados. 
Quando essa caracterização é colocada, em vez de esclarecer as dúvidas 
ela parece colocar o receio na linha de frente, e novas perguntas surgem: mas 
ela é confiável? Como se processa uma negociação em criptomoeda? 
Lembramos aqui de uma reportagem de Versignassi (2017) para a revista 
Superinteressante com o seguinte título: Bitcoin: vale mesmo botar dinheiro 
nisso? 
O autor apresenta números mirabolantes (leia a matéria em sua íntegra) 
e finaliza o artigo caracterizando o bitcoin e, por extensão, todas as criptomoedas 
como uma experiência que ainda não tem uma liquidez que permita resgatar 
valores com a mesma agilidade com que é possível fazer com as moedas 
tradicionais. A colaboração do autor não se restringe a chamar a atenção para 
as criptomoedas, mas também se estende no sentido de recomendar cuidados 
a quem estiver pensando em iniciar investimentos na área. O autor considera 
que tal fato representa mais uma aposta do que um investimento seguro. 
Chegamos à pergunta que pode esclarecer de vez as dúvidas das 
pessoas: como funciona a tal da criptomoeda? Falaremos da posição adotada 
pela FinanceOne, uma empresa dedicada ao trabalho com as criptomoedas, 
mais notadamente o Bitcoin, a moeda de maior destaque nos dias atuais. Esse 
instituto considera que o funcionamento da criptomoeda está baseado nas 
características citadas no quadro a seguir. 
Quadro 1 – Funcionamento da criptomoeda de acordo com a FinaceOne 
Questionamento Resposta 
Como ocorrem a cotação, a 
compra e a venda das 
criptomoedas? 
Ocorrem de forma anônima, pela internet. 
Como é feito o 
armazenamento das 
criptomoedas? 
Elas são armazenadas em uma carteira. 
Quem administra o ambiente 
das criptomoedas? 
Um computador pessoal ou um dispositivo móvel. 
(continua) 
 
 
 
7 
(continuação Quadro 1) 
Qual tecnologia dá 
sustentação às 
criptomoedas? 
A tecnologia denominada blockchain, tratada anteriormente. 
Ela é considerada, como já destacamos, como um 
protocolo de confiança. Consiste em bases de registros e 
dados compartilhados, tendo como principal medida de 
segurança a descentralização. 
Como as transações com 
criptomoedas são 
reconhecidas? 
Por meio de um índice global para todas as transações 
dentro do mesmo mercado. Veja novamente o exemplo do 
livro-razão, público e compartilhado. 
Quem dá confiança ao 
ambiente? 
A ausência de mediação de terceiros, que cria a confiança 
desenvolvida via comunicação direta entre as partes da 
transação. 
As criptomoedas são 
estáveis? 
Seu crescimento justifica certo otimismo. Há considerações 
de que as criptomoedas chegaram para ficar, apesar de 
diversos focos de resistência que ela ainda terá que superar. 
E a confusão de nomes? As terminologias mais utilizadas são criptomoeda, moeda 
virtual e moeda digital, e elas podem ser consideradas 
como sinônimos. 
Para que servem as 
criptomoedas? 
Para desenvolver transações de compra e venda de bens e 
de serviços a ser utilizados. 
Como são feitas as 
transferências financeiras 
com criptomoedas? 
Diretamente pela internet. A ausência da cobrança de taxas 
é um tópico que atrai e deve atrair muitas empresas. 
Como fazer para comprar e 
vender criptomoedas? 
A venda e a compra ocorrem via internet, no mercado 
denominado ecoins. Outras opções são o Mercado Bitcoin e 
a Braziliex. A atividade exige criar gratuitamente uma conta e 
informar o valor da transação em reais ou a quantidade de 
moedas virtuais que se quer comprar ou vender. 
Como investir economias em 
criptomoedas? 
Devem-se evitar altas quantias, embora o mercado seja 
atraente. As melhores aplicações da bolsa rendem 25% em 
um período anual, enquanto no período de 2016 houve 
valorização de 276% do bitcoin. 
O que é uma ICO? Initial Coin Offer. É a oferta inicial pública de venda de uma 
moeda, como alternativa ao investimento em bitcoins. 
Como investir em ICO? Deve-se seguir o roteiro: escolher plataforma de negociação 
on-line; pesquisar formas de negociação; registrar o 
cadastro; transferir recursos. 
Fonte: Adaptado de FinanceOne, 2018b. 
Observe no infográfico montado pela FinanceOne as vantagens e 
desvantagens de efetivar investimentos no mercado das criptomoedas. Com as 
informações dadas por ele, o investidor pode ter mais segurança para realizar 
seus investimentos em criptomoeda. 
 
 
 
8 
Figura 1 – Vantagens e desvantagens do investimento em criptomoeda 
Vantagens e desvantagens 
 
Depois de comprada, é mais 
difícil de ser roubada. 
Regida por um mercado 
internacional. 
Não necessita de grandes 
aparatos de segurança, como 
uma caixa forte de banco. 
Risco potencializado em tempos 
de instabilidade econômica e 
política. 
Pode ser utilizada por qualquer 
cidadão com acesso à internet. 
Risco de acesso por hackers ou 
corrupção de dados por 
malwares. 
Há uma lista crescente de lugares 
onde podem ser utilizadas. 
Alta volatilidade, que pode 
comprometer a função de reserva 
de valores. 
Não sofre influência da inflação. Não se sabe exatamente qual é o seu futuro. 
Fonte: FinanceOne, 2018b. 
Com os dados e as informações deste tema é possível compreender 
melhor a conceituação das criptomoedas e tomar uma decisão apoiada em 
argumentos de autoridades na área. 
TEMA 2 – MINERAÇÃO DAS CRIPTOMOEDAS 
 
Crédito: Morrowind/Shutterstock. 
O colunista Rafael Massadar, em sua matéria para a FinanceOne (O que 
é criptomoeda, para que serve e como investir, 2018), oferece dados que 
transmitem um conhecimento mais completo sobre o tema. Criamos uma tabela 
a partir das recomendações institucionais destacadas por Massadar, de forma a 
tornar mais clara a compreensão sobre o tema. 
 
