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1) Camila estava assistindo televisão quando lhe chamou atenção a oferta publicitária de um produto para hidratação do cabelo, cuja composição trazia uma fórmula absolutamente inovadora e atrativa. Interessada na aquisição do mesmo, anotou o telefone, para chamada tarifada, indicado no comercial para obter informações sobre o preço e forma de pagamento. Sobre a situação acima descrita, marque a alternativa correta: Alternativas: · a) Inexiste qualquer irregularidade no caso narrado, pois, diante da composição da fórmula do produto, a consumidora teve ampla liberdade para decidir sobre o interesse em sua aquisição. · b) Inexiste qualquer irregularidade no caso narrado, pois a indicação das especificações do produto contempla, satisfatoriamente, o dever de informação imposto ao fornecedor. · c) Inexiste qualquer irregularidade no caso narrado, pois a indicação da fórmula do produto, aliado com a disposição de telefone para contato e esclarecimentos de dúvidas contempla, satisfatoriamente, o dever de informação imposto ao fornecedor. · d) Existe irregularidade no caso, pois ao fornecedor cabia o dever de informar todas as condições publicitárias da oferta e as especificidades do produto. Alternativa assinalada · e) Existe irregularidade no caso, pois deveria ter sido disponibilizado ao consumidor a possibilidade de chamada não tarifada para esclarecimento das dúvidas da consumidora (preço e forma de pagamento). 2) Patrick comprou uma garrafa de água mineral, de 5 (cinco) litros, em um supermercado de seu bairro. Contudo, antes de mesmo de abrir a garrafa, identificou a presença de um corpo estranho dentro do recipiente. Sobre o episódio narrado, podemos afirmar que: Alternativas: · a) Como o consumidor não chegou a abrir ou ingerir o produto não se verifica qualquer violação ao seu direito de consumidor. · b) A simples existência de um corpo estranho no interior da embalagem, viola o direito fundamental à saúde do consumidor. Alternativa assinalada · c) Para que o consumidor fizesse jus a reparação pecuniária (indenização) seria indispensável a ocorrência de um dano (não havido, pois não foi aberta a garrafa de água). · d) Para caracterização da ofensa ao direito do consumidor é indispensável a realização de prova técnica hábil a demonstrar que o corpo estranho poderia causar um dano ao consumidor. · e) Como o consumidor não sofreu qualquer dano, bastava a troca do produto no supermercado, não possuindo reflexos em seus direitos fundamentais. 3) Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias” Sobre a legislação consumerista, podemos afirmar que: Alternativas: · a) Sua necessidade decorre da massificação das relações de consumo. Alternativa assinalada · b) Trata-se de legislação pautada em conceitos rígidos e concretos, não admitindo interpretações principiológicas para resolução dos conflitos. · c) Sua origem, no Brasil, remonta ao Código de Defesa do Consumidor. · d) Ela é uma disciplina tratada unicamente pela legislação infraconstitucional. · e) Sua supressão do texto constitucional poderá ocorrer através de proposta de emenda. 4) Aline comprou um carro novo de uma concessionária de renome na cidade, mas com defeito de fabricação, ocasionando um acidente no momento em que dava carona para sua amiga Gisele. Aline fraturou a coluna no acidente e Gisele teve um dos braços quebrado. Sobre a situação narrada, podemos afirmar que: Alternativas: · a) As normas do Código de Defesa do Consumidor são aplicáveis à Aline e Gisele para fins de reparação em face da fabricante do automóvel. Alternativa assinalada · b) As normas do Código de Defesa do Consumidor são aplicáveis apenas à Aline, pois Gisele para não participou da relação de consumo. · c) O fabricante do veículo responderá subsidiariamente pelos danos causados. · d) Diante da adoção da teoria finalista pelo ordenamento jurídico brasileiro, apenas o consumidor final (Aline) é protegida pelo Código de Defesa do Consumidor. · e) A fabricante do automóvel somente responderá pelos danos se demonstrada que a concessionária que vendeu o automóvel não foi responsável pelo defeito.