Ed
anteontem
Para responder a essa questão, precisamos analisar os sintomas e a situação clínica do Roberto, conforme descrito. 1. Idade e ocupação: Roberto tem 45 anos e é trabalhador rural, o que pode aumentar a exposição a fatores de risco para hanseníase. 2. Sintomas: Ele apresenta formigamento nos pés e lesões hipocrômicas com bordas mal definidas, além de hipoestesia (diminuição da sensibilidade) ao calor e dor nas lesões. 3. Baciloscopia negativa: Isso é um ponto importante, pois indica que não há uma quantidade significativa de bacilos presentes, o que sugere uma forma menos grave da doença. Com base nas informações, podemos classificar a hanseníase de Roberto: - A presença de lesões hipocrômicas e hipoestesia sugere hanseníase, mas a baciloscopia negativa indica que ele pode estar em uma forma paucibacilar. - A classificação operacional da hanseníase considera a quantidade de bacilos e a presença de lesões. Com a baciloscopia negativa e os sintomas apresentados, a classificação mais apropriada é a de hanseníase paucibacilar. Agora, analisando as alternativas: A. Classificação indeterminada; esquema com rifampicina e dapsona por 12 meses. - Não é indeterminada, pois já temos lesões e sintomas claros. B. Hanseníase paucibacilar; tratamento com 6 doses supervisionadas em até 9 meses. - Esta opção é correta, pois se refere ao tratamento adequado para hanseníase paucibacilar. C. Hanseníase multibacilar; tratamento com 12 doses supervisionadas em até 18 meses. - Não se aplica, pois a baciloscopia foi negativa. D. Hanseníase neural pura; esquema específico conforme ressonância magnética. - Não se encaixa, pois não é uma classificação comum para hanseníase. E. Hanseníase paucibacilar; esquema com três antibióticos por 12 meses. - Não é o esquema correto, pois o tratamento para paucibacilar é com 6 doses. Portanto, a alternativa correta é: B. Hanseníase paucibacilar; tratamento com 6 doses supervisionadas em até 9 meses.
Mais perguntas desse material