 
9 
Quadro 2 – Mineração de bitcoins 
Questionamento Resposta 
Em que consiste o 
processo de 
mineração de 
criptomoedas? 
Muitos podem considerar erroneamente que ele representa somente 
a descoberta ou a fabricação de novas moedas. Esse processo pode 
ser mais bem definido considerando-se que ele representa um 
conjunto de ações para validar e processar as transações de uma 
moeda digital localizada na cadeia de blocos (blockchain, localizada 
na internet). Em uma visão mais técnica, ela é também definida como 
a tarefa de encontrar a chave que criptografa os blocos, chamadas 
de hash. Sempre que um minerador encontra um desses hashs ele 
informa à rede e ganha (no caso dos bitcoins) uma recompensa de 
12,5 bitcoins. Esse fato justifica o crescimento de profissionais que 
executam essa tarefa. 
O que são as 
cadeias de bloco? 
São conjuntos de localidades dos livros de registro, no qual todas as 
transações desenvolvidas são registradas de forma cronológica e 
linear. 
O que esse 
processo exige? 
Ele exige esforço e custo computacional que garantam a 
complexidade de escrita de novos blocos de transações. Essa 
atividade evita que um cibercriminoso gere um bloco falso e o 
adicione à rede, ou que modifique blocos já existentes. 
O que é mineração 
com CPU? 
É aquela feita com a ajuda de computadores pessoais para 
desenvolver a atividade de mineração, o que não é mais possível nos 
dias atuais. 
O que é mineração 
com GPU? 
É a opção mais rápida de mineração, via CPU própria, mas com uso 
de placas gráficas de alto desempenho. Tanto na atividade anterior 
quanto nessa, os tempos para localização de blocos tornam inviável 
a sua utilização.; 
O que é mineração 
profissional? 
É aquela realizada pelos data centers com trabalho profissional 
envolvido e cujo processamento permite obter tempos de localização 
de hashs mais realistas. 
O que é mineração 
em nuvem? 
É aquela efetuada por profissionaisnos provedores que representam 
plataformas de computação em nuvem. 
Há alguma restrição 
quanto ao 
desenvolvimento da 
mineração de 
criptomoedas? 
No Brasil não há regulação específica; quem tem interesse pode 
comercializar. Mas há um projeto de lei que visa submeter essa 
atividade ao Banco Central, o que poderia eliminar uma das 
vantagens anteriormente assinaladas com relação ao uso das 
criptomoedas: a sua independência em relação aos órgãos 
reguladores. 
O que é um pool de 
mineração? 
É um conjunto de provedores que desenvolve a atividade de 
mineração para a pessoa interessada. É algo similar a uma 
cooperativa. A recompensa pelos blocos localizados é rateada de 
forma proporcional à participação de cada membro. 
Fonte: Adaptado de Massadar, 2018. 
Com a conceituação apresentada anteriormente, você pode considerar 
como cumprida a tarefa de aprender sobre a mineração de cibermoedas. Para 
complementar esse conhecimento, veja quais são os melhores pools de 
mineração de acordo com Massadar (2018): 
Melhores pools de mineração 
1 – AntPool 
 
 
10 
Originária da China, essa pool é mantida pela BitMain. Ela já minera 
cerca de 15% dos blocos em carteiras bitcoins. 
2 – DiscusFish/F2Pool 
Também com sede na China, essa pool faz, hoje em dia, a mineração 
de aproximadamente 12% dos blocos existentes. 
3 – BitFury Pool 
A mineração desse também é de 12% dos blocos espalhados por aí, 
com a diferença de que essa mineração acontece em três centros de 
processamento de dados espalhados pela República da Geórgia. 
Porém, trata-se de um pool privado, não tendo como se juntar a ele 
(pelo menos, por enquanto). 
4 – BTCC 
Terceira maior casa de câmbio de bitcoins da China. Sua área de 
mineração alcança cerca de 7% do total de blocos. 
5 – ViaBTC 
Essa pool é relativamente nova. No entanto, já mostra ótimos 
resultados de mineração. Ela lançou uma nova exchange, permitindo 
a comercialização de Bitcoin e Ethereum para usuários na China e 
mundo. 
Outra pergunta que você pode fazer se refere a quem são as pessoas 
mais ricas (bilionárias) do mundo que trabalham com transações de 
criptomoedas. Em seu site, a FinanceOne (2018a) destaca as dez maiores 
fortunas do setor: 
Quem são os 10 mais ricos do mundo em criptomoedas? 
1º – Chris Larsen 
Ele é diretor executivo e ex-CEO da Ripple, que facilita pagamentos 
internacionais para bancos utilizando tecnologia de blockchain. Ele, 
pessoalmente, detém 5,2 bilhões de XRP, o token lançado pela Ripple, 
e a Ripple em si controla mais de 61 bilhões de XRP, um conjunto que 
vale US$ 95 bilhões. 
Fortuna: entre US$ 7,5 bilhões e US$ 8 bilhões 
Idade: 57 anos 
2º – Joseph Lubin 
O ex-executivo do Goldman Sachs nativo de Toronto fundou a 
plataforma de blockchain Ethereum e a ConsenSys, um gigante de 600 
funcionários em 28 países que ajudou a lançar cripto empresas novas 
ou criar empresas derivadas e tokens, além de ter prestado consultoria 
para a Microsoft. 
Fortuna: entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões 
Idade: 53 anos 
3º – Changpeng Zhao 
Conhecido como “CZ”, criou a maior casa de câmbio de mundo, a 
Binance. Enquanto chegava ao marco de 6 milhões de usuários, CZ 
moveu suas operações para três países diferentes para ficar à frente 
de regulamentações que poderiam prejudicar seu negócio. 
Fortuna: entre US$ 1,1 bilhão e US$ 2 bilhões 
Idade: 41 anos 
4º e 5º – Cameron e Tyler Winklevoss 
Os irmãos gêmeos, até então, um dos maiores retornos financeiros na 
história norte-americana. Eles compraram bitcoins quando poucas 
pessoas conheciam a moeda, em 2012, e se mantiveram firmes. Além 
disso, criaram uma casa de câmbio de criptomoedas em Nova York 
que, recentemente, processou US$ 300 milhões em transações 
diárias. 
Fortuna: entre US$ 900 milhões e US$ 1,1 bilhão 
Idade: 36 anos 
Idade média é de 42 anos 
 
