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RESUMÃO TEORIA DA ESPRESA E SOCIEDADESTEORIA DA EMPRESA AULA 02
CONCEITO: O Código Civil brasileiro de 2002, assim como o Código Civil italiano de 1942, adotou a teoria da empresa, mas não conceituou empresa. Na Itália, a melhor explicação é de Alberto Asquini , que, com sua teoria poliédrica da empresa, definiu empresa a partir da soma de quatro perfis: subjetivo, funcional, objetivo e corporativo. 
. Waldírio Bulgarelli: Teoria Triédrica, pois exclui o perfil corporativo
Atividade econômica organizada de produção e circulação de bens e serviços para o mercado, exercida pelo empresário, em caráter profissional, através de um complexo de bens
CONCEITO LEGAL
Atividade empresarial e empresário : 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
CARACTERÍSTICAS
· ATIVIDADE ECONÔMICA (bens e serviços) => LUCRO
· PROFISSIONALISMO=> CONHECIMENTO TÉCNICO
· ORGANIZAÇÃO: GESTÃO DOS ELEMENTOS DA ATIVIDADE EMPRESARIAL (CAPITAL, MATÉRIA-PRIMA, MÃO DE OBRA, TECNOLOGIAS)
QUEM NÃO É EMPRESÁRIO?
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
ATENÇÃO: O EMPRESÁRIO NÃO É O SÓCIO DA EMPRESA
O empresário é o sujeito da atividade empresarial, o titular de direitos e obrigações. Essa atividade pode ser realizada:
1- Empresário individual, que exerce sua atividade como pessoa física e assume o risco da atividade empresarial, já que não há um patrimônio da pessoa jurídica e um patrimônio da pessoa física;
2- Empresa individual de responsabilidade limitada (AS QUE AINDA NÃO FORAM CONVERTIDAS), que exerce a atividade individualmente, mas com a constituição de personalidade jurídica
3- Sociedades empresárias, que exercem a atividade empresarial pela contribuição de duas ou mais pessoas, constituindo ou não personalidade jurídica, dependendo da ocorrência do registro.
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
Obs: Tenho uma sociedade formada por 3 cientistas que criaram uma loja de roupas, mas a atividade que é exercida é empresária, não intelectual, então são sim considerados atividade empresária. 
CAPACIDADE PARA SER EMPRESÁRIO
· CAPACIDADE CIVIL
· INCAPAZ PODE SER SÓCIO
· INCAPAZ NÃO PODE SER ADM.
· INCAPAZ MEDIANTE REP.
· RELATIVAMENTE INCAPAZ ASS.
IMPEDIDOS DE EXERCER A ATIVIDADE EMPRESARIAL
· FALIDOS – CONF. LEI 11,101/2005 – ENQUANTO NÃO EXTINTAS AS OBRIGAÇÕES DA FALÊNCIA
· CONDENADOS POR CRIME FALIMENTAR 
· MAGISTRADOS E MEMBROS DO MP (PODEM SER SÓCIOS) 
· SERVIDORES (PODEM SER SÓCIOS) 
· LIMITAÇÃO AOS DEPUTADOS E SENADORES (CARGOS DE DIREÇÃO) 
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
CESPE2021- Com relação às regras de caracterização e de inscrição do empresário dispostas no Código Civil de 2002, assinale a opção correta.
a) O concurso de auxiliares e colaboradores para o exercício de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, caracteriza a atividade como empresária.
b) A associação futebolística em caráter habitual e profissional poderá inscrever-se no registro público de empresas mercantis, hipótese em que será considerada como empresária, para todos os efeitos.
c)É obrigatória a inscrição, no registro público de empresas mercantis da respectiva sede, do empresário para o qual a atividade rural constitua sua principal profissão. 
d) Não é dever do empresário averbar a constituição de estabelecimento secundário (filial, sucursal ou agência) no registro público de empresas mercantis da respectiva sede social. 
