Ed
anteontem
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o conceito de neuroplasticidade estrutural e sua implicação na reabilitação e aprendizado pós-lesão. a) O processo é irrelevante, pois após a fase de desenvolvimento, o número de neurônios no Sistema Nervoso Central (SNC) é fixo e não permite novas conexões. - Esta afirmação é incorreta, pois a neuroplasticidade permite a formação de novas conexões mesmo após o desenvolvimento. b) O enriquecimento ambiental e o treinamento intensivo não têm efeito significativo na recuperação, pois as vias neuronais lésadas não podem ser substituídas por novas. - Esta opção também é falsa, já que o enriquecimento ambiental e o treinamento podem sim promover a recuperação e a formação de novas conexões. c) O treinamento e a estimulação ambiental contínua promovem o 'broto sináptico' (sprouting), permitindo que axônios de neurônios vizinhos formem novas sinapses, criando vias alternativas para a função. - Esta alternativa está correta, pois descreve como a neuroplasticidade pode ajudar na recuperação funcional após lesões. d) O limite de tempo para a recuperação funcional após uma lesão é rígido, pois o período crítico de plasticidade se encerra na primeira infância. - Embora existam períodos críticos, a neuroplasticidade pode ocorrer em várias fases da vida, não sendo um limite rígido. e) A neuroplasticidade permite apenas a reorganização funcional (LTP/LTD) das sinapses existentes, sem criar novas vias neuronais que possam assumir as funções perdidas. - Esta afirmação é incorreta, pois a neuroplasticidade também envolve a formação de novas sinapses. Portanto, a alternativa que melhor descreve a implicação clínica direta da neuroplasticidade estrutural no processo de reabilitação e aprendizado pós-lesão é: c) O treinamento e a estimulação ambiental contínua promovem o 'broto sináptico' (sprouting), permitindo que axônios de neurônios vizinhos formem novas sinapses, criando vias alternativas para a função.