 
11 
6º – Matthew Mellon (empate) 
Herdeiro de uma das maiores fortunas bancárias dos Estados Unidos, 
Mellon começou a explorar as criptomoedas há anos, apesar dos 
alertas de amigos e familiares. Ele foi um investidor inicial do XRP, o 
token lançado pela Ripple, que pretende criar tecnologia de blockchain 
para grandes bancos. 
Fortuna: entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão 
Idade: 54 anos 
7º – Brian Armstrong (empate) 
Nessa corrida pelo ouro digital, Armstrong é a pessoa que está 
ganhando muito dinheiro vendendo as ferramentas. Ele fundou a 
Coinbase, o centro nervoso e ponto de entrada mais popular para o 
comércio de criptomoedas nos Estados Unidos em 2012. 
Fortuna: entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão 
Idade: 35 anos 
8º – Matthew Roszak (empate) 
Ele prendeu sobre bitcoins em 2011 e participou das primeiras ofertas 
iniciais da moeda. Ele está sempre buscando novos adeptos – e diz 
que deu a Richard Branson e Bill Clinton seus primeiros bitcoins. 
Fortuna: entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão 
Idade: 45 anos 
9º – Anthony Di Iorio 
Ele colocou um pouco de dinheiro para fundar a plataforma de 
blockchain Ethereum e continuou a investir em múltiplos criptoativos. 
Sua estratégia: entrar cedo e, depois que os ativos crescerem e se 
nivelarem, colocar seus ganhos em outra moeda promissora. 
Fortuna: entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão 
Idade: 43 anos 
10º – Brock Pierce 
Ex-ator mirim, Pierce foi um pioneiro das moedas digitais, fundando 
dezenas de cripto empresas como a Mastercoin, a Coinbase e a 
Ethereum. Agora, ele diz que pretende doar US$ 1 bilhão para uma 
comunidade autônoma descentralizada operar em um blockchain. 
Fortuna: entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão 
Idade: 37 anos (FinanceOne, 2018a) 
Ao analisar a lista dada pela FinanceOne (2018a), notamos que não são 
poucas as pessoas que têm vontade de juntar suas economias e partir para a 
aplicação em criptomoedas. Contudo, é bom se lembrar do conselho de 
especialistas e tomar cuidado. Na atualidade, a coisa está mais para loteria do 
que para um investimento seguro e com retorno garantido. 
 
 
 
12 
TEMA 3 – CRIPTOMOEDAS NA ECONOMIA GLOBAL: MERCADO 
FINANCEIRO E PAGAMENTOS 
 
Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock. 
As criptomoedas tiveram seu tempo de bolha na internet. A variação 
atingiu cifras não somente estratosféricas, mas também totalmente assustadoras 
para muitas pessoas. A primeira reação dos economistas que tinham o pé mais 
no chão foi se colocar como observadores de um fenômeno que, consideravam, 
logo passaria, deixando para trás dias de glória em que uns enriqueceriam e 
outros seriam deixados na bancarrota. 
Nenhuma dessas coisas aconteceu. Algumas pessoas perderam um bom 
investimento e muitas pessoas enriqueceram e se tornaram bilionárias, quase 
que da noite para o dia. 
Na atualidade, as criptomoedas assumiram um lugar mais crível, 
apresentando uma evolução mais lenta e desenvolvida em um crescente. Após 
a passagem do tsunami criptomoedas, que ocorreu em diversas partes do 
mundo globalizado, vivendo sob a desconfiança geral, ela atingiu um nível que 
deixa prever a sua autossustentabilidade. 
Parece que foi o aspecto financeiro, mais do que as notícias sobre a 
evolução tecnológica, que dominou essa evolução, sem que se tenha prestado 
muita atenção à tecnologia blockchain que estava por trás dela. 
A tecnologia blockchain se apoia, a exemplo da indústria 4.0, em um 
conjunto de novas tecnologias que devem apresentar uma funcionalidade 
conjunta para que possam agir de forma sinérgica. Não há uma que ganhe 
destaque e, se separarmos a computação em nuvem, que defina as localidades 
de residência das criptomoedas, tendo, por isso mesmo, um lugar diferenciado. 
 
