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StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Biofisica DA Respiração Final Biofísica (Universidade Regional de Blumenau) StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Biofisica DA Respiração Final Biofísica (Universidade Regional de Blumenau) Downloaded by Jorge Alberto (joojalberto03@gmail.com) lOMoARcPSD|14246691 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-regional-de-blumenau/biofisica/biofisica-da-respiracao-final/14212927?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-regional-de-blumenau/biofisica/4279404?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-regional-de-blumenau/biofisica/biofisica-da-respiracao-final/14212927?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-regional-de-blumenau/biofisica/4279404?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final BIOFISICA DA RESPIRAÇÃO o Os seres vivos necessitam de oxigênio para manutenção dos processos metabólicos que lhes garantem a vida; o Através das reações bioquímicas há uma constante produção de gás carbônico, cuja eliminação é necessária para o equilíbrio o meio interno (principalmente aeróbica); o O aparelho respiratório funciona em associação com o sistema circulatório; - Sangue que leva o O2 que inspiramos até as células e traz o CO2 aos pulmões para que seja eliminado; - Pleura visceral - Pleura parietal - Espaço interpleural - M. diafragma - Mm. intercostais Espaço interpleural: - precisa ter uma pressão negativa (menor que a pressão atmosférica) para evitar a retração excessiva pulmonar. Pulmões: Órgão muito extensível Parênquima pulmonar (fibras elásticas): - Distendem na inspiração – acúmulo de energia potencial elástica - Liberação da energia acumulada para expiração (eliminação de CO2) – retração pulmonar o São mantidos expandidos no interior da cavidade torácica → pressão negativa do espaço interpleural. CICLO RESPIRATÓRIO: Inspiração: Processo ativo (seja no repouso ou no exercício) de contração muscular. Acontece até que a pressão alveolar fique igual a pressão atmosférica. TRONCO CEREBRAL - bulbo (centro de controle respiratório) – NERVOS Diafragma (abaixamento) Músculos intercostais externos (contração) Karine Tres - XLVII pATM = 0 cm em H2O -4 cm H2O a -8 cm H2O volume intratoráxico pressão interpleural (+ negativo) pressão alveolar EXPANSÃO PULMONAR entrada de ar Karine Tres - XLVII -2 cm H2O a -4 cm H2O Downloaded by Jorge Alberto (joojalberto03@gmail.com) lOMoARcPSD|14246691 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final Expiração: - Repouso: praticamente um processo passivo. Utiliza a energia potencial elástica advinda da inspiração - Exercício e obstrução das vias aéreas: processo ativo. TRONCO CEREBRAL - bulbo (centro de controle respiratório) – NERVOS Diafragma (abaixamento) Músculos intercostais externos (contração) Alteração na pressão interpleural: o Pressão subatmosférica pleural → atmosférica (QUANDO SE IGUALA NÃO TEM EXPANSÃO) o Ar penetra no folheto interpleural → pneumotórax o Pneumotórax pode ser por perfuração pleural parietal, visceral ou de ambas as pleuras o TRATAMENTO: Reconstituição da pressão interpleural (DRENO) Escoamento do ar nas vias aéreas: Equação de Poiseuille: Volumes e capacidades pulmonares: VOLUMES PULMONARES: o Volume corrente (V C): - Volume de ar inspirado ou expirado em cada respiração normal - Volume trocado em um ciclo respiratório - Necessidade de oxigênio nos tecidos - VR: 500 mililitros (Em repouso – para homens. Em mulheres o valor é inferior) o Volume de reserva inspiratória (VRI): - Volume extra de ar que pode ser inspirado além do volume corrente normal (Exercício) - Inspiração forçada - VR: 3.000 mililitros volume intratoráxico pressão interpleural (- negativo) pressão alveolar (+) RETRAÇÃO PULMONAR saída de ar gradientes de pressão (∆P) e tubos longos (I) desenvolvimento de grandes fluxos (Φ) tubos longos (I) alta viscosidade (n) fluxo (resistência) Downloaded by Jorge Alberto (joojalberto03@gmail.com) lOMoARcPSD|14246691 o Volume de reserva expiratória (VRE): - Quantidade extra de ar que pode ser expirada forçadamente ao final do volume corrente normal - VR: 1.100 mililitros (juntando ao volume corrente = 1.600 mililitros) o Volume residual (VR): - Volume de ar que permanece nos pulmões após expiração máxima - Evita colapso pulmonar - VR: 1.200 mililitros CAPACIDADES PULMONARES: o Capacidade inspiratória (CI): - V. reserva inspiratória + V. corrente - VR: 3.500 mililitros o Capacidade funcional residual: - V. de reserva expiratória + V. residual - Quantidade de ar que permanece nos pulmões após expiração normal - VR: 2.300 mililitros o Capacidade vital: - V. de reserva inspiratória + V. de reserva expiratório + V. corrente - NÃO SE INCLUI O VOLUME RESIDUAL POIS ELE NÃO PODE SER EXPIRADO - Quantidade máxima de ar que uma pessoa pode expelir dos pulmões após ter inspirado ao máximo - VR: 4.600 mililitros o Capacidade pulmonar total: - Capacidade vital (V. de reserva inspiratória + V. de reserva expiratório + V. corrente) + residual - Volume máximo de expansão pulmonar com o maior esforço inspiratório possível - VR: 5.800 mililitros Espirometria: - Avaliar a ventilação pulmonar - Registra o volume de ar em movimento para dentro e para fora dos pulmões - Eficácia de tratamento (asma, bronquite, fibrose pulmonar, etc... Tensão superficial: - Todo líquido, posto em contato com um gás, forma uma membrana elástica na interface gás líquido - Essas membranas funcionam como redes elásticas, tensas e resistentes - Prejudica a passagem dos gases Karine Tres - XLVII Volume respiratório por minuto: - Quantidade total de ar fresco que se movimenta pelas vias respiratórias a cada minuto - ALTA durante exercícios físicos VR = VC x FR (frequência respiratória) Downloaded by Jorge Alberto (joojalberto03@gmail.com) lOMoARcPSD|14246691 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final - Ocasionada devido a forte força de atração entre as moléculas de água - A tensão sobre os alvéolos diminui a passagem de O2 A tensão superficial possui dois efeitos no pulmão: o Barreira a difusão: Quanto maior a tensão superficial da fina camada líquida que recobre o alvéolo mais difícil será penetração do O2. - Surfactantes pulmonares: → função: promover a estabilidade dos alvéolos (↓ TS) – bactericida → estímulo para liberação: deformação mecânica que o movimento pulmonar impõe sobre pneumócitos → baixa surfactante estado patológico → tratamento: surfactante exógeno → Síndrome da angústia respiratória (da membrana hialina): acomete recém-nascidos prematuros, sem quantidade ideal de surfactantes há o aumento da tensão superficial, consequentemente não há penetração do oxigênio e morrem por asfixia. o Fechamento dos alvéolos: a alta tensão superficial acarreta fechamentodos alvéolos. - Membrana respiratória (pulmonar): Possui poros que permitem difusão dos gases. O2 passa para o sangue e CO2 passa para os alvéolos. Fatores x velocidade de difusão gasosa x membrana respiratória: - Espessura da membrana: Quanto maior mais difícil para a passagem de gás pelo aumento de seu trajeto. - Área superficial da membrana: Quanto maior a área mais rápida será a difusão. - Velocidade de difusão do gás no tecido da membrana: Relacionada com a solubilidade do gás no tecido. Será praticamente a mesma da difusão dos gases na água. (CO2 é 20x mais solúvel). - Diferença de pressão entre os dois lados da membrana: Quanto maior a diferença mais fácil será a difusão. Espessura da membrana: ↓ espessura da membrana ↑ difusão de um gás - Ex: Edema – ↑ líquido (Acúmulo de fluido no espaço intersticial – passagem dos gases é mais difícil). Área superficial da membrana: ↑ área da membrana