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Importante salientar que a justiça restaurativa somente pode ser usada nos casos em que existir consenso das partes envolvidas (réu e vítima), lastreando-se em princípios, fórmulas e resultados definidos, podendo ser revogada unilateralmente, respeitando o princípio da proporcionalidade na resolução das obrigações indicadas, de modo que será vedada a sua utilização como meio de prova ou indício em processo penal. Após a realização do acordo restaurativo o juiz poderá homologá-lo, passando pela análise do Ministério Público (AMANCIO, 2011). Segundo Amancio (2011), a prática da justiça restaurativa possui três grupos de atuação, que estarão presentes nas três etapas do círculo, a saber: o Autor (ou Autores), que é aquele que cometeu o ato gerando o dano; o Receptor (ou Receptores), a vítima que sofreu o dano, incluindo neste grupo os envolvidos direta e indiretamente com o ocorrido; famílias; e a Comunidade, que é representada por aquelas pessoas que foram atingidas pelo conflito e seus membros." (BORTOLOTI, p.9)." Sobre o processo de justiça restaurativa é correto afirmar: Opções da pergunta 19: É uma justiça que não condiz com a realidade brasileira. É
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IDALENE RHIS

há 2 semanas

Respostas

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há 2 semanas

A afirmação "É uma justiça que não condiz com a realidade brasileira" não é correta. A justiça restaurativa tem sido cada vez mais discutida e aplicada no Brasil, especialmente em contextos de mediação de conflitos e na busca por soluções que envolvam a reparação do dano e a reintegração social. Embora ainda enfrente desafios para sua implementação ampla, a prática já é reconhecida e utilizada em diversas situações no país. Portanto, a justiça restaurativa pode sim se alinhar com a realidade brasileira, buscando alternativas ao sistema penal tradicional.

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