 
13 
As demais operam de forma igualitária e dividem a sua importância de forma 
compartilhada. 
Não são poucos os economistas que creditam a essa tecnologia um status 
de tecnologia exponencial, altamente disruptiva e que deve alterar a economia 
que na atualidade é desenvolvida na internet em sua forma tradicional, mas para 
a qual já se apresentam candidatas, todas elas provenientes da área das 
criptomoedas. Ela deve criara economia 2.0, ou economia digital. Ela pode, 
também, ser considerada como uma disruptora por excelência, com influência 
no comércio global. 
Em sua evolução inicial, poucos obstáculos podem ser interpostos em sua 
caminhada rumo à autossustentabilidade. Na atualidade, parece não haver 
barreiras, e é possível observar um crescimento, lento e seguro, de instrumentos 
de software e hardware dispostos a colaborar em sua caminhada. 
Invariavelmente e em diversas situações, quando se analisam as 
criptomoedas, o bitcoin ganha destaque devido às histórias de retorno financeiro 
(veja a lista das dez pessoas mais ricas em criptomoedas dada pela FinanceOne, 
que citamos no tema anterior) obtido facilmente por muitas pessoas. Esses 
episódios devem rarear, e sucesso parecido somente poderá ser obtido a muito 
custo e em trabalhos cooperativos e colaborativos desenvolvidos na rede por 
cooperativas e consórcios. 
A inexistência de intermediários, apesar de ainda persistir, parece fadada 
a desaparecer, considerando o elevado interesse financeiro envolvido. Mas isso 
ainda deve demorar tempo suficiente para enriquecer um bom grupo de pessoas. 
Se você trabalha com transações financeiras tradicionais, deve utilizar o 
sistema bancário tradicional. Ao utilizar esse sistema você está sujeito a um 
grupo de taxas que pode ser mais ou menos escorchante, a depender das 
condições do mercado financeiro. Já com o bitcoin, a inexistência ou o valor 
ínfimo das taxas são o segundo grande atrativo, em fase de assumir a liderança 
quando a regulação externa chegar ao setor, exigindo compliance de empresas 
e pessoas. 
Em uma competição entre os bancos e as moedas digitais, a menos que 
aconteçam fatos relacionados com a proteção de mercado, o sistema bancário 
já entra em desvantagem, e uma grande desvantagem. Dessa forma, a máxima 
que diz “quando não se pode derrotar o inimigo, junte-se a ele” tem sua eficiência 
 
 
14 
mais uma vez comprovada. Os bancos também estão atuando como 
investidores nesse mercado, seja de forma aberta ou por intermediários. 
Qualquer levantamento de initial coin offer (ICO) (que citamos no item 1.2) 
que seja efetuado mostra uma popularização que preocupa o mercado em todos 
os níveis, não somente naquele que provoca resultados financeiros. Aqui a 
questão envolve governança, que é muito menos complexa no campo das 
moedas digitais. 
O poder da multidão entra em cena. Se já havia sido comprovada a força 
do crowdsourcing,1 com um aumento significativo de troca de informações e 
geração de conhecimentos, o crowdfunding2 toma assento junto às tecnologias 
participantes do aumento da força do blockchain. Aqui, o poder da multidão toma 
o lugar dos investidores e os pequenos reunidos são capazes de atitudes 
cooperativas e colaborativas, que ajudam pequenas empresas a decolar do pátio 
em que muitas aeronaves semelhantes estão estacionadas. 
Quando governo, bancos, capitalistas de risco e investidores são 
eliminados, consolida-se a moeda digital como um potente meio alternativo de 
obtenção de recursos. Um sonho de muitos, a substituição do dinheiro de papel 
parece atingir o seu nível máximo. Um dos subprodutos da utilização das 
moedas digitais é a total eliminação do dinheiro. 
Para a economia global e para o mercado financeiro, as criptomoedas e 
a tecnologia blockchain se apresentam como uma alternativa diferente. Ainda 
não se sabe se os bancos serão colocados de lado ou se eles apresentarão 
alguma forma de sobrevivência. Quando há alternativas mais interessantes para 
o dinheiro dos clientes, eles fogem, desde que estudos de condições de risco 
venham a ser desenvolvidas, de forma a garantir os investimentos, não 
importando o porte que apresentem. 
Para as pequenas empresas, os pagamentos em moedas digitais 
representam um novo horizonte. Solanki (S.d.) considera que esse fato começou 
a se manifestar de forma mais direta principalmente depois que grandes 
 
1 Leia mais sobre crowdsourcing no artigo de Munhoz (2015b), disponível em: 
<https://br.blastingnews.com/tecnologia/2015/02/crowdsourcing-adote-essa-ideia-
00272515.html>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
2 Para saber um pouco mais sobre crowdfunding, leia o artigo de Munhoz (2015a), disponível 
em: <https://br.blastingnews.com/tecnologia/2015/04/ao-conhecer-o-crowdfunding-voce-nao-
vai-mais-querer-bancar-sozinho-nenhum-novo-lancamento-00330683.html>. Acesso em: 6 mar. 
2019. 
https://br.blastingnews.com/tecnologia/2015/02/crowdsourcing-adote-essa-ideia-00272515.html
https://br.blastingnews.com/tecnologia/2015/02/crowdsourcing-adote-essa-ideia-00272515.html
https://br.blastingnews.com/tecnologia/2015/04/ao-conhecer-o-crowdfunding-voce-nao-vai-mais-querer-bancar-sozinho-nenhum-novo-lancamento-00330683.html
https://br.blastingnews.com/tecnologia/2015/04/ao-conhecer-o-crowdfunding-voce-nao-vai-mais-querer-bancar-sozinho-nenhum-novo-lancamento-00330683.html
 
