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anteontem
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas não é coerente com a previsão do art. 1.015 do Código Civil, que trata da administração da sociedade. a) Esta alternativa fala sobre a necessidade de saber quais são os poderes do administrador, o que é coerente com a previsão legal, pois os poderes são fixados no ato de nomeação. b) Esta alternativa menciona que a lei impede que o administrador onere ou venda bens imóveis sem permissão, o que também está de acordo com a legislação, pois há restrições para proteger os interesses dos sócios. c) Esta alternativa afirma que o legislador quis que o administrador tivesse liberdade na administração, permitindo a prática de atos pertinentes à gestão. Isso é coerente com a ideia de que o administrador deve ter autonomia para gerir a sociedade. d) Esta alternativa menciona a aplicação da teoria ultra vires à luz da teoria da aparência e do primado da boa-fé objetiva, o que é uma interpretação que busca proteger a segurança nas relações negociais, sendo coerente com a legislação. e) Esta alternativa afirma que a atuação do administrador com excesso de poderes não pode ser oposta a terceiros, em hipótese alguma. Essa afirmação é problemática, pois, em geral, a atuação com excesso de poderes pode ser oposta a terceiros, dependendo das circunstâncias e da boa-fé. Portanto, a alternativa que não é coerente com a previsão do art. 1.015 do Código Civil é: e. A atuação do administrador com excesso de poderes não pode ser oposta a terceiros, em hipótese alguma.
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