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Quando o goodwill resulta de uma combinação de negócios, isso não significa que uma empresa tenha sido “paga em excesso” para a outra. Quando você adquire uma empresa, você está comprando mais do que os itens no balanço. Você também está comprando os intangíveis da empresa, como seu nome e reputação, sua base de clientes e a experiência de seus funcionários. Esses intangíveis têm valor, mas o “conhecimento dos funcionários” e a “fidelidade do cliente” não aparecerão em nenhum lugar de um balanço. As empresas podem e às vezes pagam a mais pelas aquisições, e o pagamento maior se traduz em boa vontade, mas a boa vontade em si não é evidência de pagamento excessivo. O goodwill surge rotineiramente em combinações de negócios. Dessa forma, para obter uma avaliação completa do ágio em uma combinação de negócios, você necessita do laudo completo levando em conta as consequências que os bens tangíveis podem gerar.
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta.
A operação de compra de um concorrente não caracteriza uma combinação de negócios.
O ágio por rentabilidade futura calculado é maior que a diferença entre o valor pago e os ativos líquidos.
A diferença de preço de R$ 30.000,00 entre o valor pago e o valor dos ativos líquidos cobre o valor dos intangíveis.
O Laudo de Alocação de Preço de Compra que fundamenta essa operação foi registrado na CVM.
Os R$ 70.000,00 não estão avaliados a valor justo, portanto não caracteriza a mais valia da operação.
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A opção correta é: A diferença de preço de R$ 30.000,00 entre o valor pago e o valor dos ativos líquidos cobre o valor dos intangíveis. Isso porque o goodwill representa o valor dos intangíveis que não estão refletidos diretamente no balanço patrimonial, como a reputação da empresa, a base de clientes e outros ativos intangíveis que podem justificar o pagamento acima do valor contábil dos ativos líquidos.

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De acordo com o CPC15, a entidade deve determinar se uma operação, ou outro evento, é uma combinação de negócios, a qual exige que os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio. Se os ativos adquiridos não constituem um negócio, a entidade deve contabilizar a operação ou o evento como aquisição de ativos. Os itens B5 a B12D fornecem orientações sobre a identificação da combinação de negócios e a definição de negócio.
Neste contexto, presuma que a Cia. Beta e a Cia. Gama decidem fundir-se, formando uma nova entidade, a Cia. Alpha Leite, conforme informações a seguir: Saldos das Contas Contábeis: Cia. Beta Cia. Gama Cia. Alpha Disponibilidades 45.000 60.000 140.000 Duplicatas a Receber 320.000 210.000 710.000 Estoques 300.000 110.000 380.000 Investimentos 65.000 60.000 150.000 Imobilizado 160.000 140.000 280.000 SOMA DO ATIVO 890.000 580.000 1.660.000 Fornecedores 210.000 50.000 210.000 Salários a Pagar 30.000 75.000 185.000 Tributos a Pagar 80.000 80.000 150.000 Capital Social 478.000 245.000 775.000 Reservas de Lucros 92.000 130.000 340.000 SOMA DO PASSIVO 890.000 580.000 1.660.000 Considerando a contabilização do grupo do PASSIVO e PL no processo de fusão da nova sociedade, assinale a opção correta:
Deve ser debitado o valor de R$ 890.000 dos grupos do passivo e do PL das empresas na conta transitória (Dissolução ou Fusão) e creditadas as contas do passivo e do PL da nova entidade.
Deve ser creditado o valor de R$ 1.660.000 referente ao passivo e PL das empresas na conta transitória (Dissolução ou Fusão) e creditadas as contas do passivo e do PL da nova entidade.
Deve ser debitado o valor de R$ 580.000 dos grupos do passivo e do PL das empresas na conta transitória (Dissolução ou Fusão) e creditadas as contas do passivo e do PL da nova entidade.
Deve ser creditado o valor de R$ 580.000 dos grupos do passivo e do PL das empresas na conta transitória (Dissolução ou Fusão) e creditadas as contas do passivo e do PL da nova entidade.
Deve ser debitado o valor de R$ 1.660.000 referente ao passivo e o PL das empresas na conta transitória (Dissolução ou Fusão) e creditadas as contas do passivo e PL da nova entidade.

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