RESPOSTA B
AULA 03 TEORIA DA EMPRESA -ESTABELECIMENTO
CONCEITO: Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.  
NÃO CONFUNDIR COM PONTO EMPRESARIAL (um dos elementos)
TAMBÉM NÃO É PESSOA JURÍDICA OU PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO 
O estabelecimento é, em essência, um conjunto de bens, corpóreos ou incorpóreos, ou seja, uma universalidade. 
Universalidade de fato, pois constitui-se de pluralidade de bens singulares que tem destinação unitária (art. 90, CC)
Sinônimo de estabelecimento – fundo de comércio
ESTABELECIMENTO PRINCIPAL: SEDE (NORMALMENTE, §1º DO ART.1.142) que tb pode ser virtual (Ex: blogueiros, uber tem clientele, aviamento, bens, cameras, equipamentos, computador, fones, cabos, roupas, et…)
ESTABELECIMENTO SECUNDÁRIO: FILIAL (S/AUTONOMIA) OU SUCURSAL (C/AUTONOMIA)
CLIENTELA: PRESSUPÕE RELAÇÃO DE FIDELIDADE. DIFERE DO FREGUÊS QUE É OCASIONAL
AVIAMENTO: POTENCIAL DE LUCRATIVIDADE DO ESTABELECIMENTO 
COMPOSIÇÃO DO ESTABELECIMENTO
· BENS
· CLIENTELA *
· AVIAMENTO*
· SUBJETIVO se refere a pessoa
· OBJETIVO se liga a atividade
· DIVERGÊNCIA:
· FRAN MARTINS –aviamento É ELEMENTO DO ESTABELECIMENTO (é a que prevalence)
· RUBENS REQUIÃO – aviamneto É ELEMENTO DA EMPRESA
· Clientele maior fidelidade / freguês ???
ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Contrato de trespasse: Tem como objeto a alienação (compra e venda, usufruto ou arrendamento) do estabelecimento empresarial. TRESPASSE- CEDER O ESTABELECIMENTO QUE É DIFERENTE DE SOCIEDADE)
O ADQUIRENTE SE SUBROGA – O FUNCIONARIO VAI JUNTO. O NOVO PATRAO É QUE É RESPONSÁVEL PELOS DEBITOS TRABALHISTAS. O ALIENANTE FICA SOLIDÁRIO FICA SOLIDADRIO POR 1 ANO. 
· ALIENAÇÃO
· USUFRUTO
· ARRENDAMENTO
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.
EFEITOS DO TRESPASSE
1- SUCESSÃO EMPRESARIAL: Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
2- VEDAÇÃO À CONCORRÊNCIA:
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.
3- SUB-ROGAÇÃO:
Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.
Assinale a alternativa correta sobre estabelecimento empresarial no Código Civil.
a) O pagamento ou o consentimento de todos os credores é imprescindível para validade e eficácia da alienação do estabelecimento.
b) O adquirente do estabelecimento não responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados.
c) O alienante do estabelecimento, não havendo autorização expressa, não pode fazer concorrência ao adquirente nos cinco anos subsequentes à transferência.
d) O contratoque tenha por objeto a alienação do estabelecimento só produz efeitos quanto a terceiros depois de averbado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
e) A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produz efeito em relação aos respectivos devedores, independentemente de publicação da transferência e da boa-fé do devedor que pagar ao cedente.
