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Patologias 
Osteomioarticular
PROF. DR. TARSO FELIPE TEIXEIRA
WWW.ONCOGENESIS.COM.BR
LABORATÓRIO ONCOLOGIA EXPERIMENTAL – FMVZ/USP
UNIP/UNIV. BRASIL/ANHANGUERA/ UNICSUL
TARSOFELIPE@HOTMAIL.COM
Tecido Ósseo
Tecido Ósseo
Tecido Ósseo
Tecido Ósseo
SINAL CLÍNICO
CLAUDICAÇÃO
- Doenças osteoarticulares são frequentes em pequenos animais,
principalmente em cães;
- Mais comum em cães e gatos é a osteoartrose / Artropatia degenerativa
(ETTINGER, 1997).
- Termo mais apropriado na med. vet. para a osteoartrose: “artropatia
degenerativa”.
1. OSTEOARTROSE
- se divide em duas classes amplas: secundária e genética (TILLEY, 2003);
-secundária: situações que provoquem instabilidade articular como:
trauma, problemas de ligamento, excesso de peso (MOREAU, 2004);
- genética: problemas hereditários como: displasia coxofemoral, displasia do
cotovelo entre outros que causem instabilidade articular (TILLEY, 2003).
OSTEOARTROSE
* Amplitude de movimento
*
OSTEOARTROSE
OSTEOARTROSE
1. OSTEOARTROSE
1. OSTEOARTROSE/ITE
- Divide em 2classes: secundária e genética (TILLEY, 2003);
-secundária: situações que provoquem instabilidade articular como:
trauma, problemas de ligamento, excesso de peso (MOREAU, 2004);
- genética: hereditários: displasia coxofemoral, displasia do cotovelo entre
outros que causem instabilidade articular (TILLEY, 2003), distúrbios de
crescimento.
1. OSTEOARTROSE
Obesidade Cães atletas
SITUAÇÕES DE RISCO
SECUNDÁRIA
OSTEOARTROSE
OSTEOARTROSE
OSTEOARTROSE
OSTEOARTROSE
OSTEOARTROSE
Desgaste articulação joelho
OSTEOATROSE
FATORES
GENÉTICOS
- Fechamento precoce de cartilagem fisária;
- Causas: fraturas compressivas conseqüentes a trauma, distúrbios nutricionais
(WEIGEL, 1987) / anormalidades do desenvolvimento (condrodistrofia das raças
predispostas) (LAU,1977);
Consequências: doença degenerativa articular (FOX, 1984), Fraturas
salter Harris e não-união do proc. ancôneo (SJÖSTRÖM, 1998).
Distúrbios de crescimento
2. Distúrbios de crescimento
Fraturas compressivas
DISPLASIAS
a) Displasia de cotovelo
- Desenvolvimento anormal da articulação úmero-rádio-
ulnar / afeta principalmente cães de grande porte;
- durante a fase de crescimento / uma das causas mais
comuns de claudicação em cães jovens.
Displasias
a) Displasia de cotovelo
- Causas: 4 anormalidades: osteocondrite dissecante
(OCD), não-união do proc. ancôneo (NUPA),
fragmentação do processo coronóide medial da ulna
(FPCM) e incongruência articular (IA).
(Nap, 1996; Kirberger & Fourie, 1998; Beuing et al., 2000; Schwarz, 2000; Ubbink, et al., 2000).
Displasias
Displasia Cotovelo
a) Displasia de cotovelo
- Condição poligênica (depende de mais de um gene
para o fenótipo se manifestar);
- multifatorial / incidência pode ser reduzida com
programas de seleção para cruzamentos realizados na
Europa e EUA.
Displasias
-a) Displasia de cotovelo
- S.C;: claudicação;
- Diagnóstico: radiografia simples ou TC;
- Consequência: osteoartrose do cotovelo!
Distúrbios de crescimento
a) Displasia de cotovelo
- primeiros sinais clínicos: 4 a 8 meses de idade e são,
acometidos por doença articular degenerativa (DAD);
- pode ser uni ou bilateral / de intensidade variável
(Kirberger & Fourie, 1998; TROSTEL et al., 2003)
Displasias
- Proc. ancôneos não-unidos ou fraturados podem ficar
livres dentro da articulação, ou instáveis: artropatia
degenerativa secundária;
- Alterações patológicas incluem: derrame articular,
condromalácia, fibrose articular e formação de osteófitos
(FOSSUM 2002; FOSSUM, 2005).