 
15 
empresas, tais como IBM, Microsoft, Amazon, Overstock, entre outras, passaram 
a aceitar pagamentos e também recebimentos dessa forma. 
Há quatro aspectos importantes nos pagamentos com bitcoins: 
1. Ausência de taxas de processamento; 
2. Alta velocidade nas transações; 
3. Todas as transações efetuadas são finais; 
4. Aumento das opções de pagamento para os clientes. 
Aos poucos, outras moedas, para além do bitcoin, passarão a ser aceitas, 
ainda que de forma condicional, quando se sair da zona de conforto que o bitcoin 
proporciona. 
A desconfiança é mais notável nas transações business-to-consumer 
(B2C), em que a empresa trabalha diretamente com os consumidores, pois há 
falta de credibilidade junto ao público que ainda não conhece bem as moedas 
digitais. Mas, espera-se que, com o aumento da oferta e da procura, os receios 
sejam deixados de lado. 
TEMA 4 – AS CRIPTOMOEDAS NO E-COMMERCE 
 
Crédito: VectorPouch/Shutterstock. 
O e-commerce já atravessou todas as dificuldades que lhe foram impostas 
e hoje se reafirma como uma atividade em crescente progresso, com 
praticamente todas as empresas envolvidas com o comércio e os negócios 
eletrônicos. Encontra-se em uma situação similar àquela que acontece nos dias 
atuais com as criptomoedas. Elas surgiram e caminham em direção à sua 
reafirmação cercadas de desconfianças sobre sua confiabilidade. Agora surgem 
notícias de que podem ser alvíssaras para o e-commerce, ao serem 
consideradas como o futuro do comércio e dos negócios eletrônicos. 
 
 
16 
Essa notícia não surge do nada. Mark BrinKerhoff,2 um dos mais bem-
sucedidos e atuantes empresários na área das criptomoedas e em trabalhos com 
comércio e negócios eletrônicos, considera que esse fato está prestes a se tornar 
realidade. Isso ocorrerá a partir de uma aliança recentemente criada, e que 
envolve a união de um dos principais mineradores e vendedores de 
criptomoedas, a CoinPayments,3 com uma das principais plataformas de 
comércio eletrônico, a Shopify,4 que é voltada para a montagem de outras 
plataformas para clientes desejosos de aceder ao comércio e aos negócios 
eletrônicos. 
Com essa aliança, os pagamentos de várias e diversas mercadorias 
poderão ser efetuados com criptomoedas, aumentando o número de empresas 
que aceitam essa forma de pagamento.5 Inicialmente ela representa uma 
proposta de pagamento alternativa para os comerciantes que trabalham com a 
Shopify. Analistas como Brinkerhoff consideram a iniciativa como um rastilho de 
pólvora, ao final da qual mais uma bolha deverá surgir, causando impressão até 
que atinja um determinado nível de sustentabilidade e confiabilidade. 
A abrangência de clientes agregados ao Shopify atinge um vasto espectro 
em termos de áreas de negócios. A Shopify é uma plataforma de comércio multi-
channel composta por lojas on-line e marketplaces que podem ser acessados 
por meios de comunicação móveis, além de serem movimentados por redes 
sociais.A moeda de transação principal nessa fase inicial é o bitcoin, que tem 
ampla aceitação globalizada. É uma iniciativa que deve se expandir como uma 
nova opção de pagamento, e que caracteriza uma mudança significativa de 
como os negócios e comércio eletrônico podem ser efetivados. 
Outro exemplo de mudanças significativas no e-commerce, ensejado pela 
integração com as criptomoedas, é representada pela tecnologia CyberMiles.6 É 
uma proposta voltada exclusivamente para o trabalho de implantação do 
blockchain no e-commerce. 
 
2 Veja o currículo de Mark Brinkerhoff em: <https://blockchain-conf.com/members/mark-
brinkerhoff/>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
3 Veja detalhes da empresa em: <https://www.coinpayments.net/>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
4 Veja detalhes da empresa em: <https://pt.shopify.com/>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
5 Saiba mais sobre esse acordo em: https://blog.coinpayments.net/news-
features/coinpayments-develops-integration-for-shopify>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
6 Saiba mais detalhes em: <https://www.cybermiles.io/en-us/>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
https://blockchain-conf.com/members/mark-brinkerhoff/
https://blockchain-conf.com/members/mark-brinkerhoff/
https://www.coinpayments.net/
https://blog.coinpayments.net/news-features/coinpayments-develops-integration-for-shopify
https://blog.coinpayments.net/news-features/coinpayments-develops-integration-for-shopify
https://www.cybermiles.io/en-us/
 
