Em uma rede municipal de ensino, o aumento de relatos de preconceito racial, intolerância religiosa e bullying relacionado à identidade de gênero levou a Secretaria de Educação a revisar sua política de formação continuada. Um grupo de educadores propôs a criação de um programa formativo baseado nos princípios da Lei 10.639/2003, da Resolução CNE/CP nº 01/2004 e das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. A proposta inclui oficinas interdisciplinares, estudos de caso, rodas de diálogo com lideranças comunitárias e a produção de projetos autorais que articulem identidades, arte e território. No entanto, parte da equipe gestora questiona a viabilidade pedagógica e institucional dessa abordagem, alegando que tais temas gerariam resistência entre famílias e conflitos nas escolas.
Para promover o respeito à diversidade e a convivência democrática nas escolas, é necessário
A
Priorizar a neutralidade dos conteúdos escolares, evitando conflitos ideológicos e religiosos com as famílias e preservando a estabilidade institucional.
B
Inserir as temáticas da diversidade em atividades extracurriculares, de modo opcional, respeitando a sensibilidade de estudantes e familiares.
C
Articular uma política institucional de valorização da diversidade, com formação docente contínua e currículo integrado à realidade local e às legislações educacionais.
D
Estimular projetos de arte e cultura que abordem questões étnico-raciais, desde que previamente autorizados por comissões de pais e conselhos escolares.
Ed
mês passado
Para promover o respeito à diversidade e a convivência democrática nas escolas, a alternativa mais adequada é: C: Articular uma política institucional de valorização da diversidade, com formação docente contínua e currículo integrado à realidade local e às legislações educacionais. Essa abordagem permite que a escola enfrente os desafios do preconceito e da intolerância de forma estruturada e respeitosa, promovendo um ambiente inclusivo e acolhedor para todos os estudantes.