Displasia do Cotovelo
Displasia Cotovelo
Displasia Cotovelo
Protetor de Cotovelo
b) Displasia Coxo Femoral
- alteração de desenvolvimento, afeta colo femural,
cabeça e acetábulo;
- hereditária, recessiva;
- fatores pioram: ambientais, nutricionais,
biomecânicos.
Displasias
3. Displasia
3. Displasia
Displasias
Displasia Coxo Femoral
3. Displasia
3. Displasia
3. Displasia
3. Displasia
Displasias Coxo Femoral
3. Displasia
3. Displasia
3. Displasia
3. Displasia
3. Displasia
6.
OSTEOATROSE
FATORES
SECUNDÁRIOS
- saída da patela do sulco troclear para o lado medial ou
lateral / forma permanente ou recorrente (DOKIC et al., 2015);
- comum em cães de pequeno porte: Poodle, Pinscher e
Yorkshire (LARA et al., 2013) / pode ocorrer em médio e grande
porte (SOUZA et a., 2010); e em gatos (HOULTON;MEYNINK, 1989).
Luxação patela
Luxação de Patela
Luxação de Patela
- Deslocamento medial: maior frequência (75 a 80%);
- bilateral: 20 a 25% dos casos;
- causas: congênita (hereditário) ou adquirida (trauma).
Luxação patela
- 4 níveis de graduação (acordo com as alterações
presente na articulação fêmoro-tíbio-patelar) (SMITH, 2004);
- A luxação patelar medial está associada a outras
anormalidades musculoesqueléticas: coxa vara, redução do
ângulo de antiversão do colo femoral, deslocamento medial do
quadríceps femoral, rotação lateral do fêmur e medial da tíbia
(SCHULZ, 2014).
Luxação patela
Luxação de Patela
Luxação de Patela
Luxação de Patela
- Patologia de origem traumática;
- Normalmente animal já tem um luxação de patela, e
frouxidão do ligamento cruzado;
- Comum em raças de pequeno porte: Maltês, Bichon
Frisé);
- Parece ter uma influência hereditária
Ruptura Ligamento Cruzado
Ruptura Ligamento Cruzado
Ruptura Ligamento Cruzado
Projeção Radiográfica
Ruptura Ligamento Cruzado
5. Ruptura Ligamento Cruzado
Ruptura Ligamento Cruzado
FRATURAS
FRATURAS
FRATURAS
FRATURAS
Processos
Inflamatórios 
osséos
- inflamação da cav. medular e demais estruturas que
compõem o tecido ósseo (PIERMATTEI; FLO; DECAMP, 2009; BUBENIK;
SMITH, 2007);
- Geralmente agentes infecciosos, bactérias (65% Gram
+ Stapylococcus aureus e 30% Gram -, Escherichia
Coli).
INFLAMAÇÃO ÓSSEA
OSTEOMIELITE
- Normalmente a infecção se dá por uma porta de
entrada;
- diagnóstico: Radiografia Simples
- Sinais Clínicos – dor, edema, rubor.
INFLAMAÇÃO ÓSSEA
OSTEOMIELITE
“Às vezes não e fácil diferenciar
osteomielite”:
- Reação periostal;
- Perda dos contornos corticais;
- Discretas áreas de osteólise;
- Aumento de volume adjacente.
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INFLAMAÇÃO ÓSSEA
OSTEOMIELITE
Na dúvida pode ser feito RM ou TC
Ou biópsia!
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INFLAMAÇÃO ÓSSEA
PANOSTEÍTE
INFLAMAÇÃO ÓSSEA
PANOSTEÍTE
INFLAMAÇÃO ÓSSEA
PANOSTEÍTE
INFLAMAÇÃO ÓSSEA
PANOSTEÍTE
Neoplasias
PROF. DR. TARSO FELIPE TEIXEIRA
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LABORATÓRIO ONCOLOGIA EXPERIMENTAL – FMVZ/USP
UNIP/UNIV. BRASIL/ANHANGUERA/ UNICSUL
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- As neoplasias que acometem os ossos, geralmente são
de comportamento malignos, podendo ser primárias
(osteócitos ou osteoblastos), de camadas mais
superficiais invadindo os ossos, ou de estruturas
adjacentes (ossos, vasos sanguíneos)
- Diagnóstico: Biópsias: incisional: fechadas ou abertas,
excisional (amputação);
- Radiografia Simples ou Tomografia Computadorizada
BIÓPSIA OSSEA ABERTA INSICIONAL
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BIÓPSIA OSSÉA/ Fechada
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Agulha de Jamshidi / extremidade distal do rádio.