AULA 04 Registro empresarial
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
ISSO CONSTITUI A EMPRESA? NÃO E SIM A ATIVIDADE
EXCESSAO: RURAL (ART. 971) E ASSOCIAÇÕES DE FUTEBOL
OBRIGAÇÃO COMPONENTE DO REGIME JURÍDICO
ATENÇÃO: SOCIEDADES 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO EMPRESARIAL E INTEGRAÇÃO - órgão central do Sinrem, com funções supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, na área técnica; e supletiva, na área administrativa
JUNTAS COMERCIAIS ESTADUAIS- órgão local, execução e administração dos serviços registrais
SUBORDINAÇÃO JUNTAS
· ADMINISTRATIVA – UF ONDE SITUADA
· TÉCNICA – DREI
· OBS: JUCIS-DF SUBORDINADA AO GOV. DO DF
· ATENÇÃO ÀS REGRAS DE COMPETÊNCIA EM JUÍZO - DEPENDE DA MATÉRIA 
· JUSTIÇA COMUM
· JUSTIÇA FEDERAL 
ESPÉCIES DE REGISTRO
Lei 8.934/94
Matrícula – agentes auxiliares 
Arquivamento – registro de atos constitutivos e alterações 
Autenticação – registro de escrituração 
PRAZO PARA REGISTRO
30 DIAS 
Art. 36. Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder.
CUMPRIU O PRAZO- EFEITOS EX TUNC
NÃO CUMPRIU – EFEITOS EX NUNC
OBRIGAÇÕES EMPRESARIAIS
1-OBRIGAÇÃO REGISTRAL 
2-OBRIGAÇÃO DE ESCRITURAÇÃO QUE TE Funções gerenciais, ficais e documentais
LIVRO OBRIGATÓRIO: LIVRO DIÁRIO (ART. 1,180 DO CC)
ESP: LIVRO DE AÇÕES (S/A) E LIVRO DUPLICATA SE A EMPRESA EMITR 
3-OBRIGAÇÃO DE DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL E/OU FINANCEIRA
ART. 1.179:
Balanço patrimonial DEVE SER ANUAL (1 ASSEMBLEÁ REALIZADA ATÉ ABRIL)
Demonstração de resultados
FUNÇÕES SOCIETÁRIAS
· SÓCIOS
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
· ADMINISTRADORES
Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir.
· CONSELHO FISCAL
Art. 1.069. Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, aos membros do conselho fiscal incumbem, individual ou conjuntamente, os deveres seguintes:
SÓCIOS – 
· NÃO CONFUNDIR COM EMPRESÁRIO
· ATENTAR AO CONCEITO DE CONTRATO DE SOCIEDADE
· QUANDO SE TORNA SÓCIO? 
· INTEGRALIZAÇÃO: enquanto o capital não for integralizado, o sócio pode assumir a condição de remisso
· SUBSCRIÇÃO: desde a subscrição, já assume deveres e direitos de sócio. A integralização seria um desses deveres.
FUNÇÕES DO SÓCIO
· DELIBERATIVA – PARTICIPAR COM DIREITO A VOTO E PALAVRA NAS DELIBERAÇÕES DA SOCIEDADE;
· PARTICIPAR DOS RESULTADOS PROPORCIONALMENTE AO NÚMERO DE QUOTAS*
· O SÓCIO NÃO TEM PODERES DE ADMINISTRAÇÃO OU REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE*. 
* SALVO PREVISÃO CONTRATUAL OU AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE ADMINISTRADOR
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS (Ler Arts, 1001- 1009)
DEVERES
INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 
LEALDADE E COLABORAÇÃO (affectio societatis) 
PARTICIPAÇÃO NAS PERDAS
DIREITOS:
DIREITOS PESSOAIS
a) Deliberar;
b) Votar;
c) Fiscalizar;
d) Eleger-se administrador;
e) Preferência 
f) Direito de retirada.
DIREITOS PATRIMONIAIS:
a) Participar nos lucros; e
b) Participar no acervo, em caso de liquidação.
ADMINISTRAÇÃO:
Os administradores exercem função eminentemente executiva, pautada no poder gerencial. Na prática, aquilo que se conhece como os “executivos da empresa” são, na verdade, as pessoas alçadas à administração da sociedade. São eles que irão adquirir e exercer direitos ou contrair obrigações em nome da pessoa jurídica. 
(Magalhaes, Giovani. Direito Empresarial Facilitado. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2020.)
ADMINSTRADOR(A):
REPRESENTA A SOCIEDADE;
USA O NOME EMPRESARIAL; 
EM REGRA, É QUEM CONTRAI OBRIGAÇÕES E EXERCE DIREITOS EM NOME DA SOCIEDADE.
