Na Atenção Terciária do SUS, o NASF tem função estratégica ao garantir continuidade do cuidado após internações, cirurgias e intervenções intensivas, especialmente no planejamento do retorno ao território. No pós-agudo, o terapeuta ocupacional inserido no NASF interpreta o processo clínico vivido no hospital, reorganiza rotinas, propõe adaptações possíveis ao contexto do lar e do território, orienta familiares e articula ações com a APS e serviços de alta complexidade.Esse movimento reforça o lugar ético-político da TO no SUS: acompanhar trajetórias clínicas, mediar transições entre níveis e fortalecer redes e territórios, pois a alta não encerra o cuidado; ela o redireciona. Assim, a TO no NASF, em interface com a Terciária, assegura que a autonomia conquistada no hospital seja sustentada no retorno à vida real.Sobre o papel da Terapia Ocupacional no NASF na Atenção Terciária do SUS, conforme o texto base, assinale a alternativa correta. Opções da pergunta 3: Interpreta o processo clínico vivido no hospital e media o cuidado na transição pós-alta, reorganiza rotinas, orienta familiares, propõe adaptações compatíveis com o cotidiano e o território, e articula ações com a APS e os dispositivos da Alta Complexidade para garantir continuidade da atenção, integralidade do cuidado e sustentação da autonomia e participação nas ocupações significativas do usuário no retorno à vida real. Substitui integralmente a equipe hospitalar e a APS na coordenação da trajetória pós-alta. Atua exclusivamente na contenção de dificuldades biomédicas sem orientar família no pós-agudo. Foca a recuperação corporal intensiva e assume o cuidado direto de todos os casos no hospital. Atua somente durante a hospitalização dinâmica do pós-agudo sem considerar continuidade territorial.