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Espaço Livre	
	“Espaço não contido entre as paredes e tetos dos edifícios construídos pela sociedade para sua moradia e trabalho” Miranda Magnoli
NO CONTEXTO URBANO
Ruas
Praças
Largos
Parques
Jardins
Terrenos baldios
Acessos viários (alças), etc.
Rua: espaço público por excelência
Praça Medina – Cádiz, Espanha
Espaço Livre Público
Elemento de projeto
Não é apenas espaço residual (simples ajardinamento ou deixado de lado)
Áreas de circulação, ventilação, permeabilidade de solo, lazer 
Apropriação Espacial
A qualidade de um espaço livre está diretamente atrelada ao seu USO
O uso qualifica o espaço como um LUGAR
	LUGAR: espaço para acolher pessoas - convida a permanência e possibilita a prática de alguma atividade
	NÃO LUGAR: espaço de passagem feito apenas para ligar os lugares
Praças
Conceitos e História
	“A praça é um espaço ancestral que se confunde com a própria origem do conceito ocidental de URBANO” 
	Hugo Segawa, Ao amor do público – Jardins no Brasil
	Século VII a. C. 
	Século V d. C.
Linha do Tempo
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
IDADE MÉDIA
RENASCIMENTO
Século V
Século XV
Século XV 
Século XVI
Antiguidade Clássica
O termo antiguidade clássica refere-se a um longo período da história da Europa, aproximadamente do século VII a. C. à queda do Império romano do ocidente no século V d. C.
Na Antiguidade, a cidade desempenhava três papéis principais:
Papel militar, uma vez que, no Império Romano, o recrutamento dos exércitos se apoiava nas cidades
Função administrativa e política
Função econômica, restrita ao consumo e sem ligação com a produção, uma vez que esta estava restrita às grandes propriedades rurais
Espaços Urbanos - Praças
Talvez os primeiros espaços urbanos que tenham sido intencionalmente projetados para cumprirem o papel que hoje é dado às praças sejam a Ágora, para os gregos, e o Forum, para os romanos
Ambos os espaços possuíam, no contexto das cidades nas quais se inseriam, um aspecto simbólico bastante importante na cultura de cada um dos povos: eram a materialização de uma certa idéia de Público
Ágora Grega
Praça principal na constituição da pólis (cidade grega da antiguidade clássica) 
Normalmente ela é um espaço livre de edificações, configurada pela presença de mercados e feiras livres em seus limites, assim como por edifícios de caráter público
Dela se avistava a Acrópole – parte mais alta da cidade destinada aos templos
Enquanto elemento de constituição do espaço urbano, a ágora manifesta-se como a expressão máxima da esfera pública na urbanística grega, sendo o espaço público por excelência. 
É nela que o cidadão grego convive com o outro, onde ocorrem as discussões políticas e as assembléias populares: é, portanto, o espaço da cidadania
Partenon - Templo grego homenagem à deusa Atena - patrona da cidade
Império Romano
O Império Romano é o termo utilizado por convenção para definir o estado romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efetuada pelo primeiro imperador, César Augusto
Embora Roma possuísse colônias e províncias antes desta data, o estado pré-Augusto é conhecido como República Romana
Foro Romano
Fórum, na atualidade, é o nome que se dá ao prédio que abriga as instalações do Poder Judiciário em uma determinada comarca.
