Com base nos estudos de Maia e Mancebo (2010), a juventude, assim como as outras fases da vida, é uma construção social, histórica e cultural, de modo que, em cada momento histórico, ela possui funções, representações e significações diferenciadas. Desse modo, a forma de vivenciar a juventude difere conforme as disparidades de classe, etnia, gênero, entre outros fatores, por isso, muitos estudos atuais, adotam a perspectiva de “juventudes” ao trabalhar com essa categoria.

MAIA, Ana Augusta Ravasco Moreira; MANCEBO, Deise. Juventude, trabalho e projetos de vida: ninguém pode ficar parado. Psicologia: ciência e profissão, v. 30, p. 376-389, 2010.

Com base nos estudos de Maia e Mancebo (2010), que destacam a juventude como uma construção social, histórica e cultural, a perspectiva adotada para compreender essa categoria é:

• A juventude é uma fase uniforme, com funções e representações similares ao longo da história.
• A juventude é uma construção social, mas suas funções e representações permanecem inalteradas ao longo do tempo.
• A forma de vivenciar a juventude é universal, independentemente das disparidades de classe, etnia, gênero, entre outros fatores.
• A juventude é uma construção social e histórica, com funções, representações e significações diferenciadas em cada momento histórico.
• Os estudos atuais adotam uma perspectiva única de juventude, sem considerar as disparidades de classe, etnia, gênero, entre outros fatores.