Um dos cálculos utilizados na contabilidade é o Método de Equivalência Patrimonial (MEP). Esse método contábil reconhece inicialmente um investimento pelo seu custo e, em seguida, ajusta esse valor para refletir as mudanças na participação da empresa investidora sobre os ativos líquidos da investida após a aquisição. De acordo com as normas contábeis, o MEP é aplicado a investimentos relacionados a controladas, coligadas e contabilização de investimentos em coligadas, em controladas e na contabilização de investimento em joint ventures. Com base nesse assunto, analise a situação hipotética a seguir. A empresa Beta é acionista, com uma participação de 20%, da empresa Delta, cujo capital social é de R$ 500.000,00. Portanto, a empresa Beta registra em sua conta de investimento o valor de R$ 100.000,00, que representa o custo inicial. Ao final do primeiro exercício, a empresa Delta apresenta um lucro de R$ 200.000,00, incorporando esse resultado ao seu patrimônio líquido, elevando-o para R$ 700.000,00. Diante desse cenário, considerando o MEP, pode-se afirmar que o valor do investimento atual é de A) R$ 100.000,00, pois o MEP não considera lucros ou perdas após a aquisição, mantendo o valor inicial do investimento, que no caso foi de R$ 100.000,00. B) R$ 130.000,00, pois o MEP apenas ajusta parcialmente o lucro da investida, considerando outros fatores como depreciação e amortização. C) R$ 160.000,00, pois o MEP dobra o valor do lucro da investida antes de ajustá-lo na conta de investimento da investidora, uma vez que o resgate de dividendos foi incorporado. D) R$ 200.000,00, pois o MEP considera o lucro total da investida sem ajustar proporcionalmente a participação de 20% da investidora. E) R$ 140.000,00, de acordo com o cálculo do MEP. Portanto, a Empresa Beta precisa ajustar o saldo da sua conta de investimento para adequar o valor.