respiratória ↑ difusão dos gases - Ex: retirada de pulmão Velocidade de difusão do gás no tecido da membrana: Depende da solubilidade do gás. - Ex: CO2 se difunde 20x mais rápido que o O2. Diferença de pressão entre os dois lados da membrana: Depende da pressão do gás nos alvéolos e da pressão do gás no sangue. Karine Tres - XLVII Surfactantes diminuem a tensão superficial por diminuírem a força de atração facilitando a entrada de oxigênio nos alvéolos Obs: ↑ de 2 a 3x mais prejudicará as trocas gasosas. Obs: ↓ 1/3 ou ¼ da área da membrana prejudica as trocas gasosas no repouso. O2 – ↑ pressão no alvéolo: difunde para o capilar CO2 – ↓ pressão no capilar: difunde para o alvéolo Downloaded by Jorge Alberto (joojalberto03@gmail.com) lOMoARcPSD|14246691 CAPTAÇÃO DO O2 DOS ALVÉOLOS PELO SANGUE PULMONAR: O2 – ↑ pressão no alvéolo: difunde para o capilar Difusão do oxigênio ocorre dos capilares teciduais para as células A diferença de pressão permite que ocorra a difusão. DIFUSÃO DO CO2 DAS CÉLULAS PARA OS ALVÉOLOS: CO2 – ↓ pressão no capilar: difunde para o alvéolo Difusão do gás carbônico ocorre das células para os alvéolos Se difunde para os tecidos com pressão de 46 mmHg Cessa-se o gradiente quando chega a pressão de 40mmHg Os gases existem nos líquidos sob duas formas: 1- Combinados com solutos – 97% a 98% (ex: HbO2) 2- Dissolvidos fisicamente (livres) – 3% (ex: O2) TRANSPORTE DE OXIGÊNIO E DE GÁS CARBÔNICO: - O aumento de CO2 na célula passa para o interstício e dele para os capilares teciduais. - Apenas 7% é transportado dissolvido fisicamente, o restante penetra nas hemácias. - Do que entra nas hemácias 70% será hidratado pela anidrase carbônica e formará ácido carbônico dissociando-se em H+ e HCO3 -. Karine Tres - XLVII HEMOGLOBINA SEMPRE SE LIGA COM O QUE ESTÁ EM MAIOR CONCENTRAÇÃO. Karine Tres - XLVII Downloaded by Jorge Alberto (joojalberto03@gmail.com) lOMoARcPSD|14246691 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=biofisica-da-respiracao-final - H+ se associa à hemoglobina (mecanismo de tamponamento). - HCO3 - vai para o plasma e pelo movimento de contratransporte entra o cloro. - Os 23% que sobraram se combinam com a hemoglobina formando carbamino hemoglobina. Assim: - No capilar chega H+ + hemoglobina, HCO3 -, CO2 + hemoglobina (carbamino hemoglobina) e 7% de CO2. - Nos capilares pulmonares há alta pressão de O2 fazendo com que a hemoglobina solte o CO2 e o H+ e se ligue ao O2. A liberação de H + faz com que ele se ligue com HCO3 - gerando H2CO3 que pela anidrase carbônica gera CO2 + H2O. CAPILAR PULMONAR ALVÉOLO MEIO AMBIENTE 7% CO2 ------------------- CO2 ------------------- CO2 23% Hb.CO2 ------------------- CO2 ------------------- CO2 70% HCO3 - H.Hgb ----anidrase--- H2CO3 ------------------- CO2 + H2O Efeito Bohr: - Hb se liga ao O2 → libera prótons - Hb se desliga do O2 → incorpora prótons Efeito Haldane: Combinação do O2 com a Hb tendendo em deslocar o CO2 que antes estava ligado a ela. - Hb se liga ao O2 → CO2 ↓ - Hb se desliga do O2 → CO2 ↑ Hipoxia: Disponibilidade diminuída de O2 para as células do corpo. Causas: - Pressão parcial reduzida do oxigênio no ar (altitudes elevadas) - Anormalidades pulmonares que reduzem a difusão de oxigênio para o sangue (↑ tensão superficial) - ↓ Hb (hemoglobina) - incapacidade cardíaca - incapacidade dos tecidos em utilizar o oxigênio. NO ALVÉOLO: CO2 liberado e baixa concentração de H+ devido a formação de ácido carbônico. Esse torna o meio mais alcalino aumentando a afinidade da hemoglobina por O2. NOS TECIDOS: Sangue recebe CO2 e aumenta-se a concentração de H+ devido a dissociação do ácido carbônico. O meio se torna mais ácido e a hemoglobina perde afinidade pelo O2 assim esse é liberado para os tecidos. Esses efeitos são adjuvantes no transporte de H+ e CO2. Downloaded by Jorge Alberto (joojalberto03@gmail.com) lOMoARcPSD|14246691