Obtenção de amostras em diferentes ângulos
(A, B e C) (adaptado de Aiken, 2003).
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Fonte : Invitrovet
Sapeca,
CCE
Fonte : studydroid.com / card - 227229819
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OSTEOSSARCOMA
TRIÂNGULO DE CODMAN
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REAÇÃO PERIOSTAL - ESPÍCULAS
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ALTERAÇÕES EM TECIDOS MOLES
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Fonte: Clin Vet São Francisco – PET LIFE Fonte: Auquimia - SJC
ALTERAÇÕES EM TECIDOS MOLES
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osteossarcoma
osteossarcoma
osteossarcoma
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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OSTEOSSARCOMA
CONDROSSARCOMA
HEMANGIOSSARCOMA
PatologiasMusculares
PROF. DR. TARSO FELIPE TEIXEIRA
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LABORATÓRIO ONCOLOGIA EXPERIMENTAL – FMVZ/USP
UNIP/UNIV. BRASIL/ANHANGUERA/ UNICSUL
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Tecidos musculares esqueléticos
- Chamadas de fibras mm ou miofibras, as céls mm são,
multinucleadas de comp. até 1 m;
- Distribuídas ao longo do comprimento da miofibra, entre a
membrana plasmática (sarcolema) e lâmina basal;
- Cada miofibra: circundada por uma lâmina basal e no exterior
pelo endomísio / são organizadas em fascículos circundados
pelo perimísio / mm inteiros são enclausurados no epimísio,
uma fáscia protetora que se funde com o tendão muscular.
Tecidos musculares esquelético
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS MUSCULARES
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS MUSCULARES
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS MUSCULARES
Patologias 
Musculares
Degenerativas
PROF. DR. TARSO FEL IPE TE IXEIRA
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LABORATÓRIO ONCOLOGIA EXPERIMENTAL – FMVZ/USP
UNIP/UNIV. BRASIL/ANHANGUERA/ UNICSUL
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- Necrose segmentar ou global da miofibra;
- Céls inflamatórias não são as causas do dano à
miofibra!
Degenerativa
Degenerativa/ Isquemia mm
Degenerativa/ Isquemia mm
Degenerativa/ Isquemia mm
Degenerativa/ Isquemia mm
Degenerativa/ Isquemia mm
- A pressão intramuscular elevada pode ocorrer em um
animal recumbente com peso suficiente após um
período prolongado de decúbito tanto devido à doença
quanto à anestesia geral.
Degenerativa/ Isquemia mm
- Necrose de miofibra por decúbito pode ocorrer por: (1)
diminuição do fluxo sg / compressão das principais aa; (2)
lesão de reperfusão = influxo de Ca nas céls mm - quando
animal se move ou é movido e a compressão é aliviada;
(3) pressão intramuscular aumentada: causa da síndrome
do compartimento.
Degenerativa/ Isquemia mm
- Moldes de gesso, ataduras que apertadas podem
aplicar uma pressão externa sobre os músculos, levando
à isquemia;
- A duração da isquemia determina a gravidade da
necrose e o sucesso da regeneração.
Degenerativa/ Isquemia mm
Degenerativa/ Isquemia mm
Degenerativa/ Toxinas
Degenerativa/ Tóxicas
- Toxinas presentes nas plantas dos pastos ou no feno /
plantas ou produtos de plantas na alimentação
processada;
- Ex: plantas Cassia (fedegoso), Karwinskia (coyotillo),
Eupatorium (white snakeroot), Thermopsis spp.,
gossipol (semente de algodão).