PODE SER SÓCIO-ADMINISTRADOR OU ADMINISTRADOR NÃO SÓCIO(HETERO-ORGANICIDADE) 
ADMINISTRAÇÃO:
Nomeação: 
· Ato constitutivo 
· Deliberação social
· Ato em separado: eleição (termo de posse) ou procuração
Destituição:
-Deliberação social – maioria absoluta do capital 
ADMINSTRADOR(A):
· CUIDADO E DILIGÊNCIA
· APLICAM-SE AS DISPOSIÇÕES CONCERNENTES AO MANDATO (PROCURAÇÃO)
· QUEM NÃO PODE SER: 
§ 1 o Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
CONSELHO FISCAL
Órgão responsável pela fiscalização dos negócios sociais. Decorrente do direito de fiscalizar dos sócios, trata-se de um modo mais profissional para manter a administração nos limites do poder que lhe foi conferido. Cabe ao conselho fiscal velar pela legalidade dos procedimentos. (Magalhaes, Giovani. Direito Empresarial Facilitado. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2020.)
A legislação brasileira prevê o conselho fiscal expressamente para três tipos societários:
a) Sociedade limitada;
b) Sociedade anônima; e
c) Sociedade cooperativa.
Necessário ter capacidade civil plena*
Observar impedimentos*
DELIBERAÇÕES SOCIAIS
VÃO OCORRER SEMPRE EM REUNIÕES E ASSEMBLEIAS
1- Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:
2- Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato.
3- CONVOCAÇÃO 
DELIBERAÇÕES SOCIAIS – FINALIDADES
1- Alterações sociais: inclusive cisão, fusão ou incorporação;
2- Anual: tomar contas, designar administrador , tratar de outros assuntos; 
3- Outros assuntos
SUBSCREVER É CONTRIBUIR COM X
INTEGRALIZAR É ?
QUESTÃO PROVOCATIVA:
EXISTE DISTINÇÃO ENTRE DELIBERAÇÃO SOCIAL E ATA DE ASSEMBLEIA OU REUNIÃO? 
QUAL A EFICÁCIA DE DELIBERAÇÃO SOCIAL NÃO REGISTRADA? 
· DATA DA AV1: 27/04/22
· PROVA VIA BDQ/PORTAL SIMULADOS: https://simulado.estacio.br/alunos 
· DURANTE O HORÁRIO DE AULA 
· AV1: 7,0 PONTOS + 3,0 ATIVIDADE 
· ATIVIDADE VIA TEAMS: PERÍODO 13/04 ATÉ 23H59 DO DIA 26/04
· O ALUNO DEVE DAR PRESENÇA NO TEAMS
DISSOLUÇÃO
NOMENCLATURA
· DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE (TOTAL)
· RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO A UM SÓCIO (PARCIAL) 
· DISSOLUÇÃO: dissolução da sociedade é o procedimento dissolutório que visa pôr fim à sociedade como um todo, liquidando o seu patrimônio e culminando com o cancelamento do registro. Portanto, ocorrerá, nesta modalidade, o encerramento das atividades sociais. O efeito prático-profissional da dissolução da sociedade será a liquidação integral do capital social, na medida em que será extinta.
· RESOLUÇÃO: resolução da sociedade, entende-se o procedimento dissolutório com o objetivo de extinguir o vínculo societário de pelo menos um dos sócios, continuando a sociedade no mercado com sócio a menos e com redução do capital social. O efeito prático-patrimonial da resolução da sociedade é a liquidação das quotas do sócio cujo vínculo será extinto.
· MAGALHAES, Giovani. Direito Empresarial Facilitado. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2020.9788530990732. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530990732/. 
DISSOLUÇÃO
· RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE: 
· MORTE
· DIREITO DE RECESSO (RETIRADA)
· EXCLUSÃO DO SÓCIO
MORTE
Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:
I - se o contrato dispuser diferentemente;
II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;
III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.
