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AS GRANDES NAVEGAÇÕES
Você navega na internet? Já viu imagens e soube de informações a respeito de diferentes lugares por meio de computadores ou smartphones? 
Essa facilidade que temos hoje em dia de nos comunicar virtualmente é um dos atributos da globalização. 
As mídias e as redes sociais podem ser consideradas as “novas embarcações” ao permitirem a comunicação de informações, de produtos e de culturas, afetando as relações humanas em diversos aspectos: na vida material, na linguagem, no comportamento, nos costumes, entre outros. 
Na aula de hoje, vamos abordar o processo de Expansão Marítima ocorrido há séculos, o início de uma grande conexão mundial que possibilitou um intercâmbio nunca imaginado anteriormente. 
A Europa do século XV é marcada por crises econômicas resultantes do declínio da produção agrícola, da redução populacional, da escassez de ouro e prata para a cunhagem de moedas e do aumento dos preços das especiarias de origem asiática causado pelo monopólio exercido pelos turcos e pelos comerciantes das cidades de Gênova e Veneza. 
 Esses fatores motivaram os europeus a procurar novas formas e rotas para adquirir produtos, a fim de ampliar o comércio e revitalizar a economia. 
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais :
Descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
Os projetos de expansão ultramarina atendiam a interesses diversos. A nobreza e a burguesia apoiaram financeiramente o projeto, interessadas na exploração de outras terras e na expansão do comércio, assim como os reis ansiosos por encontrar novas fontes de renda. A Igreja, por sua vez, desejava conquistar fiéis e realizar seu trabalho de catequese em territórios desconhecidos. 
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época.
Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens.
O PIONEIRISMO PORTUGUÊS
 Os portugueses foram os primeiros a chegar à Ásia navegando pelo Oceano Atlântico. Esse pioneirismo pode ser explicado pelos seguintes fatores: 
* consolidação precoce de uma monarquia centralizada;
* relativa escassez de recursos naturais em solo português;
* existência de um grupo mercantil enriquecido e aliado à monarquia;
* liderança em tecnologia náutica;
* projeto de expansão do catolicismo.

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