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No trabalho dos psicólogos como peritos nas varas
de família o objetivo básico do é elaborar um esboço
fidedigno acerca da situação das crianças e de suas
famílias, tudo isso no que concerne ao processo de
separação e disputa de guarda. 
 É possível tentar uma mediação entre os pais no
caso, buscando-se um acordo e evitando-se assim
uma demanda judicial desgastante. 
 Quando não é possível tal mediação, a avaliação
e/ou perícia deve avaliar os motivos que levaram o
casal ao litígio e os conflitos subjacentes que
impedem um acordo.
 A avaliação nestes casos não seguem protocolos
específicos e são feitas entrevistas semidirigidas e,
se necessário, aplicação de testes e até visitas
domiciliares e entrevistas com terceiros.
 Voltamos aqui nosso olhar para a “Síndrome de
Alienação Parental” que diz respeito a uma situação
caracterizada por um processo que consiste em
programar uma criança para que esta odeie um de
seus genitores sem justificativa, por influência do
outro genitor com que a criança mantém um vínculo
de dependência afetiva. 
 Nesta síndrome o genitor alienado é aquele que é
odiado, enquanto o genitor alienador é aquele
responsável pela manutenção da síndrome. Quando
esta síndrome se instala, o vínculo da criança com o
genitor alienado torna-se destruído.
Vara da infância e juventude
 Referências: SHINE, S. A. Espada de Salomão: a psicologia e a disputa de guarda de filhos. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2007. SIQUEIRA,
A. C.; JAEGER, F. P. & KRUEL, C. S. Família e violência – conceitos, práticas e reflexões críticas. Curitiba: Juruá Editora, 2013.
Psicólogo na vara de
família
 O ECA (BRASIL, 1990), em seu artigo 4º: “É dever da
família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” 
Família de origem é aquela dos pais e irmãos;
Família extensa é aquela de avós, tios, madrinhas
etc.
Família substituta é aquela social. (recebe um
valor do governo)
 Desse modo deve ser primazia do Estado e da
sociedade em geral a elaboração de políticas públicas
voltadas às crianças e aos adolescentes.
 O ECA (BRASIL, 1990) ainda determina que toda
criança e adolescente precisa ter assegurado o
direito de viver em uma família saudável e funcional e
em um ambiente livre de substâncias entorpecentes e
de situação de violência doméstica. 
 Quando qualquer um destes direitos são violados, é
possível que as crianças e/ou adolescentes nesta
condição sejam retirados temporariamente de suas
famílias de origem e sejam encaminhados, em caráter
experimental, à uma família extensa ou substituta.
Esta medida tem condição provisória e será aplicada
excepcionalmente. 
 Assim, o trabalho do psicólogo consiste em avaliar e
ponderar a capacidade das famílias extensas ou
substitutas em acolher a criança em situação de
vulnerabilidade. 
 Além disso, é preciso que se avalie também a real
necessidade da retirada da criança da família natural
e sua potencialidade para novos ajustes e convivência
saudável. Nada é comparado à família de origem em
termos de acolhimento, mas esta precisa estar
organizada para que possa proporcionar um bom
desenvolvimento à criança e ao adolescente. 
 Quando a criança vive em ambiente permeado pela
violência doméstica, isto trará prejuízos irreparáveis
à sua história.
Papel do psicólogo
 O Poder Judiciário pode decidir pela retirada desta de
seu lar e a destituição temporária do poder familiar
dos pais. O psicólogo não toma nenhuma decisão,
apenas alimenta o poder judiciário para uma toma da
de decisões. 
 Esta família deverá ser encaminhada a programas
de orientação e auxílio e será periodicamente
reavaliada. Tão logo o Juiz entenda que esta família
tem condições de receber suas crianças de volta, o
poder familiar será restaurado e esta será a medida
adotada em preferência a qualquer outra.

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