Nos últimos anos, eventos climáticos extremos (como enchentes, secas prolongadas e tempestades severas) têm se intensificado em diversas regiões do planeta, impactando diretamente o setor de seguros. Essa nova realidade tem exigido das seguradoras uma revisão profunda de suas metodologias de avaliação de riscos, sobretudo no que se refere aos seguros patrimoniais e rurais. A atuação atuarial, nesse cenário, torna-se ainda mais estratégica, visto que é necessário incorporar dados climáticos, ambientais e geoespaciais na precificação de produtos e no cálculo das provisões técnicas. Além disso, cresce a demanda por práticas de sustentabilidade e pela consideração de riscos ESG (ambientais, sociais e de governança) nos modelos atuariais, o que desafia os profissionais da área a desenvolverem métricas mais robustas e sensíveis às novas variáveis de risco. Você, como atuário vinculado a uma consultoria especializada, foi convidado para elaborar uma análise técnica sobre a influência das mudanças climáticas e dos fatores ESG na ciência atuarial, com foco nos impactos sobre a precificação, a avaliação de riscos e a responsabilidade social do atuário. Considerando o caso apresentado,