 
17 
Com esse desenho, pode-se enxergar um futuro descentralizado de 
comércio e negócios eletrônicos concentrados no ajuste de padrões de contratos 
inteligentes, pactuados entre as plataformas e aqueles que vendem negócios e 
serviços na internet. As coisas se encaminham para um relacionamento direto 
entre as partes interessadas, com a eliminação de toda a intermediação, a não 
ser atividades de manutenção e garantia de segurança da plataforma colocada 
à disposição dos interessados. 
Os estudos desenvolvidos por Brock (2017) levam à apresentação de sete 
razões pelas quais é possível acreditar que essa proposta, já implantada e em 
fase de testes, com avaliação dos resultados esperados, garanta uma transação 
rápida e segura. São elas: 
1. Taxas baixas de transações. Às vezes, os pagamentos são efetivados 
diretamente; outras vezes, de forma indireta com utilização de cartões de 
crédito, sujeitando o comprador a taxas mais ou menos elevadas. Isso 
não ocorre com o uso de criptomoedas, e as taxas aplicadas são 
inexistentes ou muito baixas; 
2. Aceitação internacional. Não há preocupação com taxas 
acrescentadas, quando se deseja efetivar compras no mercado 
internacional, para providenciar a troca de moedas. Não importa a partir 
de qual lugar se entra no mundo bitcoin: ele sempre será um mundo 
bitcoin. É uma oportunidade de economia que não pode ser ignorada; 
3. Registro imutável. Comerciantes inescrupulosos não podem negar 
pagamentos, pois o registro da transação é imutável no mundo das 
criptomoedas, o que representa uma segurança a mais no ambiente de 
negociações em criptomoedas; 
4. Lugar seguro e sem riscos. O simples fato de não haver intervenção de 
reguladores torna o ambiente seguro e sem riscos de os investidores 
terem segredos revelados e terem divulgados os seus negócios com 
outras pessoas, a menos que isso seja divulgado pelo próprio negociante 
ou comprador; 
5. Pseudoanonimato. Nada é anônimo no blockchain. É mais difícil 
encontrá-lo, mas o seu endereço de bitcoin pode ser rastreado. Contudo, 
ninguém vê imediatamente quem troca com quem. Essa camada de 
segurança é útil; 
 
 
18 
6. Nenhuma recusa de cartão de crédito. Se alguma vez você teve 
problemas com o uso de seu cartão de crédito – como recusas de 
pagamentos –, isso não acontecerá mais. A transação não se preocupa 
com a sua conta ou o seu limite de cartão de crédito. Se sua conta tiver o 
montante necessário e os direitos de acesso a negociações com 
criptomoedas, a transação é liberada; 
7. Os dados pessoais não são expostos. Às vezes, uma pessoa faz uma 
compra e não quer que seu cônjuge fique sabendo, já que o gasto pode, 
por exemplo, envolver um presente de aniversário surpresa. Como dados 
pessoais não são revelados, as compras feitas também não o são (Fonte: 
Adaptado dos estudos de Brock, 2017. Tradução nossa). 
A partir do descritivo efetuado é possível acreditar que o e-commerce está 
às portas de uma nova transformação no mundo digital, mesmo em áreas que 
nasceram nesse mundo. O blockchain é uma dessas transformações. Ele 
nasceu no mundo digital e já começa a alterar outros elementos que também 
nasceram no mundo digital. 
Esse fenômeno pode ser comprovado como uma tecnologia exponencial 
pela forma como ele se utiliza de outras tecnologias que também vivenciam uma 
fase experimental. Juntos, eles podem compor uma nova forma de efetivar os 
negócios na grande rede. 
Sendo o e-commerce uma tecnologia em acelerado crescimento, ele não 
somente será beneficiado pelo blockchain, mas também poderá dar como 
resposta benefícios indiretos a essa tecnologia. 
A grande promessa é que o uso de criptomoedas poderá resolver um dos 
mais graves problemas do setor: fraudes em pagamentos. Há também 
promessas em termos de aumento da segurança no setor. Para os fornecedores, 
melhorias na cadeia de suprimentos (supply chain) também representam uma 
promessa interessante. Há casos de compras efetuadas que acabam sendo 
entregues no dia seguinte, e, dependendo da hora de fechamento do pedido, no 
mesmo dia. 
Enfim, para todos os desafios enfrentados hoje pelo e-commerce há 
possibilidades de resolução que podem se tornar aliadas de varejistas que 
operam nos mercados digitais. Todos os desafios podem se tornar 
oportunidades para profissionais de TI, que podem encontrar mais portas de 
entrada para carreiras muito bem remuneradas. 
 
 
19 
Outro exemplo que pode ser apontado no tocante a aspectos relatados 
neste tema é a plataforma Request Network,8 que cria plataformas totalmente 
baseadas em blockchain e a um menor custo para os varejistas. É uma outra 
investida no mercado que promete ser uma solução para o futuro do e-
commerce, modificando sensivelmente a forma como ele é visto nos dias atuais. 
TEMA 5 – BLOCKCHAIN E A REVOLUÇÃO LOGÍSTICA NAS EMPRESAS 
 
Crédito: VectorPouch/Shutterstock. 
Marr (2018) oferece uma importante contribuição para analistas cujo 
objetivo é estudar a revolução logística que a tecnologia blockchain pode 
provocar nas empresas. O autor considera, com a propriedade de ser uma 
autoridade no setor, que essa nova tecnologia chegou para transformar, e de 
forma decisiva, a cadeia de suprimentos e os aspectos logísticos diferenciados 
nas indústrias, principalmente aquelas que começam a operar na perspectiva da 
indústria 4.0. 
Os sistemas de provisão ocupam um lugar de destaque na forma como 
as empresas se relacionam com seus clientes e fornecedores. São criadas redes 
complexas que exigem que existam sistemas de redimensionamento e 
redirecionamento que sejam acionados constantemente. 
Na dependência do produto com o qual a empresa trabalha e as 
características dos clientes compradores, o processo pode se tornar muito 
complexo e exigir múltiplas etapas, faturas e pagamentos, além de muitos 
indivíduos ou órgãos reguladores intervindo na negociação e gerando uma 
lentidão no processo de fechamento da transação que pode levar a empresa à 
perda do cliente ou a uma negativa de fidelização. 
 
