Leia o texto a seguir: “Ilustramos um processo de reconfiguração sociotécnica — um entrelaçamento de ferramentas metodológicas, artefatos e discursos … mostrando como opera por meio de um processo cumulativo de descolonização do imaginário, desafiando a relação colonial entre centro/periferia e posicionando jovens atores que reinventam seus repertórios e territórios.”
Com base nesse recorte, e considerando a prática da “tecnologia social” como instrumento de ressignificação territorial por jovens em favelas, qual alternativa representa uma ação que incorpora sociodiversidade e reconstrução de território?
Criação de workshops comunitários onde moradores identificam objetos, memórias e símbolos do bairro, refletem sobre sua ocupação territorial e realizam intervenções visuais que fortalecem o senso de pertencimento local.
Políticas públicas que simplesmente fornecem infraestrutura cultural (teatros, bibliotecas) sem considerar como essas estruturas dialogam com a diversidade ou com práticas territoriais existentes.
Jovens de periferia produzindo arte de rua inspirada em estilos internacionais, com pouca referência às suas vivências locais, voltada ao público externo.
Campanhas oficiais urbanas que almejam “embelezar” periferias para atrair turismo, sem envolvimento direto dos moradores.
Realização de murais com artistas externos contratados, que utilizam estilos tradicionais de pintura mural, mas desconsideram a voz dos moradores locais.