História
Originalmente, o Foro era a região central das localidades do Império Romano, onde costumavam ficar situadas os edifícios administrativos e judiciais, além dos principais estabelecimentos de comércio
Representava em si mesmo a monumentalidade do Estado, sendo que o indivíduo que por ele passasse estava espacialmente subordinado aos enormes prédios públicos que o configuravam
Diferenciava-se da Ágora na medida em que o espaço de discussão não mais era a praça pública, aberta, mas o espaço fechado dos edifícios, nos quais a penetração era mais restrita
Idade Média
Período da queda do Império Romano do ocidente com a afirmação do capitalismo sobre o modo de produção feudal até o Renascimento 
Períodos
Alta Idade Média – séc V até consolidação do feudalismo entre sé IX e XII Período de invasões e dominações – insegurança favoreceu a formação dos feudos
Baixa Idade Média até o séc XV – crescimento das cidades, expansão territorial e florescimento do comércio
Cidade Medieval
Cidade: ao contrário daquelas da Antiguidade romana, não tinham um papel agressivo. Mas era necessário proteger seus habitantes, suas igrejas, suas casas seus entrepostos e os instrumentos de trabalho
Pessoas: clérigos – padres, monges, religiosas em grande número –, burgueses – comerciantes ricos, proprietários de belas casas e opulentos celeiros – artesãos – com seus preciosos instrumentos de trabalho – e ainda uma boa quantidade de povo comum
Muralha = Proteção. Mas como toda construção monumental, a muralha tinha também uma função simbólica. Através de seus muros, e torres, pelos campanários das igrejas e observatórios móveis de vigília a cidade medieval impunha uma imagem de poder e de riqueza. A muralha era um signo de poder
 
Por outro lado, esses muros delimitam um espaço geográfico e, na medida em que a população crescia, era necessário construí-los continuamente
Nantes: detalhe de sua muralha
Mudanças no papel da cidade
Na primeira metade da Idade Média, com o desenvolvimento do feudalismo, as cidades sofreram mutações
1. A antiga vocação militar declina, suplantada que foi pelo surgimento do castelo fortificado, cercado de muralhas e fossos, que se torna o centro do poder
2. Não abriga mais, nem a função de recrutamento, nem a de organização militar
3. As cidades perdem sua importância administrativa e político, ao menos por algum tempo
Mudanças no papel da cidade
Ao invés de núcleos essencialmente voltados para o consumo, as cidades se transformam, também, em centros de produção, coisa que não eram na Antiguidade 
5. Engendrou o surgimento de uma nova categoria social – a burguesia –, beneficiária das franquias e liberdades urbanas
6. Foi nas cidades que se desenvolveu uma instituição fundamental, muito diferente, ela também, da que existia na Antiguidade: a escola
Produtores levando seus grãos ao moinho
Siena: Vista aérea
Toledo: Vista aérea
Estrutura Social Medieval
Estruturação de vassalagem: o senhor feudal propiciava proteção em troca de fidelidade, trabalho e pagamento de tributos
	
	“Com relação a este tema, é necessário modificar um pouco a imagem que geralmente se tem da sociedade feudal, a de uma sociedade hierarquizada compreendendo duas categorias de pessoas: os nobres e os não-nobres, isto é, os plebeus. Pois, na primeira categoria, havia muito mais igualdade do que se propala. No interior dessa nobreza – a classe dominante –, o mais importante a ressaltar é que senhores e vassalos estavam, de algum modo, em pé de igualdade, posto que, um senhor ainda que possuindo vassalos, podia ele próprio ser vassalo de outro senhor” Jacques Le Goff, historiador francês especializado em Idade Média
Burguesia
Abertura de lavouras, crescimento demográfico, aumento da produtividade agrícola = excedente de mão de obra e de produção
	BENEFICIOU O DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES
Surgimento de uma nova classe social = comerciantes e artesãos
Burgos = bairros construídos em volta das muralhas dos feudos
Intercâmbio de núcleos urbanos e o campo
Expansão territorial
Praça Pública na sociedade medieval
Recanto aberto = regalia no tecido acanhado intra muros
Classificação Morfológica Paul Zucker – Town and Square
Praças de mercado
Praças de entrada da cidade
Praça central da cidade
Adro da igreja
Praças agrupadas (fazem parte da trama urbana)
Piazza del Campo - Siena
A praça no final da Idade Média - Renascimento
Lugar onde se vendem mantimentos e se tem o comércio
dos moradores locais com os vizinhos da região e onde se celebram as feiras e as festas públicas
	“Ponto de convergência de tudo que não era oficial, de certa forma gozava de um direito de ‘extraterritorialidade’ no mundo da ordem e da ideologia oficiais, e o povo aí tinha sempre a última palavra ... Nos palácios, nos templos, nas instituições, nas casas particulares reinava um princípio de comunicação hierárquica, uma etiqueta, regras de polidez. Discursos especiais ressoavam na praça pública: a linguagem familiar, que formava quase uma língua especial” Mikhail Bakhtin
Renascimento
Século XV e XVI da história européia
Nova concepção de homem e natureza – substituição do teocentrismo pelo antropocentrismo
“Reordenar a cidade dentro de novos cânones urbanísticos” Hugo Segawa, Ao amor do público – Jardins no Brasil
A cidade precisava de uma unidade formal
Praças Renascentistas
Unidade, espaço fechado
Pátio palaciano
Continuidade de fachada
Repetição de elementos arquitetônicos básicos
Proporção estudada
Área aberta com estátuas, fontes e mastros
Plaza Mayor - Madri
Piazza San Marco - Veneza
Piazza San Marco - Veneza
Place Vendôme - França
Place Royale Champagne - Reims França
Praças e Jardins
JARDIM: Espaço de meditação e contemplação da natureza - Metáfora do Paraíso
Tanto na Idade Média quanto no Renascimento as praças não eram arborizadas
Arborização: locais privados – palácios e conventos (parques privados)
Espaços ajardinados públicos surgem gradualmente (Europa final Século XVII início Século XIX)
Jardins Europeus
Jardim de Luxemburgo - França
Versailles - França
Jardim das Tulherias - França
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