8 Veja mais em: <https://request.network/#/>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
https://request.network/#/
 
 
20 
Esse fato pode ser considerado responsável pelo grande interesse que os 
sistemas logísticos das empresas tem no blockchain como tecnologia de suporte 
para o desenvolvimento de transações financeiras e o controle da logística de 
distribuição. Todo esse interesseleva a uma resposta positiva ao 
questionamento: Como os sistemas de provisão e sistemas logísticos quebram? 
Eles quebram porque o comércio desenvolvido não é mais local (caso em 
que a logística de provisão é simples), mas globalizados. A globalização é que 
torna complexos os sistemas de provisão. 
Outros aspectos negativos que aumentam a complexidade das atividades 
logísticas das empresas são as práticas ilegais e antiéticas que envolvem o 
elemento humano. Eles podem ser considerados o elo mais fraco da cadeia, e, 
conforme recomendam as boas práticas, é o que mais precisa ser regulado. De 
nada adianta ajustar práticas para elos mais fortes. 
As questões levantadas podem ser obstáculos superados com o uso da 
tecnologia blockchain, que pode atuar como um auxiliar poderoso para as 
atividades que otimizam os sistemas de provisão e outros elementos 
relacionados à logística empresarial. Quem facilita isso? Dois aspectos se 
destacam: o uso de criptomoedas e o registro de todas as transações, criando 
um livro-razão que registra a distribuição digital e permite um acompanhamento 
mais próximo de compras, vendas, trocas, acordos, contratos, pagamentos e 
recebimentos. 
Isso se torna possível devido ao já destacado fato de que cada transação 
é registrada em um bloco e que, por meio de múltiplas cópias, esses blocos e o 
próprio livro-razão em sua totalidade são distribuídos por muitos nós 
(computadores dispostos em uma estrutura em grade). Com tal atividade, a 
plataforma se torna altamente transparente. 
Além da transparência, a falta de uma autoridade central no blockchain se 
torna facilmente eficiente e escalável. Dessa forma, os sistemas logísticos de 
provisão se apresentam comprimidos nesses blocos desde a atividade de 
armazenagem até a efetivação da entrega ao destinatário. 
Sob todos os aspectos, a velocidade obtida aumenta e, na mesma 
medida, aumenta o interesse pela utilização do blockchain nas atividades 
logísticas de provisão, quebrando a cadeia de registro seriado. Tudo o que é 
necessário para os sistemas de provisão é oferecido pelo blockchain. 
 
 
21 
Esses sistemas já começaram a ser utilizados em todo o mundo, que se 
aproveita da possibilidade de livre transferência de recursos a qualquer lugar. 
Por enquanto, as beneficiadas são as grandes indústrias, considerando-se os 
benefícios dos altos fundos trabalhados e movimentados em uma perspectiva 
global, sem o receio de variações de moedas locais. Para o pequeno investidor, 
essas vantagens ainda não são perceptíveis a ponto de justificar sua utilização. 
Helen Partz (2018), em um artigo para a Cointelegraph, registra um dos 
principais exemplos de uso da tecnologia blockchain em desenvolvimento na 
rede Walmart. Recentemente, a Walmart solicitou o registro de uma nova patente 
baseada na tecnologia blockchain, com atenção especial para sistemas seguros 
de administração de entregas para suprimento de suas unidades em uma escala 
global. 
De forma resumida, e aqui apresentada a título de exemplo, a solução 
adotada pela rede Walmart utiliza armários para armazenamento de mercadoria 
que são mantidos seguros, até que o respectivo consumidor esteja pronto para 
coletar seu produto. A técnica recebeu o nome Delivery Reservation Apparatus 
and Method.9 
Aqui, o blockchain é utilizado para rastreamento de armários que estejam 
ocupados ou reservados para futuras entregas, em que cada estação de 
armazenamento atua como o nó de uma rede pública. O livro-razão do 
blockchain utilizado contém o registro de todo o histórico de ocupação dos 
centros de armazenamento, possibilitando que consultas sobre disponibilidade 
e reservas de armários sejam efetivadas de forma automática e com total 
eficiência. 
A funcionalidade do sistema depende de que, em cada estação, um 
armário seja configurado para receber o pedido de reserva de um ou vários 
outros armários da respectiva estação para futuras entregas, e então seja feita 
a distribuição da informação para os demais armários da estação. Além disso, 
ele deve executar um contrato com as especificações da reserva e atualizar a 
rede com as novas informações. 
Essa atividade coloca a rede Walmart como uma das pioneiras no uso 
mais extensivo da tecnologia blockchain, prevendo uma expansão no sentido de 
criação de técnicas diferenciadas a serem utilizadas nos sistemas internos que 
 
9 Conheça mais sobre essa técnica em: 
<http://www.freepatentsonline.com/y2018/0189730.html>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
http://www.freepatentsonline.com/y2018/0189730.html
 
