Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à política de defesa do café durante o Primeiro Governo Vargas: a) Com a crise de 1929, o governo adotou somente medidas de defesa do setor cafeeiro, o que atrasou a recuperação econômica do Brasil se comparada às recuperações de outros países, como os EUA. - Essa afirmação é um tanto exagerada, pois o governo também implementou outras medidas para a recuperação econômica. b) A política de defesa do café teve como objetivo a proteção ao setor cafeeiro e, inconscientemente, acabou por manter o nível da atividade econômica o que auxiliou na recuperação da economia brasileira perante os efeitos da crise. - Esta alternativa reflete bem a intenção do governo em proteger o setor cafeeiro e como isso ajudou a economia. c) É a partir desse período que o café deixa de ser o produto mais importante da economia brasileira, dando lugar para a indústria de bens de capital. - Embora a indústria tenha crescido, o café ainda era um produto muito importante durante esse período. d) A mudança do centro dinâmico do setor exportador para o setor interno era uma medida que era pensada desde a República Velha. Quando Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, de maneira deliberada, adotou medidas para tal mudança. - Essa afirmação é um pouco imprecisa, pois a mudança de foco ocorreu, mas não foi uma medida deliberada apenas de Vargas. e) Com o estouro da crise de 1929 houve uma queda abrupta do preço do café, enquanto outros produtos exportáveis pelo Brasil não sofreram com quedas nos preços. - Essa afirmação não é verdadeira, pois outros produtos também sofreram com a crise. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a política de defesa do café no Primeiro Governo Vargas é: b) A política de defesa do café teve como objetivo a proteção ao setor cafeeiro e, inconscientemente, acabou por manter o nível da atividade econômica o que auxiliou na recuperação da economia brasileira perante os efeitos da crise.