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18/11/2021 09:14 AVA https://ava2.uniasselvi.com.br/subject/grades-and-tests/answer-book/eyJ0ZXN0Ijp7InRlc3RDb2RlIjoiNjkwMTU1IiwiZGVzY3JpcHRpb24iOiJBdmFsaWHDp8OjbyBGaW5hbCAoRGlzY3Vyc2l2YSkgLSBJbmRpdmlkdW… 1/2 GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial (Cod.:690155) Peso da Avaliação 4,00 Prova 39541009 Qtd. de Questões 2 Nota 8,00 OEE (Overall Equipment Effectiveness) é o indicador de eficiência global do equipamento que relaciona os indicadores de disponibilidade, qualidade e performance. É uma metodologia muito utilizada para medir a eficiência operacional de um equipamento, linha de produção ou pode ainda ser utilizada para medir a eficiência global de uma empresa. A análise de eficiência de processos pode ser efetuada como a aplicação do OEE e a eficiência da planta industrial é categorizada de acordo com este resultado. Com base neste conceito, disserte sobre o indicador 'disponibilidade' utilizado nesta análise. Resposta esperada A disponibilidade reflete os eventos que causam a parada da linha de produção e impactam diretamente na disponibilidade dos equipamentos para uso. Os eventos mais comuns relatados neste indicador estão relacionados à quebra e falta de materiais ou matéria- prima. Estas ocorrências não esperadas e imprevisíveis são chamadas de Downtime e o tempo que sobra para execução de paradas planejadas e produção é o Tempo Operacional Programado. O indicador de disponibilidade contabiliza as paradas para manutenções programadas. Minha resposta O indicador de disponibilidade ou medida do desempenho de disponibilidade, é utilizado para gerenciar o tempo que os equipamentos estão disponíveis para produção, reflete os eventos que impactam diretamente e causam a parada da linha de produção, como por exemplo a quebra e falta de materiais ou matéria-prima. O indicador de disponibilidade tem como objetivo mensurar o tempo das paradas para manutenções programadas, que otimizam a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos e ativos para a produção. Conforme Gurski (2002), podemos classificar a história da manutenção industrial em três eras: Primeira Geração - antes da Segunda Guerra Mundial, Segunda Geração - após a Segunda Guerra Mundial até os anos 1960, e Terceira Geração - após a década de 1970. Descreva sobre as três gerações. FONTE: GURSKI, Carlos Alberto. Noções De Confiabilidade e Manutenção Industrial. 2002. Disponível em: http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/confiabilidade_e_manutencao.pdf. Acesso em: 28 dez. 2013. Resposta esperada Primeira Geração - antes da Segunda Guerra Mundial: indústria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua maioria, superdimensionados. Aliado a tudo isto, devido à conjuntura econômica da época, a questão da produtividade não era prioritária. Consequentemente, não era necessária uma manutenção sistematizada; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a manutenção era, fundamentalmente, corretiva. Segunda Geração - após a Segunda Guerra Mundial até os anos 1960: aumentaram a demanda por todo tipo de produtos, ao mesmo tempo em que o contingente de mão de obra industrial diminuiu sensivelmente. Como consequência, neste período, houve forte aumento da mecanização, bem como da complexidade das instalações industriais. Começa a se evidenciar a necessidade de mais disponibilidade, bem como maior confiabilidade: a indústria estava bastante dependente do bom funcionamento das máquinas. Terceira Geração - a paralisação da produção era uma preocupação generalizada, já que diminui a capacidade de produção, aumenta os custos e afeta a qualidade dos produtos. Na manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação foram se agravando pela tendência mundial de utilizar sistemas just-in-time, em que estoques reduzidos para a produção em andamento significam que pequenas pausas na produção/entrega, naquele momento, poderiam paralisar a fábrica. O crescimento da automatização e da mecanização passou a indicar que confiabilidade e disponibilidade tornaram-se pontos-chave na Terceira Geração, VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 2 Ana Célia Castro Pires Gestão da Produção Industrial (1602549) 0 18/11/2021 09:14 AVA https://ava2.uniasselvi.com.br/subject/grades-and-tests/answer-book/eyJ0ZXN0Ijp7InRlc3RDb2RlIjoiNjkwMTU1IiwiZGVzY3JpcHRpb24iOiJBdmFsaWHDp8OjbyBGaW5hbCAoRGlzY3Vyc2l2YSkgLSBJbmRpdmlkdW… 2/2 reforçou-se o conceito de uma manutenção preditiva. A interação entre as fases de implantação de um sistema (projeto, fabricação, instalação e manutenção) e a Disponibilidade/Confiabilidade torna-se mais evidente. Minha resposta Na primeira geração da manutenção industrial, somente alguns serviços simples de limpeza e lubrificação eram suficientes para garantir o funcionamento do equipamento, na época os recursos de manutenção eram poucos, não existia a manutenção preventiva. Nessa geração apenas as manutenções corretivas eram consideradas. A segunda geração, este foi um período de expansão das indústrias, onde se tornaram mais mecanizadas, com um fluxo maior na produção devido o aumento da demanda de produtos, e com isso veio o aumentam das falhas nos equipamentos, foi ai então que começaram a entender o conceito de manutenção preventiva, que as falhas não poderiam se tornar tão comuns e que de tempos em tempos as manutenções deveriam ser realizadas dentro de um espaço de tempo, garantindo assim a disponibilidade dos equipamentos. A terceira geração é marcada pela automação e mecanização dos equipamentos, que se tornam cada vez mais comuns dentro das indústrias, introduzindo novos conceitos como confiabilidade e disponibilidade, juntamente com uma nova forma de se fazer manutenção, chamada de preditiva. A manutenção preditiva prever o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos, para que sejam evitadas as desmontagens e manutenção corretivas desnecessárias, não dando margens para paradas na produção e possível perda de produtos, aumentando a produtividade e menores custos. Ana Célia Castro Pires Gestão da Produção Industrial (1602549) 0