 
22 
tratam de sua logística estratégica, para uma adequação de processos e 
métodos à novas tecnologias em evolução no mercado. 
Outro exemplo que pode ser utilizado é o trabalho desenvolvido pela IBM 
Blockchain7 na forma de estudos de casos que focam cadeias de suprimentos 
que utilizam o blockchain. É possível observar uma movimentação significativa 
em torno do assunto que, ainda que experimental em muitos casos, deve 
desembocar na criação de novas profissões, principalmente aquelas que se 
baseiam no levantamento de dados para pesquisas preditivas sobre tópicos 
relacionados com o uso do blockchain para o desenvolvimento de atividades 
logísticas. 
Outro exemplo de sucesso é a proposta assumida pela maior empresa de 
mineração do mundo, a BHP Billington,8 que pretende utilizar a plataforma de 
blockchain ethereum (criptomoeda alternativa ao bitcoin) para a melhoria de 
seu processo de supply chain. A fornecedora da plataforma (CoinDesk)9 
considera ser essa a sua primeira experiência de uso do blockchain em 
iniciativas não financeiras, como outras empresas pretendem adotar. O mote de 
divulgação da iniciativa da empresa é: onde a tecnologia vai é para onde a 
empresa deve ir”. A avaliação busca confirmar que a utilização dessa plataforma 
deverá proporcionar para a empresa um processo de comunicação mais eficaz 
com seus parceiros comerciais. 
A exemplo do que está sendo mostrado pela CoinDesk, outras empresas 
que trabalham com o desenvolvimento de plataformas blockchain devem ampliar 
o leque de suas opções, desviando do trabalho desenvolvido apenas na área de 
finanças, com destaque para as criptomoedas, conforme destacamos 
anteriormente. Na atualidade, o maior destaque assinalado por essas empresas 
está relacionado com a transparência apresentada pelo bitcoin, ponto 
considerado crucial para que os consumidores tenham maior confiança nas 
empresas que compartilham os mesmos serviços. 
Marr (2018b) oferece em seu artigo sobre os “diamantes de sangue” um 
estudo de caso interessante para quem se interessa pela tecnologia blockchain, 
 
7 Acesse os estudos desenvolvidos no portal de entrada em: 
<https://www.bitcoinbrasil.com.br/noticias/walmart-patente-blockchain-delivery/>. Acesso em: 6 
mar. 2019. 
8 Leia o artigo de Rizzo (2016) em: 
<http://www.supplychain247.com/article/worlds_largest_mining_company_to_use_blockchain_f
or_supply_chain> para conhecer mais sobre o assunto. Acesso em: 6 mar. 2019. 
9 Conheça a plataforma em: <https://www.coindesk.com/>. Acesso em: 6 mar. 2019. 
https://www.bitcoinbrasil.com.br/noticias/walmart-patente-blockchain-delivery/
http://www.supplychain247.com/article/worlds_largest_mining_company_to_use_blockchain_for_supply_chain
http://www.supplychain247.com/article/worlds_largest_mining_company_to_use_blockchain_for_supply_chain
https://www.coindesk.com/
 
 
23 
em que é possível perceber como poderia ser feito o controle do processo com 
a total garantia para o cliente de que os diamantes que estão sendo comprados 
realmente representam o que foi anunciado. Mais uma vez, o registro de um 
livro-razão, que acompanha toda a caminhada desde a extração até o destino 
final, garantiria transparência total ao processo. 
TROCANDO IDEIAS 
Como vimos, há pelo menos duasformas de se investir em criptomoedas: 
da forma tradicional, comprando e vendendo moedas, e da forma profissional, 
minerando-as. 
Para nossa condição de especialistas financeiros digitais, o uso da moeda 
é uma das condições principais; pense em como seria o uso de criptomoedas 
em um comércio eletrônico. Lembre-se de que você teria que comprar a moeda 
e também usá-la como meio de pagamento. Mas, e o câmbio, como ficaria? Uma 
dica: se você participou da prática da aula anterior, pode responder facilmente a 
esse questionamento. 
NA PRÁTICA 
Escolha um processo qualquer dentro de uma empresa. Qualquer um que 
exija um mínimo de burocracia, dada a necessidade de controle e segurança na 
operação. Pode ser uma operação de produção, movimentações do RH, 
logística de compra ou de venda, ou até mesmo de armazenamento de 
documentos. 
Uma vez escolhido o processo: 
• Informe o tipo de empresa e o processo escolhidos; 
• Faça um breve relato acerca do funcionamento desse processo. Você 
pode usar fluxogramas, se achar pertinente; 
• Apresente as necessidades e os processos de controle. 
Depois, apresente o registro do processo de forma digital, usando a 
tecnologia blockchain. Não precisa justificar a forma como as chaves do 
blockchain são autenticadas, apenas demonstre o processo do registro com 
seus respectivos hashs. 
Por fim, faça uma breve conclusão. 
 
 
24 
FINALIZANDO 
Nesta aula, pudemos ver que há mais do que apenas um mercado 
monetário relativo a criptomoedas, e que elas próprias, bem como a tecnologia 
blockchain, podem parecer demasiado complexas no momento, embora 
assinalem uma mudança de simplificação dos processos no futuro. 
Sabemos que simplificações vêm de mudanças, e que uma mudança 
como essa é estrutural, ou seja, de um grau bem superior. Se as pequenas 
mudanças já nos causam desconforto no cotidiano, não há como imaginar como 
os mercados e as pessoas assimilarão esses novos, embora simplificados, 
conceitos. 
 
 
 
25 
REFERÊNCIAS 
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	Conversa inicial
	Contextualizando
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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