O diagnóstico laboratorial em Parasitologia exige domínio de diversas técnicas que permitem a identificação precisa de parasitas e a diferenciação entre patologias com sintomas semelhantes. Entre as metodologias mais utilizadas estão a microscopia óptica, os ensaios de ELISA, a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e os testes rápidos de diagnóstico (RDTs). Essas técnicas são aplicadas no diagnóstico de doenças como malária, leishmaniose, filariose, tricomoníase, ascaridíase e teníase, entre outras. O biomédico parasitologista deve ser capaz de selecionar a metodologia mais adequada para cada situação clínica, considerando fatores como sensibilidade, especificidade, tempo de resposta e custo. A correta aplicação dessas técnicas é essencial para garantir a eficácia do diagnóstico e orientar o tratamento adequado, além de contribuir para a vigilância epidemiológica e o controle de surtos. A atuação técnica do biomédico nessa área exige constante atualização e conhecimento aprofundado das ferramentas laboratoriais disponíveis.