DIREITO DE RETIRADA
Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.
Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade.
DISSOLUÇÃO
RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE: 
· EXCLUSÃO DO SÓCIO
Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente.
Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026.
PASSOS:
1) DELIBERAÇÃO PELA EXCLUSÃO
2) AÇÃO JUDICIAL DE DISSOLUÇÃO PARCIAL (ARTS. 599 – 609 DO CPC)
3) CITAÇÃO DO SÓCIO E SOCIEDADE
4) PODE A SOCIEDADE PEDIR INDENIZAÇÃO
5) CONCORDANDO, SEGUE PARA LIQUIDAÇÃO POR MEIO DE APURAÇÃO DE HAVERES
6) NÃO CONCORDADNDO – SEGUE PELO PROCEDIMENTO COMUM
DISSOLUÇÃO
ATENÇÃO: 
· BAIXA É DIFERENTE DE DISSOLUÇÃO
· BAIXA PODE SER SANÇÃO PELO DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO
· NA CISÃO, INCORPORAÇÃO E FUSÃO TAMBÉM PODE HAVER A BAIXA DA PJ, MAS ELA NÃO É PROPRIAMENTE DISSOLVIDA 
DIREITO SOCIETÁRIO- RAMO DO DIREITO EMPRESARIAL CUJO OBJETO DE ESTUDO É A REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA EXERCIDA POR MEIO DE SOCIEDADES, BEM COMO DAS RELAÇÕES INTERNAS ÀS SOCIEDADES E COM TERCEIROS. 
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.
ELEMENTOS DAS SOCIEDADES 
a) GERAIS – PRÓPRIOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
a. CONSENSO
b. OBJETO LÍCITO
c. FORMA
b) ESPECÍFICOS – DIFERENCIAM AS SOCIEDADES DOS DEMAIS NEGÓCIOS JURÍDICOS
a. CONTRIBUIÇÃO PARA FORMAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
b. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E PERDAS
c. AFFECTIO SOCIETATIS
d. PLURALIDADE DE PARTES* 
c) NÃO ESSENCIAIS OU ACIDENTAIS
a. PERSONALIDADE JURÍDICA
b. ATO CONSTITUVO
c. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL DOS SÓCIOS
d. ESTRUTURA ECONÔMICA
a) existem sociedades que não são pessoas jurídicas; e b) existem pessoas jurídicas que não são sociedades. Deste modo, compreende-se, quanto à personalidade jurídica, a existência de duas espécies de sociedade: as sociedades despersonificadas (são sociedades, mas não são pessoas jurídicas) e as sociedades personificadas (sete tipos de sociedade são, também, pessoa jurídica).
INÍCIO E FIM DA PERSONALIDADE JURÍDICA
a) Registro dos atos constitutivos
b) Baixa ou cancelamento dos atos constitutivos
Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).
CONSEQUÊNCIAS DA PERSONIFICAÇÃO
(i) a nacionalidade da sociedade; 
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
(ii) o nome da sociedade; 
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.
(iii) o domicílio da sociedade; 
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
(...) IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
§ 1 o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.
(iv) a capacidade da sociedade; 
Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
(v) a existência distinta; 
(vi) a autonomia patrimonial.
Unidade I 
Introdução ao Direito Empresarial 
No decorrer de sua evolução histórica, o atualmente denominado Direito Empresarial recebeu diversas denominações a depender das teorias adotadas naquele momento histórico e do âmbito em que se dava destaque.
Fase pré-histórica: mesmo nas sociedades antigas já havia comércio - troca de mercadorias, compra e venda intermediada de bens e produtos, com normas regulamentando esta atividade, contudo sem autonomia ou sistematização. 
1ª Fase: No período da baixa idade média, comerciante era definido por sua participação nas corporações de ofício (critério subjetivo). De nada adiantava exercer atividades comerciais, somente era comerciante o mestre de ofício. O critério de definição então ligavase ao sujeito, daí chamar-se de teoria subjetivista. Nesta fase, a organização dos comerciantes em corporações, implicou no desenvolvimento de regras baseadas nos costumes (consuetudinárias). 
