Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à aplicação da geoestatística no manejo de lagartas desfolhadoras: A. A análise geoestatística demonstrou que as lagartas desfolhadoras estão distribuídas de maneira homogênea em toda a lavoura, o que justifica o uso de controle químico em toda a área. - Esta alternativa está incorreta, pois a geoestatística é utilizada para identificar padrões de distribuição, e não para afirmar homogeneidade. B. O controle localizado de lagartas é viabilizado pela geoestatística, pois essa ferramenta permite aplicar inseticidas apenas nas áreas onde a densidade populacional atingiu o nível de controle do manejo integrado. - Esta alternativa está correta, pois a geoestatística permite identificar áreas específicas de maior infestação, possibilitando um controle mais eficiente e localizado. C. O uso da geoestatística no monitoramento de lagartas desfolhadoras não influencia a tomada de decisão sobre o uso de agrotóxicos, pois o manejo integrado de pragas é baseado apenas na amostragem tradicional. - Esta alternativa está incorreta, pois a geoestatística complementa a amostragem tradicional e influencia a tomada de decisão. D. A distribuição espacial das lagartas é totalmente aleatória, impossibilitando o uso da geoestatística para o controle direcionado. - Esta alternativa está incorreta, pois a geoestatística é utilizada precisamente para analisar padrões de distribuição, que podem ser agregados ou aleatórios. E. A geoestatística dificulta a redução do uso de agrotóxicos, pois exige aplicações uniformes em toda a lavoura para garantir a eficiência do controle. - Esta alternativa está incorreta, pois a geoestatística visa otimizar o uso de agrotóxicos, permitindo aplicações direcionadas. Portanto, a alternativa correta é: B. O controle localizado de lagartas é viabilizado pela geoestatística, pois essa ferramenta permite aplicar inseticidas apenas nas áreas onde a densidade populacional atingiu o nível de controle do manejo integrado.