A alternativa que melhor reflete a aplicação dos princípios de governança na gestão atuarial é a B [1].
B. O princípio da transparência exige a divulgação clara das premissas atuariais e dos critérios utilizados na avaliação dos passivos futuros.
Justificativas:
- Alternativa B (Correta): A transparência é um pilar da boa governança. Na gestão atuarial, isso significa que as premissas (como tábuas de mortalidade, taxas de juros e inflação) e os métodos usados para calcular as obrigações de longo prazo (provisões e passivos) devem ser claros e acessíveis aos stakeholders (reguladores, gestores, participantes, etc.). Isso permite a avaliação e a confiança na solidez financeira da entidade [1, 2].
- Alternativa A (Incorreta): A governança aprimora a gestão de riscos e a resiliência, mas não pode "eliminar totalmente" os impactos da volatilidade econômica. Riscos e flutuações de mercado são inerentes, e a gestão atuarial busca mitigá-los e mensurá-los, não eliminá-los por completo [1].
- Alternativa C (Incorreta): O princípio da equidade (ou justiça) na governança atuarial implica tratar beneficiários em situações semelhantes de maneira consistente, respeitando, sim, as diferenças contratuais e legais que definem seus direitos e obrigações específicas [1, 2].
- Alternativa D (Incorreta): A governança atuarial envolve uma ampla gama de stakeholders externos, incluindo reguladores, auditores independentes, participantes dos planos e o público em geral. A prestação de contas (accountability) é fundamental e vai além do controle interno [1, 2].
- Alternativa E (Incorreta): Embora o cumprimento das exigências regulatórias seja uma parte importante, a governança atuarial vai além. Ela tem um impacto direto e crucial na gestão de riscos, na tomada de decisões estratégicas e na sustentabilidade de longo prazo da entidade