2ª Fase: No pós Revolução Francesa, os ideias de liberdade e igualdade, se opunham ao estabelecimento de privilégios de classe, superando a teoria subjetiva. Adota-se a teoria objetiva, onde o comerciante será definido a partir da prática de atos de comércio. A Lei iria prever todos os atos que seriam considerados de comércio e, todo aquele que o praticasse seria comerciante. Críticas: Silogismos da teoria objetiva - comerciante era aquele que praticava atos de comércio; atos de comércio são atos praticados pelo comerciante. 
A Lei jamais conseguiria prever todos os atos de comércio. Teoria subjetiva moderna ou teoria da empresa: adotada a partir do século XX. Unem-se as ideias do ato de comércio e do comerciante numa realidade mais dinâmica, a da atividade econômica, isto é, o conjunto de atos destinados a um fim, a satisfação das necessidades do mercado geral de bens e serviços (Magalhães, Giovani.Direito empresarial facilitado. Rio de Janeiro: Forense, 2020) 
No Brasil No Brasil - É possível demarcar dois momentos históricos na evolução do Direito Empresarial, cujos marcos legais foram o Código Comercial de 1850 e o Código Civil de 2002. O Código Comercial do Brasil de 1850 adotou um sistema misto a esses dois sistemas mencionados, pois, consoante o que dispunha o art. 4º do Código Comercial, era reputado comerciante, para fins de sujeitar-se ao regime jurídico comercial, aquele que fosse matriculado no Tribunal de Comércio e fizesse da mercancia sua profissão habitual. Logo, exigia-se a matrícula (teoria subjetivista) e atividade característica de comércio, isto é, a mercancia (teoria objetivista). 
Como o Código Comercial não previu que atividades se caracterizavam como de mercancia, logo em seguida à promulgação do Código Comercial, em 25 de julho de 1850 (Lei 556/1850), surgiu no mesmo ano, em 1850, o Regulamento 737, que disciplinou em seu art. 19 quais eram os atos de comércio. O novo Código Civil de 2002, ao dispor em seu art. 966 que “considera-se empresário quem exerce profissionalmente a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços”, implantou no direito brasileiro a chamada teoria da empresa. (Sanchez,Alessandro. Direito Empresarial Sistematizado. São Paulo: Gen Método, 2018.
Conceito: Marlon Tomazette define como : complexo de regras e princípios que disciplina a atividade econômica organizada dirigida à satisfação das necessidades do mercado, e todos os atos nos quais essa atividade se concretiza. À guisa de conclusão, podemos afirmar que o direito comercial é o direito que regula a atividade empresarial e todos os atos que normalmente são praticados no exercício dessa atividade. Fontes do Direito Empresarial formais materiais leis usos e costumes analogia e princípios gerais do direito Princípios do Direito Empresarial Função social da empresa Soberania nacional Livre iniciativa Livre concorrência Liberdade de contratar Valor social do trabalho Direito de propriedade Proteção ao consumidor 
Questões de fixação 
1) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - APEX Brasil - Analista - Processos Jurídicos)Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a circulação de serviços é legalmente considerado: 
A) comerciante. 
B) empresário. 
C) empreendedor. 
D)fornecedor. 
2)(Cespe – 2007.2) 
Considerando o atual estágio do direito ) comercial (ou empresarial) brasileiro, assinale a opção correta. 
a) O Código Civil de 2002, assim como o Código Comercial de 1850, adotou a teoria da empresa. b) O Código Civil de 2002 não revogou a antiga legislação sobre sociedades por quotas de responsabilidade limitada. 
c) O Código Civil de 2002 revogou totalmente o Código Comercial de 1850. 
d) A Constituição da República estabelece a competência privativa da União para legislar sobre direito comercial (ou empresarial). 
Gabarito: 1)b 2) d

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