Ed
há 2 meses
Vamos analisar cada afirmativa: I - Embora a concessão de indulto seja competência privativa do presidente da república, o decreto assinado pelo Advogado-Geral da União é constitucional. Verdadeiro, o Advogado-Geral da União pode assinar decretos que regulamentem a concessão de indulto, desde que respeitadas as normas constitucionais. II - Considerando a natureza declaratória da sentença que concede os benefícios do indulto, caso o Juiz da execução verifique que Fernando cumpre os requisitos estabelecidos no decreto, a concessão do indulto deve ser, necessariamente, deferida. Falso, a concessão do indulto não é automática, mesmo que os requisitos sejam atendidos, pois o juiz pode avaliar outros fatores. III - Fernando não faz jus ao benefício por não atender ao requisito temporal, pois a prática de falta grave interrompeu a contagem do prazo para fins do indulto. Verdadeiro, a prática de falta grave realmente interrompe a contagem do prazo para a concessão do indulto. IV - Caso Fernando tivesse sido condenado à pena de seis anos pela prática de um crime hediondo, ainda que tivesse cumprido um terço da pena, ele jamais poderia ser beneficiado pelo indulto. Verdadeiro, crimes hediondos não são passíveis de indulto, independentemente do cumprimento de pena. Com base nas análises: - I é verdadeira. - II é falsa. - III é verdadeira. - IV é verdadeira. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: d. I e III, apenas.