Para responder à questão, precisamos considerar as funções do médico na Atenção Primária à Saúde (APS) no contexto do cuidado integral às pessoas transexuais. O cuidado integral envolve não apenas o acolhimento, mas também a coordenação do cuidado e o acompanhamento das necessidades de saúde do paciente. Vamos analisar as opções: 1. Acolher e respeitar o nome social, encaminhando as pessoas transexuais aos serviços especializados. - Embora acolher e respeitar o nome social seja importante, essa opção foca apenas no encaminhamento, sem considerar o cuidado integral. 2. Acolher e respeitar o nome social, orientando a família a buscar atendimento nos serviços especializados. - Novamente, essa opção se concentra no encaminhamento e na orientação, mas não aborda o cuidado integral. 3. Ofertar os cuidados no nível primário, acompanhando o que é feito nos outros pontos da Rede de Atenção à Saúde. Assim como ocorre com outras populações, o médico da APS é responsável por coordenar o cuidado dos pacientes sob sua responsabilidade... - Esta opção destaca a importância do cuidado integral, a coordenação do cuidado e o acompanhamento das necessidades de saúde, o que é fundamental na APS. 4. Ofertar os cuidados no nível primário, encaminhando ao acompanhamento psicoterápico. - Embora o acompanhamento psicoterápico seja relevante, essa opção não abrange o cuidado integral e a coordenação necessária. A opção que melhor reflete o papel do médico na prática de cuidado integral em saúde para pessoas transexuais é a terceira: ofertar os cuidados no nível primário, acompanhando o que é feito nos outros pontos da Rede de Atenção à Saúde.