Degenerativa/ Tóxicas
Degenerativa/ Tóxicas
Fedegoso Karwinskia
Thermopsis
- S.C.: fraqueza (decúbito), com moderado a
significativo aumento nas concentrações séricas de enz.
musculares*;
- *creatinofosfoquinase (CPK), aldolase, as
transaminases e a lactato desidrogenase (LDH)
Degenerativa/ Tóxicas
Degenerativa/ Tóxicas
- Achados macro e microscópicos: necrose;
- Diagnóstico: identificação das plantas causais na
alimentação, pasto ou conteúdos gástricos; ou, quando
disponível, na detecção de compostos tóxicos no
conteúdo gástrico ou fígado.
Degenerativa/ Tóxicas
Degenerativa/ Tóxicas
●
- Desordem neuromuscular causada pela exotoxina da bactéria
Clostridium botulinum sp;
- A toxina botulínica é considerada uma das toxinas conhecidas
mais mortais;
- por profunda e generalizada paralisia flácida
Degenerativa Toxinas/ Botulismo
- Os cães são mais sensíveis à toxina do tipo C; os ruminantes, aos
tipos C e D; e os cavalos, aos tipos B e C.
Degenerativa Toxinas/ Botulismo
Degenerativa Toxinas/ Botulismo
- Dermacentor e Ixodes podem liberar toxina que bloqueie a liberação
de Ach nos terminais dos axônios;
- A recuperação após a remoção do carrapato pode ser rápida
período de 24 a 48 horas).
Degenerativa Toxinas/ Carrapatos
Degenerativa Toxinas/ Carrapatos
- Miofibras são sensíveis às def. nutricionais = resultam
na perda dos mecanismos de defesa antioxidantes;
- Mais comum em gados, cavalos, ovelhas e cabras;
- a deficiência de Se causa da degeneração da miofibra.
Degenerativa/ Def. nutricional
- MM afetado fica pálido como resultado da necrose,
- Nome comum: “doença do músculo branco”.
Degenerativa/ Def. nutricional
Degenerativa/ Def. nutricional
- Eventos iônicos e físicos, associados à contração da
miofibra podem predispor à necrose;
- A mionecrose induzida por exercício, pode ser
massiva, ou ocorrer por esforço excessivo;
- Conhecido como “miopatia de captura”.
Degenerativa/ Esforço
- Dano na miofibra induzida por exercício ocorre em
animais com condições preexistentes;
- def. Se, distrofia mm, depleção significativa de
eletrólito, doença de acúmulo de glicogênio.
Degenerativa/ Esforço
Degenerativa/ Esforço
Proteína fornece O2 para contração mm, excesso vai para o sangue
Degenerativa/ EsforçoCONSEQUÊNCIAS
Degenerativa/ EsforçoCONSEQUÊNCIAS
- Traumatismo externo ao mm: esmagamento, lacerações,
cirurgias, estiramento, exercício excessivo, queimaduras,
ferimentos armas de fogo ou flechas, injeções;
- Resultam em ruptura completa ou parcial de um grande
mm / Diafragma é o mm que mais se rompe, em cães e
gatos.
Degenerativa/ Trauma
Degenerativa/ Trauma
- miofibra caracterizada histologicamente pela contínua
necrose e regeneração da miofibra (necrose polifásica);
- comum em animais e humanos;
- defeitos genéticos, no gene X da distrofina, responsável
pela ‘distrofia muscular de Duchenne” (comum em goldens)
Degenerativa/ Congênita
Distrofia muscular
Degenerativa/ Congênita
Distrofia muscular
Degenerativa/ Congênita
Distrofia muscular
Miopatias Degenerativas Endócrinas
Degenerativa/IMUNOMEDIADA
- Filhotes de cães afetados não podem aduzir os membros para
baixo de seus corpos;
- Desenvolvem uma característica de andar “nadador” e, por
causa do peso corporal, um progressivo achatamento
dorsoventral do esterno e da parede torácica
CONGÊNITAS
FILHOTES NADADORES
FILHOTES NADADORES
Inflamatórias 
(Infecciosas, 
Imunomediadas e 
Iatrogênicas)
P R O F. D R . TA R S O F E L I P E T E I X E I R A
W W W. O N C O G E N E S I S . C O M . B R
L A B O R AT Ó R I O O N C O LO G I A E X P E R I M E N TA L – F M V Z / U S P
U N I P/ U N I V. B R A S I L / A N H A N G U E R A / U N I C S U L
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